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Roteiro de Aulas Praticas - Quimica Geral Experimental

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FACULDADE METROPOLITANA DE ANÁPOLIS - FAMA
APOSTILA AULAS PRÁTICAS
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
Professora: Paula Lopes Santos
Anápolis, GO
2023-1
AULA PRÁTICA 1
REGRAS LABORATORIAIS E NORMAS DE SEGURANÇA
INTRODUÇÃO
Abaixo estão relacionadas algumas normas que objetivam um trabalho laboratorial seguro para você e seus colegas. Somada a essas normas, você deve utilizar sua intuição e o bom senso para reconhecer perigos em potencial. Familiarizem-se com os equipamentos de segurança do laboratório, tais como: extintor de incêndio, chuveiro de emergência, lava olhos e caixa de primeiros socorros, perguntando sobre sua localização e seu funcionamento ao responsável pelo laboratório. 
Existe uma regra geral: TODA SUBSTÂNCIA DESCONHECIDA É POTENCIALMENTE PERIGOSA, ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO. Assim, o máximo cuidado deve ser empregado ao manusear qualquer substância química. A toxidez das substâncias químicas varia enormemente, e nem todas as substâncias, mesmo as mais usualmente empregadas, tiveram seus aspectos toxicológicos suficientemente estudados. Portanto, todo cuidado é pouco. 
1. Ter sempre em mente que o laboratório é um lugar de trabalho sério;
2. No laboratório deve-se trabalhar uniformizado: JALECO, de preferência longo, e de mangas compridas para proteção das pernas e braços;
3. O uso de calçados abertos não é permitido em laboratórios, para evitar exposição, por exemplo, a vidros quebrados e produtos químicos;
4. No caso de cabelos compridos, estes deverão estar presos. 
5. Coloque todo o material escolar (mochilas, pastas, cadernos, etc.) no local próprio. Não utilize a bancada como mesa;
6. Estudar as experiências antes de executá-las. Realizar as experiências cuidadosamente, registrando as técnicas desenvolvidas e os resultados obtidos em um caderno apropriado;
7. Não utilize lentes de contato durante o trabalho no laboratório. No caso de qualquer reagente químico entrar em contato com os olhos, lave-os com água em abundância. 6) Não fume no laboratório;
8. Não deixe frascos de substâncias inflamáveis próximos ao fogo;
9. Sempre que trabalhar com água e ácidos concentrados, use sempre a capela, adicionando, lentamente, o ácido sobre a água e NUNCA o contrário (poderá haver projeção, devido à energia liberada no processo);
10. Realizar somente as experiências prescritas ou aprovadas pelo professor. As experiências não autorizadas são proibidas. Não trabalhe sozinho no laboratório;
11. Deve-se trabalhar com as quantidades indicadas de substâncias, evitando desperdícios de drogas, material, gás, luz, etc.;
12. Não tocar os produtos químicos com as mãos, a não ser que isso lhe seja expressamente indicado. Não coma e nem beba no laboratório. Lave bem as mãos antes de sair;
13. Verificar, cuidadosamente, o rótulo do frasco que contém um dado reagente antes de tirar dele qualquer porção do seu conteúdo. Leia o rótulo atenciosamente para se certificar de que tem o frasco certo; 
14. Deve-se tomar o máximo de cuidado para não contaminar os reativos. As substâncias que não chegarem a ser usadas não devem ser colocadas de volta no frasco de onde foram retiradas;
15. A abertura, bem como a manipulação, de frasco contendo substâncias que produzem vapores deve ser realizada na câmara de exaustão (capela). Todas as reações onde houver desprendimento de gases tóxicos deverão ser executadas na capela, assim como a evaporação de soluções ácidas, básicas e amoniacais;
16. Durante a permanência no laboratório, evite passar os dedos na boca, nariz, olhos e ouvidos. Seja particularmente cuidadoso quando manusear substâncias corrosivas como ácidos e bases. Lave sempre as mãos após manusear reagentes;
17. Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sob o nariz. Desloque com a mão, para sua direção, os vapores que se desprendem do frasco.
