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O SEGREDO _ COMO FAZER O SEU FUTURO - INACIO, CELSO BATISTA

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CAPÍTULO I
A VIDA E SEUS MISTÉRIOS
 
Todos sonhamos com uma vida feliz! Esse é um
sentimento intato de todos, no entanto, felicidade é um
fenômeno produzido na caminhada para a luz. Portanto, ela
não é uma condição que se relaciona a um lugar, mas a um
estado de espírito. A jornada da existência, parte
indispensável do grande processo do conhecimento da vida,
tem por objetivo o nosso encontro com a luz, e enquanto
caminhamos precisamos ter o melhor sentimento da
jornada.
A felicidade é um objetivo a ser alcançado em cada
etapa do caminho a ser percorrido, ela não é uma situação
futura a ser encontrada já pronta. Para a grande maioria das
pessoas que estão no mundo no atual momento, pessoas
que colocam a felicidade para o futuro, além desse tempo, o
alcance de tal status não é uma possibilidade. Pelo processo
de autoexclusão e escolha pessoal, ainda que isso seja
ignorado por ela própria. A vida não se manifesta plena na
ignorância. Assim, ao olhar comum da humanidade não é
sempre que os indivíduos podem ver as circunstâncias que
correspondem ao que elas desejam.
A felicidade é uma possibilidade entre tantas outras,
mas o que nos distancia desse sentimento é o pensamento
apenso ao mal e ao negativo que são elementos
bloqueadores de sua energia. Ainda assim a felicidade é
produzida por aquele que recebe o conhecimento de si e vê
o que não é possível ao ser humano comum ver. Mas seria
interessante para quem se interessa conhecer que ele
próprio precisa se excluir do grupo dos ignorantes e buscar
o conhecimento que pode levar a esse sentimento tão
desejado.
As pessoas dizem que a felicidade depende da
vontade de Deus, mas todos nós somos deuses e temos em
nós essa vontade, o que falta é o interesse em aproveitar a
oportunidade de conhecer o que pode nos proporcionar esse
sentimento, para isso será preciso que consigamos
descobrir algumas coisas relacionadas com a formação de
nossas estruturas de análise e compreender melhor de que
maneira nos é possível fazer intervenção nos
acontecimentos e, por consequência, na vida.
Mas o que isso significaria, de verdade? Significaria
ter o a percepção do universo das energias que está contido
nas palavras, o que nos colocaria em condição de exercer o
domínio sobre as circunstâncias e ter o controle sobre os
atos de criação de realidades. Há uma suposição
generalizada de que isso é impossível para o ser humano,
pois a crença corrente é a de que há um Deus que controla
tudo e todos e para que as circunstâncias sejam como
queremos precisamos estar em linha com ele. Não é
possível calar diante de tantas indagações.
Então vamos começar com algumas perguntas, que
interessam diretamente a mim, tais como: quem é o
responsável pelo que me acontece? De onde surgem os
acontecimentos, como eles se formam? Precisa ser assim,
não pode ser de outro jeito?
Durante anos e anos de nossas vidas alimentamos
dúvidas e formulamos questões sobre a existência, sem
decifrarmos a intricada trama da formação dos eventos de
nossas experiências que acontecem de forma personalizada
e particularizada e sem que nós tenhamos a possibilidade
de entender como isso é possível. Só nos resta vivenciar o
que acontece, aparentemente imposto a nós, e contra os
nossos interesses? A verdade é que eu preciso estar pronto
para me surpreender porque indo por esse caminho eu vou
mesmo achar todas as respostas.
Restaria ainda mais uma pergunta: eu estou mesmo
preparado para isso? Fala muito forte em nós a
recomendação do Cristo de “aceitarmos” a vida, sem nos
revoltarmos contra ela, qual é o fundamento dessa
recomendação, porque é necessária a “conformação”?
Vale ainda dizer que essa não é uma conformação
assentida, embora aceita, porque não temos alternativa.
Mas é aqui que tudo muda: a formulação de perguntas nos
leva a “obter respostas” da vida e isso gera algo de valor
inestimável: a compreensão. E assim, de pergunta em
pergunta lá vamos nós em direção ao futuro e a um destino
desconhecido. Seria possível ter um destino conhecido?
Poderíamos programar o futuro? Há que se ver e é isso o
que vamos fazer.
Aceitamos o que acontece e vemos que, por vezes, se
repete o mesmo fato, o acontecimento indesejado. E por
quê? Por absoluta falta de capacidade de entendimento de
como tudo se forma e, por consequência, por causa da
nossa permanência no mais elevado grau de incapacidade
de intervenção. Será esse, de fato, o destino ao qual o
homem tem de resignar-se? Resignar-se e sofrer a
desventura de ser uma marionete do destino? Se nós somos
as marionetes, quem é o titeriteiro?
Para responder essas e outras questões de vital
interesse de todas as pessoas elaboramos um estudo
profundo a respeito dessas questões visando a elucidação
do mistério da vida. Ao contrário do que se pode
inicialmente imaginar as circunstâncias parecem concorrer
para que o desvendamento do mistério ocorra de modo
natural segundo o nosso próprio desenvolvimento e em
linha com a nossa capacitação para o entendimento.
O ser humano é uma entidade de grandeza cósmica; o
que isto significa? Que uma parte dele é visível e conhecida,
e essa é o corpo físico, com suas funções e capacidades; e
outra parte denominada de “espírito” é de natureza
invisível, talvez desconhecida, mas nem tanto quanto
pensávamos. Porque essa parte é energia, não visível, mas
efetivamente uma fonte de poder. Todavia a sua realidade é
individualizada, é unificada e opera em comunhão.
Corpo e espírito são energia e poder e ferramenta e
instrumento de ação, e por meio da energia que é
“funcional” que são definidos os papeis e as finalidades da
aplicação objetiva dos conhecimentos. Os conhecimentos se
tornam então o objetivo a ser conhecido, ainda que isso
pareça esquisito. Conhecer o conhecimento é uma ciência
chamada “logologia”. E é por esse caminho que nós
começamos a conquista da autonomia e, por consequência
da felicidade.
Conhecemos bem as capacidades do corpo, os seus
limites e forças, sabemos determinar com precisão quais
são os métodos de realização pela via da ação humana e
como fazer alguma intervenção para produzir uma ou outra
circunstância de acordo com o que queremos. Isso é
possível quando o que se quer realizar depende de
habilidade ou de força. Contudo e ainda assim, tudo nasce
de “uma ideia”.
Deveríamos nos perguntar: qual o papel do “espírito”
em nossas vidas, ou qual é a sua função na existência? O
que é o espírito e de que material ele é constituído? Talvez
aí pudéssemos encontrar a solução para muitos enigmas
interessantes como, por exemplo, o fato de desejarmos uma
realidade e sermos contemplados com outra totalmente
contrária .
Nós somos seres de energia em torno da qual se
forma um corpo, mas não reconhecemos a existência dessa
conexão, e não nos vemos como um ser de natureza
integral, porque para nós ela ainda não é perfeitamente
conhecida. Não conhecer os conhecimentos e suas
funcionalidades é o que nos leva a ignorar como a vida
funciona e como nós determinamos o seu funcionamento
nas questões fundamentais da existência. O que ou quem
dita as regras e determina os “arranjos” de todos os
acontecimentos nos quais estamos envolvidos?
Pare um pouco e pense. Como acontece a formação
dos fatos de sua vida? Algum dia você já parou para pensar
nisto? Você acredita que não tem poder algum sobre as
circunstâncias e que tudo está previamente determinado
por Deus? Acredita que o futuro já está determinado e não
há nada a fazer? Em suas ideias há um destino predefinido
para cada um dos seres humanos?
Acredite: não tem ninguém fazendo as coisas
acontecerem na sua existência, na sua vida, só você tem
produzido tudo – sozinho! Cada uma das circunstâncias de
sua existência - o que gosta e o que não gosta, o que deseja
e o que não deseja, o que o alegra e o que o entristece,
tudo isso é obra sua. É, aparentemente, injustificável que
alguém produza para si mesmo o que odiaria experimentar.
O que poderia justificarque alguém produza
acontecimentos ruins e que não deseja para sua vida? Só a
ignorância justifica isso. E nós somos ignorantes de nossa
própria natureza.
A única hipótese aceitável é que uma pessoa que faz
isso não tem consciência do que faz e nem de que o faz, ou
quando ela faz e menos ainda “com que” ela faz isso.
Estamos acostumados a ver como “ignorância” uma pessoa
mal educada, isso não deixa de ser, mas a verdadeira
ignorância é a falta de autoconhecimento.
A pessoa que não se conhece como “indivíduo” não
sabe que é duplamente constituída, corpo e espírito,
energia e matéria, e que essa dupla é indivisível. E ela não
sabe que o “espírito”, que vemos como a inteligência é o
que torna a pessoa “viva”. O espírito é formado pelas
energias dos conhecimentos que ela possui e suas
características pessoais são definidas pelos conceitos que
abriga em sua estrutura de compreensão.
 
