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FISIOLOGIA HUMANA – ARA0008 FACULDADE ESTÁCIO DO RIO GRANDE DO SUL PROFª. GIOVANA BRISTOT ➢ SISTEMA NERVOSO POTENCIAL DE REPOUSO E AÇÃO DA MEMBRANA, TRANSMISSÃO SINÁPTICA, NEUROTRANSMISSORES Sistema nervoso Funcionamento do sistema nervoso ❖ Capacidade que algumas células vivas têm de gerar sinais elétricos. ➢ Células excitáveis. ➢ Permite a interação do SN com os estímulos vindos do ambiente externo. Esses estímulos são captados pelos órgão dos sentidos e interpretados pelo cérebro como um meio de perceber o ambiente à nossa volta. ➢ Impulsos nervosos: Forma que a natureza encontrou para transmitir as informações vindas do meio externo até o cérebro. Bioeletrogênese ❖ Divide-se em: ➢ Potencial de Ação (P.A.): • Consiste na diferença de cargas iônicas de Na+ e K+ entre o meio externo e interno da membrana plasmática. Essa modificação na polaridade da membrana gera uma carga elétrica que percorre todo o neurônio. ➢ Sinapse: ➢ Devido ao fato de os neurônios serem milimetricamente separados através de uma fenda, há a necessidade de agentes químicos (neurotransmissores) para que o impulso possa seguir adiante (ou parar). Bioeletrogênese ➢ Em células excitáveis, que respondem às sinalizações, os sinais são transmitidos por potenciais de ação → Mudanças no potencial da membrana que se propagam rapidamente ao longo da membrana. Potencial de ação ➢ K+ é o principal íon intracelular; ➢ Na+ e Cl- são os principais íons extracelulares; ➢ A distribuição iônica determina a polaridade da célula. Composição iônica intra e extracelular ➢ Forças que determinam o movimento dos íons Potenciais biológicos ➢ Gradientes movimentam Na+ e K+ (difusão) durante o potencial de repouso. Potenciais biológicos ➢ Bomba Na+ /K+ contribui para a manutenção do potencial de repouso Potenciais biológicos ➢ Potencial de repouso ou potencial de membrana Potenciais biológicos ❖ Medido quando nenhum evento ativo está ocorrendo (varia de -20 a -100 mV). ➢ Membranas das células excitáveis (neurônios, células musculares e sensoriais) respondem a estímulos com alterações na diferença de potencial (d.d.p.) → geração de um impulso elétrico (Potencial de ação). Potencial de repouso ➢ Para que um potencial de ação possa ocorrer a membrana deve estar polarizada. ▪ Potencial de repouso estabelecido com valor de aproximadamente –70 mV. Polarização ➢ Para que um potencial de ação possa ocorrer a membrana deve estar polarizada. ▪ Potencial de repouso estabelecido com valor de aproximadamente –70 mV. ➢ Essa condição tem que ser reestabelecida após a geração de um P.A. ▪ Sem o retorno ao potencial de repouso um novo P.A. não pode ser gerado. Polarização ➢ Após receber um estímulo excitatório →membrana se torna permeável a íons de sódio→ permite que íons Na+ se difundam para o interior da célula. ▪ A polarização de -70 mV é imediatamente neutralizada pelo influxo de íons de Na+. ▪ Potencial da membrana→ aumento na direção positiva. ▪ Esta mudança súbita no potencial da membrana é chamada de despolarização. Despolarização ➢ Canais de íons Na+ começam a fechar→ Canais de K+ começam a abrir ▪ Rápida difusão de íons de potássio a favor do gradiente de concentração (para o exterior da célula), restabelecendo o potencial elétrico negativo da membrana. ➢ Retomada do potencial elétrico negativo pela membrana → Repolarização. Repolarização ➢ Membrana celular encontra-se em seu estado basal ▪ Meio intracelular encontra-se carregado negativamente; ▪ Meio extracelular está carregado positivamente; ▪ Este estado da membrana é conhecido como Potencial de Repouso (P.R.) ▪ Membrana encontra-se polarizada. Como é gerado