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Reprodução !"#$%&'()%*+,,"-'+&+* Características . Mais simples e rápida . Envolve apenas um membro da espécie . Forma organismos geneticamente idênticos = produz clones Tipos . Divisão binaria (fissão binaria): reprodução por cissiparidade . Divisão múltipla: ⁃ Gemulação: a gêmula é uma estrutura inativa que suporta ambientes desfavoráveis ⁃ Brotamento ou gemiparidade: formação de brotos que podem ou não se destacar do organismo inicial ⁃ Esporulação: formação de esporos, que germinam e originam novos organismos sem fecundação ⁃ Esquizogonia: ocorrem várias divisões celulares e cada célula originada se liberta, originando novo indivíduos ⁃ Esquizogênese: o corpo do animal se fragmenta em duas ou mais partes que se regeneram isoladamente ⁃ Laceração: fragmentação traumática do corpo, com subsequente regeneração das partes ⁃ Estrobilação: formação de fragmentos no pé de pólipos de celenterados; cada fragmento recebe o nome de éfira e se desenvolve em medusas !"#$%&'()%*,"-'+&+* Características . Realizada por dois progenitores . Ocorre recombinação genética (troca e mistura de material genético) = aumento da variabilidade genética Tipos . Fecundação: união de gametas formando um zigoto que se desenvolve em um novo individuo /Meiose: numero diploide de cromossomos reduzido a metade /Fecundação: restabelecimento do numero de cromossomos típico da espécie . Conjugação: troca de fragmentos nucleares ou de material genético entre dois indivíduos da mesma espécie . Metagênese ou alternância de gerações: alternância entre um período de reprodução assexuada e outro de reprodução sexuada . Partenogênese: desenvolvimento de um individuo a partir de um ovulo não fecundado ⁃ Pedogênese: partenogênese em uma fêmea que ainda está no estágio larval . Neotenia: presença de gônadas desenvolvidas em larvas, permitindo a reprodução por acasalamento Gametogênese . Processo de formação de gametas . Células germinativas primordiais: originam gametas por meiose . Gônadas: órgãos especiais onde são originados os gametas; ovários (produzem óvulos) e testículos (espermatozoides) . Célula ovo ou zigoto: célula inicial formada através da fecundação que origina outras células diploides por mitose 0,#"$1+2%345","* . Processo de formação de espermatozoides . Testosterona: hormônio sexual masculino produzido em células entre os túbulos seminíferos e que estimula a espermatogênese . Local: túbulos seminíferos = túbulos enovelados nos testículos Período germinativo . Células germinativas primordiais (2n) sofrem mitoses e originam espermatogônias, gônias masculinas (2n) . Ocorrência: inicia-se durante o desenvolvimento embrionário 6 A criança recém-nascida apresenta varias espermatogônias, que passam a se multiplicar apenas na puberdade, entre os 13 e 16 anos Período de crescimento . Espermatogônias tornam-se maiores, sem divisão celular, e passam a ser chamadas espermatócitos I (2n) ou primários ou de primeira ordem Período de maturação . Espermatócitos I sofrem meiose, formando dois espermatócitos II, secundários ou de segunda ordem (n) . Os espermatócitos II sofrem meiose II, originando espermátides Espermiogênese ou período de diferenciação . Diferenciação das espermátides em espermatozoides (mudança na forma da célula) Espermatozoides . Cabeça: ⁃ Núcleo: transporte do material genético ⁃ Acrossomo ou capuz acrossômico: transformação do complexo golgiense onde estão enzimas digestivas que perfuram as capas que revestem o ovulo) . Cauda ⁃ Flagelo: responsável pela movimentação ⁃ Peça intermediaria (início da cauda): rica em mitocôndrias que liberam energia necessária à movimentação 78'9%345","*%'*%$%345","* . Processo de formação de óvulos Período germinativo . Células germinativas primordiais (2n) sofrem mitoses e originam ovogônias, gônias femininas (2n) . Ocorrência: durante o desenvolvimento embrionário (2º-7º mês de vida uterina) Período de crescimento . Ovogônias tornam-se maiores, sem divisão celular, e passam a ser chamadas ovócitos I (2n) ou primários