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AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS – DILATÔMETRO PARTE I - DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR 1. Anote na Tabela 1 os valores obtidos durante a primeira parte do experimento. Utilize a equação 1 para calcular o coeficiente de dilatação linear α de cada material, lembrando que o comprimento inicial dos corpos de prova é L0 = 500 mm. Material T0 (°C) ∆L (mm) T (°C) ∆T (°C) α (°C-1) Cobre 25, 61 97,1 72,3, 1,6 x 10-5 Latão 69 1,9 x 10-5 Aço 40 1,1 x 10-5 Tabela 1 – Temperatura e dilatação dos corpos de prova com diferentes materiais ∆𝐿 = 𝛼. 𝐿0. ∆𝑇 (1) Cobre Latão Aço ∆𝐿 = 𝛼. 𝐿0. ∆𝑇 0,61 = 𝛼. 500. 72,3 0,61 = 𝛼. 36150 𝛼 = 0,61 / 36750 𝛼 = 1,6 x 10-5 ∆𝐿 = 𝛼. 𝐿0. ∆𝑇 0,69 = 𝛼. 500. 72,3 0,69 = 𝛼. 36150 𝛼 = 0,69 / 36750 𝛼 = 1,9 x 10-5 ∆𝐿 = 𝛼. 𝐿0. ∆𝑇 40 = 𝛼. 500. 73,5 40 = 𝛼. 36750 𝛼 = 40 / 36750 𝛼 = 1,1 x 10-5 2. Pesquise na internet o valor do coeficiente de dilatação de cada material e compare com o calculado. Justifique eventuais diferenças. Resposta: Encontrado para Cobre 1,7 x 10-5, para o Latão 1,8 x 10-5 e para o Aço 1,2 x 10-5. Aparentemente nosso experimento está dentro das normalidades, essas eventuais diferenças correspondem a uma somatória de possíveis erros (por exemplo: a aferição do relógio comparador, o ajuste perfeito do ponto 0 do relógio antes do aquecimento, arredondamentos nas equações ou até mesmo os materiais com uma pequena variação em sua composição) ( 10 ) PARTE II: VARIAÇÃO NO COMPRIMENTO FINAL DE UM TUBO METÁLICO EM FUNÇÃO DO SEU COMPRIMENTO INICIAL 1. Anote na Tabela 2 os valores obtidos durante a segunda parte do experimento. L0 (mm) T0 (°C) ∆L (mm) T (°C) ∆T (°C) 500 24,8 0,61 97,1 72,3 450 0,50 350 0,42 300 0,36 Tabela 2 – Temperatura e dilatação dos corpos de prova com diferentes comprimentos 2. Construa o gráfico variação do comprimento ∆L x comprimento inicial L0 e determine seu coeficiente angular. 3. Determine o coeficiente angular do gráfico ∆L x L0 e explique o que ele representa. Resposta: Pontos considerado s (A=300) e (B=500) 𝑀 = = 1,66 (Representa a inclinação da reta). 4. Com base nos seus conhecimentos, verifique a validade da afirmação: “A variação no comprimento de um material, para uma mesma variação de temperatura, é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial.” Resposta: A afirmação corresponde claramente o experimento, quanto maior o comprimento da barra no mesmo tipo de material, maior a dilatação, e quanto menor o comprimento da barra menor a dilatação. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS – CALIROMETRIA PARTE I – DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE TÉRMICA DE UMA CALORÍMETRO A capacidade térmica C do calorímetro pode ser determinada pelo princípio da conservação de energia: QCEDIDO = QRECEBIDO QCEDIDO PELA ÁGUA QUENTE = QABSORVIDO PELO CALORÍMETRO m1c (T1 - Tf) = C (Tf - TC) C = m1c (T1 - Tf) / (Tf - TC) Onde: C = capacidade térmica do calorímetro; m1 = massa de água; c = calor específico da água (1cal/g °C); T1= temperatura da água quente; Tf = temperatura final de equilíbrio sistema; TC = temperatura no interior do calorímetro 1. Com os dados obtidos, calcule a capacidade térmica do calorímetro. Fluído Água C = m1c (T1 – Tf) (Tf - Tc) C = 96,59 . 1 (82,0 – 75,1) (75,1 – 25,5) C = 666.471 49.6 C = 13,43 cal/°C Tc (°C) 25,5 m1 (g) 96,59 c 1 T1 (°C) 82,0 Tf (°C) 75,1 Resposta: A capacidade térmica do calorímetro é igual a: C = 13,43 ca./°C PARTE II – DETERMINAÇÃO DO CALOR ESPECÍFICO DE LÍQUIDOS A capacidade térmica C do calorímetro pode ser determinada pelo princípio da conservação de energia: QCEDIDO = QRECEBIDO QCEDIDO PELO ÓLEO QUENTE = QABSORVIDO PELO CALORÍMETRO m1c (T1 - Tf) = C (Tf - TC) c = C (Tf - TC) / m1 (T1 – Tf) Onde: C = capacidade térmica do calorímetro; m1 = massa de óleo; c = calor específico do óleo; T1= temperatura do óleo quente; Tf = temperatura final de equilíbrio sistema; TC = temperatura no interior do calorímetro 1. Com os dados obtidos, calcule o calor específico do óleo. Compare o valor obtido com valores de calor específico de óleos vegetais encontrados na internet. Justifique eventuais diferenças. Fluído Óleo c = C (Tf – Tc) m1 (T1 – Tf) c = . 