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A UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL1 (1)

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6
	A UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO COMBATE CONTRA A COVID-19
Aline da Cunha Espíndola
Alcine Ferreira de Souza
Maria Elvira Balestra Lemes
Yndimara de Sousa Melo¹
Nayane Matias Silva ²
	
INTRODUÇÃO
Durante o mês de Março de 2020, o Brasil e o mundo receberam a notificação da OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre a pandemia, ocasionada pelo vírus da COVID 19 (SARS-CoV-2), imediatamente espalhado pelo mundo e com pouco conhecimento sobre suas possíveis formas de transmissão e contágio. Por seu alto risco de contaminação, toda população passou a fazer uso de máscaras de proteção fácil e redobrar os cuidados com a higienização geral, de objetos e também do corpo.
Essa situação gerou descontrole e pânico, afetando a disponibilidade de vários EPI’s para hospitais e demais serviços de atendimento a saúde pública. O que levou a escassez de materiais e resultou em falha na proteção de trabalhadores, ocasionando aumento na dissipação e contaminação cruzada de patógenos. Um fator alarmante é o despreparo dos profissionais à utilização dos equipamentos de proteção individual, manejando de forma incorreta e nem sempre oferendo total seguridade na função de proteção. Diante dessa questão de biossegurança vários estudos estão sendo desenvolvidos desde o ano de 2020, e nas palavras de Carvalho (07/04/2020), “gera incertezas no ambiente profissional [...]”.
Assim alarmando a necessidade global de proteger os profissionais de saúde e também ao uso racional e correto dos equipamentos de proteção individual, no entanto a necessidade também das revisões e debates dos protocolos de proteção e prevenção frente à corona vírus. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segurança no trabalho dos profissionais da saúde.
	Faz-se necessário a garantia das condições de segurança para os profissionais da saúde e pessoas sob os seuscuidados e responsabilidades. Isso ocorre para que se ofereça uma maior assistência de boa qualidade e segurança para os cidadãos usuários dos serviços de atendimento à saúde, nos âmbitos hospitalares, como por exemplo, nas unidades básicas de saúde (UBS). Um dos grandes problemas que se encontra na área da saúde é a autoconfiança dos profissionais, pois, muitos entendem de maneira errônea que ao realizar procedimentos em realização de suas funções, não estão susceptíveis a acidentes de trabalho.
São necessários treinamentos específicos para utilização dos equipamentos, pois sem eles, os profissionais não saberiam utilizar corretamente os mesmos, o que acarretaria em falha na função. Todos concordam com as medidas de biossegurança, porém não praticam diariamente. Segundo Costa:
Apesar da potencialização do risco de exposição dos trabalhadores de enfermagem a acidentes no trabalho e a contaminação, tem-se observado que a adesão às medidas de proteção recomendadas é, por vezes, descontínua e até contraditória, a exemplo do Equipamento de Proteção Individual (EPI). Este está definido na Norma Regulamentadora (NR 6) como todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaça à segurança e à saúde no trabalho (COSTA, 2012).
	O ambiente hospitalar é uma ameaça à segurança das pessoas que convivem neste meio insalubre, pelo alto risco de contaminação por meio de microrganismos e seus patógenos com seus desenvolvimentos de infecções cruzadas, conhecidas como infecções hospitalares. Além do mais, o trabalho realizado na assistência em âmbito hospitalar exige a manipulação de objetos perfuro cortantes que provocam acidentes com frequência significativa, o que delimita a obrigatoriedade da utilização dos EPIs, conforme Tavares:
“Apesar da disponibilidade de EPI regulamentada na NR-5 e da obrigatoriedade de utilizá-los, para profissionais da área de saúde, [...] tornou-se um grande desafio a adesão à observação das normas de biossegurança.” (TAVARES, 2011)
