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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA FILHO
CURSO DE NUTRIÇÃO
MICROELEMENTOS
Filipe Gomes Corrêa
Natália Balbino Marinho Fernandes
Priscilla Gonçalves da Silva Rodrigues
Roana Lúcia da Silva Bravo
Sara ramos dos santos
Vanessa Simplicio dos santos
Wallace Barbosa Nébias
1
2
Niterói, 2022.
 6
Filipe Gomes corrêa
Natália Balbino Marinho Fernandes
Priscilla Gonçalves da Silva Rodrigues
Roana Lúcia da Silva Bravo
Sara ramos dos santos
Vanessa Simplicio dos santos
Wallace Barbosa Nébias
MICROELEMENTOS
Trabalho apresentado como critério de avaliação da disciplina de Nutrição básica.
Professor(a): Danielli Sueth
Disciplina: Nutrição básica
Turma: N2663N1
Niterói, 2022.
SUMÁRIO 
1.	INTRODUÇÃO : MICROELEMENTOS	4
1.1.	Selênio	5
1.2.	Ferro	6
1.3.	Zinco	6
1.4.	Molibdênio	7
1.5.	Fluor	9
1.6.	Iodo	10
1.7.	Cobre	11
1.8.	Manganês	12
2.	METODOLOGIA	13
3.	ESTUDO DE CASO	14
4.	CONCLUSÃO	14
5.	REFERÊNCIA	15
6.	ANEXO	16
3
RESUMO 
Este estudo objetivou a compreender a importância dos microelementos, como o selênio, fluor, cromo, Iodo, manganês, ferro, molibdênio, zinco e cobre. Esses minerais são importantes para a manutenção da vida, só que em quantidade menores. Também conhecidos como oligoelementos ou elementos traços, são considerados tão essenciais como as vitaminas. Iremos destacar a importância de cada um desses minerais, os fatores de riscos associados ao consumo por excesso e deficiência. Assim como, iremos concluir aprensentando um estudo que aborda um estudo sobre a deficiência de ferro, que é a mais comum das deficiências nutricionais no mundo, sendo a anemia a sua forma mais severa.
Palavras-chave: Minerais; Microelementos; Ferro; Anemia; ABNT.
1. INTRODUÇÃO : MICROELEMENTOS
Os minerais desempenham um papel importante na nossa nutrição. Por não serem produzidos naturalmente pelo nosso corpo, devemos incluí-los em nossa alimentação diária. Por esta razão iremos destacar quais microelementos devem fazer parte da nossa alimentação, sua função e importância. Por serem microelementos essenciais, necessários para o nosso organismo, a função dos minerais irá variar de acordo com o seu tipo.
 O seu consumo, devem ser menos de 20 mg por dia: cromo, cobre, flúor, iodo, ferro, manganês, selênio e zinco. Os alimentos que possuem esses minerais são, as frutas e vegetais, tubérculos, cerais, leguminosas e alimentos de origem animal. Porém, como tudo está no detalhe em nutrição, a absorção dos oligoelementos para obter eficácia da alimentação varia em função da presença de outros nutrientes. Como por exemplo: a absorção do ferro é aumentada pelos compostos nutricionais com efeito redutor como a vitamina C.
O objetivo deste trabalho de pesquisa é compreender a conexão dos microelementos de forma alcançar conhecimento sobre a forma correta do seu consumo , e em contrapartida, poder atingir o nível nutriocional para o corpo. Sendo assim, o que pode levar a desnutrição, seja o indivíduo magro ou com obesidade, é o seu consumo inadequadro.
1.1. SELÊNIO
O selênio é um micronutriente que possui um papel muito importante no organismo humano, pois ele atua no interior das células diminuindo os radicais livres, além de ser responsável por ajudar na prevenção de doenças, segundo a autora Patrícia (2015) em seu artigo.
Bruna (2020), em sua publicação no site da UOL, trouxe uma reportagem onde especialista no ramo de nutrição apontaram que esse microelemento tem função antioxidante, que ajuda a combater os radicais livres no nosso organismo. 
Essas substâncias são produzidas de forma natural no metabolismo, mas, em excesso, podem gerar danos às membranas das células, gorduras e até ao DNA. Dietas com alto teor de gorduras saturadas, poluição do ar, estresse, tabagismo e alcoolismo aumentam consideravelmente a formação de radicais livres. Por isso, esse mineral tem potencial de melhorar a resposta imune e anti-inflamatória.
