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CAPÍTULO I A VIDA E SEUS MISTÉRIOS Todos sonhamos com uma vida feliz! Esse é um sentimento intato de todos, no entanto, felicidade é um fenômeno produzido na caminhada para a luz. Portanto, ela não é uma condição que se relaciona a um lugar, mas a um estado de espírito. A jornada da existência, parte indispensável do grande processo do conhecimento da vida, tem por objetivo o nosso encontro com a luz, e enquanto caminhamos precisamos ter o melhor sentimento da jornada. A felicidade é um objetivo a ser alcançado em cada etapa do caminho a ser percorrido, ela não é uma situação futura a ser encontrada já pronta. Para a grande maioria das pessoas que estão no mundo no atual momento, pessoas que colocam a felicidade para o futuro, além desse tempo, o alcance de tal status não é uma possibilidade. Pelo processo de autoexclusão e escolha pessoal, ainda que isso seja ignorado por ela própria. A vida não se manifesta plena na ignorância. Assim, ao olhar comum da humanidade não é sempre que os indivíduos podem ver as circunstâncias que correspondem ao que elas desejam. A felicidade é uma possibilidade entre tantas outras, mas o que nos distancia desse sentimento é o pensamento apenso ao mal e ao negativo que são elementos bloqueadores de sua energia. Ainda assim a felicidade é produzida por aquele que recebe o conhecimento de si e vê o que não é possível ao ser humano comum ver. Mas seria interessante para quem se interessa conhecer que ele próprio precisa se excluir do grupo dos ignorantes e buscar o conhecimento que pode levar a esse sentimento tão desejado. As pessoas dizem que a felicidade depende da vontade de Deus, mas todos nós somos deuses e temos em nós essa vontade, o que falta é o interesse em aproveitar a oportunidade de conhecer o que pode nos proporcionar esse sentimento, para isso será preciso que consigamos descobrir algumas coisas relacionadas com a formação de nossas estruturas de análise e compreender melhor de que maneira nos é possível fazer intervenção nos acontecimentos e, por consequência, na vida. Mas o que isso significaria, de verdade? Significaria ter o a percepção do universo das energias que está contido nas palavras, o que nos colocaria em condição de exercer o domínio sobre as circunstâncias e ter o controle sobre os atos de criação de realidades. Há uma suposição generalizada de que isso é impossível para o ser humano, pois a crença corrente é a de que há um Deus que controla tudo e todos e para que as circunstâncias sejam como queremos precisamos estar em linha com ele. Não é possível calar diante de tantas indagações. Então vamos começar com algumas perguntas, que interessam diretamente a mim, tais como: quem é o responsável pelo que me acontece? De onde surgem os acontecimentos, como eles se formam? Precisa ser assim, não pode ser de outro jeito? Durante anos e anos de nossas vidas alimentamos dúvidas e formulamos questões sobre a existência, sem decifrarmos a intricada trama da formação dos eventos de nossas experiências que acontecem de forma personalizada e particularizada e sem que nós tenhamos a possibilidade de entender como isso é possível. Só nos resta vivenciar o que acontece, aparentemente imposto a nós, e contra os nossos interesses? A verdade é que eu preciso estar pronto para me surpreender porque indo por esse caminho eu vou mesmo achar todas as respostas. Restaria ainda mais uma pergunta: eu estou mesmo preparado para isso? Fala muito forte em nós a recomendação do Cristo de “aceitarmos” a vida, sem nos revoltarmos contra ela, qual é o fundamento dessa recomendação, porque é necessária a “conformação”? Vale ainda dizer que essa não é uma conformação assentida, embora aceita, porque não temos alternativa. Mas é aqui que tudo muda: a formulação de perguntas nos leva a “obter respostas” da vida e isso gera algo de valor inestimável: a compreensão. E assim, de pergunta em pergunta lá vamos nós em direção ao futuro e a um destino desconhecido. Seria possível ter um destino conhecido? Poderíamos programar o futuro? Há que se ver e é isso o que vamos fazer. Aceitamos o que acontece e vemos que, por vezes, se repete o mesmo fato, o acontecimento indesejado. E por quê? Por absoluta falta de capacidade de entendimento de como tudo se forma e, por consequência, por causa da nossa permanência no mais elevado grau de incapacidade de intervenção. Será esse, de fato, o destino ao qual o homem tem de resignar-se? Resignar-se e sofrer a desventura de ser uma marionete do destino? Se nós somos as marionetes, quem é o titeriteiro? Para responder essas e outras questões de vital interesse de todas as pessoas elaboramos um estudo profundo a respeito dessas questões visando a elucidação do mistério da vida. Ao contrário do que se pode inicialmente imaginar as circunstâncias parecem concorrer para que o desvendamento do mistério ocorra de modo natural segundo o nosso próprio desenvolvimento e em linha com a nossa capacitação para o entendimento. O ser humano é uma entidade de grandeza cósmica; o que isto significa? Que uma parte dele é visível e conhecida, e essa é o corpo físico, com suas funções e capacidades; e outra parte denominada de “espírito” é de natureza invisível, talvez desconhecida, mas nem tanto quanto pensávamos. Porque essa parte é energia, não visível, mas efetivamente uma fonte de poder. Todavia a sua realidade é individualizada, é unificada e opera em comunhão. Corpo e espírito são energia e poder e ferramenta e instrumento de ação, e por meio da energia que é “funcional” que são definidos os papeis e as finalidades da aplicação objetiva dos conhecimentos. Os conhecimentos se tornam então o objetivo a ser conhecido, ainda que isso pareça esquisito. Conhecer o conhecimento é uma ciência chamada “logologia”. E é por esse caminho que nós começamos a conquista da autonomia e, por consequência da felicidade. Conhecemos bem as capacidades do corpo, os seus limites e forças, sabemos determinar com precisão quais são os métodos de realização pela via da ação humana e como fazer alguma intervenção para produzir uma ou outra circunstância de acordo com o que queremos. Isso é possível quando o que se quer realizar depende de habilidade ou de força. Contudo e ainda assim, tudo nasce de “uma ideia”. Deveríamos nos perguntar: qual o papel do “espírito” em nossas vidas, ou qual é a sua função na existência? O que é o espírito e de que material ele é constituído? Talvez aí pudéssemos encontrar a solução para muitos enigmas interessantes como, por exemplo, o fato de desejarmos uma realidade e sermos contemplados com outra totalmente contrária . Nós somos seres de energia em torno da qual se forma um corpo, mas não reconhecemos a existência dessa conexão, e não nos vemos como um ser de natureza integral, porque para nós ela ainda não é perfeitamente conhecida. Não conhecer os conhecimentos e suas funcionalidades é o que nos leva a ignorar como a vida funciona e como nós determinamos o seu funcionamento nas questões fundamentais da existência. O que ou quem dita as regras e determina os “arranjos” de todos os acontecimentos nos quais estamos envolvidos? Pare um pouco e pense. Como acontece a formação dos fatos de sua vida? Algum dia você já parou para pensar nisto? Você acredita que não tem poder algum sobre as circunstâncias e que tudo está previamente determinado por Deus? Acredita que o futuro já está determinado e não há nada a fazer? Em suas ideias há um destino predefinido para cada um dos seres humanos? Acredite: não tem ninguém fazendo as coisas acontecerem na sua existência, na sua vida, só você tem produzido tudo – sozinho! Cada uma das circunstâncias de sua existência - o que gosta e o que não gosta, o que deseja e o que não deseja, o que o alegra e o que o entristece, tudo isso é obra sua. É, aparentemente, injustificável que alguém produza para si mesmo o que odiaria experimentar. O que poderia justificarque alguém produza acontecimentos ruins e que não deseja para sua vida? Só a ignorância justifica isso. E nós somos ignorantes de nossa própria natureza. A única hipótese aceitável é que uma pessoa que faz isso não tem consciência do que faz e nem de que o faz, ou quando ela faz e menos ainda “com que” ela faz isso. Estamos acostumados a ver como “ignorância” uma pessoa mal educada, isso não deixa de ser, mas a verdadeira ignorância é a falta de autoconhecimento. A pessoa que não se conhece como “indivíduo” não sabe que é duplamente constituída, corpo e espírito, energia e matéria, e que essa dupla é indivisível. E ela não sabe que o “espírito”, que vemos como a inteligência é o que torna a pessoa “viva”. O espírito é formado pelas energias dos conhecimentos que ela possui e suas características pessoais são definidas pelos conceitos que abriga em sua estrutura de compreensão. Expressões e realizações Os pensamentos são as expressões manifestadas pela entidade inteligente que chamamos de espírito, já as verbalizações são expressões de comunicação do espírito com o mundo exterior. No círculo das expressão ainda temos “as atitudes” que são frutos de modelos recorrentes de pensamentos. As atitudes são construídas pelos hábitos e se tornam energias “acumuladas” com poder de criar tendências. Os hábitos são considerados “espíritos predominantes”, você pode contrariar um hábito e agir diferente. Já o caráter é um mecanismo de ação que se tornou automático porque o acúmulo de energia é tão grande que “supera a força de vontade” e o querer como poder de estar no controle de uma situação. A caráter vence a vontade, supera a força de vontade e determina a ação, podemos dizer que o caráter é uma classe de espíritos dentre os muitos que nos constituem que podemos chamar de “espíritos dominantes”. Os