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Trovadorismo e Humanismo

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Escola Estadual Madre Carmelita
	Nome: Kethlen Caroline Rocha Mendes Turma: 1°I Prof°: Almicar
	Trovadorismo e Humanismo
Trovadorismo
O que é?
As primeiras manifestações literárias em língua portuguesa ocorreram na Idade Média, quando Portugal ainda estava em processo de formação. Esse período é conhecido como Trovadorismo. Portanto, o Trovadorismo é o primeiro período da história da Literatura Portuguesa. 
O Trovadorismo surgiu na Idade Média, no século XII e o seu marco inicial foi a "Cantiga da Ribeirinha" (ou "Cantiga da Garvaia"), escrita em 1189 por Paio Soares de Taveirós.
Contexto Histórico
O Trovadorismo surgiu na Idade Média e ele se desenvolveu em meio ao domínio da Igreja Católica, da visão teocêntrica do mundo (Deus no centro de tudo) e do moralismo religioso. Além disso, outro aspecto do período é a questão do feudalismo e das relações de vassalagem, que nas cantigas ficou conhecida como vassalagem amorosa (nas cantigas, o homem se coloca como o vassalo ou servo da mulher amada). 
A vida do homem medieval é totalmente norteada pelos valores religiosos e para a salvação da alma. O maior temor humano era a ideia do inferno que torna o ser medieval submisso à Igreja e seus representantes. São comuns procissões, romarias, construção de templos religiosos, missas etc. A arte reflete, então, esse sentimento religioso em que tudo gira em torno de Deus. Por isso, essa época é chamada de Teocêntrica.
As relações sociais estão baseadas também na submissão aos senhores feudais. Estes eram os detentores da posse da terra, habitavam castelos e exerciam o poder absoluto sobre seus servos ou vassalos. Há bastante distanciamento entre as classes sociais, marcando bem a superioridade de uma sobre a outra.
Classificação das Cantigas
As cantigas podiam ser Líricas (de Amor ou de Amigo) ou Satíricas (de Escárnio ou de Maldizer). 
Cantiga de Amigo (Poesia Lírica): ambiente rural, linguagem simples e forte musicalidade (ex: paralelismo – repetição de palavras ou frases). Eu-lírico feminino, que humilde e ingênua, canta, por exemplo, o desgosto de amar e, depois, ser abandonada; ou o da mulher que se apaixonou e fala à natureza, à si mesma ou a outrem sobre sua tristeza, seu ideal amoroso ou, ainda, sobre os impedimentos de ver seu amado, vive se lamentado porque o namorado foi para a guerra. Amor natural e espontâneo. Obs.: nesse contexto, "amigo" tem o mesmo sentido de "namorado". 
Cantiga de Amor (Poesia Lírica): linguagem mais rebuscada, ambientação aristocrática das cortes. Eu-lírico masculino, que vive se declarando para uma mulher idealizada, inatingível e distante (amor cortês: convencionalismo amoroso). Seu amor nunca é correspondido. O trovador confessa, de maneira dolorosa, a sua angústia, nascida do amor que não encontra receptividade. O homem sempre é inferior à mulher, como um vassalo (servo feudal) em relação ao seu suserano (senhor feudal). 
Cantiga de Maldizer (Poesia Satírica): Crítica direta, linguagem agressiva e zombaria. Às vezes apareciam até palavrões. Eram cantigas usadas para falar mal das pessoas de modo explícito. Escritas, às vezes, pelos mesmos autores das cantigas de amor e de amigo, revelam um terceiro "eu lírico", cuja licenciosidade se aproxima da vida das camadas sociais mais populares. 
Cantiga de Escárnio (Poesia Satírica): Crítica indireta, linguagem sutil (jogo de palavras), ironia, sarcasmo e duplo sentido. O nome da pessoa que era zombada não era revelado. 
Trovadores, jograis, segréis e menestréis.
Trovador é aquele que escreve a letra, é aquele que compõe. O jogral é um profissional que tinha como função declamar poesia este ficava a se deslocar de festa em festa, de sarau em sarau para declamar. Vale ressaltar que o jogral não compunha. Segrel é um fidalgo que ia de corte em corte para disseminar arte e literatura, e este poderia compor também como o trovador. Com o passar do tempo, o jogral passa a ser chamado de vagabundo por sair por ai declamando, com isto a denominação de jogral foi mudada para menestrel.
Resumindo: 
TROVADORES: Artistas compositores das cantigas (homens);
JOGRAL, SEGREL OU MENESTREL: Artistas intérpretes das cantigas.
Humanismo
O que é?
Humanismo, no sentido amplo, significa valorizar o ser humano e a condição humana acima de tudo. Está relacionado com generosidade, compaixão e preocupação em valorizar os atributos e realizações humanas.
Contexto Histórico
O humanismo foi um movimento intelectual iniciado na Itália no século XIV com o Renascimento e difundido pela Europa, rompendo com a forte influência da Igreja e do pensamento religioso da Idade Média. O teocentrismo (Deus como centro de tudo) cede lugar ao antropocentrismo, passando o homem a ser o centro de interesse. O humanismo procura o melhor nos seres humanos e para os seres humanos sem se servir da religião.
A filosofia humanista oferecia novas formas de reflexão sobre as artes, as ciências e a política, revolucionando o campo cultural e marcando a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna.
Nas artes plásticas e na medicina, o humanismo esteve representado em obras e estudos sobre anatomia e funcionamento do corpo humano.
Nas ciências, houve grandes descobertas em vários ramos do saber como a física, matemática, engenharia, medicina e etc., que contribuíram para um levantamento concreto da história da humanidade.
Entre as principais características do humanismo destaca-se:
· Período de transição entre Idade Média e Renascimento;
· Valorização do ser humano;
· Surgimento da burguesia;
· Nascimento do antropocentrismo, ou seja, o homem no centro do universo;
· As emoções humanas começaram a ser mais valorizadas pelos artistas;
Quem foi Gil Vicente?
Gil Vicente (1465-1536) foi um dramaturgo e poeta português. Criador de vários autos. É considerado o maior representante do teatro popular em Portugal. Fundou uma tradição no teatro que inspirou diversas produções em Portugal, em outros países europeus e no Brasil.
Embora tenha vivido em pleno Renascimento, Gil Vicente não se deixou impregnar pelas concepções humanísticas, retratou através de suas peças, os valores populares e cristãos da vida medieval. Seu teatro se caracteriza por ser primitivo e popular, embora tenha surgido no ambiente da corte, para servir de entretenimento nos serões oferecidos ao rei. Escreveu também poemas ao estilo das cantigas dos Trovadores medievais.
Gil Vicente escreveu mais de 40 peças, suas obras podem ser classificas em 2 blocos:
Autos: peças teatrais cujo assunto principal é a religião.
“Auto da alma” e “Trilogia das barcas” são alguns exemplos.
Farsas: peças cômicas curtas. Enredo baseado no cotidiano.
 “Farsa de Inês Pereira”, “Farsa do velho da horta”, “Quem tem farelos?” são alguns exemplos.
Lista de fontes consultadas:
www.resumosdeliteratura.com
www.educacao.uol.com.br
www.saberliteratura.blogspot.com.br
www.significados.com.br
www.infoescola.com
www.e-biografias.net

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