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01/03/2023
1
Prof. Dra. Pauline 
Santos
Farmacognosia
/1
Sejam BEM-VINDOS ao 
sé3mo período de farmácia!
Profa. Dra. Pauline Sousa dos Santos
Farmacêutica CRF PI:1547– Universidade 
Federal do Piauí- UFPI
Doutora em Biotecnologia – UFPI/ PVE CAPES 
Laboratório de tecnologia farmacêutica -
Universidade de Coimbra - Portugal
O QUE FAREMOS HOJE?
1- Apresentação da ementa e plano de disciplina;
2- Dinâmica em grupo;
3- Aula- introdução a farmacognosia ;
Parte 1: Conhecer a 
disciplina
EMENTA
01/03/2023
2
EMENTA
üHistórico e conceitos básicos em farmacognosia.
ü Plantas, farmácias e fitoterapia.
üSistemá8ca vegetal, quimiotaxonomia, etnofarmacologia e biotecnologia.
ü Metabolismo secundário em plantas: glicídios; heterosídios; flavonóides; cumarínicos;
antraquinônicos; saponínicos; digitálicos e cianogené8cos; alcalóides; óleos fixos e
essenciais – generalidades, classificações, aspectos químicos e farmacológicos.
ü Produção de drogas vegetais: seleção, colheita, secagem, armazenamento e extração.
Plantas tóxicas.
üPrá8cas em laboratório
PLANO DE AULA
UNIDADE I:
• Introdução a farmacognosia
• Legislação de drogas vegetais e fitoterápicos/ Desenvolvimento de fitoterápicos
• Politica nacional/ Atualizações em prescrição de fitoterápicos
• Técnicas de extração 
UNIDADE II:
• Metabolismo secundário
• Introdução à análise fitoquímica 
• Grupos de princípios ativos
• Cumarinas
• Heterosídeos flavônicos
• Taninos
• Terpenos e esteróides
• Saponinas
UNIDADE III:
• Heterosídeos cardiotônicos
• Antraquinonas 
• Heterosideos cianogene3cos
• Biotecnologia vegetal e de microorganismos
Avaliações 
• Nota 1-Teste escrito (7,0) e a3vidades realizadas durante as aulas (3,0)
• Nota 2- Teste escrito (6,0) e a3vidades realizadas durante as aulas (4,0)
• Nota 3-Teste escrito (6,0), a3vidades realizadas durante as aulas (2,0) e 
apresentações em grupo (2,0) 
01/03/2023
3
BIBLIOGRAFIA BASICA e complementar
• FERRI, Mario Guimarães. Botânica: morfologia externa das plantas 
(organografia). 15. ed. São Paulo: Nobel, 2006. 
• SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6 ed. Santa 
Catarina/Rio Grande do Sul: UFSC/UFRS, 2010. 
• FERRI, Mario Guimarães. Botânica: morfologia interna das plantas (Anatomia). 9. 
ed. São Paulo: Nobel, 2007.
Complementar: 
• BRASIL. Resolução RDC nº 18, de 3 de abril de 2013. Dispõe sobre as boas prá-cas de 
processamento e armazenamento de plantas medicinais, preparação e dispensação de 
produtos magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos em farmácias vivas no 
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Disponível em: www.anvisa.gov.br =>. Acesso em: 05 de dezembro de 2022. 
• BANDEIRA, M.A.M. Farmácias Vivas do Ceará: histórico e evolução. Rev Farm. V.121, p.46-7. 
2015.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. 
Departamento de Assistência Farmacêu]ca. Polí-ca nacional de plantas medicinais e 
fitoterápicos/Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, 
Departamento de Assistência Farmacêu]ca. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
• FERRI, Mario Guimarães; MENEZES, Nanuza Luiza de (Colab.). Glossário ilustrado de botânica. 
São Paulo: Nobel, 2005. 
• OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi (Colab.). Farmacognosia. Rio de Janeiro: Atheneu, 
2007.
Parte 2: Dinâmica em
grupo
•Passo 1: Poste uma foto sua em um carnaval Dinâmica em grupo
Acesse o padlet pelo link ou pelo QR 
CODE
h7ps://padlet.com/paulinesousasan
tos/e<ca-25tj2btql5belad
Vamos nos conhecer? 