espíritos dominantes são o poder autônomo que subjuga o indivíduo e o levar a agir independentemente da necessidade de raciocinar. A pessoa que se encontra no estado de ignorância desconhece que seus pensamentos são atos de criação de realidades e que são as expressões do criador. Por não saber disso não sabe que cria realidades a partir do que pensa e da imaginação. Quem não sabe que é assim que ele próprio funciona e que é assim que ele mesmo põe a vida para funcionar, tendo maus pensamentos e ideias ruins, não tem outro jeito de funcionar a não ser pelo mal e, por isso e com isso ele mesmo põe a vida para funcionar contra si. Podemos pensar que esta seja uma hipótese difícil de ser confirmada e temos uma tendência natural de sequer considerar essa possibilidade. Porque somos orgulhosos e fica mais confortável não admitir a ignorância e não ter que justificar e dar as razões pelas quais faz mal a si. Todos os males de todas as pessoas são os males para os quais ela mesma conduziu a sua vida. Se você não acredita que é assim que a vida funciona e que você funciona, eu o convido a percorrer comigo as páginas desse livro nas quais verá, tudo isso com clareza e objetividade. Eu uso argumentos bastantes convincentes, porque uso os argumentos do Cristo para isso. Com a visão dele e com os argumentos que ele usou você entenderá facilmente que todos nós somos os únicos autores de nossas realidades. Vai entender facilmente que nesses aproximadamente 5.000 anos do conhecimento humano relacionados com essa geração, você e toda a humanidade está produzindo transformações em si mesmo, e formando uma nova consciência de si. Nós estamos incendiando a terra e pondo fogo em nós mesmos, e isso, acredite-me é o que tem que ser feito. Cada pessoa, de pouquinho em pouquinho, vai acendendo as chamas da luz interior e com isto vai adquirindo a visão de toda a realidade. O que já vimos e o que sabemos sobre a vida é muito, mas ainda não é tudo. Há muito mais que ver do que já foi visto até agora. Mas o que ainda falta, você certamente verá. Sua consciência está em expansão, cada dia você conhece mais coisas e com isso você está se habilitando para ver a própria vida em uma extensão mais ampla e com mais nitidez. Seu olhar espiritual tem alcance a todas as realidades, mas você se limita a enxergar o que se relaciona com a sua consciência humana. Seus olhos do corpo projetam as realidades que você escolheu e que adotou, mas você os está habilitando para ver mais, ser mais e ter mais no seu campo de projeção. Eu sou parte do processo de expansão da sua consciência, mas não só eu, há muitos de nós trabalhando em prol diss. Com a participação de muitas pessoas você está formando uma visão de alcance integral e incorporando esses conhecimentos ao seu universo pessoal. Em sua visão desse momento você já percebe as pessoas com um jeito mais apropriado e que o aproxima mais do ser “ideal” que chama de Deus. Você está se transformando para ser plenamente um ser de natureza espiritual e de grandeza cósmica. Agora eu quero estender o meu convite para que você participe de maneira mais ativa das etapas que se seguirão. Usando o processo de diálogo irei questioná-lo sobre o que você quer como um meio de despertar o seu interesse em formar um ideal próprio, o que é o mesmo que “formular um objetivo”. O objetivo tem por finalidade levar você a alcançar o objeto do seu ideal. Ao usar o método de questionamentos e aplicação de pesquisas, o faço certo de que as indagações levam a respostas e que o conhecimento é a fonte do futuro. Esteja certo de que ao te perguntar eu estou provocando a abertura de portas para a entrada de novos conhecimentos em seu universo particular. Sabemos que é o conhecimento que gera a luz que nos permite ter a visão de uma realidade qualquer, disso decorre que, conhecendo mais e melhor você terá uma visão mais clara e mais profunda de todas as coisas. Especialmente estou abrindo para você as portas de um mundo até então invisível, mas cheio de recursos em energia e poder que você até agora não pode aproveitar porque não o conhecia. Conhecer este universo, estou falando do universo dos conhecimentos, que é feito exclusivamente por coisas invisíveis é entrar na cabine de comando da vida. É adquirir a possibilidade de aproveitamento das suas energias, aplicação dos seus poderes e de realização pessoal por meio da materialização das coisas e situações. Você tem em si um grande potencial de energias funcionais, elas são as fontes não só do poder, mas de todas as realidades materiais. Você pode dar materialidade ao que quiser, e ao que colocar na sua mente como um objetivo. Você vai adquirir o domínio sobre este poder realizador e vai passar a se beneficiar da certeza, da confiança em si mesmo e de toda a criatividade disponível para os seres criadores entre os quais você está incluído. A realização é um exercício de poder e que se faz também portadora da alegria porque consolida a sua capacidade pessoal. E a você está destinado o máximo poder, até que você chegue no nível mais alto de acordo com a sua capacidade de imaginar. Você poderá ter isso: uma performance pessoal jamais pensada. Habilitações indispensáveis Penetrados por novos conhecimentos nós crescemos em espírito e poder diante da vida. Por meio do conhecimento nos tornamos habilitados para produzir realidades exteriores, cenas e cenários, determinar condutas e materializar os bens que a eles correspondem. O conhecimento é efetivamente uma fonte de poder. Ele é a porta de entrada para a realidade que ele traz em si e é responsável por aumentar e melhorar o universo do qual fazemos parte. Só nos tornamos capazes de ver e de usufruir aquilo que os nossos conhecimentos são portadores. Os conhecimentos portam as realidades. O conhecimento é o alimento da alma e é o fator responsável pelo seu crescimento como “ser”, como indivíduo e pela ampliação do seu território, portanto é a causa primária da expansão de sua liberdade. Com eles você expande a sua capacidade de ampliar suas experiências. Seu corpo físico éuma formação nascida do conhecimento de sua realidade humana, e tantas vezes você nasceu e morreu que este processo se tornou automático e independente do seu pensar. O seu conhecimento humano condiciona você à sua humanidade. Há outros conhecimentos além dos conhecimentos humanos. Além do que conseguimos ver com os nossos olhos há um universo invisível de coisas que ainda não são coisas, são apenas energias e que, portanto, pertencem apenas ao domínio do “além”. Esse além, não quer dizer nada senão como elemento pertencente a outra dimensão da realidade. Esse conhecimento pode ser considerado como um campo novo da vida totalmente inédito e ainda a ser explorado, chamado de “campo do potencial”. Ele é seu, ninguém tem acesso a ele e é dele que você terá que extrair todas as realidades que quer e que ainda não materializou. Todas as realidades que ainda não são “existentes”, existem em você e estão à espera de que você se lance no processo de materialização. E esse processo é que você precisa conhecer para que a “transmutação de energia em coisa” possa acontecer. Isso requer habilitação realizadora e é isso que todos estão buscando. Começar uma busca por uma realidade é “idealizá-la e essa é a única condição de nos habilitarmos para vê-la e experimentá-la. Somente esta capacitação pode abrir as portas para a formação de novas realidades materiais que, esperam ser apropriadas por nós, se não fizermos isso elas permanecem na condição de “energia latente”. Todas as coisas, antes de serem coisas, estão dentro de nós aguardando serem conduzidas pela nossa vontade para virem à existência, passando pelo nosso pensamento. Tudo começa com uma ideia, ou um pensamento e termina na experiência dela como realidade. A ciência costuma classificar de uma forma que, a meu ver, não é apropriada: ela chama de consciente, aquilo que faz parte dos conhecimentos nos quais cremos; chama de subconsciente a reserva de informações ainda não acessadas por nós, mas a essa reserva eu chamo de superconsciente, porque está acima e além da realidade (portanto da consciência também) e, há ainda o “inconsciente” que a ciência às vezes chama os conhecimentos que não estão na realidade. É preciso levantar uma ideia nova para essa palavra “o inconsciente”, se nós considerarmos que nós é que somos a referência, o que somos conscientes é a realidade, e o que já deixamos de ser é o subconsciente e o que pretendemos ser é o superconsciente e tudo o que nem sabemos embora exista, é o inconsciente. Um exemplo: eu sei que tenho uma origem em Deus, mas não tenho Deus na minha consciência, não o conheço e ele não representa poder em mim. Eu não tenho consciência de Deus, portanto ele existe no meu inconsciente, assim como o mundo espiritual, que só existe no meu inconsciente. Em nosso superconsciente há muita coisa que nós podemos incluir na consciência e que está, portanto, inativa e para ser explorada por nós. Jesus trouxe conhecimento novo e ele o divulgou para nós, mas a realidade dele é sonho para nós, uma possibilidade que temos que apropriar primeiro para depois usar como recurso e poder criador para as realidades que, até aqui, são apenas dele. O processo da vida é bem interessante nessa questão, porque para haver uma realidade é preciso importar recursos do inconsciente para o consciente e começar a usar como ideia, pensamento e expressão. A título de exemplo: posso trazer para a minha realidade uma pessoa que nem conheço, bastando que eu tenha “um modelo”, uma visão dessa pessoa ideal e se pensar nisso ela virá a mim. Pessoas que ainda não conhecemos assim como situações e realidades não experimentadas podem vir à nossa realidade pessoal sempre atendendo às nossas