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Aplic. de Cloud, Iot e Indústria 4.0 em Python Tema 2. PLATAFORMAS DE MIDDLEWARE E PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO PARA IOT Aula 03 INTRODUÇÃO A Internet das Coisas, também conhecida como Internet dos Objetos, se refere à interconexão de objetos físicos (coisas) que contêm sensores com serviços da WEB, nos quais os dados podem ser processados e, a partir disso, viabilizar tomadas de decisão. Essa conectividade permite que os objetos possam comunicar-se com as pessoas e entre si. As aplicações da IoT são diversas, como, por exemplo, o monitoramento e controle das condições de ambientes, de saúde, de frota de veículos, monitoramento, além do controle industrial e da automação residencial. As tecnologias e protocolos que possibilitam que as aplicações IoT tenham tido tanto sucesso e ainda estejam em expansão possuem diversas características que levam em conta as limitações de recursos, um ponto fundamental nesse tipo de aplicação. Ao longo deste estudo, exploraremos essas tecnologias e protocolos, destacando seus aspectos principais, vantagens e desvantagens. INTRODUÇÃO SERVIÇOS DA NUVEM A integração entre as diversas tecnologias tem se tornado uma realidade cada vez mais atual. Isso se deve, especialmente, ao uso intensivo dos serviços da nuvem. Basicamente, trata-se de um conjunto de recursos computacionais que oferece meios para que entidades como programas e dispositivos possam se comunicar na Internet. Os modelos mais comuns de serviços na nuvem são: SAAS Abreviação para software como um serviço – em inglês, Service as a Software. Trata-se de uma aplicação oferecida via Internet por um determinado preço, que varia conforme as necessidades de uso da parte contratante. Ele viabiliza que o usuário utilize apenas as funcionalidades do sistema que serão úteis para suprir suas necessidades. A facilidade desse serviço é que o usuário não precisa se preocupar com questões relacionadas à instalação, ambiente para execução, manutenção e upgrades. PAAS Abreviação para plataformas como um serviço – em inglês, Plataform as a Service. Aqui, é disponibilizado um ambiente de desenvolvimento para que o contratante possa trabalhar na criação de seus próprios programas. De um modo mais concreto, significa que os desenvolvedores terão acesso à infraestrutura, servidores, ferramentas, bibliotecas e bancos de dados. IAAS Abreviação para infraestrutura como um serviço – em inglês, Infrastructure as a Service. Nesse modelo, os servidores, componentes de armazenamento, o espaço físico e a rede são oferecidos para os contratantes. DAAS Trata-se do modelo de desktop como um serviço – em inglês, Desktop as a Service. Basicamente, é uma máquina virtual disponibilizada na nuvem. XAAS Trata-se de um termo genérico usado para referenciar a computação sob demanda. A ideia desse modelo é “tudo como um serviço”, ou seja, um modelo que oferece qualquer função ou recurso para uso e pagamento de acordo com a necessidade do contratante. Ele generaliza diversos serviços, tais como: e-mail, ERP, redes e banco de dados e até mesmo modelos de serviços, tais como o CaaS, MaaS, DRaaS e NaaS. MAAS Monitoramento como um serviço DRAAS Recuperação de desastres como um serviço NAAS Nesse cenário de diversos modelos de serviço na nuvem, ainda existe o IoTPaaS, que é uma extensão do PaaS que inclui características específicas para aplicações de Internet das Coisas. Assim, temos diversas plataformas de middleware em que o software viabiliza a comunicação entre o dispositivo e a rede. A primeira dessas plataformas que vamos abordar é a Xively. Redes como um serviço CAAS Comunicação como um serviço XIVELY A Xively é uma plataforma de propriedade do Google para a implantação de aplicações de Internet das Coisas na nuvem que permite que as empresas possam conectar e gerenciar produtos na rede e, assim, transmitir e analisar os dados produzidos em outros sistemas. Logo que foi criada, em 2007, ela era conhecida como Pachube. É disponibilizada como Plataforma como Serviço, inclui serviços de diretório de dados, bem como segurança de dados e uma