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Fisioterapia ONCOLOGIA

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
FISIOTERAPIA 
Gustavo Yuzo Leardine Hida
Ingrid Rafaela Pereira
Kelly Victória Carvalho Oliveira
Liandra Carolina Henrique Braga
Luana Maria de Araújo marinho
Milena Silva Ribeiro
FISIOTERAPIA ONCOLOGICA
ITATIBA
2023
Gustavo Yuzo Leardine Hida
Ingrid Rafaela Pereira
Kelly Victória Carvalho Oliveira
Liandra Carolina Henrique Braga
Luana Maria de Araújo marinho
Milena Silva Ribeiro
FISIOTERAPIA ONCOLOGICA
Trabalho apresentado ao curso de fisioterapia da Universidade São Francisco, para a disciplina pratica profissional extensionista.
ITATIBA
2023
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	DESENVOLVIMENTO	5
2.1 DEFINIÇÃO DE ONCOLOGIA	5
2.2 A IMPORTÂNCIA DO FISIOTERAPEUTA ONCOLÓGICO	5
2.3 O QUE O FISIOTERAPEUTA FAZ PRA AJUDAR PACIENTES ONCOLÓGICOS?	6
2.4 COMO SURGIU ESSA ESPECIALIZAÇÃO NA ÁREA DA FISIOTERAPIA?	7
3.	RECURSOS E TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS EM PACIENTES ONCOLÓGICOS	9
3.1 TERMOTERAPIA	10
3.2	ELETROTERAPIA	11
3.3	CINESIOTERAPIA	11
3.4	MASSAGEM TERAPÊUTICA	12
3.5	BANDAGEM TERAPÊUTICA (TAPING)	13
3.6	ACUPUNTURA E ACUPUNTURA AURICULAR	14
4.	CONCLUSÃO	15
5.	REFERÊNCIAS	15
1. INTRODUÇÃO
Há alguns anos, a principal preocupação das equipes médicas relacionadas ao câncer era a sobrevivência do paciente. As preocupações atuais também incluem a qualidade de vida dos pacientes durante e após o tratamento do câncer. A fisioterapia oncológica é um dos procedimentos empregados neste sentido, tanto antes quanto após a cirurgia oncológica, e durante todo o tratamento.
A fisioterapia tem sido fundamental no tratamento de pacientes diagnosticados com câncer, buscando a plena recuperação do indivíduo minimizando os sintomas. O profissional fisioterapeuta previne complicações que podem causar prejuízos físicos e funcionais aos indivíduos por meio de condutas que contribuem para a melhoria da qualidade de vida e redução de custos para o indivíduo e para o hospital.
Desta forma, priorizam ao máximo o estabelecimento e a manutenção da independência funcional do paciente, mantendo a vida e aliviando os sintomas a partir de recursos fisioterapêuticos que incluem: controle da dor, alívio dos sintomas psicofisiológicos, papel das complicações musculoesqueléticas, sistema linfático, complicações da reabilitação, cardiorrespiratórias, manifestações de fadiga, alterações neurológicas, úlceras de pressão.
Ações devem ser tomadas em todas as fases da oncologia: antes do tratamento, durante o tratamento, após o tratamento, na recidiva da doença e nos cuidados paliativos. A fisioterapia busca não só o funcionamento do paciente, mas também a manutenção da comunicação, com o objetivo de fortalecer a relação profissional-paciente e dar ao paciente mais confiança e conforto no terapeuta. Esse comportamento reduz a sensação de abandono que aflige muitos pacientes terminais e seus familiares.
1. DESENVOLVIMENTO
2.1 DEFINIÇÃO DE ONCOLOGIA
A fisioterapia oncológica é uma especialidade que visa preservar, manter, desenvolver e restaurar a integridade funcional dinâmica de órgãos e sistemas e prevenir os distúrbios causados ​​pelo tratamento do câncer. Oncologia ou cancerologia, como também é chamado no Brasil, é a especialidade médica que estuda as neoplasias benignas e malignas (tumores).
