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PROCESSO CIVIL

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PROCESSO CIVIL
Os Juizados Especiais da Fazenda
Pública não têm competência para o
julgamento de ações decorrentes de
acidente de trabalho em que o Instituto
Nacional do Seguro Social figure como
parte
O art. 109, § 3º, da CF, autoriza, na
hipótese de ausência de vara federal no
domicílio do segurado, a delegação legal
para que a Justiça Estadual processe
demandas de natureza previdenciária.
Decidiu-se no STJ, "Em razão do próprio
regramento constitucional e
infraconstitucional, não há competência
federal delegada no âmbito dos Juizados
Especiais Estaduais, nem o Juízo
Estadual, investido de competência
federal delegada (artigo 109, parágrafo
3º, da Constituição Federal), pode
aplicar, em matéria previdenciária, o rito
de competência do Juizado Especial
Federal, diante da vedação expressa
contida no artigo 20 da Lei n.
10.259/2001.
Em sede de exceção de
pré-executividade, o juiz pode
determinar a complementação das
provas, desde que elas sejam
preexistentes à objeção.
É possível a fixação de honorários
advocatícios, em exceção de
pré-executividade, quando o sócio é
excluído do polo passivo da execução
fiscal, que não é extinta
Exceção de Pré-Executividade limita-se a
versar sobre questões cognoscíveis ex officio,
que não demandem dilação probatória. Ato
postulatório que é, a Exceção de Pré
Executividade não prescinde da
representação, em juízo, por advogado.
A exceção de pré-executividade contenciosa
e que enseja a extinção da relação
processual em face de um dos sujeitos da
lide, que para invocá-la empreende
contratação de profissional torna inequívoca
o cabimento de verba honorária, por força da
sucumbência informada pelo princípio da
causalidade.
O art. 782, §3º, do CPC é aplicável às
execuções fiscais, devendo o magistrado
deferir o requerimento de inclusão do
nome do executado em cadastros de
inadimplentes, preferencialmente pelo
sistema SERASAJUD,
independentemente do esgotamento
prévio de outras medidas executivas,
salvo se vislumbrar alguma dúvida
razoável à existência do direito ao
crédito previsto na Certidão de Dívida
Ativa - CDA.
o art. 782, §3º, do CPC ao determinar que "A
requerimento da parte, o juiz pode
determinar a inclusão do nome do executado
em cadastros de inadimplentes.", dirige-se às
execuções fundadas em títulos extrajudiciais.
O art. 782, §5º, do CPC ao prever que "O
disposto nos §§ 3º e 4º aplica-se à execução
definitiva de título judicial.", possui dupla
função: 1) estender às execuções de títulos
judiciais a possibilidade de inclusão do nome
do executado em cadastros de
inadimplentes; 2) excluir a incidência do
instituto nas execuções provisórias,
restringindo-o às execuções definitivas.
Nos termos do art. 1º da Lei n. 6.830/1980,
o CPC tem aplicação subsidiária às execuções
fiscais, caso não haja regulamentação
própria sobre determinado tema na
legislação especial, nem se configure alguma
incompatibilidade com o sistema. O art. 782,
§3º, do CPC, se aplica subsidiariamente às
execuções fiscais pois: 1) não há norma em
sentido contrário na Lei n. 6.830/1980; 2) a
inclusão em cadastros de inadimplência é
medida coercitiva que promove no
subsistema os valores da efetividade da
execução, da economicidade, da razoável
duração do processo e da menor onerosidade
para o devedor (arts. 4º, 6º, 139, inc. IV, e
805, do CPC).
O ente público, por sua vez, tem a opção de
promover a inclusão sem interferência ou
necessidade de autorização do magistrado,
mas isso pode lhe acarretar despesas a
serem negociadas em convênio próprio.
Embargos de terceiro. Cognição
limitada. Natureza
constitutivo-negativa. Cumulação de
pedidos. Inadmissibilidade.
É inadmissível a cumulação de pedidos
estranhos à natureza constitutivo-negativa
dos embargos de terceiro.
