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Mobiliário para espaços externos

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DESIGN DO 
MOBILIÁRIO
Camila de Cássia das 
Dores Ogava
Mobiliário para 
espaços externos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Definir os tipos de mobiliário para espaços externos.
 Identificar os materiais mais adequados para mobiliários de espaços
externos.
 Aplicar adequadamente o mobiliário em projetos de espaços externos.
Introdução
Neste capítulo, você vai aprender a promover bem-estar, conforto e 
adequação em espaços externos por meio do planejamento do mobiliário 
utilizado. Apesar de se tratar de áreas externas, esses espaços também 
fazem parte da responsabilidade do designer de interiores, uma vez que a 
área externa faz parte do interior de uma construção, conforme lecionam 
Brooker e Stone (2014). Além disso, é nas áreas externas que se concentram 
a maior parte das atividades de lazer e relaxamento de uma residência, 
o que faz dessa área um lugar determinante para o bem-estar dos seus
moradores.
Passo a passo
A escolha do mobiliário para áreas externas deve ter como base as necessidades 
daqueles que utilizarão o espaço. Para conhecer essas necessidades, deve-se partir 
de um processo que envolve a busca por informações, a priorização de necessi-
dades e a tomada de decisões, etc. Para que esse processo ocorra de forma efi caz, 
o designer de interiores pode fazer uso de etapas metodológicas de projeto.
Há uma variedade de metodologias de projeto de design, que contam com 
uma diversidade de passos que podem ser adaptados de acordo com o projeto 
e a experiência do profissional. Os passos apresentados a seguir consistem em 
uma adaptação das etapas da metodologia de projeto de design de produtos 
para o design de interiores, de forma simplificada.
Passo 1 — Recolhimento de dados. Utilize ferramentas como reuniões, entre-
vistas, etc., para descobrir exatamente o que o seu cliente espera do ambiente; 
ou seja, faça um briefi ng, que nada mais é do que levantar as informações 
para o seu projeto. Descubra como o seu cliente pretende usar a área de lazer: 
se pretende receber convidados com frequência, se deseja uma área externa 
preparada para o relaxamento, se haverá piscina, etc. — ter conhecimento 
dessas informações é imprescindível para nortear o seu projeto. Para fazer 
o briefi ng, tenha em mãos algo em que você possa anotar as informações — 
pode ser um caderninho, celular ou computador. Busque obter o máximo de 
informações e anote todos os detalhes que achar relevantes.
Passo 2 — Levantamento métrico. Depois de compreender as necessidades 
do seu cliente, é preciso conhecer o espaço externo que receberá o projeto, 
que pode ser um quintal, uma piscina, uma varanda ou, ainda, uma sacada 
de apartamento. O tamanho do espaço, em metros quadrados, é determinante 
para a escolha dos mobiliários; assim, é necessário fazer um levantamento 
de medidas, ou levantamento métrico. Para realizar esse levantamento, você 
deve ter em mãos uma trena, que pode ser manual ou digital, e um caderno 
de esboços ou prancheta, para que você possa rascunhar rapidamente a planta 
do espaço e as primeiras ideias de onde fi carão os móveis. Tire todas as me-
didas necessárias e fotografe o espaço, se possível, para que tenha certeza da 
confi guração espacial quando estiver desenvolvendo o projeto. 
Outro fator que deve ser levado em consideração nessa etapa é se o espaço 
é coberto, parcialmente coberto ou totalmente descoberto. No caso de ser 
parcialmente coberto, verifique as medidas das áreas cobertas e descobertas, 
já que essa característica também influenciará a escolha dos mobiliários 
utilizados para compor o ambiente. Espaços parcialmente cobertos devem 
receber o mesmo tratamento de espaços totalmente descobertos, uma vez que 
também estão sujeitos às variações de clima.
Veja na Figura 1 exemplos de áreas externas cobertas, descobertas e par-
cialmente cobertas.
Mobiliário para espaços externos2
Figura 1. Áreas externas: (a) parcialmente coberta, (b) totalmente coberta e (c) 
totalmente descoberta.
Fonte: (a) Pergolado... (2018, documento on-line); (b) Coberturas... ([2018], documento on-
-line); (c) Agora... ([2018], documento on-line).