interface de usuário da web. Basicamente, trata-se de uma infraestrutura de coleta, gerenciamento e distribuição de dados. Além disso, ela também fornece API com suporte para as linguagens de programação: Android, Arduino, C, Python e Java (RAY, 2016). A Xively fornece ferramentas para modelar a conexão entre as diversas partes de um negócio. Ela tem suporte para a maioria das estruturas de IoT e microcontroladores do mercado para criar um projeto ou produto 'inteligente'. Uma interface Xively Web é fornecida para ser usada na implementação de uma aplicação front end. Ela pode implementar os seguintes protocolos e recursos: HTTP API MQTT Na prática, o uso desses protocolos facilita a conectividade dos dispositivos com a nuvem. A Xively viabiliza a criação de aplicações para processamento em tempo real e armazenamento na nuvem. Para poder usar os serviços da nuvem Xively, é necessário registrar-se no site de soluções em nuvem do Google (Google Cloud IoT). Apenas depois de fazer a criação da conta, os desenvolvedores podem criar aplicações de IoT. A Xively tem dois conceitos básicos: DISPOSITIVO XIVELY É o dispositivo, ou o projeto de IoT que será conectado na rede. A ideia é que o dispositivo funcione como um envelope contendo os dados. CANAIS É o fluxo de dados (streaming) relacionados aos sensores. Normalmente, o número do canal é igual ao número do sensor. Cada dispositivo conectado recebe um identificador único que serve para especificar o fluxo de dados e metadados do dispositivo conectado. Assim que isso for feito, as permissões nos dispositivos IoT são atribuídas usando as API disponíveis. As permissões disponíveis são: CRIAR ATUALIZAR EXCLUIR LER Para que uma aplicação possa se comunicar com a plataforma de serviços Xively, é necessária a utilização de uma API chamada de Xively REST API. Na imagem a seguir, apresentamos a arquitetura da plataforma Xively. Imagem: A survey of commercial frameworks for the internet of things, Derhamy, H.; Eliasson, J.; Delsing, J.; Priller, P. 2015, p. 5. Adaptado por Sérgio Monteiro. Arquitetura da plataforma Xively. Como vimos na imagem, a plataforma fornece um barramento de mensagem central que faz o roteamento das mensagens entre dispositivos de protocolos diferentes. O barramento de mensagem se combina com a API Xively para MQTT, HTTP e Web Sockets para fornecer uma camada de interoperabilidade. Além disso, o framework possui serviços extras que permitem realizar serviços de negócios e integração de sistemas. A Xively oferece vantagens e desvantagens, dentre as quais, as principais estão apontadas a seguir: VANTAGENS • Suporte direto do Google. • Fácil integração com dispositivos usando API RESTful. DESVANTAGEM • Pouco suporte para notificações. WSO2 A WSO2 é uma provedora de tecnologia de código aberto (A Reference Architecture For The Internet of Things, 2021). Ela dá suporte para o monitoramento, gerenciamento e interação de dispositivos de IoT de modo a viabilizar, assim, o processo de comunicação entre a IoT e a nuvem. A WSO2 possui cinco camadas horizontais que são: comunicação com o cliente externo, processamento e análise de eventos, camada de agregação, comunicação e dispositivos; e duas camadas transversais que são: gerenciamento de dispositivos e identidade e gerenciamento de acesso. Na imagem a seguir, apresentamos como a arquitetura da WSO2 é estruturada. Imagem: Sérgio Monteiro Arquitetura do WSO2. Agora, vamos entender melhor o que significa cada camada. Na camada horizontal, temos: DISPOSITIVOS IOT Essa camada tem os recursos necessários para que os dispositivos possam se conectar à Internet. Podem existir dispositivos de vários tipos, mas para que possam ser considerados dispositivos IoT, eles precisam ter recursos de comunicação para estabelecer uma conexão direta,ou indireta à Internet. Alguns exemplos de dispositivos de conexões diretas são: • Arduino com conexão Ethernet Arduino. • Arduino Yún com uma conexão Wi-Fi. • Raspberry Pi conectado via Ethernet ou Wi-Fi. • Intel Galileo conectado via Ethernet ou Wi-Fi. Exemplos de dispositivos que conectam indiretamente são: • Dispositivos ZigBee conectados por meio