A peculiaridade dos embargos de terceiro é
que, a despeito de se tratar de ação de
conhecimento, a sua única finalidade é a de
livrar da constrição judicial injusta os bens
pertencentes a quem não é parte do
processo.
Os embargos de terceiro possuem cognição
restrita, pois a sua análise limita-se tão
somente ao exame da legalidade do ato
judicial que culminou na constrição ou
ameaça de constrição sobre bens de terceiro,
não possuindo, assim, natureza
condenatória.
Considerando a cognição limitada dos
embargos de terceiro, cuja finalidade é tão
somente de evitar ou afastar a constrição
judicial sobre bens de titularidade daquele
que não faz parte do processo correlato,
revela-se inadmissível a cumulação de
pedidos estranhos à sua natureza
constitutivo-negativa, como, por exemplo, o
pleito de condenação do réu a indenização
por danos morais, sob pena, inclusive, de
tumultuar a marcha processual célere dos
embargos de terceiro, em nítida contradição
com o próprio escopo do art. 327 do
CPC/2015.
A nulidade de negócio jurídico simulado
pode ser reconhecida no julgamento de
embargos de terceiros.
Simulação como causa de nulidade (não de
anulabilidade), do negócio jurídico e, dessa
forma, como regra de ordem pública que é,
pode ser declarada até mesmo de ofício pelo
juiz da causa (art. 168, parágrafo único, do
CC/2002).
Sendo a simulação uma causa de nulidade do
negócio jurídico, pode ser alegada por uma
das partes contra a outra.
Dessa forma, é desnecessário oajuizamento
de ação específica para se declarar a
nulidade de negócio jurídico simulado, não
havendo como se restringir o seu
reconhecimento em embargos de terceiros.
Execução. Gratuidade de justiça. Pedido
formulado por devedor. Cabimento.
Restrição da garantia à tutela
jurisdicional cognitiva. Ilegalidade.
É inadmissível o indeferimento automático do
pedido de gratuidade da justiça apenas por
figurar a parte no polo passivo em processo
de execução.
Alienação judicial do bem. Intimação.
Defensoria Pública. Art. 889, II, do
CPC/2015. Intimação pessoal do
devedor. Desnecessidade. Art. 186, § 2º,
do CPC/2015. Inaplicabilidade.
É prescindível a intimação direta do devedor
acerca da data da alienação judicial do bem,
quando representado pela Defensoria
Pública.
Antes de haver a alienação judicial, o
devedor já teve várias oportunidades de
evitar que o seu bem respondesse pela
dívida cobrada, inclusive quando teve início a
fase de cumprimento de sentença. Agora, em
etapa avançada do processo, exigir a
comunicação pessoal do executado a respeito
do leilão, quando a norma específica
prescreve apenas a intimação na pessoa do
advogado - ou do defensor público -, viola,
em tese, os princípios da celeridade e da
razoável duração do processo.
Por fim, a atual codificação processual civil
estipula expressamente as situações nas
quais existe a necessidade de intimação do
próprio devedor, mesmo que representado
pela Defensoria Pública. É o caso do
cumprimento de sentença que reconhece o
dever de pagar quantia e do procedimento de
adjudicação do bem penhorado.
A existência de cláusula quota litis em
contrato de prestação de serviços
advocatícios faz postergar o início da
prescrição até o momento da
implementação da condição suspensiva.
O prazo prescricional é contado, em regra, a
partir do momento em que configurada lesão
ao direito subjetivo, não influindo para tanto
ter ou não seu titular conhecimento pleno do
ocorrido ou da extensão dos danos (art. 189
do CC/2002).
Em situações específicas, pode ser deslocado
para o momento de conhecimento da lesão,
aplicando-se excepcionalmente a actio nata
em seu viés subjetivo.
Nas ações de cobrança de honorários
advocatícios contratuais, ocorrendo o
falecimento do mandante, o termo inicial da
prescrição, em regra, é a data da ciência
desse fato pelo advogado (mandatário).
por mais que a morte do mandante possa
deflagrar o início do prazo prescricional, o
instrumento contratual estipulou que o
recebimento da referida verba honorária está
submetido ao êxito da reclamação trabalhista
e a sua exigibilidade condicionada à liberação
dos valores. Incide, portanto, o art. 199, I,
CC/2002: "Não corre igualmente a prescrição
(...) pendendo condição suspensiva".