o impulso nervoso? ➢ Ocorre um estímulo: ✓ Se este estímulo for muito fraco → não alcançará o limiar (disparo frustrado). ✓ Se for forte o suficiente→ alcançará o limiar. Como é gerado o impulso nervoso? ➢ No limiar abrem-se os canais para a entrada de Na+ ▪ O limiar causa a despolarização da membrana (ocorre ao longo de todo o axônio)→ onda de despolarização. ▪ O P.A. ocorre quando o limiar de excitabilidade alcança um nível crítico de despolarização. Como é gerado o impulso nervoso? ➢ Imediatamente após a despolarização→ Repolarização Como é gerado o impulso nervoso? ➢ Quando o potencial de membrana atinge -70 mV, a permeabilidade do K+ ainda não retornou ao seu estado de repouso → K+ continua saindo da célula → Hiperpolarização. ➢ Em seguida, retenção de K+ e vazamento de Na+ para dentro do axônio → Potencial de membrana retorna a -70 mV. Como é gerado o impulso nervoso? Potenciais graduados e Potenciais de ação ❖ Alterações de voltagem ao longo da membrana podem ser classificadas em 2 tipos básicos de sinais elétricos: ✓ Potenciais graduados ▪ Sinais de força variável que percorrem distâncias curtas e perdem força à medida que percorrem a célula. ✓ Potenciais de ação ▪ Grandes despolarizações muito breves que percorrem longas distâncias por um neurônio sem perder força. Potenciais graduados e Potenciais de ação Potencial graduado Potencial graduado ❖ Potencial graduado sublimiar e supralimiar ➢ A habilidade de um neurônio de responder ao estímulo e disparar um potencial de ação é chamada de excitabilidade celular. Potencial de ação ➢ Potenciais de ação percorrem longas distâncias; ➢ Não perdem força ao se distanciar do seu ponto de origem. Fases do potencial de ação Fases do potencial de ação ➢ Os canais de Na+ dependentes de voltagem no axônio possuem 2 portões: ✓ Portão de ativação ✓ Portão de inativação ▪ Importante papel no fenômeno conhecido como o período refratário. Períodos refratários que seguem um potencial de ação ➢ Uma vez que um potencial de ação tenha iniciado, um segundo potencial de ação não pode ser disparado durante cerca de – 2 ms, independentemente da intensidade do estímulo → Período refratário absoluto ▪ Representa o tempo necessário para os portões do canal de sódio retornarem à sua posição de repouso. ➢ O período refratário absoluto também garante o trajeto unidirecional de um potencial de ação do corpo celular para o terminal axonal, impedindo o potencial de ação de retornar. Períodos refratários que seguem um potencial de ação ➢ O período refratário relativo segue o período refratário absoluto. ▪ Durante o período refratário relativo, alguns dos portões dos canais de sódio já retornaram a sua posição original. ➢ O período refratário distingue os potenciais de ação dos potenciais graduados. Condução dos potenciais de ação ➢ Condução: Potenciais de ação podem percorrer distâncias iguais ou maiores que 1 m sem perder energia. ▪ O axônio possui um grande número de canais de sódio dependentes de voltagem. Sempre que uma despolarização atingir esses canais, eles se abrem e permitem que mais sódio entre na célula e reforce a despolarização. Condução dos potenciais de ação ➢ Quando cada segmento do axônio atingiu o pico do potencial de ação, os seus canais de Na+ são inativados. ▪ Durante a fase descendente do P.A., os canais de K+ estão abertos, permitindo que o potássio deixe o citoplasma. ▪ Por fim, os canais de K+ se fecham, e a membrana desse segmento axonal retorna ao seu potencial de repouso. Propagação do impulso nervoso ➢ Potenciais de ação percorrem diferentes axônios a velocidades distintas, dependendo de 2 parâmetros: ✓ Diâmetro do axônio ✓ Mielinização ❖ Fibra