01/03/2023
4
Enquanto vocês postam- vamos fazer uma dinâmica de 
elogios- diga um elogio que defina a pessoa que esta na 
carteira atrás 
Enquanto vocês postam- vamos fazer uma dinâmica de 
elogios- diga um elogio que defina a pessoa que esta na 
carteira atrás Parte 3: Iniciar - Conteúdo 1
Aula 1: 
Introdução a 
Farmacognosia
AULA 1
Introdução
• A farmacognosia é o ramo mais antigo das ciências farmacêuticas e 
tem como alvo de estudo os princípios ativos naturais, sejam animais ou 
vegetais. Apenas a partir de 1815 foi introduzido o termo 
farmacognosia, que deriva do grego pharmakon (fármaco) e gnosis
(conhecimento). Este termo foi usado pela primeira vez pelo medico 
austríaco Schmidt em 1811. A farmacognosia é disciplina obrigatória 
nas - Farmácia do Brasil a partir de 1920, sendo uma das maiores áreas 
do conhecimento farmacêutico. 
(Sociedade Brasileira de Farmacognosia, 2017) 
01/03/2023
5
Um pouco de história
• Carolus Linnaeus (1707 – 1778) à Pai da taxonomia botânica
• Estabelece o ponto de partida da nomenclatura moderna das plantas,
baseado nos caracteres sexuais das flores; e na obra Genera
Plantarum (1764), amplia esse conhecimento
O que ficou da história
• Nomenclatura botânica Carolus
Linnaeus
• Formada por um binômio, ou seja,
sempre por dois nomes (gênero e
espécie) seguida pelo classificador
da espécie. Ex. L (de Linnaeus)
Conceito
• Farmacognosia: ciência farmacêutica que se ocupa do estudo das drogas e 
substâncias medicamentosas de origem natural: vegetal e animal (incluindo-se o 
microbiano). Estuda tanto substâncias com propriedades terapêuticas como 
substâncias tóxicas, excipientes ou outras substâncias de interesse farmacêutico. 
• VEGETAIS 
• ANIMAIS 
• MINERAIS 
Farmacognosia à Enfoque principal: plantas medicinais 
• Plantas medicinais e suas finalidades:
• Matéria-prima para:
• Medicamentos
• Alimentos
• Cosméticos
• Perfumaria
• Aromatizantes
• Outros
Mais Conceitos (RDC 26/ 2014)
• Planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com
propósitos terapêuticos.
• Droga vegetal: planta medicinal, ou suas partes, que contenham as
substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação
terapêutica, após processos de coleta/colheita, estabilização,
quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra,
rasurada, triturada ou pulverizada.
Mais Conceitos (RDC 26/ 2014)
• Matéria-prima vegetal: compreende a planta medicinal, a droga
vegetal ou o derivado vegetal.
• Derivado vegetal: produto da extração da planta medicinal fresca
ou da droga vegetal, que contenha as substâncias responsáveis pela
ação terapêutica, podendo ocorrer na forma de extrato, óleo fixo e
volátil, cera e outros.
01/03/2023
6
Mais Conceitos (RDC 26/ 2014)
• Marcador: substância ou classe de substâncias (ex.: alcaloides, 
flavonoides, etc.) utilizada como referência no controle da 
qualidade da matéria-prima vegetal e do fitoterápico, 
preferencialmente tendo correlação com o efeito terapêutico. Pode 
ser do tipo ativo (relacionado com atividade terapêutica) ou 
analítico (sem essa relação). 
Mais Conceitos (RDC 26/ 2014)
• Fitocomplexo: conjunto de todas as substâncias, originadas no 
metabolismo primário ou secundário, responsáveis, em conjunto, 
pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de seus 
derivados. 
Entenda na prática...
Mais Conceitos (RDC 26/ 2014)
• Medicamentos fitoterápicos: os obtidos com emprego
exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, cuja segurança
e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam
caracterizados pela constância de sua qualidade.
