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Aula 2 Escoamento em Tubulações Universidade Federal de Roraima Departamento de Engenharia civil Disciplina: Hidrulica aplicada Professora: Ofélia de Lira Carneiro Silva Hidráulica aplicada a tubulações é o estudo da passagem do líquido por tubulações. O escoamento está sujeito a rugosidades das paredes da tubulação que influi na vazão do fluido que o percorre. Conceitos Básicos O escoamento dos líquidos em condutos, fechados ou abertos, esta sob a influencias de diversas característica do movimento. As ligações entre as moléculas tem influencia na velocidade adquirida, viscosidade do fluido, Há uma relação direta das forças viscosa com a velocidade. http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rugosidades&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaz%C3%A3o Escoamento laminar: o fluido escoa em blocos ou lâminas, de forma que o perfil de velocidades é parabólico. Os atritos que ocorrem são de origem viscosa. REGIMES DE ESCOAMENTOS A classificação do regime do escoamento facilita o entendimento do comportamento do fluido. Na classificação são considerados fatores como velocidade e viscosidade, pois isso influenciam direto no movimento do líquido. Nesse regime, as forcas viscosas tem grande importância, prevalecendo sobre as inerciais. Por isso, em geral, o regime laminar agrupa escoamentos de liquidos muito viscosos e/ou em baixas velocidades (PORTO, 2006). Escoamento Turbulento Liso: o efeito da rugosidade ou das asperezas das paredes é encoberto pela existência de um filme viscoso que lubrifica a região de contato. O movimento das partículas é caótico, porém a velocidade média é orientada na direção do eixo do escoamento. Neste regime os atritos são preponderantemente viscosos. Escoamento Turbulento: é caracterizado pela ação das asperezas das paredes, que geram movimentos rotacionais que incrementam a perda de energia. Neste regime os atritos são gerados pela rugosidade Subcamada viscosa Tubos Rugosos Subcamada viscosa Subcamada viscosa Tubos Lisos Turbulento https://www.guiadaengenharia.com/numero-reynolds-entenda/ O fluxo sobre uma superfície plana com regimes em que xc é o comprimento crítico para a transição, L é o comprimento total da placa e u é a velocidade do fluxo da corrente livre. o cientista alemão Ludwig Prandtl descobriu a camada limite, que é parcialmente função do número de Reynolds, cobrindo a superfície através de regimes laminares, turbulentos e de transição. A camada limite cresce até preencher o conduto, deixando-o sem superfície livre ao longo de seu comprimento. Se o preenchimento do conduto ocorre enquanto a camada limite for laminar, então todo o escoamento será laminar. Pois as demais velocidades sempre serão menores que a inicial. Estando a velocidade máxima dentro do valor laminar, todas as demais estarão garantidas dentro desse escoamento. Assim, seu valor será dado por: Sendo: V = velocidade media Vmax. = velocidade máxima R = raio do tubo. Escoamento forçado nos quais a pressão interna é diferente da atmosférica. Nessa categoria de condutos, as seções transversais são sempre fechadas e o fluido as enche completamente. Condutos livres nos quais o líquido circulante apresenta superfície livre sobre a qual reina a pressão atmosférica. Osborne Reynolds foi um engenheiro irlandes que viveu de 1842 a 1912 (PORTO, 2006) em 1883 consolidou a classificação dos regimes de escoamento. Em reconhecimento, o numero adimensional utilizado como parâmetro para essa classificação leva seu nome. Comportamentos verificados por Reynolds Fonte: Reynolds (1883, p. 942). Regime laminar de escoamento: Re ≤ 2000. Regime