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Unidade 1 (CTB Avançada)

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CONTABILIDADE AVANÇADA
Unidade 1
CUSTO DE OPORTUNIDADE E MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
1
EMENTA
Custo de oportunidade, método de avaliação de empresas, juros sobre o capital próprio, avaliação de investimentos em sociedades controladoras, controladas e coligadas. Consolidação das Demonstrações Contábeis e operações com matriz e filial.
VIDEO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
UNIDADE 1
CUSTO DE OPORTUNIDADE E MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade você será capaz de:
 interpretar o custo de oportunidade em relação a investimentos;
conhecer algumas das principais formas de avaliação de empresas.
TOPICO 1 - CUSTO DE OPORTUNIDADE
O que é custo de Oportunidade?
O custo de oportunidade é um método utilizado pelos gestores. Sua finalidade é analisar as diversas formas de maximizar seus resultados. Estas análises podem verificar se o retorno sobre o capital investido é positivo ou não, pois se verifica o custo benefício de determinadas mudanças ou acontecimentos existentes na empresa.
As empresas que disponibilizam recursos financeiros para determinados investimentos, ficam de frente com diversas alternativas e possibilidades de sua aplicação. Sabe-se que estes recursos para investimento são bastante escassos e, por esta razão, os gestores devem analisar a melhor alternativa de investimento, utilizando-se das ferramentas existentes para tal tomada de decisão.
TOPICO 1 - CUSTO DE OPORTUNIDADE
Quando a empresa tem mais de uma alternativa para tomada de decisão, pode estar diante do conceito de custos de oportunidade. Neste contexto, verificasse a importância da análise antes da tomada de decisão, pois, caso esta decisão seja errada, a empresa arcará com seus reflexos, que na maioria das vezes resultam em prejuízos capazes de comprometer o equilíbrio financeiro.
Podemos definir que o custo de oportunidade ele estará presente no momento em que a empresa estiver no mínimo no meio de duas alternativas para a tomada de decisão.
Para Beuren (1993, p. 2), “um aspecto relevante é que a opção de uma alternativa implica o abandono ou sacrifício da(s) não escolhida(s). Assim, o custo de oportunidade da alternativa escolhida é o custo da alternativa abandonada que lhe proporcionaria maior satisfação”.
Com isso o custo de oportunidade nada mais é que o custo de escolher a melhor alternativa, com condições de obter um maior benefício.
Vamos supor que você conhece alguém que prefere manter todo o seu dinheiro na poupança com um retorno médio de 0,5% ao mês, além da TR (Taxa Referencial).
Para saber qual é o custo de oportunidade nesse tipo de investimento, é necessário comparar o rendimento da poupança com um título de renda fixa, como o CDB.
Alguns CDBs pagam mais de 110% do CDI. Já a poupança não chega perto desse patamar.
Ou seja, com esses valores em mãos, você está apto a saber qual será o seu custo de oportunidade envolvido.
Mas se uma alternativa me dá mais retorno significa que ela me dá mais lucro que a outra?
Nascimento (1998, p. 105) entende que
A questão da diferenciação dos riscos existentes em cada alternativa de aplicação de recursos é um fator de dificuldade para a implementação plena do conceito de custos de oportunidade. Essa reconhecida limitação tem levado os estudiosos das áreas financeira e contábil a buscarem meios alternativos que permitam a aplicação prática do conceito.
Os riscos existentes nas alternativas são subjetivos, pois o retorno pode ser positivo como também negativo. Esses riscos devem ser julgados diante de várias alternativas, como, por exemplo, uma aplicação segura, como no caso da poupança que limita o rendimento à correção atual, ou uma aplicação na bolsa de valores, na qual os rendimentos podem ser bem superiores à poupança, o que faz o risco aumentar consideravelmente.
Mas professor o Custo de oportunidade basta eu ver qual a melhor alternativa?