18. Não aspire gases ou vapores sem antes se certificar de que não são tóxicos.
19. Quando não se sabe a voltagem de um aparelho, deve-se olhar, a placa indicativa ou procurar saber com o professor ou técnico responsável; 
20. Manter sempre limpa a aparelhagem e a mesa de trabalho. Evitar derramamentos, mas, caso ocorra, efetuar a limpeza imediatamente;
21. Só será permitida a entrada no laboratório até 15 minutos após o início da aula;
22. Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras (água ou gás) abertas e limpe todo o material utilizado, bem como a bancada.
23. Mantenha o laboratório sempre limpo. Higiene também é uma questão de segurança;
24. Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras (água ou gás) abertas e limpe todo o material utilizado, bem como a bancada. Mantenha o laboratório sempre limpo. Higiene também é uma questão de segurança.
25. SE OCORRER ALGUM ACIDENTE, CHAMAR O PROFESSOR IMEDIATAMENTE.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
1. Chuveiro de segurança e lava-olhos;
2. Óculos de proteção;
3. Jaleco;
4. Luvas de proteção;
5. Máscara de proteção;
6. Capela de exaustão;
7. Touca;
8. Sapatos fechados.
AULA PRÁTICA 2
PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM LABORATÓRIOS QUÍMICOS
No laboratório químico, diversos utensílios e equipamentos são feitos dos mais diversos materiais: vidros, metal, cerâmica, plástico etc. Cada material tem suas limitações físicas e químicas e cada utensílio de laboratório possui determinada finalidade. O uso inadequado de materiais no laboratório, desrespeitando suas peculiaridades, pode resultar não somente num fracasso do experimento, gerando perda parcial ou total do material, como, também, em acidentes desagradáveis com danos pessoais.
Materiais de vidro
1. Tubo de ensaio: utilizado principalmente para efetuar reações químicas em pequena escala;
2. Béquer: recipiente com ou sem graduação, utilizado para dissolver substâncias, efetuar reações, aquecer líquidos, efetuar pesagens, deixar substâncias em repouso, etc. Pode ser aquecido sobre tripé com tela de amianto. 
3. Erlenmeyer: utilizado para aquecer líquidos, fazer reações, dissolver substâncias e fazer titulações (uma vez que sua forma cônica evita perdas de líquidos por agitação). Pode ser aquecido, com cuidado diretamente sobre a chama do bico de Bunsen. 
4. Proveta: usado para medidas aproximadas de volumes de líquidos. Não pode ser aquecido. 
5. Pipetas: recipientes calibrados para medida precisa de volume de líquidos. Existem dois tipos de pipetas: pipeta graduada (utilizada para escoar volumes variáveis de líquidos. Esta pipeta é usada para medir pequenos volumes e tem pouca aplicação sempre que se quer medir volumes líquidos com elevada precisão) e pipeta volumétrica (utilizada para escoar volumes fixos de líquidos). Não podem ser aquecidas. 
6. Bureta (com torneira de vidro): equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. É utilizada em análises volumétricas. Existem também as buretas automáticas, que possuem dispositivos pelos quais o líquido é levado até seu interior automaticamente.
7. Balão volumétrico: recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um
determinado volume de líquido, a uma dada temperatura (geralmente 20°C), podendo ser utilizado sem erro apreciável, temperaturas mais ou menos 8°C acima ou abaixo da indicada. É utilizado no preparo de soluções de concentrações definidas. Possui o traço de aferição situado no gargalo do balão e tem fundo chato.
8. Balão de fundo chato e de fundo redondo: usados para aquecer líquidos e fazer reações com desprendimentos gasosos.
9. Kitassato: recipiente munido de saída lateral e usado em filtração a vácuo.
10. Funil de adição: utilizado para adição de reagentes em um sistema reacional.
11. Funis de separação (ou de decantação): usados para separar líquidos imiscíveis.
12. Dessecador: utilizado no armazenamento e resfriamento de substâncias quando se necessita de uma atmosfera com baixo índice de umidade. Também pode ser utilizado para manter as substâncias sob pressão reduzida.