Expressões e realizações
Os pensamentos são as expressões manifestadas pela
entidade inteligente que chamamos de espírito, já as
verbalizações são expressões de comunicação do espírito
com o mundo exterior. No círculo das expressão ainda
temos “as atitudes” que são frutos de modelos recorrentes
de pensamentos. As atitudes são construídas pelos hábitos
e se tornam energias “acumuladas” com poder de criar
tendências. Os hábitos são considerados “espíritos
predominantes”, você pode contrariar um hábito e agir
diferente.
Já o caráter é um mecanismo de ação que se tornou
automático porque o acúmulo de energia é tão grande que
“supera a força de vontade” e o querer como poder de estar
no controle de uma situação. A caráter vence a vontade,
supera a força de vontade e determina a ação, podemos
dizer que o caráter é uma classe de espíritos dentre os
muitos que nos constituem que podemos chamar de
“espíritos dominantes”. Os espíritos dominantes são o poder
autônomo que subjuga o indivíduo e o levar a agir
independentemente da necessidade de raciocinar.
A pessoa que se encontra no estado de ignorância
desconhece que seus pensamentos são atos de criação de
realidades e que são as expressões do criador. Por não
saber disso não sabe que cria realidades a partir do que
pensa e da imaginação. Quem não sabe que é assim que ele
próprio funciona e que é assim que ele mesmo põe a vida
para funcionar, tendo maus pensamentos e ideias ruins, não
tem outro jeito de funcionar a não ser pelo mal e, por isso e
com isso ele mesmo põe a vida para funcionar contra si.
Podemos pensar que esta seja uma hipótese difícil de
ser confirmada e temos uma tendência natural de sequer
considerar essa possibilidade. Porque somos orgulhosos e
fica mais confortável não admitir a ignorância e não ter que
justificar e dar as razões pelas quais faz mal a si. Todos os
males de todas as pessoas são os males para os quais ela
mesma conduziu a sua vida. Se você não acredita que é
assim que a vida funciona e que você funciona, eu o
convido a percorrer comigo as páginas desse livro nas quais
verá, tudo isso com clareza e objetividade.
Eu uso argumentos bastantes convincentes, porque
uso os argumentos do Cristo para isso. Com a visão dele e
com os argumentos que ele usou você entenderá facilmente
que todos nós somos os únicos autores de nossas
realidades. Vai entender facilmente que nesses
aproximadamente 5.000 anos do conhecimento humano
relacionados com essa geração, você e toda a humanidade
está produzindo transformações em si mesmo, e formando
uma nova consciência de si. Nós estamos incendiando a
terra e pondo fogo em nós mesmos, e isso, acredite-me é o
que tem que ser feito.
Cada pessoa, de pouquinho em pouquinho, vai
acendendo as chamas da luz interior e com isto vai
adquirindo a visão de toda a realidade. O que já vimos e o
que sabemos sobre a vida é muito, mas ainda não é tudo.
Há muito mais que ver do que já foi visto até agora. Mas o
que ainda falta, você certamente verá. Sua consciência está
em expansão, cada dia você conhece mais coisas e com
isso você está se habilitando para ver a própria vida em
uma extensão mais ampla e com mais nitidez.
Seu olhar espiritual tem alcance a todas as realidades,
mas você se limita a enxergar o que se relaciona com a sua
consciência humana. Seus olhos do corpo projetam as
realidades que você escolheu e que adotou, mas você os
está habilitando para ver mais, ser mais e ter mais no seu
campo de projeção. Eu sou parte do processo de expansão
da sua consciência, mas não só eu, há muitos de nós
trabalhando em prol diss.
Com a participação de muitas pessoas você está
formando uma visão de alcance integral e incorporando
esses conhecimentos ao seu universo pessoal. Em sua visão
desse momento você já percebe as pessoas com um jeito
mais apropriado e que o aproxima mais do ser “ideal” que
chama de Deus. Você está se transformando para ser
plenamente um ser de natureza espiritual e de grandeza
cósmica.
Agora eu quero estender o meu convite para que você
participe de maneira mais ativa das etapas que se seguirão.
Usando o processo de diálogo irei questioná-lo sobre o que
você quer como um meio de despertar o seu interesse em
formar um ideal próprio, o que é o mesmo que “formular um
objetivo”. O objetivo tem por finalidade levar você a
alcançar o objeto do seu ideal.
Ao usar o método de questionamentos e aplicação de
pesquisas, o faço certo de que as indagações levam a
respostas e que o conhecimento é a fonte do futuro. Esteja
certo de que ao te perguntar eu estou provocando a
abertura de portas para a entrada de novos conhecimentos
em seu universo particular.
Sabemos que é o conhecimento que gera a luz que
nos permite ter a visão de uma realidade qualquer, disso
decorre que, conhecendo mais e melhor você terá uma
visão mais clara e mais profunda de todas as coisas.
Especialmente estou abrindo para você as portas de um
mundo até então invisível, mas cheio de recursos em
energia e poder que você até agora não pode aproveitar
porque não o conhecia.
Conhecer este universo, estou falando do universo
dos conhecimentos, que é feito exclusivamente por coisas
invisíveis é entrar na cabine de comando da vida. É adquirir
a possibilidade de aproveitamento das suas energias,
aplicação dos seus poderes e de realização pessoal por
meio da materialização das coisas e situações. Você tem em
si um grande potencial de energias funcionais, elas são as
fontes não só do poder, mas de todas as realidades
materiais. Você pode dar materialidade ao que quiser, e ao
que colocar na sua mente como um objetivo.
Você vai adquirir o domínio sobre este poder
realizador e vai passar a se beneficiar da certeza, da
confiança em si mesmo e de toda a criatividade disponível
para os seres criadores entre os quais você está incluído. A
realização é um exercício de poder e que se faz também
portadora da alegria porque consolida a sua capacidade
pessoal. E a você está destinado o máximo poder, até que
você chegue no nível mais alto de acordo com a sua
capacidade de imaginar. Você poderá ter isso: uma
performance pessoal jamais pensada.
 
Habilitações indispensáveis
 
Penetrados por novos conhecimentos nós crescemos
em espírito e poder diante da vida. Por meio do
conhecimento nos tornamos habilitados para produzir
realidades exteriores, cenas e cenários, determinar
condutas e materializar os bens que a eles correspondem. O
conhecimento é efetivamente uma fonte de poder. Ele é a
porta de entrada para a realidade que ele traz em si e é
responsável por aumentar e melhorar o universo do qual
fazemos parte. Só nos tornamos capazes de ver e de
usufruir aquilo que os nossos conhecimentos são
portadores. Os conhecimentos portam as realidades.
O conhecimento é o alimento da alma e é o fator
responsável pelo seu crescimento como “ser”, como
indivíduo e pela ampliação do seu território, portanto é a
causa primária da expansão de sua liberdade. Com eles
você expande a sua capacidade de ampliar suas
experiências. Seu corpo físico éuma formação nascida do
conhecimento de sua realidade humana, e tantas vezes
você nasceu e morreu que este processo se tornou
automático e independente do seu pensar. O seu
conhecimento humano condiciona você à sua humanidade.
Há outros conhecimentos além dos conhecimentos
humanos.
 Além do que conseguimos ver com os nossos olhos
há um universo invisível de coisas que ainda não são coisas,
são apenas energias e que, portanto, pertencem apenas ao
domínio do “além”. Esse além, não quer dizer nada senão
como elemento pertencente a outra dimensão da realidade.
Esse conhecimento pode ser considerado como um campo
novo da vida totalmente inédito e ainda a ser explorado,
chamado de “campo do potencial”. Ele é seu, ninguém tem
acesso a ele e é dele que você terá que extrair todas as
realidades que quer e que ainda não materializou.
Todas as realidades que ainda não são “existentes”,
existem em você e estão à espera de que você se lance no
processo de materialização. E esse processo é que você
precisa conhecer para que a “transmutação de energia em
coisa” possa acontecer. Isso requer habilitação realizadora e
é isso que todos estão buscando. Começar uma busca por
uma realidade é “idealizá-la e essa é a única condição de
nos habilitarmos para vê-la e experimentá-la.
Somente esta capacitação pode abrir as portas para a
formação de novas realidades materiais que, esperam ser
apropriadas por nós, se não fizermos isso elas permanecem
na condição de “energia latente”. Todas as coisas, antes de
serem coisas, estão dentro de nós aguardando serem
conduzidas pela nossa vontade para virem à existência,
passando pelo nosso pensamento. Tudo começa com uma
ideia, ou um pensamento e termina na experiência dela
como realidade.
A ciência costuma classificar de uma forma que, a
meu ver, não é apropriada: ela chama de consciente, aquilo
que faz parte dos conhecimentos nos quais cremos; chama
de subconsciente a reserva de informações ainda não
acessadas por nós, mas a essa reserva eu chamo de
superconsciente, porque está acima e além da realidade
(portanto da consciência também) e, há ainda o
“inconsciente” que a ciência às vezes chama os
conhecimentos que não estão na realidade.
É preciso levantar uma ideia nova para essa palavra
“o inconsciente”, se nós considerarmos que nós é que
somos a referência, o que somos conscientes é a realidade,
e o que já deixamos de ser é o subconsciente e o que
pretendemos ser é o superconsciente e tudo o que nem
sabemos embora exista, é o inconsciente. Um exemplo: eu
sei que tenho uma origem em Deus, mas não tenho Deus na
minha consciência, não o conheço e ele não representa
poder em mim. Eu não tenho consciência de Deus, portanto
ele existe no meu inconsciente, assim como o mundo
espiritual, que só existe no meu inconsciente.
Em nosso superconsciente há muita coisa que nós
podemos incluir na consciência e que está, portanto, inativa
e para ser explorada por nós. Jesus trouxe conhecimento
novo e ele o divulgou para nós, mas a realidade dele é
sonho para nós, uma possibilidade que temos que apropriar
primeiro para depois usar como recurso e poder criador
para as realidades que, até aqui, são apenas dele.
O processo da vida é bem interessante nessa questão,
porque para haver uma realidade é preciso importar
recursos do inconsciente para o consciente e começar a
usar como ideia, pensamento e expressão. A título de
exemplo: posso trazer para a minha realidade uma pessoa
que nem conheço, bastando que eu tenha “um modelo”,
uma visão dessa pessoa ideal e se pensar nisso ela virá a
mim.
Pessoas que ainda não conhecemos assim como
situações e realidades não experimentadas podem vir à
nossa realidade pessoal sempre atendendo às nossas
necessidades espirituais. A existência é um campo de
experiências e tudo o que conhecemos é o que há para ser
transportado do universo das energias para o universo das
realidades materiais. Tudo o que eu preciso é o
conhecimento e o conhecimento dos processos e
procedimentos que fazem o transporte de lá para cá.
 