necessidades espirituais. A existência é um campo de experiências e tudo o que conhecemos é o que há para ser transportado do universo das energias para o universo das realidades materiais. Tudo o que eu preciso é o conhecimento e o conhecimento dos processos e procedimentos que fazem o transporte de lá para cá. As palavras não são só palavras Quantas palavras tem um vocabulário de uma língua? São milhões, e elas podem ser combinadas entre si para forma “situações”, contextos, coisas e a natureza. Então podemos inferir que “infinitos recursos” escondem-se nas palavras, frases, conceitos, crenças e verdades. E, dentro de você esses recursos estão em total disponibilidade para o seu uso, bastando que lhes chame pelo nome, coisa por coisa, situação por situação, experiência por experiência. O universo primário é feito de energia e isso está dentro de você aguardando a sua “chamada”, porque nas suas palavras está a vida e todas as coisas que nela há, e a vida não se move sem o seu comando. A sua ordem é a função divina para que elas se mostrem a você como realidade material ou como experiência. Elas estão prontas para se converterem naquilo que elas significam. E o que elas identificam são “bens materiais” e são também situações que você pode formar como “arranjo de ideias”. Você é um arranjador de natureza e de realidades. A vida está preparada para dar-lhe a alegria plena e uma experiência com prosperidade e abundância. Mas com que palavras você chama a si estas experiências? Seria qualquer palavra? Não. Você tem que saber as palavras certas. Palavras que formam o seu conteúdo mental estão ali no âmago do seu ser, em forma de conhecimento, estado de energia latente e em plena disponibilidade aguardando que você delas se utilize e para que os bens que elas encerram possam ser apreciados por você. Se você as reconhecer e saber qual é a finalidade de cada uma delas terá o poder de se tornar o senhor do universo e de requisitar a experiência que quiser. Se souber o que quer e como fazer a transposição elas certamente poderão representar uma mudança extraordinária em sua vida. Estou falando de um universo de energias, que é o mundo invisível que chamamos de espiritual, mas que nada mais é que o “um centro de conteúdos - conhecimentos” de onde tudo surge e com o qual você está prestes a se conectar novamente. O futuro é certo: a fonte universal de todas as coisas e você, juntos, se tornarão um só poder, uma só realidade. É justo que tenhas o que tens porque você falou com a vida e ela entendeu e atendeu às suas chamadas. O subjetivo para se tornar objetivo tem que ser chamado à realidade pelo sujeito e o sujeito é você. Só você tem autonomia sobre a sua realidade, só a você ela está sujeita. Tudo que achamos ser “subjetivo” está nesse universo das energias: Deus, espírito, poder, energia vital, energia mortal, saúde, doença, tudo é palavra, e tudo tem origem nelas. Tudo passa pelo seu pensamento. Em decorrência dessa conexão com a fonte, tudo o que desconhecemos podemos conhecer e tudo que conhecemos podemos ser ou ter e experimentar em nossa realidade; dito de outra forma isto significa que podemos promover a transmutação de conhecimento (subjetividade) que está em nós sob a forma de “energia latente”, em realidade. Pensamento e magnetismo Quando pensamos colocamos a energia em movimento, e energia em movimento gera campo magnético e isso atrai mais da mesma energia e a faz acumular-se em uma realidade holográfica que chamamos de “realidade sólida”, ou realidade material. Os pensamentos em movimentação se tornam poderosos magnetos atraindo mais energia para se juntar na formação da realidade do que a palavra significa. Como um magneto o pensamento movimenta energias e como tal se torna um ativador de componentes químicos e nós podemos “nos sentir”. Também é por esse método que colocamos para funcionar o nosso corpo físico, o agente de nossa vontade. Assim, nós temos produzido, por toda a nossa vida a existência e sua continuidade sem nos dar conta de que o estamos fazendo. Em face disto é até razoável achar que estamos indo bem no aprendizado dessa função de criadores de realidades. O homem, sendoum ser essencialmente pensante é também um importante agente de produção de realidades e de transformação no universo em que vive. O que você acha? Como você vê isso? O que você vê? Você tem “milhares de ideias prontas” elas são as suas realidades prontas, você acha que “é assim” e assim é. Agora, existem ideias que você “não acha” dentro de você, então precisa importar. Traz a ideia para dentro e com isso trará a possibilidade de ela existir. Está cientificamente comprovada que “como vê” é uma expressão diferente das expressões comuns da vida, porque é dessa forma que determinamos que uma realidade se torne uma experiência. O modo de ver é o modelo a se projetar. Tanto faz se vejo como já sendo ou se vejo como será, tudo se torna energia presente e nós a podemos transformar em projeção de realidade. Porque aquilo que esperamos que seja é o que é. Assim a expectativa do homem atua sobre a energia e esse ato responde pela sua conversão ao estado de matéria* (ver Heisenberg-Teoria da Incerteza, 1929). Abra o pacote de informações e produza formações Com dados incontestáveis eu quero mostrar-lhe com este livro que tudo o que ainda está, para você, em um universo invisível, já está presente em você, mas está retido dentro da embalagem do “conhecimento”, não foi aberto para a sua experiência. Contudo, as coisas que estão dentro de nós são possibilidades de virarem realidades e só elas podem ser. O mais importante é que você creia que a palavra está na origem de todas as coisas e que saiba que palavras podem ser convertidas em realidades, dentro de certas práticas e segundo um método. É desse invisível universo de energias que tudo o que é visível tem origem. Do inconsciente, se tira o que não se tem, o que é invisível; trazendo-o para o consciente ele poderá vir para este seu momento como realidade material. Em seu ambiente interno, sua mente é depositária de todas as possibilidades, inclusive aquelas que um dia foram ou que ainda são seus sonhos mais ambicionados. Reserva de possibilidades Cada pessoa dispõe de uma reserva pessoal de possibilidades à qual pode ter acesso, enriquecendo as condições de sua vida. Ninguém tem acesso à sua reserva pessoal e cada um tem a sua própria reserva. O que dela se extrai, dela não sai, é apenas copiado (multiplicado) e sempre estará à disposição para que você possa repetir a experiência quando quiser. A posse de qualquer coisa dessa reserva depende exclusivamente de sua vontade e da ousadia de querer ir além do que é ou do que já tem, e isso você faz com o seu pensamento, chamando a si aquilo que lhe parece possível. Visto pelas tradições religiosas como “entrar no reino dos céus” o contato com essa reserva é um acontecimento único em toda a experiência humana que se dota a partir de então de todos os requintes de qualidade de uma vida superior como jamais imaginou. A porta que dá acesso a essa reserva oculta se abre pelo aprimoramento dos nossos sentimentos; somente pelo coração, falando mais propriamente. A realidade exterior vem pelos caminhos do interior da mente humana e é por aí que se pode chegar a Deus. Como instrumentos você tem: a vontade, a imaginação, o pensamento e a sua fé, porque esses são os motores da propulsão do seu poder interior um gigante interior que pode carregar para fora a realidade que você eleger. A realidade é uma “Obra divina” feita pelo homem Cada pensamento, bem como cada imagem mental, é uma obra de arte divina, uma realidade holográfica constituída de pura energia que contém uma qualidade definida e específica, e que é capaz de se auto-transformar em matéria. Podemos fazer isso para dar origem àquilo que nossas palavras identificam. Essa alquimia, que se processa dentro da mente é a fonte de todas as realidades materiais e dos corpos físicos existentes. Todos somos alquimistas. Reconhecida como um estado latente da energia, as informações ganham formação pelo pensamento, obedecendo à sua vontade personalizada e dão origem ao que podemos dizer seja a semente da realidade que por sua vontade e persistência se torna a própria realidade, jamais dispensando o concurso do tempo. A tradição Cristã diz que: “1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; 5 a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. ” A palavra(verbo) representa o seu conhecimento, ele se transforma em corpo, você é a representação do seu conhecimento, portanto você é Deus (o verbo vivo); você possui assim, o status de Deus; as palavras são a energia e o poder divino em nós; nós somos isso. Manifestar a palavra é dar voz a Deus. Na palavra se contêm todas as propriedades da natureza atômica do bem material que ela identifica; um bem material, portanto representa o que a palavra identifica. Dentro de nós a palavra é energia; expressada ela se torna a realidade física. Sua vontade é a vontade de Deus e vice-versa Sua vontade é a vontade de Deus, sua expressão é a expressão de Deus, suas palavras são a voz de Deus e seus atos são os atos do Criador. O homem, quando visto apenas como o corpo, é o agente de movimentação da palavra. A expectativa do homem de ver a realidade é, como foi verificado por meio de experiência em laboratório patrocinada pela física quântica em 1929, o agente causal da transformação da energia em realidade. O pai dessa descoberta foi Heisenberg. Todo pensamento vem do nosso conteúdo mental e, ao pensar é o seu “ser” que está em plena manifestação que é energia expressiva. Sua manifestação é a sua expressão espiritual, é a voz de Deus fluindo por meio de você. Todo pensamento seu é, por princípio, subordinado à sua