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PROJETO-PEDAGAÔÇGICO

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Universidade Federal de Minas Gerais 
Projeto Pedagógico do Curso de Matemática 
 
 
 
1- Fundamentos Conceituais 
 
 
1.1 - Histórico e contextualização da área e do curso na UFMG 
 
Na UFMG, o curso de Matemática, criado pelo Decreto 6486, de 05/11/1940, iniciou-se em 
1941, na então Faculdade de Filosofia
1
. A documentação originária dessa Faculdade que examinamos 
mostra a estruturação do currículo do curso, no período 1941-1956, em três anos, nos quais constam 
somente disciplinas diretamente ligadas à Física e à Matemática. A distribuição dessas disciplinas 
fazia-se do seguinte modo: 1º ano: Análise Matemática, Geometria Analítica e Projetiva, Física Geral 
e Experimental; 2º ano: Análise Matemática; Geometria Descritiva e Complementos de Geometria; 
Mecânica Racional; Física Geral e Experimental; 3º ano: Análise Superior; Geometria Superior; 
Física Matemática; Mecânica Celeste
2
. Na documentação consultada, não há menção às modalidades 
Bacharelado ou Licenciatura. 
 
Contudo, uma pesquisa em outras fontes, como a dissertação de mestrado de Maria de 
Lourdes Haddad,
3
 autoriza-nos a concluir que, desde o início, o curso de Matemática seguia a 
padronização estabelecida quando da criação da Faculdade Nacional de Filosofia, em 1939, na 
vigência do Estado Novo. Nesse modelo, a obtenção do título de licenciado dava-se com a realização, 
 
1
 A Faculdade de Filosofia foi fundada por um grupo de professores de Belo Horizonte, em 21 de abril de 1939; o curso 
de Matemática integrava, junto com os de Física, Química, História Natural, Geografia e História e Ciências Sociais, a 
sua seção de Ciências. (Dias, Fernando Correia. Universidade Federal de Minas Gerais: Projeto Intelectual e Político. 
Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1997). A incorporação da Faculdade de Filosofia à então Universidade de Minas Gerais deu-
se em 1948, e a Universidade de Minas Gerais foi federalizada em 1949 (conforme Haddad, Maria de Lourdes Amaral. 
Faculdade de Filosofia de Minas Gerais. Raízes da idéia de universidade na UMG. Belo Horizonte: Universidade 
Federal de Minas Gerais, 1988 (Dissertação, Mestrado em Educação)). 
2
 Essa estrutura curricular era praticamente idêntica à do curso de Matemática da Faculdade Nacional de Filosofia, do Rio 
de Janeiro, criada em 1939. De fato, a única diferença entre ambas é a presença, no curso da Faculdade de Filosofia de 
Belo Horizonte, da Física Geral e Experimental também no 2º ano, enquanto no curso do Rio essa disciplina constava 
apenas do 1º ano (conforme Silva, Circe Mary Silva da Silva. Formação de professores e pesquisadores de matemática na 
Faculdade Nacional de Filosofia. Cadernos de Pesquisa n. 117, nov. 2002, p. 103-126). 
 O curso de Matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, criado em 
1934, apresentava estrutura curricular semelhante: 1º ano: Geometria Analítica e Projetiva, Análise Matemática (1ª parte), 
Física Geral e Experimental (1ª parte), Cálculo Vetorial; 2º ano: Análise Matemática (2ª parte), Mecânica Racional, Física 
Geral e Experimental (2ª parte); 3º ano: Análise Matemática (3ª parte), Geometria Superior, História da Matemática 
(conforme Silva, Circe Mary Silva da Silva. A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP e a formação de 
professores de matemática. 23ª Reunião Anual da ANPED, 2000. Disponível em www. anped.org.br/23/textos. Acesso em 
30/05/2006. 
3
 Haddad, Maria de Lourdes Amaral, 1988, op. cit. 
 2 
 
 
após os três primeiros anos
4
, do curso de Didática, ministrado por uma seção especial das faculdades 
de filosofia. 
A partir de 1957, entretanto, a documentação do curso de Matemática que analisamos registra 
no currículo, em acréscimo às disciplinas anteriores, e com a mesma distribuição ao longo dos três 
primeiros anos, um conjunto de seis disciplinas agrupadas sob o título Didática: Didática Geral, 
Didática Especial, Administração Escolar, Psicologia Educacional, Fundamentos Biológicos da 
Educação e Fundamentos Sociológicos da Educação
5
. Embora isto não seja dito explicitamente na 
documentação, acreditamos que a disciplina Didática Especial trataria especificamente das questões 
do ensino e aprendizagem da Matemática Indica-se, portanto, a partir daí, de forma mais explícita, 
que o curso prepararia professores de Matemática para a escola secundária. 
 
Novas modificações na estrutura do curso, nas disciplinas matemáticas e nas disciplinas 
pedagógicas registram-se no período 1961-1964. Dentre elas, destacamos a introdução de disciplinas 
de Álgebra Moderna, Topologia dos Espaços Métricos e Topologia Geral, Desenho Geométrico, 
Cálculo Numérico, Geometria Descritiva e Fundamentos da Matemática Elementar. Quanto às 
disciplinas pedagógicas, a partir de 1963, não mais aparecem as disciplinas Fundamentos Biológicos 
da Educação e Fundamentos Sociológicos da Educação. Em 1964, por exemplo, as disciplinas 
pedagógicas são: Didática Geral, Administração Escolar, Psicologia da Aprendizagem, Psicologia da 
Adolescência e Didática Especial de Matemática. Explicita-se agora, também que o curso se realiza 
em quatro anos. As disciplinas pedagógicas localizam-se nos dois últimos anos. 
 
 Em 1966 e 1967, pela primeira vez vamos encontrar, nos documentos que examinamos, a 
nomeação das modalidades Bacharelado e Licenciatura, e a Licenciatura se organiza, como nos anos 
de 1963 e 1964, em quatro anos, com os conteúdos de Física e Matemática que figuravam 
anteriormente acrescidos de uma disciplina intitulada Geometria Diferencial. 
 
A mudança do curso, da Faculdade de Filosofia para o Instituto de Ciências Exatas (criado 
pelo Decreto nº 62317, de 28/02/1968, estabelece-se em 08/12/1968), é um dos resultados da 
Reforma Universitária realizada em 1968. Nesse ano, verificam-se grandes alterações na 
Licenciatura, muitas delas em decorrência da mesma Reforma: todas as disciplinas passam a ser 
semestrais, mudam as disciplinas matemáticas e físicas
6
, incluem-se duas disciplinas de História das 
Ciências Exatas
7
, e explicita-se que as disciplinas pedagógicas serão oferecidas pela Faculdade de 
Educação. É importante mencionar que a partir desse currículo, passam a constar do curso de 
Licenciatura duas disciplinas de conteúdo matemático especialmente voltadas para a formação do 
futuro professor, localizadas no 5º e 6º períodos e denominadas, respectivamente, Fundamentos da 
Matemática Elementar I e Fundamentos da Matemática Elementar II. Por outro lado, a formação 
matemática do licenciando passa a diferenciar-se completamente da do bacharelando: enquanto o 
bacharelando cursa disciplinas de Análise, Variável Complexa, Equações Diferenciais, Geometria 
Diferencial, Topologia e Métodos Matemáticos da Física, somente algumas de tais disciplinas 
 
4
 Esses três primeiros anos constituíam o Bacharelado, e tal estrutura dos cursos de formação de professores ficou 
posteriormente conhecida como o modelo “3 + 1”. 
5
 Essas disciplinas constituíam o curso de Didática para a formação de professores do ensino secundário, de acordo com o 
artigo 20 do decreto-lei 1190, de 4 de abril de 1939, que se referia à Faculdade Nacional de Filosofia, no Rio de Janeiro, e 
que veio a fixar o modelo para todas as faculdades similares no Brasil, no contexto da centralização administrativa 
empreendida pelo Estado Novo (conforme Haddad, 1988, op. cit. E conforme Silva, 2002, op. cit). Esse decreto-lei, 
promulgado quando era ministro da Educação Gustavo Capanema, estabeleceu as diretrizes para o ensino pelas 
Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras (conforme Dias, Fernando Correia, 1997, op. cit.). 
6
 De acordo com a estruturação proposta para 1968, o Bacharelado e a Licenciatura têm quatro semestres em comum, nos 
quais aparecem disciplinas nomeadas como Cálculo (I, II, III e IV); há três disciplinas de Física(I, II e III); duas de 
Desenho (I e II); quatro de Álgebra; três de Geometria; duas de Cálculo Numérico. Posteriormente, introduz-se, no 1º 
semestre curricular, a disciplina Programação de Computadores. Bacharelandos e licenciandos cursam em comum, porém 
em períodos curriculares distintos, duas disciplinas de Mecânica. Para as duas modalidades, a partir de 1972, introduzem-
se ainda, no currículo, as disciplinas Estudo de Problemas Brasileiros I e II. 
7
 Essas disciplinas também integram a estrutura curricular do Bacharelado. 
 3 
 
 
aparecem, eventualmente, na estrutura curricular prevista para os licenciandos desde a mudança 
realizada em 1968. 
Em 1978, o Colegiado do Curso de Matemática e a Câmara do Departamento de Matemática 
aprovaram novos currículos para a Licenciatura e o Bacharelado, buscando permitir aos alunos “uma 
melhor adequação em sua formação cultural e profissional
8
”. As modificações em relação à 
Licenciatura realizaram-se com o objetivo de aumentar o número de disciplinas matemáticas de 
interesse para essa modalidade do curso; particularmente, foram alterados programas de disciplinas já 
existentes para “torná-las mais adequadas à formação dos futuros professores do Curso Secundário
9
.” 
No currículo que entrou em vigor em 1980 e se manteve até 1986, além dessas mudanças em 
disciplinas que pretendiam oferecer uma formação matemática mais adequada ao professor, a 
estrutura da Licenciatura é diferente da do Bacharelado desde o 1º período, e as disciplinas 
pedagógicas (Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º e 2º graus, Psicologia da Educação/ 
Desenvolvimento e Aprendizagem, Didática de Licenciatura, Introdução à Educação e Prática de 
Ensino de Matemática) continuam a ser cursadas na Faculdade de Educação somente nos dois 
últimos semestres de um curso organizado em oito períodos. 
 
