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1 
 
 
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB 
FACULDADE DE TECNOLOGIA - FT 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL - EFL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL 
 
 
 
 
 
MAYERI CALAZANS DA ROCHA FROTA 
 
 
 
 
 
 
DENSIDADE ENERGÉTICA DE COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS PROVENIENTES 
DA PODA DE ÁRVORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA - DF 
2021 
2 
 
MAYERI CALAZANS DA ROCHA FROTA 
 
 
 
 
 
DENSIDADE ENERGÉTICA DE COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS PROVENIENTES 
DA PODA DE ÁRVORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Departamento de Engenharia 
Florestal, como parte dos requisitos 
necessários à obtenção do título de bacharel 
em Engenharia Florestal. 
 
Orientador: Prof. Dr. Ailton Teixeira do 
Vale 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA – DF 
2021 
2 
 
MAYERI CALAZANS DA ROCHA FROTA 
 
DENSIDADE ENERGÉTICA DE COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS PROVENIENTES 
DA PODA DE ÁRVORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso defendido e 
aprovado no Departamento de Engenharia 
Florestal da Universidade de Brasília, como 
parte dos requisitos necessários à obtenção 
do título de bacharel em Engenharia 
Florestal, aprovado pela seguinte comissão 
examinadora:
 
 
_____________________________________________ 
Prof. Dr. Ailton Teixeira do Vale 
Departamento de Engenharia Florestal – FT - Universidade de Brasília – UnB 
Orientador 
 
_____________________________________________ 
Prof. Dr. Alexandre Florian da Costa 
Departamento de Engenharia Florestal – FT - Universidade de Brasília – UnB 
Membro da Banca 
 
_____________________________________________ 
Engenheiro Florestal Mestre Macksuel Fernandes da Silva 
Escola de Agronomia / Universidade Federal do Goiás – UFG 
Membro da Banca 
 
BRASÍLIA – DF 
Outubro/2021 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho à minha 
família, em especial aos meus pais, esposo 
e filho que, com amor, paciência, apoio e 
compreensão, nunca mediram esforços 
para que eu concluísse esta etapa 
acadêmica em minha vida. Aos amigos e 
colegas que acompanharam de perto todos 
os momentos desta jornada como 
verdadeiros parceiros profissionais. 
 
2 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço ao Pai Celestial, meu Deus, por toda misericórdia derramada sobre mim, todas as 
bênçãos que o Senhor me concedeu ao longo de toda minha trajetória de vida acadêmica. 
Aos meus pais, Marcelo e Penha, por sempre me incentivarem a estudar, a nem pensar em 
não concluir esta graduação, independente das circunstancias e situações que a vida me revelou. 
Com sábias palavras, conforto, amor e todo suporte possível, mesmo à distância física, se fizeram 
presente todos os dias. Sou imensamente feliz e grata, por tê-los como exemplos e pais. Eu e meus 
irmãos fomos agraciados por ter vocês como nossos cuidadores, tutores e mestres. Obrigada por 
todo apoio familiar e dedicação contínua! 
Aos meus irmãos, Marcela e Mayko, por todas as conversas acolhedoras, incentivadoras e 
nossos momentos revigorantes juntos à cada viagem à Vitória. Vocês foram e são de suma 
importância, são exemplos de sucesso e parceria e me mostram que somos capazes, inteligentes e 
que nenhum obstáculo pode nos parar. A vocês todo meu amor, meus coniventes! 
Ao meu esposo e companheiro de vida, Henrique (HERF), que sempre esteve ao meu lado 
com paciência, compreensão e amor, principalmente nos dias em que me via “fora da caixinha”. 
Seu incentivo e certeza da minha capacidade me moveram diariamente. Obrigada por ser o real 
companheiro que sempre precisei, com tanta hombridade em cada momento. Agradeço com o 
coração leve e satisfeito pelos cuidados amorosos, cheios de sorrisos, com nosso filho quando 
precisei me fazer ausente de nossa família para concluir esta etapa em minha jornada. 
Ao Fernando, meu filho com quase 5 anos completos, por todas as gracinhas, risadas e amor 
mais puro. Mesmo as interrupções durante meus momentos de extrema concentração foram 
motivadoras para a conclusão deste ciclo. Sua alegria me energiza! À Clarisse, minha filha que está 
crescendo aqui dentro, por estar paciente e com saúde, permitindo que eu tenha forças e energia 
nessa reta final de gestação e graduação. 
Aos amigos que a Universidade de Brasília me deu. Agradeço em especial à Camila Corrêa 
da Silva, que virou noites e noites comigo, foi meu braço direito e parceira em tantos semestres e 
disciplinas para que juntas seguíssemos em frente, e chegássemos a esse momento! 
Ao professor Dr. Ailton Teixeira do Vale, por me ajudar durante minha fase acadêmica final, 
com projetos de pesquisas e este trabalho. Por acreditar em mim, meu muito obrigada! 
E por fim, agradeço a Universidade de Brasília como um todo, ao corpo docente do 
Departamento de Engenharia Florestal e demais pelos ensinamentos. E a todos que torceram por 
mim, obrigada! 
 
3 
 
DENSIDADE ENERGÉTICA DE COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS PROVENIENTES 
DA PODA DE ÁRVORES 
Frota, M. C. R. 
 
