Buscar

Relatorio de Quimica Analitica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Química Analítica 
 
NOME DO ALUNO: Caroline da Silva Porfirio 
 
R.A: 2162280 POLO: Artur Nogueira 
 
DATA: 17 / 09 / 2022 
 
2 
 
 
Química Analítica 
 
Química Analítica é o ramo da química que envolve a separação, 
identificação e determinação das quantidades relativas dos componentes de 
uma amostra (Lowinsohn, Denise, 2016). 
Qualitativa revela a identidade química das espécies em uma amostra. 
Quantitativa estabelece a quantidade relativa de uma ou mais espécies (analitos) 
em termos numéricos em uma amostra (Lowinsohn, Denise, 2016). 
Solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. A 
espécie em menor quantidade em uma solução é chamada de soluto, e a espécie 
em maior quantidade é chamada de solvente. Concentração química de uma 
substância refere-se à quantidade de soluto contida em um dado volume ou 
massa de solução ou de solvente (Lowinsohn, Denise, 2016). 
O teste de chamas é um experimento realizado principalmente ao se 
estudar o conceito do modelo atômico de Rutherford-Böhr, pois foi por meio 
desse modelo que se introduziu o conceito de transição eletrônica. Por meio 
desse experimento é possível identificar o elemento que está presente no 
composto através da cor apresentada pela chama (FOGAÇA, Jennifer) 
A calibração de vidrarias tem o objetivo de analisar se a capacidade de 
medição alcançada por um equipamento é compatível com o previsto, com a 
finalidade de reparar qualquer tipo de falha, minimizando, de maneira 
considerável, gastos e desperdícios. 
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo de fármacos anti-inflamatórios 
não esteróides, com propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias. 
Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da enzima ciclo-
oxigenase, envolvida na síntese das prostaglandinas (ANVISA, 2011). 
O ácido acetilsalicílico é um inibidor da enzima ciclo-oxigenase e 
acetilador de tromboxano A2, o que lhe confere atividade anti-agregante 
plaquetária (PATRONO, 1994). 
O soro fisiológico é constituído do composto cloreto de sódio 0,9% m/v e 
utiliza como veículo a água destilada (VAZ; JUNIOR; PÓVOA, 2009). É uma 
solução de concentração de sais em água igual das células, por isso denomina-
se isotônica (OKUMURA; CAVALHEIRO; NÓBREGA, 2004). 
 
3 
 
 
Para determinar o teor de cloreto de sódio em soro fisiológico dentro dos 
métodos volumétricos, se aplica a volumetria de precipitação, na qual se 
emprega a solução padrão de nitrato de prata para determinação de haletos e 
de alguns íons metálicos (Paula, H.F, et al.). 
A determinação da dureza da água é um teste analítico de grande 
utilidade que fornece uma medida da qualidade da água para uso doméstico e 
industrial. O teste é importante para a indústria porque a água dura, após 
aquecimento, precipita carbonato de cálcio que provoca entupimento nas 
tubulações (SILVA, Lilian. SOUSA, Rafael, 2013). 
A dureza da água pode ser temporária ou permanente. A dureza 
temporária é devida aos bicarbonatos de cálcio e magnésio que, quando a água 
é fervida, se decompõem com a precipitação dos respectivos carbonatos (SILVA, 
Lilian. SOUSA, Rafael, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
03/09/2022 (Aula 1 – Roteiro 1) 
Identificação de elementos químicos pelo teste da chama e teste de 
identificação para o bicarbonato de sódio 
 
O teste de chama é feito colocando-se vários sais de elementos diferentes 
sob uma chama azul. O objetivo dessa aula foi observar por meio de os espectros 
de emissão de alguns cátions metálicos no bico de Bunsen e fazer a identificação 
do bicarbonato de sódio utilizando técnicas analíticas. 
 
Parte I. 
 