Em ação de extinção contratual com
cláusula resolutiva, é lícito à parte
lesada optar entre o cumprimentoforçado ou o rompimento do contrato,
desde que antes da sentença.
Não lhe cabendo, todavia, o direito de
exercer ambas a alternativas
simultaneamente.
É ilegal a aplicação de astreintes, por
descumprimento de decisão judicial de
quebra de sigilo de dados, em virtude da
impossibilidade técnica pelo emprego de
criptografia de ponta a ponta.
A extinção do processo apenas quanto a
um dos coexecutados não torna cabível
a fixação de honorários advocatícios em
patamar reduzido, na forma prevista no
parágrafo único do art. 338 do CPC/15.
A incidência da previsão do art. 338 do
CPC/2015 é exclusiva da hipótese em que há
a extinção do processo em relação ao réu
originário, com a inauguração de um novo
processo, por iniciativa do autor, em relação
a um novo réu, de modo que, ausentes essas
circunstâncias específicas, descabe cogitar da
fixação de honorários mencionada no
parágrafo único do referido artigo.
No caso, acolhida a preliminar de
ilegitimidade passiva de um dos dois
executados, prosseguindo o processo, no
entanto, em face do outro, sem
"substituição" da parte ré, aplica-se a regra
geral de fixação dos honorários advocatícios,
nos moldes do art. 85, § 2º, do CPC/15.
É prescindível a propositura de ação
anulatória autônoma para declaração da
ineficácia do negócio jurídico em relação
ao exequente ante a caracterização da
fraude à execução, com o
reconhecimento da nítida má-fé das
partes que firmaram o acordo
posteriormente homologado
judicialmente.
Na espécie, não se busca a desconstituição
do negócio jurídico firmado pelas partes, isto
é, não se pretende a declaração de
invalidade do acordo e da decisão
homologatória, o que, indubitavelmente,
exigiria a propositura da ação anulatória, já
que, caso contrário, estar-se-ia
desconstituindo não só o pacto assinado
pelas partes, mas também a decisão
homologatória, mediante uma determinação
judicial proferida incidentalmente em
demanda diversa, o que não pode ser
admitido.
No caso, o que se pretende é apenas o
reconhecimento de que o ato entabulado
pelas partes não surtirá efeitos em relação a
outra parte em razão da fraude à execução,
sem a declaração de invalidade do acordo e
da decisão homologatória.
Ao contrário da fraude contra credores, não é
necessária a propositura de ação específica
para o reconhecimento da fraude à execução,
sendo suficiente o protocolo de mera petição
no processo pendente, salvo nos casos de
alienação judicial do bem.
Enquanto o art. 966, § 4º, do CPC/2015
expressamente prevê o cabimento da ação
anulatória para se declarar a nulidade do ato
ou negócio firmado pelas partes, o § 1º do
art. 792 do mesmo diploma legal prevê que
"a alienação em fraude à execução é ineficaz
em relação ao exequente". Isso quer dizer
que não se anula o negócio jurídico que
configurou o ato fraudulento, mas apenas se
declara a sua ineficácia em relação ao
exequente prejudicado.
Assim sendo, o negócio jurídico é existente,
válido e eficaz para as partes que o firmaram
e, também, para terceiros, à exceção
daquele exequente em favor de quem tenha
sido reconhecida a fraude à execução, para o
qual o negócio jurídico existe e é válido,
porém ineficaz.
Compete ao juiz togado julgar a ação de
despejo apesar da cláusula
compromissória no contrato de locação.
A cláusula arbitral, uma vez contratada pelas
partes, goza de força vinculante e caráter
obrigatório, definindo ao juízo arbitral eleito a
competência para dirimir os litígios relativos
aos direitos patrimoniais acerca dos quais os
litigantes possam dispor, derrogando-se a
jurisdição estatal.