 
 
 
 
As palavras não são só palavras
 
Quantas palavras tem um vocabulário de uma língua?
São milhões, e elas podem ser combinadas entre si para
forma “situações”, contextos, coisas e a natureza. Então
podemos inferir que “infinitos recursos” escondem-se nas
palavras, frases, conceitos, crenças e verdades. E, dentro de
você esses recursos estão em total disponibilidade para o
seu uso, bastando que lhes chame pelo nome, coisa por
coisa, situação por situação, experiência por experiência.
O universo primário é feito de energia e isso está
dentro de você aguardando a sua “chamada”, porque nas
suas palavras está a vida e todas as coisas que nela há, e a
vida não se move sem o seu comando. A sua ordem é a
função divina para que elas se mostrem a você como
realidade material ou como experiência. Elas estão prontas
para se converterem naquilo que elas significam. E o que
elas identificam são “bens materiais” e são também
situações que você pode formar como “arranjo de ideias”.
Você é um arranjador de natureza e de realidades.
A vida está preparada para dar-lhe a alegria plena e
uma experiência com prosperidade e abundância. Mas com
que palavras você chama a si estas experiências? Seria
qualquer palavra? Não. Você tem que saber as palavras
certas. Palavras que formam o seu conteúdo mental estão
ali no âmago do seu ser, em forma de conhecimento, estado
de energia latente e em plena disponibilidade aguardando
que você delas se utilize e para que os bens que elas
encerram possam ser apreciados por você.
Se você as reconhecer e saber qual é a finalidade de
cada uma delas terá o poder de se tornar o senhor do
universo e de requisitar a experiência que quiser. Se souber
o que quer e como fazer a transposição elas certamente
poderão representar uma mudança extraordinária em sua
vida. Estou falando de um universo de energias, que é o
mundo invisível que chamamos de espiritual, mas que nada
mais é que o “um centro de conteúdos - conhecimentos” de
onde tudo surge e com o qual você está prestes a se
conectar novamente.
O futuro é certo: a fonte universal de todas as coisas e
você, juntos, se tornarão um só poder, uma só realidade. É
justo que tenhas o que tens porque você falou com a vida e
ela entendeu e atendeu às suas chamadas. O subjetivo para
se tornar objetivo tem que ser chamado à realidade pelo
sujeito e o sujeito é você. Só você tem autonomia sobre a
sua realidade, só a você ela está sujeita.
Tudo que achamos ser “subjetivo” está nesse universo
das energias: Deus, espírito, poder, energia vital, energia
mortal, saúde, doença, tudo é palavra, e tudo tem origem
nelas. Tudo passa pelo seu pensamento. Em decorrência
dessa conexão com a fonte, tudo o que desconhecemos
podemos conhecer e tudo que conhecemos podemos ser ou
ter e experimentar em nossa realidade; dito de outra forma
isto significa que podemos promover a transmutação de
conhecimento (subjetividade) que está em nós sob a forma
de “energia latente”, em realidade.
 
Pensamento e magnetismo
 
Quando pensamos colocamos a energia em
movimento, e energia em movimento gera campo
magnético e isso atrai mais da mesma energia e a faz
acumular-se em uma realidade holográfica que chamamos
de “realidade sólida”, ou realidade material. Os
pensamentos em movimentação se tornam poderosos
magnetos atraindo mais energia para se juntar na formação
da realidade do que a palavra significa. Como um magneto
o pensamento movimenta energias e como tal se torna um
ativador de componentes químicos e nós podemos “nos
sentir”.
Também é por esse método que colocamos para
funcionar o nosso corpo físico, o agente de nossa vontade.
Assim, nós temos produzido, por toda a nossa vida a
existência e sua continuidade sem nos dar conta de que o
estamos fazendo. Em face disto é até razoável achar que
estamos indo bem no aprendizado dessa função de
criadores de realidades. O homem, sendoum ser
essencialmente pensante é também um importante agente
de produção de realidades e de transformação no universo
em que vive. O que você acha? Como você vê isso?
 
O que você vê?
 
Você tem “milhares de ideias prontas” elas são as
suas realidades prontas, você acha que “é assim” e assim é.
Agora, existem ideias que você “não acha” dentro de você,
então precisa importar. Traz a ideia para dentro e com isso
trará a possibilidade de ela existir. Está cientificamente
comprovada que “como vê” é uma expressão diferente das
expressões comuns da vida, porque é dessa forma que
determinamos que uma realidade se torne uma experiência.
O modo de ver é o modelo a se projetar. Tanto faz se
vejo como já sendo ou se vejo como será, tudo se torna
energia presente e nós a podemos transformar em projeção
de realidade. Porque aquilo que esperamos que seja é o que
é. Assim a expectativa do homem atua sobre a energia e
esse ato responde pela sua conversão ao estado de
matéria* (ver Heisenberg-Teoria da Incerteza, 1929).  
 
Abra o pacote de informações e produza formações
 
Com dados incontestáveis eu quero mostrar-lhe com
este livro que tudo o que ainda está, para você, em um
universo invisível, já está presente em você, mas está retido
dentro da embalagem do “conhecimento”, não foi aberto
para a sua experiência. Contudo, as coisas que estão dentro
de nós são possibilidades de virarem realidades e só elas
podem ser. O mais importante é que você creia que a
palavra está na origem de todas as coisas e que saiba que
palavras podem ser convertidas em realidades, dentro de
certas práticas e segundo um método.
É desse invisível universo de energias que tudo o que
é visível tem origem. Do inconsciente, se tira o que não se
tem, o que é invisível; trazendo-o para o consciente ele
poderá vir para este seu momento como realidade material.
Em seu ambiente interno, sua mente é depositária de todas
as possibilidades, inclusive aquelas que um dia foram ou
que ainda são seus sonhos mais ambicionados.
 
Reserva de possibilidades
 
Cada pessoa dispõe de uma reserva pessoal de
possibilidades à qual pode ter acesso, enriquecendo as
condições de sua vida. Ninguém tem acesso à sua reserva
pessoal e cada um tem a sua própria reserva. O que dela se
extrai, dela não sai, é apenas copiado (multiplicado) e
sempre estará à disposição para que você possa repetir a
experiência quando quiser. A posse de qualquer coisa dessa
reserva depende exclusivamente de sua vontade e da
ousadia de querer ir além do que é ou do que já tem, e isso
você faz com o seu pensamento, chamando a si aquilo que
lhe parece possível.
Visto pelas tradições religiosas como “entrar no reino
dos céus” o contato com essa reserva é um acontecimento
único em toda a experiência humana que se dota a partir de
então de todos os requintes de qualidade de uma vida
superior como jamais imaginou. A porta que dá acesso a
essa reserva oculta se abre pelo aprimoramento dos nossos
sentimentos; somente pelo coração, falando mais
propriamente. A realidade exterior vem pelos caminhos do
interior da mente humana e é por aí que se pode chegar a
Deus.
Como instrumentos você tem: a vontade, a
imaginação, o pensamento e a sua fé, porque esses são os
motores da propulsão do seu poder interior um gigante
interior que pode carregar para fora a realidade que você
eleger.
 
A realidade é uma “Obra divina” feita pelo homem
 
Cada pensamento, bem como cada imagem mental, é
uma obra de arte divina, uma realidade holográfica
constituída de pura energia que contém uma qualidade
definida e específica, e que é capaz de se auto-transformar
em matéria. Podemos fazer isso para dar origem àquilo que
nossas palavras identificam. Essa alquimia, que se processa
dentro da mente é a fonte de todas as realidades materiais
e dos corpos físicos existentes. Todos somos alquimistas.
Reconhecida como um estado latente da energia, as
informações ganham formação pelo pensamento,
obedecendo à sua vontade personalizada e dão origem ao
que podemos dizer seja a semente da realidade que por sua
vontade e persistência se torna a própria realidade, jamais
dispensando o concurso do tempo. A tradição Cristã diz que:
 
“1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus,
e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e
sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
5 a luz resplandece nas trevas, e as trevas não
prevaleceram contra ela. ”
 
A palavra(verbo) representa o seu conhecimento, ele
se transforma em corpo, você é a representação do seu
conhecimento, portanto você é Deus (o verbo vivo); você
possui assim, o status de Deus; as palavras são a energia e
o poder divino em nós; nós somos isso. Manifestar a palavra
é dar voz a Deus. Na palavra se contêm todas as
propriedades da natureza atômica do bem material que ela
identifica; um bem material, portanto representa o que a
palavra identifica. Dentro de nós a palavra é energia;
expressada ela se torna a realidade física.
 
Sua vontade é a vontade de Deus e vice-versa
 
Sua vontade é a vontade de Deus, sua expressão é a
expressão de Deus, suas palavras são a voz de Deus e seus
atos são os atos do Criador. O homem, quando visto apenas
como o corpo, é o agente de movimentação da palavra. A
expectativa do homem de ver a realidade é, como foi
verificado por meio de experiência em laboratório
patrocinada pela física quântica em 1929, o agente causal
da transformação da energia em realidade. O pai dessa
descoberta foi Heisenberg.
Todo pensamento vem do nosso conteúdo mental e,
ao pensar é o seu “ser” que está em plena manifestação
que é energia expressiva. Sua manifestação é a sua
expressão espiritual, é a voz de Deus fluindo por meio de
você. Todo pensamento seu é, por princípio, subordinado à
sua vontade e, de acordo com a sua expectativa e por ela,
ele se transforma em um ponto original da realidade.
 
O que pode ser transformado em realidade material?
 