mielínica ➢ Propagação do impulso ocorre nas regiões onde não há bainha de mielina. ➢ Condução saltatória: O impulso salta entre os Nodos de Ranvier→ acelera ainda mais a velocidade de condução. ➢ Este tipo de fibra é comum nos axônios que se ligam aos membros superiores e inferiores provenientes da medula. (Assim não há atrasos do córtex motor até efetuar o movimento muscular). Propagação do impulso nervoso nas diferentes fibras Fibras mielinizadas: Condução saltatória https://www.youtube.com/watch?v=8yC--NvBn_M Fibras mielinizadas: Condução saltatória ❖ Destruição da bainhade mielina dos neurônios ▪ Condução dos sinais nos nervos afetados é prejudicada; ▪ Dependendo do tipo, podem apresentar prejuízo na sensação, coordenação motora e funções cognitivas. Doenças desmielinizantes ❖ Efeitos devastadores na sinalização neural ▪ Retardo na condução dos potenciais de ação ➢ Esclerose múltipla ▪ Doença desmielinizante primária mais comum e mais conhecida; ▪ Grande variedade de queixas neurológicas: fadiga, fraqueza muscular, dificuldade ao caminhar e perda de visão . Doenças desmielinizantes https://blausen.com/en/video/multiple-sclerosis/ ➢ Síndrome de Guillian-Barré: Destruição da mielina ❖ Fibra amielínica ➢ Propagação do impulso se faz ao longo de toda a fibra. ➢ Velocidade de condução do estímulo bastante inferior. Propagação do impulso nervoso nas diferentes fibras Bloqueio na condução do P.A. ➢ Em que situações é benéfico impedir a propagação do impulso nervoso? ➢ Em que situações é benéfico impedir a propagação do impulso nervoso? Bloqueio na condução do P.A. ➢ Anestésicos locais bloqueiam a condução do P.A. nos axônios sensoriais, por se ligarem a sítios específicos dentro dos canais de Na+ dependentes de voltagem, reduzindo a capacidade de despolarização da membrana. ▪ Cocaína: primeiro anestésico a ser usado, mas por causa da toxicidade e potencial para dependência foram desenvolvidas alternativas. ▪ O primeiro análogo sintético da cocaína usado para anestesia local, a procaína, foi produzida em 1905. ▪ Outros anestésicos locais deste tipo incluem a lidocaína e a tetracaína. Anestesia! Anestesia https://www.youtube.com/watch?v=oKKC87QqYxs ➢ Sinapse: local onde a informação é transmitida entre células. ➢ É o processo pelo qual as células nervosas se comunicam umas com as outras e com as células musculares e glandulares. ➢ Esta comunicação pode ser feita por meio de um neurotransmissor (composto químico) ou por sinais elétricos, por meio de junções comunicantes. ➢ Apresenta 3 elementos estruturais: ▪ Terminal pré-sináptico; ▪ Fenda sináptica; ▪ Membrana pós-sináptica. Como um neurônio transmite informação para outro neurônio? ➢ Rede de neurônios Como um neurônio transmite informação para outro neurônio? ➢ É um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular. ➢ Podem ser axodendríticas, axosomáticas, axoaxônicas. ▪ A maioria delas são axodendríticas. Sinapse ➢ Sinapse elétrica Tipos de sinapses ✓ Junções comunicantes ✓ Sem mediadores químicos ✓ Canais dependentes de voltagem ✓ Excitatória ou inibitória ✓ Bidirecional ✓ Rápida ➢ Sinapse química ✓ Fenda sináptica ✓ Com mediadores químicos ✓ Canais dependentes de ligantes ✓ Excitatória ou inibitória ✓ Unidirecional ✓ Lenta Sinapse elétrica ➢ Informações são transferidas entre as células por acoplamento iônico direto. ➢ Condução muito rápida. ➢ Ausência de retardo sináptico. Sinapse elétrica ➢ Ocorre no músculo cardíaco e no músculo liso (bexiga e útero). ➢ Consequência: ▪ Tecido ativado a um só tempo; ▪ Contração rápida e coordenada. ➢ Canais com poros de até 1,5 nm de diâmetro por onde passam íons e metabólitos intracelulares. ➢ Entre