A partir de 1984, o Colegiado do Curso de Matemática empreende estudos para uma nova 
estruturação da Licenciatura e do Bacharelado. As comissões responsáveis pela nova proposta 
curricular, aprovada em 1986 e vigente a partir de 1987, preocuparam-se, entre outros aspectos, com 
os problemas advindos da diferenciação, desde o primeiro período, dos currículos da Licenciatura e 
do Bacharelado
10
 – conseqüentemente, a proposta que entrou em vigor em 1987, que estruturava o 
curso de Licenciatura em sete semestres e o de Bacharelado em oito semestres, apresentava estruturas 
curriculares idênticas para os três primeiros períodos das duas modalidades. As comissões 
responsáveis pela elaboração das propostas para o Bacharelado e a Licenciatura, considerando “um 
grande despreparo do aluno, egresso do 2º grau, tanto na sua formação matemática, quanto na sua 
maturidade matemática”
11
, propuseram a criação de três novas disciplinas no núcleo comum às duas 
modalidades. O objetivo de tais disciplinas seria “desenvolver o raciocínio, a criatividade e a 
maturidade dos calouros do curso de Matemática
12
.” 
 
Dessas três disciplinas, duas seriam constituídas por resolução de problemas, uma delas com 
ênfase em problemas algébricos e a outra em problemas geométricos. A terceira disciplina
13
, com os 
alunos divididos em grupos de dez, seria o local para o estudo de textos de Matemática que 
buscariam suprir as falhas da formação de 2º grau dos estudantes. A disciplina visaria ainda, que o 
aluno aprendesse “o que vem a ser a Matemática enquanto Ciência”, e que adquirisse “elementos 
para começar a fazer sua opção entre o Bacharelado e a Licenciatura
14
.” Podem-se constatar, 
portanto, na introdução dessas disciplinas nos currículos, e particularmente no da Licenciatura, 
mudanças em relação à formação matemática que vinha sendo oferecida pelo curso até então. 
 
8
 Conforme carta dirigida pelo coordenador do Colegiado do Curso de Matemática, professor Remo Loschi Brunelli, ao 
Pró-Reitor de Graduação da UFMG, professor Jarbas Bruno, datada de 30
 
de agosto de 1978. 
9
 De acordo com o mesmo documento mencionado na nota de número 8. Ainda segundo essa carta, a mudança básica foi 
a alocação, nos dois primeiros períodos do curso, de três disciplinas denominadas Fundamentos da Matemática Elementar 
A, B e C, cujo conteúdo consistia de conhecimentos usualmente constantes dos programas de Matemática atualmente 
correspondentes ao Ensino Médio. Essas disciplinas surgiram do desdobramento das duas disciplinas de Fundamentos da 
Matemática Elementar introduzidas no currículo desde 1968. 
10
Tais problemas, bem como outras questões levantadas em relação aos currículos implantados em 1980, são 
detalhadamente descritos no documento Proposta de novo currículo para o curso de Matemática, apresentado, em 1986, 
pelo Colegiado do Curso de Matemática, então sob a coordenação da professora Maria Cristina Rotsen de Melo. 
11
 Colegiado do Curso de Matemática. Proposta de novo currículo para o curso de Matemática, 1986, p. 13. 
12
 Colegiado do Curso de Matemática. Proposta de novo currículo para o curso de Matemática, 1986, p. 13. 
13
 No currículo implementado, a disciplina recebeu o nome de Iniciação à Matemática. 
14
 Colegiado do Curso de Matemática. Proposta de novo currículo para o curso de Matemática, 1986, p. 13. 
 4 
 
 
Um ponto bastante notável em relação à nova proposta da Licenciatura é o fato de a comissão 
responsável pelas mudanças na Licenciatura ter trabalhado em conjunto com um grupo de 
professores da Faculdade de Educação
15
. 
 
A reforma curricular da Licenciatura em 1987 insere-se, na verdade, num movimento mais 
amplo da sociedade brasileira, no contexto da redemocratização do país a partir dos primeiros anos 
da década de 1980, o qual manifestou-se, no cenário educacional, entre outros aspectos, pela 
discussão sobre a necessidade de repensar criticamente a formação dos educadores em geral e dos 
professores de 1º e 2º graus em particular. Na UFMG, no caso da Licenciatura em Matemática, a 
insatisfação com o currículo em vigor desde 1980 referia-se, em grande parte, à sensação de 
desligamento entre o curso e a realidade da profissão de professor de 1º e 2º graus, já que as 
disciplinas que pretendiam dar ao licenciando a fundamentação teórica para sua prática futura eram 
tratadas de forma muito distanciada do ensino nesses níveis
16
. Assim, a formação pedagógica 
configurava-se como uma fase estanque e relegada aos dois últimos períodos do curso, a formação 
matemática estava separada da formação pedagógica, e ambas estavam isoladas da realidade da 
atuação profissional do professor do 1º e 2º graus. 
 
Tendo em vista diminuir esse isolamento, a proposta curricular implementada em 1987 
apresentava três novas disciplinas (Matemática e Escola I, II e III) cujo objetivo era constituir um 
espaço institucionalizado para que alunos e professores da Licenciatura da UFMG se aproximassem 
do cotidiano da profissão de professor de Matemática. Tais disciplinas, de acordo com a proposta, 
seriam lecionadas em conjunto por um professor do Departamento de Matemática e um professor da 
Faculdade de Educação e sua concepção envolvia basicamente a reflexão crítica sobre as questões 
gerais do ensino de 1º e 2º graus e sobre questões específicas do ensino dos diversos conteúdos 
nesses níveis. Na proposta curricular aprovada, essas disciplinas seriam desenvolvidas a partir de 
visitas periódicas a escolas de Belo Horizonte realizadas por grupos de dez alunos, acompanhados 
por um professor da Faculdade de Educação e outro do Departamento de Matemática. 
 
Na prática, a proposta de desenvolvimento das disciplinas a partir das visitas a escolas 
revelou-se de difícil operacionalização. Não foi possível constituir turmas de dez alunos; as visitas 
continuaram a ser uma parte relevante no desenvolvimento das disciplinas, mas realizando-se sem o 
acompanhamento dos professores e dependendo de contatos empreendidos pelos próprios estudantes, 
munidosde cartas de solicitação para as visitas encaminhadas à direção das escolas pelos professores 
responsáveis pelas disciplinas Matemática e Escola. 
 
As disciplinas Matemática e Escola, cada uma com 60 horas-aula, alocadas no Departamento 
de Matemática e ministradas conjuntamente por um docente desse departamento e outro da 
Faculdade de Educação, passaram a ser componentes do 4º, 5º e 6º semestres curriculares, e junto 
com a Prática de Ensino de Matemática, do 7º período, oferecida pela Faculdade de Educação, 
comporiam um conjunto de disciplinas integradoras
17
 entre a formação matemática e a formação 
pedagógica dos licenciandos. Avaliamos que a introdução e manutenção dessas disciplinas no 
currículo da Licenciatura em Matemática da UFMG até o presente momento representou um avanço 
no sentido da aproximação entre o curso e a atual Escola Básica, além de configurar uma iniciativa 
pioneira entre os cursos de Licenciatura em Matemática no Brasil. 
 
 
15
 Essa informação consta do parecer sobre a reforma curricular da Licenciatura e do Bacharelado em Matemática 
aprovado pela Câmara de Graduação da UFMG em 15 de dezembro de 1986. Tal parecer foi elaborado por Lúcia 
Castanheira de Moraes, Luiz Otávio Fagundes do Amaral e Neusa Lisboa Daniel. 
16
 Conforme Gomes, Maria Laura Magalhães. Matemática e Escola: uma experiência integradora na Licenciatura em 
Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais. Zetetiké, v. 5, n. 7, jan-jun de 1997, p. 95-109. 
17
 A expressão “disciplinas integradoras” consta, por exemplo, do artigo publicado pela Sociedade Brasileira para o 
Progresso da Ciência – SBPC e intitulado Formação do Educador em sua revista Ciência e Cultura, 36 (8), 1984, p. 1428-
1430. 
 5 
 
 
Nessa breve análise da proposta curricular da Licenciatura em Matemática implementada na 
UFMG em 1987, é importante assinalar também outras modificações na formação matemática dos 
estudantes, pela via da introdução de novas disciplinas que foram propostas “visando um maior 
domínio, por parte do licenciado, do conteúdo de 1º e 2º graus”
18
. Tais disciplinas, denominadas 
Fundamentos de Álgebra, Fundamentos de Análise e Fundamentos de Geometria Plana e Desenho 
Geométrico, e alocadas, respectivamente, no 4º, 5º, 6º períodos, propunham como objetivo “estudar o 
conteúdo de 1º e 2º graus de um ponto de vista avançado
19
”. De acordo com a proposta curricular, a 
finalidade de tais disciplinas era prover o licenciando de “um conhecimento sólido do conteúdo de 
Matemática que é usual no 1º e 2º graus
20
”. Para complementar a formação do futuro professor em 
Geometria, o currículo implementado em 1987 continha, ainda, a disciplina Geometria Espacial. 
 
 Deve-se ainda destacar que as cinco disciplinas pedagógicas oferecidas pela Faculdade de 
Educação no currículo anterior, de 1980, mantiveram-se na proposta de 1987. Ao longo dos anos, 
essas cinco disciplinas continuaram a integrar o currículo da Licenciatura em Matemática, tendo-se 
observado as seguintes modificações: a disciplina Introdução à Educação foi substituída pela 
disciplina Sociologia da Educação, e a disciplina Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º e 2º 
Graus foi substituída pela disciplina Política Educacional. 
 
 Em 1994, iniciou-se o curso noturno de Licenciatura em Matemática, que apresentava 
algumas diferenças em relação ao curso diurno, mas manteve, com alteração de carga horária, as 
disciplinas Matemática e Escola. 
 
 Em 1999, teve inicio o Curso de Matemática Computacional, desenvolvido em conjunto 
pelo Departamento de Matemática e pelo Departamento de Ciência da Computação. Sua principal 
característica é a interdisciplinaridade e uma das justificativas para a proposta é a necessidade de se 
formar um profissional que possua uma visão mista de Matemática e Computação, que possa atuar no 
equacionamento e solução de problemas que necessitem embasamento sólido nas duas áreas. Em 
março de 2007 o curso de Matemática Computacional passou a ter colegiado próprio. 
 
A carga horária dos cursos de Licenciatura em Matemática eram, nas suas últimas versões, de 
2220 horas para a Licenciatura noturna, versão 2004/2 e 2295 para a Licenciatura diurna, versão 
2001/1. 
 
