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COVID COMPLETO

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Doença pelo novo Coronavírus (COVID-19: Corona Virus 2019 )
https://prezi.com/p/_r-_wqfbw0gn/covid-19/
https://prezi.com/p/1kyuvrnkzz2a/covid-19-atualizacao/
A doença provocada pelo coronavírus é
oficialmente como COVID-19, sigla em inglês
para “coronavirus disease 2019” (doença por
coronavírus 2019, na tradução).
COVID-19
Quadro pode variar de leve a moderado, semelhante a uma gripe. Alguns casos
podem ser mais graves, por exemplo, em pessoas que já possuem outras doenças.
Nessas situações, pode ocorrer síndrome respiratória aguda grave e complicações.
Em casos extremos, pode levar a óbito
Quando surgiu o coronavírus (SARS-CoV 2 – COVID-19)?
• Divisão administrativa: 34 regiões no total
(31 províncias + 3 Hong Kong, Macau e Taiwan)
• População 2020: 1,4 bilhão de habitantes
• Distância de Wuhan:
Pequim: ~1.152 km
Xangai: ~839 km
 Hong Kong: ~1.000 km
Wong M et l. BiorxiV 2020
Etiologia
Família Coronaviridae, ordem Nidovirales
RNA vírus, fita simples
4 espécies de alta prevalência em humanos: 229E, NL63, OC43 e o HKU1
2002: SARS-CoV (com 8.096 casos em 29 países e 774 mortes (letalidade de 9,5%)
2012: MERS-CoV (2.494 casos em 27 países e 858 mortes (letalidade de 34%)
2019/2020: 2019-nCoV SARS CoV-2 (severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 = coronavírus 2 causador da síndrome respiratória aguda grave)
Apresenta 96% semelhança com o genoma do RaTG13, um coronavirus isolado de morcegos (Rhinolophus affinis) com provável recombinação (mutação) em um outro hospedeiro (pangolim)
PROVÁVEIS ANIMAIS EM QUE O SARS COV-2 POSSA TER SURGIDO ATRAVÉS DE MUTAÇÕES
Pangolim
Morcego ferradura
ESTRUTURA DO SARS COV-2
A proteína hemaglutinina esterase (HE) auxilia no mecanismo de ligação/invasão, e a proteína do nucleocapsídeo (N) está envolvida na regulação da replicação.
Transmissão do SARS-CoV-2
Del Rio et al. JAMA Published online February 5, 2020
Zhang et al. Emerging Microbes & Infection. 2020
Ong SWX et al.. JAMA 2020 Mar 4
A transmissão do SARS-CoV-2 parece ocorrer principalmente através do contato com uma pessoa infectada, através de gotículas respiratórias geradas quando a pessoa tosse, espirra, ou através de gotículas de saliva ou secreção nasal.
A transmissão através de fômites é assumida como plausível.
Detecção de material genético do SARS-CoV-2 em swab oral, anal e sangue.
ACE 2 = ECA 2 = ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA
A ECA CONVERTE A ANGIONTENSINA (PRODUZIDA PELO FÍGADO E LIBERADA NA C.S.) EM ANGIOTENSINOGÊNIO (UM POTENTE ELEVADOR DA PRESSÃO ARTERIAL).
QUANTO MAIOR A EXPRESSÃO DE ECA NAS MEBRANAS DAS CÉLULAS, MAIOR A PRESSÃO ARTERIAL.
Diagnóstico
Contagem de leucócitos é geralmente normal ou reduzida. Linfopenia (AUMENTO DE LINFÓCITOS = é um indicativo de virose) foi observada em alguns casos e associou-se a maior risco de complicações. Trombocitopenia (redução no nº de plaquetas) em alguns casos
Nos casos graves, enzimas hepáticas e HDL elevados, assim como alteração na coagulação.
O diagnóstico laboratorial é realizado por meio das técnicas moleculares de RT-PCR em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral
Testes rápidos moleculares, imunocromatográficos e sorológicos
Ministério da Saúde 2020.
Anticorpos (AC) IgM (imunologlobulina M) são detectados após 3 - 6 dias e Anticorpos IgG (imunoglobulina G) depois de, pelo menos, 8 dias após o início dos sintomas.
Interpretação dos resultados
Apresentações clínicas
Reinfecções
Ainda não está claro por quanto tempo o indivíduo está protegido de uma reinfecção, qual quantidade de anticorpos confere proteção e qual é a frequência desta possibilidade.
• Detecção prologada do SARS-CoV-2
Pode ocorrer em pacientes imunodeprimidos ou que se recuperam de uma doença grave. Dados de literatura demonstram que alguns pacientes com este perfil possuem potencial de positividade por volta 20 dias, até meses. Esta positividade é incerta quanto ao potencial de infectividade.
• Hipercoagulabilidade
- Risco de trombose arterial ou venosa de pequenos e grandes vasos.
Alterações laboratoriais entre pacientes hospitalizados: trombocitopenia leve, aumento de D-dímero, aumento de produtos de degradação de fibrina, e prolongamento do tempo de protrombina.
Condições pós COVID-19 – COVID longa
As sequelas tardias são aquelas que se estendem por mais de 4 semanas. Há uma ampla gama de sintomas novos ou persistentes após a infecção aguda pelo SARS-CoV-2. Eles podem evoluir com complicações de múltiplos órgãos ou efeitos de tratamento ou da hospitalização.