neurônios ou entre neurônios e células efetuadoras (células musculares ou glandulares). ➢ As células são excitadas ou inibidas em função dos impulsos nervosos (sinais elétricos). Sinapse química Sinapse química ➢ Terminal pré-sináptico: ▪ Contém mitocôndrias e vesículas preenchidas com neurotransmissores (substâncias químicas capazes de alterar a permeabilidade da membrana). ➢ Fenda sináptica ▪ Local onde o terminal pré-sináptico lança os neurotransmissores. ➢ Membrana pós-sináptica ▪ Contém proteínas receptoras que reconhecem o neurotransmissor, determinando, portanto, a resposta do potencial. Sinapse química Mecanismo da sinapse química Mecanismo da sinapse química Mecanismo da sinapse química ➢ Ex: Síntese e reciclagem de Acetilcolina Respostas pós-sinápticas rápidas e lentas ➢ Respostas rápidas são mediadas por canais iônicos. ➢ Respostas lentas são mediadas por receptores acoplados à proteína G. Transmissão rápida e Transmissão lenta ➢ Transmissão rápida: ▪ Receptores ionotrópicos (canais iônicos associados) ➢ Transmissão lenta: ▪ Receptores metabotrópicos (associados a segundos mensageiros) Transmissão sináptica excitatória ou inibitória ❖ Excitatória: abrirá canais para o íon Na+, que entrará na célula por difusão, determinando um Potencial Pós-Sináptico Excitatório (PPSE), que é uma resposta local; ➢ PPSE faz com que a membrana se aproxime do limiar de excitabilidade da célula → Se chegar ao limiar → Acontecerá o PA. ❖ Inibitória: abrirá canais para o íon K+, que saíra da célula; ou para o íon Cl-, que entrará na célula, determinando um Potencial Pós-Sináptico Inibitório (PPSI), que é uma resposta local; ➢ PPSI faz com que a membrana se afaste cada vez mais do seu limiar → Se não chegar ao limiar → Não acontecerá o PA. Potencial pós-sináptico excitatório (PPSE) ➢ PPSE: Causa despolarização da membrana pós-sináptica (entrada de Na+). ➢ Neurotransmissor excitatório. Potencial pós-sináptico inibitório (PPSI) ➢ PPSI: Causa hiperpolarização na membrana pós- sináptica (entrada de Cl- e/ou saída de K+). ➢ Neurotransmissor inibitório. Força de um estímulo ➢ Os neurônios decodificam o aumento ou redução na intensidade do estímulo em função da frequência dos impulsos elétricos; ➢ A amplitude do potencial de ação de cada célula excitável é invariável. Força de um estímulo Integração da transferência de informação neural ➢ Divergência ➢ Convergência Força de um estímulo ➢ Se o potencial de ação apresenta amplitude fixa e invariável, como um mesmo objeto pode gerar a sensação de mais ou menos dor? Integração da sinalização sináptica ➢ Somação temporal ▪ Quando a mesma fibra pré-sináptica dispara potenciais de ação em rápida sucessão, os potenciais se somam. Integração da sinalização sináptica ➢ Somação espacial ▪ Quando dois ou mais sinais de entrada pré-sinápticos são simultâneos, seus potenciais individuais se somam. ➢ Inibição sináptica Integração da sinalização sináptica Potenciação de longa duração Neurotransmissores ➢ Diferentes neurônios no SNC liberam diferentes neurotransmissores Glutamato ➢ Principal neurotransmissor excitatório do SNC; ➢ Atua sobre receptores ionotrópicos (NMDA, AMPA, KA) e metabotrópicos (mGluR1, mGluR5); ➢ Alterações na transmissão glutamatérgica: ▪ Fisiopatologia do AVC; ▪ Doenças neurodegenerativas; ▪ Esquizofrenia/autismo. Ácido Gama-Aminobutírico (GABA) ➢ O GABA está presente no córtex cerebral e no cerebelo, sendo liberado por diversos interneurônios localizados no cérebro e na medula espinhal; ➢ GABA possui um receptor acoplado ao canal iônico dependente de cloreto (Cl-): toda vez que se liga ao seu alvo, o canal se abre e entra Cl- na célula: Hiperpolarização. ➢ Principal