Não se considera medicamento fitoterápico ou prod. tradic. 
fitoterápico 
Aquele que inclua na sua composição substâncias ativas isoladas ou
altamente purificadas, sejam sintéticas, semissintéticas ou naturais,
nem as associações dessas com extratos vegetais.
Mais Conceitos (RDC 26/ 2014)
• Produto tradicional fitoterápico: os obtidos com emprego exclusivo de
matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam
baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura
técnico-científica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a
vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de
monitorização.
Mais Conceitos (RDC 26/ 2014)
Não se considera medicamento fitoterápico ou prod.tradic.
fitoterápico
Aquele que inclua na sua composição substâncias ativas
isoladas ou altamente purificadas, sejam sintéticas,
semissintéticas ou naturais, nem as associações dessas com
extratos vegetais.
01/03/2023
7
Medicamento fitoterápico x remédio fitoterápico
Medicamento à fitoterápico (indústria)
• Formas farmacêuticas:
• Extratos (secos, moles, fluidos)
• Alcoolaturas
• Xaropes
• F. F. Semisólidas (gel, creme, unguento...)
• Comprimidos
• Cápsulas (moles, duras)
• Granulados
Remédio fitoterápico à artesanal - caseiro
• Formas farmacêuticas:
• Banho 
• Óleos 
• Cataplasma 
• Tintura 
• Compressa 
• Sumo ou suco 
• Inalação 
• Pó
• Infusão
• Vinho 
• Decocção 
• Unguento e pomada 
• Maceração
• Xarope 
Remédio fitoterápico à Definições legais (RDC 26/2014)
• Infusão: consiste em verter água fervente sobre a droga vegetal e, em seguida,
tampar ou abafar o recipiente por um período de tempo determinado. Indicado
para partes de drogas vegetais de consistência menos rígida tais como folhas,
flores, inflorescências e frutos, ou com substâncias ativas voláteis ou ainda com
boa solubilidade em água;
01/03/2023
8
Remédio fitoterápico à Definições legais (RDC 26/2014)
• Decocção: consiste na ebulição da droga vegetal em água potável por tempo
determinado. Indicado para partes de drogas vegetais com consistência rígida,
como cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas coriáceas ou que
contenham subst. de baixa solubilidade em água;
Remédio fitoterápico à Definições legais (RDC 26/2014)
• Maceração com água: consiste no contato da droga vegetal com água, à
temperatura ambiente, por tempo determinado para cada droga vegetal. Esse
método é indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradem
com o aquecimento.
Outros conceitos
• Terapêutica = trata dos meios de curar doenças. 
• Fitoterapia: tratamento das enfermidades utilizando-se de 
plantas ou produtos derivados de plantas (seus extratos etc.). 
• Homeopatia: medicamento homeopático 
• Alopatia:
• Medicamento químico
• Medicamento fitoterápico : 
• abordagem oriental: chinesa/ indiana 
• abordagem ocidental: clínico/ popular 
Bom semestre!
•Mapa mental sobre esses conceitos 
iniciais
Aula 2: Política 
Nacional de plantas 
medicinais e 
fitoterápicos PNPMF
Prof. Dra. Pauline 
Santos
01/03/2023
9
Objetivos:
Conceito ampliado se saúde 
diretrizes publicadas no PNPIC relativas as 
Plantas Medicinais e Fitoterapia, 
Avanços na área 
exemplos de desafios para implementação
perspectivas futuras.
O que é saúde?
Conceito de Saúde segundo a OMS, 7/04/1948: “Saúde é estado
de completo bem-estar Csico, mental e social e não apenas a 
ausência de doença”
ConsHtuição de 1988: “A saúde é direito de todos e dever do 
Estado, garanHdo mediante políHcas sociais e econômicas que 
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para a
promoção, proteção e recuperação”.
Reflexões....
• Nas últimas décadas:
• - Aumento do acesso à informação (população em 
geral/profissionais de saúde);
• - Aumento do arsenal diagnóstico e medicamentoso;
• - Garantia do acesso à saúde como Direito do Cidadão,
Constituição 1988.
Reflexões....
• Porém...
• - Aumento do número de pacientes portadores de
• doenças crônicas;
• - Aumento das taxas de morbimortalidade vinculadas ao
uso da polifarmácia.