No entanto, apesar da referida convenção
arbitral excluir a apreciação do juízo estatal,
tal restrição não se aplica aos processos de
execução forçada, haja vista que os árbitros
não são investidos do poder de império
estatal à prática de atos executivos, não
sendo detentores de poder coercitivo direto.
A parte e o advogado possuem
legitimidade recursal concorrente
quanto à fixação dos honorários
advocatícios.
O termo inicial do prazo para oferecer
contestação na hipótese de acolhimento
da impugnação ao cumprimento de
sentença fundada no art. 525, § 1º, I, do
CPC/2015 é a data da intimação que
acolhe a impugnação.
Não cabe a aplicação de multa pelo não
comparecimento pessoal à audiência de
conciliação, por ato atentatório à
dignidade da Justiça, quando a parte
estiver representada por advogado com
poderes específicos para transigir.
O beneficiário de expurgos inflacionários
pode promover o cumprimento
individual de sentença coletiva para
cobrança exclusiva de juros
remuneratórios não contemplados em
ação civil pública diversa, também
objeto de execução individual pelo
mesmo beneficiário.
Especificamente em relação à incidência dos
juros remuneratórios envolvendo expurgos
inflacionários, a jurisprudência consolidada
do STJ, de há muito, consignou que as
verbas referidas somente poderão ser objeto
de liquidação ou execução individual quando
expressamente previstas no título judicial.
Nessa linha de intelecção, levando em conta
as diretrizes do processo coletivo referidas,
bem como os efeitos da "res iudicata
secundum eventum litis", nos termos do art.
103, §§ 2° e 3° e 104, do CDC, não há como
concluir que o trânsito em julgado da
primeira ação civil pública - cuja execução
individual estava adstrita aos exatos termos
do título judicial nesta formado - tenha o
condão de espraiar os efeitos preclusivos da
coisa julgada de pedido não deduzido.
No regime próprio das demandas coletivas
envolvendo direitos individuais homogêneos,
a ausência de pedido expresso em ação civil
pública ajuizada por instituição diversa, na
qualidade de substituta processual, não
impede a propositura do cumprimento
provisório de sentença pelo mesmo
beneficiário individual com base em novo
título coletivo formado em ação civil pública
diversa, exclusivamente para o alcance de
verbas cuja coisa cuja jugada somente tenha
se operado a partir do novo título proferido e
do qual o autor seja também beneficiário
O ajuizamento de um segundo processo
de embargos à execução é fato gerador
de novas custas judiciais,
independentemente da desistência nos
primeiros antes de realizada a citação.
Ora, ao se ajuizar determinada demanda,
dá-se início ao processo. O encerramento
desse processo exige a prestação do serviço
público judicial, ainda que não se analise o
mérito da causa.
Assim, o fato de em um primeiro processo de
embargos à execução fiscal ter gerado
desistência sem a citação da parte contrária
não afasta a necessidade de recolhimento
das "custas" com o ajuizamento de novos
embargos porque o serviço público foi
prestado e estava à disposição do
contribuinte.
É vedado o ajuizamento de ação de
imissão na posse de imóvel na
pendência de ação possessória
envolvendo o mesmo bem.
Nos termos do art. 557 do CPC/15, "na
pendência de ação possessória é vedado,
tanto ao autor quanto ao réu, propor ação de
reconhecimento do domínio, exceto se a
pretensão for deduzida em face de terceira
pessoa".
a ação de imissão na posse é ação do
domínio, por meio da qual o proprietário, ou
o titular de outro direito real sobre a coisa,
pretende obter a posse nunca exercida.
Semelhantemente à ação reivindicatória, a
ação de imissão funda-se no direito à posse
que decorre da propriedade ou de outro
direito real (jus possidendi), e não na posse
em si mesmo considerada, como uma
situação de fato a ser protegida
juridicamente contra atentados praticados
por terceiros (jus possessionis).
a ação petitória ajuizada na pendência da
lide possessória deve ser extinta sem
resolução do mérito, por lhe faltar
pressuposto negativo de constituição e de
desenvolvimento válido do processo.