1- Colocamos uma pequena porção de cada sais em um vidro de 
relógio. 
2- Abrimos cuidadosamente o tubo de ensaio contendo HCl 
concentrado. 
3- Mergulhamos a pinça na solução concentrada de HCl e fechamos 
o tubo. 
4- Encostamos a pinça na amostra, pegando a substância. 
5- Levamos a argola à chama, observamos e registramos a cor de 
cada sal disponibilizado na bancada, conforme a tabela abaixo: 
 
Tabela 1 - Resultado Teste de Chama 
Metais Cores observadas 
Na+ Laranja 
K+ Violeta 
Ba+2 Verde Amarelado 
Ca+2 Vermelho 
Sr+2 Vermelho 
Cu+2 Verde 
Na+ e K+ Verde Limão 
Fonte própria 
 
5 
 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
Abaixo o resultado do teste de chama do Na+ onde obteve a cor alaranjada: 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
Abaixo também o resultado do teste de chama do Cu+2 onde obteve a 
cor esverdeada: 
 
6 
 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
Discussão 
A cor observada em cada chama é característica do elemento presente 
na substância aquecida. Por exemplo, ao se colocar o cloreto de sódio, sal de 
cozinha, na chama, a luz emitida é de um amarelo bem intenso, quando 
colocamos o sulfato de cobre, a luz emitida é de cor verde e o cloreto de cálcio 
emite uma luz vermelha. 
Isso acontece porque cada elemento é formado por um átomo 
diferente, pois as suas camadas eletrônicas possuem valores de energia bem 
definidos (FOGAÇA, Jennifer). 
 
Parte II. 
 
Teve como objetivo utilizar princípios analíticos para identificar o insumo 
farmacêutico bicarbonato de sódio (NaHCO3). 
 
 
 
7 
 
 
1- Com uma espátula colocamos uma pequena porção de bicarbonato 
de sódio em um tubo de ensaio e observamos o aspecto e descrevemos as 
características físicas do sal. 
 
2- Colocamos uma pequena quantidade de bicarbonato de sódio em 
um tubo de ensaio. Adicionamos 5 mL de água destilada, homogeneizamos e 
observamos a solubilidade. 
Executamos o mesmo procedimento do item “a”, substituindo a água pelo 
etanol. Homogeneizar e observar a solubilidade. 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
3- Preparamos 100 mL de solução de bicarbonato de sódio a 5% (p/v) 
em água isenta de dióxido de carbono. 
 
a) Em 5 mL dessa solução, adicionamos 3 gotas de solução de 
fenolftaleína, homogeneizamos com auxílio da vareta de vidro. 
b) Transferimos 10 mL da solução a 5% para um béquer de 50 mL e 
adicionar 10 mL de HCL 1M, homogeneizamos usando a vareta de vidro. 
 
 
8 
 
 
c) Transferimos 10 mL da solução de bicarbonato de sódio a 5% para um 
béquer de 50 mL e adicionamos 5 mL de solução 2M de hidróxido de cálcio. 
Homogeneizamos. 
 
Resultado e discussões: 
 
No item “a” quando adicionamos 3 gotas de solução de fenolftaleina em 
5mL de solução de bicarbonato de sódio a 5% (p/v) em água isenta de dióxido 
de carbono, a cor da solução ficou de cor rosa: 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
Após isso no item “b” quando adicionamos 10mL de HCl 1M em um 
béquer com 10mL da solução a 5% observamos que a solução borbulhou (o gás 
é cloreto). 
 
NaHCO3 + HCl ----- NaCl+ H20 + CO2(g) 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
E quando adicionamos 5mL de solução 2M em um béquer com 10mL com 
solução de bicarbonato de sódio a 5% obtivemos uma cor esbranquiçada: 
 
NaHCO3 + Ca(OH)2 ----- NaOH + CaCO3(s) 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
03/09/2022 (Aula 1 – Roteiro 2) 
Calibração de vidrarias 
 
Nessa aula tivemos como objetivo calibrar vidraria volumétrica, 
comumente utilizada em laboratório de química analítica. 
 
PARTE 1: CALIBRAÇÃO DE BALÃO VOLUMÉTRICO DE 50 mL 
 
Utilizamos um balão limpo e bem seco. Colocamos ele sobre o prato de 
uma balança analítica previamente tarada. Anotamos a massa do balão vazio 
(m1). 
Completamos o balão com água destilada até o menisco. Levamos 
novamente o balão até abalança previamente tarada e anotamos a massa do 
balão com água destilada (m2). 
Fizemos esse procedimento duas vezes com o balão vazio e cheio e 
obtivemos uma média, conforme a tabela abaixo. 
 