Em 2007 o Colegiado do Curso de Matemática apresentou uma proposta de currículo para os 
cursos Diurno e Noturno de Matemática. Essa proposta reformulava as Licenciaturas para atender as 
Diretrizes sobre Carga Horária para os Cursos de Licenciatura, estabelecidas pela Resolução CNE/CP 
2, de 19/02/2002, do Conselho Nacional de Educação. A proposta, aprovada pela Pró-Reitoria de 
Graduação é a versão 2008/2 dos Cursos Diurno e Noturno de Matemática. Essa versão foi 
implementada a partir de 2009. A estrutura curricular do bacharelado foi reformulada somente em 
seus três primeiros períodos para manter a unicidade curricular das duas modalidades até a opção do 
aluno ao fim do 3o período. 
 
Na versão 2008/2 a Licenciatura em Matemática, diurna e noturna, passaram a ter a mesma 
estrutura curricular, ambas tem carga horária de 2835 horas, para atender às Diretrizes sobre Carga 
Horária dos Cursos de Licenciaturas, estabelecidas pela Resolução CNE/CP 2, de 19/02/2002, do 
Conselho Nacional de Educação. Dessas 2835 horas, 1815 são de conteúdos curriculares de natureza 
científica, 420 horas correspondem exclusivamente a disciplinas de Ensino da Matemática, 420 são 
de estágio curricular supervisionado (o dobro da versão anterior) e 210 de Atividades acadêmico 
científico-culturais. No lugar das disciplinas Matemática e Escola I, II e III, foram propostas as 
 
18
 Colegiado do Curso de Matemática. Proposta de novo currículo para o curso de Matemática, 1986, p. 14. 
19
 Idem, p. 15. 
20
 Ibidem, p. 9. 
 6 
 
 
disciplinas Números na Educação Básica, Álgebra e Funções na Educação Básica e Geometria na 
Educação Básica, de 4 créditos cada. Observamos que, apesar dos dois turnos do curso de 
matemática terem as mesmas disciplinas curriculares, a distribuição em períodos é distinta, tendo a 
licenciatura noturna um período a mais. 
 
Esta nova proposta contempla alterações em alguns aspectos estabelecidos por diretrizes 
nacionais e no âmbito da UFMG: inclusão da disciplina Fundamentos de LIBRAS (obrigatória para a 
licenciatura e optativa para o bacharelado), flexibilização horizontal (formação livre), flexibilização 
vertical (formação complementar aberta), previsão de realização de estágio curricular não-obrigatório 
como atividade complementar, adequação da duração da Licenciatura noturna em 8 períodos, 
 
 
 
1.2 – Objetivos do Curso 
O matemático deduz resultados (teoremas) a partir de conceitos e premissas (axiomas), 
mediante raciocínios puramente lógicos. Também se dedica a usar suas habilidades para criar 
modelos que caracterizam e quantificam relações próprias de outras ciências, o que dá à matemática 
seu quádruplo caráter de ciência, arte, jogo e ferramenta. 
Dentro de esse marco de referência geral, o curso de Matemática, que se insere dentro das 
ciências básicas, aponta à formação de profissionais capacitados para continuar a sua formação como 
pesquisadores em matemática e para transmitir sistematicamente os conhecimentos através do ensino. 
O Bacharelado em Matemática da UFMG tem como objetivo proporcionar os primeiros 
passos no aprendizado da Matemática Avançada, com vistas a uma futura carreira de Pesquisador em 
Matemática e de Professor de Ensino Superior. O curso funciona de forma integrada com os cursos 
de Mestrado e Doutorado em Matemática da UFMG e oferece uma formação em áreas básicas e 
centrais da Matemática, a saber, Álgebra, Análise, Equações Diferenciais e Geometria. Desde cedo, 
os estudantes do Bacharelado em Matemática têm contato com as áreas de pesquisa desenvolvidas 
pelos professores do Pós-Graduação em Matemática.A Licenciatura em Matemática da UFMG tem como objetivo a formação de professores de 
Matemática das atuais 5
a
 a 8
a
 series do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. 
 
Como eixos básicos do processo de formação inicial do professor são considerados a qualidade 
que se espera deste profissional; a coerência entre sua futura prática e a formação que lhe é oferecida 
no presente; e a clara compreensão por este profissional de que o processo de ensino e aprendizagem 
exige grande domínio tanto do conteúdo como da construção do conhecimento na criança, no jovem 
e no adulto. Considerando tais eixos, podem ser enumerados os princípios norteadores da formação 
aqui proposta: 
 
 O entendimento da realidade e funcionamento dos lugares onde atuará, ou seja, a educação 
básica e instituições relacionadas, prioritariamente as escolas públicas; 
 A indivisibilidade entre ensino, pesquisa e extensão; 
 Ao longo de todo o tempo da formação do licenciando estarão em foco a aprendizagem, como 
processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com 
os demais indivíduos, onde são colocadas em uso capacidades pessoais; os conteúdos, como meio e 
suporte para a constituição das competências; a avaliação, para possibilitar o diagnóstico de lacunas, 
mesurar os resultados e redefinir ações quando se fizer necessário. 
 
 
 7 
 
 
1.3 – Condições de oferta do curso 
 
O Curso de Matemática da UFMG é ofertado em dois turnos: Diurno e Noturno. 
 
O Diurno, iniciado em 1941 na então Faculdade de Filosofia, desde 1967 tem duas 
modalidades, Licenciatura e Bacharelado. O vestibular é único, sendo que o estudante opta por uma 
das duas modalidades ate o final do terceiro semestre. Durante alguns anos, o vestibular foi separado, 
nesse período o volume de pedidos de alunos para optar pela outra carreira que não a escolhida no 
vestibular indicou a conveniência de ter um único vestibular. Entre os motivos da indecisão do 
candidato seguramente se encontram o desconhecimento do que é a pesquisa em matemática e seu 
papel nos avanços científicos e tecnológicos. 
 
No vestibular, eram oferecidas 50 vagas para o curso Diurno de Matemática. A partir de 2009 
são oferecidas 80 vagas em duas entradas, 40 no primeiro semestre e as outras 40 no segundo. 
Em 1997, a relação candidato/vaga foi de 6 alunos/vaga , cresceu ate 13 alunos/vaga em 2001 e em 
2010 se inscreveram 215 alunos no vestibular, que, considerando as 80 vagas oferecidas resulta em 
2,7 candidatos por vaga. 
 
No turno noturno, criado em 1994, é oferecida a Licenciatura em Matemática. O vestibular é 
independente do diurno e são oferecidas 40 vagas anuais. A relação candidato/vaga, em 1997, foi de 
10 candidatos/vaga , cresceu ate 14 alunos/vaga em 2000 e em 2010 foi de 3,58 candidatos/vaga. 
 
A seguir apresentamos, em dois quadros, a quantidade de formandos e de inscritos no 
vestibular nos últimos anos. 
 
 
Relação de formandos de 2004 a 2009 
 
 Bacharelado Licenciatura 
Diurna 
Total Diurno 
(50 vagas anuais) 
Licenciatura Noturna 
(40 vagas anuais) 
2004 13 13 26 19 
2005 9 13 22 24 
2006 6 34 40 28 
2007 10 30 40 30 
2008 2 26 28 13 
2009 5 23 28 23 
 
 
Inscritos no vestibular e relação candidato/vaga 
 
A partir de 2009 a entrada no curso diurno é semestral, com 40 vagas por semestre. O curso noturno continua 
com entrada anual de 40 vagas. 
 
Ano 2006 2007 2008 2009 2010 
 
Inscri
tos 
 
Candida
tos por 
vaga 
 
Inscri
tos 
 
Candida
tos por 
vaga 
 
Inscri
tos 
 
Candida
tos por 
vaga 
 
Inscri
tos 
 
Candida
tos por 
vaga 
 
Inscri
tos 
 
Candida
tos por 
vaga 
 
Curso 
diurno 
315 6,30 288 
 
5,76 
 
253 5,06 
 
231 
 
2,89 
 
215 
 
2,69 
Curso 
noturno 
335 8,37 291 
 
7,27 
 
279 6,98 
 
222 
 
 
5,55 
 
143 3,58 
 
 8 
 
 
 
 
1.4 - Relevância do curso em fase à demanda do mercado de trabalho. 
 
A demanda pelo profissional formado em matemática, na sociedade brasileira, se manifesta em 
diversos aspectos: 
 no Ensino Fundamental e Médio; 
 na formação do professor de Ensino Fundamental e Médio, isto é, como professor no Ensino 
Superior; neste aspecto quase sempre é exigido que o professor tenha curso de pós-graduação; 
 na pesquisa, área que impulsiona o progresso da ciência e da tecnologia. 
O formando no Curso de Matemática da UFMG tem a preparação para agir nos três aspectos: 
O Licenciado tem a habilitação formal para lecionar no Ensino Fundamental e Médio, e pode 
continuar com estudos de pós-graduação. 
O Bacharel em Matemática da UFMG tem a preparação necessária para seguir a carreira 
acadêmica, continuando seus estudos na pós-graduação (Mestrado e Doutorado) e podendo-se tornar 
um pesquisador em matemática e professor do Ensino Superior. 
 
 
 
1.5 - Perfil profissional do graduado 
 
O Bacharelado e a Licenciatura em Matemática da UFMG garantem a seus egressos uma sólida 
formação em conteúdos de matemática assim como uma formação que lhes prepare para enfrentar os 
desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de 
exercício profissional. 
 
O Bacharel em Matemática da UFMG tem a preparação necessária para seguir a carreira 
acadêmica, continuando seus estudos na pós-graduação e tornando-se um pesquisador em matemática 
e professor do ensino superior. 
 
Desde o seu início, no final dos anos 60, o Bacharelado em Matemática da UFMG tem formado 
docentes para o Ensino Superior que em sua grande maioria seguem para a pós-graduação em 
Matemática ou áreas afins, principalmente Estatística e Computação. 
 
