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ESTUDO INTENSIVO - 1 fase - EXAME DA OAB

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@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
Parte I 
O art. 114 da CF determina que a Justiça do Trabalho é competente para 
processar e julgar as ações oriundas das relações de trabalho. 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes 
de direito público externo e da administração pública direta e 
indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios; 
Destacamos os seguintes pontos: 
1. Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança 
ajuizada por profissional liberal contra cliente (súmula 363, STJ). 
2. A Justiça do Trabalho não é competente para apreciar as ações entre o 
poder público e seus servidores estatutários ou que possuam com o poder 
público outro regime jurídico administrativo (ADI 3395). 
Parte II 
Art. 114, II ao IX, CF 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
(...) 
II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, 
entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e 
empregadores; 
IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, 
quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua 
jurisdição; 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição 
trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; 
VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, 
decorrentes da relação de trabalho; 
VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas 
aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de 
trabalho; 
VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas 
no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das 
sentenças que proferir; 
IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na 
forma da lei. 
Parte III 
Destacamos os seguintes pontos: 
1. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações decorrentes 
do exercício do direito de greve (art. 114, II, CF). A Justiça do Trabalho é 
competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência 
do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada (Súmula 
Vinculante 23, STF). 
2. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações sobre 
representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre 
sindicatos e empregadores (art. 114, III, CF). 
3. Compete à Justiça do Trabalho processar a julgar as ações decorrentes 
das penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de 
fiscalização das relações de trabalho (art. 114, VII, CF). Uma vez autuado e 
multado, o empregador pode: 
a) pagar a multa; 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
b) recorrer à via judicial (sem fazer o depósito prévio da multa – 
súmula vinculante 28, STF); 
c) recorrer à via administrativa (sem fazer o depósito prévio da 
multa para interposição de recurso – súmula vinculante 28 do 
STF e súmula 424 do TST); e 
d) ficar inerte, caso em que a multa será inscrita em dívida ativa e 
será executada pela União na Justiça do Trabalho. 
4. Compete também à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, das 
contribuições sociais previstas nos art. 195, I, “a”, e II, e seus acréscimos legais, 
decorrentes das sentenças que proferir. Nos termos do art. 876, parágrafo único, 
da CLT, da Súmula 368, I, do TST e da Súmula Vinculante 53 do STF, a 
competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições 
previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e 
aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de 
contribuição. 
Por outro lado, NÃO compete à Justiça do Trabalho: 
1. Processar e julgar crimes (ADI 3684), nem mesmo crimes contra 
organização do trabalho, que são de competência da Justiça Federal (art. 109, 
VI, CF). 
2. Apreciar as ações entre o poder público e seus servidores estatutários 
(ADI 3395). 
3. Ações contra o INSS. 
4. Processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal 
contra cliente (Súmula 363, STJ). 
Parte IV 
Competência territorial 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
O juízo competente para processar e julgar uma reclamação trabalhista é o juízo 
do local da prestação dos serviços ou da contratação (art. 651, caput e § 3º, da 
CLT). 
Quando agente ou viajante comercial for parte de dissídio, a competência será 
do juízo em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja 
subordinado. Em sua falta, será competente o juízo em que o empregado tenha 
domicílio ou o da localidade mais próxima. 
Empregado brasileiro contratado para trabalhar no estrangeiro pode ajuizar 
reclamação trabalhista no Brasil, desde que não haja convenção internacional 
dispondo em contrário (art. 651, § 2º, CLT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS E PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 
No Processo do Trabalho, o procedimento comum se subdivide em 
procedimento ordinário, sumaríssimo e sumário. O procedimento ordinário 
aplica-se às causas cujo valor exceda a 40 salários mínimos. 
O procedimento sumaríssimo aplica-se aos dissídios individuais, cujo valor não 
exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da 
reclamação (art. 852-A, CLT). 
Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a 
Administração Pública direta, autárquica e fundacional (art. 852-A, parágrafo 
único, CLT). 
