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Planejamento Orçamentário e Empresarial Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Profa. Esp. Maria do Socorro de Souza Revisão Textual: Prof. Ms. Luciano Vieira Francisco Orçamento empresarial e controladoria • A Evolução da Controladoria no Brasil • A Controladoria como Modelo de Gestão · Apresentar as etapas para o desenvolvimento do planejamento orçamentário e as responsabilidades da controladoria, no que tange à elaboração e controle do orçamento empresarial. OBJETIVO DE APRENDIZADO Nesta Unidade estudaremos um pouco mais sobre o orçamento como foco da unidade, agora, da controladoria, assim como o papel do controller e do sistema de informação gerencial-contábil. Então, procure ler, com atenção, o conteúdo disponibilizado e o Material complementar. Não se esqueça: a leitura é um momento oportuno para formular suas dúvidas; por isso, não deixe de registrá-las e transmiti-las ao professor-tutor. Além disso, para que a sua aprendizagem ocorra em um ambiente mais interativo possível, na pasta de atividades, você também encontrará a Avaliação, a Atividade reflexiva e a Videoaula. Cada material disponibilizado é mais um elemento para seu aprendizado, por isso, estude todos com atenção! ORIENTAÇÕES Orçamento empresarial e controladoria UNIDADE Orçamento empresarial e controladoria Contextualização A elaboração do planejamento estratégico na empresa é o primeiro passo para se organizar, administrar e controlar recursos, sejam humanos ou financeiros. A partir desse processo o desenvolvimento do planejamento orçamentário terá como premissa a utilização de recursos disponíveis, visando sempre a obtenção de lucro. Assim, nesta Unidade veremos a importância da controladoria no envolvimento desses planejamentos, as funções do controller e a necessidade do sistema de informação contábil-gerencial para que as informações sejam trabalhadas e utilizadas da melhor forma nos processos decisórios das organizações. 6 7 A Evolução da Controladoria no Brasil Na década de 1960, empresas multinacionais começaram a se instalar no Brasil. Tal fato contribuiu para a introdução da controladoria e da posição do controller no contexto organizacional brasileiro (LUNKES; SCHNORRENBERGER; ROSA, 2013). Segundo esses autores, a base da controladoria amparava-se na contabilidade e no controle. No entanto, alguns fatores contribuíram para que a visão da controladoria amparada na contabilidade e no controle fosse adequada de acordo com as necessidades das organizações. Entre esses fatores, Figueiredo e Caggiano (2004) destacam: • O aumento da complexidade organizacional; • A intervenção de políticas fiscais nas atividades e planejamento da empresa; • As várias formas e fontes de financiamento das atividades; • A percepção das necessidades de consideração dos padrões éticos na condução dos negócios; e • A demanda por melhores práticas de gestão. A integração de mercados que gerou – e ainda gera – inúmeras incertezas no complexo e dinâmico ambiente de negócios e a preocupação constante em manter ou aumentar a lucratividade exigem esforços na tentativa de prever as dificuldades futuras e conseguir minimizar o que poderia ser, em termos extremos, a descontinuidade de um negócio. Assim, um fator que precede a controladoria e deve ser considerado dentro do contexto apresentado é o planejamento orçamentário (LIMA; JORGE, 2007). A controladoria é a grande responsável pela coordenação de esforços com vista à otimização da gestão de negócios das empresas e pela criação, implantação, operação e manutenção de sistemas que ofereçam suporte ao processo de planejamento e controle (PELEIAS, 2002). Nessa perspectiva, controlar significa, antes de tudo, planejar, organizar e colocar em prática algo que se busca. Assim, para que essa nova estrutura corresponda aos objetivos e missão da empresa, será necessária a participação da alta administração, o entendimento da natureza dos negócios e os elementos básicos na elaboração do orçamento. Importante! Tal apoio é fundamental para que o orçamento não seja cada vez mais – e apenas – um exercício conduzido pelo gerente de orçamentos, mas, ao contrário, envolva todos os indivíduos com responsabilidades administrativas, de tal modo que estes vejam no orçamento um instrumento de racionalização de suas tarefas (SANVICENTE; SANTOS, 2012). Importante! 