neurotransmissor inibitório do SNC; Aminas biogênicas ➢ Existem 2 tipos: Acetilcolina e Monoaminas . ➢ As monoaminas possuem dois tipos de radicais: o catecol e o indol → Catecolaminas e Indolaminas. ✓ Catecolaminas: ▪ Dopamina; ▪ Noradrenalina (norepinefrina); ▪ Adrenalina (epinefrina). ✓ Indolaminas: ▪ Serotonina(5-hidroxitriptamina); ▪ Histamina: importante mediador das respostas imunológicas no organismo. ➢ São compostos orgânicos nitrogenados; ➢ Biogênicos → produzidos pela ação de organismos vivos ou essencial à vida e à sua manutenção. Acetilcolina (Ach) ➢ Receptores colinérgicos: ✓ Muscarínicos; ✓ Nicotínicos. ➢ Podem ser efeitos excitatórios ou inibitórios → Isso vai depender do tecido que a ACh estiver e de qual receptor ela se ligará. Catecolaminas ➢ Dopamina; ➢ Noradrenalina (norepinefrina); ➢ Adrenalina (epinefrina). Dopamina ➢ Produzida por neurônios do sistema límbico, córtex cerebral, gânglios e hipotálamo. ➢ Associada a mecanismos de recompensa do sistema nervoso; ➢ Efeito excitatório ou inibitório, dependendodo receptor pós- sináptico. ➢ Deficiência de dopamina irá causar movimentos involuntários e desregulados que caracterizam o mal de Parkinson; ➢ Controla também o fluxo de mensagens de várias partes do cérebro: ▪ Um aumento ou diminuição dos níveis de dopamina retarda a capacidade de pessoas para pensar logicamente e racionalmente; ▪ Excesso de dopamina → Associado à fisiopatologia da esquizofrenia. ➢ Influencia a atividade do cérebro responsável pela regulação do equilíbrio e mobilidade, das emoções, da sensação de felicidade e de dor. Noradrenalina e Adrenalina ➢ Possuem ação depressora sobre a atividade neuronal do córtex cerebral. ➢ A noradrenalina do SNC provém da metabolização da dopamina, além de ser um precursor de adrenalina; ➢ Têm efeito sobre o SNS: coração, pulmões, vasos sanguíneos, órgãos genitais e outros; ➢ Liberação em resposta ao estresse físico ou mental → liga-se a um grupo especial de proteínas (receptores adrenérgicos); ➢ Principais efeitos: aumento dos batimentos cardíacos, dilatação dos brônquios e pupilas, vasoconstrição e sudorese. Serotonina ➢ É uma indolamina ➢ 5-hidroxitriptamina (5-HT); ➢ Produzida pelos neurônio dos núcleos da rafe e neurônios da linha mediana da ponte e da parte superior do tronco encefálico; ➢ Funções: regular o apetite mediante a saciedade, equilibrar o desejo sexual, controlar a temperatura corporal, a atividade motora e as funções perceptivas e cognitivas; ➢ Redução da síntese/liberação de serotonina→ Depressão Neurotransmissores e o humor Neurotransmissores e o humor Neurotransmissores e o humor Neurotransmissores e o humor Neurotransmissores e o humor Principais substâncias neurócrinas Junção neuromuscular ➢ Sinapse entre o axônio do neurônio motor e a fibra muscular ➢ Motoneurônio: neurônio que inerva fibras musculares; Junção neuromuscular ➢ Unidade motora: Neurônio motor e as fibras musculares que ele inerva. Sequência de etapas na transmissão neuromuscular 1. PA se propaga até terminação pré-sináptica. 2. Abrem-se canais de Ca+ dependentes de voltagem dependentes → Influxo de cálcio. 3. Exocitose da Ach. 4. Ach se fixa a seus receptores na placa motora. 5. Abertura dos canais de Na+ e K+ na placa motora. 6. Despolarização da placa motora → PA na fibra muscular. 7. Degradação da Ach. Miastenia gravis ➢ O sistema imune produz anticorpos que atacam os receptores da Ach no músculo (na junção neuromuscular). ➢ Os anticorpos ligam-se a esses receptores e impedem a transmissão do estímulo nervoso na região afetada, dificultando a contração muscular. Bibliografia recomendada
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