RESUMO 
 
A biomassa residual é uma fonte energética extremamente abundante, acessível e com grande 
potencial de expansão. Atualmente, é utilizada com maior ou menor intensidade na matriz 
energética mundial, dependendo da região considerada. O presente estudo teve por objetivo 
analisar o potencial energético, com base na densidade energética, do resíduo de biomassa de 
poda de cinco espécies lenhosas de baixa densidade e com alta utilização na urbanização do 
Distrito Federal, submetidas a dois tipos de adensamento (peletização e briquetagem). A coleta 
do material foi realizada no Viveiro II da NOVACAP, empresa pública que realiza a poda e coleta 
deste resíduo na região distrital e em laboratório foram produzidos pellets e briquetes das espécies 
Persea americana, Spathodea campanulata Benv., Mangifera indica L., Ceiba speciosa e 
Ochroma pyramidale, determinados os teores de umidade, densidades e poder calorífico. Os 
resultados obtidos indicaram que com o adensamento dos materiais, os ganhos em densidade 
energética sólida dos pellets e briquetes a 0% de umidade, foram superiores a 100% para todas as 
espécies em comparação à madeira in natura. Dentre os dois produtos do adensamento, os pellets 
se destacaram em ganho energético para todas as espécies. 
 
Palavras-chave: pellets, briquetes, bioenergia, poda, resíduo, madeira. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
ABSTRACT 
 
Residual biomass is an extremely abundant and accessible energy source with great 
expansion potential. Nowadays, it is used with greater or lesser intensity in the world energy matrix, 
based on the region considered. The present study aimed to analyze the energy potential, based on 
energy density, of the pruning biomass residue of five low-density woody species with high 
utilization in the urbanization of the Federal District, subjected to two types of densification 
(pelletizing and briquetting) comparing which is the most advantageous product, analyzing the 
energy gain with the transformation. The material was collected in the Viveiro II of NOVACAP, 
a public company that prunes and collects this waste in the district and in the laboratory pellets and 
briquettes of Persea americana, Spathodea campanulata Benv., Mangifera indica L., Ceiba 
speciosa e Ochroma pyramidale were produced, with moisture content, densities and calorific value 
determined. The results obtained indicated that with the densification of materials, the gains in solid 
energy density of pellets and briquettes at 0% moisture were greater than 100% for all species 
compared to fresh wood. Among the two products of densification, pellets stood out in terms of 
energy gain for all species. 
 
Keywords: pellets, briquettes, bioenergy, pruning, waste, wood. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
SUMÁRIO 
 
LISTA DE TABELAS ......................................................................................................................6 
LISTA DE FIGURAS ....................................................................................................................... 7 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 8 
 1.1 Pellets ................................................................................................................................ 9 
 1.2 Briquetes ........................................................................................................................... 9 
1.3 Densidade energética ...................................................................................................... 10 
2 OBJETIVO ................................................................................................................................. 11 
3 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................................... 11 
 3.1 Escolha das espécies estudadas, coleta e amostragem da madeira ................................. 11 
 3.2 Determinação do teor de umidade .................................................................................. 12 
3.3 Peletização ...................................................................................................................... 13 
 3.4 Briquetagem .................................................................................................................... 15 
3.5 Densidade sólida e teor de umidade dos pellets ............................................................... 16 
3.6 Densidade sólida e teor de umidade dos briquetes ........................................................ 17 
3.7 Poder calorífico e densidade energética .......................................................................... 18 
3.8 Análise Estatística ............................................................................................................ 19 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................................. 19 
4.1 Peletização ....................................................................................................................... 20 
4.2 Briquetagem ..................................................................................................................... 21 
 4.3 Poder calorífico superior (PCS), Inferior (PCI) e Útil (PCU) ......................................... 21 
4.4 Densidade Energética (DE) ............................................................................................. 22 
 4.3.1 Densidade Energética a 0% de umidade (DE 0%) ............................................ 22 
4.3.2 Densidade Energética a umidade ambiente (DE ua) ........................................ 25 
5 CONCLUSÕES .......................................................................................................................... 26 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 27 
 
 
 