	Em consideração a incidência e prevalência de altos índices de infecções cruzadas e a vulnerabilidade dos profissionais da área da saúde diante dos acidentes com materiais perfuram cortantes, nota-se a necessidade de orientação e técnica de utilização desses equipamentos. Evidencia-se o quanto essa prática é de suma importância, visto que a utilização de (EPI) se justifica, pois sua utilização de maneira correta permite efetuar os procedimentos de maneira segura tanto para o profissional quanto para o usuário do serviço. Com a fiscalização desta obrigatoriedade está regulamentada na NR-4, que institui a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, mas, nem sempre cumprida na realidade dos serviços de saúde prestados, Chagas (2011) retratou:
Os equipamentos de proteção individual são todos destinados a garantir a segurança no trabalho, a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Como já foi abordado neste estudo, o uso de EPI foi regulamentado pelo Ministério do Trabalho e Emprego na norma regulamentadora NR-6, que abrange as seguintes precauções: lavagem das mãos; uso de luvas; uso de aventais limpos não estéreis: máscara, óculos e protetor facial; equipamentos devidamente manuseados e higienizados (CHAGAS, 2011).
	O Programa de Prevenção de Riscos ambientais que consta na Norma Regulamentadora – NR 9, estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação deste, propondo-se a prevenção da saúde e da integridade dos trabalhadores através de treinamentos preventivos, afim de antecipar, reconhecer, avaliar e consequentemente controlaros riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, considerando a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, segundo Costa (2012):
“A NR-7 que institui o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, nem sempre cumprido à risca nas instituições de saúde, negligenciando o acompanhamento do estado de saúde de seus empregados.” (COSTA, 2012).
	A Norma Regulamentadora (NR 15) sobre as Atividades e Operações Insalubres, que estabelece parâmetros para limitar a tolerância dos ricos do ambiente. Entretanto, aos trabalhadores da área da saúde nem sempre são garantidas tais condições para o desempenho de suas atividades, comprometendo sua segurança a sua saúde, bem como a eficiência e a resolutividade de suas ações, com a consequência, o comprometimento a saúde dos usuários do serviço.
Conforme Costa:
Nos alojamentos devem ser obedecidas as seguintes instruções gerais de uso: todo quarto deve ser conservado limpo e pulverizado de trinta em trinta dias; os sanitários deverão ser desinfetados diariamente; o lixo deverá ser retirado diariamente e depositado em local adequado [...] (COSTA, 2012, p. 979-980).
Os agentes da saúde são o elo entre os componentes da equipe e formadores de opinião, faz-se necessária a adoção de medidas para evitar exposições ocupacionais, ou seja, medidas de biossegurança e comportamentais que significam a ampliação de estratégias para o trabalho seguro.
Dessa forma, Pelloso e Zandonadiretratam:
A adesão ao uso dos equipamentos de proteção individual além de trazer consigo benefícios à saúde dos trabalhadores e aos usuários do serviço, conferem benefícios aos empregadores, com destaque para maior produtividade, diminuição no número de afastamento dos trabalhadores para tratamento de doenças, e redução dos gastos hospitalares com equipamentos e materiais. (PELLOSO; ZANDONADI, 2012).
 Adotar a utilização dos equipamentos de proteção individual promove a diminuição do risco de afastamento do profissional de saúde por acidentes de trabalho, reduz o risco de contágio indiscriminado de outras enfermidades e principalmente em face ao impacto da COVID 19.
Neves (2011) salienta que:
O uso dos EPI deve ser adequado às necessidades do procedimento avaliando-se o conforto, o tamanho do equipamento e o tipo de risco envolvido para não resultar em despesas para a instituição e comprometer a execução do procedimento. Em contrapartida a não adesão aos equipamentos, quando necessários, pode resultar em prejuízos afetando as relações psicossociais, familiarese de trabalho, contribuindo para que os acidentes de trabalhos continuem ocorrendo (NEVES, et al., 2011).
	Desde que os casos de coronavírus se espalharam pelo Brasil e pelo mundo, alguns EPI tornaram-se cada vez mais raros e a crise destes equipamentos pode afetar as recomendações sobre estes itens. A desinformação e o imediatismo causados pelo medo levaram à compra e estocagem dos produtos de forma descontrolada pela população, contribuindo para o desabastecimento dos desses insumos. O que gerou grande falha na proteção e maximizou a exposição dos profissionais diante da alta demanda hospitalar, gerando condições inadequadas de serviço.
