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Os 8 principais desafios do terceiro setor no Brasil
Nos últimos anos, o terceiro setor vem se tornando mais expressivo no Brasil. Estimativas mostram nesse sentido que, 12 milhões de pessoas estão envolvidas de alguma forma em uma iniciativa filantrópica. Ou seja, são cada vez mais gestores, voluntários e doadores interessados em ajudar. Contudo, ainda há grandes desafios do terceiro setor!
Formado por organizações sem fins lucrativos e não estatais, essas instituições têm o objetivo de oferecer assistência e serviços de caráter público, buscando preencher as lacunas sociais geradas das falhas do primeiro (governo) e segundo (meios de produção) setor . Para entender melhor esse cenário, fique conosco e veja agora quais são os seus 8 principais desafios!
1. Falta de gestão eficiente
Em linhas gerais, para que os ideais filantrópicos possam ser bem desempenhados, é importante que se crie um ambiente favorável. Do contrário, suas possibilidades podem ser bastante limitadas. No entanto, há pouca eficiência administrativa, uma vez que muitas iniciativas são tratadas como ações do primeiro e segundo setor.
Assim, quando são aplicados conceitos empresariais e estatais em atividades do terceiro setor, é provável que ocorram falhas naquilo que deseja se oferecer para a sociedade. Em outras palavras, as especificidades das organizações desse setor, bem como seu papel exigem o desenvolvimento de sistemas de gestão e operação próprios, focados na solução dos problemas internos e externos.
2. Escassez de recursos
Sem uma gestão eficiente, o projeto dificilmente se torna sustentável ou escalável, exigindo recursos além do estimado. Um bom planejamento permite estimar como uma determinada ação pode impactar o nicho em que a organização está inserida no médio e longo prazo, restringindo a sobrevivência financeira.
Nesse cenário, a utilização inteligente de recursos tem a função de garantir um processo de planejamento de longo prazo, que também inclui o plano de desenvolvimento. Algo impraticável na maioria das organizações do terceiro setor que atuam no Brasil.
3. Falta de credibilidade
Vivemos tempos em que a sociedade apresenta um profundo descrédito em relação às instituições políticas tradicionais, partidos políticos e setor empresarial. Trata-se de um contexto que estimula uma certa indiferença e até mesmo descrença nas iniciativas do terceiro setor.
Isso ocorre devido à contradição desses setores que, muitas vezes, vão de encontro à experiência prática das pessoas. Daí a necessidade de manter padrões éticos, claros e sólidos.
A construção de uma boa reputação ajuda não só a conseguir novos parceiros e participação maior da sociedade, como reforça a questão trabalhada pela instituição, fortalecendo a iniciativa.
4. Aumento do interesse do público
Um levantamento feito pelo Instituto Datafolha apontou que 11% da população brasileira realiza algum tipo de trabalho voluntário. Além disso, 28% já participou ou realizou algum tipo de atividade formal não remunerada em benefício do próximo em algum momento da vida. São pessoas que não receberam nada para ajudar, a não ser a sensação de bem-estar.
Ainda assim, o número poderia ser maior. Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados não exercem atividades voluntárias por falta de tempo. O mesmo motivo é alegado por 42% das pessoas que deixaram de ser voluntárias.
Além disso, outros 29% afirmam que não são voluntários por não serem convidados. É fundamental que as organizações foquem seus esforços na conscientização das pessoas em participar, tendo em vista que um dos principais desafios do terceiro setor é mostrar a importância das pessoas de aderirem a uma causa social.
5. Transparência na prestação de contas
A princípio, as atividades promovidas pelo terceiro setor dependiam de doações feitas por empresas internacionais. Durante esse tempo, ainda não havia a preocupação com a prestação de contas, demonstração das atividades contábeis ou qualquer assunto envolvendo gestão, geralmente relacionado pelas pessoas às organizações voltadas para a obtenção de lucros.
Esse cenário sofreu transformações e atualmente há a necessidade da prestação de contas em qualquer iniciativa, seja ela pública ou privada.