vontade e, de acordo com a sua expectativa e por ela, ele se transforma em um ponto original da realidade. O que pode ser transformado em realidade material? Tudo o que faz parte do nosso conteúdo mental pode ser transformado em realidade material. Tal descoberta referenda os dizeres do evangelho que afirma que “crer é o fundamento para ser ou ter”. As palavras do Cristo afirma m : “tudo é possível ao que crê.” (Mc 9:23) Promovendo a comunhão de fundamentos, ciência e religião se confirmam mutuamente favorecendo a crença humana e fazendo deslanchar a evolução da consciência. A aceitação do conhecimento espiritual, importante e indispensável, agora novamente em alta, nos permite ter acesso a um velho universo, pouco explorado e pouco conhecido que é o nosso próprio ser. Conhecer a si mesmo pode ser neste momento a derradeira de todas as fronteiras a ser ultrapassada; a mais elevada conquista do homem, infinitamente superior à própria conquista do espaço sideral. CAPÍTULO 2 UM UNIVERSO DENTRO DE VOCÊ O universo está dentro de você, está em sua mente, e de lá ele se projeta pela sua visão dando-lhe a visão de realidade assim como você a vê. Na mente encontram-se todas as possibilidades que podem levá-lo à condição de autorrealizado e gerar em você a satisfação de suas intermináveis demandas por progresso e evolução. As palavras ou, “um conjunto específico delas” formam os pensamentos e as idéias e destes surgem as verbalizações e as ações; a movimentação dentro do cérebro, do recursos da fala e das palavras é mais do que simples manifestação dialética, é o próprio ato de Deus na criação de condições, situações e realidades. O homem que pode ser considerado o criador de sua realidade, mas apesar da autonomia, ele não tem consciência de seu poder criador. Para conquistar a verdadeira autonomia ele precisa superar as barreiras dogmáticas e elevar-se acima das crenças limitantes, das lendas e dos mitos. Quando alcança esse status torna-se, nãosó “criador consciente”, mas também se torna o poderoso “O Senhor das Palavras”. Você é o senhor do universo e é o senhor das palavras. Pensar e imaginar são atos corriqueiros de nossa natureza humana; embora seja uma parte que aconteça no universo invisível, no entanto o pensamento produz efeitos, tanto em quem pensa, quanto tem o poder de alterar a realidade externamente. Ele é o meio pelo qual ocorre a comunicação de nós para conosco. Eu falo ao meu corpo, falo aos meus órgãos e sistemas e falo às minhas estruturas de ser. E faço isso pelo pensamento. A boa qualidade dos pensamentos é a boa energia que nutre as nossas células, que fortalece os nossos órgãos e que movimenta e alimenta os sistemas do nosso corpo. O que pensamos afeta o ambiente em que vivemos, e a qualidade do que pensamos pode torná-lo fértil ou infértil, agradável ou inóspito; do que pensamos podem surgir espinhos ou árvores frutíferas. Bons pensamentos geram bons sentimentos, que geram boa saúde que torna a natureza uma aliada. As palavras faladas são os instrumentos por meio dos quais nos transportamos para dentro dos outros. Boas palavras geram bons relacionamentos e bons relacionamentos geram boas convivências. As ações são o nosso meio de intervenção na realidade já existente para melhorá-la ou simplesmente para modificá-la. O mágico das palavras A palavra é uma “varinha de condão”, uma varinha mágica que aplicamos para exercer nossa influência sobre a realidade e sobre a vida. A primeira intervenção ocorre no ambiente interno: nossos pensamentos alimentam ou envenenam nossas células; podem também produzir a cura, o fortalecimento ou a doença dos nossos órgãos afetando o estado geral de todo o nosso corpo. Ainda internamente as nossas estruturas que são formadas por “energias organizadas” nossos pensamentos alimentam essas estruturas, com elementos saudáveis ou com venenos e podem nos fazer mais fortes e capazes ou mais fracos e incapazes. Externamente as energias de nossas palavras influenciam o comportamento das pessoas com quem nos comunicamos e com quem convivemos, conforme o que lhes falamos elas podem provocar sentimentos que adoecem ou que podem curá-las. A palavra induz as pessoas a se moverem ou a as levam à imobilidade, promove o movimento do dinheiro, viabiliza ou inviabiliza negócios e faz isso com atividades de todos os tipos. Ela também é capaz de produzir transformações de variada natureza. Participamos ativamente de todo esse processo sem ter ainda consciência da importância da qualidade na hora de escolhemos as nossas palavras em todos os nossos envolvimentos. Movimentamos o nosso universo particular por intermédio dos nossos pensamentos e de nossas palavras; deveríamos, portanto, ter mais qualidade em nossas expressões para termos uma vida de mais qualidade e para sermos felizes. Assim deveria acontecer tanto materialmente quanto nos relacionamentos, mas não é isso o que acontece. Na literatura espiritual encontramos uma importante referência que dá suporte aos nossos argumentos: o livro “Nos domínios da mediunidade”, de Francisco Cândido Xavier, parceria com o espírito André Luiz, em seu capítulo 1, que fala sobre Deus, diz assim: “Filhos do Criador, dEle herdamos a capacidade de Criar, renovar e transformar” Essas informações correspondem inteiramente ao que nos informa a tradição Cristã, por intermédio da bíblia, que, coincidentemente também representa a idéia de quase todas as outras tradições. Em especial cito as palavras de Jesus, que por diversas vezes fez questão de deixar patente a nossa unidade com Ele e com o Pai, prevendo inclusive que no futuro haveria um tempo em que Ele estaria vivo dentro de nós. Falta reconhecimento do que somos O reconhecimento de que somos filhos de Deus traz em si de modo implícito o entendimento de que essa ligação não pode ser apenas uma questão de semântica, que não é mera formalidade verbal, ou algo assim, mas que é certamente alguma informação de mais importância e de maior profundidade. Além da propalada “imagem e semelhança” que pode ser objeto de dezenas de interpretações, a conexão de origem revela, sobretudo, que as características do Pai são inevitavelmente as mesmas características que nós os filhos possuímos. Por isso ousamos dizer que impossível seria não sermos deuses e que não fôssemos criadores como o Pai Deus é. Nossa natureza interior é igual à de Deus; Deus é espírito e é isso o que nós também somos. A palavra é o espírito, a invisibilidade da palavra, é a invisibilidade do espírito e a energia nela contida é o poder de Deus em nós. A palavra constitui a natureza “divina” que é a essência de todo ser humano. Eu sou a visibilidade da palavra que se fez carne e continuo sendo a energia do espírito que é imagem e semelhança de Deus. O espírito é a energia interior, o conhecimento qualificado que se fez vivo pela ação e que também se fez carne e habitou conosco. Da forma como vemos nossas crianças que brincam e imitam a realidade, vemos a humanidade como espíritos ainda novos, incipientes nos conhecimentos de si mesmos e de suas possibilidades, que criam aleatoriamente e com pouca qualidade, as cenas e os cenários, bem como determinam papéis para todos os atores daquilo que podemos dizer seja “a peça de sua própria vida”. Diante desse quadro, nada mais natural do que entender as razões de existirem criações de má qualidade nas experiências individuais ou coletivas. Isto não significa propriamente um estado de imperfeição, mas de ignorância que revela a consciência primária do ser vivenciando as etapas iniciais no aprendizado da cultura espiritual, que o tornará em algum tempo no futuro o criador consciente. Portanto todos estamos a caminho da perfeição, status que a experiência traz junto o conhecimento de si mesmo e o melhor sentimento. Reconhecer essa irrenunciável identidade divina que é natural para todos nós é a primeira das grandes descobertas que podemos chamar de “a verdade”. Ela nos remete a estados mais sublimes de consciência e nos abre as portas para o que chamamos de céu: uma consciência dotada da capacidade superior de criar com qualidade a vida que vai experimentar. Céu – Um estado de consciência do criador Visto como um estado de consciência este céu representa a posse plena da herança divina que é o reconhecimento da sua própria identidade. Esse reconhecimento implica automaticamente na reabilitação para a compreensão e o entendimento dos nossos poderes divinos inatos, mas que temos que ativar e praticar. Assim nos disse o Cristo sobre isso: “Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas ; ” (João 14:12) Não existe como separar eu de Deus Ninguém consegue separar o corpo de seu espírito, ou o espírito de seu corpo; um é extensão do outro. Na verdade, não são um e outro, são um só e o mesmo. A natureza divina se uniu a um corpo e fez morada nele e nós teimamos em querer separar um do outro. Não é possível viver se eu me dividir em dois; a vida está no ponto original, na palavra da qual surge uma projeção que é o corpo, mas como disse, não dois, se eu quiser me dividir não poderei viver. Eu dividido em dois não sou ninguém, Eu e Deus juntos formamos um só ser, somos um, confirmo o que disse o grande Mestre da humanidade chamado de Jesus. Retiradas as dúvidas dessa ligação eterna entre nós e Deus é natural pressupor que num determinado momento começaremos a exercitar os poderes de criadores que possuímos em nós mesmos, e com isso, poderemos criar de modo consciente nossas próprias realidades. Nossa consciência passará a operar a realização das existências de modo perfeito como nos convém. Não podemos duvidar que, nesse dia, seremos reconhecidos como deuses, pois esta é conseqüência natural e imediata, conforme os dizeres do Evangelho: “Vós sois deuses! Soistodos filhos