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3
 (
Sistema de Ensino Presencial Conectado
gestão pública
)
 (
Simone Freire Araujo Rodrigues
)
 (
OS IMPACTOS DA PANDEMIA NA GESTÃO PÚBLICA E NA ECONOMIA
)
 (
CIDADE
202
2
)
 (
Simone Freire Araujo Rodrigues
)
 (
OS IMPACTOS DA PANDEMIA NA GESTÃO PÚBLICA E NA ECONOMIA
)
 (
Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de méd
ia semestral nas disciplinas norteadoras do semestre letivo.
)
 (
CIDADE
202
2
)
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	QUESTIONAMENTO 1	4
2.2	QUESTIONAMENTO 2	4
2.3	QUESTIONAMENTO 3	5
2.4	QUESTIONAMENTO 4	6
3	CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
	
	
INTRODUÇÃO
A presente produção possui como temática os impactos da Pandemia na Gestão Pública e Economia. A relevância deste assunto consiste na imprescindibilidade da gestão pública no desenvolvimento de um país, sobretudo em relação a proteção a saúde em temos de pandemia, a qual resultou na morte de inúmeros brasileiros. Assim, é fundamental que seja estudada a atuação da Gestão Pública nesse período. Por ser tão importante e intrínseca às condições do país, é mais do que necessário que haja esclarecimento das informações referentes a emergências de saúde.
Para abranger essa temática de forma fundamentada e corrente, serão analisados assuntos em torno das competências dos Estados e Municípios; das alterações referentes ao processo licitatório; debates acerca da falta de saneamento básico para a prevenção e realização das medidas de higienização; e também o impacto da alta inflação nesse período de pandemia. Com isso, visa-se evidenciar a relação entre Pandemia, Economia e Gestão Público.
Nesse sentido, esta produção explicará como a Pandemia está relacionada com a Gestão Pública e os efeitos da pandemia na economia, considerando não somente os avanços econômicos, mas a renda e o Índice de Desenvolvimento Humano, trazendo uma reflexão crítica para a situação. Além disso, pretende-se lançar luz sobre a importância de uma gestão pública que invista no saneamento básico para a população. 
DESENVOLVIMENTO
QUESTIONAMENTO 1 
Para lidar com a pandemia, foi imprescindível que as entidades federativas tivessem determinadas competências a serem exercidas em relação a saúde pública. Acerca disso, a Lei 13.979/2020 ressalta que é competência dos estados e municípios a realização de medidas que visem conter a pandemia a Covid-10, tais como a quarentena e isolamento social, não podendo a União interferir nestas decisões.
Desse modo, é papel do Governo e do Estado compreender o cenário da pandemia nesses locais e tomar medidas para reduzir seus impactos, sendo sua competência de definir os procedimentos de saúde referentes a pandemia e os casos de Covid-19 nas respectivas unidades federativas. Ou seja, eles possuem competência concorrente acerca da legislação da saúde pública. 
Cabe salientar que concorrente significa que tanto a União quanto as unidades federativas podem tomar decisões sobre a saúde pública, mas que a União não pode interferir na autonomia dos estados e municípios, como exposto na decisão tomada pelo STF acerca da não interferência do Governo Federal quanto os procedimentos de isolamento em cada entidade. Assim esclarece Coelho (2022, p. 1): 
A corte reconheceu a gravidade da emergência causada pela pandemia da Covid-19 e concluiu que não há fundamento constitucional que ampare qualquer iniciativa do Executivo federal em desautorizar medidas sanitárias adotadas pelos Estados e municípios.
Em suma, cada uma das esferas (municipal, estadual e federal) devem realizar suas atribuições específicas de acordo com seus respectivas territórios, sendo estas relacionadas a medidas restritivas durante o cenário da pandemia da Covi-19, devendo os estados e municípios atuar na proteção a saúde. 
QUESTIONAMENTO 2 
O cenário da Pandemia da Covid-19 se configura como uma situação excepcional, na medida em que coube ao Governo o papel de tomar medidas de enfrentamento ao período. Dentre essas ações, está a mudança dos critérios do processo de licitação em casos de compra de vacinas e mídias de comunicação. 
Promulgada em 10 de março de 2021, a Lei 14.124 dispõe acerca dos processos em torno das "medidas excepcionais relativas à aquisição de vacinas e de insumos e à contratação de bens e serviços de logística, de tecnologia da informação e comunicação [...] destinados à vacinação contra a covid-19" (BRASIL, 2021, art. 1). 