6 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1. Tipos de densidade energética em função de diferentes poderes calorífico e densidade 
considerados. ...................................................................................................................................... 11 
Tabela 2. Valores médios da densidade a 0% de umidade (D0%) e teor de umidade das espécies de 
madeira in natura ............................................................................................................................... 20 
Tabela 3. Valores médios da densidade a 0% de umidade (D0%) e teor de umidade dos pellets .... 20 
Tabela 4. Valores médios da densidade a 0% de umidade (D0%) e teor de umidade dos briquetes 21 
Tabela 5. Poder calorífico superior (PCS), inferior (PCI) e útil (PCU) dos pellets de madeira ..... 22 
Tabela 6. Densidade energética a 0% de umidade da madeira, dos pellets e dos briquetes ............. 23 
Tabela 7. Densidade energética a umidade ambiente (DEua) dos pellets e briquetes ...................... 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1. Serragem de cada espécie homogeneizada e disposta em bandejas para secagem e 
equalização da umidade ................................................................................................................... . 13 
Figura 2. Peletizadora de marca Eng-Maq, modelo 0200V ............................................................ 14 
Figura 3. Resíduo moído, ainda não aglomerado(a) e material peletizado (b) ................................ 14 
Figura 4. Briquetadeira da marca Lippel, modelo LB 32 ................................................................. 15 
Figura 5. Briquete produzido em resfriamento (a) e identificado pronto para análise (b) ............... 16 
Figura 6. Pellets selecionados e identificados dispostos em placas de papelão ondulado no interior 
de bandejas de alumínio ..................................................................................................................... 16 
Figura 7. Briquetes identificados e dispostos em bandejas de alumínio .......................................... 18 
Figura 8. Valores médios de ganho em densidade energética sólida dos pellets em relação a 
densidade energética sólida da madeira in natura a 0% de umidade (DE 0%) ................................ 23 
Figura 9. Valores médios de ganho em densidade energética sólida dos briquetes em relação a 
densidade energética sólida da madeira in natura a 0% de umidade (DE 0%) ................................. 24 
Figura 10. Valores médios do ganho percentual em densidade energética a 0% de umidade entre 
materiais pellets e briquetes. ............................................................................................................. 25 
Figura 11. Valores médios do ganho percentual em densidade energética entre materiais 
condensados, pellets e briquetes, a umidade ambiente ..................................................................... 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Biomassa é todo material orgânico, não fóssil, que tenha conteúdo de energia química em 
seu interior (Vidal e Hora, 2010; MMA, 2009), tal qual madeira produzida do descarte urbano, que 
pode ser utilizada na sua totalidade, como fonte de combustível alternativo (Spadotto e Ribeiro, 
2006), na forma in natura ou transformada em outro biocombustível. 
Os princípios da transformação energética da biomassa de madeira têm por base os 
processos físicos, químicos, termoquímicos e biológicos (Vidal e Hora, 2010). A peletização e a 
briquetagem podem ser classificados como processos físico termo-mecânicos. 
A transformação de resíduos florestais de baixa densidade, em biocombustíveis sólidos 
através da peletização e da briquetagem melhora suas qualidades a partir do ganho em densidade 
energética e contribui para sua viabilidade como combustível (Gonçalves et al, 2009; Costa,2011) 
A aglomeração de partículas de madeira facilita as operações de manuseio do material combustível 
em função da redução do seu volume, além de concentrar a energia disponível (Furtado et al., 2010). 
A redução de volumes do material é um processo vantajoso pois, em alguns casos, além da 
maior geração de energia por unidade de volume do material, permite que materiais finos possam 
ser transportados e armazenados de forma otimizada e econômica. (Quirino; Brito, 1991; Carvalho 
et al, 2010; Costa,2011). 
Apesar de, quando comparados ao material de origem in natura, os combustíveis 
compactados apresentarem qualidades energéticas e operacionais melhores, algumas características 
das biomassas a serem compactadas (composição química, poder calorífico, distribuição 
granulométrica, umidade, conteúdo de cinzas e comportamento térmico)devem ser observadas pois 
podem afetar a qualidade do produto final. (Maraver, 2013). 
As características e a qualidade dos pellets e briquetes podem ser influenciados por variáveis 
relacionadas à matéria prima (granulometria, composição química da biomassa, teor de umidade 
etc.) e ao processo de produção (pressão, temperatura etc.) (Furtado et al., 2010). 
O poder calorifico superior (PCS) é um dos principais parâmetros para expressar a 
capacidade de geração de energia em substituição aos combustíveis derivados do petróleo (Oliveira, 
2017). O poder calorífico mede a quantidade de energia liberada de um determinado combustível 
sólido por unidade de massa (Quirino, 1991; Amorim, 2015). 
A densidade energética é um parâmetro que está diretamente relacionado com o poder 
calorífico e a densidade da biomassa (sólida, a granel, do estéreo), e, portanto, indispensável quando 
se quer comparar diferentes espécies ou biomassas. A densidade energética define a qualidade do 
9 
 
produto a partir das características químicas, as condições de umidade e a quantidade de calor do 
produto final em uma única variável (Oliveira, 2017). 
1.1 Pellets 
O produto da peletização é o pellet, sendo este resultante do processo físico de adensamento, 
que utiliza a pressão mecânica com o objetivo de reduzir o volume da matéria prima e seu teor de 
umidade e aumentar seu conteúdo energético por unidade de volume (Werther et al, 2000). A 
pressão e o atrito entre as partículas produzem o calor necessário para modificar a estrutura da 
lignina e propiciar a ligação entre as partes. 
A geometria cilíndrica dos pellets com diâmetro de 6 a 10 mm, possibilita excelente fluidez 
com ganhos na automatização de processos de combustão do produto (Garcia, 2017). 
 Os pellets de madeira já são considerados um dos maiores produtos de biomassa sólida 
comercializados internacionalmente. Os maiores produtores mundiais de pellets são Estados 
Unidos, Canadá e Alemanha (USDA, 2017) e os principais mercados de exportação são o Reino 
Unido, Dinamarca, Benelux (Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos) e Espanha (ANPEB, 2018). A 
demanda por pellets na Europa (o maior consumidor do mundo) desde 2008, superou 
significativamente a produção doméstica, necessitando assim de importação que ocorre 
principalmente do Canadá, Estados Unidos e da Rússia (USDA, 2017). 
 O mercado internacional de pellets é atrativo para os países que estiverem preparados para 
produção em larga escala, pois vislumbra-se aumentos substanciais no consumo deste produto 
principalmente levando em conta a pressão mundial com a proteção do meio ambiente e com isto a 
necessidade de substituição dos combustíveis fósseis (USDA, 2017). 
 Na América Latina, apesar de ser um setor agro florestal bem estabelecido, apenas 
Argentina, Brasil e Chile produzem pellets, mas com uma exportação ainda insignificante (FAO, 
2016). No Brasil, as plantas de peletização começaram a ser implantadas em 2004 e 69% delas 
surgiram depois de 2012, havendo uma defasagem de mais de 23 anos do mercado de em relação à 
Europa e a América do Norte (Garcia et al, 2017). 
A utilização de pellets na produção de energia, tem como vantagens: a facilidade no 
manuseio, transporte e armazenamento, além de apresentar excelente fluidez implicando em ganhos 
na automação (Garcia, 2017); melhor controle sobre a combustão, com aumento de eficiência e 
diminuindo das emissões de gases poluentes; e aumento da densidade energética do material 
(Moraes et al, 2017), além de ser facilmente utilizados em mecanismos de combustão direta, co-
combustão, gaseificação e pirólise (Vinterback, 2002; Kaliyan e Morey, 2009). 
10 
 
