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Relatorio de Hematologia clinica

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1 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE HEMATOLOGIA CLINICA 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: _Biomedicina_5. Sem_______ DISCIPLINA: Hematologia Clinica_____ 
NOME DO ALUNO: _Karisa Cardoso de Miranda Hummel Deliberali__________ 
R.A: _2084890______ POLO: Aquarius SJC__ Profa. Juliana Fazenda _______ 
DATA: 31 / 08 / 2022 
 
2 
 
1. INTRODUÇÃO 
A hematologia é o ramo da biologia que estuda o sangue e os órgãos 
hematopoiéticos, como a medula óssea, que produz os componentes sanguíneos 
como as hemácias, leucócitos e plaquetas. O sangue é essencial para nossa vida, e 
que tem várias funções, como transporte de oxigênio, nutrientes, hormônios e além 
disso realizar o papel de defesa contra vírus, bactérias, parasitas e células tumorais, 
entre outros. Além disso, a hematologia aborda as doenças relacionadas ao sangue 
como por exemplo as anemias, leucemias, linfomas e doenças da coagulação. 
A cronologia da importância do sangue na vida do homem foi, primeiramente, 
documentada na Era Paleolítica e, desde então, foram muitos séculos de práticas, 
hoje consideradas bizarras e envolvidas em misticismo, até chegarmos a diagnósticos 
e tratamentos bem-sucedidos de diversas patologias hematológicas (TSUJITA 
MARISTELA 2021). 
A história da hematologia passou pelas sangrias como forma de expurgação 
dos males do corpo, na época Luís XIV, na França, também pela descrição da 
circulação feita por Harvey e o estudo dos grupos sanguíneos de Karl Landerstein. A 
evolução foi possível a partir do desenvolvimento dos corantes hematológicos e 
métodos de coloração, e com o uso da microscopia e de equipamentos como 
contadores hematológicos, citômetro de fluxo, o desenvolvimento da biologia 
molecular, isolamento das células-tronco, transplante de medula óssea e terapias 
celulares. 
A investigação laboratorial em hematologia permite o diagnóstico das 
infecções, anemias, leucemias, linfomas, doenças da coagulação, entre outros. Os 
resultados dos exames são cada vez mais precisos e fornecem informações 
indicativas sobre o estado imunológico do paciente, riscos de hemorragia e indicações 
do estado nutricional, por exemplo, na detecção de anemia por carência de ferro. A 
evolução da tecnologia laboratorial também permitiu o desenvolvimento das técnicas 
de hemoterapia e, consequentemente, melhorou a vida do paciente (TSUJITA 
MARISTELA 2021). 
 
 
 
 
3 
 
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
2.1. Aula 1 Roteiro 1 – Determinação do Hematócrito 
O Objetivo principal dessa aula foi realizar a determinação do hematócrito 
muito importante para a realização de cálculos hematimétricos, um exame simples de 
baixo custo e de importância para a avaliação no hemograma. Foi explicado pela 
professora que o hematócrito corresponde ao percentual de hemácias que ocupam 
um determinado volume de sangue. 
O procedimento consistiu primeiramente com a escolha da amostra de sangue 
e em seguida homogeneizada adequadamente. 
Foi utilizado um tubo do tipo capilar o qual foi primeiramente preenchido até 
¾ da altura do mesmo e em seguida limpo com uma gaze e vedado em uma de suas 
extremidades no bico de Bunsen. 
Após esse processo o tubo capilar foi colocado na centrifuga especifica para 
centrifugar tubo capilar para exame de determinação do hematócrito e foi processado 
por cerca de 3 minutos, foram colocadas 6 amostras com balanceamento dentro do 
equipamento. 
 