Tudo o que faz parte do nosso conteúdo mental pode
ser transformado em realidade material. Tal descoberta
referenda os dizeres do evangelho que afirma que “crer é o
fundamento para ser ou ter”. As palavras do Cristo afirma
m :
 
“tudo é possível ao que crê.” (Mc 9:23)
 
Promovendo a comunhão de fundamentos, ciência e
religião se confirmam mutuamente favorecendo a crença
humana e fazendo deslanchar a evolução da consciência. A
aceitação do conhecimento espiritual, importante e
indispensável, agora novamente em alta, nos permite ter
acesso a um velho universo, pouco explorado e pouco
conhecido que é o nosso próprio ser. Conhecer a si mesmo
pode ser neste momento a derradeira de todas as fronteiras
a ser ultrapassada; a mais elevada conquista do homem,
infinitamente superior à própria conquista do espaço
sideral.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 2
UM UNIVERSO DENTRO DE VOCÊ
 
O universo está dentro de você, está em sua mente, e
de lá ele se projeta pela sua visão dando-lhe a visão de
realidade assim como você a vê. Na mente encontram-se
todas as possibilidades que podem levá-lo à condição de
autorrealizado e gerar em você a satisfação de suas
intermináveis demandas por progresso e evolução.
As palavras ou, “um conjunto específico delas”
formam os pensamentos e as idéias e destes surgem as
verbalizações e as ações; a movimentação dentro do
cérebro, do recursos da fala e das palavras é mais do que
simples manifestação dialética, é o próprio ato de Deus na
criação de condições, situações e realidades.
O homem que pode ser considerado o criador de sua
realidade, mas apesar da autonomia, ele não tem
consciência de seu poder criador. Para conquistar a
verdadeira autonomia ele precisa superar as barreiras
dogmáticas e elevar-se acima das crenças limitantes, das
lendas e dos mitos. Quando alcança esse status torna-se,
nãosó “criador consciente”, mas também se torna o
poderoso “O Senhor das Palavras”. Você é o senhor do
universo e é o senhor das palavras.
Pensar e imaginar são atos corriqueiros de nossa
natureza humana; embora seja uma parte que aconteça no
universo invisível, no entanto o pensamento produz efeitos,
tanto em quem pensa, quanto tem o poder de alterar a
realidade externamente. Ele é o meio pelo qual ocorre a
comunicação de nós para conosco. Eu falo ao meu corpo,
falo aos meus órgãos e sistemas e falo às minhas estruturas
de ser. E faço isso pelo pensamento. A boa qualidade dos
pensamentos é a boa energia que nutre as nossas células,
que fortalece os nossos órgãos e que movimenta e alimenta
os sistemas do nosso corpo.
O que pensamos afeta o ambiente em que vivemos, e
a qualidade do que pensamos pode torná-lo fértil ou infértil,
agradável ou inóspito; do que pensamos podem surgir
espinhos ou árvores frutíferas. Bons pensamentos geram
bons sentimentos, que geram boa saúde que torna a
natureza uma aliada. As palavras faladas são os
instrumentos por meio dos quais nos transportamos para
dentro dos outros. Boas palavras geram bons
relacionamentos e bons relacionamentos geram boas
convivências. As ações são o nosso meio de intervenção na
realidade já existente para melhorá-la ou simplesmente
para modificá-la.  
 
O mágico das palavras
 
A palavra é uma “varinha de condão”, uma varinha
mágica que aplicamos para exercer nossa influência sobre a
realidade e sobre a vida. A primeira intervenção ocorre no
ambiente interno: nossos pensamentos alimentam ou
envenenam nossas células; podem também produzir a cura,
o fortalecimento ou a doença dos nossos órgãos afetando o
estado geral de todo o nosso corpo. Ainda internamente as
nossas estruturas que são formadas por “energias
organizadas” nossos pensamentos alimentam essas
estruturas, com elementos saudáveis ou com venenos e
podem nos fazer mais fortes e capazes ou mais fracos e
incapazes.
Externamente as energias de nossas palavras
influenciam o comportamento das pessoas com quem nos
comunicamos e com quem convivemos, conforme o que
lhes falamos elas podem provocar sentimentos que
adoecem ou que podem curá-las. A palavra induz as
pessoas a se moverem ou a as levam à imobilidade,
promove o movimento do dinheiro, viabiliza ou inviabiliza
negócios e faz isso com atividades de todos os tipos. Ela
também é capaz de produzir transformações de variada
natureza.
Participamos ativamente de todo esse processo sem
ter ainda consciência da importância da qualidade na hora
de escolhemos as nossas palavras em todos os nossos
envolvimentos. Movimentamos o nosso universo particular
por intermédio dos nossos pensamentos e de nossas
palavras; deveríamos, portanto, ter mais qualidade em
nossas expressões para termos uma vida de mais qualidade
e para sermos felizes. Assim deveria acontecer tanto
materialmente quanto nos relacionamentos, mas não é isso
o que acontece.
Na literatura espiritual encontramos uma importante
referência que dá suporte aos nossos argumentos: o livro
“Nos domínios da mediunidade”, de Francisco Cândido
Xavier, parceria com o espírito André Luiz, em seu capítulo
1, que fala sobre Deus, diz assim:
 
“Filhos do Criador, dEle herdamos a capacidade de
Criar, renovar e transformar”
 
Essas informações correspondem inteiramente ao que
nos informa a tradição Cristã, por intermédio da bíblia, que,
coincidentemente também representa a idéia de quase
todas as outras tradições. Em especial cito as palavras de
Jesus, que por diversas vezes fez questão de deixar patente
a nossa unidade com Ele e com o Pai, prevendo inclusive
que no futuro haveria um tempo em que Ele estaria vivo
dentro de nós.
 
Falta reconhecimento do que somos
 
O reconhecimento de que somos filhos de Deus traz
em si de modo implícito o entendimento de que essa
ligação não pode ser apenas uma questão de semântica,
que não é mera formalidade verbal, ou algo assim, mas que
é certamente alguma informação de mais importância e de
maior profundidade. Além da propalada “imagem e
semelhança” que pode ser objeto de dezenas de
interpretações, a conexão de origem revela, sobretudo, que
as características do Pai são inevitavelmente as mesmas
características que nós os filhos possuímos. Por isso
ousamos dizer que impossível seria não sermos deuses e
que não fôssemos criadores como o Pai Deus é.
Nossa natureza interior é igual à de Deus; Deus é
espírito e é isso o que nós também somos. A palavra é o
espírito, a invisibilidade da palavra, é a invisibilidade do
espírito e a energia nela contida é o poder de Deus em nós.
A palavra constitui a natureza “divina” que é a essência de
todo ser humano. Eu sou a visibilidade da palavra que se fez
carne e continuo sendo a energia do espírito que é imagem
e semelhança de Deus. O espírito é a energia interior, o
conhecimento qualificado que se fez vivo pela ação e que
também se fez carne e habitou conosco.
Da forma como vemos nossas crianças que brincam e
imitam a realidade, vemos a humanidade como espíritos
ainda novos, incipientes nos conhecimentos de si mesmos e
de suas possibilidades, que criam aleatoriamente e com
pouca qualidade, as cenas e os cenários, bem como
determinam papéis para todos os atores daquilo que
podemos dizer seja “a peça de sua própria vida”. Diante
desse quadro, nada mais natural do que entender as razões
de existirem criações de má qualidade nas experiências
individuais ou coletivas.
Isto não significa propriamente um estado de
imperfeição, mas de ignorância que revela a consciência
primária do ser vivenciando as etapas iniciais no
aprendizado da cultura espiritual, que o tornará em algum
tempo no futuro o criador consciente. Portanto todos
estamos a caminho da perfeição, status que a experiência
traz junto o conhecimento de si mesmo e o melhor
sentimento.
Reconhecer essa irrenunciável identidade divina que é
natural para todos nós é a primeira das grandes
descobertas que podemos chamar de “a verdade”. Ela nos
remete a estados mais sublimes de consciência e nos abre
as portas para o que chamamos de céu: uma consciência
dotada da capacidade superior de criar com qualidade a
vida que vai experimentar.
 
Céu – Um estado de consciência do criador
 
Visto como um estado de consciência este céu
representa a posse plena da herança divina que é o
reconhecimento da sua própria identidade. Esse
reconhecimento implica automaticamente na reabilitação
para a compreensão e o entendimento dos nossos poderes
divinos inatos, mas que temos que ativar e praticar. Assim
nos disse o Cristo sobre isso:
 
“Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê
em mim, esse também fará as obras que eu faço, e
as fará maiores do que estas ; ” (João 14:12)
 
Não existe como separar eu de Deus
 
Ninguém consegue separar o corpo de seu espírito, ou
o espírito de seu corpo; um é extensão do outro. Na
verdade, não são um e outro, são um só e o mesmo. A
natureza divina se uniu a um corpo e fez morada nele e nós
teimamos em querer separar um do outro. Não é possível
viver se eu me dividir em dois; a vida está no ponto original,
na palavra da qual surge uma projeção que é o corpo, mas
como disse, não dois, se eu quiser me dividir não poderei
viver.
Eu dividido em dois não sou ninguém, Eu e Deus
juntos formamos um só ser, somos um, confirmo o que
disse o grande Mestre da humanidade chamado de Jesus.
Retiradas as dúvidas dessa ligação eterna entre nós e
Deus é natural pressupor que num determinado momento
começaremos a exercitar os poderes de criadores que
possuímos em nós mesmos, e com isso, poderemos criar de
modo consciente nossas próprias realidades. Nossa
consciência passará a operar a realização das existências de
modo perfeito como nos convém. Não podemos duvidar
que, nesse dia, seremos reconhecidos como deuses, pois
esta é conseqüência natural e imediata, conforme os
dizeres do Evangelho:
 
“Vós sois deuses! Soistodos filhos do Altíssimo”
(Davi-Salmo 86:2 e Jesus –João 10:34).
 