 O Licenciado em Matemática é um profissional habilitado a ser Professor de Matemática da 
segunda fase do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio, desse profissional se espera que: 
 
 Oriente sua atuação profissional pela ética. Enxergue na diversidade e heterogeneidade dos 
seus alunos fator que potencialize trabalhos em equipe, que solicitam dos alunos senso de 
colaboração e responsabilidade. Realize ainda observações individualizadas e elabore estratégias de 
atendimento particularizado quando se fizer necessário. 
 Crie, implemente, avalie e aperfeiçoe projetos de ensino e de aprendizagem, articulando-os 
com outras áreas do conhecimento e outras esferas de ação, tendo como parâmetro o projeto 
pedagógico da escola, inclusive quanto à sua construção e atualização, entendendo que este 
documento deva ser pensado coletivamente com toda a comunidade escolar; 
 Seja capaz de analisar as práticas escolares, entre elas sua própria prática profissional, e tenha 
autonomia e iniciativa de buscar formação complementar à inicial, procurando sempre atualizar seus 
conhecimentos técnicos e metodológicos, para que a qualidade de seu trabalho esteja em constante 
evolução; 
 9 
 
 
 Compreenda as potencialidades de raciocínio lógico em cada faixa etária, de modo que possa 
favorecer o desenvolvimento de raciocínio de seus alunos sem extrapolar as exigências de rigor a 
ponto de gerar insegurança em relação à Matemática; 
 Propicie situações onde sejam possíveis trabalhos conjuntos com professores de outras áreas, 
com diretores e supervisores e outras parcerias, incluindo a própria universidade; 
 Possua familiaridade e reflexão sobre metodologias e uso de materiais didáticos 
complementares, incluindo o uso de computadores e o compromisso com a inclusão digital; tenha 
maturidade para decidir, em cada situação específica o que usar para maximizar a aprendizagem dos 
seus alunos; crie ou adapte novos procedimentos quando se fizer necessário, inclusive aqueles que 
visam a motivação dos alunos para estudar Matemática; avalie de forma continuada seus próprios 
resultados e os resultados de seus alunos. 
 
 
 
2 - Estrutura Curricular 
 
2.1 - Proposta Pedagógica 
 
Para formar profissionais com o perfil acima descrito os currículos dos cursos de Bachareladoe 
Licenciatura em Matemática da UFMG foram elaborados de maneira a desenvolver nos alunos as 
seguintes competências e habilidades : 
 
 capacidade de expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão; 
 desenvolver trabalhos em equipes multidisciplinares; 
 capacidade de aprendizagem continuada, sendo sua prática profissional também fonte de 
produção do conhecimento; 
 estabelecer relações da matemática com outras áreas de conhecimento; 
 realizar estudos de pós-graduação; 
 trabalhar na interface da matemática com outros campos do saber. 
 
No que se refere às competências e habilidades próprias do professor de matemática, o Licenciado 
em Matemática formado pela UFMG tem como características principais: 
 
 compreensão do raciocínio geométrico e do raciocínio lógico formal dedutivo, do raciocínio 
analítico e da capacidade de fazer estimativas, do raciocínio algébrico e da capacidade de validar 
soluções, do raciocínio probabilístico; 
 clareza do papel dos raciocínios típicos da Matemática em outras ciências e outras áreas e 
consciência de que sua boa utilização é fundamental para o exercício pleno da cidadania; 
 capacidade de realizar a leitura correta do desenvolvimento cognitivo de crianças, 
adolescentes, jovens e adultos, incluídas aí especificidades dos alunos com necessidades educacionais 
especiais e das comunidades indígenas; 
 conhecimento das competências esperadas para alunos da educação básica, de Matemática e 
outras áreas, na leitura dos parâmetros, leis específicas e textos relacionados; 
 análise de projetos de ensino e aprendizagem, inclusive interdisciplinares, observados seus 
aspectos teóricos de concepção e sua evolução durante a sua aplicação na escola; capacidade de criar 
projetos, criticar e aperfeiçoar os já existentes; 
 compreensão histórica do papel social da escola e de como a matemática com ele se relaciona; 
 capacidade de avaliar e desenvolver materiais didáticos em geral, sejam livros, material 
concreto, softwares, vídeos, áudios e outros. 
 
 10 
 
 
 
 
2.2 - Apresentação dos cursos 
 
A proposta curricular que aqui se apresenta foi elaborada por Comissão nomeada pelo Colegiado do 
Curso e discutida durante os anos de 2008 e 2009 pelos professores do Departamento de Matemática. 
Esta proposta tem como embasamento as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e 
Licenciatura em Matemática estabelecidas pela Resolução CNE/CES3 de 18/02/2003. 
 
Esta proposta reformula o bacharelado, visando também em adaptar o currículo à entrada semestral 
no Curso Diurno. 
 
As Licenciaturas, noturna e diurna, têm poucas alterações em relação à versão curricular 2008/2, só 
diferem em duas disciplinas obrigatórias: Equações Diferenciais C é substituída por Equações 
Diferenciais A, e é introduzida a disciplina Fundamentos de LIBRAS. Além das disciplinas 
obrigatórias, são alteradas algumas optativas da física. Para maior clareza apresentamos novamente 
as estruturas curriculares detalhadas das Licenciaturas, mesmo sendo semelhantes à versão anterior. 
Na estrutura curricular, também é acrescida a formação livre e uma possibilidade de formação 
complementar aberta. 
 
As principais características da estrutura curricular que aqui apresentamos são: 
 
 Todas as modalidades do curso de matemática têm duração de 8 semestres. 
 A estrutura curricular da Licenciatura, tanto diurna quanto noturna, é a mesma, mas a 
distribuição das disciplinas em semestres é diferente. 
 A estrutura curricular dos três primeiros semestres da Licenciatura Diurna e do Bacharelado 
são idênticas. O aluno faz a opção entre uma ou outra modalidade ao final do terceiro período. Mas o 
estudante que se mostrar maduro e optar por uma das carreiras antes do terceiro período, pode 
reorganizar sua grade de várias outras maneiras sem prejuízo para seu tempo de integralização dos 
créditos. 
 
 
 
Quadro resumo do Curso de Matemática Diurno: Licenciatura e Bacharelado e da 
Licenciatura Noturna 
 
Curso Bacharelado em 
Matemática 
Licenciatura Diurna Licenciatura Noturna 
Turno Diurno Diurno Noturno 
Carga Horária Total 2400 h 2850 h 2850 h 
Total de créditos 160 190 190 
Número mínimo de 
créditos por semestre 
12 15 15 
Tempo padrão de 
integralização 
8 semestres 8 semestres 8 semestres 
Tempo máximo de 
integralização 
13 semestres 13 semestres 13 semestres 
 
O cálculo é feito da seguinte maneira: 
 
 11 
 
 
 Média de créditos semestrais é o número total de créditos dividido pelo número de semestres 
de integralização padrão. 
 Número mínimo de créditos por semestre é o menor inteiro maior do que 60% da média de 
créditos semestrais. 
 Tempo máximo de integralização é o menor inteiro maior do que o número total de créditos 
dividido pelo número mínimo de créditos por semestre. 
 
 
2.3 - Avaliação continuada do curso 
 
O Colegiado de graduação de matemática se compromete a elaborar um Plano de Avaliação 
Estrutural (PAE) do curso de matemática, complementar aos mecanismos de avaliação institucional 
vigentes, durante o biênio 2010/2011. 
 
2.4 - Licenciatura em Matemática (Noturna e Diurna) 
 
A carga horária total das Licenciaturas, 2850 horas, está distribuída em 1800 horas de conteúdo 
especifico (com um certo abuso de linguagem, estão incluídas 45 horas de formação livre), 420 horas 
de Pratica como Componente Curricular, 420 horas de Estágio Curricular e 210 horas de atividades 
complementares, denominadas atividades acadêmico–cientifico-culturais, na Resolução CNE/CP 2, 
de 19/02/2002, do Conselho Nacional de Educação. 
 
Das 1800 horas de conteúdo específico, 1550 (5 disciplinas de 90 h, 18 de 60 h e 1 de 45 h além de 
45 h de formação livre ) são obrigatórias e 120 horas são optativas no grupo OP (optativas gerais). 
 
As 420 horas de Pratica como Componente Curricular estão distribuídas em 300 horas de disciplinas 
obrigatórias ( 5 disciplinas de 60 h cada, sendo duas delas simultâneas aos estágios em escola ) e 120 
de atividades optativas OC exclusivamente relacionadas à Pratica como Componente Curricular). 
 
As 420 horas de Estágio estão desdobradas em dois estágios semestrais de 210 horas cada. 
 
As 210 horas de atividades complementares estão catalogadas na estrutura curricular como atividades 
do grupo G2, após a apresentação das grades há informações mais detalhadas sobre essas atividades. 
 
Por outro lado, das 2865 horas da Licenciatura em Matemática 2295 são obrigatórias e 570 optativas. 
Das optativas, 180 horas são de optativas gerais OP, 120 horas de optativas de ensino OC, e 210 
horas de atividades complementares. 
 
O aluno pode escolher as atividades optativas do grupo OP de acordo a seu gosto pessoal, com mais 
ou menos opções de interdisciplinaridade, voltado para a área de Educação ou aproximando sua 
formação a do Bacharelado em Matemática. Também pode dirigir seus estudos opcionais para as 
áreas de Física, Estatística e Computação. 
 
A seguir apresentamos as estruturas curriculares das Licenciaturas em Matemática Diurna e Noturna. 
Nelas estão destacadas as disciplinas e/ou atividades, com carga horária e número de créditos, em 
cada componente curricular 
 
 12 
 
 
 
Estrutura curricular - Licenciatura em Matemática diurna 
 
 
 
 
 
Disciplinas 
Conteúdos 
específicos 
 
Horas créd. 
Prática 
como 
componente 
curricular 
 
Horas créd. 
Estágio 
curricular 
supervisio- 
nado 
 
Horas créd. 
Atividades 
cientifico –
acadêmico-
culturais 
 
Horas créd. 
 
Total de 
horas –
aula 
e créditos 
1 Cálculo Diferencial e Integral I 90 h 6 
 Geometria Analítica e Álgebra Linear 90 h 6 
 Iniciação à Matemática 60 h 4 
 Resolução de Problemas 60 h 4 300 h 
 20 créd. 
2 Cálculo Diferencial e Integral II 60 h 4 
 Fundamentos de Mecânica 60 h 4Programação de Computadores 60 h 4 
 Fundamentos de Álgebra 90 h 6 
 Introdução. à Física Experimental 45 h 3 315 h 
 21 créd. 
3 Cálculo Diferencial e Integral III 60 h 4 
 Equações Diferenciais A 60 h 4 
 Fundamentos de Eletromagnetismo 60 h 4 
 Análise Combinatória 60 h 4 
 Estatística e Probabilidades 60 h 4 
 Cálculo Numérico 60 h 4 360 h 
 24 créd. 
4 Álgebra Linear I 60 h 4 
 Fundamentos de Ocilações,Ondas e Óptica 60 h 4 
 Política Educacional 60 h 4 
 Psicologia da Educação 60 h 4 
 Fundamentos de Geometria Plana e Desenho 
Geométrico 
 
 90 h 6 
 
 Atividades Complementares (grupo G2) 60 h 4 390 h 
 26 créd. 
5 Números na Educação Básica 60 h 4 
 Geometria Espacial 60 h 4 
 Analise da Prática Pedagógica e Estágio I 60 h 4 210 h 14 390 h 
 26 créd. 
6 Álgebra e Funções na Ed. Básica 60 h 4 
 Variável Complexa 60 h 4 
 Analise da Prática Pedagógica e Estágio II 60 h 4 210 h 14 390 h 
 26 créd. 
7 Geometria na Educação Básica 60 h 4 
 Fundamentos de Analise 90 h 6 
 Carga Optativa (grupo OP) 60 h 4 
 Carga Optativa de Ensino (grupo OC) 60 h 4 
 Fundamentos de LIBRAS 60 h 4 330 h 
 22 créd. 
8 História da Matemática 60 h 4 
 Carga Optativa (grupo OP) 60 h 4 
 Carga Optativa de Ensino (grupo OC) 60 h 4 
 Atividades Complementares (grupo G2) 150 h 10 
 Formação Livre (EL) 3 créditos 435 h 
 25créd. 
 