1.2 Briquetes 
De acordo com Flores et al. (2009) a briquetagem consiste na compactação, de biomassa em 
uma pequena unidade de área, concentrando elevada quantidade de energia, proporcionando no 
mínimo cinco vezes mais energia do que o material descompactado (Amorim et al., 2015, Souza & 
Vale, 2016). 
O processo de briquetagem é realizado por meio de temperatura e/ou pressão, com auxílio 
ou não de um aglomerante, permitindo a obtenção de um produto não só compactado, porém com 
forma, tamanho e parâmetros mecânicos adequados (Quirino; Brito, 1991; Nazaré, 2018). No caso 
da madeira, a adição de aglomerantes não é necessária pois, devido à elevada temperatura do 
processo, a lignina sofre um processo denominado plasticização, e passa a agir como agente ligante, 
além de criar uma camada que protege o briquete de variações de umidade. 
Quanto ao processo produtivo, segundo Furtado et al. (2010), a fabricação de briquetes de 
resíduos de madeira com diferentes pressões de compactação, tem mais energia do que a própria 
matéria-prima in natura. A pressão exerce influência na densidade e a interação material/pressão 
leva a diferenças significativas nas densidades do briquete e energética. 
Quanto maior for o tempo em que o material permanecer submetido a pressão, maior será 
sua a densificação (Freitas, 2016). Isso pode ser explicado pelo maior tempo em que as partículas 
ficam expostas à temperatura e em contato entre si, possibilitando maior transferência de calor da 
superfície para o interior do briquete e plasticização da lignina, e consequentemente, maior 
densidade dos briquetes (Barros et al., 2011). Entretanto, é necessário avaliar as condições do 
briquete final uma vez que quanto maior a sua densidade, maior poderá ser a sua resistência à 
queima. 
 
1.3 Densidade energética 
A densidade energética é obtida pelo produto entre o poder calorífico e a densidade da 
biomassa, cuja unidade no Sistema Internacional (SI) é kj/m3(quilojoule por metro cúbico) mas 
também é usado kcal/m3 (quilocaloria por metro cúbico), além da possibilidade de expressá-la em 
kj ou kcal por hectare. É uma propriedade importante, que, por ter a densidade e o poder calorífico 
na sua determinação, acaba por englobar as características químicas e físicas da madeira para a 
produção de energia na forma de calor. 
A densidade da biomassa pode apresentar valores diferentes de acordo com sua umidade e 
forma em que se apresenta: bloco sólido, cavacos e/ou pó, e, neste caso, dependerá da granulometria. 
11 
 
O poder calorífico da biomassa pode ser superior, determinado em bomba calorimétrica, ou ajustado 
em função do teor de umidade, expresso como poder calorífico inferior (PCI) ou útil (PCU). 
Portanto, tanto a densidade da madeira quanto o poder calorífico podem ser obtidos em 
diferentes condições gerando diferentes valores de densidade energética, conforme Tabela 1. 
A exceção a esta regra é quando se tem a densidade básica, que pode ser obtida pela relação 
entre a massa seca a 0% de umidade e o volume saturado. 
 
 Tabela 1. Tipos de densidade energética em função de diferentes poderes caloríficos e 
densidades considerados. 
 
Fonte: Vale, A.T. 2018. 
 
 
2. OBJETIVO 
Analisar o potencial energético do resíduo de cinco espécies lenhosas de baixa densidade, da 
poda urbana do Distrito Federal com base na densidade energética, submetidas a dois tipos de 
adensamento (peletização e briquetagem). 
 
3. MATERIAL E MÉTODOS 
3.1. Escolha das espécies estudadas, coleta e amostragem da madeira 
Foram escolhidas para este trabalho cinco espécies arbóreas de baixa densidade e de comum 
ocorrência na arborização urbana do Distrito Federal: Persea americana (abacateiro), Spathodea 
campanulata Benv. (espatódea), Mangifera indica L. (mangueira), Ceiba speciosa (paineira) e 
Ochroma pyramidale (pau-de-balsa). (Vale et al, 2005) 
12 
 
A coleta do material foi realizada no Viveiro II da NOVACAP. No local, foram selecionadas 
3 toras de madeira de cada uma das cinco espécies adotando-se como critério de escolha o diâmetro 
aproximado de 20 cm. 
As amostras coletadas foram levadas para o Laboratório de Preservação da Madeira, 
localizado na Fazenda Experimental Água Limpa, de propriedade da Universidadede Brasília. De 
cada tora retirou-se um disco, que foi fracionado em cunhas para determinação do teor de umidade 
e da densidade sólida a 0% de umidade da madeira in natura e o restante do material foi processado 
para transformação em pellets e briquetes. 
 
3.2 Teor de Umidade e densidade da madeira in natura. 
A determinação do teor de umidade e da densidade a 0% teve por base o trabalho de Vital 
(1997), Vital (1984) e a norma NBR 7190 (ABNT, 1997). As amostras de cada espécie, em formato 
de cunha, foram pesadas em balança com sensibilidade de 0,01g, obtendo a massa úmida (Mu) e 
pelo método da balança hidrostática, foi obtido o volume. As amostras, então, foram colocadas para 
secar em estufa da marca Marconi, modelo MA-035/5 à 103±2ºC, até massa constante. 
Posteriormente, todas as amostras foram pesadas obtendo a massa absolutamente seca a 0% de 
umidade (M0%) e o volume obtido pelo mesmo método. Com os dados de massa úmida e seca e de 
volume úmido e seco, obteve-se as densidades na umidade atual (Dua) e a 0% (D0%), 
respectivamente, pela relação entre massa (M) e volume (V). 
O teor de umidade em base seca (TUbs) foi calculado, conforme Vital (1984) pela expressão 
01. 
 