Outro benefício do selênio, é regular a função e o metabolismo da tireoide, sendo considerado o órgão com maior concentração do mineral no corpo. A proteção contra a ação nociva de metais pesados, como cádmio, mercúrio e chumbo, é outra importante ação do selênio, para reduzir a toxicidade de substâncias estranhas ao organismo.
A carência pode ser identificada quando, pode causar fraqueza muscular, unhas e cabelos quebradiços, dores nas articulações, cansaço e falta de concentração. A deficiência também já foi relacionada ao risco aumentado de desenvolver câncer, diabetes tipo 2, doenças da tireoide, obesidade, doenças cardiovasculares e Alzheimer. Em casos mais graves, doença de Keshan e doença de Kashin-Beck.
O seu excesso pode causar selenose, caracterizada pela perda de cabelo, unhas quebradiças (assim como na carência), lesões na pele e odor de alho pela respiração. A intoxicação por selênio também pode causar distúrbios gastrointestinais e aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2, síndrome metabólica e alteração do colesterol.
Podemos encontrar o selênio na castanha do Brasil, soja, picanha, polpa de buriti, fígado de frango, semente de chia, gema de ovo de galinha.
1.2. FERRO
O ferro é um mineral essencial para a saúde humana. Sua presença é fundamental para diversos processos biológicos.Está presente em nossos glóbulos vermelhos, principal- mente na hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio para várias partes do corpo. Na alimentação o ferro encontra-se em duas formas – heme e não heme. Basicamente o ferro heme é derivado das hemácias e das células musculares, portanto encontrado em alimentos de origem animal e o ferro não heme é encontrado de forma abundante nos alimentos de origem vegetal. tem um papel importante na formação de colágeno, participa ativamente da síntese do DNA, faz parte do processo de respiração celular, importante na produção e liberação de energia, isso ajuda a manter o sistema imunológico em boas condições, participa em uma ampla variedade de reações químicas. 
Entre os sintomas da anemia por deficiência de ferro estão cansaço persistente, palidez, apatia, fraqueza, tontura, capacidade reduzida de trabalho, irritabilidade e perda de apetite. Em crianças e adolescentes, o desenvolvimento físico e cognitivo pode ser comprometido quando estão com deficiência de ferro.
1.3. ZINCO
Denise M. e Franciscato C. (2004) em seu artigo sobre a importância do zindo na nutrição humana, conclui-se que é um mineral que desempenha um papel importante para a saúde humana, pois participa de muitas reações do metabolismo celular, incluindo processos fisiológicos, tais como função imune, defesa antioxidante, crescimento e desenvolvimento.
Além disso, possibilita várias funções bioquímicas, sendo componente de várias enzimas, entre elas, enzimas do sistema nervoso central. Está envolvido na estabilização de membranas estrutura-se na proteção celular, prevenindo a peroxidação lipídica, é in- dispensável para atividades de enzimas envolvidas diretamente com a síntese de DNA e RNA, também influencia a divisão celular. Diversas enzimas e proteínas contendo zinco participam do metabolismo de proteínas, carboidratos, lipídeos e ácidos nucléicos 
A primeira manifestação de deficiência de zinco, clinicamente identificada, foi acroder- matite enteropática, uma desordem congênita que surge na infância e é caracterizada por alopécia, diarreia, lesões de pele e imunodeficiência celular. Normalmente, ela pode ocorrer por ingestão inadequada, aumento das necessidades, má absorção e perdas aumentadas. Cerca de 17,3% da população mundial apresenta risco de ingestão inadequada de zinco. 
As autoras também apresentaram os principais sintomas desta deficiência que são a anorexia, alterações do paladar, alopecia, diarreia, intolerância à glicose, hipogonadismo (ovário e testículos produzem quantidade inadequada de hormônios sexuais), disfunções imunológicas, lesões cutâneas e oculares. A faltade zinco pode ocasionar, ainda, atraso da maturação sexual, déficit de crescimento, diarreia crônica, pouco apetite, deficiência do sistema autoimune e risco a arteriosclerose.
Seu excesso causa sintomas como náuseas, vômitos, diarreia, alteração da respira- ção, sudorese e gosto metálico na boca. Em longo prazo, o excesso de zinco pode reduzir a absorção de cobre e afetar o sistema imunológico.