Segundo o disposto no art. 852-B da CLT, são requisitos da petição inicial no 
procedimento sumaríssimo: 
• pedido certo, determinado e líquido; e 
• o reclamante deve fornecer o nome e o endereço do reclamado, pois não 
há no procedimento sumaríssimo citação por edital. 
A inobservância de qualquer um desses requisitos resultará no arquivamento do 
processo, ou seja, na extinção do processo sem resolução do mérito e na 
condenação do reclamante ao pagamento de custas (art. 852-B, § 1º, CLT). 
No procedimento sumaríssimo, o número máximo de testemunhas é de 2, que 
comparecerão à audiência independentemente de intimação ou notificação (art. 
852-H, § 2º, CLT). Só será deferida intimação de testemunha que, 
comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a 
testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva 
(852-H, § 3º, CLT). 
No procedimento sumaríssimo a prova pericial será produzida quando decorrer 
de imposição da lei ou for necessária para a prova do fato (art. 852-H, § 4º, CLT). 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
As partes terão o prazo comum de 5 dias para manifestação em relação ao laudo 
pericial (art. 852-H, § 6.º, CLT). 
A audiência no procedimento sumaríssimo é una (art. 852-C, CLT). A causa deve 
ser apreciada em 15 dias (art. 852-B, III, CLT). A audiência na qual deverá ser 
proferida a sentença tem de ser designada para o prazo máximo de 15 dias (art. 
852-B, III, CLT), podendo, todavia, ser interrompida, caso em que o seu 
prosseguimento e a solução da lide devem ocorrer no máximo em mais 30 dias. 
O procedimento sumário aplica-se as causas cujo valor não exceda a 2 vezes o 
salário mínimo. São causas de única instância, só cabendo recurso quando violar 
a Constituição (art. 2º, § 4º, Lei 5584/70). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
AUDIÊNCIA 
1 - Uma vez ajuizada a reclamação trabalhista, elaserá distribuída para uma das 
varas do trabalho, a qual enviará automaticamente notificação para o reclamado 
comparecer em audiência. 
2 - Sobre a notificação: 
• A notificação é encaminhada ao reclamado por registro postal com 
franquia (art. 841, § 1°, CLT), ou seja, com aviso de recebimento. 
• Presume-se recebida no prazo de 48 horas, contados da sua postagem, 
sendo ônus do destinatário comprovar o não recebimento neste prazo (súmula 
16, TST); 
3 - Sobre a Audiência: 
• A audiência será a primeira desimpedida depois de 5 dias (art. 841, CLT), 
ou seja, entre a data do recebimento da notificação e a da data da audiência 
deverá decorrer pelo menos 5 dias. 
• O reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa em audiência. A 
parte poderá optar por apresentar a defesa escrita pelo sistema de processo 
judicial eletrônico até a audiência (art. 847, CLT). 
4 - Trâmite da Audiência 
O art. 849 da CLT estabelece que a audiência no procedimento ordinário é 
contínua, salvo por motivo de força maior, quando a sua continuação poderá ser 
designada para uma nova data. Isso que significa que, em regra, a audiência 
deveria ser una. 
Já o art. 852-C determina que “as demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão 
instruídas e julgadas em audiência única, sob a direção de juiz presidente ou 
substituto, que poderá ser convocado para atuar simultaneamente com o titular”. 
Iniciada a sessão, o juiz fará a primeira tentativa conciliatória (art. 846, CLT). 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Se não for possível a conciliação, ocorrerá a leitura da petição inicial, quando 
esta não for dispensada por ambas as partes (é costume a dispensa dessa 
leitura), e, depois, a apresentação da defesa, em 20 minutos (art. 847, CLT). 
É de praxe a apresentação de defesa escrita. Uma vez implantado o PJe, a 
defesa pode ser enviada por escrito antes da sessão, caso não o seja, deverá 
ser apresentada na própria audiência (art. 847, CLT). 