𝑇𝑈𝑏𝑠 = 
𝑀𝑢 − 𝑀0%
𝑀0%
𝑥100 𝐸𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 01 
 
O teor de umidade (Tubu) foi calculado em base úmida, conforme Vital (1984) pela 
expressão 02. 
𝑇𝑈𝑏𝑢 = 
𝑀𝑢 − 𝑀0%
𝑀u%
𝑥100 𝐸𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 02 
 
Após a retirada das amostras na forma de cunha para a determinação da umidade e densidade, 
a madeira remanescente foi transformada em serragem para a produção dos pellets e briquetes. 
13 
 
A serragem foi homogeneizada, identificada e disposta em bandejas (Figura 1) para secagem 
e equalização da umidade, em local arejado, ao abrigo do sol e chuva. De cada espécie foram 
retiradas três amostras para controle e acompanhamento da umidade. 
 
 
Figura 1. Serragem de cada espécie homogeneizada e disposta em bandejas para secagem e 
equalização da umidade. 
 
Ao atingir um teor de umidade entre 9 e 12 %, as amostras de todas as espécies foram moídas 
em moinho de facas tipo Wiley e acondicionadas em sacos plásticos para posterior processamento. 
Tanto para o processo de moagem quanto para o de peletização e de briquetagem, antes que 
cada espécie fosse processada, foi realizada a limpeza dos equipamentos com o auxílio de escova e 
jato de ar comprimido evitando-se a contaminação do material. 
 
3.3 Peletização 
O material, com teor de umidade entre 9 e 12%, foi peletizado na peletizadora de marca Eng-
Maq, modelo 0200V (Figura 2). 
14 
 
 
Figura 2. Peletizadora de marca Eng-Maq, modelo 0200V utilizada no trabalho. 
 
O resíduo moído (Figura 3-a) foi colocado na peletizadora e, durante o processo de 
peletização, foram retiradas três amostras de pellets (Figura 3-b) com massa semelhante para cada 
tratamento, considerando o início, meio e fim do processo, controlado pela alimentação da 
peletizadora. Em seguida, as amostras foram colocadas em bancadas para resfriamento e equilíbrio 
da umidade, em seguida foram peneiradas e acondicionadas em sacos (granel) devidamente 
identificados. 
 
a) b) 
Figura 3. Resíduo moído, ainda não aglomerado(a) e material peletizado (b) 
15 
 
3.4 Briquetagem 
Os briquetes foram produzidos em uma briquetadeira da marca Lippel, modelo LB 32 (Figura 
4). Para cada espécie foram produzidos 3 briquetes (Figura 5).Para a produção de cada briquetes foi 
utilizada 40g de serragem submetida as pressões de 60 bar, a temperatura de 120ºC por 5 minutos, 
e resfriamento por 7 minutos. Após a confecção os briquetes foram colocados sobre uma bancada e 
expostos ao ambiente para equilbrio da umidade. 
A opção pela pressão de 60 bar para confecção dos briquetes, baseou-se em um estudo 
recente a respeito da influência da pressão de compactação na qualidade e na combustão do briquete 
de Pinus sp. Frota e Vale (2021) concluíram que a produção de briquetes com pressão de 60 bar 
mostrou-se mais viável, mantendo-se a qualidade do briquete com menor consumo energético no 
processo de adensamento. 
 
 
 
Figura 4. Briquetadeira da marca Lippel, modelo LB 32 utilizada no trabalho. 
 
16 
 
a) b) 
Figura 5. Briquete produzido em resfriamento (a) e identificado pronto para análise (b) 
 
Os briquetes foram submetidos aos seguintes ensaios: densidade com base em Vital (1984) 
e a Norma NBR7190 (ABNT, 1997) com auxílio de um paquímetro digital com sensibilidade de 
5mm e de uma balança de precisão com sensibilidade de 10-2g, teor de umidade, a partir de uma 
pequena amostra de cada briquete retirada após a determinação da densidade, segundo Vital (1984). 
 
3.5 Densidade sólida e teor de umidade dos pellets 
A determinação do teor de umidade e da densidade dos pellets teve por base o trabalho de 
Vital (1997), Vital (1984) e a norma NBR 7190 (1997). 
Para determinação da densidade sólida a 0% de umidade pelo método estequiométrico 
(Expressão 04), de cada repetição, foram selecionados e identificados 20 pellets, totalizando 60 
pellets amostrados por espécie. Os pellets foram identificados e dispostos em placas de papelão 
ondulado (Figura 06). 
 
Figura 6. Pellets selecionados e identificados dispostos em placas de papelão ondulado no 
interior de bandejas de alumínio. 
17 
 
 
 A massa úmida (Mu) e seca a 0% de umidade (M0%) de cada pellet foi determinada com 
auxílio de uma balança de precisão com sensibilidade de 10-2g; assim como o diâmetro e o 
comprimento com auxílio de um paquímetro digital com sensibilidade de 5mm, para determinação 
dos volumes úmido (Vu) e seco a 0% de umidade (V0%) (Expressão 05). O teor de umidade foi 
determinado conforme descrito para o material in natura. 
Para obtenção dos dados a 0% de umidade as amostras foram colocadas em estufa com à 
103±2ºC até massa constante, ocasião em que todas as medidas anteriores foram novamente obtidas. 
 
𝐷𝑢𝑎 = 
𝑀𝑢
𝑉𝑢
 𝐸𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 03 
 
𝐷0% = 
𝑀0%
𝑉0%
 𝐸𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 04 
 
 𝑉 = 𝜋 ∗ 𝑟2𝐿 𝐸𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 05 
Onde: 
Dua – Densidade a umidade atual 
D0% - Densidade a 0 % de umidade 
V - volume 
r – raio do cilindro (cm); 
L – comprimento do cilindro (cm). 
 