Imaginar que o corpo é autônomo, sem o espírito é
querer imaginar que a matéria seja eterna e viva por si
mesma, independente da própria vida. Um apóstolo, certa
feita escreveu dizendo para que não confiássemos nas
possibilidades humanas, mas que mantivéssemos nossos
pensamentos ligados no poder de Deus existente dentro de
nós mesmos.
Assim ele disse:
 
Maldito o varão que confia no homem, e faz da carne
o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!
(Jeremias 17:5)
 
O que isso quer dizer, na verdade é que a natureza
espiritual quer espaço para realizar os seus sonhos, não
creia que será pelo seu intelecto ou pelo seu racional que as
realidades virão à sua experiência. Não será.
 
O ser humano não dá conta de conduzir a vida
 
Entregar a vida e o destino exclusivamente à
capacidade humana é entregar a inteligência para o animal
conduzir, não dá para permitir que a vida seja conduzida
pelo “jumento”. Não podemos confiar nosso destino ao
intelecto, à racionalidade, à força física ou à nossa
qualificação profissional, isso é pôr sob risco a sua
existência. O homem consciente de sua natureza divina
sabe que pode mais pelo seu poder divino, que pelo
destreza ou força humana. E é por essa razão que acredita
na “entrega” da vida ao ser divino para que ele sim, cuide
dela no máximo e no melhor que a ela convém.
O homem consciente tem o desejo e a ação voluntária
de transferir por sua decisão o comando e a direção de sua
vida para o seu ser divino. Sabe que para confiar em Deus é
preciso estar em conexão com suas leis e tê-las como ponte
para o melhor resultado. E terá isso se seguir naturalmente
as orientações pertinentes à sua natureza espiritual e
cumprir as suas leis. Ele sabe que nelas estão a sua
proteção e o seu êxito. Depois disso nada mais temerá
porque confia apenas no seu próprio poder moral que
advém do espírito divino.
 
Criador
 
Atos de criação são corriqueiros em nossas
existências, nós sempre criamos desde a primeira infância
do espírito em sua jornada humana. Nem sempre fizemos as
melhores criações, claro, devido à condição de atuarmos em
plena ignorância. Fazê-lo agora de modo consciente é uma
nova história, e esta é uma proposta que condiz com esse
momento que parecem experimentar a sua maturidade
espiritual. Fazendo a melhor realidade que lhes é possível
sempre em linha com os conhecimentos que possuem. É por
nossa mente “santificada” que a melhor realidade deve vir.
Quando isso vai acontecer?
 
O terceiro dia – dia de ressurgir
 
O terceiro milênio é em termos cósmicos, o terceiro
dia, momento em que as consciências divinas saem da
morte representada por sua própria inconsciência, para a
consciência de si mesmas e para a vida, elevando-se ao
status de Deus. E quando chegam a esse ponto podem
entender o que vai escrito a seguir: “Quem vê a mim que
tenho a consciência de minha divindade, que me tornei um
ser divino internamente, vê o Pai”. 
 
“Quem vê a mim, vê o Pai!”
(Jesus-João 12)
 
A busca pela perfeição, diversas vezes tida como
impossível de ser alcançada na condição humana, sabe que
ela é relativa, mas existe e pode ser alcançada. Basta que
você se recorde de sua divindade e que mantenha a
consciência de sua ligação indestrutível com Deus. É o
último degrau da consciência humana, até então
animalizada e racional. Chegando a Deus você chegou
aonde devia chegar, é o grau máximo de sua evolução, é a
máxima perfeição do seu conhecimento em preparação
para entrar o status divino, com um corpo de luz e tudo
mais. Somente é possível ser perfeito quando criamos a
própria realidade estando na consciência de que somos
deuses.
 
A consciência de corpo o submete à natureza física
 
Na consciência de corpo estamos debaixo de
profundas influências da matéria e subordinados às
condições da existência, por isso ignoramos as mais
preciosas recomendações que podem nos levar a uma vida
melhor e à felicidade duradoura. A boa palavra a ser
pronunciada pela mente iluminada no grande
relacionamento com a vida será inevitavelmente a ponte
indestrutível entre nós e a felicidade.
Depois de termos tomado consciência dos valores do
conhecimento, vêm as práticas com a utilização do que
conhecemos e são nessas etapas práticas que ocorrem
transformações e a geração de novos recursos. Quando
alcançarmos o melhor de nós mesmos surgirão as vivências
do melhor sabor da vida e do direito inalienável do
“usufruto” de nós mesmos. O melhor sabor da vida advém
de nosso melhor estado de consciência.
A natureza divina experimenta a si mesma e
reconhece seus melhores valores os quais usa e dos quais
extrai o melhor sabor. Tudo isto começa aqui mesmo e
prossegue depois de nossa transição (ocorrência sem a
vivência da morte) e que ocorre com o “desligamento”
antes do falecimento do corpo. E depois disso o espírito é
trasladado para a dimensão superior. E essa etapa é a que
se aproxima de nossa existência atual e que vem em
sequência a esta.
 
Etapas para a criação das realidades
 
Conhecido o seu ser verdadeiro, reconhecida a sua
identidade divina, ciente dos seus poderes e capacidades
resta agora levá-lo a compreender as etapas da formação
das realidades, as distinguir as palavras que qualificam a
vida e a familiarizar-se com os métodos de criação. Você
pode produzir acontecimentos, pode materializar situações
e realizar sonhos como jamais imaginou que podia.
Trabalhar em conjunto integrando a sua natureza
humana e a sua natureza divina é o segredo da sua
infalibilidade e da perfeição dos seus resultados. A razão é
simples porque tudo isto acontecerá no cumprimento estrito
do que determinam as próprias leis da vida conforme o que
se lê nas escrituras, quando é definida e divulgada qual é a
meta inarredável de Deus para todo homem:
 
“Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e
multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai
sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre
todos os animais que se arrastam sobre a terra.”
(Gen:1:-28).
 
Você nasceu predestinado ter o domínio sobre a
matéria, devendo sujeitá-la ao seu poder divino para levar-
se à felicidade. Terá que caminhar os caminhos da vida pela
expressão da sua vontade, dando passos com as suas
pernas e com a utilização do seu conhecimento. Terá fases a
superar como por exemplo: vencer e dominar os seus
instintos animalescos, originais das fases antecedentes da
evolução terrena; superar todo o sentimento e o
magnetismo animal e laborar para chegar até essa
condição. Ela é fruto de uma consciência elevada, de um
sentimento puro e de um amor incondicional em todos os
seus movimentos enquanto estiver no planeta.
Você não depende de nada que esteja fora de você
para se realizar no melhor nível que tem alcance, portanto é
tudo uma questão de saber identificar os valores perfeitos,
que satisfazem a você, canalizar essas informações para o
seu objetivo e fazer as melhores escolhas, e assim produzir
realidades e usufruir sua própria criação.
A verdade traz junto de si a liberdade para você, que
como adulto da natureza espiritual, pode produzir a seu
gosto a vida que quiser, podendo tê-la no melhor nível que
possa imaginar: isenta de receios, de dúvidas, preconceitos,
dogmas e mitos. Principalmente poderá caminhar pelos
caminhos do mundo protegido por uma blindagem e dotado
de uma imunidade decorrente da sua alta vibração. A
propósito é a alta vibração que o livra da vulnerabilidade
natural a que estão sujeitos os que não têm a proteção da
lei e do poder moral.
Você nasceu para brilhar e sua hora é chegada. Bem
vindo ao Reino dos céus interior!
 
“20 Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre
quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: O
reino de Deus não vem com aparência exterior;
21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de
Deus está dentro de vós.”
 (Lc 17:20 e 21).Eu Sou – Eu posso
 