Balões Massa 
Vazio 49,2875 
Com água destilada 99,0672 
Fonte Própria 
 
PARTE 2: CALIBRAÇÃO DA PIPETA VOLUMÉTRICA DE 10 mL 
 
A calibração da pipeta volumétrica é feita pela pesagem da quantidade de 
água que dela é escoada. Mede-se a temperatura da água utilizada na calibração 
e verifica o valor de sua densidade nessa temperatura. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
Procedimento de Calibração de uma pipeta de 10,00 mL 
 
Colocamos uma pipeta próxima à balança e começamos a pipetar água 
destilada até acima da marca de calibração dela. 
Tocamos a ponta da pipeta na parede interna de um béquer contendo 
água destilada e escoamos o líquido acertando o menisco da pipeta. Medimos a 
massa da água contida no pesa-filtro em balança analítica e a temperatura da 
água no momento do experimento. 
Repetimos o procedimento mais uma vez e calculamos os volumes de 
água contidos na pipeta utilizada, o erro relativo entre os dois volumes medidos 
e o volume médio de líquido medido pela pipeta. 
 
 1º Aferição 2º Aferição Média 
Vazio 31,4021 31,4010 31,40 
Cheio 41,2678 41,2710 41,27 
 9,87 
Fonte própria 
 
Com isso encontramos a massa que é igual a 9,87g. 
 
Conhecendo-se a massa e a temperatura da água escoada na calibração 
(23º), calculamos o volume da pipeta volumétrica: 
 
d= 0,99756 g/mL V= m V= 9,87 V= 9,89mL 
m= 9,87g d 0,99756 
 
A calibração deve ser realizada no mínimo em duplicata, sendo que o erro 
relativo (Er) entre as duas medidas não deve ultrapassar 0,1%. 
 Er = (V1 – V2) x100 
 Vm 
 
 
 
 
12 
 
 
Em nosso experimento tivemos o resultado de V1 = 9,87 e V2= 9,87. O 
que resulta 0, ou seja, não houve erro relativo em nosso teste. 
 
DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE ESCOAMENTO DE UMA PIPETA DE 
10,00 ML 
 
Próximo passo foi determinar o tempo de escoamento de uma pipeta de 
10mL 
Enchemos a pipeta com água destilada até acima da marca de calibração 
dela, acertando o menisco da pipeta com cuidado e permitimos que a água 
destilada contida no interior dela fosse liberado livremente para o interior de um 
béquer, medindo seu tempo de escoamento com um cronômetro. 
Repetimos esse procedimento três vezes e calculamos o tempo de 
escoamento médio da pipeta. 
 
Tabela 2 - Tempo de escoamento da pipeta 
 Tempo 
1º vez 14s 
2º vez 14s 
3º vez 15s 
Fonte Própria 
 
A média de escoamento médio da pipeta foi igual a 14,33s. 
 
Verificando na tabela de valores de tempo mínimo de escoamento para 
vários volumes de pipetas volumétricas tivemos como resultado que sim, ela está 
compatível com o esperado. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
03/09/2022 (Aula 2 – Roteiro 1) 
Padronização de uma solução 0,5 mol/L de NaOH 
 
Nessa aula tivemos como objetivo preparar e padronizar uma solução de 
NaOH 0,5 mol/L. 
 
Preparo da solução de NaOH 0,5 mol/L 
 
Pesamos cerca de 10 g de NaOH (por conta da umidade que está no 
NaOH) em um béquer de 100 mL e transferir quantitativamente para um balão 
volumétrico de 500 mL e completamos lentamente com água destilada. 
 
Padronização do NaOH 0,5 mol/L 
 
Pesamos cerca de 2,500 g de bftalato ácido de potássio (BFK) em papel 
manteiga e transferimos para três Erlenmeyer identificados com os números 1, 
2 e 3. Colocamos 3 gotas de indicador fenolftaleína em cada Erlenmeyer e 
preenchemos a bureta (com auxílio de um béquer) com o NaOH 0,5 M 
preparado. 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
 
14 
 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
Montamos o suporte universal com a bureta, mas antes de utilizar o 
preparamos, deixando com o nível acima da marca do zero. Abrindo e fechando 
a torneira rapidamente, várias vezes, tirar todo o ar contido na ponta. E 
acertamos o menisco da bureta na marca do zero. 
 Mantendo o Erlenmeyer, sob agitação constante, até a viragem da 
fenolftaleína de incolor para rosa claro. 
Anotamos o volume e repetimos o processo por mais duas vezes, 
preenchendo a bureta a cada titulação. 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
15 
 
 
Questões 
 
Titulação 
1- 2,5038 
2- 2,5062 
3- 2,5000 
Média = 2,5033 
 
10/09/2022 (Aula 3 – Roteiro 1) 
Determinação do teor em AAS (ácido acetilsalicílico) 
 
Nessa aula tivemos como objetivo determinar o teor do ácido 
acetilsalicílico pelo método FB 6ª ed. 
 