 3.6 Densidade sólida e teor de umidade dos briquetes 
 A determinação do teor de umidade e da densidade dos briquetes teve por base o trabalho 
de Vital (1997), Vital (1984) e a norma NBR 7190 (ABNT, 1997). Para determinação da 
densidade sólida a 0% de umidade, as amostras foram colocadas em estufa à 103±2ºC até massa 
constante, quando então foram retiradas, resfriadas e pesadas novamente para obter-se a massa 
seca (M0%). E, pelo método estequiométrico, cada amostra produzida foi identificada (Figura7) 
e pesada com auxílio de uma balança de precisão com sensibilidade de 10-2g; e suas dimensões, 
18 
 
diâmetro e comprimento (para cálculo de volume), foram obtidas com auxílio de um paquímetro 
digital com sensibilidade de 5mm, conforme procedimento realizado com os pellets. 
 
 
Figura 7. Briquetes identificados e dispostos em bandejas de alumínio 
 
3.7. Poder calorífico e densidade energética 
O poder calorífico superior (PCS) das espécies foi determinado com amostras das serragens 
na bomba calorimétrica C 2000 basic da IKA Calorimeter através de metodologia adaptada da norma 
NBR 8633 (ABNT, 1984) do Laboratório de Propriedades Energéticas da Madeira, do Departamento 
da Engenharia Florestal. 
 O poder calorífico inferior (PCI) foi determinadoatravés da Expressão 06, na qual, o teor 
de hidrogênio (H%) presente no material considerado foi de 6,00% e o poder calorífico útil (PCU) 
pela expressão 07, onde Ubu é umidade em base úmida (Brito, 1993). 
 
𝑃𝐶𝐼 = 𝑃𝐶𝑆 − 600 ∗ 
9 ∗ 𝐻
100
 (𝐸𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 06) 
 
𝑃𝐶𝑈 = 𝑃𝐶𝐼 (1 − 𝑈𝑏𝑢) − 600 ∗ 𝑈𝑏𝑢 (𝐸𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 07) 
 
A densidade energética é definida como o produto entre o poder calorífico e a densidade do 
combustível. Assim determinou-se as seguintes densidades energéticas: 
 
19 
 
Densidade energética da madeira in natura 
DEmu = PCU * ρu 
DEm0% = PCI * ρ0% 
Onde: 
DEmu - Densidade Energética da madeira úmida 
DEm0% - Densidade energética da madeira a 0% de umidade 
ρu – densidade úmida 
ρ0% - densidade a 0% de umidade 
 
Densidade energética dos pellets 
DEpu = PCU * ρu 
DEp0% = PCI * ρ0% 
 
Densidade energética dos briquetes 
DEbu = PCU * ρu 
DEb0% = PCI * ρ0% 
 
3.8. Análise Estatística 
O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos (espécies) e 
três repetições. A densidade energética foi analisada a partir de análise de variância a 5% de 
probabilidade. 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Os valores médios da densidade a 0% de umidade e teor de umidade das espécies na 
condição in natura são apresentados na Tabela 02. As espécies apresentaram densidade a 0% 
variando de 380 kg/m³ a 490 kg/m³. 
 
20 
 
Tabela 2. Valores médios da densidade a 0% de umidade (D0%) e teor de umidade das 
espécies de madeira in natura. 
Espécie 
Densidade 0% 
(kg/m³) 
Umidade atual - ua 
(%) 
Abacateiro 490 11,18 
Paineira 360 10,34 
Mangueira 480 9,29 
Espatódea 380 10,12 
Pau-de-balsa 380 11,20 
 
O teor de umidade do material in natura variou de entre 9 e 12%, diminuindo para umidades 
entre 4 e 10% para os pellets e entre 5 e 7% para os briquetes produzidos. Essa redução já era 
esperada, pois os processos de peletização e briquetagem ocorrem a temperaturas acima de 100oC, 
provocando evaporação de água. (Barros et al., 2011) 
Pellets e briquetes com altas densidades sólidas são desejáveis uma vez que otimizam o 
transporte a maiores distâncias e o espaço em locais de armazenamento, quando 
comparado a outros combustíveis tradicionais, reduzindo assim os gastos (Oliveira, 
2016). 
 
4.1 Peletização 
Na Tabela 3 encontram-se os valores médios de densidades e de umidade dos pellets 
produzidos. Com o adensamento da madeira em formato de pellet, o abacateiro elevou sua 
densidade a 0% de umidade de 490kg/m³ para 1180kg/m³, ou seja, um aumento de ordem de 140%. 
A Mangueira apresentou um incremento de 163%; a Espatódea de 223%; a paineira e o pau-de-
balsa de 220% e 215%, respectivamente. 
 
Tabela 3. Valores médios da densidade a 0% de umidade (D0%) e teor de umidade dos 
pellets. 
Espécie D0% (kg/m³) 
Teor de Umidade 
(%) 
Abacateiro 1180 10,02 
Paineira 1153 9,31 
Mangueira 1263 7,28 
Espatódea 1226 6,06 
Pau-de-balsa 1200 4,42 
21 
 
Espatódea e pau-de-balsa foram as espécies com maior perda de material após o 
peneiramento, pois apresentaram maior dificuldade para o adensamento, durante a peletização e, 
portanto, produzindo maior quantidade de finos e, consequentemente, menor aproveitamento. Os 
pellets ficaram com comprimento mais curto e mais susceptíveis a quebra. Uma possível explicação 
estaria no baixo teor de umidade destas espécies após o processo peletização (6,06% e 4,42%), pois 
Lethikangas (2001) mostrou que há uma relação direta entre o teor de umidade e o comprimento 
dos pellets. As espécies mangueira e paineira produziram pellets, nas condições de estudo, de 
melhor qualidade que os anteriores, com maior aproveitamento e menor quantidade de resíduos não 
aglomerados após peneiramento. 
O abacateiro destacou-se entre as espécies estudadas, pois obteve um ótimo resultado 
durante a peletização, com praticamente total aproveitamento após o peneiramento, produzindo 
pouco resíduo não compactado. 
 