Total 
 
 1800 h 120 
 
420 h 28 
 
420 h 28 
 
210 h 14 
 
2850 h 
190 
 13 
 
 
 
 14 
 
 
 
Estrutura curricular - Licenciatura em Matemática noturna 
 
 
P
e
r
í
o
d
o 
 
 
Disciplinas 
Conteúdos 
curriculares de 
natureza 
científico –
cultural 
(min. legal: 
1800 h) 
 Horas créd. 
Prática 
 como 
componente 
curricular 
(min. legal: 
400 h) 
 
Horas créd. 
Estágio 
Curricular 
 supervisio- 
nado 
(min.legal: 
 400 h) 
 
Horas créd. 
Atividades 
cientifico –
acadêmico -
culturais 
(min. Legal 
200 h) 
 
Horas créd. 
 
Total de 
horas –
aula 
e 
créditos 
1 Calculo Diferencial e Integral I 90 h 6 
 Geometria Analítica e Álgebra Linear 90 h 6 
 Iniciação à Matemática 60 h 4 
 Resolução de Problemas 60 h 4 300 h 
 20 créd. 
2 Calculo Diferencial e Integral II 60 h 4 
 Fundamentos de Mecânica 60 h 4 
 Álgebra Linear I 60 h 4 
 Programação de Computadores 60 h 4 
 Introdução à Física Experimental 45 h 3 285 h 
 19 créd. 
3 Calculo Diferencial e Integral III 60 h 4 
 Equações Diferenciais A 60 h 4 
 Carga Optativa de Ensino (grupo OC) 60 h 4 
 Fundamentos de Eletromagnetismo 60 h 4 
 Cálculo Numérico 60 h 4 300 h 
 20 créd. 
4 Fundamentos de Álgebra 90 h 6 
 Fundamentos de Oscilações,Ondas e Óptica 60 h 4 
 Estatística e Probabilidade 60 h 4 
 Análise Combinatória 60 h 4 
 Carga Optativa (grupo OP) 30 h 2 
 Atividades Complementares (grupo G2) 60 h 4 360 h 
 24 créd. 
5 Fundamentos de Analise 90 h 6 
 Variável Complexa 60 h 4 
 Política Educacional 60 h 4 
 Psicologia da Educação 60 h 4 
 Formação Livre - 3 créditos (EL) 45 h 3 
 Fundamentos de LIBRAS 60 h 4 375 h 
 25 créd. 
6 Fundamentos de Geometria Plana e Desenho 
Geométrico 
 
 90 h 6 
 
 Números na Educação Básica 60 h 4 
 Carga Optativa (grupo OP) 90 h 6 
 Carga Optativa de Ensino (grupo OC) 60 h 4 
 Atividades Complementares (grupo G2) 90 h 6 390 h 
 26 créd. 
7 Análise da Prática Pedagógica e Estágio I 60 h 4 210 h 14 
 Álgebra e Funções na Ed. Básica 60 h 4 
 Geometria espacial 60 h 4 390 h 
 26 créd. 
8 História da Matemática 60 h 4 
 Geometria na Educação Básica 60 h 4 
 Analise da Prática Pedagógica e Estágio II 60 h 4 210 h 14 
 Atividades Complementares (grupo G2) 60 h 4 450 h 
 30 créd. 
 Total 1800h 120 420 h 28 420 h 28 210 h 14 2850 190 
 
 15 
 
 
Os conteúdos das disciplinas nas estruturas curriculares acima apresentadas contemplam as 
exigências da legislação federal (Diretrizes Curriculares para os cursos de bacharelado e licenciatura 
em Matemática estabelecidas pela Resolução CNE/CES 3 de 18/02/2003). Pretende-se, ao longo do 
curso, que eles sejam devidamente inter-relacionados para que o aluno desenvolva uma visão 
integrada dos mesmos, tanto entre os conteúdos concernentes à formação especifica em matemática 
quanto aqueles mais aplicados ou pertinentes a área pedagógica. 
 
As grandes áreas de conteúdo que integram o currículo do Curso de Licenciatura em Matemática da 
UFMG são as seguintes: 
 Álgebra, Análise, Geometria e Historia da Matemática, sob responsabilidade do Departamento 
de Matemática; 
 Estatística, sob responsabilidade do Departamento de Estatística; 
 Informática, sob responsabilidade do Departamento de Computação; 
 Física, sob responsabilidade do Departamento de Física; 
 Área Pedagógica: sob responsabilidade da Faculdade de Educação. 
 
Prática como Componente Curricular: este novo componente curricular, previsto atualmente na 
legislação federal, será cumprido por meio das disciplinas: 
 
 Números na Educação Básica, Álgebra e Funções na Educação Básica, Geometria na 
Educação Básica, sob responsabilidade do Departamento de Matemática; 
 Análise da Prática Pedagógica e Estágio I e II, parte teórica de 60 h cada uma, sob 
responsabilidade do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino da Faculdade de Educação; 
 Duas disciplinas optativas, denominadas Optativas da Prática de ensino, que deverão ser 
escolhidas entre as optativas do Grupo OC, algumas sob responsabilidade da Faculdade de Educação, 
outras sob responsabilidade do Departamento de Matemática. 
 
Estágio Curricular Supervisionado (sob responsabilidade da Faculdade de Educação da UFMG). O 
ESTÁGIO é o tempo do(a) aluno(a) na Escola Básica onde desenvolverá: 
 Contato com a realidade, fazendo observações de aulas e atividades pedagógicas do cotidiano 
da escola e da comunidade escolar; 
 Regência compartilhada e individual de aulas; 
 Participação em projetos, reuniões, encontros e eventos do cotidiano escolar; 
 Elaboração de projetos/propostas inovadores elaborados a partir de sua experiência e de novos 
estudos na Universidade; 
 Participação no trabalho requerido para as atividades anteriormente descritas, tais como 
levantamento de informações, elaboração de projetos pedagógicos e planejamento de aulas. 
 
O Estágio será organizado em um ano letivo, corresponde a parte prática de Análise da Prática 
Pedagógica e Estágio I e II: sendo Análise da Prática Pedagógica e Estágio I no primeiro semestre e a 
parte II no segundo semestre, cada parte prática é de 210 h por semestre, sendo 120 delas presenciais 
na Escola de EnsinoBásico e 90 para planejamento e elaboração das diferentes atividades que o 
aluno realizará na escola (em sala de aula, na administração, no acompanhamento ao aluno da escola 
básica, etc). As 120 horas na escola serão implementadas, de preferência, em uma escola pública. 
 
A organização do estágio será compartilhada entre o Professor Orientador, da Faculdade de Educação 
da UFMG, que ministra a disciplina Análise da Prática Pedagógica, e o Professor Supervisor de 
estágio, designado pelo campo de estágio. O aluno realiza o estágio com o Professor Supervisor na 
escola básica e participa em tempos próprios com o Professor Orientador da disciplina Análise da 
Prática Pedagógica, na UFMG. 
 
 16 
 
 
Caberá ao Professor Orientador a organização geral do estágio e a realização de estudos e orientações 
compartilhadas com o Professor Supervisor. 
 
O estágio deve priorizar a inserção de alunos nas Escolas da UFMG (de ensino infantil, fundamental, 
médio e educação de jovens e adultos) e será realizado apenas em escolas credenciadas pela 
Universidade. 
 
Estágio Curricular Não-Obrigatório: Para melhor se preparar para o futuro mercado de trabalho e 
ter a oportunidade de vivenciar experiencias profissionais durante sua formação, é facultado ao aluno 
a realização de estágio curricular não-obrigatório em instituições, preferencialmente, de ensino. A 
regulamentação do estágio não-obrigatório se fará através de lei federal, normas gerais da UFMG e 
Resoluções específica do colegiado (ver www.mat.ufmg.br/gradmat/resolucoes.html). 
 
Atividades acadêmico-científico-culturais: novo componente curricular para as Licenciaturas, 
previsto na legislação federal, tem carga horária de 210 horas, ou seja 14 créditos. Serão computadas 
nessas atividades a carga horária das disciplinas eletivas cursadas pelo aluno, os estágios (excluído o 
obrigatório), a participação em eventos: congressos, encontros, etc. O Colegiado decidirá, em cada 
caso, os créditos a serem atribuída a cada uma dessas atividades. As mesmas serão relacionadas no 
histórico escolar do aluno sob o código ICE 036, 037, 038 ou 039, de 1 a 4 créditos, respectivamente. 
Por limitações técnicas do sistema acadêmico da UFMG, devemos inserir essas atividades sob forma 
de créditos em períodos da estrutura curricular. Naturalmente tais atividades, por sua natureza, não se 
encaixam em uma estrutura temporal. A atribuição de créditos para essas atividades se fará através de 
Resolução própria (ver www.mat.ufmg.br/gradmat/resolucoes.html). 
 
Formação Livre: A formação livre será feita a partir de disciplinas eletivas a escolha do estudante. 
Este projeto pedagógico prevê um mínimo de 3 créditos a serem cursados pelo estudante. Por 
limitações técnicas do sistema acadêmico da UFMG, devemos inserir essas atividades sob forma de 
créditos em períodos da estrutura curricular. Tais atividades, por sua natureza, não se encaixam em 
uma estrutura temporal e podem ser cursadas a qualquer momento de seu curso pelo aluno. 
 
Formação Complementar: O aluno do curso de Matemática, modalidade licenciatura, poderá optar 
por uma formação complementar aberta, cuja estruturação será construída a partir de proposta do 
aluno, mediante autorização do colegiado do curso e sob a orientação de um professor da UFMG. A 
formação complementar aberta será objeto de Resolução específica do colegiado do curso e se fará 
através da substituição de disciplinas optativas dos grupos OP e OC por atividades propostas pelo 
aluno a serem integralizadas sob créditos do grupo G1. 
 