Pesamos cerca de 1 g de amostra, transferimos para erlenmeyer de 250 
mL com tampa e dissolvemos em 10 mL de álcool etílico. 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
 
Na imagem abaixo mostra Erlenmeyer com NaOH (50 ml em excesso), 
AAS (o analito para neutralização) e álcool (solubiliza o AAS) 
 
 
 
16 
 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
Adicionamos 50 mL de hidróxido de sódio 0,5M SV e assim deixamos em 
repouso por uma hora. Adicionamos 0,2 mL de fenolftaleína SI como indicador e 
titular com ácido clorídrico 0,5M SV. 
Realizamos ensaio em branco e efetuamos as correções necessárias. 
Repetimos por mais 3 vezes o procedimento. 
 
 
Fonte própria 
 
Testes Valores 
1 20,0mL 
2 19,6mL 
4 19,2mL 
Fonte própria 
 
17 
 
 
Média HCl = 19,6 
 
[HCl] x Cl = NaOH 
NaOH (resto) = [HCl] x HCl 
 = 1 x 19,6 
 1000 
 = 0,0196 mol 
 
NaOH (total) NaOH (reagiu) + NaOH (não reagiu) 
0,47 x 50 = 0,0235 
 1000 
 
NaOH (reagiu) +,0,0196 
0,0235 = NaOH + 0,0196 
NaOH (reagiu) = 0,0235 – 0,0196 = 0,0039 mol 
 
Cálculo do teor de AAS 
 
Número de mols de NaOH (total) da solução padronizada 
 
0,47 = n n = 0,0235 mol/L 
 0,05 
 
Logo: 
 
NaOH (reagiu) + Média dos volumes = NaOH(total) 
NaOH (reagiu) + 0,0196L = 0,0235 mol/L 
NaOH (reagiu) = 0,0235 – 0,0196 
NaOH (reagiu) =0,0039 mol/L 
 
Teor de AAS = 0,039 mol x 180 g/mol 
Teor de AAS = 0,702g 
Teor em % = 0,702 x 100 = 70,2% 
 
18 
 
 
10/09/2022 (Aula 3 – Roteiro 2) 
Determinação do teor de cloreto no soro fisiológico 
 
Tivemos como objetivo nessa aula determinar o teor de cloreto na solução 
de soro fisiológico a 0,9% de NaCl. 
Transferimos 10 mL de uma solução de soro fisiológico para um 
erlenmeyer de 125 mL. Adicionamos 25 mL de água com auxílio de uma proveta 
e 1 mL de indicador, cromato de potássio a 5%, usando uma pipeta. Abaixo o 
resultado. 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
Titulamos com solução padrão de AgN03 a 0,1 mol/L até mudança de cor 
de amarelo para marrom avermelhado como mostra a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
Fonte: Tirada pelos alunos UNIP Limeira, 2022. 
 
Repetimos a análise de soro mais duas vezes. E anotamos o volume (Va). 
Titulação do branco: repetimos os itens 1, 2 e 3 substituindo soro por água 
destilada (Vb). E calculamos a porcentagem de cloreto de sódio no soro 
fisiológico. 
 
Teste Valor 
1 15,70 
2 15,90 
3 15,50 
Fonte própria 
 
Média = 15,70mL 
 
Questões 
 
1- mCl = MAgNO3 .VAgNO3 . MMcl 
mCl = 0,1 .0,01565 . 35,453 
mCl = 0,055 
 
2- AAS – Titulação indireta por retorno e pelo resto (neutralização). 
Cloreto – titulação direta (precipitação). 
 
20 
 
 
3- O Cloreto de prata precipita primeiro, para aumentar a solubilidade 
do AAS. 
 
 Ag Cl Ag₂ CrO₄ 
Ag⁺(aq) + Cl(aq) ----- AgCl(s) 
2Ag⁺ + CrO²₄ ----- Ag₂ CrO₄(s) 
 
4- Devemos executar uma prova em branco e depois subtrair do 
volume titulado com a amostra por conta da turvação que atrapalha o ponto final. 
 
10/09/2022 (Aula 4 – Roteiro 1) 
Determinação da dureza da água com o CaCO3 
 
O objetivo da últimaaula foi determinar a dureza de uma amostra de água. 
O índice de dureza da água é um dado muito importante usado para 
avaliar a sua qualidade. Denomina-se dureza total a soma das durezas 
individuais atribuídas à presença de íons cálcio e magnésio. A composição 
química da água e, portanto, a sua dureza depende em grande parte do solo do 
qual procede. Assim, águas brandas são encontradas em solos basálticos, 
areníferos e graníticos; enquanto águas que procedem de solos calcários 
apresentam frequentemente durezas elevadas. Fonte: Tirada do Roteiro UNIP. 
 