Após a apresentação da defesa, ocorrerá a réplica em 15 dias, nos moldes dos 
arts. 350 e 437, § 1º, do CPC, tendo em vista que a CLT é omissa. 
No procedimento sumaríssimo, à luz do art. 852-H, § 1º, sobre os documentos 
apresentados por uma das partes, manifestar-se-á imediatamente a parte 
contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério 
do juiz. 
A audiência seguirá com o depoimento das partes (art. 848, CLT), oitiva de 
testemunhas, peritos e técnicos (art. 848, caput e § 2º, CLT). 
Segundo o art. 775, § 2º, da CLT, ao juízo compete alterar a ordem de produção 
dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a 
conferir maior efetividade à tutela do direito. O juiz deverá levar em conta a 
distribuição do ônus da prova no processo para determinar a ordem da produção 
das provas. 
Nos termos do art. 850 da CLT, “terminada a instrução, poderão as partes aduzir 
razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma...”. 
Após as razões finais, o juiz renovará a proposta de conciliação e proferirá 
sentença (art. 850, CLT). 
5 - Comparecimento das partes em Audiência 
Observe o quadro sobre o comparecimento das partes em audiência, nos termos 
do art. 843 da CLT: 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Devem comparecer em 
audiência: 
 
Reclamante • Por doença ou outro 
motivo ponderoso 
poderá se fazer 
representar pelo 
sindicato ou outro 
empregado da mesma 
profissão. 
• Audiência será adiada. 
• Evita-se o 
arquivamento do 
processo. 
• O sindicato ou o 
empregado da mesma 
profissão não podem 
confessar, transigir, 
desistir, renunciar etc. 
Reclamado • Poderá se fazer 
representar sempre 
por um preposto que 
não precisa ser 
empregado. 
• Deve ter 
conhecimento dos 
fatos. 
• A audiência ocorre. 
• As declarações do 
preposto obrigam o 
reclamado. 
 
Nos termos do art. 843, § 3º, da CLT, o preposto não precisa ser empregado da 
parte reclamada. 
Nas ações plúrima e de cumprimento, a parte autora poderá se fazer representar 
pelo Sindicato da categoria (art. 843, CLT). Ações plúrima são aquelas com dois 
ou mais autores. Já as ações de cumprimento são aquelas que objetivam fazer 
cumprir cláusulas de acordo coletivo, convenção coletiva e sentença normativa. 
6 - Consequências do não comparecimento das partes em audiência: 
6.1 - Se o reclamante não comparecer em audiência inicial ou una, o processo 
será arquivado e ele será condenado ao pagamento das custas processuais, 
ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze 
dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. O pagamento 
das custas é condição para a propositura de nova demanda (art. 844, §§ 2º e 3º, 
CLT). 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
6.2 - Se o reclamado não comparecer em audiência (inicial ou una) será revel e 
confesso quanto à matéria de fato. Apesar disso, o juiz deverá receber a defesa 
e os documentos (art. 844, § 5º, CLT). 
6.3 - Cumpre destacar que a revelia não gera a confissão quanto à matéria de 
fato, se as alegações de fato formuladas pelo reclamante estiverem em 
contradição com prova constante dos autos (art. 844, § 4º, IV, CLT). 
6.4 - Caso reclamante e reclamado não compareçam em audiência inicial ou 
una, prevalece o entendimento de que o processo deve ser arquivado, por ser a 
consequência menos danosa para as partes, uma vez que o reclamante poderá 
ajuizar novamente a reclamação trabalhista. 
6.5 - Caso reclamante ou reclamado não compareça à audiência em 
prosseguimento, em que tenha sido intimado a depor, não será possível obter a 
confissão real. Como consequência ter-se-á a confissão ficta, ou seja, 
presumem-se verdadeiras as alegações da outra parte (súmula 74, TST). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
O caput do art. 791-A da CLT assegura ao advogado honorários em razão da 
sucumbência, entre o mínimo de 5% e o máximo de 15%, sobre: 
a. o valor que resultar da liquidação da sentença; 
b. do proveito econômico obtido ou, 
c. não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. 