ou de primeira ordem 6 Ao nascer, a menina já apresenta todos os ovócitos I formados Período de maturação . Ovócitos I iniciam a meiose, que é interrompida na prófase I /A maioria dos ovócitos I degeneram ao longo da vida . Em cada ciclo menstrual, a meiose se reinicia e um ovócito I forma o ovócito II (n); o processo é interrompido na metáfase II, quando a célula é liberada do ovário e penetra na tuba uterina . Fecundação: o ovócito II recebe o estimulo causado pela penetração do espermatozoide e a meiose II se completa ⁃ O ovócito II completa sua divisão e torna-se óvulo . Cada ovócito I forma apenas um ovulo e as três demais células, os corpúsculos polares, são menores e degeneram 6 Puberdade (12-15 anos): inicio dos ciclos menstruais (28 dias) que continuam até o fim da vida fértil (48-55 anos) \ Menarca: primeira menstruação \ Menopausa: cessação definitiva Óvulos . Célula imóvel e muito maior que o espermatozoide . Formada por membrana, citoplasma e núcleo . Vitelo ou deutoplasma: substância que serve de alimento ao embrião localizada no citoplasma \ Óvulo alécito (espécie humana): pouco vitelo 6 A ovulogênese está relacionada a modificações hormonais que preparam o útero para uma eventual gravidez /A parede uterina fica espessa e, caso não ocorra fecundação, a gametogênese não se completa, o ovócito II degenera e o espessamento da parede uterina descama (menstruação) . Puberdade: os grupos de células ovarianas diferenciam-se em células foliculares, secretando nutrientes para o ovócito II . Época da reprodução: o tecido circundante torna-se menos compacto, se enche de liquido e aflora à superfície do ovário ⁃ Folículo de Graaf: tecido + líquido + ovócito II . Ovulação: liberação do ovócito II pelo folículo de Graaf maduro Aparelhos reprodutores :;,2"1+*3"5;2+9*1+,<'9;5%* Pênis . Órgão copulador masculino . Regiões: ⁃ 2 corpos cavernosos: durante o estímulo sexual, se enchem de sangue, provocando ereção e rigidez do pênis ⁃ Corpo esponjoso ⁃ Glande (cabeça): região anterior, com pele fina e cheia de terminações nervosas = sensível à estimulação sexual /Prepúcio: prega protetora (as vezes é removida cirurgicamente) Saco escrotal ou escroto . Bolsa de pele situada abaixo do pênis . Onde se aloja o par de testículos Testículos . Gônadas masculinas: . Onde são produzidos os espermatozoides e a testosterona . Túbulos seminíferos: onde ocorre a espermatogênese . Células de Leydig (células intersticiais): células que produzem a testosterona (entre os túbulos seminíferos) Epidídimo . Tubos únicos e enovelados sobre o testículo em comunicação direta com os túbulos seminíferos . Onde os espermatozoides terminam sua maturação e ficam armazenados até sua eliminação durante o ato sexual Canais ou ductos deferentes . Tubos musculosos que partem dos epidídimos, saem do escroto e penetram na cavidade abdominal, contornando a bexiga ‣ Ducto ejaculatório: tubo sob a bexiga formado pela fusão dos vasos deferentes provenientes de cada testículo /Onde os espermatozoides recebem secreções das glândulas vesiculosas Vesículas seminais . Glândulas que produzem o fluido seminal: liquido nutritivo que nutre os espermatozoides ‣ A secreção é lançada no duto ejaculatório e constitui 60% do volume total do fluido eliminado durante o ato sexual Próstata . Maior glândula acessória do sistema reprodutor masculino . Envolve a porção inicial da uretra, onde lança sua secreção através de uma serie de pequenos dutos . Secreção viscosa e alcalina: /Neutraliza a acidez da urina residual acumulada na uretra /Neutraliza a acidez vaginal, que inibiria a motilidade (movimentos) dos gametas masculinos Glândulas bulbouretrais (deCowper) . Liberam um liquido durante a excitação sexual . A secreção contribui para a limpeza do canal uretral antes da passagem dos espermatozoides Uretra . Duto comum aos sistemas reprodutor e urinário . Percorre o interior do pênis, abrindo-se para o exterior na extremidade da glande Ejaculação . Eliminação dos espermatozoides ‣ Esperma ou sêmen: espermatozoides + secreções das glândulas