turbulento: Re ≥ 4000. Ha um intervalo entre as duas classificacoes, o qual nao tem comportamento bem definido. Essa terceira classificacao e conhecida como escoamento de transicao e tem numero de Reynolds entre 2000 e 4000. Utilizando esse parâmetro como fator de classificação do escoamento, Osborne Reynolds definiu valores específicos para a transição de cada uma dessas categorias. O número de Re é calculado pela equação dada. Considerando a equação LINHA DE ENERGIA E LINHA PIEZOMETRICA As parcelas são denominadas: g v 2 2 - energia ou carga cinética z (m) – carga de posição (energia potencial em relação ao plano horizontal) y = p\ (m) – energia ou carga de posição pressão E = H= hf (m) – perda de carga ou perda de energia p\ + z – linha piezométrica ou linha de carga efetiva p1\ p2\ z1 z2 v²1\g v²2\g H12 Linha de energia Linha de piezométrica Trajetória z =0 plano horizontal p\ + z + v²\g –linha de carga plano de carga Distribuição de Tensões em um Tubo Circular D L H d Q r y 0 R Conduto retilíneo; Seção afastada de uma singularidade; Escoamento desenvolvido. R y 1 R r 00 2.2 2.1 r L2 H L4 Hd Escoamento Laminar 22 D LV32 R LV8 H 2.9 Para R= D/2 na eq. 2.8 Re 64 VD 32 f D LV32 g2 V D L fH 2 2 2.10 2 8 R LV H 2.8 Escoamento Turbulento *u 6,11 5 u* Escoamento turbulento hidraulicamente liso 70 u 5 * Escoamento turbulento hidraulicamente misto ou de transição 70 u* Escoamento turbulento hidraulicamente rugoso *u Número de Reynolds de rugosidade 2.11 Q u an d o e st a to ta lm en te c o b er to p el a su b ca m ad a li m it e I II III IV V Experiência de Nikuradse Harpa de Nikuradse Região I Re<2300 Escoamento laminar, o fator de atrito independe da rugosidade, devido ao efeito da subcamada limite laminar e vale Re 64 f Região Critica onde o valor de f não fica caracterizado Região II 2300<Re<4000 Região III (pode ser representada 3000<Re<105) Curva dos tubos hidraulicamente lisos, influência da subcamada limite laminar, o fator de atrito só depende do número de Reynolds. Escoamento turbulento hidraulicamente liso. 25,0Re 316,0 f Fórmula de Blasisus 2.22 Vamos ler comentário porto pag 37 Harpa de Nikuradse Região IV Transição entre o escoamento turbulento hidraulicamente liso e rugoso, o fator de atrito depende simultaneamente da rugosidade relativa e do número de Reynolds Região V Turbulência completa, escoamento hidraulicamente rugoso, o fator de atrito só depende da rugosidade relativa e independe do número de Reynolds. Rugosidade A rugosidade característica do material é tabelada, conforme indica a tabela abaixo. As expressões para determinação do fator de atrito podem ser representadas através de diagramas caracerísticos, como o de Moody-Rouse, também indicado a seguir. Expoente da Velocidade Turbulento Liso 3000<Re<105 75,4 75,1 25,1 75,1 25,1 75,1 025,0 2 25,0 D Q 00078,0 D V 00051,0 D V 0161,0 g2D V Re 316,0 J 2.43 Laminar 2D LV32 H 2.10 5 22 D fQ 0827,0 g2 V D f J Turbulento rugoso 2.42 Fórmulas Empíricas para Escoamento Turbulento m n D Q KJ 2.44 Fórmula universal (Eq. 2.42): f0827,0K 5m 2n Hazen-Williams Fórmula Universal g2 V D f DC V 81,6 DC Q 65,10J 2 17,185,1 85,1 87,485,1 85,1 011,0081,054,0 DRef 43 C 2.46 Material C Material C Aço corrugado (chapa ondulada) 60 Aço com juntas lock- bar, tubos novos 130 Aço com juntas lock- bar, em serviço 90 Aço galvanizado 125 Aço rebitado, tubos novos 110 Aço rebitado, em uso 85 Aço soldado, tubos novos 130 Aço soldado, em uso 90 Aço soldado com revestimento especial 130 Cobre 130 Concreto, bom acabamento 130 Concreto, acabamento comum 120 Valores do Coeficiente C Atividade para casa estudar o capitulo 2
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