3Mobiliário para espaços externos
Passo 3 — Geração de alternativas. A partir das informações e medidas 
coletadas nos passos anteriores, deve-se realizar os primeiros esboços do 
projeto. Eles podem ser executados manualmente ou por meio de progra-
mas de computador especializados; assim você conseguirá visualizar melhor 
onde fi carão os móveis e equipamentos (Figura 2). Esse esboço também será 
imprescindível para apresentar ao seu cliente suas propostas, para que vocês 
possam, em conjunto, discutir ajustes e melhorias.
Figura 2. Esboço do projeto — determinação visual de onde estarão os móveis.
Fonte: Toa55/Shutterstock.com.
A área externa é geralmente utilizada como área de lazer; assim, ela deve ser funcional 
e confortável. Faça o projeto de modo que não sejam empregados móveis e equipa-
mentos desnecessários. É importante também planejar corredores de circulação entre 
os mobiliários — o espaço mínimo para circulação é entre 60 e 70 cm, enquanto um 
espaço ótimo mede 80 cm.
Mobiliário para espaços externos4
Passo 4 — Moodboard: um projeto de interiores deve contar com o auxílio 
de um painel de inspiração, que pode ser chamado de moodboard. Esse painel 
permite que o designer busque referências em projetos de áreas semelhantes 
e se inspire no estilo de vida que os usuários daquele ambiente possuem; 
tudo isso servirá de apoio para a construção do projeto, especialmente para 
defi nir o estilo que o espaço terá. Trata-se de uma ferramenta muito utilizada 
na área do design.
O moodboard também vai ajudar a construir a cartela de cores que será 
utilizada no ambiente, visando a garantir a satisfação estética do ambiente. 
O designer poderá orientar o cliente a respeito da harmonização de cores 
e estilos; no entanto, deve-se levar em consideração os gostos pessoais do 
cliente, afinal, é ele quem desfrutará cotidianamente desse espaço. As cores 
complementam o projeto, e cada projeto deve ter uma estética apropriada ao 
objetivo do espaço, conforme leciona Baxter (2001).
Segundo Heller (2013), as cores possuem relações diretas com o emocional humano; 
combinações harmoniosas podem potencializar o bem-estar e o relaxamento, além 
de trazerem mais energia e vibração.
Escolha cores que sejam harmoniosas na composição e que favoreçam o 
ambiente. As dimensões do espaço também poderão ser privilegiadas com o 
bom uso da cartela de cores: tons mais claros dão a impressão de ampliação 
do espaço, enquanto tons mais escuros propiciam o efeito oposto. 
Na Figura 3, pode-se verificar o exemplo de um moodboard, no qual é 
definida a cartela de cores e são apresentadas imagens de referências.
5Mobiliário para espaços externos
Figura 3. Exemplo de moodboard.
Fonte: 9bef837c612f57b0019290b1c361c711.jpg ([2018], documento on-line).
Esses primeiros passos metodológicos vão auxiliar no projeto, fazendo com 
que seu desenvolvimento ocorra de forma mais assertiva, coerente e célere.
O uso de técnicas metodológicas já no início do projeto tende a otimizar o tempo de 
planejamento e conduzir o projeto de maneira assertiva desde as primeiras conversas 
com os clientes até a etapa de escolha do mobiliário. A escolha do mobiliário deve 
sempre estar baseada nas necessidades de usabilidade do ambiente, no bem-estar dos 
usuários, no equilíbrio orçamentário, na resistência dos materiais, na fácil manutenção e 
na harmonização estética. O mobiliário visa atender necessidades e valorizar o ambiente. 
Deve-se sempre verificar os materiais mais apropriados para as áreas externas, já que, 
por estarem geralmente ao ar livre, o mobiliário e a decoração deverão ser resistentes 
à exposição total ou parcial ao sol, à chuva e à poeira, além de ser de fácil manutenção. 
Mobiliário para espaços externos6
Materiais mais adequados
Você já sabe que o mobiliário externo tende afi car exposto ao clima, salvo os 
casos em que a área externa é totalmente fechada, sem risco de contato com 
a chuva e o sol, por exemplo. Os principais itens a serem observados nesse 
tipo de mobiliário são: conforto, durabilidade e resistência. Vejamos a seguir 
alguns materiais que podem ser empregados nesses elementos.