 
 
Disciplinas Optativas da Licenciatura em Matemática (diurna e noturna) 
 
Grupo OC , Optativas da área de Ensino: 
 
Código Nome Créditos 
MAT054 Tópicos em Ensino da Matemática 4 
FIS132 Metodologia para o Ensino de Física 4 
FIS090 Recursos Didáticos para o Ensino de Física A 4 
FIS095 Recursos Didáticos para o Ensino de Física B 4 
FIS143 Recursos Didáticos para o Ensino de Física C 4 
CAE001 Sociologia da educação 4 
MTE101 Didática da Licenciatura 4 
MTE005 Fundamentos Metodológicos do Ensino da Matemática I 4 
 17 
 
 
MTE006 Fundamentos Metodológicos do Ensino da Matemática II 4 
 
 
 
 
 
 Grupo OP: Optativas Gerais da Licenciatura em Matemática (diurna e noturna) 
 
 
Código Nome Créditos 
MAT016 Equações Diferenciais B 4 
MATxxx Introdução à Geometria Diferencial 4 
MATxxx Análise I 6 
MAT213 Álgebra Linear II 6 
MAT xxx Análise II 4 
MAT xxx Anéis e Módulos 4 
MAT xxx Introdução à Topologia 4 
MAT xxx Grupos e Corpos 4 
MAT xxx Introdução às Equações diferenciais Ordinárias 4 
MAT 033 Tópicos em Matemática A 4 
MAT 037 Tópicos em Matemática B 6 
MAT xxx Álgebra linear Numérica 4 
MAT xxx Equações Diferenciais Numéricas 4 
MAT xxx Teoria dos Números 4 
MAT xxx Introdução às Curvas Algébricas 4 
MAT xxx Geometria Moderna 4 
MAT xxx Introdução à teoria da Medida 4 
MAT xxx Introdução à Probabilidade 4 
MAT xxx Formas Diferenciais em Variedades 4 
MAT xxx Introdução à Análise Funcional 4 
MAT xxx Introdução às Equações diferenciais Parciais 4 
FIS 003 Evolução das idéias da Física 4 
FIS 004 Astronomia Geral 4 
FIS 060 Física Experimental EO 3 
FIS 055 Física Experimental MT 3 
FIS 034 Mecânica I 4 
FIS 036 Mecânica II 4 
FIS 066 Fundamentos de Termodinâmica 2 
FIS 037 Eletromagnetismo I 4 
FIS 120 Física Quântica I 4 
FIS 091 Fundamentos de Teoria da Relatividade 2 
FIS 073 Introdução à Física Quântica 4 
FIS 009 Introdução à Física Estatística 4 
FIS 088 Fundamentos de Física Quântica 2 
EST 039 Processos Estocásticos 4 
EST 055 Inferência Estatística 4 
EST 035 Análise de Regressão 4 
DCC 024 Linguagens e Programação 4 
DCC 004 Algoritmos e Estrutura de Dados II 4 
DCC 035 Pesquisa Operacional 4 
DCC 114 Introdução aos Sistemas Lógicos 4 
 18 
 
 
DCC 027 Computação Gráfica 4 
DCC 028 Inteligência Artificial 4 
ICE003 Programa de Iniciação à Pesquisa I 1 
ICE004 Programa de Iniciação à Pesquisa I 2 
ICE005 Programa de Iniciação à Pesquisa III 3 
ICE006 Programa de Iniciação à Docência I 1 
ICE007 Programa de Iniciação à Docência II 2 
ICE008 Programa de Iniciação à Docência III 3 
ICE009 Projeto de Extensão I 1 
ICE010 Projeto de Extensão II 2 
ICE011 Projeto de Extensão III 3 
 
 
 
 
Grupo G1: Formação Complementar 
 
Código Nome Créditos 
ICE 040 Formação complementar I 1 
ICE 041 Formação complementar II 2 
ICE 042 Formação complementar III 3 
ICE 043 Formação complementar IV 4 
 
 
 
 
Grupo G2: Atividades Complementares 
 
Código Nome Créditos 
ICE 036 Atividades complementares I 1 
ICE 037 Atividades complementares II 2 
ICE 038 Atividades complementares III 3 
ICE 039 Atividades complementares IV 4 
 
 
 
Observações: 
 
 As disciplinas denominadas Tópicos, de responsabilidade do Departamento de Matemática, 
têm ementa variável. No período anterior ao oferecimento da disciplina o Colegiado determina, 
dentre as propostas dos professores, a ementa mais adequada para aquele semestre. 
 O aluno poderá requerer créditos por desempenho de atividades de Iniciação Científica, 
Docência ou Extensão. Eles constarão no histórico escolar do aluno sob a nomenclatura ICE, 
disciplina optativa do ICEX. Este requerimento está sujeito a regulamentação própria do colegiado 
através de Resolução (já regulamentado, ver www.mat.ufmg.br/gradmat/ resolucoes.html). 
 O aluno poderá realizar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sob forma uma 
monografia ou um portifólio, computando-se 4 créditos, os quais constarão do histórico Escolar sob a 
nomenclatura ICE. A realização do TCC está sujeita a regulamentação própria do colegiado através 
de Resolução (ainda não regulamentado). 
 A estrutura curricular da licenciatura noturna segue estritamente o princípio de limitar a 20 
horas semanais as atividades acadêmicas dos alunos em sala de aula. Alguns períodos ultrapassam 
 19 
 
 
esse número pelas característicasdas atividades acadêmicas extra-classe: estágio curricular, 
atividades complementares e a disciplina Fundamentos de LIBRAS, que é ofertada à distância.. É 
importante ressaltar que na versão 2008/2, a licenciatura noturna tinha um currículo padrão de 9 
períodos o que acarretava em um tempo de formação acima do usual, desestimulava o ingresso de 
alunos e estimulava a evasão escolar. 
 
 
Atividade Optativa: TCC – Trabalho de conclusão de curso 
O trabalho de conclusão de curso é uma atividade opcional do aluno e será desenvolvido sob a 
orientação de um professor, durante um ano letivo, podendo-se escolher entre duas modalidades: 
Portifólio e Monografia 
 
Portifólio – será uma oportunidade para reunir trabalhos feitos anteriormente durante o curso e 
produzir uma síntese da experiência de formação. Para a elaboração do Portifólio o aluno deve contar 
com um Professor-Orientador. O Portifólio será constituído de: 
 um texto contendo memórias da experiência do aluno como aluno, desde o início de sua 
escolarização, relacionando-a com as teorias estudadas; 
 um texto descrevendo sua trajetória de licenciando, bem como de experiências na docência, 
antes e durante o estágio, mostrando como se deu a sua opção pela docência, as que aprendizagens 
realizou durante o curso, relacionando-as com as teorias estudadas; 
 um estudo teórico de um tema escolhido pelo aluno, podendo este ser baseado em um livro de 
referência ou em textos, sintetizado num texto, adotando uma organização acadêmica. 
 
Monografia – trata-se de trabalho acadêmico, tomando como ponto de partida um problema 
apresentado pelo aluno, realizando estudos e pesquisa pertinentes (bibliográfica ou de campo), sob a 
coordenação de um Professor-Orientador. 
 
O Colegiado do Curso de Matemática organizará as sessões do fim do curso para apresentação 
pública dos trabalhos. Tanto o Portifólio quando a Monografia terão o prazo de um ano para sua 
elaboração. Será da competência do Colegiado o lançamento do TTC no histórico escolar do aluno. 
 
2.5 Bacharelado em Matemática 
 
A principal modificação curricular deste projeto em relação ao 2008/2 se dá na modalidade 
Bacharelado. Em todas as versões anteriores, inclusive a 2008/2, a estrutura curricular do 
bacharelado se manteve rígida, com poucas opções para os alunos. Há alguns anos, o colegiado de 
matemática implementou um sistema de validação de créditos de disciplinas optativas pela realização 
de atividades extra-curriculares como Iniciação Científica e participação em projetos de extensão e 
docência, iniciando, assim, uma prática mais flexível na formação do aluno. A presente proposta tem 
como principal objetivo flexibilizar, dentro da estrutura necessária, a formação do bacharel em 
matemática. Isso se dá de diversas formas: diminuição do número de disciplinas obrigatórias; 
aumento da carga de disciplinas optativas, mantendo um rol aberto amplo de tais disciplinas; 
introdução de Optativas Direcionadas, possibilitando ao aluno direcionar sua formação dentro da 
matemática; introduzindo na estrutura curricular de disciplinas eletivas, que permitem ao aluno entrar 
em contato com outras áreas do conhecimento; possibilidade de formação complementar aberta, que 
permita ao aluno que desejar, propor ao colegiado um percurso alternativo de formação. 
 
A carga horária total do Bacharelado proposto é de 2400 horas (contra 2415 na versão 2008/2), das 
quais 1815 horas são obrigatórias e 585 horas optativas no sentido amplo. A carga horária optativa 
consta de: 
 240 horas de optativas gerais, denominadas OP, que envolvem os departamentos de 
Matemática, Física, Estatística e Ciências da Computação. 
 20 
 
 
 240 horas de optativas direcionadas, denominadas OD, a cargo de departamento de 
Matemática. O Colegiado do Curso de Matemática determinará as optativas direcionadas a 
serem lecionadas em cada semestre visando uma formação universal e sólida em matemática e 
os interesses dos bacharelandos. 
 105 horas de disciplinas eletivas. 
 
 
As 1815 horas de carga obrigatória estão assim distribuídas: 1650 horas a cargo do departamento 
de Matemática, 225 horas a cargo do departamento de Física, 120 horas a cargo do departamento 
de Ciências da Computação e 60 horas a cargo do departamento de Estatística. 
 
 
Optativas Direcionadas: As disciplinas ofertadas como optativas direcionadas são parte integrante 
da formação do bacharel em matemática, contemplando, em sua maioria, conteúdos avançados de 
matemática que estavam ausentes nas versões curriculares anteriores. Todas as disciplinas são 
ofertadas pelo Departamento de Matemática. 
 
Estágio Curricular Não-Obrigatório: Para melhor se preparar para o futuro mercado de trabalho e 
ter a oportunidade de vivenciar experiências profissionais durante sua formação, é facultado ao aluno 
a realização de estágio curricular não-obrigatório em instituições, preferencialmente, de ensino. A 
regulamentação do estágio não-obrigatório se fará através de lei federal, normas gerais da UFMG e 
Resoluções específica do colegiado (ver www.mat.ufmg.br/gradmat/resolucoes.html). 
 
