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Sumário
1. O PROGRAMA DE INOVAÇÃO ABERTA DA KIMBERLY-CLARK	1
2. OS BENEFÍCIOS E OS RISCOS PARA UMA ABORDAGEM DE INOVAÇÃO ABERTA	3
3. EXEMPLO DE EMPRESA COM INOVAÇÃO ABERTA	7
4- Referências:	9
1. O PROGRAMA DE INOVAÇÃO ABERTA DA KIMBERLY-CLARK
· O PROGRAMA
Em julho de 2020, a multinacional estadunidense Kimberly-Clark, que produz itens de higiene pessoal como as marcas como Neve, Scott e Kleenex, lançou no Brasil seu programa de inovação aberta, o K-Conecta, com 10 desafios. O K-Conecta é o programa de conexão entre a Kimberly-Clark e startups. Seu objetivo é solucionar desafios internos, de forma eficiente e inovadora, por meio da parceria de startups, que serão selecionadas para uma contratação como fornecedoras ou parceiras ao final do programa, ajudando na expansão do negócio por meio da tecnologia.
A Kimberly-Clark sente a necessidade de se conectar, cooperar e abrir um diálogo com profissionais que atuam na área médica e cuidado com a saúde, como médicos, enfermeiros, doulas, fisioterapeutas pélvicos, cuidadores, etc. Buscam-se soluções digitais e economicamente viáveis que os ajudem a se aproximar destes profissionais, para apresentar soluções e identificar novas oportunidades (insights) de negócio. Com tanto, objetiva-se muito aprendizado, criação de parcerias duradouras e um diálogo constante com ecossistema de inovação.
O programa, gerenciado pela consultoria em gestão da inovação Innoscience, foi previamente alinhado com as áreas de apoio, com a diretoria e já possuía budget garantido para rodar os pilotos antes da seleção dos parceiros.
Para a primeira edição do K-Conecta, Kimberly-Clark priorizou a conexão com startups maduras, com soluções de resultados mais rápidos. Para se inscrever, cada start-up precisou apresentar seu pitch, seguido de uma fase de imersão. Após esta etapa, as startups escolhidas executarão um projeto piloto ou prova de conceito, em ambiente comercial, para assim validarem a aderência de suas soluções às necessidades da empresa. Ao final do programa, as startups participantes poderão se tornar fornecedoras ou parceiras estratégicas da Kimberly-Clark.
· OS DESAFIOS DE NEGÓCIO
O K-Conecta apresenta 10 desafios divididos em quatro grandes frentes: operações, negócio, produto e sustentabilidade. Buscam-se soluções inovadoras para: Gestão de estoques dos clientes, Extensão da atuação das marcas K-C (produtos ou serviços correlatos), Eficiência na execução do ponto de venda, Mais perto do pequeno varejo através da rota de mercado indireta, Shopper Experience no PDV (Ponto de Venda), Cooperação e conexão com profissionais da área médica e de cuidados com a saúde, Soluções tecnológicas para sanitização de banheiros contra vírus e bactérias, Gerenciamento de ocorrências de entregas de mercadoria, Gestão de treinamentos obrigatórios e Economia circular para embalagens.
Portanto, dos 10 desafios lançados, seis tratam de negócios. Ou melhor: da experiência do consumidor e o que pode ser feito para melhorá-la. Abaixo, apresentam-se esses seis desafios de negócio:
· GESTÃO DE ESTOQUES DOS CLIENTES: busca solução que possibilite uma visão geral e consistente da cadeia de abastecimento, se há pedidos pendentes de entrega ou se há estoque no CD, se há necessidade de geração de novo pedido, e que ajude a endereçar os executivos com planos de ação de forma ágil.
· EXTENSÃO DA ATUAÇÃO DAS MARCAS K-C: procura por novas experiências que as marcas do grupo possam oferecer aos consumidores. Novos modelos de negócio, serviços, soluções, parcerias ou produtos que sejam complementares ao portfólio de higiene pessoal (cuidado infantil, feminino, adulto e para casa).
· EFICIÊNCIA NA EXECUÇÃO DO PONTO DE VENDA (PDV): busca soluções que possam proporcionar mais produtividade, informação e cobertura para os promotores de merchandising que hoje visitam dezenas de lojas por semana, cada um. A auditoria dos pontos de vendas é uma das atividades que toma mais tempo no PDV e ter uma coleta de informação mais efetiva e representativa pode ajudar a otimizar o tempo dos promotores, além de apoiar a KC na tomada de decisões rápidas e assertivas.
