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SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 1 Y1 Circuito eletropneumático Y1 Circuito eletropneumático Y1 E1 + - Acionamento normal K1 + - K1 A1 A2 Y1 13 14 Acionamento com relê auxiliar K1 E1 + - K1 A1 A2 Y1 13 14E2 Circuito elétrico: ligação em paralelo Função OU SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 2 K1 E1 + - K1 A1 A2 Y1 13 14 E2 Circuito elétrico: ligação em série Função E Y1 Y2 S1 S2 K1 E1 + - K1 A1 A2 Y1 13 14 S1 S2 K2 A1 A2 23 24 K2 Y2 Circuito eletropneumático com duplo solenóide SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 3 K1 E1 + - K1 A1 A2 Y1 13 14 S1 K1 S2 Y1 S1 S2 Circuito eletropneumático com simples solenóide e memorização do sinal de entrada (selo) Parada de emergência Y1 Y2 S1 S2 Y3 P R A B SR A Circuito eletropneumático E1 + - S2 Y2 S1 Emerg. Y3Y1 bo tã o so co -t ra va Circuito elétrico Parada de emergência com despressurização do circuito SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 4 Y1 S1 S2 P R S A B Circuito eletropneumático K1 + - E1 K1 A1 A2 K1 Y1 S1 S2 Emerg. botão soco-trava Circuito elétrico Parada de emergência com retorno do atuador à posição inicial Métodos intuitivos: circuitos seqüenciais Y1 Y2 S1 S2 Y3 Y4 S3 S4 Circuito eletropneumático com duplo solenóide K1 E1 + - K1 A1 A2 Y1 13 14 S3 S2 K2 A1 A2 23 24 K2 Y3K3 A1 A2 S4 S1 A1 A2 K4 33 34 K3 Y2 A+ B+ A- B- 43 44 K4 Y4 Método intuitivo: esquema elétrico de um comando seqüencial: A+B+A-B- SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 5 Y1 Y2 S1 S2 S3 S4 Circuito eletropneumático com simples solenóide K1 E1 + - K1 A1 A2 Y1 13 14 S3 K1 K2 A1 A2 23 24 K2 Y2 S1 S2 A+ B+ A- B- S4 K2 NF NA Método intuitivo: esquema elétrico de um comando seqüencial: A+B+A-B- 4 2 5 1 3 Y1 Y2 10 0% 50 % 4 2 5 1 3 Y3 Y4 10 0% 50 % 1S1 1S2 2S1 2S2 1 A 2 A 1V1 2V1 Circuito eletropneumático com duplo solenóide SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 6 +24V 1S1 K1 0V 1S2 K2 2S2 K3 K4 K1 Y1 K2 Y3 K3 Y4 K4 Y2 0S1 1S22S1 K3 1S1 K3 2S1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 6 7 4 5 8 9 Método intuitivo: esquema elétrico de um comando seqüencial: A+B+B-A- Temporização e contagem de ciclos em sistemas eletropneumáticos (a). Exemplo de circuito elétrico com retardo na ligação (b) Exemplo de circuito elétrico com contagem no número de ciclos a ser executado (c). Circuito eletropneumático utilizando um cilindro de simples ação (d). Circuito eletropneumático utilizando um cilindro de dupla ação S1 E1 + - Y1 S2 K1 A1 A2 13 14 K1 Y2 (a). Circuito elétrico com temporizador K1 + - Y1 E1 A1 A2 S2 Y2 S1 K1 (b). Circuito elétrico com contador SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 7 Y1 Y2 P R A S1 S2 (c). Circuito eletropneumático Y1 Y2 S1 S2 P A B SR (d). Circuito eletropneumático SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 8 SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS Prof: Rafael Bravo Disciplina: Sistemas Pneumáticos para automação Campos dos Goytacazes, 2003 LISTA DE EXERCÍCIOS: método intuitivo Exercício 1: Elaborar os circuitos, elétrico e eletropneumático, para um dispositivo de curvar peças circulares que obedeça ao seguinte comando seqüencial: ! Passo 1: A+ ! Passo 2: B+ ! Passo 3: A- e B- (retorno simultâneo) a.) Utilizar válvulas direcionais com duplo solenóide (memória); b.) Utilizar