Formação Livre: A formação livre será feita a partir de disciplinas eletivas a escolha do estudante. 
Este projeto pedagógico prevê um mínimo de 7 créditos a serem cursados pelo estudante. Por 
limitações técnicas do sistema acadêmico da UFMG, devemos inserir essas atividades sob forma de 
créditos em períodos da estrutura curricular. Tais atividades, por sua natureza, não se encaixam em 
uma estrutura temporal e podem ser cursadas a qualquer momento de seu curso pelo aluno. 
 
Formação Complementar: O aluno do curso de Matemática, modalidade licenciatura, poderá optar 
por uma formação complementar aberta, cuja estruturação será construída a partir de proposta do 
aluno, mediante autorização do colegiado do curso e sob a orientação de um professor da UFMG. A 
formação complementar aberta será objeto de Resolução específica do colegiado do curso e se fará 
através da substituição de disciplinas optativas dos grupos OP e OC por atividades propostas pelo 
aluno a serem integralizadas sob créditos do grupo G1. 
 
 
 21 
 
 
 
 
Estrutura curricular - Bacharelado em Matemática 
 
Peri 
odo 
 
 
Disciplinas 
Bacharelado 
(créditos) 
 
Carga 
Horária 
Peri 
odo 
 
 
Disciplinas 
Bacharelado 
 
Carga 
Horária 
1 Cálculo Diferencial e Integral I (6) 90 h 5 Analise I (6) 90 h 
 Geometria Analítica e Álgebra Linear (6) 90 h Álgebra linear II (6) 90 h 
 Iniciação à Matemática (4) 60 h Optativa Direcionada (4) 60 h 
 Resolução de Problemas (4) 60 h 
 Total : 300 h, 20 créditos Total : 240 h, 16 créditos 
 
2 Cálculo Diferencial e Integral II (4) 60 h 6 Analise II (4) 60 h 
 Fundamentos de Mecânica (4) 60 h Anéis e Módulos/ Grupos e Corpos (4) 60 h 
 Programação de Computadores (4) 60 h Introd. à Topologia / IEDO (4) 60 h 
 Fundamentos de Álgebra (6) 90 h Optativa Direcionada (4) 60 h 
 Introdução à Física Experimental (3) 45 h 
 Total : 315 h, 21 créditos Total: 240 h, 16 créditos 
 
3 Calculo Diferencial e Integral III (4) 60 h 7 Grupos e Corpos / Anéis e Módulos (4) 60 h 
 Equações Diferenciais A (4) 60 h IEDO /Introd. à Topologia (4) 60 h 
 Fundamentos.de Eletromagnetismo (4) 60 h Optativa Direcionada (4) 60 h 
 Análise Combinatória (4) 60 h Optativa (OP) (8) 120 h 
 Cálculo Numérico (4) 60 h Total : 300 h, 20 créditos 
 Estatística e Probabilidades (4) 60 h 
 Total : 360 h, 24 créditos 
 
4 Álgebra Linear I (4) 60 h 8 Historia da Matemática (4) 60 h 
 Fund.de Oscilações, Ondas e Óptica (4) 60 h Optativa Direcionada (4) 60 h 
 Variável Complexa (4) 60 h Optativa (OP) (8) 120 h 
 Introd. à Geometria Diferencial (4) 60 h Formação Livre - (EL) (7) 105 h 
 Equações Diferenciais B - EDB (4) 60 h 
 Total: 300 h, 20 créditos Total : 345 h., 23 créditos 
 
 
 Carga Horária Total do Bacharelado: 2400 h Créditos : 160 
 
 
 Optativas OP do Bacharelado em Matemática 
 
Código Nome Créditos 
MAT035 Fundamentos de Geometria Plana e Desenho Geométrico 6 
MAT050 Geometria Espacial 4 
MAT033 Tópicos em Matemática A 4 
MAT037 Tópicos em Matemática B 6 
MATxxx Álgebra linear Numérica 4 
MATxxx Equações Diferenciais Numéricas 4 
EST035 Análise de Regressão 4 
EST039 Processos Estocásticos 4 
EST055 Inferência Estatística 4 
FIS003 Evolução das idéias da Física 4 
FIS004 Astronomia Geral 4 
 22 
 
 
FIS060 Física Experimental EO 3 
FIS055 Física Experimental MT 3 
FIS034 Mecânica I 4 
FIS036 Mecânica II 4 
FIS066 Fundamentos de Termodinâmica 2 
FIS037 Eletromagnetismo I 4 
FIS120 Física Quântica I 4 
FIS091 Fundamentos de Teoria da Relatividade 2 
FIS073 Introdução à Física Quântica 4 
FIS009 Introdução à Física Estatística 4 
FIS088 Fundamentos de Física Quântica 2 
DCC024 Linguagens e Programação 4 
DCC004 Algoritmos e Estrutura de Dados II 4 
DCC035 Pesquisa Operacional 4 
DCC114 Introdução aos Sistemas Lógicos 4 
DCC027 Computação Gráfica 4 
DCC028 Inteligência Artificial 4 
ICE003 Programa de Iniciação à Pesquisa I 1 
ICE004 Programa de Iniciação à Pesquisa I 2 
ICE005 Programa de Iniciação à Pesquisa III 3 
ICE006 Programa de Iniciação à Docência I 1 
ICE007 Programa de Iniciação à Docência II 2 
ICE008 Programa de Iniciação à Docência III 3 
ICE009 Projeto de Extensão I 1 
ICE010 Projeto de Extensão II 2 
ICE011 Projeto de Extensão III 3 
 
 
 
Optativas Direcionadas OD do Bacharelado em Matemática (Todas as disciplinas são de 4 créditos) 
 
Código Disciplina Pré- requisitos 
MATxxx Teoria dos Números Fundamentos de Álgebra 
MATxxx Introdução às Curvas Algébricas Fundamentos de Álgebra 
MATxxx Geometria Moderna Introdução à Geometria Diferencial 
MATxxx Introdução à teoria da Medida Análise I 
MATxxx Introdução à Probabilidade Cálculo II , Análise Combinatória 
MATxxx Formas Diferenciais em Variedades Introdução à Topologia, Análise II 
MATxxx Introdução à Análise Funcional Álgebra Linear II, Análise II 
MATxxx Introdução às Equações Diferenciais Parciais EDB, Análise II 
 
 
Grupo FCA: Formação Complementar 
 
Código Nome Créditos 
ICE 040 Formação complementar I 1 
ICE 041 Formação complementar II 2 
ICE 042 Formação complementar III 3 
ICE 043 Formação complementar IV 4 
 
 
 
 23 
 
 
- As disciplinas denominadas Tópicos em matemática, de responsabilidade do Departamento de 
Matemática, têm ementa variável. No período anterior ao oferecimento da disciplina o Colegiado 
determina, dentre as propostas pelos professores, a ementa mais adequada. 
 
- O aluno poderá requerer créditos por desempenho de atividades de Iniciação Científica, Docência e 
Extensão. Eles constarão no histórico escolar do aluno sob a nomenclatura ICE, disciplina optativa 
do ICEX. A regulamentação se dará através de resolução própria do colegiado (www.mat.ufmg.br/ 
gradmat/resolucoes.html) 
 
 
 
 
 
 
2.6 Corpo docente e técnico-administrativo 
 
 Corpo Docente do Departamento de Matemática 
 
 O corpo docente do Departamento de Matemática, todos eles docentes do Curso de Matemática, em 
2010 é formado por 64 professores, a seguir apresentamos a relação de professores com a titulação. 
 
01 – Prof. Alberto Berly Sarmiento Vera 
 Graduação – Bacharelado em Matemática - Universidad Nacional de San Agustín – Arequipa – 
 1982-1986 
 Mestrado – Área: Matemática - IMPA - 1987 -1989 
 Doutorado – Área: Matemática - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – 1990-1993 
 
02 – Prof. Aldo Procacci 
 Graduação - Física - Universita degli Studi di Firenze– 1980-1985 
 Mestrado – Área: Física - Universita degli Studi di Firenze – 1985-1987 
 Doutorado- Área: Física - Universitá degli Studi di Roma "La Sapienza". -1988-1992 
 
03 – Prof
a
 Ana Cristina Vieira 
 Graduação – Bacharelado em Matemática - Universidade Federal Fluminense – 1985-1988 
 Mestrado – Área: Matemática - Universidade de Brasília -1989-1991 
 Doutorado - Área: Matemática - Universidade de Brasília -1993-1997 
 
04 - Prof
a Aníura Milanês Barrientos 
 Graduação – Licenciatura em Matemática – Universidad de La Habana– 1990-1995 
 Mestrado em Matemática – Universidad de La Habana –1995-1997 
 Doutorado – Área: Matemática –IMPA– Rio de Janeiro – 1998- 2002 
 
05 – Prof. Antônio Augusto Gaspar Ruas 
 Graduação – Licenciatura em Matemática - Faculade de Filosofia Ciencias e Letras de Araraquara, SP 
 1969-1973 
 Mestrado - Área: Matemática - IMPA -1974-1976 
 Doutorado – Área: Matemática - IMPA –1976-1982 
 
06 – Prof. Antônio Zumpano Pereira Santos 
 Graduação – Bacharelado em Matemática - UFMG -1976-1979 
 Mestrado em Matemática– UFMG -1980-1983 
 Doutorado –Área: Matemática - The University of Wisconsin – Madison -1983-1987 
 
07 – Prof. Armando Gil Magalhães Neves 
 Graduação - Bacharelado em Física – UFMG -1983-1986 
 24 
 
 
 Mestrado em Física-Matemática – UFMG -1987-1988 
 Doutorado: Área: Física-Matemática – Universita degli Studi di Roma – La Sapienza: 01/02/89 a 
 30/09/93 
 
08 – Prof. Bernardo Nunes Borges de Lima 
 Graduação - Engenharia Civil –UFMG - 01/03/1991 a 01/01/1996 
 Mestrado – Área: Matemática – UFMG - 01/08/96 a 30/01/98 
 Doutorado – Área: Matemática – IMPA - 02/03/98 a 19/03/2003 
 
09 – Prof. Carlos Augusto Arteaga Mena 
 Graduação - Área: Matemática - Universid de San Marcos - 05/03/68 a 03/03/72 
 Mestrado – Área: Matemática - IMPA - 03/07/74 a 30/01/76 
 Doutorado – Área: Matemática - IMPA - 05/03/76 a 15/04/80 
 
10 – Prof. Carlos Henrique Costa Moreira 
 Graduação – Área de Física – UFMG - 03/03/86 a 31/12/89 
 Doutorado – Área: Física-Matemática 01/08/90 a 24/08/93 
 
11 – Prof. Carlos Maria Carballo 
 Graduação – Área: Matemática - Universidad de Buenos Aires - 01/03/92 a 18/09/95 
 Doutorado – Área: Matemática - PUC – RJ - 01/08/96 a 27/09/2001 
 