7 UNIDADE Orçamento empresarial e controladoria A Controladoria como Modelo de Gestão A controladoria tem como missão zelar pelo bom desempenho da empresa, administrando as integrações e sinergias existentes entre as áreas, tendo como objetivo uma maior eficiência e eficácia. Assim, é papel fundamental da controladoria: “Subsidiar o processo de gestão; apoiar a avaliação de desempenho; apoiar a avaliação de resultados; gerir os sistemas de informações; e atender aos agentes do mercado” (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2004). A gestão das finanças nas empresas foi propulsora da criação de um sistema contábil que proporcionasse um controle gerencial mais efetivo, segregando a função contábil da função financeira, sendo a controladoria o departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de uma determinada entidade, com ou sem finalidade lucrativa (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2004). A controladoria é a unidade administrativa que, por meio da Ciência Contábil e do sistema de informação de controladoria, torna-se responsável pela coordenação da gestão econômica do sistema empresarial (PADOVEZE, 2005). Assim, mediante ao exposto, pode-se, resumidamente, apresentar algumas características da controladoria: • Assegurar a eficácia da empresa por meio da otimização de seus resultados (CATELLI, 2001); • Dar suporte à gestão de negócios da empresa, de modo a assegurar que essa atinja seus objetivos a partir de um planejamento estabelecido, cumprindo, assim, sua missão (PELEIAS, 2002); • Controlar, informar e influenciar para assegurar a eficácia empresarial. A dinâmica da controladoria permite uma influência diretamente no futuro das organizações e se contrapõe à contabilidade financeira, uma vez que esta apenas mensura o desempenho passado (SUZART; MARCELINO; ROCHA, 2012). As ações relacionadas à participação da administração e da área de controladoria proporcionam uma melhoria de desempenho à empresa, uma vez que possibilitam a sinalização de aspectos importantes de suas atividades e da antecipação e resolução tempestiva de problemas. É importante compreender que a controladoria serve como ponte entre as áreas estratégica e financeira da empresa, sendo esta a controladora do que foi projetado e realizado dentro do período a que se propõe o planejamento estratégico e orçamentário. As responsabilidades dos profissionais de controladoria são norteadoras ao desempenho das atividades e processos estabelecidos nas tarefas a serem desempenhadas por todos. 8 9 Segundo Weber (2011), essas tarefas vão desde o fornecimento de informações à gestão, bem como tarefas de maior orientação à cooperação com os gestores. Assim, tornam-se de suma importância nos processos decisórios da empresa. À medida que os processos decisórios são cíclicos e passíveis de alterações ou modificações de acordo com o cenário econômico, ambiente interno e externo da organização, é possível entender que a controladoria não possui papel estático no momento em que é necessária a expansão de uma gama de funções e tarefas. Ressalta-se que a controladoria não toma decisões, mas contribui com as decisões a partir de um controle sobre o que foi planejado e o que foi realizado. A seguir serão apresentadas algumas atividades básicas da controladoria como órgão de gestão empresarial e deacordo com a visão de Figueiredo e Caggiano (2004). Atividades Básicas da Controladoria • Planejamento: estabelecer e manter um plano integrado às operações consistentes com os objetivos e as metas da companhia, a curto e a longo prazo, plano que deve ser analisado e revisado constantemente, informado aos vários níveis de gerência por meio de um apropriado sistema de comunicação; • Controle: desenvolver e revisar constantemente os padrões de avaliação de desempenho para que sirvam como guias de orientação aos outros gestores no desempenho de suas funções, assegurando que o resultado real das atividades esteja em conformidade aos padrões estabelecidos; • Informação: preparar, analisar e interpretar os resultados financeiros a serem utilizados pelos gestores no processo de tomada de decisão; avaliar os dados, tendo como referência os objetivos das unidades e da companhia; preparar as informações para uso externo a fim de que as exigências do governo sejam atendidas, tais quais os interesses dos acionistas, das instituições financeiras, dos clientes e do público em geral; • Contabilidade: delinear, estabelecer e manter o sistema de contabilidade geral e de custos em todos os níveis da empresa, inclusive em todas as divisões, mantendo registros de todas as transações financeiras nos livros contábeis, de acordo com os princípios de contabilidade e com finalidades de controle interno; preparar as demonstrações financeiras externas de acordo com as exigências do governo; • Outras funções: administrar e supervisionar cada uma das atividades que impactam o desempenho empresarial, como impostos federais, estaduais e municipais, envolvendo-se até mesmo com negociações com as autoridades fiscais, quando necessário; manter relacionamento adequado com os auditores internos e externos; estabelecer planos de seguro; desenvolver e manter sistemas e procedimentos de registro; supervisionar a tesouraria; instituir programas de financiamento; e muitas outras atividades. 