de um gateway ZigBee. • Dispositivos Bluetooth, ou Bluetooth Low Energy conectando-se por meio de um telefone celular. • Dispositivos que se comunicam por rádios de baixa potência com um Raspberry Pi. Para que um dispositivo possa ser reconhecido, ele precisa de uma identidade. A identidade pode ser uma das seguintes: • Um identificador exclusivo (UUID) gravado no dispositivo. • Um UUID fornecido pelo subsistema de rádio (por exemplo, identificador Bluetooth, endereço MAC Wi-Fi). • Um OAuth2 Refresh/Bearer Token. • Um identificador armazenado em memória não volátil, como EEPROM. CAMADA DE COMUNICAÇÃO Habilita os dispositivos a se comunicarem com aplicações front-end, painéis e portais Web via APIS. A camada de comunicação dá suporte para a conectividade dos dispositivos. Existem vários protocolos para comunicação entre os dispositivos e a nuvem. Os três protocolos potenciais mais conhecidos são: HTTP/HTTPS. MQTT. Protocolo de aplicativo restrito (CoAP). AGREGAÇÃO As comunicações entre os diferentes dispositivos são agregadas e roteadas para um dispositivo específico. Isso é feito através das transformações realizadas entre diferentes protocolos. A importância dessa camada tem três motivos: • Capacidade de suportar um servidor HTTP e um broker MQTT para interagir com os dispositivos. • Capacidade de agregar e combinar comunicações de diferentes dispositivos e de rotear comunicações para um dispositivo específico. • Capacidade de oferecer API baseadas em HTTP que são usadas como um recurso de mediação em uma mensagem MQTT indo para o dispositivo. PROCESSAMENTO DE EVENTOS E ANÁLISES Captura os eventos que ocorrem no dispositivo IoT e fornece, assim, a capacidade de processar e agir sobre esses eventos. Um importante recurso dessa camada é o de armazenar os dados em um banco de dados. Ela pode fazer isso das seguintes formas: • Através do modelo tradicional, ou seja, implementar um aplicativo do lado do servidor com conexão a um banco de dados. • Usar uma plataforma de análise de big data que seja escalável em nuvem. • Outra abordagem é oferecer suporte ao processamento de eventos complexos para iniciar atividades e ações quase em tempo real com base nos dados dos dispositivos e do resto do sistema. CAMADA DE COMUNICAÇÕES COM CLIENTES EXTERNOS Fornece uma maneira para que os dispositivos se comuniquem fora do sistema orientado a dispositivos. Isso pode ser feito por front-end e portais baseados na web que interajam com dispositivos e com a camada de processamento de eventos, ou por painéis que tenham visualizações de análises e processamento de eventos, ou ainda, interagir com sistemas fora da rede usando comunicações máquina-a-máquina por API. Na camada vertical, temos: GERENCIAMENTO DE DISPOSITIVOS Faz a comunicação com os dispositivos por meio de vários protocolos e fornece controle individual e de diversos dispositivos. Também faz o gerenciamento remoto dos programas implantados nos dispositivos. Nessa camada, é mantida a lista de identidades de dispositivos e mapeamento dos seus proprietários. Ele também gerencia os controles de acesso sobre os dispositivos com a camada de gerenciamento de identidade e acesso. Existem três níveis de dispositivos: Dispositivos totalmente gerenciados: são aqueles que ativam e executam um agente de gerenciamento de dispositivos, por exemplo: • Gerenciar o software no dispositivo. • Ativar/desativar recursos do dispositivo (câmera, hardware etc.). Gestão de controles e identificadores de segurança. • Monitorar a disponibilidade do dispositivo. Dispositivos totalmente gerenciados: são aqueles que ativam e executam um agente de gerenciamento de dispositivos, por exemplo: • Gerenciar o software no dispositivo. • Ativar/desativar recursos do dispositivo (câmera, hardware etc.). Gestão de controles e identificadores de segurança. • Monitorar a disponibilidade do dispositivo. • Manter um registro da localização do dispositivo. • Bloquear, ou limpar o dispositivo remotamente. Os dispositivos não gerenciados: podem se comunicar com o resto da rede, mas não têm nenhum agente envolvido. Isso pode incluir dispositivos em que as restrições são muito