• -Baixa resolutividade
Nascem, praticamente juntas, duas Políticas que iriam 
ressignificar o cuidado dentro da Atenção Primária, 
envolvendo o usuário de forma integrada e holística, 
considerando os saberes populares e garantindo 
qualidade e segurança nos produtos de origem vegetal.
Polí%ca Nacional de Prá%cas Integra%vas e 
Complementares no SUS (PNPIC)
• O campo da PNPIC contempla sistemas médicos
complexos e recursos terapêuticos diferenciados dos
hegemonicamente empregados, os quais são também
denominados pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) de medicina tradicional e
complementar/alternativa.
• Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que
buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção
de agravos e recuperação da saúde com ênfase, entre
diversas outras características inerentes a cada pratica,
na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo
terapêutico e na integração do ser humano com o meio
ambiente e a sociedade.
01/03/2023
10
Política Nacional de Práticas Integrativas e 
Complementares no SUS (PNPIC)
• Pode-se verificar que o interesse
institucional vem crescendo no sentido de
retomada e expansão da Fitoterapia, no
sentido de ampliar seu acesso nos
programas de saúde do Brasil.
Exemplo disso foi sua inserção na Política
Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares no SUS (PNPIC).
Polí%ca Nacional de Prá%cas Integra%vas e 
Complementares no SUS (PNPIC)
• “. Quem opta por prescrever fitoterapia e almeja de fato um equilíbrio
da saúde da pessoa assistida, ou de sua família, precisa ter como
objetivo enxergar essas pessoas, suas vidas, suas ideias e seu
adoecimento de maneira mais abrangente, olhando para além da
doença em si.”
Polí%ca Nacional de Prá%cas Integra%vas e 
Complementares no SUS (PNPIC)
Elaborac ̧a ̃o da Relac ̧a ̃o Nacional de Plantas Medicinais e da Relac ̧a ̃o Nacional de Fitotera ́picos ;
Provimento do acesso a plantas medicinais e fitotera ́picos aos usua ́rios do SUS;
Formac ̧a ̃o e educac ̧a ̃o permanente dos profissionais de sau ́de em plantas medicinais e 
fitoterapia;
Fortalecimento e ampliac ̧a ̃o da participac ̧a ̃o popular e controle social; Incentivo a ̀ pesquisa e 
desenvolvimento de plantas medicinais e fitotera ́picos, priorizando a biodiversidade do Pai ́s; 
Promoc ̧a ̃o do uso racional de plantas medicinais e dos fitotera ́picos no SUS; Acompanhamento e 
avaliac ̧a ̃o da inserc ̧a ̃o e implementac ̧a ̃o das plantas medicinais e fitoterapia no SUS; 
Garantia do monitoramento da qualidade dos fitotera ́picos pelo Sistema Nacional de Vigila ̂ncia 
Sanita ́ria; Estabelecimento de poli ́tica de financiamento para o desenvolvimento de ac ̧o ̃es.
Polí%ca Nacional de Plantas Medicinais e 
Fitoterápicos (PNPMF)
A política nacional traz como objetivo garantir à
população brasileira o acesso seguro e uso racional de 
plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso 
sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da 
cadeia produtiva e da indústria nacional.
O que é a fitoterapia? 
Conceitos relativos a fitoterapia
• A terapêutica caracterizada por
• A ampliação do seu uso tem sido discutido e fomentado por
Políticas Nacionais como PNPIC e PNPMF
Organização Mundial de Saúde – OMS
Utilização de plantas medicinais
em suas diferentes preparações
farmacêuticas
Mas sem a utilização de
substâncias ativas isoladas,
ainda que de origem vegetal.
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Quais formas possíveis para
sua utilização?
Conceitos relativos a fitoterapia
• Esses produtos podem ser empregados 
in natura preparações simples
formulações farmacêuticas
(medicamentos fitoterápicos)
chás de plantas 
medicinais
tinturas, extratos 
fluidos
extratos vegetais ou frações quimicamente
caracterizados e padronizados,
incorporados em formas farmacêuticas
Qual cenário ideal para seu uso racional?