Não, pois não basta apenas analisar duas ou mais alternativas. Para que se possa verificar o custo de oportunidade é preciso que essas alternativas tenham certa afinidade, que propiciem um horizonte de tempo de retorno de investimento parecido e que não haja excessiva diferenciação de mercado, como, por exemplo, produto, ponto comercial, carteira de clientes fatores macroeconômicos etc.
Não existe um certo ou errado, existe apenas o que você considera ser o melhor para empresa.
Quando o assunto é investimento, o custo de oportunidade está diretamente ligado às vantagens e desvantagens de cada aplicação e como elas se encaixam no seu perfil de investidor e objetivos de vida.
Você precisa avaliar todos os riscos envolvidos, o potencial de valorização e como isso tudo irá refletir nos seus ganhos futuros.
Pese sempre os prós e os contras de aplicar o seu dinheiro em um título mais ou menos líquido, seguro e rentável.
Ao calcular os custos de oportunidade você deve considerar as oportunidades perdidas. Mas é primordial que você entenda como uma decisão vai influenciar todos os âmbitos envolvidos.
ENFOQUE ECONOMICO E CONTABIL
O custo de oportunidade pode ter dois enfoques, ou seja, o enfoque econômico e o contábil. Pode-se verificar que o enfoque econômico é muito mais utilizado, enquanto que o contábil fica um pouco de lado em razão de não ter uma forma específica de ser contabilizado na contabilidade financeira, sendo, principalmente, utilizado na contabilidade de custos e gerencial.
O enfoque econômico no custo de oportunidade é direcionado a opção que foi aceita num comparativo daquilo que se deixou para trás, seus possíveis benefícios. 
O enfoque contábil, por sua vez, representa as informações contábeis geradas, capazes de proporcionar ao tomador da decisão uma visão mais ampla de sua gestão.
Mas os enfoques apresentam algum ponto em comum?
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
Segundo Santos (1995), a análise dos dois enfoques apresenta os seguintes pontos em comum:
a) O conceito de custo de oportunidade pressupõe, pelo menos, a existência de duas ou mais alternativas viáveis e mutuamente exclusivas para o decisor.
b) O custo de oportunidade refere-se a algum atributo específico do objeto de mensuração ou avaliação.
c) O custo de oportunidade está associado ao valor dos bens e serviços utilizados.
PROCESSO DESCISORIO
Segundo Nascimento (1998), em uma organização as decisões ocorrem de forma sistematizada. Do planejamento empresarial, formal ou não, até as fases de execução e controle, os passos mais comuns observados, em síntese, são:
(I) a identificação do problema a ser solucionado; 
(II) o estudo das diversas alternativas de solução;
(III) a opção pela melhor alternativa.
Identificação do Problema a ser Solucionado
Estudo das Diversas Alternativas
Opção pela melhor Alternativa
APLICABILIDADE DO CONCEITO DE CUSTO DE
OPORTUNIDADE
Ao longo do tempo, vários foram os modelos criados para o cálculo e a contabilização do custo de oportunidade. Mas sabe-se que na contabilidade, de acordo com os princípios contábeis, não existe, pelo menos até o momento, espaço para uma conta específica do custo de oportunidade. Muitas empresas utilizam os juros sobre capital próprio para remunerar seus acionistas, entende-se então, que este procedimento se aproxima muito do conceito do custo de oportunidade, pois, desta forma, o acionista pode verificar qual está sendo o retorno do capital que foi investido na empresa, conseguindo comparar com outras alternativas que o mercado oferece. Poder-se-ia dizer que o acionista quando investiu na empresa, provavelmente, desprezou alternativas que no momento existiam para aplicar seu capital e que, então, ele estava diante do conceito do custo de oportunidade.
Diante da legislação brasileira até 31/12/1995, existia a correção monetária de balanço em que eram corrigidos os direitos dos acionistas. Com sua extinção em janeiro de 1996, surge a forma de remunerar o capital social investido pelos acionistas, através dos juros sobre o capital próprio.Então, mesmo que na contabilidade tradicional financeira não se reconhece o custo de oportunidade, ele tenta se desenvolver através dos juros sobre o capital próprio, mensurado através de taxa determinada pelo mercado (TJLP – Taxa dejuros de Longo Prazo).