Além de ter como objetivo preservar e restaurar a fisioterapia oncológica também tem como meta a integridade funcional dinâmica de órgãos e sistemas, bem como prevenir, tratar e minimizar os distúrbios e sequelas decorrentes do tratamento oncológico.
2.2 A IMPORTÂNCIA DO FISIOTERAPEUTA ONCOLÓGICO
Os profissionais que atuam nesta área devem estar aptos a atender crianças, adolescentes, adultos e idosos, desenvolvendo seu plano de tratamento neste contexto, desde o processo de cura até o caso irreversível. É uma especialidade cujo objetivo é proteger, desenvolver e restaurar a integridade dos órgãos e sistemas do paciente, prevenir e mitigar os distúrbios causados ​​pelo tratamento do câncer. Desempenha um papel no período pré e pós-operatório, bem como durante a quimioterapia e a radioterapia. Seu principal objetivo é indicar ao paciente a necessidade e proporcionar o retorno às atividades de vida diária. 
Devem saber lidar com as consequências do tratamento oncológico, tomando medidas preventivas para minimizá-las. As indicações da fisioterapia adjuvante dependem da disfunção causada pelo tumor do paciente, bem como do tipo de tratamento empregado. A oncologia estuda o desenvolvimento dos tumores no organismo e determina o tipo de tratamento mais adequado para cada caso.
Duarte (2018) afirma que este trabalho em equipe é extremamente importante uma vez que os doentes oncológicos passam por muitas mudanças a nível físico, social e psicológico lidando com múltiplos tratamentos, medicamentos, mudanças de estilo de vida resultando em muitas vulnerabilidades e o trabalho em equipe garante que os doentes serão atendidos Todas as dimensões biopsicossociais são atendidas ser atendido e escutado, minimizando riscos e tornando essa etapa do cuidado menos agressiva.
2.3 O QUE O FISIOTERAPEUTA FAZ PRA AJUDAR PACIENTES ONCOLÓGICOS?
Uma vez que a cirurgia para remover o câncer geralmente envolve a ressecção do tecido saudável adjacente para evitar a perpetuação da doença residual macroscópica ou microscópica, sequelas sensoriais, motoras, vasculares e/ou respiratórias são inevitáveis.
Portanto, a assistência fisioterapêutica ao paciente oncológico inicia-se no pré-operatório para prepará-lo para a cirurgia e reduzir as complicações. Durante a internação, o foco é a situação geral, a prevenção. Minimizar e tratar complicações respiratórias, motoras e circulatórias. No pós-operatório imediato, as intervenções fisioterapêuticas visam identificar alterações neurológicas, presença de sintomas álgicos, linfedema precoce e alterações da dinâmica respiratória ocorridas durante a cirurgia. A dor é uma das principais e comuns queixas dos pacientes oncológicos, por isso deve ser levada a sério. Controle e tratamento em todas as fases da doença.
A fisioterapia oncológica é eficaz na manutenção da qualidade de vida dos pacientes com câncer. Mesmo assim, até pouco tempo atrás, sua importância no tratamento de doenças não era devidamente divulgada no Brasil. Felizmente, esse conceito está mudando. Muitas vezes, o paciente procura o fisioterapeuta apenas quando há indicação de um médico de sua confiança. E cada vez mais médicos estão percebendo os benefícios das técnicas de fisioterapia. 
Com expectativas crescentes de expansão, a assistência fisioterapêutica vem ganhando espaço na área da oncologia. Isso tem acontecido, principalmente devido aos avanços do tratamento oncológico e seu efeito favorável no prolongamento da vida, mas devido às sequelas e eventos adversos do tratamento que impactam na qualidade de vida dos pacientes.