O resultado final foi 31% na amostra analisada por um dos grupos e 41% no 
outro grupo. Conforme imagem a seguir a régua mede o percentual do hematócrito 
considerando a parte vermelha centrifugada na razão do todo liquido presente no tubo, 
os valores de referencia normais variam de 31 a 41% portanto a amostra número um 
está abaixo do parâmetro esperado. 
Os materiais utilizados nessa pratica foram: EPIs, amostra de sangue, tubo 
capilar, bico de Bunsen, tubo de ensaio, estante, centrifuga, gaze e bacia plástica para 
descarte. 
4 
 
 
 
2.2. Aula 1 Roteiro 2 – Determinação da Hemoglobina 
O objetivo da prática realizada foi a determinação da hemoglobina e a mesma 
é utilizada para o diagnóstico das anemias e Policitemias. Pode ser quantificada por 
espectrofotometria. Foi explicado pela professora a importância da hemoglobina e 
como ela atua no funcionamento do organismo, bem como sua estrutura e morfologia. 
Foi utilizado um kit teste seguindo as instruções da bula. O padrão já havia 
sido determinado anteriormente pelas técnicas e informado pela professora e o 
procedimento foi realizado conforme passos a seguir. 
Depois da amostra escolhida o sangue foi homogeneizado na sequência o 
reagente do teste foi adicionado ao tubo na quantidade de 5ml, após isso o sangue já 
homogeneizado foi adicionado ao reagente n quantidade de 0,02ml ou 20 microlitros, 
essa mistura foi incorporada e aguardou-se 5 minutos. 
Procedimentos: 
1 - Determinar a absorbância do teste em 540nm ou filtro verde (520 a 550) 
acertando o zero ou branco com água destilada. A cor fica estável várias horas. 
2 - Obter o valor em g/dl para fator de calibração, padrão, e leitura da amostra 
com reagente, foram encontrados os seguintes valores: 
5 
 
 
4 – Para o Calculo direto da hemoglobina foi utilizada a formula = absorbância 
do teste x fator de calibração. Portanto 0,122 x 36,6 resultou em uma hemoglobina de 
4,45 que comparada com os valores de referencia do fabricante para Homens 12,5 a 
17,5 g/dl e Mulheres 11,5 a 15,5 g/dl concluiu-se que o resultado esta severamente 
abaixo do padrão recomendado sendo considerado bastante crítico o nível de 
hemoglobina no sangue. 
Os materiais utilizados para essa pratica foram: EPI`s, amostra de sangue 
disponibilizada no laboratório, Kit labtest para determinação da hemoglobina, Pipeta 
de 1000 microlitros, pipeta de 20-100 microlitros, papel absorvente, tubos de ensaio, 
ponteira, espectrofotômetro, cubetas e descarte 
 
2.3. Aula 2 Roteiro 1 – Contagem de Hemácias em Câmara de Neubauer 
O objetivo principal dessa pratica foi aprender a quantificar as hemácias. A 
quantificação de hemácias é parte importante do eritrograma e necessária para os 
cálculos hematimétricos. Pode ser realizada em sistemas automatizados como na 
maioria dos laboratórios atuais, mas também de forma manual em câmara de 
Neubauer quando não se dispõe de tais equipamentos, ou para alguma confirmação 
ou observação especifica. 
 
Por sugestão da professora foi realizada a observação da câmera de 
Neubauer previamente para entender melhor o funcionamento dos quadrados visto 
no microscópio antes de colocar a amostra. 
Fator de calibração 36,6
Absorbância do padrão 0,273
Leitura da amostra 0,122
Tabela 1 - Valores encontrados
Valores encontrados
1 Em um tubo de ensaio, colocar 4ml da solução de Gower.
2 Limpar a parede externa da ponteira com uma gaze ou papel
3 Pipetar 20 microlitros de sangue homogeinezado.
4 Limpar a parede externa da ponteira com uma gaze ou papel.
5 Rinsar a pipeta várias vezes ate a completa transferência da amostra para o diluente.
6 Homogeneizar a solução final por agitação manual durante 30 segundos. Aguardar 2 minutos
7 Preencher a câmera de Neubauer com auxilio da pipeta
8 Contar as hemácias de 5 quadrados centrais e multiplicar por 10.000
Tabela 2 - Procedimento para contagem na câmara de Neubauer
Procedimento
6 
 
A contagem foi feita nos cinco quadrados centrais (em forma de cruz) 
conforme imagem a seguir, que são os locais indicados para contagem de hemácias, 
foi obtido o resultado de 5,5 M/mm3 de hemácias. Sendo considerado um valor normal 
dentro dos parâmetros esperados. 
 