9 UNIDADE Orçamento empresarial e controladoria O Papel do Controller O controller é o responsável pelo projeto, implementação e manutenção de um sistema integrado de informações, o qual capacita os gestores de uma empresa a planejarem, executarem e controlarem adequadamente as atividades, sejam de suporte ou operacionais, utilizando com eficiência e eficácia os recursos que lhe são colocados à disposição (NAKAGAWA, 1993). O controller é o chefe da contabilidade, aquele que supervisiona e mantém os arquivos financeiros formais da empresa, embora suas funções não tenham que se restringir apenas às contábeis e o que mais se espera é que esse profissional amplie sua atuação ao desenvolvimento da contabilidade em aplicações gerenciais. A área financeira das empresas é dirigida praticamente por dois executivos, o controller e o administrador financeiro. O administrador financeiro tem sob seu comando o crédito e a cobrança, relações bancárias, caixa e serviços de tesouraria, comumente respondendo pela obtenção de recursos financeiros externos e pela administração dos valores e propriedades da empresa. Ao controller cabe manter saudável a situação financeira por meio de atividades como a contabilidade e auditorias (TUNG, 1993). Frisa-se que a função do controller é fazer com que os gestores executem os itens do planejamento, os quais relacionados às suas respectivas áreas. Portanto, seu papel está mais para as funções de monitoramento, apoio aos gestores, mesmo exercendo influência e persuasão, do que para um tomador de decisões, exceto as de sua área (PADOVEZE, 2005). No entanto, para que o controller exerça seu papel dentro da organização, é imprescindível que, além de conhecer a empresa como um todo e as técnicas para colocar o planejamento em ação, realize o monitoramento e a articulação das áreas, tornando-se, dessa forma, o influenciador dos processos de tomada de decisão. 10 11 A Controladoria na Organização Se o controller tem uma função de apoio e monitoramento, então, a quem esse se reporta? Padoveze (2005) apresenta um organograma da área de controladoria, como pode ser visto na Figura 1, e assevera que o controller deve responder ao diretor ou ao vice-presidente administrativo e financeiro. Presidente Controller Tesoureiro Vice-Presidente ou Diretor Administrativo Financeiro Vice-Presidente ou Diretor de Comercialização Vice-Presidente ou Diretor de Produção Figura 1 – A controladoria na organização Fonte: adaptada de Padoveze (2005) Controladoria e Tesouraria A área de tesouraria ou finanças é responsável pela captação e controle de todos os recursos financeiros que a empresa necessita para suprir, da melhor maneira, as áreas que a compõem. Nessa perspectiva, a controladoria também exerce seu papel de controlar tais recursos financeiros a fim de alcançar os objetivos previamente propostos. A Figura 2 ilustra o papel da tesouraria e sua função operacional, cabendo, portanto e também, à controladoria a avaliação do desempenho alcançado perante o uso dos recursos financeiros. Finanças Planejamento Operação • Contas a receber; • Contas a pagar; • Contas cambiais; • Administração de excedentes de caixa; • Gestão do risco financeiro. • Planejamento financeiro de longo prazo; • Banco interno; • Captação de recursos, financiamentos, debêndures, acionistas; • Planejamento e controle financeiro de curto prazo. Sistema de informação Figura 2 – A controladoria e a aposentadoria 11 UNIDADE Orçamento empresarial e controladoria Estrutura da Controladoria Para Padoveze (2005, p. 36-37) a estrutura da controladoria pertence a duas grandes áreas: planejamento e controle e escrituração ou área contábil e fiscal, conforme apresentado na Figura 3: Controladoria Planejamento e Controle Escrituração • Contabilidade Societária; • Controle Patrimonial; • Contabilidade Tributária. • Orçamento, Projeções e Análise de Investimentos; • Contabilidade de Custos; • Contabilidade por Responsabilidades; • Acompanhamento do Negócio e Estudos Especiais. Relações com Investidores Sistema de Informação Gerencial Figura 3 – A estrutura da controladoria. A área contábil e fiscal é responsável pela contabilidade societária, controle patrimonial e contabilidade tributária. A área de planejamento e controle incorpora a questão orçamentária, projeções e simulações, contabilidade de custos, contabilidade por responsabilidade e acompanhamento de negócio/estudos especiais. Requisitos para o Desempenho da Função da Controladoria Para que a função da controladoria seja adequada de acordo com a estrutura da empresa, Figueiredo e Caggiano (2004) estabeleceram