O cenário ideal para seu uso racional
• Para a ampliação do uso destes produtos ainda é necessário:
• Informações sobre plantas medicinais reconhecidas cientificamente, plantas,
derivados vegetais à disposição do profissional prescritor e da população;
• Acesso: plantas, derivados vegetais e/ ou medicamentos com
qualidade à disposição do profissional prescritor e da população
• Prescrição criteriosa a respeito do papel a ser representado pela fitoterapia
no contexto terapêutico respeitando as individualidades e os saberes que ele
detém;
• Dispensação que assegure o seu uso racional e um acompanhamento
continuado a esse paciente e sua família.
Ainda que o interesse popular
e institucional venha
crescendo no sentido de
fortalecer a Fitoterapia no
Brasil aindase percebem
diversas dificuldades para
atingir o cenário destacado.
01/03/2023
12
Dificuldades par atingi-lo 
Podem ser citadas dificuldades de diversas naturezas:
- Resistência do uso de fitoterápicos em detrimento aos medicamentos
sintéticos,
- Necessidade de maior interesse para realização de estudos para o
desenvolvimento de novos medicamentos que utilizam a matriz complexa
própria dos fitoterápicos,
- necessidade demaior capacitação dos profissionais prescritores
- Forma de comunicação entre os conhecimentos tradicionais e a academia,
- Implementação das diretrizes que fomentam seu uso na atenção básica.
Acesso aos produtos
A implementação da Fitoterapia implica:
- rearranjo do modo de operação dos serviços de saúde
- com o fornecimento da planta medicinal ou do medicamento
fitoterápico ao usuário
recursos financeiros e tempo, algo escasso no SUS
Para isso, há necessidade de
Embora no médio e no longo prazos, essa implementação traz vários benefícios 
Medicamentos 
fitoterápicos M edicam entos não-
fitoterápicos
Acesso aos produtos 
• Já fazem parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
(Rename) 12 fitoterápicos à rede pública de saúde,
• Medida ainda muito tímida:
Diretrizes PNPMF preconizam a facilitação do acesso à planta medicinal e ao fitoterápico.
Tendo em vista que a relação de
medicamentos não fitoterápicos
é bem extensa.
Ampliação da oferta de fitoterápicos
Marco de avanço nesse contexto:
• o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (FFFB),
o que induziu posteriormente, a geração da classe de "Produto
Tradicional Fitoterápico”.
• As formulações são reconhecidas como oficinais ou
farmacopeicas,
• servindo de referência para o sistema de notificação desses
produtos na Anvisa.
• contém 85 monografias, que contemplam 85 espécies, com um
total de 236 formulações.
Outra alternativa à Farmácias vivas
• Estruturadas nos municípios, que não exigem equipamentos e processos
sofisticados.
• Regulamentada através da Portaria MS no 886, de 22 de abril de 2010. O
FFFB complementa essas normas de manipulação da Portaria n° 886/2010,
oficializando de forma padronizada as formulações que serão manipuladas.
Seminário realizado com 
os programas de 
fitoterapia ativos, 
representando várias 
regiões do Brasil.
Os representantes 
apresentaram os 
produtos e as formas 
farmacêuticas utilizadas 
em suas regiões
Foram selecionadas 
formulações que 
constam da Relação 
Nacional de Plantas 
Medicinais de Interesse 
ao SUS
Regulamentações Profissionais 
• Vários (farmacêuticos, nutricionistas, enfermeiros,
odontólogos, etc.) que autorizam a prescrição, indicação e
orientação sobre o uso de plantas medicinais na Atenção
Primária em Saúde.