A recomendação deste nutrientes é sadia para a população e foi modificada re- centemente para 8mg/ dia para mulheres e 11mg/ dia para homens. Fontes onde pode ser encontrado, são: ostra, acém bovino, grão-de-bico, ovo de galinha, semente de chia, castanha de caju, polpa de coco.
1.4. MOLIBDÊNIO
O molibdênio é um cofator de enzimas necessárias para o metabolismo dos aminoácidos sulfurados, pois é a base do metabolismo do sulfito. É também um cofator para enzimas necessárias para a produção de energia e formação de células sanguíneas. A deficiência deste mineral no organismo é rara, pois é fácil encontrá-lo nos alimentos (OPAS, 2017).
 	A deficiência de molibdênio fica patente sobretudo pela incapacidade de desintoxi- car/remover sulfatos, substâncias inibidoras do crescimento microbiano que auxiliam na manutenção da cor original dos alimentos processados. 
As fontes com maior teor de mo libdênio são: leguminosas como ervilha, feijão e lentilha; vegetais folhosos verde-escuros; nozes, amêndoas, amendoim, castanha do Brasil, cajú, pistache, nozes, etc.
O molibdênio é faz parte no mínimo cinco enzimas responsáveis catalisadoras de diversas reações no processo de transferência de elétrons, a título de exemplo: nitrogenase, nitrato redutase, xantina oxidase, aldeído oxidase e sulfato oxidase. Além de ser um componente da Mo-Fe-Proteína, participará como aceptor de elétrons da nitrogenase e, ao final do processo, os elétrons serão doados ao N2 para formar NH3. Portanto, é necessário para o metabolismo do nitrogênio nas plantas (NICHOLAS, 1975; BURRIS, 1999; TAIZ; ZEIGER, 2004).
Considera-se o molibdênio fundamental para o normal funcionamento das células. O composto pode ser verificado em leguminosas como a ervilha, o feijão, e a lentilha, além de ser encontrado nos grãos. Carne, frutas e vegetais costumam apresentar um baixo teor de molibdênio, vale destacar (CENTRUM, 2022). Logo, o molibdênio figura como um importante mineral para a saúde e que pode ser encontrado em diversos alimentos, tais qual o feijão e a fava, assim como no leite e nos cereais, a saber. Sua existência no corpo humano está associada à saúde dos rins, fígado e intestino delgado e no que se refere à função do molibdênio, ele desempenha um papel no metabolismo.
Aproximadamente 70% do molibdênio ingerido através dos alimentos é aproveitado pelo organismo. Dentre suas funções, uma das mais importantes é o seu papel no metabo- lismo. Além de atuar no metabolismo, o molibdênio também atua na oxidação do sulfato (dióxido de enxofre), evitando assim que o fígado metabolize o álcool ao máximo. Os sulfitos são encontrados principalmente no vinho e em alguns alimentos. Além disso, os minerais auxiliam na eliminação de toxinas, o que também beneficia a saúde dos rins (LOPES, 2020).
Este mineral desempenha um papel importante na síntese de proteínas e assegura não apenas a saúde dos músculos e ossos, mas também a saúde de outras partes do corpo, até mesmo aumentando a imunidade e ajudando a prevenir diversas doenças. Finalmente, os minerais ajudam a eliminar as toxinas do corpo, melhorando assim o efeito protetor do sistema imunológico.
Além de prevenir muitos problemas de saúde, inclusive os mais graves, como a formação de tumores cancerígenos e a doença de Alzheimer, também previne o envelhecimento prematuro que também é causado pela ação dos radicais livres que causam oxidação estressante. Embora sejam raros os casos de deficiência de molibdênio, esses podem ocorrer e acarretar sérias consequências e sintomas, a saber: Taquicardia, Náusea, Vômitos, Letargia (fadiga extrema), Desorientação e possivelmente desmaios, Convulsões e até coma (LOPES, 2020). O molibdênio é de fácil absorção pelo organismo através da corrente sanguínea. Estima-se 80 a 95 por cento do molibdênio, na forma de alimentos e de complexos solúveis é aproveitada pelo corpo humano.
1.5. FLUOR
O flúor é um mineral natural encontrado em muitos solos e largamente distribuído pela natureza, o flúor existe naturalmente na forma de fluoreto e aumenta a resistência à cárie dentária, sendo essa a única necessidade biológica conhecida desse elemento, podendo reduzir os sintomas da osteoporose, de todo o flúor presente no organismo, 99% está associado aos ossos e dentes, a recomendação de ingestão diária para esse elemento ainda não foi determinada.