Para essa prática foram utilizados os seguintes materiais, EPI`s líquido de 
Gower, amostra de sangue, tubos de ensaio, câmara de Neubauer, pipetas, ponteiras, 
estante, papel absorvente, descarte e microscópio. 
 
2.4. Aula 2 Roteiro 2 – Contagem de leucócitos em Câmarade Neubauer 
O objetivo principal dessa prática foi a realização da contagem de leucócitos, 
o leucograma consiste em uma contagem total e diferencial de leucócitos que são as 
células de defesa do organismo. Indica o número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, 
eosinófilos e basófilos presentes no sangue, da mesma forma da contagem das 
hemácias a professora comentou que na maioria dos laboratórios essa contagem 
também já é automatizada, porem o conhecimento da contagem manual possibilita o 
aluno a conhecer o método e poder utilizar para confirmar resultados e outras analises 
necessárias. Nesse caso foi realizada somente a contagem total de leucócitos. 
 
1 Em um tubo de ensaio, colocar 0,4 mL da solução diluente. 
2 Limpar a parede externa com gaze ou papel.
2 Pipetar 20 microlitros de sangue homogeneizado. 
3 Limpar a parede externa com gaze ou papel. 
4 Rinsar a pipeta várias vezes até a completa transferência da amostra.
5 Homogeneizar a solução final por agitação manual durante 30 segundos. Aguardar 2 minutos
4 Preencher a câmara de Neubauer com o auxílio de um tubo capilar ou micro pipeta
5 Contar os leucócitos de 4 quadrados laterais e multiplicar por 50
Tabela 3 - Procedimento para contagem na câmara de Neubauer
Procedimento
7 
 
Após esse processo foi utilizada a câmara de New Bauer para a contagem 
dos leucócitos, essa câmara já foi utilizada em práticas anteriores em outras aulas, o 
preenchimento da câmara consistiu em utilizar um capilar ou micropipeta e uma 
lamínula para despejar o líquido entre a câmera e a lamínula com o objetivo de 
preencher todo o espaço entre a câmera e a lamínula. Após isso foi observado no 
microscópio e contadas as células nos quadrados dos 4 quadrantes maiores, 
conforme ilustração a seguir. 
 
Após finalizada a preparação da lâmina foi ajustado o microscópio conforme 
orientação da professora para que pudesse ser iniciada a contagem observando os 4 
quadrantes laterais conforme figura a seguir com a letra L 
 
Os resultados foram a contagem do total de cada um dos quadrantes maiores 
principais (em cinza mais claro na imagem anterior) e o resultado multiplicado por 50, 
8 
 
o que resultou em uma contagem de aproximadamente 13.800 leucócitos na amostra, 
sendo considerado um resultado ligeiramente alto para os parâmetros considerados 
normais que são de 10.000 a 11.000 no máximo. 
Para essa prática foram utilizados os seguintes materiais: EPI`s, sangue, 
tubos de ensaio, solução para hemólise Turk, pipeta, ponteira, câmera de new Bauer, 
lamínula, descarte, capilar e microscópio. 
 
2.5. Aula 3 Roteiro 1 – Determinação do Ferro Sérico 
O Objetivo dessa prática de determinação do ferro sérico e também conhecer 
o procedimento para sua determinação e a importância do ferro, foi explicado pela 
professora sobre a anemia ferropriva e demais exames adicionais como o índice de 
saturação da transferrina, a capacidade total de ligação do ferro, relação do ferro que 
complementam o diagnóstico. 
O material utilizado no procedimento não pode conter contaminação com ferro 
para evitar a obtenção de resultados incorretos. Para o procedimento foram utilizados 
os materiais e processos a seguir: 
 
Misturar os materiais da tabela 4 e determinar a absorbância do teste em 
560nm ou filtro verde (540 a 580) acertando o zero com o branco, obteve-se a 
absorbância A1 cujo o resultado da leitura foi 0,060, após isso foi lavado a banho 
maria de 10 minutos a 37 graus Celsius adicionando ferrozine conforme quantidades 
a seguir: 
 