A rapidez na troca de informações proporcionada pela internet exige que as organizações deixem claras suas movimentações para que haja um acompanhamento do uso de recursos e, principalmente, para que os cidadãos possam reconhecer os esforços na construção de uma sociedade mais justa.
6. Envolvimento com a sustentabilidade
A sustentabilidade é um assunto cada vez mais presente na realidade das instituições, crescendo à medida que aumenta a preocupação com a escassez de recursos e o futuro do planeta.
É importante pensar no impacto que a organização do terceiro setor tem sobre o ambiente e a sociedade. Essa questão passa pelo descarte correto e uso inteligente de recursos, e chega nos parceiros e apoiadores.
A preocupação com a sustentabilidade não fica restrita apenas ao meio ambiente. É importante pensar no envolvimento da sociedade com as causas defendidas pela organização.
7. Falta de estrutura interna
As empresas do terceiro setor começaram como iniciativas pequenas e locais, mas se vêem obrigadas a assumirem estruturas organizacionais mais complexas.
As mudanças trazidas pelas novas diretrizes econômicas, políticas e legais estão forçando essas transformações internas, que podem ser um pouco assustadoras, porém são de extrema importância para a manutenção do compliance.
Questões como um plano de sucessão e planejamento de carreira para funcionários passam a preocupar as empresas do terceiro setor, que precisam dessa reestruturação para se adaptarem às novas exigências.
O cuidado com o bem-estar e engajamento dos funcionários também deve estar presente nesse novo modelo, voltado não apenas para a prestação de serviços que ajudem a sociedade, mas enxergando os colaboradores como peças importantes desse cenário.
8. Falta de inovação
Um problema muito presente no terceiro setor é a defasagem de desempenho. A inovação para essas empresas vai além da aquisição de novas tecnologias ou equipamentos. É preciso adotar um novo modelo de atuação, mais centrado e adequado às exigências corporativas, abandonando o amadorismo e a importação de modelos praticados em outros países que não levam em consideração a realidade local.
Tornou-se indispensável para essas empresas a adoção de uma inovação social, que ajude não só a aumentar a transparência de suas atividades como na obtenção de novas parcerias.
Trouxemos neste post os 8 principais desafios do terceiro setor e gestão, muitos provocados pela rapidez na troca de informações, mas que também são consequências do amadurecimento das atividades filantrópicas brasileiras.
Entender essas novas necessidades é abrir espaço para que essas iniciativas sejam continuadas com sucesso, estimulando a busca de novas soluções e fomentando o desenvolvimento das instituições do terceiro setor e gestão.
Resolvemos suas dúvidas sobre os desafios do terceiro setor? Aproveite e baixe o e-book ERP no terceiro setor e entenda como a solução pode ajudar sua organização a ter uma visão mais estratégica, assim como dicas de como escolher a melhor ferramenta e tirar o máximo proveito dela!
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELO TERCEIRO SETOR À SOCIEDADE?
Ele atua estimulando e também complementando políticas públicas, sinalizando o Estado quanto aquilo que necessita urgentemente de sua intervenção. Mas além disso, o Terceiro Setor ainda oferece serviços e produtos que atendam às necessidades da população, os quais o Estado não conseguiria oferecer.
O Terceiro Setor atua como indutor e complementador da implementação de políticas públicas, chamando a atenção para a necessidade de intervenção do Estado em algumas áreas e também oferecendo bens e serviços que satisfaçam as necessidades muito sensíveis da população e que o Estado não poderia oferecer, nem o mercado tem interesse em fazê-lo.
Principalmente em pequenos municípios onde as restrições orçamentáriassão urgentes, a única forma de a população ter acesso a determinados direitos é por meio do trabalho de organizações da sociedade civil. 
Outra vantagem decorre da autonomia das OSCs (Organizações da Sociedade Civil) em relação ao Estado. Isso lhes permite controlar o desempenho dos governos e influenciar a composição das agendas políticas com mais ferramentas do que as pessoas comuns, o que é muito enriquecedor para a consolidação da democracia.