A natureza divina permeia o corpo, confere-lhe vida e
o dota de poderes; isso você já sabe. Agora vamos nos
voltar para dentro de sua mente e avaliar as suas
possibilidades; vamos ver o quanto você pode. Quanto você
acha que pode quando estamos falando de realização a
partir dos poderes do espírito? Você não tem idéia. A
primeira coisa que fazemos quando estamos medindo
possibilidades é ver quanto de dinheiro temos e qual a
relação com o preço a pagar pelo que quero. Depois
medimos o alcance do nosso crédito e salários futuros,
juntamente com o que podemos arranjar por empréstimo e
coisas desse tipo. São levados em consideração ainda
alguma eventual promoção, ganho extra etc.
Mas não falo destas coisas; o que você pode realizar
com os recursos humanos você sabe muito bem. Eu falo de
outros recursos, falo dos seus conhecimentos, das palavras
que compõem o seu conteúdo mental, porque as suas
possibilidades estão relacionadas com elas, não com as
condições e situações. Quando você está consciente de sua
divindade é como se você se conectasse numa tomada de
energia à qual não tinha acesso, apesar de possuir muitos
“aparelhos” para usufruir, o espírito é esse tipo de poder
que você já tem, mas do qual se encontrava completamente
desconectado.
Conectar-se significa unir o conhecimento do
cotidiano, relativo à vida comum com o conhecimento
espiritual que lhe permita enxergar suas possibilidades
invisíveis e os recursos indisponíveis como valores que são
também recorrentes. Intenso poder flui naturalmente em
função de estr conectado.
Esse poder antes indisponível quando ativo promove
uma série de encontros e coincidências que mesmo a mais
otimista das pessoas jamais imaginaria pudesse acontecer.
Estou falando de coisas como “vontade”, “fé”,
“magnetismo”, “hábito”, “emanação moral” e coisas que
não imaginamos serem importantes, mas que promovem
continuamente nosso êxito ou nos causam repetidos
transtornos.
A criação mental consciente dá ao criador o direito de
usufruir os recursos, tanto por saber aplicá-los, como por
entender quando irão funcionar e quando não funcionarão.
Elas, as energias do poder criador de realidades o farão
saber o tempo de acontecer, entre outras coisas. Utilizando
os recursos do inconsciente outras realidades se
acrescentam ao nosso universo primário e tudo se expande
consideravelmente porque incorpora o conhecimento de
toda a humanidade de todos os tempos.
Nossa vontade supera quase sempre as nossas
posses, mas quando recorremos ao poder interior, podemos
ir muito além porque estaremos penetrando dimensões
imensuráveis da vida que ainda não houvéramos percorrido
antes e onde tudo é possível. Ir além da terra e ousar subir
até o céu é penetrar fundo o mundo um feito só dos nossos
sonhos, das utopias, cujo limite é o “ideal”, que sempre está
no centro de nosso próprio ser. O ideal de todas as coisas,
situações e estados que porventura possa passar algum dia
pelo nosso pensamento, terá vindo com certeza, do centro
de nossa mente.
O homem é por si mesmo quando se envolve por
inteiro em uma intenção, quando entra de corpo e alma,
capaz de criar qualquer realidade; pode renovar o cenário
de sua vida e pode transformar situações renovando as
experiências a seu bel prazer. Assim como pode criar, pode
também destruir realidades, convulsionar o seu corpo entre
muitas dores e até mesmo levá-lo à morte. Suas
capacidades reais são ilimitadas.
O que determina qual é a forma de utilização das
energias que formam o poder divino em seu interior é a sua
vontade aliada ao seu modo de ver as circunstâncias. A
certeza do que e quanto eu posso diante da vida decorre do
conhecimento do que eu sou; e o poder que há em mim, há
também todos. O conhecimento que cada um possui, são os
seus recursos e dele ele haure a vida e as circunstâncias da
existência.
  Esse inestimável tesouro, ainda intocado, chamado
inconsciente, vai tornar você independente. Enriquecer-se,
tornar-se saudável e elevar-se ao status divino é dar-lhe a
posse e o poder de dominar o universo de seu inconsciente.
É a mais alta aspiração terrena a que podemos chegar.
Dispondo-se a crer, mesmo no que ainda não pode
ver, você dá visibilidade ao que é invisível, provocando a
sua conversão do estado de pura energia para o estado de
matéria. Tudo isto terá lugar na sua mente inconsciente
onde se escondem os céus e a parte do universo que ainda
não conhecemos. Tudo que é espiritual está nele.
Cada informação apropriada por você dará visibilidade
ao que conhecer e isto não só ampliará suas capacidades,
mas também ampliará ainda mais as suas possibilidades de
produzir realizações conscientes. À semelhança da metáfora
do peixinho que vivia num pequeno lago ao qual se ligava
um pequeno riacho que por sua vez se ligava ao oceano e
que um dia ousou ir aonde ninguém ousara ir e, transpondo
os limites do laguinho chegou ao riacho e tendo ido mais
longe ainda chegou ao oceano.
Encantado com tanto, como jamais vira, decide-se a
voltar e contar para todos os outros o que é o oceano e
chamar todos a virem com ele. Chegando ao ponto de onde
partiu avisou a todos que, além do laguinho havia um riacho
e, além dele havia o oceano; infinito em possibilidades e em
espaço para sua viverem em plena liberdade e onde havia
muita fartura de alimentos; os que acreditaram alcançaram
o oceano, os que não, ficaram no pequeno laguinho e lá
estão até hoje espremidos no meio do cardume disputando
o pouco alimento disponível.
Animando-se a transpor os limites de suas crenças e
de suas pequenas experiências você verá de modo claro e
incontestável que há um novo mundo além do que
imaginamos; um universo infinito em disponibilidades que
está à sua espera, e até exercerá alguns movimentos
experimentais na dimensão invisível de sua realidade e
compreenderá que está diante da condição real de criar a
sua experiência por si mesmo.
Você verá também de modo indubitável onde, quando
e de que modo deverá exercer essa interferência para
produzir os acontecimentos a seu bel prazer. Dar um passo
nessa direção o levará a entender o que é de fato Deus e a
estabelecer uma simbiose com Ele, tendo a partir de então
amplo domínio sobre a fonte de todos os bens materiais.
Houve um tempo em que seres viventes, ancestrais
da raça humana, ainda não haviam atingido o estágio de
evolução que lhes desse a consciência de si mesmos.
Desses seres, após as transformações produzidas pela
exposição à adversidade, surgiu a inteligência e da evolução
da inteligência surgiu o raciocínio. O raciocínio nos elevou à
condição de “seres conscientes de nós mesmos” e, assim
laboramos a evolução da consciência, de acordo com as
nossas conveniências, tornando-nos “seres racionais”.
A humanização da consciência permitiu que
tivéssemos acesso às referências históricas de nossa origem
e nos iniciou na ciência do espírito, o que nos colocou
novamente em contato com a fonte de todas as coisas, que
chamamos de Deus. Essa informação foi alimentada e
fortalecida pela experiência religiosa que nos remeteu a
conhecimentos novos e que nos fala de uma origem divina
confirmando que fomos criados à sua imagem e
semelhança.
Demonstrado está que há um elo indissolúvel entre
nós e o Criador, por isto estabelecido está também um elo
entre nós e a outra dimensão da vida, que é invisível e isto
resgata também que entre o homem e Deus há uma relação
de toda baseada na fé. E recorrendo à fé damos visibilidade
ao invisível e o realizamos materialmente. Essa troca
permanente é o acesso a Deus que tanto desejamos.
Depois de alguns milênios de evolução e
desenvolvimento de nossa inteligência desejamos viver por
conta própria nossas experiências apostando
exclusivamente em nossa própria capacitação humana. Não
nos demos muito bem, pois o que conseguimos não foi
capaz de preencher o vazio de Deus e nos sentimos
infelizes, apesar de ricos, em outros casos por causa da
imensapobreza. Só conseguimos ser felizes quando
estamos plenamente ligados com a fonte criadora de todas
as coisas, quando estamos preenchidos em nossa
consciência de nossa divindade; por isto estamos de volta
tentando restabelecer o contato perdido. 
Meticulosamente, passo a passo, a importância e o
fluxo de informações a respeito dessa dimensão vão
crescendo e consolidando dentro de nós as condições para
sermos receptivos ao conhecimento infuso, indisponível no
universo das religiões. Esse é o momento ideal e a
oportunidade perfeita para a recuperação da experiência de
Deus em nós mesmos; todas as informações anteriores
deixadas pelo Cristo se somam agora ao acervo infuso e isto
nos levará de volta ao status original.
Estar preparado é a única condição para o
aproveitamento da oportunidade que será inaceitável para
os que ainda não estão prontos para alçarem vôos na
estratosfera da dimensão de sua consciência até então
inacessível. Respirar a mesma atmosfera inviabiliza a visão
do mais alto e o acesso às suas riquezas incomensuráveis.
Quanto aos demais desprezarão e espezinharão essas
informações, porque ainda não estão prontos para
participarem do banquete celestial como anunciado.
A experiência de ser integral nos papéis pessoais só
se dá na plenitude da consciência de si mesmo e este talvez
seja o último e o mais elevado dos papéis que lhe cabe
desempenhar enquanto ainda vive dentro dessa dimensão
da matéria; seus benefícios se estenderão pelo resto de sua
existência e para toda a eternidade.
Foram exatos 5.000 anos desde o início da formação
de consciência integral, mas hoje você está sendo
“diplomado” na escola humana e está ascendendo ao seu
nível divino de ser. Está se tornando-se “um” com aquele
que abdicou da própria existência para mostrar-lhe o
caminho e o verdadeiro valor do seu “resgate”. Para
resgatá-lo das dimensões materiais e elevá-lo às dimensões
celestiais foi necessário pagar com a vida e Ele pagou,
porque o seu valor está além do valor de um simples animal
racional, ultrapassa o maior dos valores: a própria
existência humana.
Desde aqueles tempos idos, há 5 milênios passados,
que vários mensageiros da outra dimensão, considerada a
dimensão divina, vêm preparando a sua ascensão e hoje
eles estão em festa porque você está vivendo o momento
em que dirá “sim ou não” à sua entrada nessa dimensão,
coroando todo o seu esforço pessoal e o trabalho deles ou,
admitindo que você ainda não está pronto.
No entanto, como superou as etapas indispensáveis
você tem o direito de ser iniciado na ciência cósmica e de
conhecer os instrumentos de poder inerentes aos deuses, e
depois disto poderá escolher o caminho a seguir. A ciência
cósmica o remeterá a um novo status, você passará a
pertencer ao rol dos deuses, e terá direito a um futuro
divino e a um reino, exclusivamente seu.
Terá direito de governar-se e à sua vida, e é
exatamente este o momento de transição em que a sua
consciência está madura para sofrer as intervenções do alto
e receber as informações que completam em você os
conhecimentos que lhe faltam, como foram prometidas pelo
Mestre dos Mestres e Avatar da humanidade, Jesus Cristo.
Todo o trabalho desenvolvido com a elaboração desse livro
tem o patrocínio dele que, a trouxe ao mundo para dar a
você as chaves do Reino dos Céus.
O caminho para os céus está no mais profundo
conhecimento de si mesmo, a mais alta informação que se
pode receber neste nível da existência, mas é também este
o único meio de se chegar à próxima dimensão; este é o seu
passaporte para ela, o estágio indispensável para a grande
transposição.
Sem o conhecimento das faculdades e poderes
inerentes e naturais para os seres divinos, ninguém pode
transitar nos céus e nele não poderá residir. Céu é uma
capacidade desenvolvida de se experimentar a vida ao
sabor dos próprios desejos, exercitando o ato criador pela
palavra e de modo consciente e programado, não um lugar,
mas em qualquer lugar.
A divindade, antes nunca vista, será compreendida e
vista dentro deste espaço por meio do qual estamos nos
comunicando e, a partir dessa compreensão será permitido
a você participar do grande encontro entre Você e Deus.
Estamos iniciando uma caminhada em um
conhecimento que queremos chamar de “cultura cósmica”;
são os seus primeiros passos dentro de uma nova
dimensão, por isso vá devagar. Você estará em contato com
o universo das energias e aprenderá a manipulá-las com
naturalidade produzindo “milagres”, que não são
verdadeiramente “milagres”, mas situações naturais dentro
das possibilidades “divinas”; pode-se mesmo considerar que
são poderes dos próprios seres humanos; são “faculdades
humanas” mesmo, que estamos começando a desenvolver.
Dentro do cronograma de aprendizado dessa “ciência
divina – ou ciência cósmica”, os primeiros estudos se
relacionam com o auto-conhecimento, pois se não
conhecermos a nós mesmos não teremos como administrar
a nossa potencialidade e não as poderemos converter em
poder. Sem controle, sem poder e sem capacidade para ser
guindado à condição criador consciente de realidades.
Você vai começar a sua jornada para a conquista da
sua autonomia, já era tempo, seus direitos estão se
ampliando e sua felicidade se aproxima. Vem comigo,
vamos mais adiante.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 3
FILHOS DO CRIADOR
 