O resultado da segunda leitura utilizando a Absorbância Padrão 0,490 e o 
fator de calibração de 1020 foi de 3000. Aplicando o cálculo conforme a formula: 
Branco Teste Padrão
Tampão (No1) 1,0ml 1,0ml 1,0ml
Soro - 0,25ml -
Padrão (No2) - - 0,25ml
Água deionizada 0,25ml - -
Tabela 4 - materiais e quantidades para determinacao do ferro
Determinação de ferro no sangue
Branco Teste Padrão
Ferrozine (no.3) 0,025ml 0,025ml 0,025ml
Determinação de ferro no sangue
Tabela 5 - materiais e quantidades para 
determinacao do ferro
9 
 
 
Obteve-se um resultado completamente fora dos parâmetros na casa dos milhões, 
após repetir o processo todo conclui-se que o equipamento não estava realizando a 
leitura correta para o teste em questão, o qual resultou como inconclusivo. 
Os materiais utilizados para essa pratica foram, EPI`s, Soro normal e 
patológico, tubos de ensaio, kit para determinação do ferro sérico, pipetas, ponteiras, 
estante para tubos, papel absorvente, descarte, banho maria a 37 graus Celsius e 
espectrofotômetro. 
 
2.6. Aula 3 Roteiro 2 – Confecção de Esfregaço Sanguíneo 
O objetivo dessa pratica foi aprender a confeccionar lâmina com esfregaço 
sanguíneo com a presença de um esfregaço fino, regular e de bordas livres para boa 
distribuição das células do sangue. O esfregaço é utilizado para a contagem 
diferencial de leucócitos e observação de alterações em hemácias, leucócitos e 
plaquetas. Foi orientado e demonstrado pela professora o método correto para um 
bom resultado, os alunos praticaram diversas vezes com várias lâminas. O 
procedimento consistiu nos seguintes processos abaixo: 
1) Limpar várias lâminas de vidro com álcool e secar com gaze. A lâmina deve 
estar sem resquícios de gordura ou defeitos. 
2) Limpar a lâmina extensora (um de bordas arredondadas) com álcool e 
secar, da mesma maneira da lâmina anterior. 
3) Homogeneizar delicadamente a amostra de sangue. 
4) Aplicar uma gota de sangue com o auxílio de um capilar na extremidade da 
lâmina. A gota deve ter cerca de 1 cm de diâmetro ou 10 µL aproximadamente, quando 
aplicada com uma pipeta automática. 
5) Colocar o lado da lâmina em que está o sangue, em um ângulo de 45° com 
a face superior da lâmina extensora. 
6) Fazer um ligeiro movimento para trás com a lâmina extensora até encostá-
la na gota de sangue, deixando, então, que a gota se difunda uniformemente, ao longo 
de toda a borda por capilaridade. 
7) Levar a lâmina extensora para frente, de modo que ela arraste a gota de 
sangue, que se estenderá numa camada delgada e uniforme. Evitar paradas ou 
movimentos muito rápidos. Preparar uma lâmina por vez. Após obter uma lâmina de 
A2-A1
0,490 x 500
10 
 
qualidade levar a mesma para secar e o procedimento de fixação e corar foi realizado 
na sequência. 
 
O processo de coloração consistiu em mergulhar a lâmina já seca no álcool 
por 5 vezes deixar escorrer, na sequencia mergulhar e retirar 10 vezes do corante 
Eosina deixar escorrer rapidamente, e por fim mergulhar mais 10 vezes no corante 
azul e metileno. Por fim deixar a lâmina escorrendo em papel absorvente e aguardar 
secar, para posterior observação ao microscópio. Foi explicado pela professora que a 
parte correta da lâmina a ser observada é na franja, onde as células estão mais 
espalhadas sem estarem sobrepostas, assim será possível fazer a contagem 
diferencial e fazer a observação da morfologia das células. 
Para essa pratica foram utilizados os materiais, EPI`s, sangue, lâminas de 
vidro, lâminas extensoras, tubo capilar, tubo de ensaio, pipetas, estantes, papel 
absorvente, álcool, corante eosina, corante azul de metileno, frascos, descarte, 
microscópio. 
 