Para iniciarmos, a solução de EDTA 0,01 mol/L já estava pronta feita pela 
professora. 
Então começamos a fazer a padronização da solução de EDTA. 
Pipetamos 25 mL de solução de cálcio padrão e transferimos para uma 
erlenmeyer juntando 50 mL de água bidestilada. 
Adicionamos de 1 a 2 mL da solução-tampão para obter um pH 
aproximadamente. Em seguida, juntamos 0,05 g do indicador (mistura de 0,5 g 
de Negro de Eriocromo T com 100 g de NaCl e titulamos com a solução de EDTA 
a ser padronizada, gota a gota, até desaparecer a última coloração avermelhada 
e aparecer a cor azul indicadora do ponto final da titulação conforme o resultado 
abaixo. 
 
21 
 
 
 
Fonte Própria 
 
Conforme podemos observar a coloração está com um azul bem escuro. 
 
Dureza da água 
Transferimos 100 mL de amostra de água de torneira para um erlenmeyer 
de 250 mL. 
 Adicionamos 1 mL de solução tampão pH 10 e, a seguir, uma ponta de 
espátula do indicador Negro de Eriocromo T. Onde acabou se formando a cor 
roxo Açai. Conforme a imagem abaixo: 
 
 
Fonte Própria 
 
22 
 
 
Titulamos a alíquota com EDTA 0,01N até a mudança de cor de vermelho-
vinho para azul puro. 
 
 
Fonte própria 
 
Titulação de complexação 
 
1mL EDTA 0,01 M = 0,0010g CaCO3 
 
1º 3,90 
2º 2,30 Média = 3,43 
3º 3,10 
 
1mL ---------- 0,001 CaCO3 0,034g 
 
3,34 x 0,001 = 0,0034g -------- 1000 = 3,4mg 
3,4mg em 100mL = 34mg/L 
 
De acordo com a tabela a classificação da água analisada durante o 
experimento a sua dureza é de 34mg/LCaCO3, ou seja, é considerada Mole 
(soft). 
 
 
 
 
23 
 
 
Estrutura química do negro de Eriocromo T. 
 
 
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Estrutura-quimica-
do-negro-de-eriocromo-T_fig1_315923787 
 
Curiosidades 
O tampão deve ser adicionado antes do indicador de modo que pequenas 
quantidades de ferro presentes na amostra precipitem na forma de hidróxido de 
ferro, impedindo sua reação com o indicador. 
A reação e consequentemente a mudança de cor são lentas próximo do 
ponto final, e por essa razão o titulante deve ser adicionado gota a gota e com 
vigorosa agitação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Estrutura-quimica-do-negro-de-eriocromo-T_fig1_315923787
https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Estrutura-quimica-do-negro-de-eriocromo-T_fig1_315923787
 
24 
 
 
Referências 
 
LOWINSOHN, Denise. Introdução á Análise Química. ufjf, 2016. 
Disponível em: https://www2.ufjf.br/nupis//files/2016/08/Aula-1-
solu%c3%a7%c3%b5es-e-c%c3%a1lculos-de-
concentra%c3%a7%c3%b5es.pdf 
 
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária / Ministério da Saúde. 
Setor Regulado. Registros de medicamentos: Aspirina. 2011. Disponível em: 
http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM%5B25345-1-0%5D 
 
FOGAÇA, Jennifer. Teste de Chamas. Manual da Química. Disponível 
em: https://www.manualdaquimica.com/experimentos-quimica/teste-
chama.htm#:~:text=A%20cor%20observada%20em%20cada,c%C3%A1lcio%2
0emite%20uma%20luz%20vermelha 
 
PATRONO C. Aspirina como droga anti-agregante plaquetária. Jornal 
Inglês de Medicina. 1994, v.330, p.1287-1294. 
 