Polímeros, metais, tecidos e madeira
O conforto está diretamente ligado ao bem-estar e à comodidade dos usuá-
rios dos espaços externos; portanto, opte por materiais agradáveis ao toque, 
esteticamente condizentes e de fácil manutenção. Parte do conforto desses 
ambientes pode ser proporcionado por estofados em cadeiras, poltronas, sofás, 
almofadas e espreguiçadeiras. 
Use a tecnologia a favor do seu projeto. Atualmente a indústria têxtil 
tem produzido uma diversidade de materiais impermeáveis, capazes de 
oferecer opções confortáveis, macias, em uma infinidade de cores, estampas 
e texturas e de fácil limpeza — estes são ideais para compor o mobiliário 
da área externa.
Um dos tecidos impermeáveis mais utilizados no estofamento de mobiliários externos 
é conhecido como acquablock, que pode ser composto de fibras de algodão ou sinté-
ticas. Esse tecido é revestido por um tipo de resina que o impermeabiliza, tornando-o 
resistente à infiltração de líquidos e poeira. A resina não tira do tecido a maciez do 
toque e ainda permite uma grande variedade de cores e estampas.
Na Figura 4 são mostrados exemplos de móveis compostos por alguns 
materiais que veremos a seguir.
7Mobiliário para espaços externos
Figura 4. Exemplos de mobiliários externos que reúnem estilo e conforto.
Fonte: (a) Móveis... ([2018], documento on-line); (b) Tshooter/Shutterstock.com; (c) AnnaTamila/
Shutterstock.com; (d) VDB Photos/Shutterstock.com.
Tratando-se de mobiliários de área externa, é importante que materiais de 
boa durabilidade e resistência sejam priorizados. Deve-se levar em conside-
Mobiliário para espaços externos8
ração sua exposição ao sol, à chuva, a elementos químicos como cloro — no 
caso de o espaço conter piscina — e maresia — no caso de áreas próximas 
ao mar. Opte por materiais que tenham características de resistência a esses 
fatores ou que possuam tratamentos específicos para aumentarem sua vida útil. 
Madeira. Um material bastante resistente é a madeira, que pode ser usada em 
ambientes externos. Mas, para isso, a maioria das madeiras naturais precisam passar 
por um tratamento químico — essa prática é comum em casas especializadas. 
Em casos onde não se possa encontrar a peça desejada em madeira já tratada, 
será possível usar recursos como aplicação de vernizes específi cos para fi ns de 
exposição. Esses vernizes aumentarão a resistência da madeira às variações de 
temperatura e ao mofo — o stain costuma ser o verniz mais usado para esse fi m.
Alguns tipos de madeira não costumam sofrer com a infestação de cupins, 
mas a maioria das madeiras pode ter esse problema. Assim, sempre verifique 
a possibilidade de haver infestação de cupins no local; em caso positivo, uma 
descupinização especializada deverá ser realizada para garantir uma vida útil 
maior às peças de madeira. Materiais como MDF (medium density fiberboard) 
e MDP (medium density pannel), que são madeiras reconstituídas, não podem 
ficar expostos à água, visto que a resina de sua composição é à base de água. 
No entanto, o chamado MDF náutico ou naval possui melhor resistência, 
podendo ser utilizado na marcenaria de ambientes que recebam pouca água. 
Na Figura 5, observe que a mesa e as cadeiras são feitas de madeira e possuem 
acabamento em verniz.
Figura 5. Mesa e cadeiras de madeira envernizada.
Fonte: OlegD/Shutterstock.com.
9Mobiliário para espaços externos
Polímeros. Um material muito utilizado em áreas externas pela praticidade 
e pelo custo acessível é o plástico. Mesas, cadeiras e espreguiçadeiras desse 
material são facilmente encontradas, inclusive com estéticas mais atuais. O 
material é impermeável, o que facilita sua limpeza; além disso, apresenta 
poucos problemas com produtos químicos, como o cloro, e é resistente 
à maresia. Porém, a exposição por longos períodos ao sol pode causar o 
ressecamento do plástico; por consequência, o material tende a apresentar 
rachaduras e quebras. Na Figura 6, observa-se um modelo de cadeira de 
praia tradicionalmente produzido em madeira, nesse caso produzido em 
plástico colorido.