do Altíssimo” (Davi-Salmo 86:2 e Jesus –João 10:34). Imaginar que o corpo é autônomo, sem o espírito é querer imaginar que a matéria seja eterna e viva por si mesma, independente da própria vida. Um apóstolo, certa feita escreveu dizendo para que não confiássemos nas possibilidades humanas, mas que mantivéssemos nossos pensamentos ligados no poder de Deus existente dentro de nós mesmos. Assim ele disse: Maldito o varão que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! (Jeremias 17:5) O que isso quer dizer, na verdade é que a natureza espiritual quer espaço para realizar os seus sonhos, não creia que será pelo seu intelecto ou pelo seu racional que as realidades virão à sua experiência. Não será. O ser humano não dá conta de conduzir a vida Entregar a vida e o destino exclusivamente à capacidade humana é entregar a inteligência para o animal conduzir, não dá para permitir que a vida seja conduzida pelo “jumento”. Não podemos confiar nosso destino ao intelecto, à racionalidade, à força física ou à nossa qualificação profissional, isso é pôr sob risco a sua existência. O homem consciente de sua natureza divina sabe que pode mais pelo seu poder divino, que pelo destreza ou força humana. E é por essa razão que acredita na “entrega” da vida ao ser divino para que ele sim, cuide dela no máximo e no melhor que a ela convém. O homem consciente tem o desejo e a ação voluntária de transferir por sua decisão o comando e a direção de sua vida para o seu ser divino. Sabe que para confiar em Deus é preciso estar em conexão com suas leis e tê-las como ponte para o melhor resultado. E terá isso se seguir naturalmente as orientações pertinentes à sua natureza espiritual e cumprir as suas leis. Ele sabe que nelas estão a sua proteção e o seu êxito. Depois disso nada mais temerá porque confia apenas no seu próprio poder moral que advém do espírito divino. Criador Atos de criação são corriqueiros em nossas existências, nós sempre criamos desde a primeira infância do espírito em sua jornada humana. Nem sempre fizemos as melhores criações, claro, devido à condição de atuarmos em plena ignorância. Fazê-lo agora de modo consciente é uma nova história, e esta é uma proposta que condiz com esse momento que parecem experimentar a sua maturidade espiritual. Fazendo a melhor realidade que lhes é possível sempre em linha com os conhecimentos que possuem. É por nossa mente “santificada” que a melhor realidade deve vir. Quando isso vai acontecer? O terceiro dia – dia de ressurgir O terceiro milênio é em termos cósmicos, o terceiro dia, momento em que as consciências divinas saem da morte representada por sua própria inconsciência, para a consciência de si mesmas e para a vida, elevando-se ao status de Deus. E quando chegam a esse ponto podem entender o que vai escrito a seguir: “Quem vê a mim que tenho a consciência de minha divindade, que me tornei um ser divino internamente, vê o Pai”. “Quem vê a mim, vê o Pai!” (Jesus-João 12) A busca pela perfeição, diversas vezes tida como impossível de ser alcançada na condição humana, sabe que ela é relativa, mas existe e pode ser alcançada. Basta que você se recorde de sua divindade e que mantenha a consciência de sua ligação indestrutível com Deus. É o último degrau da consciência humana, até então animalizada e racional. Chegando a Deus você chegou aonde devia chegar, é o grau máximo de sua evolução, é a máxima perfeição do seu conhecimento em preparação para entrar o status divino, com um corpo de luz e tudo mais. Somente é possível ser perfeito quando criamos a própria realidade estando na consciência de que somos deuses. A consciência de corpo o submete à natureza física Na consciência de corpo estamos debaixo de profundas influências da matéria e subordinados às condições da existência, por isso ignoramos as mais preciosas recomendações que podem nos levar a uma vida melhor e à felicidade duradoura. A boa palavra a ser pronunciada pela mente iluminada no grande relacionamento com a vida será inevitavelmente a ponte indestrutível entre nós e a felicidade. Depois de termos tomado consciência dos valores do conhecimento, vêm as práticas com a utilização do que conhecemos e são nessas etapas práticas que ocorrem transformações e a geração de novos recursos. Quando alcançarmos o melhor de nós mesmos surgirão as vivências do melhor sabor da vida e do direito inalienável do “usufruto” de nós mesmos. O melhor sabor da vida advém de nosso melhor estado de consciência. A natureza divina experimenta a si mesma e reconhece seus melhores valores os quais usa e dos quais extrai o melhor sabor. Tudo isto começa aqui mesmo e prossegue depois de nossa transição (ocorrência sem a vivência da morte) e que ocorre com o “desligamento” antes do falecimento do corpo. E depois disso o espírito é trasladado para a dimensão superior. E essa etapa é a que se aproxima de nossa existência atual e que vem em sequência a esta. Etapas para a criação das realidades Conhecido o seu ser verdadeiro, reconhecida a sua identidade divina, ciente dos seus poderes e capacidades resta agora levá-lo a compreender as etapas da formação das realidades, as distinguir as palavras que qualificam a vida e a familiarizar-se com os métodos de criação. Você pode produzir acontecimentos, pode materializar situações e realizar sonhos como jamais imaginou que podia. Trabalhar em conjunto integrando a sua natureza humana e a sua natureza divina é o segredo da sua infalibilidade e da perfeição dos seus resultados. A razão é simples porque tudo isto acontecerá no cumprimento estrito do que determinam as próprias leis da vida conforme o que se lê nas escrituras, quando é definida e divulgada qual é a meta inarredável de Deus para todo homem: “Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.” (Gen:1:-28). Você nasceu predestinado ter o domínio sobre a matéria, devendo sujeitá-la ao seu poder divino para levar- se à felicidade. Terá que caminhar os caminhos da vida pela expressão da sua vontade, dando passos com as suas pernas e com a utilização do seu conhecimento. Terá fases a superar como por exemplo: vencer e dominar os seus instintos animalescos, originais das fases antecedentes da evolução terrena; superar todo o sentimento e o magnetismo animal e laborar para chegar até essa condição. Ela é fruto de uma consciência elevada, de um sentimento puro e de um amor incondicional em todos os seus movimentos enquanto estiver no planeta. Você não depende de nada que esteja fora de você para se realizar no melhor nível que tem alcance, portanto é tudo uma questão de saber identificar os valores perfeitos, que satisfazem a você, canalizar essas informações para o seu objetivo e fazer as melhores escolhas, e assim produzir realidades e usufruir sua própria criação. A verdade traz junto de si a liberdade para você, que como adulto da natureza espiritual, pode produzir a seu gosto a vida que quiser, podendo tê-la no melhor nível que possa imaginar: isenta de receios, de dúvidas, preconceitos, dogmas e mitos. Principalmente poderá caminhar pelos caminhos do mundo protegido por uma blindagem e dotado de uma imunidade decorrente da sua alta vibração. A propósito é a alta vibração que o livra da vulnerabilidade natural a que estão sujeitos os que não têm a proteção da lei e do poder moral. Você nasceu para brilhar e sua hora é chegada. Bem vindo ao Reino dos céus interior! “20 Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior; 21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está dentro de vós.” (Lc 17:20 e 21).Eu Sou – Eu posso A natureza divina permeia o corpo, confere-lhe vida e o dota de poderes; isso você já sabe. Agora vamos nos voltar para dentro de sua mente e avaliar as suas possibilidades; vamos ver o quanto você pode. Quanto você acha que pode quando estamos falando de realização a partir dos poderes do espírito? Você não tem idéia. A primeira coisa que fazemos quando estamos medindo possibilidades é ver quanto de dinheiro temos e qual a relação com o preço a pagar pelo que quero. Depois medimos o alcance do nosso crédito e salários futuros, juntamente com o que podemos arranjar por empréstimo e coisas desse tipo. São levados em consideração ainda alguma eventual promoção, ganho extra etc. Mas não falo destas coisas; o que você pode realizar com os recursos humanos você sabe muito bem. Eu falo de outros recursos, falo dos seus conhecimentos, das palavras que compõem o seu conteúdo mental, porque as suas possibilidades estão relacionadas com elas, não com as condições e situações. Quando você está consciente de sua divindade é como se você se conectasse numa tomada de energia à qual não tinha acesso, apesar de possuir muitos “aparelhos” para usufruir, o espírito é esse tipo de poder que você já tem, mas do qual se encontrava completamente desconectado. Conectar-se significa unir o conhecimento do cotidiano, relativo à vida comum com o conhecimento espiritual que lhe permita enxergar suas possibilidades invisíveis e os recursos indisponíveis como valores que são também recorrentes. Intenso poder flui naturalmente em função de estr conectado. Esse poder antes indisponível quando ativo promove uma série de encontros e coincidências que mesmo a mais otimista das pessoas jamais imaginaria pudesse acontecer. Estou falando de coisas como “vontade”, “fé”, “magnetismo”, “hábito”, “emanação moral” e coisas que não imaginamos serem importantes, mas que promovem continuamente nosso êxito ou nos causam repetidos transtornos. A criação mental consciente dá ao criador o direito de usufruir os recursos, tanto por saber aplicá-los, como por entender quando irão funcionar e quando não funcionarão. Elas, as energias do poder criador de realidades o farão saber o tempo de acontecer, entre outras coisas. Utilizando