assessorias (expulso do corpo por contrações rítmicas da parede dos dutos espermáticos no clímax do ato sexual) :;,2"1+*3"5;2+9*="1;5;5%* . Constituição: ⁃ Aparelho externo: pequenos e grandes lábios + clitóris = vulva ⁃ Aparelho interno: ovários + tubas uterinas + útero + vagina Ovários . Dois ovários na região das virilhas, um em cada lado do corpo . Córtex ovariano: porção mais externa onde as células darão origem aos óvulos (ovócitos) . Onde são produzidos os hormônios estrógeno e progesterona Tubas uterinas, trompas de Falópio ou ovidutos . Tubos curvos ligados ao útero . A extremidade livre de cada tuba situa-se junto a cada ovário . No seu interior, o ovulo se desloca até a cavidade uterina, impulsionado pelos batimentos das células ciliadas Útero . Órgão musculoso e oco . Onde ocorre o desenvolvimento embrionário . Porção superior: larga e conectadas as tubas . Porção inferior (colo uterino): estreita e comunicada a vagina ‣ Todos os meses o endométrio fica mais espesso e rico em vasos sanguíneos e, se a gravidez não ocorrer, o endométrio desenvolvido é eliminado através da menstruação Vagina . Canal que se abre para o exterior na genitália externa . Recebe o pênis durante a relação sexual . Canal de saída do fluxo menstrual e do bebê no parto natural . pH acido: células da membrana mucosa vaginal liberam glicogênio, que é fermentado por bactérias, produzindo acido lático = impede a proliferação de microrganismos patogênicos . Glândulas de Bartholin: produzem substancias lubrificantes durante a excitação sexual, facilitando a penetração do pênis ‣ Hímen: fina membrana que recobre parcialmente a entrada da vagina até a primeira relação sexual ‣ Um pouco a frente da abertura da vagina, abre-se a uretra, independente do sistema reprodutor Vulva ou pudendo feminino (genitália externa) . Pequenos lábios: duas pregas menores e mais delicadas . Grandes lábios: pegas maiores que protegem a abertura vaginal . Clitóris: órgão de grande sensibilidade, constituído de tecido esponjoso que se intumesce durante a excitação sexual Mamas . Produzem leite que alimenta o recém nascido . Glândulas mamarias: produzem o leite Hormônios sexuais >%$1?5;%,*1+,<'9;5%,* . A adenohipófise produz: ⁃ FSH (hormônio folículo-estimulante): atua sobre os túbulos seminíferos promovendo a produção e maturação dos espermatozoides /Andrógenos: hormônios sexuais masculinos, que regulam o aparecimento de caracteres sexuais secundários ⁃ LH (hormônio luteinizante): estimula as células intersticiais a produzirem testosterona, responsável pelas características sexuais secundarias e pelo estímulo sexual /Contribui para a espermatogênese na presença da testosterona >%$1?5;%,*="1;5;5%,* . A cada 28 dias, o ovócito II é liberado do ovário em metáfase interrompida, se dirige para a tuba uterina e é deslocado ao útero ⁃ Com fecundação: espermatozoide inicia a penetração no ovócito II, formando o ovulo = ocorre fecundação e o embrião se fixa e se desenvolve no útero ⁃ Sem fertilização: ovulo eliminado junto com a descamação do endométrio (menstruação) Fases da fecundação . Proliferativa: ⁃ FSH (hormônio folículo-estimulante): crescimento do folículo, que produz estrogênios que atuarão no endométrio, preparando-o para uma possível gravidez . Secretora: ⁃ LH (hormônio luteinizante): o folículo se transforma em corpo amarelo ou corpo lúteo após a ovulação /Continua a produzir estrógenos /Começa a secretar progesterona: estimula o desenvolvimento de vasos sanguíneos e glândulas, tornando o endométrio mais espesso, vascularizado e rico em nutrientes ‣ Após a ovulação, o útero aguarda 14 dias para que o embrião nidifique . Fase menstrual: ⁃ Degeneração do corpo lúteo = cessa a produção de progesterona e estrógeno ⁃ Degeneração do endométrio desenvolvido: é parcialmente eliminado, junto aos vasos sanguíneos produzidos /Menstruação: eliminação do material pela vagina (3-5 dias) . Gravidez: ⁃ Gonadotrofina coriônica: informa ao corpo da mãe a presença do embrião recém-implantado na parede do útero /Estimula a atividade do