Figura 6. Cadeiras de plástico em modelo tradicional-
mente feito de madeira.
Fonte: V J Matthew/Shutterstock.com.
Outro polímero com ótima aceitação para áreas externas é a fibra sinté-
tica, fabricada a partir de polímeros de alta resistência. Está muito presente 
em projetos de interiores para espaços externos, devido à sua resistência, 
durabilidade e fácil manutenção. O oposto ocorre com as fibras naturais que, 
embora de grande atrativo estético, tendem a ter uma vida útil reduzida. Já a 
fibra sintética apresenta boa resistência ao clima, não sofre com ataques de 
Mobiliário para espaços externos10
fungos e possui grande variação de cores e espessuras. Móveis produzidos 
com esse material oferecem um visual natural e ao mesmo tempo descolado 
para o ambiente. A Figura 7 apresenta um conjunto de sofá e poltronas em 
fibra sintética, com estética requintada e natural.
Acesse o link a seguir para saber mais sobre a fibra sintética e os benefícios do seu uso.
https://goo.gl/xxksNi
Figura 7. Sofá e poltronas de fibra sintética.
Fonte: Conjunto-hortencia_2014-07-25_14-30-55_0.jpg ([2018], documento on-line).
Metais. Um dos metais mais indicados para uso externo é o alumínio, pois suas 
características físicas apresentam excelente desempenho em relação à exposição 
ao clima. Além disso, pode ser empregado em uma grande variedade de designs. 
O alumínio não costuma apresentar problemas com rachaduras e quebras; sua 
manutenção e limpeza são simples, e ele pode ser utilizado até mesmo em 
espreguiçadeiras que fi cam em contato com a piscina. Porém, grandes períodos 
11Mobiliário para espaços externos
em contato com o cloro podem danifi car as peças. É possível encontrar móveis 
de alumínio com pinturas diversas, geralmente eletrostáticas, o que também é 
uma boa opção, uma vez que oferece variedade estética. No entanto, a pintura, 
com o tempo, pode descascar. A cadeira e a mesa da Figura 8 possuem estruturas 
em alumínio sem pintura.
Figura 8. Mesa e cadeira de alumínio para área externa.
Fonte: O conforto... ([2018], documento on-line).
Embora o ferro seja um metal muito acessível, sua utilização em áreas 
externas possui restrições, uma vez que a exposição do material ao clima 
viabiliza a oxidação do mesmo, conhecida como ferrugem. Essa oxidação 
diminui muito a vida útil do material em termos de estrutura e estética; 
portanto, o ferro não é recomendado para áreas parcial ou totalmente 
descobertas.
Mobiliário para espaços externos12
Como inserir o mobiliário em um projeto 
de área externa
O mobiliário deve atender à necessidade de uso do ambiente, trazer conforto 
aos usuários e compor a decoração. Em um ambiente externo, os móveis 
devem realçar a beleza natural e compor de forma harmoniosa o mesmo. 
Proponha móveis funcionais, resistentes e duráveis. Mesas, cadeiras, sofás 
e poltronas sempre são bem-vindos. Tenha sempre em mente as dimen-
sões do espaço e dos móveis para que haja uma boa circulação. Mesinhas 
laterais podem ser colocadas no ambiente para facilitar o apoio de copos, 
petisqueiras, bolsas, etc.
Se as dimensões do espaço forem pequenas e o objetivo do seu cliente for 
uma área de relaxamento, poltronas com almofadas e pequenas mesas de apoio 
ajudarão a proporcionar sensação de conforto. Quando o espaço é pequeno, 
busque privilegiar as partes aéreas, como paredes e teto — use prateleiras e 
armários verticais para acomodar itens de decoração, plantas e utensílios que 
necessitam ser guardados. Outra boa opção para armazenar itens são bancos-
-baú, que consistem em caixotes feitos em madeira, cuja parte superior possui 
estofamentopara que seja possível sentar sobre eles; o espaço interno do baú 
serve como espaço de armazenamento.