• Atenção! isso para medicamentos isentos de prescrição
médica
Foi publicada a Instrução Norma4va da Anvisa IN
nº 86/2021 (DOU, 17/03/2021), que descreve os critérios
técnicos para caracterizar um produto como medicamento
isento de prescrição (MIP) das categorias Medicamentos
Sinté4cos, Específicos e Biológicos e Fitoterápicos.
https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=17/03/2021&jornal=515&pagina=251&totalArquivos=316
01/03/2023
13
Isenção de prescrição medica 
• No que tange a necessidade de prescrição:
RDC 26/2014:
Produto tradicional fitoterápico (PTF): aquele
obtido com emprego exclusivo de matérias-
primas ativas vegetais, cuja segurança seja
baseada por meio da tradicionalidade de uso
e que seja caracterizado pela
reprodutibilidade e constância de sua
qualidade
Sem a necessidade de supervisão médica
Atuação profissional
• A atuação de profissionais destes diferentes profissionais- atenção
primaria a saúde é fundamental, caracteriza-se como a porta de
entrada prioritária de um sistema de saúde hierarquizado e
regionalizado, o que vem provocando importante movimento de
reorientação do modelo de atenção à saúde no SUS.
• Os integrantes da equipe tem acesso direto a população, direcionando
os cuidados a suas famílias.
Quando e 
Como prescrever?
Quando e como prescrever?
Abordagem interessante: Decisão quanto ao uso da fitoterapia: Fintelmann &
Weiss: Manual de fitoterapia
• Classifica os fitoterápicos que estariam disponíveis para uma prescrição em
categorias terapêuticas, a saber:
• Categoria 1: os medicamentos fitoterápicos estariam em 1 opção para
escolha de prescrição: esteatose hepática,hiperplasia benigna de próstata,
entre outros.
• Categoria 2: Indicações para as quais os medicamentos sintéticos podem
ser substituídos por fitoterápicos. Exs.: estados leves de ansiedade e/ou
depressão reativa, dispepsia não ulcerosa neoplásica, infecções urinárias
inespecíficas, entre outros.
• Categoria 3: Indicações nas quais os fitoterápicos podem ser usados
como coadjuvantes para uma terapia básica. Exs.: outras doenças
hepáticas e das vias respiratórias, entre outras.
• Categoria 4: Indicações nas quais o uso dos fitoterápicos não é
adequado, caracterizando até mesmo erro médico, pela possibilidade
de retardar ou impedir uma terapia racional com medicamentos
sintéticos, mais adequados. Ex.: tratamento primário do câncer.
Quando e como prescrever?
• Alguns tópicos essenciais a se pensar são:
1. escolha de uso da monoterapia ou associações de plantas,
2. formas farmacêuticas possíveis,
3. posologia e
4. seguimento clínico
Cada medicamento 
fitoterápico – em cada caso 
singular
Demandará observações
igualmente singulares
Quando e como prescrever?
01/03/2023
14
1.Monoterapia ou associação?
É uma boa escolha preferir a monoterapia, caso um único extrato não
seja suficiente e se opte por associar extratos de plantas a fim de compor
um único fitoterápico, preferir as chamadas “associações fixas” ou
“formulações consagradas” muitas delas com longo tempo de uso.
Profundo conhecimento de cada 
planta individualmente
Para se projetar uma associação 
adequada 
- Aspectos farmacodinâmicos
- Aspectos farmacocinéticos 
Essa associação gera novos fenômenos
farmacodinâmicos e farmacocinéticos e
que igualmente terão que ser conhecidos.
É importante considerar:
• A planta em si e seu extrato,
• A indicação em questão 
• A categoria de insumo disponível em cada rede de saúde.
2. Escolha da forma farmacêutica
O prescritor deve se adequar 
às necessidades do caso e à 
sua realidade.
São várias as opções possíveis:
No caso de se contar com 
uma farmácia de 
manipulação no serviço ou na 
rede:
É possível dispor de:
• tinturas e extratos em geral,
• formulações como xaropes, cremes, géis, pomadas,
cápsulas ou comprimidos.
Já os fitoterápicos industrializados: 
fornecem extratos previamente 
padronizados e constância de ativos em 
suas apresentações. 
3. Dose ou posologia
• Há grande peculiaridade na prescrição fitoterápica: é irrelevante simplesmente informar a massa
desejada para as doses de extrato (miligramas, milicentigramas etc.).
• É fundamental que, ao elaborar a receita, o prescritor indique: o nome botânico da droga
vegetal; o tipo de extrato (seco, fluido etc.), sua padronização e forma de apresentação; a
dose–posologia; e o modo de usar.