4.2.Briquetagem 
A transformação da madeira em formato de briquete, conforme dados da Tabela 4, resultou 
em um aumento de densidade a 0% de ordem de 112% para o abacateiro, 115% para mangueira e 
um incremento de 179%, 139% e 195%, respectivamente, para espatódea, pau-de-balsa e paineira. 
 
Tabela 4. Valores médios da densidade a 0% de umidade (D0%) e teor de umidade dos 
briquetes. 
Espécie 
D0% 
(kg/m³) 
Teor de Umidade 
(%) 
Abacateiro 1043 6,11 
Paineira 1064 5,67 
Mangueira 103 6,18 
Espatódea 1062 6,35 
Pau-de-balsa 909 5,85 
 
4.3 Poder calorífico superior (PCS), Inferior (PCI) e Útil (PCU) 
A peletização e a briquetagem são processos mecânicos de adensamento nos quais não 
existem modificações químicas do material (Quirino; Brito, 1991). Logo, o poder calorífico 
superior (PCS) que variou de 17,65 a 20,87 MJ/kg, e o poder calorífico inferior a 0% (PCI 0%) da 
22 
 
madeira in natura, com variação de 16,30 a 19,51 MJ/kg, são também considerados para os pellets 
e briquetes (Tabela 5). 
 
Tabela 5. Poder calorífico superior (PCS), inferior (PCI) e útil (PCU) dos pellets de madeira 
Espécie 
PCS 
(MJ/kg) 
PCI 
(MJ/kg) 
PCU madeira 
(MJ/kg) 
PCU pellet 
(MJ/kg) 
PCU briquete 
(MJ/kg) 
Abacateiro 20,47 19,11 16,70 16,95 17,79 
Paineira 17,65 16,30 14,35 14,54 15,23 
Mangueira 20,87 19,51 17,47 17,91 18,15 
Espatódea 19,56 18,20 16,11 16,95 16,89 
Pau-de-balsa 19,74 18,38 16,04 17,46 17,16 
 
 
Camargo (2013) analisou pellets de madeira de Pinus spp e Eucalyptus e Orellana (2019) 
em seu estudo com pellets produzidos com 9 diferentes matérias-primas e verificaram que as médias 
de PCS atingiram valores próximos à 20 MJ/kg, valor semelhante aos obtidos com os pellets de 
madeira de resíduo de poda urbano deste trabalho. 
Por outro lado, o poder calorífico útil (PCU) é diferente para cada tipo de material, tanto 
madeira in natura quanto material adensado, pois varia com o teor de umidade. Neste sentido, para 
a madeira in natura a mangueira apresentou maior PCU com 17,47 MJ/kg e menor PCU para 
paineira com 14,35 MJ/kg. Os pellets de mangueira e pau-de-balsa foram as espécies que 
apresentaram maior poder calorífico útil (PCU) com 17,91 e 17,46 MJ/kg, respectivamente. 
A mangueira em adensado de briquete também liderou as espécies com maior PCU neste 
formato com 18,15 MJ/kg, seguida pelo abacateiro com 17,79 MJ/kg, e ocupando o terceiro de 
maior ordem está o pau-de-balsa com 17,16 MJ/kg. 
 
4.3 Densidade Energética (DE) 
4.3.1 Densidade Energética a 0% de umidade (DE 0%) 
Conforme resultados apresentados na Tabela 6, observam-se ganhos consideráveis em 
densidade energética a 0% de umidade (DE 0%) com os materiais adensados em relação à madeira 
in natura na mesma condição de umidade. 
 
Tabela 6. Densidade energética a 0% de umidade da madeira in natura, dos pellets e dos 
briquetes. 
23 
 
Espécie 
DE 0% madeira 
(GJ/m³) 
DE 0% Pellet 
(GJ/m³) 
DE 0% Briquete 
(GJ/m³) 
Abacateiro 9,37 24,15 21,35 
Paineira 5,87 20,35 18,79 
Mangueira 9,37 26,36 21,57 
Espatódea 6,92 23,98 20,78 
Pau-de-balsa 6,98 23,68 17,94 
 
Na Figura 8 são apresentados os ganhos em densidade energética a 0% de umidade dos 
pellets em relação à densidade energética a 0% de umidade da madeira in natura. Foram observados 
ganhos acima de 155% para todos os resíduos de poda adensadas, com os maiores ganhos (acima 
de 200%) para as espécies de menores densidades a 0% de umidade, com destaque para a paineira 
com 246,94%. 
 
 
Figura 8. Valores médios de ganho em densidade energética sólida dos pellets em relação 
a densidade energética sólida da madeira in natura a 0% de umidade (DE 0%) 
 
Na Figura 9 são apresentados os ganhos em DE a 0% de umidade dos briquetes em relação 
à DE 0% de umidade da madeira in natura. Os ganhos são acima de 127%para todos as espécies 
em estudo, evidenciando os maiores ganhos para as espécies com menores densidades a 0% de 
umidade, em especial com 220,29% de ganho em DE para a paineira. 
 