O Flúor Atua na composição de dentes e ossos, além disso, está relacionado com a prevenção contra as cáries dentárias, encontrado principalmente na água fluorada.
A deficiência de flúor pode dar origem a cáries e, possivelmente, à osteoporose, o consumo adequado de flúor pode prevenir a formação de cáries e fortalecer os ossos, a adição de fluoreto (fluoretação) à água potável com baixo teor de flúor ou o uso de pasta dental ou suplementos com flúor reduz significativamente o risco de ter cáries, a aplicação de flúor nos dentes (verniz de flúor) pode ajudar a reduzir a incidência de cáries no início da infância em regiões do mundo onde a pasta de dentes com flúor ou a fluoretação da água não estão facilmente disponíveis.
As pessoas que vivem em zonas onde a água contém uma quantidade elevada de flúor podem consumi-lo em excesso e sofrer de um distúrbio chamado fluorose, o flúor se acumula nos dentes, sobretudo nos definitivos, sobre a superfície do esmalte dos dentes surgem manchas brancas opacas e irregulares, essas manchas podem ficar amarelas ou cor de café, fazendo com que o esmalte pareça manchado, Os dentes também podem ser perfurados, esses defeitos são apenas estéticos e podem até fazer com que o esmalte fique mais resistente às cáries.
O flúor também se acumula nos ossos e o consumo de muito flúor durante muito tempo resulta em ossos mais densos, porém frágeis, em crescimento anômalo dos ossos (esporão) na coluna vertebral ou em paralisia devido ao acúmulo de cálcio (calcificação) nos ligamentos. 
O diagnóstico de excesso de flúor toma por base os sintomas, o tratamento do excesso de flúor consiste na redução do consumo de flúor para prevenir que ele continue a se acumular, por exemplo, as pessoas que vivem em zonas com água extremamente fluoretada não a devem consumir, nem tomar suplementos de flúor, deve ser ensinado, também, às crianças que não devem engolir pasta de dente com flúor.
1.6 IODO
O iodo (I) é um micronutriente de número atômico 53 e peso atômico 126,9044. No corpo humano, há aproximadamente 15 a 23mg de iodo, cerca de 75% está concentrado na glândula tireoide e o restante nas glândulas salivares, mamárias, gástricas e nos rins. Há contínua renovação de iodo na glândula tireoide devido a constante absorção de iodo do sangue e a síntese e secreção dos hormônios tireoidianos. Os hormônios tireoidianos exercem importantes funções relacionadas ao desenvolvimento e funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, além da regulação da temperatura corporal.
Na deficiência de iodo, não há formação adequada do hormônio tireoidiano e sua excreção é reduzida. A baixa ingestão por tempo prolongado resulta no aumento (hipertrofia) da glândula da tireoide.
O Conselho Internacional para o Controle de Distúrbios por Deficiência de Iodo (2017) destacou os principais prejuízos causados e/ou associados à sua deficiência: 1 a 10% cretinismo; 5 a 30% algum dano cerebral e 30 a 70% perda de energia relacionada ao hipotireoidismo.
O cretinismo endêmico é manifestado quando há deficiência de iodo e a diminuição da síntese dos hormônios tireoidianos durante o período fetal e primeira infância, podendo causar danos cerebrais irreversíveis, como retardo mental e anomalias neurológicas, interferindo, por exemplo, no desenvolvimento físico,na fala e na audição.
Existem dois tipos de cretinismo, o neurológico e o mixedematoso. O cretinismo neurológico é a forma mais comum, caracterizado por déficit neurológico, como tetraplegia. Já o cretinismo mixedematoso está associado à atrofia da glândula da tireoide.
 O consumo excessivo de iodo pode causar tireoidite crônica autoimune (tireoidite de Hashimoto) ou hipertireoidismo induzido por iodo. Podemos encontrar esse mineral na alga marinha (yakinori), bacalhau, iogurte desnatado, sal iodado, leite semi-desnatado, ovo de galinha, atum enlatado (drenado).