válvulas direcionais com um único solenóide. Exercício 2: Elaborar os circuitos, elétrico e eletropneumático, do comando seqüencial anteriormente apresentado A+B+A-B- com a inclusão de um botão soco-trava de emergência. a.) Após o acionamento deste botão, o cilindro B deve retornar imediatamente; b.) Após o acionamento deste botão, ambos os cilindros devem retornar imediatamente c.) Incluir um contador no circuito de modo que a cada 25 ciclos o processo seja interrompido. Neste momento, uma lâmpada sinalizadora deve acender para avisar ao operador e permanecer acesa até o momento em que seja dado o comando para um novo ciclo. Exercício 3: Elaborar os circuitos, elétrico e eletropneumático, de um comando seqüencial A+B+B- A-, utilizando válvulas direcionais com simples solenóides. Exercício 4: Elaborar os circuitos, elétrico e eletropneumático, utilizados no ciclo contínuo de um cilindro de dupla ação, utilizando uma válvula direcional com duplo solenóide. No processo, é requerida a inserção de um contador K1 que, a cada vinte ciclos, deve parar o processo, disparar um alarme por 3 segundos ao final dos ciclos e acender uma lâmpada para comunicar o operador da máquina. A lâmpada deve permanecer acesa até o momento em que seja dado o comando para um novo ciclo. Através de um segundo botão E2, o operador deve zerar o contador (função RESET). Exercício 5: Repetir o exercício anterior, porém, utilizando uma válvula direcional com simples solenóide e retorno por mola. SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 9 Métodos sistemáticos: SEQUENCIA MÁXIMA E SEQUENCIA MÍNIMA Exercício 6: Através dos métodos sistemáticos Seqüência Máxima e Seqüência Mínima, elaborar um circuito eletropneumático ciclo contínuo conforme o diagrama trajeto-passo apresentado abaixo. 0 1 A B 21 3 4 5 6=1 0 1 0 1 C (a) Diagrama trajeto-passo (b) Esquema de funcionamento Dispositivo de rebitagem I Exercício 7: Através dos métodos sistemáticos Seqüência Máxima e Seqüência Mínima, elaborar um circuito eletropneumático ciclo contínuo conforme o diagrama trajeto-passo apresentado abaixo. 0 1 0 1 A B 21 3 4 5 6=1 (a) Diagrama trajeto-passo (b) Esquema de funcionamento Dispositivo de furação I SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 10 cilindro 1A cilindro 2A 1 0 1 2 3 4 6 0 1 5 cilindro 3A 0 1 7 S2 S4 S1 S6 S5 S3 S3 Y1 Y2 S1 S2 Y3 Y4 S3 S41A 2A Y5 Y6 S5 S6 Furadeira Vertical Método de Sequencia Máxima 3A K1 E1 + - K1 A1 A2 Y1 13 14 S3 K1 K2 A1 A2 23 24 K2 Y3 K1 S2 S4 A1 A2 K4 K3 K2 K2 K3 K6 K3 K2 S6 A1 A2 K5 K4 K4 K3 S5 A1 A2 K6 K5 K5 K4 S1 A1 A2 K1 K6 R es et K5 K6 K3 33 34 43 44 K4 Y6Y5 K5 53 54 63 64 K6 Y4Y2 1A+ 2A+ 3A+ 3A- 1A- 2A- Método seqüência máxima para válvulas memória – Furadeira vertical SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 11 cilindro 1A cilindro 2A 1 0 1 2 3 4 6 0 1 5 cilindro 3A 0 1 7 S2 S4 S1 S6 S5 S3 S3 (a) Y1 S1 S2 Y2 S3 S41A 2A Y3 S5 S6 Furadeira Vertical Método de Sequencia Máxima 3A (a) Diagrama Trajeto Passo do Exercício: furadeira vertical, (b) Diagrama eletropneumático K1 E1 + - A1 A2 S3 K1 K2 A1 A2 K1 S2 S4 A1 A2 K4 K3 1A+ 2A+ 3A+ 3A- 1A- 2A- K2 K2 K3 K6 K3 K2 S6 A1 A2 K5 K4 K4 K3 S5 A1 A2 K6 K5 K5 K4 S1 A1 A2 K1 K6 R es et K5 K6 K1 Y1 13 14 33 34 K3 23 24 K2 43 44 K4 K5 Y2 13 14 33 34 K3 23 24 K2 43 44 K4 Y3 13 14 K3 Método seqüência máxima para válvulas com simples solenóide – Furadeira vertical SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 12 Exercício resolvido: Através do método sistemático Seqüência Mínima, elaborar um circuito eletropneumático ciclo contínuo conforme o diagrama trajeto-passo apresentado abaixo. 