Por outro lado, um ambiente externo com piscina, onde se deseja realizar 
festas e reunir muitas pessoas, terá necessidade de mesas altas para que as 
pessoas se apoiem enquanto conversam, algumas espreguiçadeiras para fins 
de banho de sol, menos sofás para descanso e uma área central mais livre, 
para dançar, por exemplo.
No caso de uma área externa sem nenhum tipo de cobertura, pode-se 
criar ambientes por meio da delimitação de espaços, projetando um deck de 
madeira sobre o qual serão dispostos os móveis, por exemplo, criando um 
ambiente mais intimista. Não havendo possibilidade ou desejo de criar um 
deck, pode-se posicionar os móveis de forma a criar um ambiente; posicionar 
poltronas e sofás ao redor de uma mesa de centro gerará esse efeito, conforme 
mostra a Figura 9.
13Mobiliário para espaços externos
Figura 9. (a) Ambiente criado sobre um deck de madeira; (b) ambiente criado apenas pela 
disposição dos móveis.
Fonte: (a) Conjunto%20berlim.jpg ([2018], documento on-line); (b) Jogo... ([2018], documento on-line).
Um ambiente totalmente exposto pode contar com coberturas do tipo 
ombrelone, que são grandes guarda-sóis que proporcionam conforto térmico 
e proteção ao sol e à chuva. Esses elementos, além de protegerem os usuários 
do ambiente, também protegem os móveis que estão sob eles. Esse mesmo 
tipo de cobertura pode ser utilizado próximo a piscinas, em quintais e até 
mesmo em grandes sacadas ou coberturas. Observe o uso de ombrelones em 
diferentes situações na Figura 10.
Mobiliário para espaços externos14
Figura 10. (a) Ambiente com mesa com cobertura de ombrelone; (b) ombrelone sendo 
usado para cobertura próximo à piscina.
Fonte: (a) Ombrelone-premium-giratorio-floreira-06-1000x856.jpg ([2018], documento on-line); (b) 
R6-750x750.jpg ([2018], documento on-line).
Não sobrecarregue o espaço com mobiliários e decorações desnecessárias em 
seus projetos de área externa; eles poderão prejudicar o bem-estar dos usuários, 
dificultar a limpeza e a manutenção do espaço, além de poluir a decoração. 
Atente para que o ambiente seja funcional e esteticamente agradável e leve 
sempre em consideração os anseios do cliente. Busque sempre matérias-primas 
de qualidade, observando também aspectos de sustentabilidade. Como designer 
de interiores, sua função é prezar pela qualidade de vida dos seus clientes por 
meio dos seus projetos. Portanto, certifique-se de que suas escolhas de móveis 
supram as necessidades dos clientes; assim, faça visitas técnicas em lojas espe-
cializadas com seu cliente e apresente a ele sempre as melhores possibilidades. 
1. Quais são os principais aspectos que 
devem ser levados em consideração 
nas primeiras etapas de um projeto 
de interiores para área externa?
a) Aspectos de sustentabilidade, 
equilíbrio e harmonia.
b) Aspectos de necessidade do 
cliente e dimensões de espaço.
c) Aspectos de ergonomia antropo-
métrica, espaço e conforto.
d) Aspectos de iluminação, matéria-
-prima e combinação de cores.
e) Aspectos de experiência do 
usuário e decoração interna.
2. Há uma diversidade de materiais que 
podem ser utilizados em mobiliários 
15Mobiliário para espaços externos
para área externa. Quais são alguns 
dos principais critérios para a escolha 
desses materiais?
a) Durabilidade, gosto pessoal do 
cliente, custo, harmonia estética 
e funcionalidade.
b) Forma, padrão de cores, gosto 
pessoal do designer, sustentabili-
dade e resistência à poeira.
c) Materiais robustos e tecnoló-
gicos, dimensões amplas, ma-
teriais tratados e com estética 
minimalista.
d) Materiais coloridos, de alto-pa-
drão, manutenção lenta, multi-
funcionais e harmoniosos.
e) Materiais resistentes, de acordo 
com a cartela de cores padrão, 
tecnológicos e anti-poeira.