corpo lúteo = as taxas de estrógeno e progesterona não diminuem (menstruação não ocorre) /No inicio da gestação, o nível desse hormônio no sangue eleva- se a ponto de ser eliminado na urina da mulher ⁃ 4º mês: /O corpo amarelo regride /Placenta completamente formada: produz estrógeno e progesterona = mucosa uterina continua presente e em proliferação Fecundação . Espermatozoides deslocam-se da vagina até a tuba uterina ⁃ Impulsionados pelo flagelo e auxiliados por contrações da musculatura lisa da parede do útero e da tuba uterina 6 A maioria dos espermatozoides degenera: cerca de 200 chegam na tuba uterina e apenas um fecunda o ovócito II . O espermatozoide atravessa a corona radiata ⁃ Células foliculares: células derivadas do ovário ⁃ Zona pelúcida: revestimento externo glicoproteico do ovócito II . O espermatozoide atinge a membrana plasmática e inicia a penetração no ovócito II ⁃ Origem do óvulo e do corpúsculo polar ⁃ Formação da membrana de fecundação, que impede a entrada de outros espermatozoides . Anfimixia: união dos núcleos do ovulo e do espermatozoide (pró-núcleo feminino e masculino), formando a célula-ovo ou zigoto e iniciando o desenvolvimento embrionário . Contribuição dos gametas na formação do zigoto : ⁃ Espermatozoides: pró-núcleo + centríolo /As mitocôndrias desintegram-se no citoplasma do ovulo ⁃ Óvulo: pró núcleo + todas as organelas citoplasmáticas, inclusive as mitocôndrias 6 Os espermatozoides permanecem viáveis no trato genital feminino por ate 48h e o ovócito II deixa de ser viável cerca de 24h após a ovulação ⁃ Nesse intervalo pode haver fecundação e início da gravidez . Gravidez abdominal: caso raro que pode trazer problemas para a mãe e para o bebe ⁃ O ovulo é fecundado pelo espermatozoide na tuba uterina, mas cai na cavidade abdominal e se instala entre o reto e o útero Métodos contraceptivos . Planejamento familiar adequado: ajuda os casais a oferecer aos filhos melhores condições de educação, moradia e saúde Métodos reversíveis . Só evita a gestação enquanto é utilizado . Coito interrompido: remoção do pênis da vagina pouco antes da ejaculação, evitado a penetração dos espermatozoides ⁃ Pouco eficiente: /Perda do controle da ejaculação /Liberação de pequenas quantidades de fluido seminal com espermatozoides antes da ejaculação /Demora na retirada do pênis pode resultar na ejaculação parcial /Riscos de adquirir uma infecção sexualmente transmissível . Tabelinha (método do ritmo ou da tabela): evitar as relações sexuais cerca de 3 dias antes e 3 dias depois da data prevista para a ovulação ⁃ Pouco eficiente: grande erro de cálculo e ciclo irregular ‣ Ciclos regulares duram 28 dias e a ovulação geralmente ocorre 14 dias antes da data prevista para a menstruação = a ovulação ocorre por volta do 14º dia . Camisinha ou condom: colocada antes da penetração do pênis, recobrindo-o totalmente = retem a ejaculação \ Após a ejaculação, o pênis deve ser retirado do corpo feminino enquanto ainda estiver ereto ⁃ Bom método anticoncepcional e diminui o risco de contágio por doenças sexualmente transmissíveis . Camisinha feminina ou femidom: introduzido na vagina com o aro da borda para fora; o pênis deve penetrar no dispositivo e, ao término do ato sexual,gira-se o aro externo ‣ Possui um aro na borda para prender as secreções dentro do preservativo e um aro no fundo para mantê-lo no lugar ⁃ Bom método anticoncepcional e diminui o risco de contágio por doenças sexualmente transmissíveis ⁃ Diafragma vaginal: copula que se coloca dentro da vagina, criando uma barreira que bloqueia a passagem dos espermatozoides; aplicado pela mulher antes da relação sexual e retirado algumas horas depois \ Geralmente, também é utilizada uma geleia espermicida ⁃ Bom método anticoncepcional e diminui o risco de contágio por doenças sexualmente transmissíveis . Espermicidas: substâncias químicas que bloqueiam a atividade dos espermatozoides na forma de geleias, comprimidos ou espumas que se aplicam na vagina antes da relação sexual \ Antissépticos: diminuem o risco de IST ⁃ Pouco