· SHOPPER EXPERIENCE NO PONTO DE VENDA (PDV): busca uma solução que ajude a facilitar a experiência de compra do consumidor, garantir que o cliente encontre o produto certo para a sua necessidade e, ao mesmo tempo, proporcione insights sobre seu comportamento de compra e outras informações estratégicas.
· MAIS PERTO DO PEQUENO VAREJO ATRAVÉS DA ROTA DE MERCADO INDIRETA: procura tecnologias e serviços que possibilitem a correta execução da estratégia da Kimberly-Clark para o canal de vendas junto a atacados, distribuidores e pequenos varejos. A intenção é garantir o mix de produtos corretos, execução de ofertas e assim, melhorar a experiência de compra do consumidor nestas lojas.
· COOPERAÇÃO E CONEXÃO COM PROFISSIONAIS DA ÁREA MÉDICA E DE CUIDADOS COM A SAÚDE: procura soluções digitais e economicamente viáveis que ajudem a K-C a se aproximar de profissionais que atuam na área médica e cuidado com a saúde (médicos, enfermeiros, doulas, fisioterapeutas pélvicos, cuidadores etc.).
Vale dizer que, com a pandemia de Covid-19, alguns desses desafios que já existiam na empresa se tornaram ainda mais urgentes e relevantes, e o programa fez ainda mais sentido. Por exemplo, para o time de promotores de merchandising, que estão dentro das lojas físicas e precisam manter os clientes abastecidos de produtos essenciais, houve a necessidade de garantir a oferta, ante um súbito aumento de demanda por temor de desabastecimento nos supermercados (corrida aos supermercados para garantir papel higiênico). Outro desafio foi voltado para melhoria do fluxo de trabalho dos promotores de vendas, levando a que a empresa tomasse todos os cuidados recomendados para que sua atuação fosse possível em meio ao coronavírus, com distribuição de máscaras, álcool em gel, treinamentos, acompanhamento constante das lideranças e adequação da jornada de trabalho. Ainda, cita-se o desafio de buscar soluções para entender melhor as necessidades do pequeno varejo, muito afetado pela pandemia. Todos esses foram incluídos na lista de desafios do K-Conecta.
· OS RESULTADOS
Por meio desses desafios, as marcas do grupo têm se conectado com startups em parcerias relevantes, como a iniciativa “Banheiros Mudam Vidas” (Neve) que acelera soluções para desenvolvimento do saneamento básico no país, e “Mais Abraços” (Huggies), plataforma digital que em recente parceria com a B2Mamy está oferecendo cursos de capacitação profissional para mães que desejam empreender.
Em julho de 2021, um ano após o lançamento do desafio, o diretor de Transformação Digital da Kimberly-Clark sintetizou alguns resultados alcançados. Foram 233 startups cadastradas, o que trouxe à empresa um leque incrível de oportunidades de parceiros. Ao longo do processo, foram 35 sessões de pitch com as selecionadas na primeira etapa, um processo de imersão com 15 pré-selecionadas, que que resultou na escolha das dez propostas com ideias mais inovadoras e viáveis. Nessa fase, foram testados em ambiente comercial, de modo a validarem a aderência de suas soluções às necessidades da organização. Mais de 100 pessoas estiveram envolvidas no programa, durante sete meses, de colaboradores a empreendedores parceiros, em um total de mais de 200h de trabalho em equipe e 120 webinares e reuniões
As startups propuseram ideias em diversas áreas, como soluções para a área de estoque de clientes, iniciativas que promovem conexão com profissionais da área médica, melhorias nas entregas de mercadoria, uso de realidade aumentada em pontos de venda e projetos de economia circular e de gestão de treinamento de colaboradores.
Após diversas etapas de seleção, chegaram-se então às dez finalistas, que tiveram seus pilotos executados pela companhia, já trazendo resultados não para o negócio, como também permitem a troca de conhecimento e aprendizados para os colaboradores da K-C e os empreendedores.