CUSTO DE OPORTUNIDADE NOS ESTOQUES
É no estoque que pode estar o testemunho do desequilíbrio financeiro das empresas, visto que muitos produtos ou mercadorias não têm a necessidade de serem estocados em grandes quantidades.
Caso as empresas tenham estes estoques em quantidade desnecessária estariam com um capital parado ao invés de investido em uma segunda alternativa, podendo ser até mesmo em estoque, mas com características diferentes da primeira opção.
Nesta mesma linha de pensamento, Faria e Costa, (2005) comentam que ao investir em estoques, a empresa renuncia a taxa de retorno que poderia obter com tais investimentos em outras alternativas. A determinação da taxa de oportunidade mais adequada ao custo de oportunidade de manter estoques é inerente ao tipo de investimento que se faria, caso os recursos não fossem aplicados em estoques. Para que a empresa consiga identificar a taxa de oportunidade para tais estoques, deve considerar qual a segunda opção ou alternativa de investimento, caso contrário não consegue fazer tal comparação.
ORIGEM
DESTINO
A NATUREZA ECONÔMICA DOS CUSTOS
Custos sociais - São os custos originados em decorrência das atividades operacionais da empresa. Estes custos podem afetar tanto a empresa como a sociedade. Um exemplo deste tipo de custo é o que afeta o meio ambiente.
Custos explícitos - Podem ser definidos como a diferença entre o custo apurado pela contabilidade tradicional e o custo econômico, ou seja, podemos levar em consideração, neste caso, por exemplo, o custo de reposição.
Custos implícitos ou de oportunidade - São os custos que envolvem o processo de escolha de uma alternativa ou outra. De modo que somente as alternativas escolhidas são contabilizadas, o restante passa a ser não mensurado pela contabilidade.
Custo de Capital - O custo do capital pode ser conceituado como o valor de retorno obtido pelo investimento feito para que o mesmo (investimento) permaneça, no mínimo, preservado. O custo do capital está intimamente ligado à maneira como este capital foi obtido, pois isso pode variar de empresa para empresa. 
EVA – ECONOMIC VALUE ADDED
O EVA representa o custo de oportunidade do capital aplicado por credores e investidores como forma de compensar o risco assumido. Na economia, um investimento só é viável se for capaz de gerar o maior retorno possível sobre o capital investido para seus acionistas.
O Valor Econômico Agregado (EVA) ou Economic Value Added é o lucro econômico de uma empresa em determinado período. Ele mede o desempenho financeiro da empresa e é calculado deduzindo o custo do capital investido do seu lucro operacional. 
Por trás do conceito do EVA temos a ideia de que qualquer investimento só faz sentido quando gera o maior retorno possível, sobre o capital investido, para os seus acionistas. Ou seja, para que uma empresa se torne atraente para os investidores, é preciso que ela ofereça uma taxa de retorno acima do seu custo de capital.
EVA – ECONOMIC VALUE ADDED
O EVA é um instrumento que se propõe a medir a criação de valor (ou destruição) centrada num período determinado. Sua base de cálculo é o lucro operacional da empresa menos o custo do capital investido.
O EVA considera todos os custos existentes, até mesmo o custo de oportunidade. O capital é considerado toda expressão monetária aplicado em ativos, como os imobilizados em geral, acrescentando as disponibilidades de caixa e os investimentos a longo prazo.
O resultado desta ferramenta não se restringe apenas a avaliar o desempenho da empresa, mas também a incentivar o desempenho de seus colaboradores, pois isto resultará em aumento da riqueza, como consequência o desempenho da organização terá maior eficácia.
EVA = Lucro Operacional – (Capital Total investido x CMPC)
Ou seja, o custo total investido no negócio é deduzido do lucro operacional líquido (após impostos) para chegar ao lucro econômico criado pela empresa.
