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1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Fisioterapia DISCIPLINA: Semiologia Aplicada a Fisioterapia NOME DO ALUNO: Elaine Cristina de Oliveira Lino R.A: 2295043 POLO: São Paulo - Lapa DATA:31/03/2023 2 TÍTULO DO ROTEIRO: SEMIOLOGIA APLICADA NA FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO: semiologia é o estudo de sinais e sintomas ou condição (livro texto). Através de uma boa avaliação conseguimos coletar sinais e sintomas que o paciente nos relata. Identificamos melhora o piora no quadro do paciente. Através da anamnese, medicina baseada em evidencia, pratica baseada em evidencia, exames complementares, indicadores de testes diagnósticos, raciocínio clinico (livro texto) A semiologia aplicada na fisioterapia é uma importante ferramenta para o diagnóstico e tratamento de pacientes com disfunções musculoesqueléticas. Através de uma avaliação detalhada e sistemática, o fisioterapeuta é capaz de identificar alterações estruturais, funcionais e biomecânicas do paciente, que ajudam a orientar o tratamento. A avaliação semiológica na fisioterapia geralmente começa com a história clínica do paciente, na qual são coletadas informações sobre os sintomas, duração e intensidade da dor, bem como informações sobre a saúde geral do paciente. Em seguida, são realizados testes físicos, que incluem testes de força, amplitude de movimento, flexibilidade, estabilidade articular, equilíbrio e coordenação. A avaliação física também inclui a inspeção visual do paciente, que permite ao fisioterapeuta avaliar a postura, a simetria, a forma e a aparência do corpo. Palpações podem ser realizadas para avaliar a presença de dor, espasmos musculares, edema e pontos de gatilho. O uso de testes especiais também é comum na semiologia aplicada na fisioterapia. Esses testes são específicos para cada articulação e avaliam a presença de lesões ou disfunções nas estruturas articulares. Alguns exemplos de testes especiais incluem o teste de rockwood para o ombro, teste de Cozen para o cotovelo, teste de finkeistein para a mão, teste de McMurray para o joelho, o teste de Thomas para o quadril e teste de Adson para coluna e muito mais que vimos no decorrer das aulas práticas. Nas aula pratica entendemos que os eixos são as linhas sobre as quais o movimento ocorre. São eles: eixo sagital, coronal e longitudinal. Os planos são 3 referências que derivam das dimensões no espaço. São eles: plano sagital, coronal e transverso (livro texto). Aprendemos também que a goniometria é o processo de medição da amplitude de movimento (ADM) que cada articulação do corpo é capaz de realizar. A medida é realizada pelo goniômetro, aparelho específico para a mensuração dos ângulos de movimentação das articulações (livro texto). A articulação do ombro é o ponto de união entre a cavidade glenoide da escapula e a cabeça do úmero. É uma articulação esferoide sinovial, que permite grande amplitude de movimento para os membros superior. Sua estrutura anatômica são composta por três articulação em diartroses: glenoumeral, acromioclavicular, esternoclavicular. Os músculos do manguito rotador e os músculos circundantes que agem movimentando os ombros e os braço. (Abrahams 2009) A articulação do cotovelo é do tipo gínglimo ou dobradiça, entre a extremidade inferior do úmero e a extremidade superior da ulna e do rádio, na qual os únicos movimentos permitido são a flexão e a extensão. (Abrahams 2009). As articulações do punho e da mão são: radioulnar distal, a radiocarpeana, Carpometacárpica, Metacarpofalangiana, Interfalangeana. Elas permitem movimentos de adução, abdução, flexão, extensão e deslizamento. Em conjunto, são responsáveis pela movimentação do punho e dos dedos. (Livro texto). Os nervos do braço inervam a pele e os músculos do antebraço e da mão. Os quatro nervos principais do braço são :nervo radial, nervo ulnar, nervo mediano e nervo musculocutânio. (Abrahams2009) A articulação do quadril é formada pela articulação da cabeça arredondada do fêmur e o acetábulo da pelve em forma de taça. Ela faz a ligação principal entre os ossos do membro inferior e o esqueleto axial do tronco e da pelve. Esta articulação e capaz de realizas uma grande amplitude de movimento, composto