Para a presidente da Kimberly-Clark no Brasil, Andrea Rolim, “nosaproximar de iniciativas que nos coloquem em contato com um ecossistema externo de inovação amplia nossos horizontes, nos ajuda a ser mais ágeis na hora de acompanhar as rápidas transformações do mundo e dos consumidores e dissemina a cultura da experimentação e do aprendizado com os erros. Ao mesmo tempo, proporcionamos às startups a oportunidade de testarem suas soluções em uma empresa multinacional, com potencial de escala e visibilidade”.
Além de implantar os projetos-pilotos, a K-C está compilando os aprendizados obtidos com a primeira edição do K-Conecta, buscando aprimorar os modelos de interação com startups. 
2. OS BENEFÍCIOS E OS RISCOS PARA UMA ABORDAGEM DE INOVAÇÃO ABERTA
· OS BENEFÍCIOS
Entre as principais vantagens ou benefícios da inovação aberta, estão:
· Reduz custos de pesquisa e desenvolvimento de novos projetos;
· Aumenta a produtividade do desenvolvimento;
· Melhora a eficiência de pesquisas de mercado e target;
· Reduz riscos de rejeição do novo projeto;
· Abre espaço para potenciais sinergias com parceiros externos;
· Abre portas para inovações radicais e disruptivas;
· Aumenta a participação no ecossistema de inovação;
· Cria potencial de criar novos mercados;
· Resulta numa grande geração de conhecimento e ideias.
Redução de tempo e custos
Formar uma equipe qualificada de Pesquisa e Desenvolvimento pode ser muito caro e levar tempo. Isso porque tais profissionais são escassos e geralmente necessitam de salários elevados, devido à alta qualificação. Ainda, há o gasto com equipamentos e espaços, por exemplo.
Mas, se você quer um investimento mais acessível e ágil, a inovação aberta é uma boa opção. Com ela, é possível contar com uma ampla rede de parceiros de forma colaborativa. Os custos envolvidos são baixos e até nulos em alguns casos.
A inovação aberta pode otimizar o tempo de desenvolvimento ao dividir as atividades com os parceiros de inovação, uma vez que a empresa não precisa contar apenas com o seu time para desenvolver o trabalho.
Além disso, a grande quantidade de profissionais e organizações envolvidas acelera muito o processo. O caráter experimental e descentralizado do projeto também contribui para a criatividade e troca de ideias fluírem mais facilmente. 
A inovação aberta proporciona uma evidente redução de custos com pesquisa e desenvolvimento, já que pode se associar a outros players para dividir pelo menos parte do investimento necessário nessa etapa.
 Redução de riscos
Criar inovações internamente e testá-las no mercado pode envolver diversos riscos. O investimento para fazer isso é alto, e o resultado pode nem trazer o lucro esperado.
Mas, a inovação aberta garante uma visão muito mais completa do mercado. Afinal, não há apenas as ideias dos profissionais da sua empresa. É possível saber a visão de outras companhias, das startups, dos clientes, dos fornecedores, das universidades, entre outros. 
Em suma, você consegue coletar dados muito mais confiáveis e amplos, para tomar as melhores decisões.
Ao integrar empresas parceiras e clientes no processo de inovação aberta, a aceitação do mercado pode ser significativamente aumentada e o risco de desenvolvimentos indesejáveis é​​ reduzido.
Aumento do retorno sobre o investimento (ROI)
Todos esses fatores já citados contribuem diretamente para aumentar o retorno sobre investimento (ROI) da sua empresa. A redução de riscos, a agilidade da inovação e a diminuição dos custos geram maior potencial de receita. Isto é, a inovação aberta pode ser muito mais lucrativa do que apenas inovar internamente, também pode mostrar quando um investimento não resultou como deveria. Por isso, é importante avaliar cada etapa do processo e repensar em como aquela estratégia foi elaborada.
Valor para a marca
Empresas que apostam em inovação aberta agregam valor para suas marcas. A inovação é vista como um processo muito bem quisto pelo mercado, uma vez que possibilita o desenvolvimento de novos produtos e serviços, além de otimizar metodologias de trabalho já aplicadas, mas que podem ser ainda mais assertivas, melhorando a experiência dos clientes e reduzindo custos operacionais.
Não à toa, a maioria das corporações e das startups envolvidas em processos de inovação aberta costumam se gabar disso em suas comunicações corporativas. É uma forma de afirmar aos stakeholders que o empreendimento se preocupa com a evolução e o aprendizado do mercado.