0 1 A B 21 3 4 5 6 7 8 9=1 0 1 0 1C (a) Diagrama trajeto-passo (b) Esquema de funcionamento Dispositivo de furação II Por meio de uma pequena alteração no método seqüência mínima, é possível tornar o método mais versátil para aplicações em sistemas, nos quais determinada ação repete-se mais de uma vez. Além disso, o método tradicional recomenda que as ações associadas ao último passo, sejam habilitadas por intermédio de outros relés (os relés K8 e K9, no exemplo do sistema de elevação de embalagens) requerendo acrescentar novos elementos para implementação do último passo. Porém, se ao invés do último passo ser energizado por meio dos contatos anteriores dispostos em série e com estado normalmente fechado (K1, K2, K3, por exemplo), for acrescentado mais um relé, alterando o item ‘5’ do método e, associando para as ‘n’ linhas, ‘n’ relés com circuitos de auto-retenção, é eliminado como isso, a necessidade de acréscimos de novos relés proporcionando ainda, a simplificação do circuito elétrico. Os circuitos elétrico e eletropneumático apresentados, demonstram a inclusão de um relé adicional com circuito de auto-retenção, através de um dispositivo de furação. Observa-se que o cilindro pneumático B (ou 2A) repete seu avanço durante o ciclo no processo de furação, conforme descrito no diagrama trajeto-passo e que, no último passo (linha de tensão auxiliar 4), deve haver o retorno dos três atuadores seqüencialmente. Além da melhor visualização da ordem cronológica dos eventos, não é necessária a inclusão de outros relés, os quais seriam encarregados pelo comando de retorno dos cilindros durante o último passo. Os solenóides de acionamento das válvulas memória, neste caso, podem ser ligados diretamente nas linhas de tensão auxiliares, com exceção dos solenóides Y3 e Y4, responsáveis pelo comando do cilindro 2A pois o mesmo repete seu ciclo por duas vezes no processo. Neste exemplo, recomenda-se ligar os solenóides do cilindro 2A diretamente na fonte de tensão (24 V), visando evitar o problema de sobreposição de sinais. Da mesma maneira, quando determinado solenóide (ou qualquer outro dispositivo de saída) for acionado por meio de dois ou mais sinais de entrada (por exemplo, um sinal proveniente do processo ou outro proveniente de condições marginais, como um botão de Reset), ele deve ser alimentado diretamente na fonte e não, através das linhas de tensão auxiliares. SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 13 Solução do exercício: Dispositivo de furação II Seqüência: 1A+ 2A+ 2A- 3A+ 2A+ 2A- 3A- 1A- Y1 Y2 1S1 1S2 P A B SR 1A Y3 Y4 2S1 2S2 P A B SR 2A Y5 Y6 3S1 3S2 P A B SR 3A K1 0S1 + - K1 A1 A2 K4 K1 K2 K4 A1 A2 K1 K2 2S2 K4 A1 A2 K2 K3 3S2 K2 K3 K1 A1 A2 K3 K4 2S2 K3 Y3 Y4 Y5 K2 K3 1 2 3 4 Y1 Y2 Y6 3S1 2S1 2S1 Sequencia 1A+ 2A+ 2A- 3A+ 2A+ 2A- 3A- 1A- K4K1 K3 K2 K4 1S2 0S2 1S1 NA SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 14 Quando a quantidade de grupos oriunda da divisão estabelecida no passo 3 conter apenas dois grupos, a lógica seqüencial estabelecida pelos contatos auxiliares K1 e K2, no caso, deve ser substituída pela confirmação da última ação do grupo corrente, realizada pelos sensores de proximidade localizados nos finais de curso dos cilindros. O circuito eletropneumático apresentado a seguir exemplifica este caso. Os atuadores 1A e 2A são de dupla ação e as válvulas de comando são de duplo solenóide (memória). 