1.7 COBRE 
Cobre é um mineral relevante para diversas atividades do organismo em todas as fases da vida. O cobre (Cu) é um metal com número atômico 29, peso atômico 63,54, que constitui 70ppm da crosta terrestre. Altas concentrações de cobre podem ser tóxicas para bactérias, fungos e algas, mas quantidades adequadas são fundamentais para estes microrganismos. Animais superiores e seres humanos requerem o cobre para seu metabolismo celular normal.
Para os autores J. Sérgio e J.E Dutra (2000), o cobre possui muitas funções e tais usos podem ser deduzidas pelas consequências da disfunção das enzimas envolvidas. Por exemplo, a deficiência da lisil-oxidase determina a formação defeituosa do colágeno, com diminuição da resistência mecânica do osso e do tecido conjuntivo no sistema cardiovascular.
Por suas ações bioquímicas, o cobre é essencial para o funcionamento adequado dos mecanismos de defesa imunológica, para a manutenção de leucócitos e hemácias, o transporte de ferro, o metabolismo da glicose e do colesterol, a contractilidade miocárdica e o desenvolvimento cerebral, além da formação e resistência óssea e crescimento e desenvolvimento das crianças. A homeostase corporal do cobre é controlada pela eficiência da absorção intestinal. 
O molibdênio e o enxofre são antagonistas ao cobre, ou seja, altos níveis de molibdênio aumentam as exigências de cobre. Caso os níveis de cobre no organismo sejam baixos, menores quantidades de molibdênio se tornarão tóxicas (Humphiries et al. 1983, Pott et al. 1999).
Fontes ricas em cobre incluem fígado, frutos do mar, castanhas, cacau, cereais integrais e gelatina. Carnes, frango, peixe, ovos e cereais processados também são boas fontes; frutas frescas e vegetais verdes podem ser boa opção alimentar, mas a concentração de cobre depende do tipo de vegetal e da concentração de cobre no solo onde a planta foi cultivada. Leite e derivados são pobres em cobre. 
1.8 MANGANÊS
Segundo algumas pesquisas, o manganês é um mineral muito essencial pois ele é capaz de se envolver na formação óssea e no metabolismo de aminoácidos, gorduras, carboidratos e colesterol. É um forte aliado para quem procura obter mais energia, além de ajudar o corpo a manter os ossos mais saudáveis, também tem ação antioxidante, que ajuda a preservar a saúde das células, inibindo os radicais livres que causam a degeneração do colágeno e o envelhecimento precoce do tecido.
A deficiência pode causar prejuízos no crescimento, na formação e regulação da estrutura óssea e no metabolismo de lipídios e carboidratos. Seu excesso pode causar manganismo, caracterizado por mudanças no comportamento, espasmos musculares faciais, tremores, dificuldade de locomoção e déficit cognitivo.
Podemos encontrar esse minetal nos aliementos como: o mexilhão, coentro, palmito juçara, avelã, noz pecã, arroz integral, aveia.
2 METODOLOGIA
Neste trabalho foi utilizado a metodologia aplicada, com intuito de realizar uma pesquisa de acordo com a extensão dos estudos sobre minerais, abordaremos sobre o ferro na primeira infancia por ser um dos principais fatores que levam à anemia, atingindo 46% das crianças e 48% das gestantes em âmbito mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), com base no ano de 2002.
. Sendo assim, o estudo realizado foi em uma creche municipal de São Paulo, com 57 crianças entre sete meses e cinco anos de idade. Houve uma diminuição significativa na anemia depois da introduçao do ferro nos alimentos. A queda foi de até 65% . 
A intervenção na creche foi feita com a inserção do ferro quelato (Ferrochel) à água de cozimento do arroz e do macarrão (alimentos comuns do cardápio diário da creche), por um período de 52 dias úteis. Foi aplicada a quantidade de ferro estabelecida pela legislação brasileira (4,2 mg de ferro para 100 gramas de alimento pronto). 
Segundo a autora da pesquisa Selma Arraval, "na idade pré escolar, é comum a criança ter anemia, porque nesta fase coincidem o crescimento rápido e a transição alimentar". Neste período, dificilmente o organismo consegue obter, por meio das refeições, a quantidade de ferro suficiente para o bom desenvolvimento infantil. Há a necessidade de uma complementação.
Na creche, o controle da anemia foi feito pelo aparelho de leitura direta de hemoglobina. Com o consentimento dos pais, foram colhidas amostras de sangue antes e após a introdução do mineral. Antes da intervenção, a incidência de anemia era de 36%. Após o trabalho, passou para 17%. "A queda foi de quase 50%, em apenas três meses. Especificamente na faixa etária de 6 a 24 meses, o resultado foi ainda mais animador, chegando a 65%".