Não haveria necessidade de nenhuma outra literatura
complementar para que ficássemos sabendo que atribuem
ao homem a condição de filho de Deus; isto está implícito
no nosso estado de consciência humana. Por decorrência
deste fato, amplamente aceito, a lógica e a inteligência nos
leva a deduzir que, como filhos devemos ter de fato a
semelhança que a tradição diz que todos possuímos. Mais
que a semelhança eu creio que o objetivo da mensagem é
nos levar a concluir por nós mesmos a inerência natural dos
poderes divinos naqueles que são reconhecidos como sendo
os seus filhos.
Quais seriam efetivamente os poderes reconhecidos
como poderes de Deus? 1) criar realidades, a partir da
vontade; 2) determinar a ordenação das coisas e dos
elementos da natureza; 3) modelar a ação das pessoas
conforme a natureza dos papéis de cada um; 4) desmanchar
ou destruir o que criou se assim achar conveniente; 5) dar a
vida aos que quer; 6) retirar da existência os que achar que
deve retirar; 6) elevar-se aos céus quando lhe convier.
Os filhos de Deus devem, naturalmente, possuir os
poderes de Deus e não é compreensível que sejam
destituídos deles. Não é assim, contudo que a maioria das
pessoas vê o homem; poucos são os que estabelecem essa
ligação entre o homem e Deus. Quanto mais distantes de
sua ética, mais distantes de seus poderes e quanto mais
distantes de seus poderes, menos acreditamos que isto seja
provável.
O quanto conhecemos Deus e o quanto observamos
de suas leis, determina o quanto ele se aproxima de nós e
afeta sensivelmente a nossa compreensão a Seu respeito.
Tudo o que sabemos de Deus nesse momento tem origem
nas tradições religiosas e as tradições religiosas têm origem
na mitologia, então tudo o que sabemos de Deus tem
origem na mitologia.
As definições de Deus criam uma grande distância
entre nós e Ele; colocam como abismal a distância entre a
ética divina e a ética dos homens. Essa é a principal razão
porque não nos achamos verdadeiramente filhos de Deus,
conforme declaram todas as tradições religiosas. Vencida a
etapa religiosa, você começa a suspeitar que a religião não
te trouxe tudo o que você precisava saber e que muito do
que ela te trouxe não era exatamente como lhe foi
mostrado.
Em alguns casos, a tradição religiosa, orientadora e
até mesmo condutora de suas ações, induz os nossos
pensamentos para uma visão de que “filhos de Deus”
mesmo são apenas aqueles que congregam aquela religião.
E outras dizem que são apenas aqueles que fazem a sua
vontade. Mas certas estão as que têm a lei por refúgio e a
ação reta porúnica ética.
Ainda que acreditemos que Deus esteja fora de nós,
se não nos enquadrarmos dentro das leis que regem a
nossa própria natureza, tidas como mandamentos divinos,
não disporemos de todos os possíveis recursos existentes
em nós e ainda nos poremos diante das situações
consideradas adversas. Na verdade, as leis de Deus, as
orientações consideradas “sagradas”, são aquelas leis que
dizem de que modo nós, seres humanos, podemos obter, de
nós mesmos a máxima eficiência na produção de recursos
para a sustentação da própria vida e os meios para a
criação de nossa própria felicidade.
Tal orientação não difere da que recebemos quando
compramos um carro, uma TV, um vídeo ou qualquer
equipamento eletroeletrônico, é também e apenas um
manual de “bom funcionamento” dessa complexidade
inteligente cuja natureza é eletroeletrônica e ainda
eletromagnética -que é o homem, nada mais que isto.
Quanto aos aparelhos eletro-eletrônicos normalmente não
usamos o manual, dando preferência absoluta pelo método
de ir “testando aos poucos”.
Você mesmo sabe que é assim, vamos
experimentando função por função, até chegarmos a um
nível de desempenho que consideramos satisfatório, muitas
vezes, infinitamente abaixo de suas possibilidades reais do
aparelho e com isso deixamos de usufruir o que ele tem de
melhor. Funções importantes e benefícios extraordinários
são desperdiçados por falta de interesse ou paciência para
recorrer ao manual e conhecer de fato todas as regras de
bom funcionamento.
A vida, que deveria ser vivida sempre na observância
das orientações do evangelho, reconhecidamente o mais
importante manual à disposição do homem, que trata do
seu próprio desempenho é vivida dentro daquele mesmo
método de ir “testando aos poucos”, e, da mesma forma
não chegamos à máxima eficácia no que fazemos e
deixamos de fazer coisas importantes que poderiam dar
mais qualidade a ela.
Testando aos poucos, nos queimamos, tomamos
choques, deixamos de obter o melhor de nós mesmos e, do
mesmo modo perdemos o que há de melhor dentro de nós
mesmos. O potencial humano já calculado pela ciência é
incomensurável; estima-se que, apenas uma das funções do
cérebro - a memória, seja capaz de abrigar as informações
todas juntas, de cerca de 20 bilhões de livros - o total dos
livros existentes no planeta; e isto é apenas uma pequena
parte de nossa própria capacidade. Esses dados são de
1986 da Revista Super Interessante.
Dados mais recentes, de 2005, obtidos por meio do
documentário cujo título em português é “Quem Somos
Nós”, produzido nos Estados Unidos e do qual participaram
cientistas de diversas partes do mundo, pessoas
importantes no cenário mundial, ícones da física quântica,
filósofos, escritores e outros cientistas, dizem que um ser
humano tem a capacidade de armazenar na mente,
constituída de duas partes – uma chamada de consciente e
outra de inconsciente, nada menos que 400 bilhões de bits
por segundo – 1 bit= 1 unidade de informação e que a parte
que passa pela análise de nosso cérebro, pelo raciocínio,
não chega a 2 mil unidades.
Eles dizem que o “inconsciente é um universo
invisível” onde estão todas as coisas que não são parte do
nosso consciente, ou seja, que não estão dentre aquelas
sobre as quais raciocinamos, as que não são de uso
corrente. A isto chamam também de “potencial”; o
potencial humano é infinitamente maior do que a
capacidade já apropriada, e que chamamos de consciente.
Então podemos afirmar que o que há para ser possuído ou
para nos tornarmos é infinitamente maior do que o que
possuímos ou somos.
Esse é o ponto a que queríamos chegar a alguma
referência de quem somos nós e a que capacidades
podemos chegar, se entrarmos na posse e tivermos acesso
a esse potencial todo, que tem ficado de lado sem
aproveitamento por falta de conhecimento de nossa parte.
Todos os autores que participaram dos livros
sagrados, em todas as seitas vêem esse potencial a ser
conquistado como o reino dos céus, a dimensão invisível da
vida, ou o “porvir”.
Portanto, o reino dos céus, referendando o que diz o
evangelho, já é algo que está em nós, já pertence ao nosso
próprio ser, está conosco e, tomar posse desse reino nada
mais é do que entender o que isto significa, aprender a
trazê-lo para o “consciente” e, a partir dele formar as
realidades desejadas e, depois disto usufruí-las para o
crescimento do nosso ser e para a multiplicação da nossa
vida, qualificando-a, bem como também enriquecer a nossa
experiência pessoal elevando-a ao nível da vivência de
acordo com um novo status: de Deus .
 
 
A sua ação criadora
 
Talvez este ponto seja um marco importante na
história de sua vida porque conhecendo os mecanismos de
produção da realidade você se torna apto para intervir no
processo de criação e capaz de fazer a vida acontecer de
modo consciente, libertando-se dos mitos e dos dogmas,
dos conceitos errôneos e das dúvidas que tanto obstruem
seu progresso e sua evolução. Essa é uma viagem ao futuro
e depois de iniciada não há mais volta, pois o saber, o
conhecimento da verdade o eleva a uma condição jamais
alcançada e não pode mais ser apagada da sua consciência.
Energias já muito conhecidas e por nós muito usadas,
como o pensamento, a imaginação e a palavra são
instrumentos da formação da vida e de todas as suas
circunstâncias e nós as tratamos com displicência e não
lhes damos a devida importância; como conseqüência disto
há distúrbios e conturbações em nossa experiência e não há
um só dia em que não nos deparamos com algo que nos
amedronta ou que nos assusta.
A performance do homem como ser inteligente, em
certos casos nos leva a crer num grande desenvolvimento,
em outros nos leva a crer que a humanidade inteira está
mergulhada no caos; qual situação é a verdadeira? Que
representa com maior propriedade o estágio evolutivo do
homem?
As muitas questões pessoais, os problemas, as
dificuldades e, sobretudo as nossas experiências mais
dramáticas são fruto de nossa inconsciência da própria
realidade vista de modo integral, corpo e alma, energia e
matéria. Empregar apenas as forças do corpo e os recursos
da cultura e desprezar os poderes do espírito e a sabedoria
divina é comparável a ter um learjet e usá-lo apenas como
se fosse um automóvel com asas, no chão e a baixa
velocidade, ou a ter um supercomputador, capaz de calcular
órbitas para lançamentos de naves espaciais com precisão
milimétrica e usá-lo apenas como se fosse uma simples
calculadora de mão.
A proposta desta mensagem é levá-lo ao alcance de
sua integralidade como ser universal e a ter pleno acesso à
sua dimensão total, que é divina e com isto permitir que
você alcance sua potencialidade completa. Você poderá, se
assim desejar, converter em realidade para o seu próprio
desfrute e apreciação, usando seus próprios conhecimentos
a situação que desejar. Nenhuma informação nova será
encontrada aqui, mas uma visão nova de tudo o que
anteriormente lhe foi dito lhe será dada e, com esta nova
visão você poderá entender de fato cada um dos detalhes
pertinentes à formação das realidades e de suas
circunstâncias, nascidas inteiramente de dentro do seu
próprio pensamento.
Quem é você, de verdade?
Agindo de modo inconsciente, mas produzindo
fenômenos e maravilhas, assim como situações dramáticas,
cada pessoa no mundo exerce o papel de Deus, que lhe
compete exercer, todavia o faz sem ter consciência do que
é, que faz e do que faz.
 
