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Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Biológicas Universidade Estadual de Santa Cruz Disciplina: Genética Molecular – CIB 146 Docentes: Ariana Santos e Márcio Gilberto Discente: Gabrielly dos Santos da Silva Matrícula: 202121080 Atividade prática Exercícios de habilidades científicas Histogramas e o Ciclo celular Em que fase o ciclo celular é interrompido por um inibidor? Muitos tratamentos médicos têm como objetivo interromper a proliferação das células cancerígenas, bloqueando o ciclo celular das células tumorais cancerígenas. Um tratamento potencial é um inibidor do ciclo celular derivado das células-tronco do cordão umbilical humano. Neste exercício, você irá comparar dois histogramas para determinar em que fase do ciclo o inibidor bloqueia a divisão das células cancerígenas. Como o experimento foi realizado? Na amostra tratada, células de glioblastoma humanas (câncer do cérebro) foram cultivadas na presença do inibidor e as células da amostra-controle sem a presença do inibidor. Após 72 horas de cultivo, as duas amostras celulares foram coletadas. Para se obter um “instantâneo” da fase do ciclo celular em que cada célula se encontrava naquele momento, as amostras foram tratadas com um químico fluorescente que se liga ao DNA e, então, submetidas à citometria de fluxo, um equipamento que registra os níveis de fluorescência de cada célula. O programa de computador então registra em um gráfico o número de células em cada amostra com um determinado nível de fluorescência, como apresentado a seguir. Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Biológicas Dados de K.K. Velpula et al., Regulation of glioblastoma progression by cord blood stem cells is mediated by downregulation of ciclina D1. PLos ONE 6(3): e18017 (2001). Os dados são apresentados em um tipo de gráfico denominado histograma (acima) que agrupa os valores para as variáveis numéricas no eixo x em intervalos. Um histograma permite que você observe como todos os sujeitos do experimento (neste caso, as células) estão distribuídos ao longo de uma variável contínua (quantidade de fluorescência). Nestes histogramas, as barras são tão estreitas que os dados parecem seguir uma curva em que você pode detectar picos e depressões. Cada barra representa o número de células com o mesmo nível de fluorescência naquele intervalo de variação. Este, por sua vez, indica a quantidade relativa de DNA nessas células. A comparação dos dois histogramas permite que você observe como o conteúdo de DNA dessa população celular é alterado pelo tratamento. Interprete os dados: 1. (a) Qual o eixo que apresenta indiretamente a quantidade relativa de DNA por célula? Explique sua resposta. O eixo x, isso porque esse eixo representa a quantidade de fluorescência por célula, e o DNA das células das amostras foram corados com fluorescência, logo, a quantidade de células fluorescentes representa a quantidade relativa de DNA por célula, já que a fluorescência emitida provém do químico fluorescente que se ligou ao DNA das células. Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Biológicas (b) Na amostra-controle, compare o primeiro pico do histograma (na região A) com o segundo pico (na região C). Qual pico representa a população celular com maior conteúdo de DNA por célula? Explique. O segundo pico (região C), porque apresenta uma maior quantidade de fluorescência por célula, em média 375 unidades de fluorescência, quando comparado com o primeiro pico (região A) que obteve em média 200 unidades de fluorescência. Visto isso, o segundo pico apresenta uma população celular com maior conteúdo de DNA por célula, já que a quantidade de fluorescência sinaliza a quantidade de DNA na célula. E ainda, dividindo a quantidade de DNA pelo número de células, a região C também apresenta maior conteúdo de DNA por célula. 2. (a) No histograma da amostra-controle, identifique a fase do ciclo celular (G1, S ou G2) da população de células de cada região delimitada pelas linhas verticais. Marque essas fases no histograma e explique sua resposta. O estágio celular de cada uma das células analisadas é detectado através de seu conteúdo de DNA, já que esse conteúdo varia de acordo com o estágio da célula. A quantidade de DNA é detectada através da fluorescência. Desta forma, as células que estão na fase G2/M são correspondentes ao dobro da intensidade fluorescente do que as células que estão na fase G1, já que os primeiros duplicaram seu material genético. Entre essas duas regiões estão as células na fase S, que começaram a sintetizar DNA, mas não terminaram, são as células que emitirão uma intensidade de fluorescência intermediária. Finalmente, as células na fase Sub-G1 ou apoptóticos têm DNA fragmentado, então sua intensidade de fluorescência é menor que a das células em G1, que possuem DNA intacto. (b) A população de células da fase S apresenta um pico distinto no histograma? Sim ou não, e por quê? Sim, apresenta um pico menor em relação às regiões G1 e G2, por conta do que já foi explicado na questão anterior. Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Biológicas Desvendando a estrutura do DNA 1. DESENHE (à mão) a estrutura secundária do DNA apontado os tipos de ligações químicas na dupla hélice do DNA.