pequenas para suportar o agente. O gerenciador de dispositivos ainda pode manter informações sobre a disponibilidade e localização do dispositivo, caso esteja disponível. Dispositivos semigerenciados: são aqueles que implementam algumas partes do gerenciamento de dispositivos, como o controle de recursos, mas não o gerenciamento de software. GERENCIAMENTO DE ACESSO Fornece serviços de gerenciamento de identificação e de acesso. Essa camada precisa fornecer os seguintes serviços: • Emissão e validação do token OAuth2. • Outros serviços de identidade, incluindo SAML2 SSO e suporte OpenID Connect para identificar solicitações de entrada da camada da Web. • PDP XACML. • Diretório de usuários (por exemplo, LDAP). • Gerenciamento de política para controle de acesso (ponto de controle de política). A WSO2 oferece a integração de API, serviços Web e de diversas aplicações. Essa característica – a da integração - é a principal razão da sua existência como plataforma WSO2, com a qual é possível gerenciar API, acessos e identidades, além de outros tipos de análises avançadas. THINGSPEAK A ThingSpeak é uma plataforma com recursos muito semelhantes ao Xively e tem como base a tecnologia de nuvem pública (ThingSpeak for IoT Projects, 2021). Ela permite que seja feita a coleta de dados em tempo real e a transmissão de forma privada para a nuvem. Esses dados podem ser analisados por aplicações desenvolvidas em Matlab e Arduino, por exemplo, e, se necessário, uma ação pode ser tomada de acordo com o que for programado a partir da detecção de certos padrões de eventos. Na imagem a seguir, apresentamos um esquema que representa como o ThingSpeak trabalha. Imagem: Sérgio Monteiro. Esquema de funcionamento do ThingSpeak. O ThingSpeak permite desenvolver uma aplicação que faça a leitura de sensores, rastreamento em tempo real da localização de objetos e a criação de uma “rede social de coisas”. A API da plataforma também permite o processamento matemático de dados como cálculo de média, mediana, somatório e arredondamento. Essa característica de fazer análise e processamento online dos dados, conforme eles chegam, é um dos motivos pelo qual a ThingSpeak é normalmente utilizada para fazer prototipagem e prova de conceito de sistemas IoT que requerem análises. Algumas das principais características do ThingSpeak são: • Recursos para fazer agregação, visualização e análise de fluxos de dados em tempo real na nuvem. • Facilidade para fazer a configuração de dispositivos para usar protocolos IoT populares, como HTTP, por exemplo. • Visualização dos dados dos sensores em tempo real. Agregar dados sob demanda de fontes de terceiros. • Integração com o MATLAB que facilita trabalhar com dados de IoT. • Aplicar o IoT analytics para fazer análises automaticamente com base no tratamento dos eventos. • Prototipar e construir sistemas IoT sem a necessidade de configurar servidores, ou desenvolver softwares da Web. • O ThingSpeak possui vantagens e desvantagens, dentre as quais, as principais são apontadas a seguir: VANTAGENS • Acesso à nuvem pública. • API para armazenamento e análise de dados. Suporte às • operações matemáticas. DESVANTAGEM • Pouco suporte para conexão simultânea de dispositivos. OPENIOT OpenIoT é uma plataforma de IoT de código aberto, que tem como característicasprincipais (OpenIoT: Open Source cloud solution for the Internet of Things, 2021): • Incorporação de dados e aplicativos IoT em infraestruturas de computação em nuvem. • Fornecimento de acesso seguro a aplicações compatíveis. • Fornecimento de suporte para a descoberta de sensores e dados em tempo real. • Suporte a sensores móveis e parâmetros de qualidade de serviço. No OpenIoT, as etapas de registro, aquisição de dados e implantação de sensores são gerenciadas pelo X-GSN, que é o responsável por anotar semanticamente os dados do sensor e os metadados. O X-GSN é semelhante aos sistemas Apache Storm ou Spark. Ele é usado para escrever scripts que permitem a integração de qualquer sensor no OpenIoT. Os dados de todas as entradas (dispositivos móveis, sensores, sistemas corporativos etc.) chegam ao X-GSN que, por sua vez, anota