3. A necessidade de utilização do 
ambiente deve nortear a proposta 
mobiliária do espaço. Como gerar 
o melhor aproveitamento de uma 
área externa (sacada) de pequenas 
dimensões, se o objetivo for rea-
lizar pequenas refeições e guardar 
objetos por meio da distribuição do 
mobiliário no piso e nas paredes?
a) Priorizando o uso de armários e 
estantes no chão para o acondi-
cionamento dos objetos.
b) Buscando otimizar o maior número 
de mesas e assentos para que os 
usuários aproveitem melhor.
c) Liberando corredores de 80 cm 
para que as pessoas possam 
circular com tranquilidade.
d) Valorizando espaços aéreos com 
prateleiras e armários e liberando 
espaço para mesa e assentos.
e) Priorizando espaços livres e 
arejados, buscando o frescor na 
decoração.
4. No seu novo projeto de área externa, 
o cliente lhe pediu para inserir uma 
mesa e cadeiras de ferro em estilo 
retrô, mas o ambiente é completa-
mente descoberto. Quais orienta-
ções você oferece ao seu cliente?
a) Aconselho substituir o mobiliário 
de ferro por plástico, uma vez 
que o ferro apresentará ferrugem.
b) Instruo sobre a manutenção 
anual do mobiliário e os riscos 
em relação ao estilo retrô.
c) Oriento sobre a vida útil e ma-
nutenção das peças e apresento 
outras opções de materiais.
d) Aconselho sobre o investimento 
em uma cobertura para o am-
biente, de modo a não expor o 
mobiliário.
e) Oriento sobre como o alumínio 
pode ter uma vida útil maior e 
uma manutenção facilitada em 
contraste com o ferro.
5. Qual é a influência do levantamento 
métrico na escolha dos móveis da 
área externa?
a) Nenhuma, uma vez que o mobili-
ário deve ser escolhido de acordo 
com o gosto pessoal do cliente.
b) Influencia na organização do mo-
biliário, com o intuito de priorizar 
áreas de circulação ótimas.
c) O levantamento métrico auxilia 
a orientação espacial dos pontos 
de energia e água.
d) A influência do levantamento 
métrico está na correta escolha 
das dimensões dos móveis e da 
organização do espaço.
e) Nenhuma, visto que a marcenaria 
será planejada para privilegiar 
espaços aéreos.
Mobiliário para espaços externos16
AGORA temos móveis para área externa. Janela Aberta Cortinas, [2018]. Disponível em: 
<http://www.janelaabertacortinas.com.br/agora-temos-moveis-para-area-externa//>. 
Acesso em: 17 out. 2018.
COBERTURAS telescópicas: áreas de lazer encantadoras e utilizáveis em todas as esta-
ções. Alucober, [2018]. Disponível em: <https://alucober.com.br/coberturas-telescopicas-
-areas-de-lazer-encantadoras-e-utilizaveis-em-todas-as-estacoes/3//>. Acesso em: 17 
out. 2018.
PERGOLADO: como fazer o seu. Dcore Você, 9 jun. 2018. Disponível em: <https://www.
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Editora Edgard Blucher, 2001.
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Disponível em: <https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-891026381-jogo-de-sofa-
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MÓVEIS: área de piscina. S.O.S. Cadeira & Cia, [2018]. Disponível em: <http://soscadei-
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O CONFORTO nos móveis de área externa. Finlandesk, [2018]. Disponível em: <http://
www.finlandek.com.br/utilidades/o-conforto-nos-moveis-de-area-externa/>. Acesso 
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17Mobiliário para espaços externos
OMBRELONE-PREMIUM-GIRATORIO-FLOREIRA-06-1000X856.JPG. Essência Móveis, [2018]. 
Altura: 856 pixels. Largura: 1000 pixels. Formato: JPG. Disponível em: <https://www.
essenciamoveis.com.br/image/cache/data/ombrelones-solemar/ombrelone-premium-
-giratorio/ombrelone-premium-giratorio-floreira-06-1000x856.jpg>. Acesso em: 17 out. 
2018.
R6-750X750.JPG. EFG Shop, [2018]. Altura: 750 pixels. Largura: 750 pixels. Formato: 
JPG. Disponível em: <http://www.efgshop.com.br/image/cache/catalog/PRODUTOS/
premium%20redondo%20com%20floreira/r6-750x750.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Mobiliário para espaços externos18
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