eficiente: se utilizado como único método anticoncepcional . Dispositivo intrauterino (DIU): provoca uma hostilidade no interior do útero, impedindo a fecundação e implantação do embrião \ Acredita-se que cause uma pequena inflamação, atraindo macrófagos que destroem os embriões que tentam se implantar na mucosa uterina ⁃ Muito eficiente ‣ Pode fazer a menstruação ficar mais abundante e pode causar cólicas menstruais ⁃ Anticoncepcionais hormonais: hormônios femininos que, em doses adequadas, podem impedir a ovulação \ Pílula anticoncepcional: na forma de comprimido \ Injetável: injeções mensais ou trimestrais \ Implantado sob a pele: aplicado e retirado por meio de um pequeno procedimento cirúrgico ⁃ Muito eficiente ‣ Por que é difícil elaborar uma estratégia semelhante para o homem? /A produção de espermatozóides é constante /Qualquer abordagem química visando a supressão do gameta masculino deveria ser total, pois cada ejaculação contém milhões de espermatozóides e basta a existência de um espermatozoide viável para que ocorra fecundação Métodos irreversíveis . Cessa definitivamente a capacidade reprodutora ⁃ Laqueadura tubária ou ligadura tubaria: procedimento cirúrgico que secciona as tubas uterinas = não há a passagem do ovócito e o encontro dele com os espermatozoides ⁃ Vasectomia: cirurgia em que se secciona o ducto deferente, interrompendo o caminho que seria percorrido pelos espermatozoides até a uretra \ Não impede a produção de testosterona pelos testículos, não afetando a atividade sexual masculina \ O uso de preservativos continua sendo recomendado pois previne a transmissão de doenças . Anticoncepção oral de emergência: pílula do dia seguinte ⁃ Tomada sob recomendação médica após relação sexual sem devida proteção anticoncepcional ⁃ Impede ou retarda a ovulação e, caso a ovulação tenha ocorrido, dificulta a chegada do espermatozoide até o ovócito Tipos de ovos @'+52;&+&"*&"*8;2"9%A9B<;2%* Alécito . Quantidade de vitelo: praticamente desprovido Oligolécito, isolécito ou homolécito . Quantidade de vitelo: pequena C Geralmente, o embrião desenvolve-se no interior da mãe e dela recebe os nutrientes necessários ao desenvolvimento . Distribuição do vitelo: uniforme . Segmentação: total ou holoblástica . Ocorrências: poríferos, cnidários, equinodermos, protocordados e maioria dos mamíferos ‣ Ovócito II (óvulo imaturo): “Ovo” megalécito Heterolécito ou mesolécito . Quantidade de vitelo: intermediaria . Distribuição do vitelo: distinção entre o polo animal e vegetal C Polo vegetativo: parte onde concentra-se mais vitelo C Polo animal: parte onde localiza-se o núcleo . Ocorrências: platelmintos, nematelmintos, moluscos (exceto cefalópodes), anelídeos, anfíbios e algumas espécies de peixes. Telolécito ou megalécito . Quantidade de vitelo: grande . Distribuição do vitelo: nítida distinção entre polo animal e vegetal C Polo animal: parte em que se localiza o núcleo C Polo vegetativo: parte em que se localiza o vitelo . Dotado de uma casca calcárea que assegura proteção . Ocorrências: aves, repteis, mamíferos monotremados e peixes Centrolécito . Quantidade de vitelo: intermediaria . Distribuição do vitelo: ao redor do núcleo ⁃ Periferia: pequena porção do citoplasma sem vitelo . Ocorrências: insetos, aranhas e crustáceos (artrópodes) :"31"52+()%*2%2+9*%'*D%9%E9F,2;<+* . Ocorre no zigoto todo C Primeiras mitoses: são gerados sucessivamente dois e, depois, quatro blastômeros C Na divisão mitótica que origina oito blastômeros, distinguem-se dois tipos de segmentação Segmentação igual . Ovos oligolécitos . Produz blastômeros de mesmo tamanho !"#$%&%'' ()*+#,-%.'' Segmentação desigual . Ovos heterolécitos . Produz blastômeros de tamanhos diferentes (micrômeros e macrômeros) !"