os recursos do inconsciente outras realidades se acrescentam ao nosso universo primário e tudo se expande consideravelmente porque incorpora o conhecimento de toda a humanidade de todos os tempos. Nossa vontade supera quase sempre as nossas posses, mas quando recorremos ao poder interior, podemos ir muito além porque estaremos penetrando dimensões imensuráveis da vida que ainda não houvéramos percorrido antes e onde tudo é possível. Ir além da terra e ousar subir até o céu é penetrar fundo o mundo um feito só dos nossos sonhos, das utopias, cujo limite é o “ideal”, que sempre está no centro de nosso próprio ser. O ideal de todas as coisas, situações e estados que porventura possa passar algum dia pelo nosso pensamento, terá vindo com certeza, do centro de nossa mente. O homem é por si mesmo quando se envolve por inteiro em uma intenção, quando entra de corpo e alma, capaz de criar qualquer realidade; pode renovar o cenário de sua vida e pode transformar situações renovando as experiências a seu bel prazer. Assim como pode criar, pode também destruir realidades, convulsionar o seu corpo entre muitas dores e até mesmo levá-lo à morte. Suas capacidades reais são ilimitadas. O que determina qual é a forma de utilização das energias que formam o poder divino em seu interior é a sua vontade aliada ao seu modo de ver as circunstâncias. A certeza do que e quanto eu posso diante da vida decorre do conhecimento do que eu sou; e o poder que há em mim, há também todos. O conhecimento que cada um possui, são os seus recursos e dele ele haure a vida e as circunstâncias da existência. Esse inestimável tesouro, ainda intocado, chamado inconsciente, vai tornar você independente. Enriquecer-se, tornar-se saudável e elevar-se ao status divino é dar-lhe a posse e o poder de dominar o universo de seu inconsciente. É a mais alta aspiração terrena a que podemos chegar. Dispondo-se a crer, mesmo no que ainda não pode ver, você dá visibilidade ao que é invisível, provocando a sua conversão do estado de pura energia para o estado de matéria. Tudo isto terá lugar na sua mente inconsciente onde se escondem os céus e a parte do universo que ainda não conhecemos. Tudo que é espiritual está nele. Cada informação apropriada por você dará visibilidade ao que conhecer e isto não só ampliará suas capacidades, mas também ampliará ainda mais as suas possibilidades de produzir realizações conscientes. À semelhança da metáfora do peixinho que vivia num pequeno lago ao qual se ligava um pequeno riacho que por sua vez se ligava ao oceano e que um dia ousou ir aonde ninguém ousara ir e, transpondo os limites do laguinho chegou ao riacho e tendo ido mais longe ainda chegou ao oceano. Encantado com tanto, como jamais vira, decide-se a voltar e contar para todos os outros o que é o oceano e chamar todos a virem com ele. Chegando ao ponto de onde partiu avisou a todos que, além do laguinho havia um riacho e, além dele havia o oceano; infinito em possibilidades e em espaço para sua viverem em plena liberdade e onde havia muita fartura de alimentos; os que acreditaram alcançaram o oceano, os que não, ficaram no pequeno laguinho e lá estão até hoje espremidos no meio do cardume disputando o pouco alimento disponível. Animando-se a transpor os limites de suas crenças e de suas pequenas experiências você verá de modo claro e incontestável que há um novo mundo além do que imaginamos; um universo infinito em disponibilidades que está à sua espera, e até exercerá alguns movimentos experimentais na dimensão invisível de sua realidade e compreenderá que está diante da condição real de criar a sua experiência por si mesmo. Você verá também de modo indubitável onde, quando e de que modo deverá exercer essa interferência para produzir os acontecimentos a seu bel prazer. Dar um passo nessa direção o levará a entender o que é de fato Deus e a estabelecer uma simbiose com Ele, tendo a partir de então amplo domínio sobre a fonte de todos os bens materiais. Houve um tempo em que seres viventes, ancestrais da raça humana, ainda não haviam atingido o estágio de evolução que lhes desse a consciência de si mesmos. Desses seres, após as transformações produzidas pela exposição à adversidade, surgiu a inteligência e da evolução da inteligência surgiu o raciocínio. O raciocínio nos elevou à condição de “seres conscientes de nós mesmos” e, assim laboramos a evolução da consciência, de acordo com as nossas conveniências, tornando-nos “seres racionais”. A humanização da consciência permitiu que tivéssemos acesso às referências históricas de nossa origem e nos iniciou na ciência do espírito, o que nos colocou novamente em contato com a fonte de todas as coisas, que chamamos de Deus. Essa informação foi alimentada e fortalecida pela experiência religiosa que nos remeteu a conhecimentos novos e que nos fala de uma origem divina confirmando que fomos criados à sua imagem e semelhança. Demonstrado está que há um elo indissolúvel entre nós e o Criador, por isto estabelecido está também um elo entre nós e a outra dimensão da vida, que é invisível e isto resgata também que entre o homem e Deus há uma relação de toda baseada na fé. E recorrendo à fé damos visibilidade ao invisível e o realizamos materialmente. Essa troca permanente é o acesso a Deus que tanto desejamos. Depois de alguns milênios de evolução e desenvolvimento de nossa inteligência desejamos viver por conta própria nossas experiências apostando exclusivamente em nossa própria capacitação humana. Não nos demos muito bem, pois o que conseguimos não foi capaz de preencher o vazio de Deus e nos sentimos infelizes, apesar de ricos, em outros casos por causa da imensapobreza. Só conseguimos ser felizes quando estamos plenamente ligados com a fonte criadora de todas as coisas, quando estamos preenchidos em nossa consciência de nossa divindade; por isto estamos de volta tentando restabelecer o contato perdido. Meticulosamente, passo a passo, a importância e o fluxo de informações a respeito dessa dimensão vão crescendo e consolidando dentro de nós as condições para sermos receptivos ao conhecimento infuso, indisponível no universo das religiões. Esse é o momento ideal e a oportunidade perfeita para a recuperação da experiência de Deus em nós mesmos; todas as informações anteriores deixadas pelo Cristo se somam agora ao acervo infuso e isto nos levará de volta ao status original. Estar preparado é a única condição para o aproveitamento da oportunidade que será inaceitável para os que ainda não estão prontos para alçarem vôos na estratosfera da dimensão de sua consciência até então inacessível. Respirar a mesma atmosfera inviabiliza a visão do mais alto e o acesso às suas riquezas incomensuráveis. Quanto aos demais desprezarão e espezinharão essas informações, porque ainda não estão prontos para participarem do banquete celestial como anunciado. A experiência de ser integral nos papéis pessoais só se dá na plenitude da consciência de si mesmo e este talvez seja o último e o mais elevado dos papéis que lhe cabe desempenhar enquanto ainda vive dentro dessa dimensão da matéria; seus benefícios se estenderão pelo resto de sua existência e para toda a eternidade. Foram exatos 5.000 anos desde o início da formação de consciência integral, mas hoje você está sendo “diplomado” na escola humana e está ascendendo ao seu nível divino de ser. Está se tornando-se “um” com aquele que abdicou da própria existência para mostrar-lhe o caminho e o verdadeiro valor do seu “resgate”. Para resgatá-lo das dimensões materiais e elevá-lo às dimensões celestiais foi necessário pagar com a vida e Ele pagou, porque o seu valor está além do valor de um simples animal racional, ultrapassa o maior dos valores: a própria existência humana. Desde aqueles tempos idos, há 5 milênios passados, que vários mensageiros da outra dimensão, considerada a dimensão divina, vêm preparando a sua ascensão e hoje eles estão em festa porque você está vivendo o momento em que dirá “sim ou não” à sua entrada nessa dimensão, coroando todo o seu esforço pessoal e o trabalho deles ou, admitindo que você ainda não está pronto. No entanto, como superou as etapas indispensáveis você tem o direito de ser iniciado na ciência cósmica e de conhecer os instrumentos de poder inerentes aos deuses, e depois disto poderá escolher o caminho a seguir. A ciência cósmica o remeterá a um novo status, você passará a pertencer ao rol dos deuses, e terá direito a um futuro divino e a um reino, exclusivamente seu. Terá direito de governar-se e à sua vida, e é exatamente este o momento de transição em que a sua consciência está madura para sofrer as intervenções do alto e receber as informações que completam em você os conhecimentos que lhe faltam, como foram prometidas pelo Mestre dos Mestres e Avatar da humanidade, Jesus Cristo. Todo o trabalho desenvolvido com a elaboração desse livro tem o patrocínio dele que, a trouxe ao mundo para dar a você as chaves do Reino dos Céus. O caminho para os céus está no mais profundo conhecimento de si mesmo, a mais alta informação que se pode receber neste nível da existência, mas é também este o único meio de se chegar à próxima dimensão; este é o seu passaporte para ela, o estágio indispensável para a grande transposição. Sem o conhecimento das faculdades e poderes inerentes e naturais para os seres divinos, ninguém pode transitar nos céus e nele não poderá residir. Céu é uma capacidade desenvolvida de se experimentar a vida ao sabor dos próprios desejos, exercitando o ato criador pela palavra e de modo consciente e programado, não um lugar, mas em qualquer lugar. A divindade, antes nunca vista, será compreendida e vista dentro deste espaço por meio do qual estamos nos comunicando e, a partir dessa compreensão será permitido