EXEMPLOS DE EVA
A partir da pag. 26 do livro
Suponha que uma empresa apresente os seguintes resultados após um ano:
Lucro Operacional = 6.000.000
Capital Total Investido = 4.000.000
CMPC = 0,155 ou 15,50%
Portanto, o seu Valor Econômico Agregado será:
EVA = 6.000.000 – (4.000.000 x 0,155) = 5.380.000
Dessa forma, o saldo positivo de 5.380.000 mostra que a empresa teve EVA mais do que suficiente para cobrir seu custo de capital. 
Por outro lado, um número negativo indicaria que o capital investido no projeto não está sendo remunerado a uma taxa mínima que compense o risco envolvido no negócio.
MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
METODO DO VALOR CONTABIL 
METODO DO PATRIMONIO LIQUIDO
METODO DE CAPITALIZAÇÃO DE LUCROS
MÉTODO DO VALOR CONTABIL
Nesse método, parte-se do valor do patrimônio líquido. Serão subtraídos do ativo os itens obsoletos e do tipo: gastos pré-operacionais a amortizar despesas antecipadas e semelhantes. De acordo com Iudícibus (1998), esta base de avaliação é, normalmente, excessivamente conservadora, por considerar e limitar o valor da empresa apenas ao valor contábil do patrimônio líquido, uma vez que a empresa está num processo de continuidade podendo multiplicar seus recursos. 
Outros fatores, como, por exemplo, mudança nos preços específicos dos ativos, inflação etc. tornariam a avaliação inadequada, mesmo que fosse aceita como conceitualmente correta. Além do mais, nada retrata sobre a perspectiva de lucratividade futura da empresa. Este método, salvo casos especialíssimos, não é aconselhável.
EXEMPLO PAG. 44
MÉTODO DO PATRIMONIO LIQUIDO
Esse método de avaliação de empresa é mais consistente do que o método do valor contábil, uma vez que avalia os ativos e passivos a preço de reposição. Ou seja, esses ativos e passivos são avaliados através de um processo de levantamento de valores, seja por auditores ou peritos em cada área específica.
Além dessa atualização por levantamento, os ativos que estariam obsoletos como também os créditos incobráveis ou irrecuperáveis seriam eliminados do valor da empresa, deixado assim, o patrimônio líquido mais próximo da realidade.
EXEMPLO PAG.46
MÉTODO DE CAPITALIZAÇÃO DE LUCROS
O método de capitalização de lucros é o mais completo método para se chegar a uma base segura do valor da empresa ou, pelo menos, o mais próximo possível da realidade.
Segundo Iudícibus (1998), por esse método o valor da empresa poderia ser calculado da seguinte forma: o valor atual dos lucros futuros, até o horizonte, descontado pelo custo de oportunidade do investimento em cada início de período em que se gerar lucro, somado ao valor de realização do patrimônio líquido no início do horizonte, o todo descontado a uma taxa adequada. Assim, não somente o patrimônio líquido seria aqui considerado, mas uma série de fatores adicionais que serão vistos individualmente a seguir.
Elementos a considerar no Método de capitalização de Lucros:
Horizonte do empreendimento.
Lucro projetado ou fluxo de caixa projetado.
Investimento inicial do período em que se gerar lucro, ou de cada período em que se gerar lucro.
 Taxa de desconto adequada
VE = Valor da empresa.
L1, L2... Ln são os lucros esperados.
C1, C2... Cn são os custos de oportunidade de ganhar tais lucros. Estes
custos podem ser expressos como o montante de receita que foi desprezada por
termos investido o patrimônio líquido, no início de cada período, na empresa.
i = taxa de desconto adequada.
Vr = valor de realização dos elementos tangíveis e identificáveis do
Patrimônio no momento zero.
EXEMPLO PAG. 48 
VIDEO UNIDADE I
33
Lavf58.27.100
Lavf58.19.102

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