Ao integrar empresas parceiras e clientes no processo de inovação aberta, a aceitação do mercado pode ser significativamente aumentada e o risco de desenvolvimentos indesejáveis é​​ reduzido.
 Participação e satisfação dos clientes
Diversos processos de inovação aberta contam diretamente com a participação dos clientes das empresas. Isso se dá, normalmente, via feedbacks ou pesquisas de mercado que levam em conta a experiência dos usuários que testam as soluções inovadoras. Naturalmente, se os inputs dos clientes forem bem aproveitados, a tendência é que os produtos e serviços inovadores tenham um grau maior de satisfação por parte do público.
Novos mercados e oportunidades
A inovação aberta permite gerar não só novos produtos, mas até mercados e oportunidades de negócio. Afinal, trata-se de uma inovação mais radical, que cria grandes rupturas. 
Enquanto a inovação fechada apenas foca em acrescentar funções a produtos já existentes, a inovação aberta foca em gerar soluções disruptivas. Por exemplo, você pode ter uma ideia que vai criar um mercado totalmente diferente, como aconteceu com a criação dos bancos digitais, por exemplo. 
 Novos modelos de negócio e fontes de receita
A inovação aberta tem a vantagem de que a empresa não fica presa ao seu modelo de negócio atual. Se você tem uma loja física, por exemplo, pode se limitar a abrir uma rede de franquias. Esse investimento pode ser muito alto e demorar para trazer retorno.
Agora, pense que com a inovação aberta você pode usar um modelo de negócio totalmente distinto. Por exemplo, você pode criar uma spin-off para atender um público bem diferente do seu atual. Além disso, você pode investir em modelos escaláveis como marketplace ou SaaS.
· OS RISCOS
Dentre as principais desvantagens ou riscos da inovação aberta, podemos citar:
· Possibilidade de revelar informações que não deveriam ser compartilhadas;
· Risco de perder vantagem competitiva;
· Aumento da complexidade dos projetos de inovação;
· Dificuldades em mensurar o impacto da colaboração externa;
· Aumento na coordenação de processos e custos de implementação;
· Mais falhas em fluxos de trabalho de rotina;
· Forte dependência de conhecimento externo;
· Possível perda de controle, flexibilidade, criatividade e poder estratégico
· Risco de vazamento de informações confidenciais;
· Risco de perda de controle geral sobre o processo de inovação e propriedade intelectual.
 Como em tudo na vida, o Open Innovation também apresenta alguns desafios para as empresas. O primeiro deles está ligado aos aspectos de propriedade intelectual e a riscos legais. Existe um potencial para disputa sobre direitos de propriedade intelectual que pode obstruir o desenvolvimento de inovações apresentadas por fontes externas.
 Por isso, é preciso controlar com rigor quais e quantas informações a empresa pretende abrir. Além disso, é fundamental firmar um contrato, que discorra sobre a propriedade intelectual e cláusulas de confidencialidade.
 Outro desafio diz respeito à capacidade da empresa de transformar as ideias que são apresentadas em produtos e serviços viáveis e podem ser comercializados.
 Por isso, é interessante que haja nos grupos de inovação um profissional da organização que seja capaz de conduzir o time para apresentar soluções que a empresa consiga de fato desenvolver e que façam sentido do ponto de vista econômico.
 Para grandes organizações presas a processos, muitas vezes é difícil avançar rapidamente com a inovação. Por outro lado, parceiros menores, como startups, geralmente não têm recursos para levar os projetos adiante tão rápido quanto gostariam.
3. EXEMPLO DE EMPRESA COMINOVAÇÃO ABERTA
· O EXEMPLO
Existem muitos exemplos de grandes empresas que investiram em inovação aberta, para expandir seus negócios. Abaixo, alguns desses casos de sucesso.
Cubo: Co-working do Itaú
O Cubo Itaú é um espaço de inovação, que funciona de forma semelhante a uma incubadora. O centro de empreendedorismo tecnológico conta com 125 startups, que já faturaram R$540 milhões até agosto de 2019. As startups vão além do banco, e se conectam com grandes empresas como Coca-Cola, Grupo Pão de Açúcar, Renault e TIM.