a você participar do grande encontro entre Você e Deus. Estamos iniciando uma caminhada em um conhecimento que queremos chamar de “cultura cósmica”; são os seus primeiros passos dentro de uma nova dimensão, por isso vá devagar. Você estará em contato com o universo das energias e aprenderá a manipulá-las com naturalidade produzindo “milagres”, que não são verdadeiramente “milagres”, mas situações naturais dentro das possibilidades “divinas”; pode-se mesmo considerar que são poderes dos próprios seres humanos; são “faculdades humanas” mesmo, que estamos começando a desenvolver. Dentro do cronograma de aprendizado dessa “ciência divina – ou ciência cósmica”, os primeiros estudos se relacionam com o auto-conhecimento, pois se não conhecermos a nós mesmos não teremos como administrar a nossa potencialidade e não as poderemos converter em poder. Sem controle, sem poder e sem capacidade para ser guindado à condição criador consciente de realidades. Você vai começar a sua jornada para a conquista da sua autonomia, já era tempo, seus direitos estão se ampliando e sua felicidade se aproxima. Vem comigo, vamos mais adiante. CAPÍTULO 3 FILHOS DO CRIADOR Não haveria necessidade de nenhuma outra literatura complementar para que ficássemos sabendo que atribuem ao homem a condição de filho de Deus; isto está implícito no nosso estado de consciência humana. Por decorrência deste fato, amplamente aceito, a lógica e a inteligência nos leva a deduzir que, como filhos devemos ter de fato a semelhança que a tradição diz que todos possuímos. Mais que a semelhança eu creio que o objetivo da mensagem é nos levar a concluir por nós mesmos a inerência natural dos poderes divinos naqueles que são reconhecidos como sendo os seus filhos. Quais seriam efetivamente os poderes reconhecidos como poderes de Deus? 1) criar realidades, a partir da vontade; 2) determinar a ordenação das coisas e dos elementos da natureza; 3) modelar a ação das pessoas conforme a natureza dos papéis de cada um; 4) desmanchar ou destruir o que criou se assim achar conveniente; 5) dar a vida aos que quer; 6) retirar da existência os que achar que deve retirar; 6) elevar-se aos céus quando lhe convier. Os filhos de Deus devem, naturalmente, possuir os poderes de Deus e não é compreensível que sejam destituídos deles. Não é assim, contudo que a maioria das pessoas vê o homem; poucos são os que estabelecem essa ligação entre o homem e Deus. Quanto mais distantes de sua ética, mais distantes de seus poderes e quanto mais distantes de seus poderes, menos acreditamos que isto seja provável. O quanto conhecemos Deus e o quanto observamos de suas leis, determina o quanto ele se aproxima de nós e afeta sensivelmente a nossa compreensão a Seu respeito. Tudo o que sabemos de Deus nesse momento tem origem nas tradições religiosas e as tradições religiosas têm origem na mitologia, então tudo o que sabemos de Deus tem origem na mitologia. As definições de Deus criam uma grande distância entre nós e Ele; colocam como abismal a distância entre a ética divina e a ética dos homens. Essa é a principal razão porque não nos achamos verdadeiramente filhos de Deus, conforme declaram todas as tradições religiosas. Vencida a etapa religiosa, você começa a suspeitar que a religião não te trouxe tudo o que você precisava saber e que muito do que ela te trouxe não era exatamente como lhe foi mostrado. Em alguns casos, a tradição religiosa, orientadora e até mesmo condutora de suas ações, induz os nossos pensamentos para uma visão de que “filhos de Deus” mesmo são apenas aqueles que congregam aquela religião. E outras dizem que são apenas aqueles que fazem a sua vontade. Mas certas estão as que têm a lei por refúgio e a ação reta porúnica ética. Ainda que acreditemos que Deus esteja fora de nós, se não nos enquadrarmos dentro das leis que regem a nossa própria natureza, tidas como mandamentos divinos, não disporemos de todos os possíveis recursos existentes em nós e ainda nos poremos diante das situações consideradas adversas. Na verdade, as leis de Deus, as orientações consideradas “sagradas”, são aquelas leis que dizem de que modo nós, seres humanos, podemos obter, de nós mesmos a máxima eficiência na produção de recursos para a sustentação da própria vida e os meios para a criação de nossa própria felicidade. Tal orientação não difere da que recebemos quando compramos um carro, uma TV, um vídeo ou qualquer equipamento eletroeletrônico, é também e apenas um manual de “bom funcionamento” dessa complexidade inteligente cuja natureza é eletroeletrônica e ainda eletromagnética -que é o homem, nada mais que isto. Quanto aos aparelhos eletro-eletrônicos normalmente não usamos o manual, dando preferência absoluta pelo método de ir “testando aos poucos”. Você mesmo sabe que é assim, vamos experimentando função por função, até chegarmos a um nível de desempenho que consideramos satisfatório, muitas vezes, infinitamente abaixo de suas possibilidades reais do aparelho e com isso deixamos de usufruir o que ele tem de melhor. Funções importantes e benefícios extraordinários são desperdiçados por falta de interesse ou paciência para recorrer ao manual e conhecer de fato todas as regras de bom funcionamento. A vida, que deveria ser vivida sempre na observância das orientações do evangelho, reconhecidamente o mais importante manual à disposição do homem, que trata do seu próprio desempenho é vivida dentro daquele mesmo método de ir “testando aos poucos”, e, da mesma forma não chegamos à máxima eficácia no que fazemos e deixamos de fazer coisas importantes que poderiam dar mais qualidade a ela. Testando aos poucos, nos queimamos, tomamos choques, deixamos de obter o melhor de nós mesmos e, do mesmo modo perdemos o que há de melhor dentro de nós mesmos. O potencial humano já calculado pela ciência é incomensurável; estima-se que, apenas uma das funções do cérebro - a memória, seja capaz de abrigar as informações todas juntas, de cerca de 20 bilhões de livros - o total dos livros existentes no planeta; e isto é apenas uma pequena parte de nossa própria capacidade. Esses dados são de 1986 da Revista Super Interessante. Dados mais recentes, de 2005, obtidos por meio do documentário cujo título em português é “Quem Somos Nós”, produzido nos Estados Unidos e do qual participaram cientistas de diversas partes do mundo, pessoas importantes no cenário mundial, ícones da física quântica, filósofos, escritores e outros cientistas, dizem que um ser humano tem a capacidade de armazenar na mente, constituída de duas partes – uma chamada de consciente e outra de inconsciente, nada menos que 400 bilhões de bits por segundo – 1 bit= 1 unidade de informação e que a parte que passa pela análise de nosso cérebro, pelo raciocínio, não chega a 2 mil unidades. Eles dizem que o “inconsciente é um universo invisível” onde estão todas as coisas que não são parte do nosso consciente, ou seja, que não estão dentre aquelas sobre as quais raciocinamos, as que não são de uso corrente. A isto chamam também de “potencial”; o potencial humano é infinitamente maior do que a capacidade já apropriada, e que chamamos de consciente. Então podemos afirmar que o que há para ser possuído ou para nos tornarmos é infinitamente maior do que o que possuímos ou somos. Esse é o ponto a que queríamos chegar a alguma referência de quem somos nós e a que capacidades podemos chegar, se entrarmos na posse e tivermos acesso a esse potencial todo, que tem ficado de lado sem aproveitamento por falta de conhecimento de nossa parte. Todos os autores que participaram dos livros sagrados, em todas as seitas vêem esse potencial a ser conquistado como o reino dos céus, a dimensão invisível da vida, ou o “porvir”. Portanto, o reino dos céus, referendando o que diz o evangelho, já é algo que está em nós, já pertence ao nosso próprio ser, está conosco e, tomar posse desse reino nada mais é do que entender o que isto significa, aprender a trazê-lo para o “consciente” e, a partir dele formar as realidades desejadas e, depois disto usufruí-las para o crescimento do nosso ser e para a multiplicação da nossa vida, qualificando-a, bem como também enriquecer a nossa experiência pessoal elevando-a ao nível da vivência de acordo com um novo status: de Deus . A sua ação criadora Talvez este ponto seja um marco importante na história de sua vida porque conhecendo os mecanismos de produção da realidade você se torna apto para intervir no processo de criação e capaz de fazer a vida acontecer de modo consciente, libertando-se dos mitos e dos dogmas, dos conceitos errôneos e das dúvidas que tanto obstruem seu progresso e sua evolução. Essa é uma viagem ao futuro e depois de iniciada não há mais volta, pois o saber, o conhecimento da verdade o eleva a uma condição jamais alcançada e não pode mais ser apagada da sua consciência. Energias já muito conhecidas e por nós muito usadas, como o pensamento, a imaginação e a palavra são instrumentos da formação da vida e de todas as suas circunstâncias e nós as tratamos com displicência e não lhes damos a devida importância; como conseqüência disto há distúrbios e conturbações em nossa experiência e não há um só dia em que não nos deparamos com algo que nos amedronta ou que nos assusta. A performance do homem como ser inteligente, em certos casos nos leva a crer num grande desenvolvimento, em outros nos leva a crer que a humanidade inteira está mergulhada no caos; qual situação é a verdadeira? Que representa com maior propriedade o estágio evolutivo do homem? As muitas questões pessoais, os problemas, as dificuldades e, sobretudo as nossas experiências mais dramáticas são fruto de nossa inconsciência da própria realidade vista de modo integral, corpo e alma, energia e matéria. Empregar apenas as forças do