Tanto o câncer quanto seu tratamento são agressivos e podem se manifestar em diferentes partes e sistemas do corpo, gerando disfunções, muitas das quais podem ser prevenidas ou tratadas com fisioterapia.
2.4 COMO SURGIU ESSA ESPECIALIZAÇÃO NA ÁREA DA FISIOTERAPIA?
CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL(COFFITO)
Em 20 de maio de 2009, o COFITO aprovou a Resolução nº 364 para credenciar a profissão de Fisioterapia Oncológica. Especialistas especializados no campo trabalham através das necessidades clínicas, cinesiológicas e funcionais de pacientes com problemas causados ​​pelo câncer.
A fisioterapia oncológica auxilia principalmente os processos oncológicos pós-operatórios que afetam diretamente a capacidade funcional e a qualidade de vida do paciente. Mobilidade prejudicada, remoção de órgãos e complicações respiratórias são exemplos disso.
A Associação Brasileira de Fisioterapia Oncológica (ABFO) foi criada em 2008 para reunir profissionais de todo o país para fins técnicos, científicos e culturais. Além disso, a instituição coopera com o COFITO para promover um exame nacional que confere o título de especialista profissional na área.
Como contribuição, trazemos o seguintenúmero de resolução. 364/2009, que reconhece a fisioterapia funcional oncológica como especialidade do profissional fisioterapeuta, e dá outras providências esclarecendo que esta resolução foi alterada pela Resolução nº 390/2011.
RESOLUÇÃO Nº. 364/2009 – Alterada pela Resolução nº 390/2011
RESOLUÇÃO nº. 364, de 20 de maio de 2009 
Reconhece a Fisioterapia Onco-Funcional como especialidade do profissional Fisioterapeuta e dá outras providências. (Alterada pela Resolução nº 390/2011 )
Considerando o inciso XII do artigo 5º da Lei nº. 6.316, de 17 de dezembro de 1975;
Considerando as alíneas a, b, c, d, e do inciso I e alíneas a, b, c, d, f, do inciso II do artigo 3º da Resolução COFFITO nº 8, de 20 de fevereiro de 1978;
Considerando os artigos 1º, 2º, e 3º da Resolução COFFITO nº 80, de 9 de maio de 1987;
Considerando o inciso XXIII do artigo 8º da Resolução COFFITO nº 181, de 25 de novembro de 1997;
Considerando os artigos 3º e 4º da Resolução COFFITO nº 360, de 18 de dezembro de 2008;
Considerando a necessidade de prover, por meio de uma assistência profissional adequada e específica, as exigências clínico-cinesiológico-funcionais dos indivíduos portadores de débitos funcionais, decorrentes de doenças oncológicas;
O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuições conferidas pelo art. 5º da Lei nº. 6.316, de 17 de dezembro de 1975, em sua 183ª Reunião Plenária Extraordinária, realizada no dia 20 de maio de 2009, em sua subsede, situada na Rua Napoleão de Barros, nº 471, Vila Clementino, São Paulo-SP, resolve:
Art. 1º – Reconhecer a Fisioterapia Oncológica, doravante denominada Fisioterapia Onco-Funcional, como especialidade própria e exclusiva do profissional Fisioterapeuta. 
Art. 2º – Terá reconhecido o seu título de Especialista em Fisioterapia Onco-Funcional o profissional Fisioterapeuta que cumprir os critérios a serem estabelecidos em Resolução própria em conformidade com a Resolução COFFITO nº 360, de 18 de dezembro de 2008.
Art. 3º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Portanto, pela resolução acima, os fisioterapeutas oncológicos são reconhecidos e assim garantido o privilégio de atuar na área da oncologia utilizando técnicas fisioterapêuticas adequadas, aptos a atuar tanto no acometido quanto no pré e pós-operatório, o que faz com que a fisioterapia tenha se tornado um importante colaborador à oncologia, desde sua primeira atuação na área, foi acolhida pelos pacientes e seus trabalhos, destacando-se a contribuição de suas técnicas pré-operatórias, que fazem da fisioterapia uma ciência em crescimento para as ciências da saúde com contribuições positivas.