2.7. Aula 4 Roteiro 1 – Identificação de Alterações Morfológicas em 
Hemácias 
 
O objetivo dessa pratica foi observar ao microscópio a lâmina previamente 
preparada e verificar as células no local da franja onde as mesmas não se encontram 
sobrepostas para que pudesse ser verificada a presença de células com possíveis 
alterações de morfologia. 
O procedimento consistiu em posicionar devidamente a lâmina no microscópio 
fazer o ajuste na primeira lente e ir focando até chegar no aumento de 1000, utilizando 
óleo de imersão. Na amostra analisada não haviam células com alteração morfológica 
11 
 
em hemácias, por esse motivo a professora disponibilizou lâminas do laboratório para 
observação.Na imagem 7 foi observada a presença de hemácias em forma de foice, 
caracterizando anemia falciforme. 
Além das alterações na morfologia foram encontradas outras alterações nas 
lâminas e após a observação minuciosa identificadas conforme imagem 8, 
Anisocitose, Leucemia e a presença de Eritoblasto. 
 
Foi comentado pela professora os inúmeros tipos de alterações morfológicas 
em hemácias e explicadas uma a uma quanto a sua forma e os motivos pelos quais 
sofrem essas alterações, e possíveis sintomas e consequências para o organismo, 
como causa a anemia falciforme. 
Materiais utilizados nessa prática, EPI`s, lâminas já coradas, microscópio, 
óleo de imersão, descarte. 
12 
 
 
2.8. Aula 4 Roteiro 2 – Contagem diferencial de leucócitos 
O objetivo dessa pratica foi realizar a contagem diferencial de leucócitos para 
que se conheça a quantidade e o percentual de cada tipo de leucócito do todo 
encontrado. Atualmente os laboratórios utilizam um processo automatizado para essa 
contagem, porem conforme explicado pela professora o método manual consistem em 
contar cem células e pontuar para cada uma delas qual o tipo da célula, assim no final 
da contagem das cem células pode se apurar o percentual de cada uma delas para a 
apresentação do hemograma. 
 
Foram observadas diversas células de defesa os leucócitos, mas não foi 
realizada a contagem diferencial, porem a explicação sobre o método de contagem e 
o calculo do percentual de cada e a quantidade de cada um deles que deve constar 
no hemograma foi detalhadamente comentada pela professora. 
Materiais utilizados nessa prática, EPI`s, lâminas já coradas, microscópio, 
óleo de imersão, descarte. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
3. Conclusão 
 
Considerando-se a grande importância dos estudos sobre a hematologia 
clinica tanto para a formação da base do biomédico quanto para o entendimento dos 
inúmeros sistemas do organismo e o conhecimento mais aprofundado do tecido 
sanguíneo, considera-se a realização dessa prática fundamental. 
As aulas práticas proporcionaram uma experiência bastante importante e 
enriquecedora acerca dos estudos da Hematologia aliando a prática a teoria, a 
observação das lâminas com os esfregaços sanguíneos e suas diversas células. 
Todos os fundamentos dessa matéria puderam não somente ser observados 
na prática como também discutidos em laboratório os diversos tipos de células e suas 
morfologias, alterações morfológicas nas células sanguíneas e os principais 
causadores de doenças hematológicas, seus mecanismos e sintomas bem como os 
danos causados por elas. Outras discussões e exercícios de fixação contidos no 
roteiro proporcionaram a aplicação do conhecimento aliando a teoria a pratica. 
Portanto pode-se afirmar que os estudos foram concluídos com sucesso e com muitas 
discussões mais aprofundadas sobre o a hematologia clínica e sua importância para 
o biomédico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
 
1. ANJOS, A. R.; ALVARES-SILVA, M.; BORELLI, P. Matriz extracelular e 
leucemia. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 22, n. 3, p. 
404-412, dez. 2000. 
 
2. ANVISA. Manual de diagnóstico e tratamento de doenças falciformes. 
Brasília: Anvisa, 2002. Disponível em: https://bit.ly/3xnaWfF. Acesso em: 20 
mar. 2021. 
 
 
3. CASTILHO, L. Imuno-hematologia molecular: onde estamos e para onde 
vamos? Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 31, n. 4, p. 216-
217, ago. 2009. 
 
4. HOFFBRAND, A. V.; MOSS, P. A. H. Fundamentos em hematologia. 6. ed. 
Porto Alegre: Artmed 2013.

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