Youse: Caixa Seguradora
A Youse é uma plataforma de seguros totalmente online da Caixa Econômica. Trata-se de uma spin-off da marca. Ou seja, um negócio diferenciado para atender um novo público. Com a Youse, a Caixa visa atingir o público mais jovem, focado no digital.
E-wally: Banco Carrefour
A E-wally é uma fintech que foi adquirida pelo Banco Carrefour. A empresa oferece um cartão e conta digital sem consulta ao SPC e Serasa. Com isso, o Carrefour percebeu uma oportunidade de negócio e decidiu comprar a startup para poder oferecer tal solução aos clientes. 
Liga Ventures
A Liga Ventures é um hub de inovação aberta que reúne desafios de algumas das maiores corporações do Brasil, como a Mercedes Benz, o Santander, a Usiminas e muitas outras companhias. Através da plataforma de conexão Liga Match, desafios de inovação aberta e programas de aceleração são oferecidos a novos negócios. 
Inovabra Habitat
O Inovabra é o hub de inovação aberta mantido pelo Banco Bradesco. Assim como o Cubo, do Itaú, o Inovabra tem um ambiente onde startups podem receber mentorias, fazer contatos entre si, criar conexões com grandes corporações e participar de desafios de inovação.
Endeavor Brasil
A Endeavor é uma entidade sem fins lucrativos que tem o objetivo de acelerar novos negócios e impulsionar a inovação aberta. Ela é mantida por doações e também por contribuições das empresas aceleradas. Todos os anos, a Endeavor lança o programa Scale Up que acelera startups de diversos modelos de negócio. Nele participam alguns dos executivos mais importantes do mercado. 
Speed Dating
Speed Dating é um processo de matchmaking entre grandes corporações e empreendimentos buscando receber investimento e/ou fazer parcerias de inovação aberta. Momentos de speed dating normalmente acontecem em eventos nos quais as startups e novos negócios podem apresentar pitches a investidores e agentes do mercado. Se houver interesse, os envolvidos se reúnem para uma rápida reunião que pode resultar em negócio.
· POR QUE ESSE EXEMPLO É INOVAÇÃO ABERTA
Investimento e aplicação em Inovação envolvendo e gerando colaboração entre outras organizações, fazendo parcerias abrangente sendo que muitas empresas /organizações estão abertas a receber mentorias além de discuções entre elas, assim acelerando a inovação nas organizações, uma resposta às dificuldades das empresas de inovarem sozinhas. Afinal, nenhuma companhia, por maior que seja, detém todo conhecimento, ou seja, um mercado mais colaborativo.
4- Referências:
49EDUCAÇÃO. Inovação Aberta: o que é e como funciona?, 2021. Disponível em: < https://49educacao.com.br/inovacao/inovacao-aberta/ >.
DISTRITO. Inovação Aberta: o que é e quais os benefícios para empresa?, 01/07/2022 Disponível em: < https://distrito.me/inovacao-aberta-open-innovation/ >.
DRAFT. A Kimberly-Clark lança o K-Conecta, seu programa de inovação aberta, 06/07/2020. Disponível em: < https://www.projetodraft.com/kconecta-inovacao-kimberly-clark/ >.
IDEIA NO AR. Inovação Aberta: O que é, benefícios e como aplicar na empresa?, 05/11/2021. Disponível em: < https://www.ideianoar.com.br/inovacao-aberta/ >.
INNOSCIENCE. K-Conecta: Desafio de Cooperação e Conexão com Profissionais da Área Médica e de Cuidados com a Saúde, 02/07/2020. Disponível em: < https://www.innoscience.com.br/k-conecta-desafio-de-cooperacao-e-conexao-com-profissionais-da-area-medica-e-de-cuidados-com-a-saude/ >.
STARTSE. Kimberly Clark lança o K-Conecta, seu programa de conexão com startups, 02/07/2020. Disponível em: < https://www.startse.com/noticia/startups/kimberly-clark-lanca-o-k-conecta-seu-programa-de-conexao-com-startups/ >.
THOMAS, FAGGION, TREZ. Inovação [conceitos e gestão]. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2012.
TISSUE. Kimberly-Clark finaliza primeira edição de programa de conexão com startups, 16/03/2021. Disponível em: < https://tissueonline.com.br/kimberly-clark-finaliza-primeira-edicao-de-programa-de-conexao-com-startups/ >.
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