12 - Prof
a Carmen Rosa G. Vergara 
 Graduação –Licenciatura em Matemática– Universidad Industrial de Santander, UIS, Colômbia. 
 – 1990 - 1994 
 Mestrado em Matemática – UFRJ –1995-1997 
 Doutorado – Área: Matemática – UFRJ –1998-2002 
 
13 – Prof. Cesarde Souza Eschenazi 
 Graduação – Área: Matemática – UFRJ - 03/03/75 a 30/12/77 
 Mestrado – Área: Matemática - UFRJ - 03/03/78 a 15/02/81 
 Doutorado- Área: Matemática - PUC – RJ - 03/03/86 a 10/01/92 
 
14 – Prof
a
 Cristina Maria Marques 
 Graduação - Bacharelado em Matemática –UFMG - 03/03/73 a 01/07/76 
 Mestrado – Área: Matemática - UFMG - 03/08/76 a 02/08/79 
 Doutorado – Área: Matemática - IMPA - 10/08/79 a 03/03/85 
 
15 – Prof. Dan Avritzer 
 Graduação – Bacharelado em Matemática –UFMG - 03/03/72 a 30/12/74 
 Mestrado – Área: Matemática - UFMG - 01/03/74 a 21/05/76 
 Doutorado – Área: Matemática - UFPe - 01/04/96 a 26/05/97 
 
16 – Prof
a
 Denise Burgarelli Duczmal 
 Graduação - Bacharelado em Matemática – UFMG – 05/03/86 a 02/02/90 
 Mestrado – Área: Matemática - PUC – RJ – 02/03/91 a 28/02/94 
 Doutorado – Área: Matemática - PUC – RJ – 01/08/93 a 03/08/98 
 
17 – Prof. Eduardo Alfonso Chíncaro Egúsquiza 
 Graduação - Ciências Físicas e Matemáticas – Universidad Nacional de Ingenieria-Perú 
 03/04/65 
 Mestrado – Área: Matemática - IMPA - 26/03/71 a 05/01/72 
 Doutorado – Área: Matemática - IMPA - 10/01/72 a 02/05/78 
 
18– Prof
a
 Elaine Gouvêa Pimentel 
 Graduação –Bacharelado em Matemática – UFMG – 1988 a 1991 
 Mestrado – Área: Matemática – UFMG – 1992 / 1993 
 25 
 
 
 Doutorado – Área: Ciência da Computação – UFMG – 1998 / 2001 
 
19 - Prof. Ezequiel Rodrigues Barbosa 
 Graduação – Licenciatura em Matemática – Universidade Estadual de Montes Claros, 
 UNIMONTES – 1999 -2002 
 Mestrado em Matemática – UFMG –2003-2005 
 Doutorado – Área: Matemática – UFMG –2005-2008 
 
20 – Prof. Emerson Alves Mendonça de Abreu 
 Graduação – Bacharelado em Matemática - Universidade Federal de Goiás - 01/02/92 a 30/12/95 
 Mestrado - Área: Matemática - Universidade Federal do Ceará - 01/03/96 a 23/01/98 
 Doutorado - Área: Matemática - Universidade Estadual de Campinas - 01/03/98 a 17/12/2001 
 
21 – Prof. Fábio Enrique Brochero Martinez 
 Graduação - Matemática – Universidad Nacional de Colômbia – 03/94 
 Mestrado – Área: Matemática – IMPA – 03/97 
 Doutorado – Área: Matemática - IMPA – 01/01999 a 23/04/2001 
 
22 - Prof. Fernando Figueiredo de Oliveira Filho 
 Graduação – Bacharelado em Matemática – UFMG - 01/03/74 a 30/12/78 
 Mestrado – Área: Matemática - UFMG - 01/03/79 a 30/08/81 
 Doutorado – Área: Matemática - University of North Carolina - 01/01/81 a 30/12/85 
 
23 – Prof. Francisco Dutenhefner 
 Graduação – Bacharelado em Matemática – Universidade Federal de São Carlos – 01/03/90 a 20/12/9 
 Mestrado – Área: Matemática - USP, São Carlos – 01/03/94 a 03/05/96 
 Doutorado – Área: Matemática - UFMG – 01/08/2000 a 21/06/2002 
 
24 – Prof. Francisco Satuf Rezende 
 Graduação – Bacharelado em Matemática – UFMG – 01/03/72 a 17/08/76 
 Mestrado – Área: Matemática - UFMG – 01/03/89 a 09/07/92 
 Doutorado – Área: Matemática - PUC – RJ – 01/03/93 a 07/04/98 
 
25 - Prof. Gastão de Almeida Braga 
 Graduação – Bacharelado em Física – UFMG – 01/08/77 a 01/08/81 
 Mestrado – Área: Física - UFMG – 01/03/82 a 15/08/84 
 Mestrado – Área: Matemática – New York University – 30/12/84 a 30/12/86 
 Doutorado Área: Matemática – New York University – 05/09/84 a 15/10/89 
 
26 – Prof. Gilcione Nonato Costa 
 Graduação - Engenharia Elétrica – UFMG – 01/10/89 a 21/07/94 
 Mestrado – Área: Matemática – UFMG – 01/03/95 a 12/12/96 
 Doutorado – Área: Matemática – UFMG – 01/08/2000 a 07/02/2003 
 
27 – Prof. Grey Ercole 
 Graduação - Bacharelado em Matemática – UFMG – 01/03/84 a 30/12/88 
 Mestrado – Área: Matemática – UFMG - 01/03/89 a 13/12/91 
 Doutorado – Área: Matemática – Universidade Estadual de Campinas – 01/03/92 a 28/11/96 
 
28 – Prof. Hamilton Prado Bueno 
 Graduação - Bacharelado em Matemática - UFMG – 01/03/75 a 30/12/79 
 Mestrado – Área: Matemática - UFMG - 01/03/84 a 30/12/85 
 Doutorado – Área: Matemática – PUC RJ – 01/01/95 a 26/04/99 
 
29 – Prof. Helder Candido Rodrigues 
 Graduação - Engenharia Elétrica - UFMG – 01/03/81 a 30/05/85 
 Mestrado - Área: Matemática – UFMG – 01/03/86 a 30/12/88 
 26 
 
 
 Doutorado – Área: Matemática – Universidade Estadual de Campinas – 01/03/94 a 06/11/97 
 
30 – Prof. Israel Vainsencher 
 Graduação – Bacharelado em Matemática – PUC RJ – 01/03/67 a 30/07/70 
 Mestrado – Área: Matemática – PUC RJ – 01/08/70 a 30/07/71 
 Doutorado – Área: Matemática – Massachusetts Institute of Technology – 01/01/72 a 28/02/77 
 
31 – Prof. Jorge Sabatucci 
 Graduação – Bacharelado em Matemática – UFMG – 01/03/75 a 30/12/77 
 Mestrado – Área: Matemática – UFMG – 01/03/84 a 30/12/86 
 
32 – Prof. José Antônio Gonçalves Miranda 
 Graduação – Bacharelado em Matemática – UFMG – 01/03/94 a 30/01/98 
 Mestrado – Área: Matemática – UFMG – 1998-1999 
 Doutorado – Curso Matemática – Centro de Investigación em Matemáticas – Guanajuato - México 
 01/08/2000 a 06/12/2004 
 
33 - Prof
a Jussara de Matos Moreira 
 Graduação –Bacharelado em Física – UFMG – 1996 -1999 
 Licenciatura em Física – UFMG – 1999 -2000 
 Mestrado em Matemática – UFMG – 2000-2002 
 Doutorado – Área: Matemática – UFMG – 2003-2007 
 
34 – Prof
a
 Jussara de Loiola Araújo 
 Graduação – Bacharelado em Matemática – UFMG – 01/03/87 a 25/04/92 
 Mestrado – Área: Matemática – UFMG – 01/05/92 a 16/12/94 
 Doutorado- Área: Educação Matemática– UNESP – Rio Claro, SP - 1998-2002 
 
35 – Prof. Leopoldo Grajeda Fernandes 
 Graduação - Bacharelado em Matemática – UFMG – 01/03/90 a 22/01/94 
 Mestrado – Área: Matemática – UFMG – 01/03/94 a 30/03/96 
 
36 - Prof. Luiz Gustavo Farah 
 Graduação – Bacharelado em Matemática – UFMG – 1997 -2002 
 Mestrado em Economia Matemática – IMPA– 2002-2004 
 Doutorado – Área: Matemática – IMPA – 2004-2008 
 
37 – Prof. Marcelo de Oliveira Terra Cunha 
 Graduação – Bacharelado em Física – Universidade Estadual de Campinas – 01/03/91 a 31/07/94 
 Mestrado – Área: Física – Universidade Estadual de Campinas – 01/08/94 a 26/05/97 
 Doutorado – Área: Física – UFMG – 01/03/2003 a 15/04/2005 
 
38 – Prof. Marcelo Domingos Marchesin 
 Graduação - Bacharelado em Matemática – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – 
 01/03/87 a 18/12/90 
 Mestre – Área: Matemática – Universidade Estadual de Campinas – 01/03/91 a 30/08/93 
 Doutorado– Área: Matemática – Universidade Federal de Pernambuco – 01/08/94 a 15/02/2001 
 
39 – Prof. Márcio Gomes Soares 
 Graduação - Bacharelado em Matemática – UFMG – 01/03/71 a 30/12/75 
 Mestrado – Área: Matemática – UFMG – 01/03/76 a 30/12/77 
 Doutorado – Área: Matemática – University of Liverpool – 01/03/77 a 30/12/81 
 
40 – Prof. Marcos da Silva Montenegro 
 Graduação - Bacharelado em Matemática – Universidade Estadual de Campinas – 01/03/91 a 30/12/94 
 Mestrado – Área: Matemática – IMPA – 01/03/94 a 28/02/95 
 Doutorado – Área: Matemática – Universidade Estadual de Campinas – 01/03/95 a 17/06/97 
 27 
 
 
 
41 – Prof
a
 Maria Cristina Costa Ferreira 
 Graduação - Bacharelado em Matemática – UFMG – 01/08/72 a 15/12/75 
 Mestrado – Área: Matemática – UFMG – 01/03/76 a 21/11/77 
 
42 – Prof
a
 Maria Laura Magalhães Gomes 
 Graduação – Licenciatura em Matemática – UFMG – 01/03/73 a 01/07/77 
 Mestrado – Área: Matemática – UFMG – 01/03/82 a 84 
 Doutorado– Área: Educação –Universidade

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