Esta autonomia permite também o exercício das suas atividades ou prestação de serviços, observando outras metodologias de trabalho que considerem mais adequadas para a população.
Por fim, como setor produtivo de nossa economia, a OSC também gera empregos e coloca em circulação bens e serviços no mercado. Ou seja, eles também têm sua participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. 
A falta de ações da esfera privada colabora para o crescimento do Terceiro Setor. A cada dia é maior a mobilização de pessoas em torno de um objetivo comum para reparar problemas sociais.
Projetos de leis, como a criminalização da homofobia e do feminicídio são criados para defender minorias que lideram os índices de mortes no Brasil e no mundo. A proteção e garantia dos direitos de grupos raciais e de gênero são essenciais para o desenvolvimento de qualquer sociedade.
Os benefícios sociais gerados por ações do Terceiro Setor implicam de forma positiva direta e indiretamente na vida de muitas pessoas.
Instituições, ONGs e entidades trabalham para a melhora na vida de pessoas desamparadas, podendo atuar no levantamento de fundos em situações de emergências em que o Estado pouco faz e discutindo pautas que levam as pessoas a pensar “fora do seu quadrado”, olhando com empatia para o outro.
Dessa forma, o Terceiro Setor atua com firmeza para garantir o bem comum.
Essas organizações se prontificam a prestar atendimento de assistência social, educação e saúde a pessoas e famílias que encontram-se fora do mercado de trabalho, garantindo que tenham acesso aos direitos descritos pela legislação.
Mesmo estando presentes no terceiro setor, as atividades realizadas pelas entidades podem estar interligadas com o setor privado, gerando novos empregos e estimulando o voluntariado.
Terceiro Setor: objetivos e características
Definição (o que é)
Terceiro Setor é um termo usado para fazer referência ao conjunto de sociedades privadas ou associações que atuam no país sem finalidade lucrativa.
As associações do Terceiro Setor têm como objetivo principal a melhoria da qualidade de vida das pessoas necessitadas. Portanto, atuam nas áreas de educação, saúde, esportes, lazer, orientação vocacional, qualificação profissional, cultura, etc.
Principais objetivos das entidades do terceiro setor:
 - Melhorar as condições de vida das pessoas carentes ou portadoras de deficiências.
 - Praticar ações voltadas para a responsabilidade social.
 - Criar e implantar projetos que visem a melhoria das condições educacionais em áreas pobres.
 - Atuar em sistemas de cooperativas para pequenos produtores rurais ou microempresários.
Características principais: 
- Não possuem fins lucrativos.
 - Contam com a ajuda de voluntários.
 - O terceiro setor atua exclusivamente na execução de atividades de utilidade pública.
 - Possuem gerenciamento próprio, sem interferências externas. 
Exemplos de organizações do terceiro setor
Entre as organizações que fazem parte do Terceiro Setor, podemos citar principalmente as ONGs (Organizações Não Governamentais) e OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público).
Importância do voluntariado 
 Outra característica importante das associações do Terceiro Setor é que elas contam com uma grande quantidade de mão de obra voluntária (que não recebem remuneração pelo trabalho).
Atuação na sociedade
 As associações do Terceiro Setor atuam, principalmente, prestando serviços para pessoas carentes que não podem contratar serviços do setor privado (segundo setor). Como o setor público (primeiro setor) não consegue, em nosso país, atender com qualidade todas as pessoas necessitadas, o Terceiro Setor assume um papel de fundamental importância.
Manutenção: arrecadação de fundos
 O Terceiro Setor é mantido com recursos de doações de empresas e pessoas físicas e, também, com repasse de verbas públicas. Existem também muitas associações que conseguem obter recursos através da organização de festas, jantares, bazares e venda de produtos (camisas, agendas, etc.).
Você sabia?
 
No Brasil, 28 de agosto é o Dia Nacional do Voluntariado.
 
	
	Trabalho voluntário: um dos pilares do Terceiro Setor.

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