RECURSOS E TÉCNICAS FISIOTERAPÊUTICAS EM PACIENTES ONCOLÓGICOS
O primeiro consenso nacional de dor determinou que os analgésicos opioides deveriam ser a base do tratamento. Mas para um fisioterapeuta especializado no manejo da dor oncológica é fundamental conhecer e utilizar uma escala analgésica para que possa aferir o nível de resistência do paciente e o tipo de tratamento que deve empregar. 
Essa escala amplamente utilizada, chamada de EVA (Escala Visual Analógica), solicita que o paciente liste sua dor em uma escala de 0 a 10 de acordo com sua intensidade. A EVA (VAS, texto original em inglês) é um instrumento de mensuração da dor crônica, pois ajuda os pacientes a entender melhor quando e quais fatores afetam sua percepção dessa experiência de dor intensa, tornando-os mais receptivos às informações que ela fornece assumir um maior compromisso, pois estes são sempre os parâmetros para avaliar a adequação do tratamento.
Dentre os procedimentos fisioterapêuticos empregados na Fisioterapia Oncológica, destacamos: a drenagem linfática manual, exercícios ativos, passivos, alongamentos e resistidos conforme cada alteração muscular que se apresenta, exercícios respiratórios para melhor funcionamento diafragmático, pulmonar e retirada de secreções, treino de marcha, equilíbrio e para outras disfunções neurológicas, reeducação postural (método de cadelas musculares), orientações a familiares e cuidadores, readaptação domiciliar com o intuito de facilitar o deslocamento, readaptação ocupacional, caso haja necessidade.
No programa fisioterapêutico utilizado na fisioterapia oncológica, destacamos: drenagem linfática manual, exercícios ativos, passivos, alongamentos e resistidos (de acordo com cada alteração muscular que ocorrer), exercícios respiratórios para melhorar a função diafragmática e pulmonar, marcha treinamento, reeducação postural, instrução para familiares e cuidadores.
Diversos recursos fisioterapêuticos são comumente utilizados no combate à dor oncológica. A combinação de recursos fisioterapêuticos e terapia medicamentosa pode ser de grande valia para os pacientes. Essa associação pode ajudar a reduzir o uso de analgésicos, minimizando os efeitos colaterais do uso prolongado.
3.1 TERMOTERAPIA
Uma das técnicas fisioterapêuticas citadas pela Organização Mundial da Saúde (INCA, 2012) para o tratamento da dor oncológica é a hipertermia (Termoterapia), procedimento que ativa a redução da percepção da dor subjacente devido à redução da isquemia tecidual. Aumenta o fluxo sanguíneo e o relaxamento muscular, alivia a rigidez articular, o espasmo muscular e a inflamação superficial local.
A termoterapia é uma modalidade que permite vasodilatação, relaxamento muscular, melhora do metabolismo e da circulação local, extensibilidade dos tecidos moles, alteração da viscoelasticidade tecidual e redução da inflamação. A termoterapia superficial pode ser administrada por meio do uso de bolsas de calor, banhos de contraste, banhos de parafina, infravermelho, fornos Bier, banheiras de hidromassagem e calor profundo, mais comumente ultrassom, ondas curtas, laser e micro-ondas.
Pode ser usada para aliviar a dor em pacientes sob cuidados paliativos. O objetivo é promover o alívio de espasmos musculares, interferir no ciclo dor-espasmo-dor, aumentar a extensibilidade tecidual e o relaxamento muscular em pacientes oncológicos, que podem comprimir estruturas neuromusculares e, assim, causando dor.
1. ELETROTERAPIA
A eletroterapia envolve o uso de corrente elétrica com fins terapêuticos para promover analgesia por meio da contra estimulação, que ativa o sistema analgésico e cria sensações que interferem na sua percepção. Este efeito pode durar muito tempo, confirmando assim o desaparecimento da dor. A corrente analgésica mais utilizada é a TENS.