Dentre essas medidas, está a permissão para a administração pública realizar contratos em que a licitação possui caráter não obrigatório. Salienta-se que essa exceção é concedida somente para a compra de vacinas e de insumos a serem utilizados na campanha de vacinação contra a covid-19 (BRASIL, 2021). A lei n° 14.124 também define que contratos de "outros bens e serviços necessários à implementação da vacinação contra a covid-19" (BRASIL, 2021, art. 2) também não precisam de licitação, tais como as tecnologias de informação. 
Nesse sentido, cabe à administração pública comprovar determinados critérios para garantirem a não obrigatoriedade da licitação, os quais são: o contrato necessita ser decorrentes da situação de caráter emergente ocasionada pela covid-19; e ser necessário para o pronto atendimento da emergência (BRASIL, 2021).  Contudo, mesmo sendo excetuados da licitação, esses contratos devem passar por processos administrativos relacionados aos detalhes técnicos da escola da contratação, assim como a justificativa do preço do produto ou serviço a ser comprado (BRASIL, 2021).
QUESTIONAMENTO 3 
De acordo com Vasques e Santos (2021), o coronavírus foi trazido para o Brasil pela população rica, mas a sua disseminação e predominância foi maior em espaços periféricos. Para esse autor, as variáveis renda e infraestrutura urbana, sobretudo no que diz respeito ao saneamento básico, são as principais razoes para esse cenário, já que essas duas fazem com que essa população possua menos recursos para evitar o contágio. 
Quanto a isto, Vasques e Santos (2021) critica a falta de um saneamento básico eficaz, pois nesses espaços marginalizados houve dificuldade para a população realizar a higienização de seus corpos, roupas e alimentos, além dos ambientes de interação social. Assim, a ausência de um saneamento básico adequado fez com que houvesse uma maior disseminação do vírus, decorrentes das complexidades em seguir as medidas necessárias. 
Como exemplo dessa realidade, Machado (2020) ressalta que mais de 10,5 milhões de domicílios no Brasil não possuem rede de distribuição de água tratada. Assim sendo, como essa população poderia lavar ao mãos para reduzir as chances de contágio do coronavírus? Consoante a este questionamento, Vasques e Santos (2021, p. 887-88) pontuam que: 
um elemento estrutural merece destaque, qual seja, a disponibilidade de infraestrutura urbana, principalmente, de saneamento básico. Territórios, notadamente, ocupados por aglomerados subnormais, são mais vulneráveis à disseminação do vírus, seja por conta de sua alta densidade demográfica, seja pela impossibilidade econômica de seus habitantes cumprirem as medidas de isolamento social – sem suporte público (p. 887 e 888)
	Em outras palavras, as medidas de higiene fazem com que se reduza as possibilidades de contágio e a impossibilidade de cumpri-la, como ocorre em regiões em que não há o acesso a água para lavar as mãos e os alimentos, expõe a população a um elevado grau de exposição ao coronavírus.
	O saneamento básico persiste não sendo realidade de grande parte dos brasileiros, pois a população localizada em regiões periféricas ainda é esquecida pela sociedade, tendo diversos dos seus direitos negados. Assim sendo, para encerrar, cabe ressaltar a importância de o Governo Federal impulsionar sua política de saneamento básico, de modo a proporcionar uma maior universalização desses serviços
QUESTIONAMENTO 4 
O processo inflacionário de um sistema financeiro é conhecido mundialmente pela elevação dos valores, tendo uma extensão desse acontecimentoaos valores dos materiais e serviços. Para que o governo consiga medir qual o valor exato das alterações de preço, se usa o índice de preços. O índice é feito por meio de uma ‘’média ponderada’’, utilizado para o desenvolvimento do tipo de produto, delimitando um território e definindo um determinado período (ASSAF, 2012). 
Em relação ao emprego, segundo a curva de Phillips (citado por CARMAGO, 2018), a inflação e o índice de emprego são proporcionais. Isso significa que quanto maior a inflação, maior as vagas de emprego. Isso ocorre, pois quanto menor a taxa e desemprego, ou seja, quanto mais pessoas estiverem empregadas, mais os preços costumam subir, bem como a inflação. Segundo Elias (2021, p. 1), “preços altos e a falta de perspectiva de que eles voltem a baixar também acabam atrapalhando os negócios das empresas e travando decisões de investimentos e compras”, o que inclui decisões referentes a contratação e demissão de funcionários. 
De modo semelhante, Elias (2021) ressalta que a inflação também é inversamente proporcional a renda, pois o efeito mais imediato da inflação diz respeito ao fato de o poder de compra reduzir, já que os preços ficam mais altos. Em relação ao índice de Gini, que aborda a desigualdade de renda, este é afetado, pois a inflação faz com que a desigualdade aumente, na medida que o público que mais sofre com a variação inflacionária são as classes que possuem menor poder monetário, porque elas possuem pouco ou nada de disponibilidade para materiais financeiros e dificultando ao acesso a conhecimento econômico (RODRIGUES; SABBADINI, 2010). 
