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OS CAMPOS DA 
PSICOLOGIA: 
ESTRUTURALISMO, 
FUNCIONALISMO E 
ASSOCIACIONISMO 
 
SST
Lima da Silva, Vítor 
Os Campos da Psicologia: Estruturalismo, 
Funcionalismo e Associacionismo / Vítor Lima da Silva
Ano: 2019
nº de p. : 6
Copyright © 2019. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados.
OS CAMPOS DA PSICOLOGIA: 
ESTRUTURALISMO, FUNCIONALISMO 
E ASSOCIACIONISMO 
3
Apresentação
Você conhecerá as escolas psicológicas: estruturalismo, funcionalismo e 
associacionismo.
Estudará as principais características de cada uma delas, verificará o que elas 
apresentam de especificidades e de convergências. 
Estruturalismo, Funcionalismo e 
Associacionismo
A Psicologia Científica, portanto, que nascera no século XIX, juntamente com outras 
ciências, consolidou-se na Alemanha, na Universidade de Berlim e, com a fundação 
de outras universidade nas Américas, essa ciência expandiu-se pelos Estados Unidos 
(HEARNSHAW, 1987). O status científico adquirido pela psicologia, no entanto, não 
conquistou o consenso como novo campo de pesquisa. As divergências teóricas 
são comuns na área das ciências e não poderia ser diferente na ciência psicológica. 
As duas correntes que se opuseram no campo da psicologia científica foram o 
Estruturalismo e o Funcionalismo. 
Estruturalismo
O estruturalismo é uma corrente de pensamento que toma forma a partir do século 
XVII e foi revisto nas décadas de 1950 e 1960, agrupando pensadores como Michel 
Foucault (embora ele recusa-se ser descrito como um estruturalista), Lévi-Strauss, 
Roland Barthes e outros. O conceito de estrutura migrou da Arquitetura e Engenharia 
e foi adotado nos estudos de anatomia e gramática durante o século XVII e XVIII. No 
século XIX ests abordagem passa a ser explorada em diferentes ciência humanas, 
como a Sociologia, com o conceito de estruturas sociais. No século XX, a corrente 
estruturalista chega à psicologia. O estruturalismo defendia que a psicologia 
deveria analisar a consciência nos seus elementos básicos e investigar como eles 
se relacionam. Os estruturalistas dedicaram-se, prioritariamente, a experimentos 
4
envolvendo a visão, a audição e o tato. O método utilizado por eles era o da 
introspecção, no qual o sujeito era orientado a fazer uma sistemática e cuidadosa 
observação da própria experiência. Na psicologia, Wilhelm Wundt é um dos nomes 
mais expressivos da corrente estruturalista e destacou-se pelas experiências que 
realizou no Laboratório de Psicologia da Universidade de Leipzig.
O estruturalismo opunha-se ao funcionalismo, que você verá a seguir.
Funcionalismo
Os funcionalistas defendiam que a psicologia deveria concentrar-se na função ou no 
propósito da consciência e não na sua estrutura. Um grande pensador desta corrente 
foi o pesquisador norte americano William James (1842-1910). James foi bastante 
influenciado pela teoria da seleção natural de Charles Darwin (1809-1882).
Ampliando horizontes: Para Ana Lucia Santana (s/d; s/p), “O 
processo de seleção natural originário das teses evolutivas 
de Charles Darwin é adotado pelos cientistas como a teoria mais 
viável na justificação da capacidade que determinados seres vivos 
possuem de sobreviverem ao longo do tempo, em detrimento 
de outros, e da sua aptidão para se converterem em múltiplas 
variedades de espécie.” Para mais informações, leia o artigo de 
Ana Lúcia Santana. 
Clique aqui: http://www.infoescola.com/evolucao/selecao-natural/
Saiba mais
James aplicou a teoria de Darwin aos seres humanos, deduzindo que todas as 
características de uma espécie deveriam ter alguma finalidade específica para a 
sobrevivência da mesma. Desta maneira, ele afirmava que a psicologia deveria se 
preocupar com as funções da consciência e não com sua estrutura.
Outra crítica importante de James era de que os estruturalistas deixavam de 
observar a natureza real da experiência consciente. Para James, a consciência 
funcionava como um fluxo contínuo de pensamentos, o que ele chamou de 
“fluxo da consciência” (WEITEN, 2002). James se propunha a estudar esse fluxo 
da consciência em si, ao invés de partes de sua estrutura, como propunha o 
estruturalismo.
5
Enquanto os estruturalistas focaram seus trabalhos em pesquisas laboratoriais, 
os funcionalistas se preocupavam em estudar como as pessoas adaptavam seus 
comportamentos às necessidades do mundo real em que viviam. A preocupação 
prática do funcionalismo possibilitou novos temas de interesse para a psicologia, 
tais como: padrões de desenvolvimento em crianças, testes psicológicos, eficácia 
das práticas educacionais e diferenças comportamentais entre os sexos. 
O enfoque prático do funcionalismo levou ao desenvolvimento de duas importantes 
correntes no campo da psicologia moderna, que foram a Psicologia Aplicada e o 
Behaviorismo (WEITEN, 2002).
As divergências entre o estruturalismo e o funcionalismo seriam apenas o início de 
dissidências teóricas fundamentais que contribuíram para o desenvolvimento de 
novas escolas de pensamento no campo da psicologia científica ao longo do século 
XX.
Associacionismo
A terceira corrente de pensamento, conhecida por Associacionismo, tem como 
importante referência o psicólogo estadunidense Edward L. Thorndike (1874-1949). 
Este psicólogo buscou compreender como os conhecimentos são adquiridos e 
foi responsável pela formulação da primeira lei de aprendizagem em Psicologia. 
O pesquisador tinha uma atitude pragmática em relação aos conhecimentos e 
preocupava-se mais com a utilidade deles do que com as questões filosóficas 
ligadas à Psicologia. 
Thorndike foi o primeiro psicólogo a identificar o princípio do reforço e formulou a Lei 
do Efeito. Esta lei teve grande importância para a Teoria Behaviorista e define que: 
Todo comportamento de um organismo vivo (um homem, um pombo, um 
rato etc.) tende a se repetir, se nós recompensarmos (efeito) o organismo 
assim que este emitir o comportamento. Por outro lado, o comportamento 
tenderá a não acontecer se o organismo for castigado (efeito) após sua 
ocorrência. E, pela Lei do Efeito, o organismo irá associar essas situações 
com outras semelhantes. (BOCK e TEIXEIRA, 2001, p.53)
O termo Associacionismo remete à ideia de que a aprendizagem se processa por 
meio de associações das ideias, dos níveis mais simples aos mais complexos. 
6
Fechamento
Aprendemos que para a teoria Estruturalista, a Psicologia deve analisar a 
consciência nos seus elementos básicos e investigar como esses elementos estão 
relacionados.
Para o Funcionalismo, a Psicologia deveria se focar na função ou propósito da 
consciência, e não na sua estrutura e aprendemos também que Watson (1878-1958) 
fundou o Behaviorismo, teoria com enfoque no comportamento observável.
REFERÊNCIAS
BOCK, A. M. Furtado e TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologia: uma introdução ao estudo da 
psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999. 
HEARNSHAW, L. S. The shaping of modern psychology. Londres: Routledge, 1987. 
WEITEN, W. Introdução à psicologia: temas e variações. 4a. ed. São Paulo Pioneira 
Thomson Learning, 2002.

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