A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é amplamente utilizada na fisioterapia clínica por ser uma técnica simples e não invasiva de alívio da dor que pode ser aplicada por profissionais de saúde na clínica ou pelo próprio paciente em casa. TENS é usado principalmente para o tratamento sintomático de dor aguda e dor crônica. Atua como um estímulo diferencial nas fibras nervosas aferentes, “competindo” com a transmissão dos impulsos dolorosos. Ativa células de substâncias coloidais, promove a regulação inibitória segmentar e estimula a liberação de endorfinas, endomorfinas e encefalinas ao nível do sistema nervoso central.
CINESIOTERAPIA
Na presença de dor oncológica, os pacientes geralmente reduzem o exercício e a atividade física. Esse padrão de comportamento prejudica progressivamente o condicionamento físico e a força muscular, bem como a flexibilidade e a capacidade aeróbia, predispondo os pacientes à síndrome da imobilização. Em estágios mais avançados, o desuso e a caquexia favorecem o desgaste muscular.
A prática de exercícios é uma terapia que usa o exercício como uma forma de terapia baseada no movimento voluntário que fornece mobilidade, flexibilidade, coordenação muscular, força muscular aprimorada e resistência à fadiga.
Ao instruir pacientes com dor oncológica, deve-se atentar para os malefícios da inatividade e esclarecer os efeitos adversos a curto prazo. É importante entender os benefícios do exercício para a manutenção da flexibilidade e força muscular, bem como a importância do aparelho locomotor, regulação cardiovasculare respiratória.
Um programa de atividade física é projetado para desenvolver força e atrofia muscular, propriocepção de movimento, resgatar a amplitude de movimento articular e prevenir a imobilidade, mas deve levar em consideração o estado funcional do paciente.
MASSAGEM TERAPÊUTICA
 
A massagem é uma técnica utilizada como terapia adjuvante em pacientes oncológicos com o objetivo de aliviar a dor. É definida como a manipulação manual dos tecidos moles do corpo com o objetivo de afetar os vasos sanguíneos, os músculos e o sistema nervoso, produzindo estimulação mecânica do tecido por meio da aplicação rítmica de pressão e alongamento. Quando aplicado nos tecidos, estimula os receptores sensoriais, produzindo sensações de prazer ou bem-estar: o alongamento, por outro lado, reduz a tensão muscular e produz relaxamento muscular. Desta forma, a massagem pode relaxar os músculos e aliviar a dor.
1. BANDAGEM TERAPÊUTICA (TAPING)  
É uma técnica terapêutica, não uma técnica farmacológica. Corresponde à aplicação de uma fita elástica à base de algodão na pele. Foi desenvolvido na década de 1970 por Kenzo Kase, um quiroprático que praticava reabilitação de lesões musculoesqueléticas. A técnica se popularizou após ser utilizada por atletas de alto nível em grandes eventos esportivos, inclusive nas Olimpíadas.
Para controlar a dor musculoesquelética, enfermeiras, quiropráticos, osteopatas e fisioterapeutas usam fita cinesiológica. Amplamente utilizado no tratamento de linfedema relacionado ao câncer e cãibras relacionadas ao derrame. Não tem efeitos colaterais e é considerada uma tecnologia assistiva segura que pode auxiliar no controle da dor e outros sintomas do câncer.
1. ACUPUNTURA E ACUPUNTURA AURICULAR 
Esta técnica pode ser realizada em diferentes partes do corpo (acupuntura tradicional) ou apenas nas orelhas (acupuntura auricular). Ambos têm mostrado resultados satisfatórios no tratamento da dor oncológica. Originou-se na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e tem uma história de mais de 2.500 anos. Reduz espasmos musculares e vesicais estimulando pontos específicos da pele e/ou orelhas com o objetivo de buscar o equilíbrio e a harmonia do corpo através da aplicação manual de agulhas finas com ou sem eletroestimulação, ou utilizando sementes ou imãs para estimular os pontos.