alguns requisitos necessários nesse processo, a saber: • Um bom conhecimento do ramo de atividade ao qual a empresa faz parte, assim como dos problemas e das vantagens que afetam o setor; • Um conhecimento da história da empresa e uma identificação com seus objetivos, suas metas e políticas, assim como com seus problemas básicos e suas possibilidades estratégicas; • Habilidade para analisar dados contábeis e estatísticos que são a base direcionadora de sua ação; 12 13 • Conhecimento suficiente de informática para propor modelos de aglutinação e simulação das diversas combinações de dados; • Habilidade de bem expressar-se oralmente e por escrito; • Profundo conhecimento dos princípios contábeis e das implicações fiscais que afetam o resultado empresarial. Fundamentos para a Implementação de uma Controladoria A controladoria tem a finalidade única de assegurar a eficácia da empresa e sua sobrevivência em cenários econômicos de constantes mudanças. Nesse tocante, Padoveze (2005) relaciona alguns fundamentos que devem ser considerados na implementação da área de controladoriana organização: • Diagnóstico sobre a empresa: é a análise da organização do ponto de vista de ambiente interno e externo a ponto de identificar a estrutura organizacional, os produtos e serviços oferecidos, a tecnologia e os sistemas de informação já existentes; • Áreas a serem atendidas: por meio do sistema de informação contábil- gerencial, a controladoria deve ser estruturada para atender à empresa e sua alta direção, às unidades de negócios e às transações internas e externas; • Estruturação do sistema contábil tradicional: trata-se da base para a implementação do sistema de informação da controladoria. Após conhecer a empresa e as áreas das quais a organização depende, assim como as demonstrações contábeis e o plano de contas, a empresa mostrará à controladoria onde e como devem ocorrer ajustes – se for o caso –, a fim de se buscar informações e integração entre todas as áreas da organização; • Estruturação do sistema contábil gerencial: a partir do momento em que o sistema de informação contábil gerencial for parametrizado, as informações referentes à formação de custos, preços de venda, contabilidade por responsabilidade, orçamentos, projeções, informações para formular estratégias, bem como a gestão tributária, serão disponibilizadas para o controller, este que fará a análise, acompanhamento e disseminação das informações necessárias à saúde financeira e econômica da empresa. Sistema de Informação Contábil-Gerencial O desenvolvimento de sistemas e metodologias que proponham modelos gerenciais que otimizem o desempenho das empresas por meio de seu sistema de gestão e informação é a contribuição esperada dos contadores. Nesse sentido, o sistema de informação contábil-gerencial é imprescindível para que o desempenho das empresas e o controle de suas atividades sejam acompanhados e analisados pelo controller a fim de aproximar a contabilidade das necessidades atuais do mundo dos negócios (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2004). 13 UNIDADE Orçamento empresarial e controladoria Sistemas de informações correspondem à combinação de um conjunto de dados sobre os quais se aplica determinada rotina de trabalho, manual e/ ou com a utilização dos recursos computacionais, objetivando a obtenção de informações de saídas. Parte dos dados entra no sistema de forma articulada; encontram- se com outras tabelas e/ou conjuntos de dados mantidos em arquivo, gerando informações que podem ser: demonstrações contábeis, relatórios administrativos e gerenciais, listagens, gráficos de atividades, mapas, demonstrativos de desempenho, análises comparativas etc. A Figura 4 apresenta as etapas de entrada e processamento de dados no sistema e a transformação desses dados em informações que serão utilizadas pela controladoria e facilitarão os processos de decisão dentro das organizações. Entrada de dados externos Processamentos dos dados Saída das informações Demonstrações contábeis Relatórios gerenciais Demonstrativos de desempenho Mapas analíticos Tabelas e quadros Utilização de dados do arquivo Figura 4 – O sistema de informações gerenciais. Para compreender como funciona um sistema de informação contábil-gerencial, é interessante conhecer os conceitos relacionados a esse sistema. Dessa forma, a seguir serão conceituados os termos sistema, dados, informação, gerência e sistema de informação gerencial. Um sentido universalmente aceito para qualquer sistema é o seguinte: conjunto de funções e processos logicamente estruturados, de modo a possibilitar o planejamento, a coordenação e o controle das atividades organizacionais, com a finalidade de atender aos objetivos empresariais. Dado: é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação. 