Com relação a esse estudo, apresentado, é importante a ingestão do ferro através do alimento principalmente na primeira infância e em alguns casos se faz  faz necessário realizar a suplementação, mas lembrando que é necessário que o tratamento seja acompanhado pelos médicos, e profissionais qualificados. 
O artigo foi localizado na bases de dados LILACS, SCIELO e MEDLINE, utilizando-se as palavras-chave: anemia, benefícios e ferro. 
3 ESTUDO DE CASO
.Este estudo de caso, tem por objetivo Descrever o efeito da suplementação com zinco em doenças respiratórias e sobre a infecção pelo novo coronavírus. A análise dos estudos incluídos nesta revisão indica que a suplementação com zinco promoveu diminuição da duração e gravidade de resfriados comuns. Quanto à covid-19, são necessários estudos controlados para demonstrar possíveis efeitos do zinco no manejo dessa doença.
Anexo: https://periodicos.ufpi.br/index.php/rehu/article/view/794/707
4 CONCLUSÃO
Apesar dos oligoelementos estarem presentes em quantidade ínfima no organismo, como vimos, a sua importância é vital para manter a integridade funcional e estrutural dos tecidos. Uma vez que eles não estejam atuando de forma adequada, provocam um bloqueio das reações bioquímicas e do funcionamento do metabolismo animal, podendo acarretar em disfunções e posteriormente em doenças.
Baseado nas pesquisas realizadas, concluimos que os minerais possuem muita importância o ser vivo, porém é necessário frisar que é preciso obter orientação correta do consumo desses minerais para não gerar riscos de doenças relacionada ao excesso e a deficiência conforme mencionado nesse trabalho de pesquisa.
Contudo, é importante conhecer sobre os minerais, e os alimentos que podem fornecer os nutrientes essenciais para o corpo, como por exemplo, o ferro, um nutriente que contribui para evitar anemia, principalmente na primeira infância, onde foi-se observado que ainda existe um problema de saúde pública no consumo baixo de alimentos ricos em ferro, porém não basta consumir esses alimentos, é preciso também consumir de forma adequada para que haja uma absorção correta.
5 REFERÊNCIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
MAFRA, Denise et al.: Importância do Zinco na nutrição humana. scielo.2004. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1415-52732004000100009. Acesso: 21/10/2022.
Larry E. Johnson , MD, PhD, University of Arkansas for Medical Sciences, Dez 2021.
LEAL, Solane Domingues; CARVALHO, Fábio Silva de; CARVALHO, Cristiane Alves Paz de. Conhecimento de alunos do Curso de Odontologia sobre o uso racional do flúor. Revista de Odontologia da UNESP, Araraquara, v. 44, n. 1, jan./fev. 2015.
PEDROLO, Caroline. Elementos químicos. Infoescola, 2014. Disponível em: <https://www.infoescola.com/elementos-quimicos/fluor/>.Acessado em 15 de out 2022.
BURRIS, R.H. Advances in biological nitrogen fixation. Journal of Industrial of Microbiology & Biotecnology, v. 22, 1999, p.381-393.
TAÍZ, L.; ZIEGER, E. Fisiologia vegetal. Trad. SANTARÉM, E.R. et al., 3° ed., Porto Alegre: Artemed, 2004, p.719.
NICHOLAS, D.J.D. The functions of trace elements in plants. Londres: TRACE ELEMENTS IN SOIL, 1975, p 181-198.
CENTRUM. Molibdênio Disponível em https://www.centrum.com.br/aprendaconosco/vitaminas-e-minerais/molibdenio/. Acesso em: 28 out. 2022. LOPES,
 Nathália. Molibdênio: Conheça o nutriente e seus benefícios. 2020. Disponível em: https://vitat.com.br/molibdenio/. Acesso em: 28 out. 2022
Estudo feito em creche escolar. Disponível em: http://www.usp.br/agen/repgs/2002/pags/100.htm.Acesso em 30/10/2022
6 ANEXO 
Figura 1. Elaborado pelos alunos deste trabalho.
	
Fonte: https://www.conquistesuavida.com.br/noticia/ferro-e-vitamina-c-a-uniao-nutricional-que-e-poderosa-para-o-nosso-organismo_a4110/1
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