os dados com os metadados necessários. Antes que os dados possam entrar no sistema, cada sensor precisa ser registrado no sistema de banco de dados IoT usando a linguagem de descrição de ontologia SSN. Uma vez registrado, este sistema pode enviar dados para a nuvem centralizada ou eles também podem ser distribuídos. O termo ontologia é muito importante em computação e empregado em diversos contextos. Alguns dos trabalhos que foram importantes para aplicá-lo em ciência da computação foram os de Gruber (1995), Guarino e Giaretta (1995) e Fikes e Farquihar (1999). A ontologia é usada como um modelo de dados que representa um conjunto de conceitos dentro de um domínio e as relações entre esses conceitos. Por exemplo, ela descreve: • Indivíduos: os objetos básicos. • Classes: conjuntos, coleções ou tipos de objetos. • Propriedades de atributos, recursos, características ou parâmetros que os objetos podem ter e compartilhar. • Relações: maneiras pelas quais os objetos podem se relacionar. Eventos: a mudança de atributos ou relações. ONTOLOGIA O X-GSN cuida de todos os dados de streaming e permite que sejam consultados e agregados antes de serem transferidos para o OpenIoT. O conceito fundamental do X-GSN é o de sensor virtual, que é capaz de representar qualquer entidade abstrata (por exemplo, dispositivos físicos) que coleta quaisquer parâmetros. Para tornar um sensor virtual acessível a partir do restante da plataforma OpenIoT, cada sensor virtual precisa se registrar no Linked Sensor Middleware. O LSM é outro componente central do OpenIoT que é responsável por tratar com a cadeia de coleta de dados do sensor. Ele transforma e anota os dados que vêm de sensores virtuais – por meio de X-GSN – em uma representação de dados vinculados, ou seja, RDF, e os armazena no banco de dados. A plataforma OpenIoT depende ainda do OpenLink Virtuoso – também conhecido como Virtuoso Universal Server – que é um mecanismo de banco de dados híbrido que combina a funcionalidade de um sistema gerenciador de banco de dados tradicional, sistema gerenciador de banco de dados orientado a objetos, banco de dados virtual, RDF, XML, texto livre, servidor de aplicativos da Web e funcionalidade de servidor de arquivos em um único sistema. A arquitetura da plataforma de dados OpenIoT é ilustrada a seguir. Imagem: Sérgio Monteiro. Arquitetura da plataforma OpenIOT. EXEMPLO Um exemplo de aplicação da OpenIoT é para a melhoria da eficiência em operações industriais, como manufatura e agricultura. A plataforma OpenIoT pode ser usada para monitorar o sensoriamento em ambientes de manufatura através da análise dinâmica de sensores em tempo real dos dados para fornecer indicadores de fabricação necessários, que é um fator que pode aumentar a agilidade da tomada de decisão e do processo de fabricação THINGSBOARD ThingsBoard é uma plataforma de IoT de código aberto para coleta, processamento de dados, visualização e gerenciamento de dispositivos (ThingsBoard: Open-source IoT Platform, 2021). Ela oferece suporte de conexão a protocolos IoT, como: MQTT COAP HTTP Também dá ao usuário a capacidade de gerenciar dispositivos através do registro, gerenciamento e monitoramento de diferentes dispositivos, além de fornecer uma API para aplicativos do lado do servidor para enviar comandos para dispositivos e vice-versa. O ThingsBoard possui suporte para bancos de dados como HSQLDB, PostgreSQL e Cassandra. Ele tem um mecanismo para análise de mensagens recebidas e pode ser integrado com Kafka e Apache Spark para processamento mais complexo. A arquitetura do ThingsBoard é apresentada a seguir. Imagem: Sérgio Monteiro. Arquitetura do ThingsBoard. Suas principais caraterísticas são: • COMBINA ESCALABILIDADE, DESEMPENHO E TOLERÂNCIA A FALHAS. • APRESENTA FÁCIL GERENCIAMENTO DE TODOS OS DISPOSITIVOS CONECTADOS USANDO API DO LADO DO SERVIDOR. THINGSBOARD • ALERTAS EM TODOS OS EVENTOS DE TELEMETRIA, ATUALIZAÇÕES E INATIVIDADE. • TEM CAPACIDADE PARA TRABALHAR COM MUITOS DISPOSITIVOS AO MESMO TEMPO. • FAZ A TRANSFORMAÇÃO DOS DADOS DOS DISPOSITIVOS E FACILITA ALARMES PARA DISPARAR
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