4 2 1 3 Y1 Y2 4 2 1 3 Y3 Y4 1S1 1S2 2S1 2S2 50 % 50 % 1 A 2 A Circuito eletropneumático empregado na solução do sistema seqüencial +24V START K1 0V K1 K4 1S1 K2 K2 K1 Y1 1S2 Y3 K2 Y4 K3 Y2 1S1K4 2S1 K3 2S2 K4 1 2 3 4 5 7 9 11 2 9 4 11 12 31 Método seqüência mínima aplicado em um circuito eletropneumático (Seqüência 1A+ 2A+ 2A−- 1A−-). Em uma condição normal de aplicação do método, são empregados os relés de auto-retenção K1 e K2 para energizarem as linhas de tensão auxiliares I e II e, a partir destas, gera-se a seqüência do circuito. Contudo, conforme a metodologia mostrada, o passo atual é habilitado pelo anterior ao mesmo tempo em que, aquele (passo atual), uma vez confirmado, desabilita o passo anterior e envia um sinal de habilitação para o passo seguinte. Neste caso, K1 habilitaria K2 e K2, uma vez confirmado enviaria um sinal através de um contato K2 normalmente fechado para desabilitar K1. Da mesma forma, K2, sendo o último passo, habilitaria K1 e seria desabilitado por ele. Com isso, SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 15 seria gerada uma condição impossível de funcionamento pois o passo atual K1 seria habilitado pelo anterior K2 e desabilitado pelo posterior, também K2, pois só existem dois grupos de trabalho. Assim sendo, na solução do problema, o intertravamento entre os grupos realizado por meio dos relés é substituído pelos sensores de proximidade, sendo que a última ação gerada por determinado grupo confirmada pelo sensor de final de curso, habilita o grupo seguinte. Neste caso, o avanço do cilindro 2A, confirmado pelo sensor indutivo 2S2 (contato K4) habilita a energização do relé K2 (segundo grupo) e, o retorno do cilindro 1A, confirmado por 1S1 (sensor magnético) habilita o primeiro grupo. Da mesma maneira, os mesmos sensores (1S1 e 2S2 ou K4), representados através de contatos normalmente fechados, são utilizados para desativar o grupo anterior de trabalho, fazendo com que apenas um grupo esteja energizado em cada fase. Os circuitos seguintes ilustram a aplicação das condições marginais em um circuito eletropneumático, o qual emprega o método seqüência mínima como princípio de solução. 4 2 5 1 3 Y1 Y2 50 % 50 % 1S1 1S2 4 2 5 1 3 Y3 Y4 50 % 50 % 2S1 2S2 1 A 2 A Condições marginais aplicadas em circuito eletropneumático Seqüência: 1A+, 1A-, 2A+,2A- SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 16 +24V 0S1 K1 0V 0S2 K2 0S3 K3 K2 START K3 K5 K4 K4 K3 K4 K3 STOP K5 K2 K6 K7 K1 M an /A ut Emerg. ún ic o/ co nt . 1 3 4 5 6 7 8 9 4 511 5 7 8 6 7 5 12 18 Condições marginais aplicadas em circuito eletropneumático SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS PARA AUTOMAÇÃO Professor Rafael Bravo, M. Eng. 17 +24V K6 K10 2S1 K9 K8 0V K8 K8 1S2 K9 K10 K9 K9 2S2 K8 K10 K10 K8 Y1 K7 RESET K9 Y2 1S1 Y3 K10 Y4 12 13 14 15 16 17 18 19 20 22 13 14 19 16 15 16 20 12 12 17 22 14 Condições marginais aplicadas em circuito eletropneumático Temporização e contagem de ciclos em sistemas eletropneumáticos Seqüência: 1A+ 2A+ 2A- 3A+ 2A+ 2A- 3A- 1A- Seqüência: 1A+, 1A-, 2A+,2A-
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