13,43 (68,9 – 25,5) 89,92 (85,4 – 68,9) c = 582.862 1483.68 c = 0,393 cal/°C Resposta: O calor específico do óleo é igual c = 0,393 cal/ºC, ocorreu uma pequena diferença comparado com valores de calor específico de óleos vegetais encontrados na internet, possívelmente ocasionado pela quantidade ou densidade do material utilizado no experimento. Tc (°C) 25,5 m1 (g) 89,92 c 1 T1 (°C) 85,4 Tf (°C) 68,9 Link: https://www.materiais.gelsonluz.com/2018/09/calor-especifico-do-oleo.html AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS – CALOR ESPECÍFICO DE SÓLIDOS 1. Complete a Tabela 1 abaixo com os dados obtidos no experimento. Corpo de prova Massa de água (m1) (g) Massa do corpo de prova (m2) (g) Temperatura calorímetro + água (T1) (°C) Temperatur a do corpo (T2) (°C) Temperatura de equilíbrio (T3) (°C) Ferro 93,79 286,42 26,0 89,0 40,0 Alumínio 98,93 91,4 40,4 Tabela 1 – Valores coletados no experimento 2. Considerando que o calor liberado pelo corpo de prova deve ser igual ao calor absorvido pela água e pelo calorímetro, calcule o calor específico do ferro e do alumínio. Ferro Alumínio Cferro : Q = mc∆T 286,42c(89-40) = 93,79 1 (40-26) 14034.58c = 1313.06 c = 1313.06 14034.58 c = 0,09 cal / °C CAlumínio : Q = mc∆T 98,93c(91,4-40,4) = 93,79 1 (40,4-26) 5945.43c = 1350.576 c = 1350.576 5945.43 c = 0,23 cal / °C 3. Compare os valores de calor específico obtidos no experimento com os tabelados. Qual foi a porcentagem de erro? (𝑐𝐴𝑙𝑢𝑚í𝑛𝑖𝑜 = 0,22 e 𝑐𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜 = 0,11 ). Ferro Alumínio R1: Calor específico do ferro no experimento = 0,09 cal/ºC. Calor específico do ferro conforme tabela do sumario téorico = 0,11 cal/ºC. Percentual de erro 𝑐𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜 ≅ 18,2%. R2: Calor específico do alumínio no experimento = 0,23 cal/ºC. Calor específico do alumínio conforme tabela do sumario téorico = 0,22 cal/ºC. Percentual de erro 𝑐alumínio ≅ 4.5%. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS – EQUAÇÃO TÉRMICA 1. Complete a Tabela 1 abaixo com os dados obtidos no experimento. Estado térmico Temperatura indicada no termômetro a álcool T (°C) Altura da coluna líquida h (cm) Ponto do gelo 0,0 9,5 Ambiente 27,0 13,5 Ponto do vapor 99,0 24,0 Tabela 1 – Dados experimentais 2. Repare se as marcas feitas para o ponto do gelo e do ponto do vapor coincidem com as marcas de fábrica do termoscópio. Qual parâmetro obtido durante a realização do procedimento pode gerar uma diferença entre as marcas? Justifique. Resposta: Foi verificado que as marcações feitas nos termometros não coincidem, por causa da pressão atmosférica. ! % " " ! " %# " # !& &$ É provavel, que durante a fabricação do termoscópio o local de fabricação se situasse em local onde a pressão atmosférica fosse maior do que a do laboratório, fazendo com que houvesse uma diferença na leitura, apresentação dos dados e considerada os dados do altímetro. 3. Construa um gráfico da altura (h) em função da temperatura (°C) utilizando o teorema de Tales. Determine o coeficiente linear e angular da equação que representa essa relação. Resposta: Coeficiente Linear: 9,48 Coeficiente Angular: 0,146 4. Ferva a água, sem atingir a ebulição, e insira o termoscópio na água. Marque e meça a altura da coluna. Utilize o valor de h na equação obtida anteriormente e encontre o valor da temperatura da água. Utilize o termômetro a álcool para medir a temperatura da água e compare os valores obtidos para a temperatura através da equaçãoe através do termômetro. Caso exista diferença entre esses valores, identifique as possíveis fontes para essa discrepância. Resposta Termômetro de álcool Temperatura de gelo: 0° Temperatura ambiente: 28 °C Temperatura ambiente de vapor: 99 °C Temperatura de vapor encontrado no termômetro comparado com altura utilizada 52,5: °C Termoscópio Altura do gelo: 9,5 cm Altura inicial: 13,5 cm Altura utilizada: 17,4 cm Tempertatura encontrada no termoscópio: 53,9° A pequena variação pode ter ocorrido pela leitura das medidas que não são exatas, o desvio foi muito baixo para se considerar um erro. 0 27.5 99 9.5 13.5 24 Temperatura indicada no termômetro Altura da Coluna Liquida Relação entre o Comprimento ∆L x comprimento inicial L0 500 450 350 300 0.61 0.5 0.42 0.36 L0 ∆L
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