#+/$%.'' ! Espiral ou determinada . Espiral ou determinada: cada blastômero já tem um destino definido desde a primeira divisão mitótica do ovo (protostomios) Radial ou indeterminada . Radial ou indeterminada: há células tronco até o inicio da Gastrulação (deuterostomios) \ Explica a formação dos gêmeos univitelinos (poliembrionia) :"31"52+()%*#+$<;+9*%'*1"$%E9F,2;<+* . Ocorre no em parte do ovo Segmentação discoidal . Ovos megalécitos 1. Mitoses sobre a grande massa de vitelo (região da cicatrícula) 2. Formação de um grupo de células em forma de disco 3. Formação da discoblástula ou “falsa blástula”: a cavidade subgerminal é formada por blastômeros e vitelo 0,12,$.',')3,.'' Segmentação superficial . Ovos centrolécitos 1. Divisão dos núcleos 2. Migração dos núcleos para a superfície do ovo, 3. Individualização de células 4. Formação da periblástula !-2-41%5,.'' Desenvolvimento embrionário Zigoto . Portador de metade do material genético do pai, trazido no pró- núcleo masculino pelo espermatozoide, e de metade do material genético da mãe, trazido no pró-núcleo feminino pelo óvulo . Se divide muitas vezes por mitose e origina um novo individuo ⁃ Todas as células que formam o corpo de um individuo apresentam o mesmo material genético do zigoto G9;8+3"1*%'*,"31"52+()%* . Zigoto sofre sucessivas mitoses até originar blastômeros . Aumento do número de células sem aumentar o tamanho/volume total do embrião = divisões muito rápidas, não havendo tempo para as células crescerem Mórula . Maciço celular ! Aumento do número de células e volume total do embrião Blástula ou blastocisto . Blastocele: cavidade interna cheio de liquido \ Lecitocele nos mamíferos ⁃ Blastoderme: camada de células que delimita a cavidade \ Trofoblasto nos mamíferos ⁃ Botão embrionário/germinativo ou embrioblasto: pequeno acúmulo de células na cavidade . Zona pelúcida: envolve o blastocisto, impedindo a sua adesão durante o trajeto até o útero . Nidação: embrião libera-se da zona pelúcida e implanta-se na parede uterina ⁃ As células do trofoblasto multiplicam-se ativamente: /Produzem enzimas que digerem a parede do útero ou /Liberam substâncias que evitam respostas imunes da mãe, as quais poderiam reconhecer o embrião como um corpo estranho e impedir o prosseguimento da gravidez ⁃ Hormônio gonadotropina coriônica (hCG): responsável pela retenção do embrião na parede uterina \ Final da 2ª semana de gestação: quantidade desse hormônio pode ser detectada no sangue da mãe e o embrião está totalmente envolto pela mucosa uterina ⁃ O botão embrionário se modifica: início da formação do embrião /As células derivadas do botão embrionário são responsáveis pelo desenvolvimento do corpo do embrião ‣ Células-tronco totipotentes (indiferenciadas): potencial de originar todos os tipos de célula do corpo (até a fase da blástula) Membranas extraembrionárias ou anexos embrionários . Desenvolvimento precoce nos mamíferos vivíparos, associado a formação da placenta = compensa a ausência do vitelo no ovo, suprindo a necessidade de nutrição extraembrionária ⁃Nos outros vertebrados, aparecem durante a organogênese . Âmnio: ⁃ Envolve o corpo do embrião ⁃ Delimita a cavidade ou bolsa amniótica, cheia de líquido ⁃ Protege contrachoques mecânicos e contra a dessecação . Córion: ⁃ Membrana mais externa ⁃ Envolve o âmnio ⁃ Participa da porção fetal da placenta, rica em vasos sanguíneos embrionários . Vesícula vitelina ou saco vitelino: ⁃ Armazena o vitelo, substância nutritiva ⁃ Função: fornece alimento ao embrião ‣ Maioria dos mamíferos: o ovo é praticamente desprovido de vitelo = saco vitelino reduzido /A vesícula vitelina contém um fluido que atua na transferência seletiva de nutrientes para o embrião /A principal estrutura relacionada com a nutrição é a placenta . Alantoide: ⁃ Armazenamento de excreta nitrogenada e trocas gasosas ⁃ Participa da formação dos vasos sanguíneos do cordão umbilical ‣ Maioria dos mamíferos: as funções são supridas pela placenta, por onde ocorrem as trocas gasosas entre a mãe e o embrião e a eliminação das excretas do metabolismo do embrião Placenta . Órgão de dupla origem: tecidos maternos e membranas extraembrionárias do embrião ⁃ Espécie humana: parede uterina e córion . Função: trocas entre a mãe e o embrião ⁃ A mãe fornece alimento e gás oxigênio ⁃ O embrião passa gás carbônico e resíduos do seu metabolismo /Trocas por