corpo e os recursos da cultura e desprezar os poderes do espírito e a sabedoria divina é comparável a ter um learjet e usá-lo apenas como se fosse um automóvel com asas, no chão e a baixa velocidade, ou a ter um supercomputador, capaz de calcular órbitas para lançamentos de naves espaciais com precisão milimétrica e usá-lo apenas como se fosse uma simples calculadora de mão. A proposta desta mensagem é levá-lo ao alcance de sua integralidade como ser universal e a ter pleno acesso à sua dimensão total, que é divina e com isto permitir que você alcance sua potencialidade completa. Você poderá, se assim desejar, converter em realidade para o seu próprio desfrute e apreciação, usando seus próprios conhecimentos a situação que desejar. Nenhuma informação nova será encontrada aqui, mas uma visão nova de tudo o que anteriormente lhe foi dito lhe será dada e, com esta nova visão você poderá entender de fato cada um dos detalhes pertinentes à formação das realidades e de suas circunstâncias, nascidas inteiramente de dentro do seu próprio pensamento. Quem é você, de verdade? Agindo de modo inconsciente, mas produzindo fenômenos e maravilhas, assim como situações dramáticas, cada pessoa no mundo exerce o papel de Deus, que lhe compete exercer, todavia o faz sem ter consciência do que é, que faz e do que faz. O conhecimento O que chamamos de conhecimento é alimento para desenvolvimento de nosso ser, tanto como “pessoa humana”, como ser cósmico que somos. É do conhecimento que extraímos todos os modos com os quais exercitamos nossos relacionamentos, tanto com as pessoas, quanto com a natureza que nos acolhe. Aí estão incluídos os seus diversos aspectos, até mesmo a formação das cenas e dos cenários de nossas experiências, bem como as condições materiais em que tais experiências se darão. Nossa experiência mais comume que nos dá a sensação de tudo ser como é, de parecer sempre uma mesma realidade, acontece por causa da repetição rotineira dos mesmos modos de pensar e de agir, sempre estruturados sobre os nossos conhecimentos do passado. A vida do presente é uma extensão do passado, um prolongamento da vida de nossos pais, avós, e demais ancestrais. Carregamos conosco modos de pensar tão arcaicos e de agir tão ultrapassados que remontam ao tempo das cavernas, igualmente guardamos conosco crenças milenares que serviram às consciências que eram ignorantes de tudo e de si mesmas, mas que hoje não respondem mais aos anseios de nossa evolução. Ao prolongarmos o passado e dar validade a crenças já vencidas pelo conhecimento atual nós prolongamos e eternizamos um modelo de vida superado, que traz experiências ruins, cheias de sobressaltos e de sofrimentos que já deveriam ter sido dispensados a muito tempo da nossa existência. Reiteramos as ações e padronizamos os pensamentos equivocados e vencidos sentenciando-nos à perpetuidade do que não queremos, apesar do desejo e da esperança de dias melhores para o futuro. Segundo Einstein é loucura esperar um futuro diferente quando se faz as mesmas coisas de sempre; desse modo, perfeitamente inteirado de todos os detalhes que são decisivos na formação de cada evento de sua vida você deve fazer uma reflexão sobre estas palavras e se as achar sensatas, pode aceitar o meu convite a entrar nesse novo caminho o qual espero o conduza a dias melhores. Refletindo podem surgir novas idéias e com elas pode vir a renovação de seus conceitos; uma vez renovados eles te servirão de molde para, a qualquer tempo remodelar a sua experiência de vida, dando-lhe os contornos de felicidade que sempre sonhou e a satisfação pessoal que sempre buscou. A obra da existência é um trabalho exclusivamente de ação pessoal e intransferível e você a tem executado desde sempre; ainda que ache que não. Mas se quer enxergar uma nova possibilidade e se quer ter a estabilidade interna independente das condições externas, só o auto- conhecimento pode lhe dar isto. Conheça-se e conhecerá os seus poderes, disse certa feita o Pe. Lauro Trevisan, autor de inúmeros livros de auto-conhecimento, a exemplo de Ralph Waldo Emerson de que é discípulo e simpatizante. Simultaneamente você terá a referência de que fatores têm sido impeditivos ou limitadores de seu poder realizador. Veja também o bom futuro que poderá ser a sua realidade. Mais sobre “Filhos do Criador” Há uma razão profunda e inabalável para que você tenha uma perspectiva de vida melhor do que a que tem até agora; Nos somos o que conhecemos e nossas comunicações com a vida revelam a qualidade do nosso conhecimento e o quanto podemos obter de nós mesmos. Tudo que fazemos leva em conta unicamente o que conhecemos; nossas crenças são fundadas dentro do nosso conhecimento, nossos conceitos são formados dentro deles, assim também dele retiramos as idéias, os pensamentos, as palavras e as ações. Procurando alcançar níveis mais profundos quero colocar você em contato com o verdadeiro significado do que representam os seus conhecimentos e da importância de fazer deles um bom uso com o objetivo de modelar a vida dentro dos seus interesses e desejos. O nosso cotidiano é feito por intermédio de nossa expressão e ela é retirada do nosso conteúdo mental; dentro do nosso conteúdo mental está a razão. Nossa mente consciente abriga também todo o conhecimento racional que é um conceito lógico quando se tem uma visão exclusivamente material da vida. Este por sua vez funciona como filtro por meio do qual eliminamos toda realidade que não seja compatível com a realidade material presente, medida das possibilidades segunda apenas esta visão. A verdade sobre você e sobre todo ser humano é que o conhecimento e o uso consciente de um vocabulário apropriado de acordo com um propósito que formular o colocará diante desse propósito totalmente materializado e em condições de ser plenamente desfrutado por você. Quando você tem um propósito e o vê em seus pensamentos como uma realidade, ainda que futura, mas o pode sentir como se fosse já realizada, você cria a própria realidade. Nossos sentidos são capazes de “captar e interpretar” somente aquilo que conhecemos; se desejarmos nos aventurar por realidades ainda desconhecidas teremos que buscar colocá-las diante de qualquer um dos nossos sentidos, preferencialmente de nossa visão, pois a partir da visão podemos criar imagens e projetá-las na dimensão física. Livre-se de surpresas desagradáveis e das decepções que têm sido tão freqüentes em sua vida, inteire-se do processo criador e faça acontecer somente aquilo que deseja. Eu não faço a vida acontecer somente pelas minhas ações, antes de agir eu penso e como penso, modelo a vida. Se me ocupo em fazer tenho resultados, mas se não sigo o projeto mental e as leis pertinentes a todo tipo de ações, terei retornos que nem sempre serão os que desejo. A ação não pode se desprender da lei de respeito mútuo que deve pautar todo relacionamento, e jamais se separará de uma reação, por isso não deve também se desprender da qualidade, para que na volta ela nos satisfaça. Esse descompasso entre o que desejo e o retorno, passando pelo resultado, é a causa de muitas decepções e de tantos sofrimentos. Se nos perguntarmos o que é a vida – iremos verificar que a vida é um conjunto de acontecimentos que visam nos dar a satisfação pessoal, mas tem sido um conjunto de acontecimentos que nos tem dado, acima de tudo, a insatisfação pessoal. Mudar isto e encontrar a auto- satisfação por meio do conhecimento dos processos de formação das realidades é o nosso objetivo e queremos que você fique conosco para usufruir de si e seus poderes, após conhecer a si mesmo e ver que realmente o que você pode ter e que pode ser é muito mais do que pensou que podia, porque você é muito mais do que pensou que fosse. Mude o seu relacionamento com a vida, assuma o seu gerenciamento e seja plena de satisfação. A vida é puro relacionamento Se tivéssemos de sintetizar tudo numa só palavra diríamos que vida é – relacionamento. São as nossas relações e o seu desenrolar o que chamamos de vida; a qualidade dessa nossa relação é o que nos leva a dizer que a vida é boa ou que a vida é ruim. Quais são os “relacionamentos” que dão à vida a qualidade com que a definimos? São 5 os tipos de relacionamento que em seu conjunto chamamos de “vida”: 1. relacionamento comigo mesmo 2. relacionamento com os outros 3. relacionamento com a natureza (matéria) 4. relacionamento com Deus 5. relacionamento com as leis As nossas dificuldades com a vida são na verdade dificuldades de relacionamento nesses 5 níveis e onde há falhas de relacionamento há problemas. Saber evitar problemas é saber se relacionar; a sua solução, porém exige mais habilidade ainda nos próprios relacionamentos abalados. Para me relacionar nesses 5 níveis eu utilizo de recursos pessoais de expressão e são eles que “atuam” produzindo efeitos que se tornam pontos dissonantes ou convergentes que nos proporcionam sucesso em cada relacionamento; esses recursos são: 1. O pensamento 2. as palavras 3. as atitudes 4. e as ações A qualidade do relacionamento depende do teor da energia que estiver contida nos meus “instrumentos de comunicação”, que são estes acima; se a qualidade for boa os relacionamentos serão bons, se a qualidade for ruim os relacionamentos serão ruins. Qualquer que seja a forma do meu recurso pessoal de expressão e seja qual for o relacionamento que esteja acontecendo ele sempre será feito por “palavras” que podem ser “somente pensadas”, expressas “verbalmente”, expressas sob a forma de “crenças” ou “agidas”, em qualquer caso serão “verbetes” ou simplesmente “o verbo”, para nos ajustarmos à linguagem da tradição religiosa. Os detalhes do nosso envolvimento nesses relacionamentos são visíveis nos nossos
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