Por fim, a inflação também afeta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), pois como as pessoas passam a ter uma renda menor, fazendo com que tenha menos poder aquisitivo para suprir suas necessidades. Essa realidade é ainda mais marcante para as populações de baixa renda, que muitas vezes não conseguem realizar a compra de alimentos, em decorrência da alta inflação e do baixo valor do salário-mínimo. Dessa maneira, consequentemente, o Índice de Desenvolvimento Humano dessas regiões diminui. 
CONCLUSÃO
Por meio dos estudos realizados nessa produção, foi possível conhecer melhor a realidade e a atuação da Gestão Pública diante do contexto da pandemia da Covid-10, bem como os efeitos dessa pandemia na economia e nas questões sociais como um todo.
Em percepção conjunta às aulas promovidas pelas disciplinas do semestre letivo, às quais foram administradas por diversos profissionais da gestão pública, ficou evidente a possibilidade de lançar um olhar múltiplo para a questão da autonomia dos estados e municípios. Por exemplo, a discussão acerca das competências das entidades federativas mostrou a necessidade de uma gestão de saúde organizada diante de emergências públicas. 
Em relação a realização de contratos sem licitação por causa da pandemia, que necessitava de uma atuação rápida, também foi fundamental observar como a Gestão Pública podia controlar esses processos e verificar a sua viabilidade sem expor a população a mais riscos, como desvios de dinheiro que deveria ser direcionado para a saúde. 
Dessa maneira, observa-se que o papel do profissional que atua nas esferas da gestão pública é de suma importância, haja vista que contribui para a efetivação do cumprimento dos direitos civis e, com isso, também, busca possibilidades para a melhoria da Gestão, inclusive em relação a questões de saúde e economia. Assim, é importante chamar atenção para esse ponto, tendo em vista que essa é uma questão social, pois reflete plenamente na sociedade. 
 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 14.124, de 10 de março de 2021. Dispõe sobre as medidas excepcionais relativas à aquisição de vacinas e de insumos e à contratação de bens e serviços de logística, de tecnologia da informação e comunicação, de comunicação social e publicitária e de treinamentos destinados à vacinação contra a covid-19 e sobre o Plano Nacional de 
Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14124.htm
. 
CAMARGO, José Márcio. Inflação e desemprego - a Curva de Phillips. Blog do Ibre, 2018. Disponível em: https://blogdoibre.fgv.br/posts/inflacao-e-desemprego-curva-de-phillips. 
COELHO, V. F. O pacto federativo ante o enfrentamento à Covid-19 e a jurisprudência do STF. Consultor Jurídico, 2022. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2022-abr-11/constituicaoo-pacto-federativo-enfrentamento-covid-19-jurisprudencia-stf.
 
ELIAS, Juliana. Como a inflação alta impacta o emprego, a renda e a economia. CNN Brasil, 2021. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/como-a-inflacao-alta-impacta-o-emprego-a-renda-e-a-economia/. 
MACHADO, Clarissa. Coronavírus: como lavar as mãos quando 10,5 milhões de domicílios não têm água tratada? Futura, 2020. Disponível em: https://www.futura.org.br/coronavirus-como-lavar-as-maos-quando-105-milhoes-de-domicilios-nao-tem-agua-tratada/.
POMPEU; A.; CARNEIRO, L. O. STF reafirma competência de estados e municípios para tomar medidas contra Covid-19. JOTA, 2020. Disponível em: https://www.jota.info/stf/do-supremo/stf-reafirma-competencia-de-estados-e-municipios-para-tomar-medidas-contra-covid-19-15042020
RODRIGUES, Mauro; SABBADINI, Ricardo. Impactos da inflação sobre a desigualdade de renda. Revista Economia & Tecnologia, v. 6, n. 3, 2010. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/ret/article/view/26959. 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. STF reconhece competência concorrente de estados, DF, municípios e União no combate à Covid-19. JUSBRASIL, 2020. Disponível em: https://stf.jusbrasil.com.br/noticias/832218003/stf-reconhece-competencia-concorrente-de-estados-df-municipios-e-uniao-no-combate-a-covid-19
VASQUES, Pedro Henrique Ramos Prado; SANTOS, Angela Moulin Simões Penalva. Pandemia, higienismo e saneamento básico: uma leitura da política urbana em tempos de covid-19. Revista de Direito da Cidade, v. 13, n. 2, p. 866-900, 2021.Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rdc/article/view/54651.

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