Pode ser feita pelo prontuário eletrônico do cidadão (PEC) do
eSUS-AB onde o prescritor deverá identificar:
I - Nome cientifico, sendo opcional o nome popular;
II - Parte usada;
III - Forma farmacêutica/modo de preparo;
IV - Tempo de utilização;
V - Dosagem;
VI - Frequência de uso;
VII - Horário.
A prescrição 
fitoterápica no 
contexto do sistema 
único de Saúde:
A atenção farmacêutica em fitoterapia 
Exigirá do farmacêutico:
• conhecimento científico, popular e tradicional do uso de plantas medicinais e
fitoterápicos,
• como também das várias formas de uso, de forma a integrar os diferentes saberes,
profissionais e usuários, buscando avaliar e garantir a segurança, a eficácia e a
efetividade do uso desses recursos terapêuticos.
• Com vistas a promover ações junto às equipes da Saúde da Família e aos usuários
da rede pública, o profissional farmacêutico, para atuar na assistência farmacêutica
em fitoterapia,deverá:
Conhecer as etapas da
cadeia produtiva de
plantas medicinais e
fitoterápicos
As quais envolvem a regulamentação do 
setor, as diferentes formas de acesso e o 
uso de plantas medicinais e fitoterápicos 
suas dificuldades e avanços no cenário 
atual
Fitoterapia não é trivial
• Esse campo do conhecimento ainda é marginalizado e negligenciado no ensino médico.
• Mas a maior parte dos médicos adeptos obrigam-se a uma contínua atualização em
novos livros e nas bases de dados de maneira a adaptar certo arsenal de plantas medicinais
e fitoterápicos de domínio técnico em sua rotina de trabalho.
• Tal hábito lhes confere maior segurança ao propor (ou aceitar) escolhas
terapêuticas que incluam fitoterápicos.
• Outro ponto a ser valorizado é na Saúde da Família, na qual a fitoterapia pode assumir
caráter preventivo, como intervenção em predisposições familiares e constitucionais, e
junto às condições patológicas ainda em sua fase incipiente.
ao contrário do que o senso comum pode vir a afirmar
Avanço e Perspectivas 
na área 
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Perspectivas para maior emprego da fitoterapia
• Mapeamento maior dos territórios em relação a esse
uso;
• Os ACS e os lideres da comunidade tem um importante
papel na inserção da fitoterapia devido sua atuação
junto à comunidade;
• Os ACS podem assumir um papel de interlocutores, no
sentido que vai do universo cientifico ao popular e vice-
versa;
• Para isso, os profissionais de saúde devem incentivar e
qualificar a atuação destes profissionais no tema, como
promotores do uso (adequado) de plantas medicinais e
seus derivados na comunidade.
Pode se destacar a necessidade direcionar esforços provenientes de diversas áreas institucionais ou
não para a maior expansão no que diz respeito a implementação das diretrizes da PNPMF.
Saberes 
Científicos
Etnobotânica
Articulação
Registro das Plantas
Nesse mapeamento além do elenco de plantas utilizadas pela
comunidade pode se investigar o grau de conhecimento dos
usuários;
Pode ser feito no Questionário Autorreferido de condições/situações de saúde da Ficha de 
Cadastro Individual do e-SUS no campo “Usa plantas medicinais?”
Ou por meio do “Prontuário Eletrônico do Cidadão” (PEC);
A coleta e o registro desta informação permitirão que as equipes possam planejar ações
de educação em saúde sobre fitoterapia, posteriormente;
Mapeamento dos pontos a serem trabalhados nas atividades 
educativas.
Outras perspectivas
Tal área é por natureza multidisciplinar com a participação de antropólogos, 
profissionais de saúde e botânicos, entre outros- agregar saberes 
Comunicação e empenho entre os diversos pesquisadores que se 
dedicam a tal área para o crescimento do campo teórico e pratico/ evolução.
Não significa deixar os conhecimentos das comunidades tradicionais de lado 
mas sim mergulhar neles e fomenta-los de forma racional.
- Valorização de nossa cultura e memória 
Perguntas?
Hoje nós estudamos:
O que foi a PNPMF?
Quais seus obje:vos?