difusão devido a proximidade entre os vasos sanguíneos da mãe e do embrião \ Não existe continuidade física entre a circulação materna e a embrionária \ Os vasos sanguíneos da mãe formam lacunas sanguíneas ao redor do tecido fetal da placenta, que é ricamente vascularizada H+,2$'9+()%* . Embrião começa a aumentar de tamanho . Surgimento do intestino primitivo ou arquenteron . Diferenciação dos folhetos germinativos ou embrionários: \ Animais diblásticos: apenas a ectoderme e a endoderme \ Animais triblásticos: a mesentoderme origina a endoderme e a mesoderme ⁃ Ectoderme (externa): origina a epiderme e as células nervosas ⁃ Endoderme (interna): origina o revestimento do tubo digestório ⁃ Mesoderme (intermediaria): origina a musculatura verdadeira Formação do celoma . Celoma: cavidade totalmente revestida por mesoderme . Classificação de acordo com a origem da mesodeme . Enterocelomados: a partir de evaginações do arquenteron . Esquizocelomados: de células diferenciadas do mesentoderme . Funções: ⁃ Esqueleto hidrostático (minhocas e embriões de vertebrados) ⁃ Meio interno fluido: facilita a circulação, respiração e eliminação de detritos ⁃ Possibilita o crescimento de órgãos internos, que podem enrolar- se sobre si mesmos, aumentando em superfície . Ao final da fase, o embrião é chamado gástrula 7$3+5%345","* . Especialização dos folhetos embrionários e diferenciação dos tecidos e órgãos . Notocorda: bastão flexível que percorre longitudinalmente o dorso do embrião desenvolvido pela mesoderme ⁃ Eixo ao redor do qual as vertebras se organizarão: a notocorda é substituída pela coluna vertebral Neurulação . O embrião recebe o nome de neurula . Placa neural: espessamento da ectoderme sobre a notocorda ⁃ Sulco neural: invaginação ao longo do eixo central da placa ⁃ Pregas neurais: pregas nas laterais do sulco neural . Tubo neural: formado pela fusão das pregas neurais ⁃ Canal neural: canal interno do tubo neural, que dará origem ao sistema nervoso central . O tubo neural separa-se da ectoderme da superfície do embrião, que formará a epiderme da pele . Corpo do embrião: ectoderme externa, endoderme interna e, entre elas, a notocorda, o tubo neural e os blocos mesodérmicos . Somatopleura: ectoderma + mesoderma parietal (mais externo) ⁃ Forma a parede corporal (pele/tegumento) = epiderme e anexos (ectodérmica) + derme (mesodérmica) . Esplancnopleura: endoderma + mesoderma visceral (mais interno) Ectoderme . Epiderme + anexos (pelos, unhas, glândulas sudoríparas, sebáceas e mamarias) . Esmalte dos dentes . Revestimento da boca, do anus e nariz . Receptores sensitivos . Sistema nervoso central e periférico: cérebro, gânglios e medula espinhal . Hipófise . Medula suprarrenal . Orelha interna . Cristalino e retina Organização da mesoderme . Paraxial ou mesoderme dorsal (epímero): ao lado da notocorda e tubo neural, que constituem o eixo central longitudinal do corpo C Somitos: blocos celulares que se repetem ao longo do tubo neural (darão origem tecidos do dorso do embrião) /Dermátomo: derme /Miótomo: musculatura estriada (musculatura esquelética) /Esclerótomo: esqueleto axial (crânio, vertebras e costelas) . Intermediaria (mesômero): /Aparelho urogenital: rins e gônadas . Lateral (hipômero): ⁃ Coração, vasos sanguíneos e sangue ⁃ Musculatura lisa ⁃ Esqueleto apendicular (membros) ⁃ Cavidades celomáticas: pleural (em torno dos pulmões), pericárdica (em torno do coração) e peritoneal (em torno do estomago e intestinos) Endoderme . Tecidos que revestem os sistemas tubulares do corpo: ⁃ Tubo digestório: faringe, esôfago, estomago e intestino + fígado, vesícula biliar e pâncreas (glândulas anexas) \ A boca e o anus tem origem ectodérmica ⁃ Tubo respiratório: faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões + tonsilas, timo, glândulas tireóideas e paratireoides \ Cavidades nasais tem origem ectodérmica . Tecido de revestimento interno da bexiga urinaria e maior parte da uretra . O embrião cresce junto ao útero e há modificações nas ⁃ A união do embrião com a placenta é feita pelo cordão