14 15 • Informação: trata-se do “produto acabado” em decorrência da “lapidação” dos dados disponíveis, pronto para ser consumido pelos gestores da corporação, de forma útil e capaz de proporcionar o retorno necessário à realização dos objetivos estratégicos estabelecidos. • Gerencial: é o processo administrativo – planejamento, organização, direção e controle – voltado a resultados. Com base nessas definições, apresenta-se o significado de sistema de informações gerenciais: processo de transformação de dados em informações, as quais são utilizadas na estrutura decisória da empresa como ferramenta que possibilita a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados. Composição do Sistema de Informação Contábil-Gerencial Figueiredo e Caggiano (2004) apresentam conceitos que se inter-relacionam e são necessários ao desenvolvimento de um sistema de informação contábil- gerencial, os quais serão explicados a seguir: • Orçamento: é um sistema direcional, composto por planos específicos em termos de datas e de unidades monetárias; Os orçamentos, além de serem parâmetros para a avaliação dos planos, permitem a apuração do resultado por área de responsabilidade, desempenhando o papel do controle por meio dos sistemas de custos e contabilidade (FIGUEIREDO; CAGGIANO, 2004). • Custos: são essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com que a empresa despende para o alcance de seus objetivos. As medidas utilizadas para se conceituar custos devem levar em consideração a natureza do processo produtivo, sendo sua função principal a de produzir informações acerca de: ▪ Custeio por produtos, serviços, atividades; ▪ Controle de custos por área de responsabilidade; ▪ Avaliação de desempenho. • Contabilidade: é um sistema de informação e mensuração de eventos que afetam a tomada de decisão. O sistema de informação contábil proporciona aos stakeholders uma visão geral da organização, servindo de ligação entre os outros sistemas de informação, como marketing, recursos humanos, pesquisa e desenvolvimento e produção. 15 UNIDADE Orçamento empresarial e controladoria Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites Funções da controladoria: uma análise no cenário brasileiro http://www.spell.org.br/documentos/download/10564 Controladoria https://goo.gl/D8cJxY O planejamento orçamentário como fator de diferencial competitivo nas organizações: um estudo realizado em uma indústria do segmento eletroeletrônico http://www.spell.org.br/documentos/download/4941 Leitura Gecon – Gestão Econômica Descrição do texto Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Sed congue, odio quis efficitur viverra, velit risus condimentum sapien. http://goo.gl/rP95dS 16 17 Referências CARDOSO, R. Orçamento empresarial: aprender fazendo. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014. CATELLI, Armando (Coord.). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. Controladoria: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. FREZATTI, F. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. LIMA, Mariomar de S.; JORGE, José Luiz. O planejamento orçamentário como fator de diferencial competitivo nas organizações: um estudo realizado em uma indústria do segmento eletroeletrônico. Encontro da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 31. Anais... Rio de Janeiro, 2007. LUNKES, R. J. Manual de orçamento. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. LUNKES, R. J.; SCHNORRENBERGER, D.; ROSA, F. S. Funções da Controladoria: uma análise no cenário brasileiro. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 15, n. 47, p. 283-299, 2013. NAKAGAWA, M. Introdução à controladoria: conceitos, sistemas, implementação. São Paulo: Atlas, 1993. OLIVEIRA, L. M. de et al. Controladoria estratégica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005. PADOVEZE, C. L. Controladoria estratégica e operacional: conceitos,estrutura, aplicação. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2005. PELEIAS, I. R. Controladoria: gestão eficaz utilizando padrões. São Paulo: Saraiva, 2002. SANVICENTE, Z. S.; SANTOS, C. C. Orçamento na administração de empresas: planejamento e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. SUZART, J. A. S.; MARCELINO, C. V.; ROCHA, J. S. Brazilian public controllership institutions – theory versus Practice. Canadian Center of Science and Education, v. 5, n. 9, p. 184-194, 2012. TUNG, N. H. Controladoria financeira das empresas: uma abordagem prática. 8. ed. São Paulo: Universidade-Empresa, 1993. WEBER, J. O desenvolvimento das tarefas do controlador: explicando a natureza da controladoria e suas mudanças. Journal of Management Control, v. 22, n. 1, p. 25-46, 2011. 17
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