13. Condensadores: usados para condensar os vapores nas destilações e nos aquecimentos sob refluxo.14. Funil de vidro: utilizado na transferência de líquidos e nas filtrações simples. O funil com colo longo e estrias é chamado de funil analítico.
15. Conectores: utilizado para montagem de aparelhos e interligações.
16. Vidro de relógio: usado para cobrir becker, pesar sólidos e evaporar líquidos.
17. Bastão de vidro: cilindro maciço de vidro, usado para agitar e facilitar as dissoluções,na transferência de líquidos, além de auxiliar nas filtrações, etc.
18. Pesa-filtro: indicado para a pesagem de sólidos quando o composto é higroscópico.
Materiais de porcelana
1. Funil de Büchner : utilizado em filtração a vácuo, devendo ser acoplado a um kitassato. Sobre a placa perfurada deve ser colocado um papel de filtro de diâmetro menor que o da placa. 
2. Cápsulas: usadas em evaporações e secagens; podem também ser utilizadas em estufas. 
3. Cadinho: usado para aquecimentos a seco (calcinações) no bico de Bunsen e mufla.
4. Gral e pistilo: usados na pulverização e trituração de sólidos.
Materiais metálicos
1. Suporte universal: sustentação de várias peças, tais como funil de vidro e de decantação, condensadores e balões, juntamente com garras e argolas.
2. Anel ou argola: sustentação de várias peças.
3. Garras: São usados na sustentação de várias peças, tais como funil de vidro e de decantação, condensadores, etc. 
4. Tripé: usado para sustentar a tela de amianto. 
5. Tela de amianto: tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir uniformemente o calor, durante o aquecimento de recipientes de vidro à chama de um bico de gás.
6. Espátulas e colheres: usadas para transferir substâncias sólidas. Podem ser encontradas em porcelana, aço inoxidável e níquel. 
7. Pinça metálica: usada para segurar objetos aquecidos (?)
Materiais de aquecimento
1. Bico de gás (Bunsen): fonte de calor destinado ao aquecimento de materiais não inflamáveis. No caso de materiais inflamáveis, usa-se a “manta elétrica”.
2. Manta de aquecimento: é encontrada em vários modelos. É usada para aquecimento com temperatura controlada.
3. Banho-maria: usado para banho de aquecimento. Geralmente é equipado com termostato. 
4. Mufla: produz altas temperaturas. É utilizada, em geral, na calcinação de substâncias. Alcança até 1500 °C. 
5. Estufas: aparelhos elétricos, controlados por termostatos, que permitem temperaturas de 40°C a 300° C. São empregadas, em geral, na secagem de materiais, entre outras funções. 
6. Placa de Aquecimento: fonte de aquecimento para sistemas reacionais diversos, geralmente vem com sistema de agitação magnética.
Materiais diversos
1. Balança: Instrumento para determinação de massa (pesagem). Como exemplos temos: 
a. Balança analítica elétrica: é encontrada com precisão de cinco casas decimais (centésimos de miligrama) e as mais comuns com quatro casas decimais (décimos de miligrama). 
b. Balança romana (um prato): usada em pesagens de pouca precisão. 
2. Centrífugas manual e elétrica: usadas para acelerar a sedimentação.
3. Bomba de vácuo: utilizada para acelerar as filtrações realizadas sob vácuo.
4. Pisseta: recipiente geralmente contendo água destilada ou outros solventes. É usado para efetuar a lavagem de recipientes ou materiais com jatos do solvente nele contido. 
5. Torneiras: utilizada em conexões diversas. 
6. Termômetro: utilizado para medida de temperatura em sistemas reacionais ou destilação.
7. Macaco: utilizado na suspensão de materiais diversos em montagem de reações. 
8. Cilindro: utilizado na armazenagem de gases que serão utilizados em reações ou para geração de atmosfera específica. 
9. Frasco para reagente: usado para conservar reagentes químicos. Dependendo da substância a ser guardada, o frasco a ser utilizado pode ser incolor ou âmbar.

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