FOGAÇA, Jennifer. Teste de Chamas Transição eletrônica. Brasil 
Escola. Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-
ensino/teste-chama-transicao-eletronica.htm 
 
Paula H.F, et al. DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO 
FISIOLÓGICO COMO PROPOSTA DE PRÁTICA DE ENSINO EM QUÍMICA 
ANALÍTICA. Disponível em: http://www.abq.org.br/cbq/2017/trabalhos/6/11835-
24461.html#:~:text=N%C3%93BREGA%2C%202004).-
,Para%20determinar%20o%20teor%20de%20cloreto%20de%20s%C3%B3dio
%20em%20soro,e%20de%20alguns%20%C3%ADons%20met%C3%A1licos 
 
 
 
 
https://www2.ufjf.br/nupis/files/2016/08/Aula-1-solu%c3%a7%c3%b5es-e-c%c3%a1lculos-de-concentra%c3%a7%c3%b5es.pdf
https://www2.ufjf.br/nupis/files/2016/08/Aula-1-solu%c3%a7%c3%b5es-e-c%c3%a1lculos-de-concentra%c3%a7%c3%b5es.pdf
https://www2.ufjf.br/nupis/files/2016/08/Aula-1-solu%c3%a7%c3%b5es-e-c%c3%a1lculos-de-concentra%c3%a7%c3%b5es.pdf
http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/BM/BM%5B25345-1-0%5D
https://www.manualdaquimica.com/experimentos-quimica/teste-chama.htm#:~:text=A%20cor%20observada%20em%20cada,c%C3%A1lcio%20emite%20uma%20luz%20vermelha
https://www.manualdaquimica.com/experimentos-quimica/teste-chama.htm#:~:text=A%20cor%20observada%20em%20cada,c%C3%A1lcio%20emite%20uma%20luz%20vermelha
https://www.manualdaquimica.com/experimentos-quimica/teste-chama.htm#:~:text=A%20cor%20observada%20em%20cada,c%C3%A1lcio%20emite%20uma%20luz%20vermelha
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/teste-chama-transicao-eletronica.htm
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/teste-chama-transicao-eletronica.htm
http://www.abq.org.br/cbq/2017/trabalhos/6/11835-24461.html#:~:text=N%C3%93BREGA%2C%202004).-,Para%20determinar%20o%20teor%20de%20cloreto%20de%20s%C3%B3dio%20em%20soro,e%20de%20alguns%20%C3%ADons%20met%C3%A1licos
http://www.abq.org.br/cbq/2017/trabalhos/6/11835-24461.html#:~:text=N%C3%93BREGA%2C%202004).-,Para%20determinar%20o%20teor%20de%20cloreto%20de%20s%C3%B3dio%20em%20soro,e%20de%20alguns%20%C3%ADons%20met%C3%A1licos
http://www.abq.org.br/cbq/2017/trabalhos/6/11835-24461.html#:~:text=N%C3%93BREGA%2C%202004).-,Para%20determinar%20o%20teor%20de%20cloreto%20de%20s%C3%B3dio%20em%20soro,e%20de%20alguns%20%C3%ADons%20met%C3%A1licos
http://www.abq.org.br/cbq/2017/trabalhos/6/11835-24461.html#:~:text=N%C3%93BREGA%2C%202004).-,Para%20determinar%20o%20teor%20de%20cloreto%20de%20s%C3%B3dio%20em%20soro,e%20de%20alguns%20%C3%ADons%20met%C3%A1licos
 
25 
 
 
SILVA, Lilian. SOUSA, Rafael, 2013. Aulas práticas de Química 
Ambiental: Alguns Experimentos para a Determinação da Qualidade de Águas 
Superficiais. UFJF, 2013. Disponível em: 
https://www.ufjf.br/baccan/files/2012/11/Aulas-Pr%C3%A1ticas-de-
Qu%C3%ADmica-Ambiental_Alguns-Experimentos-para-a-
Determina%C3%A7%C3%A3o-da-Qualidade-de-%C3%81guas-Superficiais.pdf 
https://www.ufjf.br/baccan/files/2012/11/Aulas-Pr%C3%A1ticas-de-Qu%C3%ADmica-Ambiental_Alguns-Experimentos-para-a-Determina%C3%A7%C3%A3o-da-Qualidade-de-%C3%81guas-Superficiais.pdf
https://www.ufjf.br/baccan/files/2012/11/Aulas-Pr%C3%A1ticas-de-Qu%C3%ADmica-Ambiental_Alguns-Experimentos-para-a-Determina%C3%A7%C3%A3o-da-Qualidade-de-%C3%81guas-Superficiais.pdf
https://www.ufjf.br/baccan/files/2012/11/Aulas-Pr%C3%A1ticas-de-Qu%C3%ADmica-Ambiental_Alguns-Experimentos-para-a-Determina%C3%A7%C3%A3o-da-Qualidade-de-%C3%81guas-Superficiais.pdf

Outros materiais