Preceitua o art. 791-A, § 1º, da CLT que os honorários são devidos também nas 
ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou 
substituída pelo sindicato de sua categoria. 
Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência 
recíproca, vedada a compensação entre os honorários (art. 791-A, § 3º, CLT). 
Dessa forma, se o reclamante formular pedidos no importe de R$ 20.000,00, 
sucumbindo em R$ 10.000,00 e o juiz fixar honorários em 10% para ambas as 
partes, o reclamante pagará ao advogado do reclamado R$ 1.000,00 e o 
reclamado pagará ao advogado do reclamante R$ 1.000,00, sendo vedada a 
compensação. 
O beneficiário da justiça gratuita não paga honorários advocatícios. O STF 
declarou inconstitucional o parágrafo 4º, do art. 791-A, da CLT (ADI 5677). 
Nos termos do art. 791-A, § 5º, da CLT, são devidos honorários de sucumbência 
na reconvenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
DESPESAS PROCESSUAIS: CUSTAS E EMOLUMENTOS 
Nas relações de emprego, na fase de conhecimento, as custas serão recolhidas 
pela parte vencida. 
Na fase de conhecimento, conforme art. 789, da CLT, o valor das custas incidirá 
à base de 2%, com valor mínimo de R$ 10,64 e máximo de quatro vezes o limite 
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social e será calculado: 
• quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor; 
• quando houver extinção do processo sem resolução do mérito ou for 
julgado totalmente improcedente o pedido, sobre o valor da causa; 
• no caso de procedênciado pedido formulado em ação declaratória e em 
ação constitutiva, sobre o valor da causa; 
• quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar. 
As custas serão recolhidas pela parte vencida, que, se recorrer, deverá recolhê-
las no prazo do recurso (8 dias) e se não recorrer, após o trânsito em julgado 
(art. 789, § 1º, CLT). O recolhimento é efetuado por meio de GUIA GRU. 
Na hipótese de recolhimento insuficiente das custas, o recorrente deverá ser 
intimado para promover a complementação no prazo de cinco dias e, somente 
se não o fizer, ocorrerá a deserção (art. 1007, § 2.º, do CPC e OJ 140, SDI-1, 
TST). Trata-se de exemplo do princípio da primazia da decisão de mérito. 
Em caso de acordo, o pagamento das custas caberá em partes iguais aos 
litigantes, salvo se dispuserem de forma diversa (art. 789, § 3º, CLT). 
São isentos do recolhimento de custas: 
a) os beneficiários da justiça gratuita; 
b) a União, os Estados, os Municípios, o DF e as respectivas autarquias e 
fundações públicas que não explorem atividade econômica; 
c) o Ministério Público do Trabalho; e 
d) a massa falida (art. 790-A, CLT e Súmula 86, TST). 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
A União, os Estados, os Municípios, o DF e as respectivas autarquias e 
fundações públicas que não explorem atividade econômica não estão 
dispensados de reembolsar as despesas realizadas pela parte vencedora (art. 
790-A, parágrafo único, CLT). 
Os órgãos de fiscalização da atividade profissional e as empresas em liquidação 
extrajudicial não estão isentos do pagamento de custas (art. 790-A, parágrafo 
único, CLT). 
Na fase de execução, as custas processuais serão recolhidas pelo executado, 
ao final, em valor definido no art. 789-A da CLT. 
Quanto aos emolumentos, têm valores fixos, como determinado pelo art. 790-B 
da CLT: 
Art. 790-B, CLT. A responsabilidade pelo pagamento dos 
honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto 
da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita. (Vide ADIN 
5766) 
§ 1º Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá 
respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior 
da Justiça do Trabalho. 
§ 2º O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários 
periciais. 
§ 3º O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para 
realização de perícias. 
§ 4º Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita 
não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a 
despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a 
União responderá pelo encargo.

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