• Dispneia ou aumento do esforço respiratório • Fadiga
• Mal estar pós esforço ou fraqueza • Obnubilação ou deficiência cognitiva
• Tosse • Dor no peito • Cefaleia • Palpitação e/ou taquicardia
• Artralgia • Mialgia • Parestesia - Dor abdominal
• Diarreia • Insônia ou dificuldade de dormir • Febre • Tontura
• Funções diárias e mobilidade prejudicadas • Dor • Mudanças de humor 
• Anosmia ou disgeusia • Irregularidades do ciclo menstrual
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/clinical-care/late-sequelae.html
Variantes
Impacto das novas variantes está na possibilidade de reinfecções. São detectadas por sequenciamento completo.
Algumas mutações ou combinações de mutações podem fornecer ao vírus vantagem seletiva como maior transmissibilidade ou capacidade de evitar a resposta imune.
As medidas de prevenção não se modificam diante das novas variantes.
SUBVariantes da ÔMICRON
Como a ômicron se expandiu e teve muitas oportunidades de mutação, ela também adquiriu mutações específicas próprias. Estas mutações deram origem a várias sublinhagens ou subvariantes.
As primeira foram chamadas de BA.1 e BA.2. 
A lista atual agora também inclui BA.1.1, BA.3, BA.4 e BA.5.
Há evidências de que essas subvariantes de ômicron, especificamente a BA.4 e a BA.5, são particularmente eficazes em reinfectar pessoas com infecções anteriores de BA.1 ou de outras linhagens. Há também a preocupação de que essas subvariantes possam infectar pessoas que foram vacinadas.
No entanto, pesquisas recentes (ARC DECRA, da Universidade de Melbourne -Austrália) sugerem que uma terceira dose da vacina contra a covid é a maneira mais eficaz de retardar a propagação da ômicron (incluindo subvariantes) e prevenir internações hospitalares associadas à doença.
Estudos recentes, indicam que reinfecções e quadros clínicos graves podem ser mais comuns com a infecção pela BA.5.
Comparado com a subvariante Ômicron anterior, BA.2, a BA.5 está associada a maiores chances de causar uma segunda infecção por SARS-CoV-2, independentemente do status de vacinação.
Do final de abril até o início de junho, os pesquisadores avaliaram 15.396 adultos infectados com a variante BA.2 e 12.306 infectados com BA.5. Vacinas e reforços foram igualmente eficazes contra ambas as sublinhagens, de acordo com um relatório publicado no medRxiv.
XBB.1.5
Durante semanas, os cientistas observaram uma série de descendentes da variante Ômicron disputando o domínio da transmissão do Covid-19 nos Estados Unidos, com os BQs – BQ.1 e BQ.1.1 – parecendo superar todos os outros .
Mas o painel da variante Covid-19 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA revelou uma nova variante que em breve poderá se disseminar rapidamente: XBB.1.5.
XBB.1.5 é o produto da recombinação: dois descendentes de BA.2,
Virologistas e epidemiologistas dizem que essa sublinhagem Ômicron tem características que lhe dão o potencial de gerar uma nova onda de casos de Covid-19 nos EUA, embora ainda não esteja claro o tamanho e se ela poderia levar muito mais pessoas para o hospital.
Proteína Spike danifica células do músculo cardíaco
A proteína Spike, presente na superfície do coronavírus, usada para invadir as células do músculo cardíaco, também desencadeia um ataque prejudicial do sistema imunológico.
A proteína Spike do SARS-CoV-2 interage com outras proteínas nos miócitos (células dotecido muscular) cardíacos para causar inflamação (Sessões Científicas de Ciências Cardiovasculares Básicas da American Heart Association 2022).
Em experimentos com corações de camundongos, comparando os efeitos da Spike do SARS-CoV-2 e da mesma proteína de um tipo de coronavírus diferente e relativamente inofensivo, os pesquisadores descobriram que apenas a proteína do vírus causador da Covid-19 causou disfunção cardíaca, aumento e inflamação.
Coriza, dor de garganta, espirro e perda do olfato
Os infectologistas destacam que, assim como outras linhagens, a BA.5 parece afetar o trato respiratório superior. 
Por isso, seus principais sintomas são coriza, dor de garganta e espirro. 
Os sintomas indicam que o vírus se infiltrou no nariz e nas vias aéreas do paciente, mas é menos provável que ele tenha chegado os pulmões, escreveram (Universidade do Colorado).
Comorbidades de risco para doença grave adultos
Indivíduos não vacinados e a idade avançada são importantes fatores de risco para gravidade. O CDC analisou dados de literatura para indicar as comorbidades com maior risco de complicações.
Comorbidades mencionadas em metanálises/revisão sistemática
1. Câncer;
2. Doença cerebrovascular
3. Doença renal crônica em estágio avançado (3,4 e 5 – filtração glomerular <60ml/min/1,73m² em 2 ou mais registros em intervalo = superior 3 meses);
4. Doenças pulmonares como:
– Doença pulmonar intersticial;
– Embolia pulmonar;
– Hipertensão pulmonar;
– Displasia broncopulmonar;
– Doença pulmonar obstrutiva crônica.
5. Doença hepática crônica como:
– Cirrose;
– Doença gordurosa hepática não alcoólica;
– Doença hepática alcoólica;
– Hepatite autoimune.
6. Diabetes mellitus tipo 1 e 2;
7. Doença cardíaca como insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana ou cardiomiopatias;
8. Desordens psiquiátricas como: doença do humor como depressão e desordens do espectro da esquizofrenia.
9. Obesidade (IMC ≥30 kg/m²);
10. Gestação ou puerpério recente;
11. Tabagismo atual e prévio.
12. Tuberculose
Vacinas 
2023 – Brasil 
Vacina bivalente
Comirnaty Bivalente BA.1
Comirnaty Bivalente BA.4/BA.5
Pfizer Brasil Ltda.
10/03/2023 -Atualizado https://covid.saude.gov.br/
699.310 Óbitos acumulados
1,9 % - Letalidade

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