Samira Soares salienta que:
Garantir aos trabalhadores o acesso aos EPI é condição indispensável, e para alcançar este objetivo é imprescindível dentre outras ações, coordenar a cadeia de fornecimento destes insumos, otimizar sua disponibilidade, implementar estratégias que podem minimizar a necessidade de EPI e garantir o uso de maneira adequada destes produtos. Por fim, cabe asseverar que por se tratar de uma doença recentemente descoberta, novas recomendações devem surgir ao longo da crise, à medida que estudos são desenvolvidos no Brasil e no mundo. (SOARES, S. 2020)
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI) é fundamental, deixando evidente a sua extrema importância, principalmente nesse momento de pandemia da COVID-19, demonstrando historicamente um instrumento de medidas de proteção individual, na segurança do trabalho e na proteção dos profissionais de saúde, estes que são linha de frente no combate a este vírus, a acidentes, contaminações cruzadas no ambiente de trabalho, o que segundo Pelloso e Zandonadi (2012), diminui inclusive o afastamento dos profissionais por redução desses incidentes. 	
Caso exista negligência ou a não utilização deliberada das medidas de biossegurança pelos profissionais da saúde, isso pode acarretar em sérios prejuízos à saúde dos trabalhadores e consequências negativas aos próprios, às instituições e mesmo à sociedade em geral conforme Neves (2020) relatou.
Mesmo que alguns setores das instituições sejam de natureza mais perigosa que outras, como o caso dos serviços de saúde, a utilização de equipamento de proteção individual se faz absolutamente necessário, para que se possa garantir a segurança, prevenção de acidentes e agravos à saúde dos trabalhadores e da população que é assistida.
O treinamento dos profissionais com as técnicas de paramentação e desparamentação, a supervisão sobre uso dos EPI, a manutenção e a reposição dos EPI com o tempo indicado pelo fabricante, à forma de descarta-los em locais apropriados e nunca reutilizá-los.
Considerando a necessidade de proteger os trabalhadores de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia e os problemas relacionados ao desabastecimento internacional e nacional dos EPI, o uso racional destes equipamentos é fundamental a fim de minimizar os impactos desta crise, especialmente no que se refere ao adoecimento dos trabalhadores, conforme observa Soares, deve-se também considerar debates, pesquisas e renovações nos protocolos de proteção aos profissionais de saúde frente a essa fase pandêmica. 
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Paulo Roberto. Neves, Julia. Profissionais De Saúde Precisam Estar Protegidos, Pois Fazem Parte Da Infraestrutura De Resposta A Esta Epidemia; - EPSJV/Fiocruz, 07/04/2020.
CHAGAS, Ana Maria de Resende; SALIM, Celso Amorim; SERVO, Luciana Mendes Santos. Saúde E Segurança No Trabalho No Brasil: Aspectos Institucionais, Sistemas De Informação E Indicadores. Brasília: Ipea, 2011.
COSTA, Antonio Tadeu. Manual De Segurança E Saúde No Trabalho: Normas Regulamentadoras. 7 ed. São Paulo: Difusão, 2012.
PELLOSO, Eliza Fioravante. ZANDONADI, FrancianneBaroni. Causas De Resistência Ao Uso Do Equipamento De Proteção Individual (EPI) Universidade Católico De Santos – São Paulo, 2012.
TAVARES, J. C. Noções De Prevenções E Controle De Perdas Em Segurança Do Trabalho. 8. Ed. São Paulo: SENAC, 2011.
SOARES, Samira Santos Silva. Pandemia De COVID-19 E O Uso Racional De Equipamentos De Proteção Individual - Revista Enfermagem UERJ, Capa v.28 (2020). 
1Aline da Cunha Espíndola, Alcine Ferreira de Souza,
1.1 Maria Elvira Balestra Lemes e Yndimarade Sousa Melo
2Nayane Matias Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Nutrição (NTR0600) – Prática do Módulo I – 18/11/2021
	
	
	
1Aline da Cunha Espíndola, Alcine Ferreira de Souza,
1.1 Maria Elvira Balestra Lemes e Yndimarade Sousa Melo
2Nayane Matias Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Nutrição (NTR0600) – Prática do Módulo I – 18/11/2021

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