por três principais ligamentos; iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral. (Abrahams2009). A articulação do joelho é uma articulação sinovial que conecta três ossos: o fêmur, a tíbia e a patela. É uma complexa articulação em dobradiça formada por duas articulações: a articulação tibiofemoral e a articulação patelofemoral. A articulação do tornozelo é formada pela união dos ossos da perna – tíbia e fíbula – e o osso do talo (um grupo de ossos conhecidos coletivamente como tarso, 4 localizado no pé). Juntos, esses três ossos formam uma articulação sinovial que permite a flexão plantar e a flexão dorsal do pé. As vértebras estão ligadas entre si por 2 tipos de articulações: disco- vertebrais e as interapofisárias. As disco-vertebrais são articulações cartilaginosas formadas pelos corpos e discos intervertebrais, sendo especialmente adaptadas e amortecer e redistribuir o peso. Articulação temporomandibular representa o contato entre a mandíbula e o osso temporal na base do crânio. É uma articulação sinovial, que garante amplos movimentos como os da mastigação. Aula 1, roteiro 1 disciplina: semiologia aplicada na fisioterapia Título da aula: semiologia do complexo articular dos ombros e do cotovelo No dia 11 de março iniciamos as aulas pratica de semiologia do complexo dos ombros e cotovelo com a professora Dra. Sandra Atayde Começamos a entender sobre os planos e eixo e o seu movimentos. Os movimentos articulares ocorrem em três plano :sagital, frontal e transversal (Marques, Amélia Pasqual 2014) Fizemos a palpação dos ombros e identificamos os ossos, articulação e músculos. Tivemos como modelo uma colega que tinha a dificuldade de pentear os cabelos. E verificamos com as técnicas de avaliação que ela tinha um encurtamento no musculo subescapular que faz parte dos músculos que compõem o manguito rotador. Aprendemos a usar o goniômetro nas aulas. Movimento anatômico medido com o goniômetro Flexão 0 a 180 5 Extensão 0 a 45 (Autoria própria) Adução 0 a 45. Rotação interna 0 a 70.Rotação externa 0 a 90 Na perimetria medimos o ombros da nossa colega, em duas regiões, sendo uma 5 cm abaixo do acrômio e a segunda 5 cm acima do epicôndilo. Na avaliação de teste muscular entendemos que; No grau 0 ausente -- não a esbouço de contração muscular. No grau 1 mínima -- não consegue movimento, mas a esbouço de contração. No grau 2 fraca -- tira a ação da gravidade e ver se o paciente consegue se contração. No grau 3 regular-- o paciente consegue contração com gravidade No grau 4 boa -- o paciente consegue contração com leve gravidade No grau 5 normal – o paciente consegue contração com grande gravidade 6 Grau 4 (Autoria própria) Teste de apreensão e para avaliar se a lesões ou luxação anterior do ombro Teste de Rockword e para avaliar sintomas de instabilidade anterior (Autoria própria) Teste de deslizamento acromoclavicular. Nesse teste identificamos na nossa colega que o seu acromoclavicular direito não tinha muito movimento igual a esquerdo (Autoria própria) 7 Teste de Yergason avalia a ruptura do ligamento umeral transverso. Teste de speed avaliar tendinites ou lesões parciais do tendão da Cabeça longa do bíceps Teste de Jobe avalia a lesão do músculo Supraespinhal e a síndrome do impacto Teste de Hawkis-kennedy para avaliar o impacto subacromial (Autoria própria) Região e articulação do cotovelo Iniciamos com a palpação emnos mesmo para sentir os epicôndilo lateral e medial, olecrano, sulco do nervo ulnar e o tendão do tríceps. A avaliação da mobilidade articular do cotovelo ( https://ortopediaeombro.com.br/rigidez-cotovelo/ ) No goniômetro o cotovelo possui amplitude de movimento de cerca de 0 – 10 graus de hiperextensão e 145 graus de flexão e 90 graus de pronação e 90 graus de supinação. 8 Hiperextensão extensão flexão (Autoria própria) Aplicamos o teste de forca muscula nos extensores e flexores. Testes especiais. Teste de estresse em valgo avaliar a instabilidade do ligamento colateral medial do cotovelo. 