157,91
246,94
181,42
246,67 239,10
0
50
100
150
200
250
300
0
5
10
15
20
25
30
Abacateiro Paineira Mangueira Espatódea Pau-de-balsa
G
a
n
h
o
 %
 e
m
 D
E
D
en
si
d
a
d
e 
en
er
g
ét
ic
a
 0
%
 
(G
J
/m
³)
In natura Pellet Elevação da DE (%)
24 
 
 
Figura 9. Valores médio de ganho em densidade energética sólida dos briquetes em relação 
a densidade energética sólida da madeira in natura a 0% de umidade (DE 0%) 
 
Comparando-se os dois materiais adensados, pellets e briquetes, conforme Figura 10, 
observa-se que o pellet, apresentou uma maior densidade energética a 0% de umidade, com ganhos 
acima de 8% no caso da paineira e 32% para o pau-de-balsa. 
A mangueira na condição de briquete apresentou maior DE 0%, com 21,57 GJ/m³, seguida 
pelo abacateiro com 21,35 GJ/m³ e das demais espécies espatódea, paineira e pau-de-balsa, com 
respectivamente 20,78 GJ/m³, 29,79 GJ/m³ e 17,94 GJ/m³. 
Também na condição de pellet a mangueira, abacate e espatódea foram as espécies com 
maior DE 0% com 26,36 GJ/m³, 24,15 GJ/m³ e 23,98 GJ/m³, e com menores valores para o pau-de-
balsa com 23,68 GJ/m³ e paineira com 20,35GJ/m³. 
127,97
220,29
130,30
200,33
156,85
0
50
100
150
200
250
0
5
10
15
20
25
Abacateiro Paineira Mangueira Espatódea Pau-de-balsa
G
a
n
h
o
 %
 e
m
 D
E
D
en
si
d
a
d
e
en
er
g
ét
ic
a
 0
%
 
(G
J
/m
³)
In natura Briquete Elevação da DE (%)
25 
 
 
Figura 10. Valores médios do ganho percentual em densidade energética a 0% de umidade 
entre pellets e briquetes. 
 
4.3.2 Densidade Energética a umidade ambiente (DE ua) 
Apesar de relevantes, as informações de ganho em DE a 0% de umidade acrescentam pouco 
do ponto de vista prático, uma vez que os pellets e briquetes são colocados nas fornalhas de forma 
aleatória e a uma temperatura ambiente, sem secagem prévia. Logo, neste sentido, os ganhos em 
produção de energia na forma de calor apresentado pela Tabela 7 são mais adequados, pois 
exprimem a realidade do processo de queima, considerando a condição mais realistas em termos de 
umidade do adensado no momento de uso. 
 
Tabela 7. Densidade energética a umidade ambiente (DEua) dos pellets e briquetes. 
Espécie 
DEua Pellet 
(GJ/m³) 
DEua Briquete 
(GJ/m³) 
Abacateiro 21,18 19,54 
Paineira 17,69 17,10 
Mangueira 23,34 19,92 
Espatódea 21,63 19,10 
Pau-de-balsa 21,40 16,61 
 
13,13
8,32
22,19
15,43
32,02
0
5
10
15
20
25
30
35
0
5
10
15
20
25
30
Abacateiro Paineira Mangueira Espatódea Pau-de-balsa
G
a
n
h
o
 %
 e
m
 D
E
D
en
si
d
a
d
e 
en
er
g
ét
ic
a
 0
%
 
(G
J
/m
³)
Briquete Pellet Elevação da DE (%)
26 
 
Se comparados os dois materiais adensados, pellets e briquetes, conforme Figura 11, é 
possível observar que na condição de umidade ambiente, o pellet se apresenta, para todas as 
espécies em análise, com uma maior densidade energética. 
A mangueira na condição de briquete apresenta maior DEua, com 19,92 GJ/m³, seguida pelo 
abacateiro com 19,54 GJ/m³ e das demais espécies espatódea, paineira e pau-de-balsa, com 
respectivamente 19,10 GJ/m³, 17,10 GJ/m³ e 16,61 GJ/m³. 
Também na condição de pellet a mangueira apresenta-se como a espécie de maior DEua 
com 23,34 GJ/m³, seguida por espatódea com 21,63 GJ/m³, pau-de-balsa com 21,40 GJ/m³, 
abacateiro com 21,18 GJ/m³, e por fim com menor valores está a paineira com 17,69 GJ/m³. 
 
 
Figura 11. Valores médios do ganho percentual em densidade energética entre materiais 
condensados, pellets e briquetes, a umidade ambiente 
 
 
5. CONCLUSÕES 
Os pellets se destacaram como combustível sólido adensado com maiores ganhos 
energéticos quando comparados, tanto com o material in natura a 0% de umidade, quanto com os 
briquetes na umidade atual. 
Quando se analisa as espécies a 0% de umidade, a paineira se destacou com maior ganho 
em densidade energética, tanto para o formato de pellet com ganho de 246,94%, quanto para 
briquete com 220,29% de ganho. 
8,41
3,43
17,16
13,22
28,84
0
5
10
15
20
25
30
35
0
5
10
15
20
25
Abacateiro Paineira Mangueira Espatódea Pau-de-balsa
G
a
n
h
o
 %
 e
m
 D
E
D
en
si
d
a
d
e 
en
er
g
ét
ic
a
 u
m
id
a
d
e 
a
m
b
ie
n
te
 
(G
J
/m
³)
Briquete Pellet Elevação da DE (%)
27 
 
O processo de transformação termo mecânica dos resíduos in natura de poda urbana em 
materiais adensados como pellets e briquetes possibilita um ganho significativo na geração de 
energia por unidade de volume, elevando a capacidade energética destes combustíveis. 
 
 
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