O conhecimento
O que chamamos de conhecimento é alimento para
desenvolvimento de nosso ser, tanto como “pessoa
humana”, como ser cósmico que somos. É do conhecimento
que extraímos todos os modos com os quais exercitamos
nossos relacionamentos, tanto com as pessoas, quanto com
a natureza que nos acolhe. Aí estão incluídos os seus
diversos aspectos, até mesmo a formação das cenas e dos
cenários de nossas experiências, bem como as condições
materiais em que tais experiências se darão.
Nossa experiência mais comume que nos dá a
sensação de tudo ser como é, de parecer sempre uma
mesma realidade, acontece por causa da repetição rotineira
dos mesmos modos de pensar e de agir, sempre
estruturados sobre os nossos conhecimentos do passado. A
vida do presente é uma extensão do passado, um
prolongamento da vida de nossos pais, avós, e demais
ancestrais. Carregamos conosco modos de pensar tão
arcaicos e de agir tão ultrapassados que remontam ao
tempo das cavernas, igualmente guardamos conosco
crenças milenares que serviram às consciências que eram
ignorantes de tudo e de si mesmas, mas que hoje não
respondem mais aos anseios de nossa evolução.
Ao prolongarmos o passado e dar validade a crenças
já vencidas pelo conhecimento atual nós prolongamos e
eternizamos um modelo de vida superado, que traz
experiências ruins, cheias de sobressaltos e de sofrimentos
que já deveriam ter sido dispensados a muito tempo da
nossa existência. Reiteramos as ações e padronizamos os
pensamentos equivocados e vencidos sentenciando-nos à
perpetuidade do que não queremos, apesar do desejo e da
esperança de dias melhores para o futuro.
Segundo Einstein é loucura esperar um futuro
diferente quando se faz as mesmas coisas de sempre; desse
modo, perfeitamente inteirado de todos os detalhes que são
decisivos na formação de cada evento de sua vida você
deve fazer uma reflexão sobre estas palavras e se as achar
sensatas, pode aceitar o meu convite a entrar nesse novo
caminho o qual espero o conduza a dias melhores.
Refletindo podem surgir novas idéias e com elas pode vir a
renovação de seus conceitos; uma vez renovados eles te
servirão de molde para, a qualquer tempo remodelar a sua
experiência de vida, dando-lhe os contornos de felicidade
que sempre sonhou e a satisfação pessoal que sempre
buscou.
A obra da existência é um trabalho exclusivamente de
ação pessoal e intransferível e você a tem executado desde
sempre; ainda que ache que não. Mas se quer enxergar uma
nova possibilidade e se quer ter a estabilidade interna
independente das condições externas, só o auto-
conhecimento pode lhe dar isto. Conheça-se e conhecerá os
seus poderes, disse certa feita o Pe. Lauro Trevisan, autor de
inúmeros livros de auto-conhecimento, a exemplo de Ralph
Waldo Emerson de que é discípulo e simpatizante.
Simultaneamente você terá a referência de que fatores têm
sido impeditivos ou limitadores de seu poder realizador. Veja
também o bom futuro que poderá ser a sua realidade.
 
Mais sobre “Filhos do Criador”
 
Há uma razão profunda e inabalável para que você
tenha uma perspectiva de vida melhor do que a que tem
até agora;
Nos somos o que conhecemos e nossas comunicações
com a vida revelam a qualidade do nosso conhecimento e o
quanto podemos obter de nós mesmos. Tudo que fazemos
leva em conta unicamente o que conhecemos; nossas
crenças são fundadas dentro do nosso conhecimento,
nossos conceitos são formados dentro deles, assim também
dele retiramos as idéias, os pensamentos, as palavras e as
ações.
Procurando alcançar níveis mais profundos quero
colocar você em contato com o verdadeiro significado do
que representam os seus conhecimentos e da importância
de fazer deles um bom uso com o objetivo de modelar a
vida dentro dos seus interesses e desejos. O nosso cotidiano
é feito por intermédio de nossa expressão e ela é retirada
do nosso conteúdo mental; dentro do nosso conteúdo
mental está a razão. Nossa mente consciente abriga
também todo o conhecimento racional que é um conceito
lógico quando se tem uma visão exclusivamente material da
vida. Este por sua vez funciona como filtro por meio do qual
eliminamos toda realidade que não seja compatível com a
realidade material presente, medida das possibilidades
segunda apenas esta visão.
A verdade sobre você e sobre todo ser humano é que
o conhecimento e o uso consciente de um vocabulário
apropriado de acordo com um propósito que formular o
colocará diante desse propósito totalmente materializado e
em condições de ser plenamente desfrutado por você.
Quando você tem um propósito e o vê em seus
pensamentos como uma realidade, ainda que futura, mas o
pode sentir como se fosse já realizada, você cria a própria
realidade.
Nossos sentidos são capazes de “captar e interpretar”
somente aquilo que conhecemos; se desejarmos nos
aventurar por realidades ainda desconhecidas teremos que
buscar colocá-las diante de qualquer um dos nossos
sentidos, preferencialmente de nossa visão, pois a partir da
visão podemos criar imagens e projetá-las na dimensão
física.
 Livre-se de surpresas desagradáveis e das decepções
que têm sido tão freqüentes em sua vida, inteire-se do
processo criador e faça acontecer somente aquilo que
deseja. Eu não faço a vida acontecer somente pelas minhas
ações, antes de agir eu penso e como penso, modelo a vida.
Se me ocupo em fazer tenho resultados, mas se não sigo o
projeto mental e as leis pertinentes a todo tipo de ações,
terei retornos que nem sempre serão os que desejo.
A ação não pode se desprender da lei de respeito
mútuo que deve pautar todo relacionamento, e jamais se
separará de uma reação, por isso não deve também se
desprender da qualidade, para que na volta ela nos
satisfaça. Esse descompasso entre o que desejo e o retorno,
passando pelo resultado, é a causa de muitas decepções e
de tantos sofrimentos.
Se nos perguntarmos o que é a vida – iremos verificar
que a vida é um conjunto de acontecimentos que visam nos
dar a satisfação pessoal, mas tem sido um conjunto de
acontecimentos que nos tem dado, acima de tudo, a
insatisfação pessoal. Mudar isto e encontrar a auto-
satisfação por meio do conhecimento dos processos de
formação das realidades é o nosso objetivo e queremos que
você fique conosco para usufruir de si e seus poderes, após
conhecer a si mesmo e ver que realmente o que você pode
ter e que pode ser é muito mais do que pensou que podia,
porque você é muito mais do que pensou que fosse. Mude o
seu relacionamento com a vida, assuma o seu
gerenciamento e seja plena de satisfação.
 
A vida é puro relacionamento
 
Se tivéssemos de sintetizar tudo numa só palavra
diríamos que vida é – relacionamento.
São as nossas relações e o seu desenrolar o que
chamamos de vida; a qualidade dessa nossa relação é o que
nos leva a dizer que a vida é boa ou que a vida é ruim.
Quais são os “relacionamentos” que dão à vida a qualidade
com que a definimos? São 5 os tipos de relacionamento que
em seu conjunto chamamos de “vida”:
1. relacionamento comigo mesmo
2. relacionamento com os outros
3. relacionamento com a natureza (matéria)
4. relacionamento com Deus
5. relacionamento com as leis
  As nossas dificuldades com a vida são na verdade
dificuldades de relacionamento nesses 5 níveis e onde há
falhas de relacionamento há problemas. Saber evitar
problemas é saber se relacionar; a sua solução, porém exige
mais habilidade ainda nos próprios relacionamentos
abalados.
Para me relacionar nesses 5 níveis eu utilizo de
recursos pessoais de expressão e são eles que “atuam”
produzindo efeitos que se tornam pontos dissonantes ou
convergentes que nos proporcionam sucesso em cada
relacionamento; esses recursos são:
1. O pensamento
2. as palavras
3. as atitudes
4. e as ações
A qualidade do relacionamento depende do teor da
energia que estiver contida nos meus “instrumentos de
comunicação”, que são estes acima; se a qualidade for boa
os relacionamentos serão bons, se a qualidade for ruim os
relacionamentos serão ruins.
Qualquer que seja a forma do meu recurso pessoal de
expressão e seja qual for o relacionamento que esteja
acontecendo ele sempre será feito por “palavras” que
podem ser “somente pensadas”, expressas “verbalmente”,
expressas sob a forma de “crenças” ou “agidas”, em
qualquer caso serão “verbetes” ou simplesmente “o verbo”,
para nos ajustarmos à linguagem da tradição religiosa.
Os detalhes do nosso envolvimento nesses
relacionamentos são visíveis nos nossos

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