Esta técnica é capaz de provocar reflexos diretamente no sistema nervoso central. A Organização Mundial da Saúde (OMS) incentiva práticas integrativas e complementares da medicina tradicional. O uso desses exercícios físicos, como a acupuntura, pode equilibrar a mente e o corpo e funcionar sinergicamente para controlar a dor.
1. CONCLUSÃO
Fisioterapia oncológica é a aplicação de técnicas e abordagens para melhorar o desempenho de tarefas funcionais em pacientes com dor e função motora e sensorial prejudicada. Pacientes com dor, acamados e deprimidos perdem seus padrões funcionais, e os pacientes com câncer são especialmente afetados por preconceitos e medos anteriores sobre a doença.
As técnicas de fisioterapia ajudam a controlar os efeitos da doença, reduzem a morbidade/mortalidade e aliviam a dor. O fisioterapeuta intervém para que os resultados do seu trabalho aliviem as disfunções motoras, direcionando o processo de reabilitação. Uma abordagem multidisciplinar é muito importante no contexto das doenças oncológicas. A educação e a ação preventiva podem reduzir o estresse, importante agente patológico, e desmistificar a doença.
REFERÊNCIAS
https://www.crefito1.org.br/noticias/6613/especialidade-em-fisioterapia-oncologica-foi-criada-em-20-de-maio-de-2009
https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=1226
JÚNIOR, Valério do Nascimento Alves et al. Fisioterapia Oncológica: Desafios e perspectivas de uma especialidade ainda pouco conhecida. Revista Eletrônica da Estácio Recife, v. 6, n. 1, 2020.
MORAES, Mariana Alves de. A fisioterapia na oncologia. Estadão, São Paulo: 28 de agosto de 2019. Disponível em: < https://vencerocancer.org.br/dia-a-dia-dopaciente/atividade-fisica-bem-estar/a-fisioterapia-na-oncologia/ >. Acesso em: 14 de março de 2023.
ROCHA, Lidiana Simões Marques; DA CUNHA, Alessandra. O papel do fisioterapeuta nos cuidados paliativos em pacientes oncológicos. Jornal de ciências biomédicas e saúde, v. 2, n. 2, p. 8, 2016. Disponível em: http://publicacoes.facthus.edu.br/index.php/saude/article/view/62 Acesso 14 de março de 2023.
Duarte, B. C. B. (2018). Atuação do fisioterapeuta em pacientes oncológicos em cuidados paliativos em um hospital filantrópico da cidade de Maceió (Trabalho de conclusão de curso). Centro Universitário CESMAC, Maceió, AL, Brasil.
INCA (Instituto Nacional do Câncer). http://www.inca.gov.br/Rbc/n_48/v 03/artigo5.pdf Acesso 13 de março de 2023.
https://blog.shopfisio.com.br/wp-content/webp-express/webp-images/doc-root/wp-content/uploads/2018/04/fisio-oncologica.png.webp
http://www.fcecon.am.gov.br/wp-content/uploads/2016/12/daniel-pos-doc-3.jpg
https://www.oncofisio.com.br/imagens/sistemas/noticias/1716/grandes/9905.jpg
https://phisiopro.pt/wp-content/uploads/2022/04/servicio-paciente-oncologico-1-e1652872198449.jpg
http://www.fisioonco.com.br/imagens/sistemas/tratamentos/8/grandes/7735.jpg
http://fisioonco.com.br/imagens/sistemas/tratamentos/15/grandes/5754.jpeg 
https://www.passeidireto.com/lista/119045681-fisioterapia-oncologica/arquivo/35716156-fisioterapia-oncologica Acesso 154 de março de 2023.

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