9 (Autoria própria) Teste de estresse em varo avalia a integridade do ligamento colateral lateral ulna. Se esse movimento acontece em uma excursão excessiva o ligamento pode está rompido o teste e positivo. (Autoria própria) Teste de Cozen avaliar a presença de epicondilite lateral. Teste de epicondilite medial e se assemelha ao teste de Mill. Teste de Tinel avalia a sensibilidade do nervo ulnar, podendo identificar lesões locais. Sinal de Wartenberg indica neuropatia do nervo ulnar. Aula 2, Roteiro 1 Disciplina: semiologia aplicada na fisioterapia Título da aula: semiologia do complexo articular do punho e mão. 10 Na aula dois entendemos como fazer uma avaliação com uma ficha de avaliação com a nossa colega que sentia muita dor na mão na parte anterior do polegar. Coletamos os dados pessoais, histórico clinico, queixa principal (mão), historio (hmp/hma) exame clinico e observações gerais. (Autoria própria) Goniométrica do punho flexão 0º a 90º. (Autoria própria) Extensão 0º a 70º 11 (Autoria própria) Desvio radial 0º a 20º. Desvio ulnar 0º a 45º (Autoria própria) Avaliação de força do flexores e extensores do punho. (autoria propria) Testes especiais 12 Teste de Finkelstein avaliar a presença de tenossinovite de De Quervain Teste de Phalen avaliar a presença de síndrome do túnel do carpo ( autoria propria) Teste de pinça avalia a integridade do nervo interósseo anterior, que é um ramo do nervo mediano que passa entre as duas cabeças do pronador redondo. Região articular do quadril Movimentos das articulacão do quadril Flexão 0 – 125 13 ( autoria propria) Abdução 0 – 15 (autoria propria) Adução 0 – 45 (autoria propria) Extensão 0 – 10 14 (Autoria propria) Rotação interna 0 – 45 (Autoria propria) Rotação externa 0 – 45 15 (Autoria propria) Perimetria medir a massa muscular (Autoria propria) Goniometria dos flexores do quadril 0 – 125 (Autoria propria) Rotação interna 0 – 45 Rotação externa 0 – 45 16 (Autoria própria) Testes especiais Sinal de Trendelenburg indica fraqueza do músculo glúteo médio durante a sustentação de peso unilateral (Autoria própria) Teste de Fadir rotação interna da flexão-adução serve para avaliar a possível presença de patologia intra-articular. Teste de Patrick/Fabere teste de triagem para disfunção em muitos lugares, flexão, abdução e rotação externa. Testa articulação sacrilíaca e também para disfunções do quadril ou espasmo do iliopsoas. Teste log roll 17 (Autoria própria) Teste de Thomas original foi projetado para testar a flexibilidade do complexo do iliopsoas Teste de Obe avaliar a rigidez do trato iliotibial e do tensor da fáscia lata Aula 3, Roteiro 1 Disciplina: semiologia aplicada na fisioterapia Título da aula: semiologia do complexo articular do joelho, do tornozelo e do pé. Região articular do joelho. 18 O joelho se movimenta em articulação gínglimo ou dobradiça. Na avaliação de joelho, se estiver a flexão e extensão integro a rotação também estarão. O joelho tem dois graus de liberdade flexão e extensão no plano sagital e eixo latolateral. Na palpação o ideal que esteja com o joelho fletido. Localiza a borda porção lateral e medial, borda superior e inferior da patela os meniscos, linha articular do joelho tuberosidade da tíbia. O grupo muscular do quadríceps reto femoral, vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio eles se uni e atravessa a patela e formal o ligamento patelar inserido na tuberosidade da tíbia, é uma região muito importante a ser palpada. Palpar ao redor da patela a gordura de roffa. Grupo muscular quadríceps (Autoria própria) A patela tem que deslizar da movimento de extensão e flexão. Com a coxa relaxada em extensão apoiada conseguimos senti a mobilidade da patela do nosso paciente. Os tendões dos músculos isquitibiais ficam na parte posterior da coxa e podem ser palpados posteriormente ao joelho eles e são responsáveis por realizar a flexão do joelho (dobrar o joelho para trás). Goniométrica Flexão 0 a 140 graus. 