Em ação demolitória, não há
obrigatoriedade de litisconsórcio passivo
necessário dos coproprietários do
imóvel.
artigo 114 do CPC, "o litisconsórcio será
necessário por disposição de lei ou quando,
pela natureza da relação jurídica
controvertida, a eficácia da sentença
depender da citação de todos que devam ser
litisconsortes". Por sua vez, segundo o artigo
116 do mesmo diploma, "o litisconsórcioserá
unitário quando, pela natureza da relação
jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de
modo uniforme para todos os litisconsortes".
Em ação demolitória, como na hipótese, não
se discute a propriedade do imóvel, caso em
que, dada a incindibilidade do direito
material, os demais proprietários deveriam
necessariamente integrar a relação
processual.
A diminuição do patrimônio é consequência
natural da efetivação da decisão judicial que
impôs aos réus a obrigação de demolir as
benfeitorias e acessões erigidas ilicitamente.
Portanto, na condição de coproprietário, a
parte sofrerá os efeitos materiais da
sentença, mas isso não é suficiente para
caracterizar o litisconsórcio necessário, até
porque o direito de propriedade permanecerá
intocado.
Trata-se do que a doutrina denomina de
efeito reflexo da sentença, o que, a depender
da intensidade, justifica o ingresso de
terceiro no processo, mas não a
obrigatoriedade do litisconsórcio.
O prazo de cumprimento da obrigação
de fazer possui natureza processual,
devendo ser contado em dias úteis.
A extinção da execução em virtude da
renegociação de dívida fundada em
cédula de crédito rural não impõe à
parte executada o dever de arcar com as
custas processuais e os honorários
advocatícios em favor dos patronos da
parte exequente.
o legislador optou, no contexto de um plano
de recuperação de dívidas de crédito rural,
por não incrementar o dispêndio financeiro
das partes - em especial do agricultor
mutuário -, com o pagamento de honorários
advocatícios à parte adversa.
A exceção à impenhorabilidade do bem
de família, prevista para o crédito
decorrente do financiamento destinado
à construção ou à aquisição do imóvel,
estende-se ao imóvel adquirido com os
recursos oriundos da venda daquele
bem.
a impenhorabilidade do bem de família
funda-se na consideração de que, em
determinadas hipóteses, com o objetivo de
tutelar direitos e garantias fundamentais, o
legislador buscou prestigiar o interesse do
devedor em detrimento dos interesses do
credor.
Se o primitivo bem de família pode ser
penhorado para a satisfação de dívida
relativa ao próprio bem, o novo bem de
família, adquirido com os recursos da
alienação do primeiro, também estará sujeito
à referida exceção. é imprescindível que se
comprove que este, de fato, foi adquirido
com os recursos da venda daquele
A equivocada denominação do pedido
reconvencional como pedido contraposto
não impede o regular processamento da
pretensão formulada pelo réu contra o
autor, desde que ela esteja bem
delimitada na contestação.
Para que se considere proposta a
reconvenção, não há necessidade de uso
desse nomen iuris, ou dedução de um
capítulo próprio. Contudo, o réu deve
manifestar inequivocamente o pedido de
tutela jurisdicional qualitativa ou
quantitativamente maior que a simples
improcedência da demanda inicial"
Na execução de cédula de produto
rural em formato cartular é
necessária a juntada do original do
título de crédito, salvo se
comprovado que o título não
circulou.
Havendo impugnação pelos credores, é
cabível a fixação de honorários
advocatícios sucumbenciais em
procedimento de homologação do plano
de recuperação extrajudicial.
É bem verdade que, quando não impugnado,
o pedido de homologação de plano de
recuperação extrajudicial apresenta
características análogas a de um
procedimento de jurisdição voluntária, nos
quais, não havendo vencedores ou vencidos
(dada a ausência de litigiosidade), afigura-se
despropositado o arbitramento de honorários
sucumbenciais
Todavia, a apresentação de impugnação ao
pedido homologatório por parte de credores
é circunstância que confere litigiosidade ao
procedimento

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