umbilical G9+,,;=;<+()%*"1E$;%9I3;<+*&%,*+5;1+;,* Quanto ao número de folhetos . Ablásticos: não formam folhetos (poríferos) ⁃ Desenvolvimento embrionário até a fase de blástula . Diploblásticos ou diblásticos: animais com ectoderme e endoderme (cnidários) . Triploblásticos ou triblásticos: animais com ectoderme, endoderme e mesoderme Quanto a presença de celoma . Classificação que envolve os triblásticos . Acelomados: platelmintos . Pseudocelomados: nematelmintos . Celomados: os demais Quanto ao destino do blastóporo . Protostomios: blastóporo origina primeiro a boca e depois o anus; ex. platelmintos, nematódeos, anelídeos, moluscos e artrópodes . Deuterostomios: blastóporo origina apenas o anus, sendo a boca uma nova formação; ex. equinodermos e cordados Quanto a origem do celoma . Esquizocelomados: prostomios . Enterocelomados: deuterostomios Gêmeos . Três ou mais gêmeos: ⁃ Casos de tratamentos hormonais para engravidar (estimulando a ovulação múltipla) ⁃ Casos de fecundação in vitro: quando mais de um embrião é implantado no útero visando aumentar a chance da gravidez Gêmeos dizigóticos ou fraternos . Liberação de mais de um ovócito II do ovário da mãe e cada um deles é fecundado por um espermatozoide . Não são idênticos por serem provenientes de óvulos e espermatozoides diferentes (patrimônios genéticos diferentes) Gêmeos monozigóticos, idênticos ou univitelinos . Mesma herança genética e são sempre do mesmo sexo . Casos: ⁃ Blastocisto tem dois botões embrionários = cada um origina um embrião: /Blastocisto se implanta na parede uterina em um único ponto /A placenta é comum a ambos /Há fusão dos córions /Cada um dos gêmeos liga-se a placenta por seu próprio cordão umbilical e será envolto por sua própria cavidade amniótica ⁃ Separação precoce dos blastômeros (estágio de 2-8 células) = os blastômeros independentes se fixam na parede uterina /Cada um deles terá sua placenta e suas membranas extraembrionárias, mas pode haver fusão secundaria dos córions e das placentas ⁃ Diferenciação de dois eixos embrionários no mesmo blastocisto, /Os gêmeos terão em comum a placenta e o córion e estarão na mesma cavidade amniótica, mas cada um terá seu próprio cordão umbilical \ Gêmeos siameses: quando a separação dos embriões não é total e os gêmeosnascem grudados um ao outro 9ª semana ao nascimento . O individuo em formação passa a ser chamado de feto . Rápido crescimento do feto, que tem praticamente todos seus tecidos, órgãos e sistemas formados 6 Um pouco antes da 8ª semana, há o desenvolvimento das gônadas, ductos genitais e inicio da formação da genitália externa Diferenciação sexual (12ª semana) . Depende da presença do cromossomo Y (presente = menino e ausente = menina) . Cromossomo Y: ⁃ Possui um gene que comanda a síntese de um fator que estimula as gônadas indiferenciadas a se transformarem em testículos /Passam a produzir testosterona = estimula o desenvolvimento da genitália externa masculina (pênis e escroto) . Ausência do C.Y: ⁃ As gônadas primarias dão origem a ovários /Sem testosterona, há diferenciação da genitália externa feminina (clitóris, lábios maiores e menores, abertura da vagina e da uretra) J+,<;1"52%*&+*",#B<;"*D'1+5+* . 38º semana: ciclos de contração e relaxamento dos músculos uterinos (inicialmente espaçados e, à medida que se aproxima o momento do parto, aumentam em intensidade e frequência) . Rompimento da bolsa: rompimento do âmnio e o liquido amniótico sai pela vagina . Parto natural: aumento das contrações, que geram pressão na cavidade uterina e expulsam o feto, que sai pela vagina . Cirurgia cesariana: intervenção cirúrgica no abdômen em casos de complicações no trabalho de parto ou por outras razoes . Formação do umbigo: o cordão umbilical é amarrado e cortado pelo medico, ficando pequena parte dele no corpo do bebe; depois de alguns dias, o resto seca e cai, formando o umbigo . Amamentação: as glândulas mamarias aumentam durante a gravidez e são estimuladas a produzir leite pela sucção do bebe "
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