Conceitos relativos a fitoterapia
O cenário ideal para seu uso racional
Dificuldades par atingir este cenário 
ideal
Características de uma prescrição 
racional
Onde buscar informações?
Avanços e Perspectivas
Tudo ok?
Referências 
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência
Farmacêutica. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos/Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento deAssistência Farmacêutica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência
Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, DF:
Ministério da Saúde; 2009.
• DE FIGUEREDO, C.A, GURGEL, I.G.D; GURGEL JUNIOR, G.D. A Política Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos: construção, perspectivas e desafios. Physis, v.24, p.381-400, 2014.
• FINTELMANN, V.; WEISS, R. F. Manual de fitoterapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010,
• 526 p
• SECRETARIADASAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ. Decreto nº 30.016, de 30 de dezembro de 2009. Regulamenta a
Lei Nº 12.951, de 07 de outubro de 1999, que dispõe sobre a política de implantação da fitoterapia em saúde
pública no estado do Ceará e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do Ceará, Fortaleza (2010 jan. 8);
Caderno 1:8.
•
Assista: ” Farmácia Viva: a experiência da Farmácia da
Natureza com a Fitoterapia e o SUS”
Farmácia da Natureza (Farmácia Viva), realizada na
cidade de Jardinópolis (SP), capacita profissionais de
saúde visando estimular o uso racional de plantas
medicinais e fitoterápicos com qualidade, segurança e
eficácia no SUS.
#ficadica - PRA VER!
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#ficadica - PRA OUVIR!
Ouça: Podcast: Trabalho com 
Farmácia Viva é referência no 
DF- News Farma
Disponível no Spotify®
Pra$ca amanha trazer:
• Por grupo:
• 10 g canela 
• 50 g de gengibre
Estudo dirigido
-Vamos Aprender por meio de Estudos dirigidos? – trios 
-Veja as perguntas
-Pense no que você já sabe sobre o tema
-Leia o texto que escrevi
-Volte para as perguntas e responda
-cada trio ira responder uma questão para a turma
Questões: 
1. O que é a fitoterapia? Como pode se dar seu uso?
2. Defina planta medicinal, droga vegetal, fitoterápico, marcador e
fitofármaco.
3.Qual o cenário ideal para o avanço da fitoterapia?
4. Quais as Dificuldades par atingi-lo ?
5. Por que não é tão utilizada? – aspectos culturais e de viabilização 
6. Como prescrever? 
7. Como dispensar? 
8. Quais os Avanços e Perspectivas na área? 
• 9. O comercio informal e a banalização do uso dos 
produtos fitoterápicos e plantas medicinais geram muitos 
prejuízos a população, comente os problemas relativos a 
esta banalização. Comente sobre a substituição de 
espécies e os problemas de armazenamento.
• 10. Onde constam monografias para auxiliar a produção
• de medicamentos fitoterápicos?
• 11. Os fitoterápicos Já fazem parte da Relação Nacional 
de Medicamentos Essenciais ? Quais?
https://podcasts.apple.com/br/podcast/news-farma/id1525363711
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Texto:
• https://drive.google.com/file/d/1UAD5-
S5yR3LzbM9T4l91GV-3GuAJCAga/view?usp=sharing
Agora – grupos 3 pessoas- trazer próxima aula
• Pense na realidade da sua cidade
• Escreva quais projetos você poderia propor para o 
município para que de fato a PNPMF fosse 
implementada?
• Escreva o titulo do projeto e uma descrição breve
LÉVI-STRAUSS esclarece que a utilidade medicinal é
descoberta pelos índios a partir de colocar junto,
de relacionar, a natureza e os humanos: “a
verdadeira questão não é saber se o contato de um bico
de picanço cura as dores de dente mas se é possível, de
um determinado ponto de vista, fazer “irem juntos” o bico
do picanço e o dente do homem e, através desses
agrupamentos de coisas e seres, introduzir um princípio de
ordemno universo.”
Articulação entre este e o 
conhecimento cientifico x
conhecimento tradicional Ciência multidisciplinar
https://drive.google.com/file/d/1UAD5-S5yR3LzbM9T4l91GV-3GuAJCAga/view?usp=sharing

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