19 (Autoria própria) No teste de força muscular avaliamos os flexores do joelho em decúbito ventral, os principais flexores os isquitibiais contra a gravidade com e sem resistência. Testes especiais: Gaveta anterior, é uma manobra de exame físico usada para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior (LCA) em uma suspeita de sua lesão. O teste é utilizado para avaliar a translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. Lachman é um teste de movimento acessório passivo do joelho realizado para identificar a integridade do ligamento cruzado anterior (LCA). O teste é projetado para avaliar a instabilidade do plano único e sagital. Pivot shift Teste para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior. Gaveta posterior avalia o ligamento cruzado posterior Sinal de Godfrey detecta frouxidão do LCP. McMurray avaliação de lesões meniscais. Dial test. com o objetivo de verificar a integridade do LCP e CPL do joelho, Região articular do tornozelo e do pé. 20 Localizamos no início na palpação o calcâneo, cuboide e o quinto metatarso na lateral, palpamos o musculo tibial anterior O tornozelo é fixado por ligamentos, que ajudam a estabilizar esta importante articulação de suporte de peso O tornozelo é a articulação entre as extremidades inferiores da tíbia e da fíbula e a face superior do grande osso tálus. Ela é um exemplo de articulação dobradiça Perimetria Marcando 7 cm abaixo da linha média articular do joelho e 7 cm acima do maleolomedial. (Autoria própria) Goniométrica Flexão plantar (autoria própria) Dorsiflexão 21 (Autoria própria) Inversão (Autoria própria) Eversão (Autoria própria) Testes de músculos e funções Flexores plantares 22 Dorsiflexores (Autoria propria) Inversores (Autoria propria) Eversores (Autoria própria) Aula 4, Roteiro 1 Disciplina: semiologia aplicada na fisioterapia Título da aula: semiologia do complexo articular da coluna vertebral e da 23 Articulação temporomandibular. Região articular da coluna vertebral. Começamos a palpação no processo espinho da C7 que e mais proeminente no nosso colega. Palpamos as vertebra torácica e lombar. Avaliamos o grau da mobilidade articular Flexão de cervical e Os movimentos básicos que foram avaliados primeiramente são: flexão (40º a 60º), extensão (20º a 35º), Rotação para direita e esquerda (3º a 18º) e flexão lateral direita e esquerda (15º a 20º). Fizemos uma marcação 10 cm a cima da L5 ao a fazer o movimento de flexão da lombar o ideal e que aumente 5 cm a mais. (autoria própria) Extensão de cervical e tronco 24 (Autoria própria) Rotação de cervical e tronco (Autoria própria)Inclinação lateral de cervical e tronco (Autoria própria) 25 Teste de compressão aplicar uma força na direção inferior (descendente) pelo topo da cabeça do paciente. Teste de spurling aplica uma resistência em direção inferior no topo da cabeça do paciente. Sinal de Lhermitte Os pacientes geralmente descrevem o como um choque elétrico / dor que corre em sentido caudal a partir do crânio ou coluna cervical podendo atingir os braços e pernas. (autoria própria) Teste de Adson observar a palpação do pulso através da artéria radial do paciente, se haver uma diminuição na pulsação o teste e positivo Teste de tensão do nervo femoral (Autoria própria) 26 Elevação da perna reta (Lasègue) este teste serve para reproduzir a dor do ciático e será positivo quando o paciente referir do no dermátomo (dor radiada), enquanto que no caso de encurtamento muscular na parte posterior da coxa o paciente ir referir dor somente na região posterior da coxa. (Autoria própria) Usamos equipamento de simetografo para avaliar se a coluna está alinhada, ao observa na nossa colega um ombros estava um mais elevado que o outro, vimos uma pequena escoliose. (Autoria própria) Outro equipamento que usamos foi o apoio plantar, para observa de o paciente tem o pé mais plano ou se joga o peso do corpo mas para um lado do que o outro 27 Apoio plantar (autoria própria). Região articular da articulação temporomandibular Fizemos a palpação e a avaliação da mobilidade articular de retração, protusão, abertura, oclusão, lateralidade em nos mesmo. Sinal de Choveste: consiste no espasmo dos músculos periarticulares da articulação. Teste para sinovite: através da pegada do polegar nos molares, é realizada uma pressão para a direção posterior. Teste para capsulite: através da pegada do polegar nos molares, é realizada uma pressão para a direção lateral aos molares. 28 REFERÊNCIAS: Livro: Atlas Descritivo do Corpo Humano / Peter Abrahams; Amber Books; [tradução Adilson Monteiro]. –1.ed. – São Paulo :rideel,2009. Livro texto: Semiologia aplicada à Fisioterapia / Claudio Cazarini Júnior, Diego Galace Freitas. – São Paulo: Editora Sol, 2020 https://ortopediaeombro.com.br/rigidez-cotovelo/ 29
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