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ESTUDO DIRIGIDO – N2 2020 SAÚDE DO ADULTO 
 
Sheina Bife Rescalli RA: 1299230 
 
1. Cite quais são as características que definem uma boa conduta de 
ressuscitação cardiopulmonar. 
R: Há cinco medidas básicas de RCP de alta qualidade: compressões 
torácicas de taxa adequada (100-1 20 compressões / min), compressões 
torácicas de profundidade adequada (pelo menos um terço do diâmetro 
anteroposteriora do peito ou aproximadamente 4 ½ polegadas [4 cm] em 
bebês e aproximadamente 5 cm] em crianças), recuo completo do peito 
após cada compressão, interrupções mínimas em compressões e 
evitando ventilação excessiva. O pico da sobrevivência ocorre entre 
cerca de 100 a 120 compressões por minuto, sendo a taxa ideal para 
compressões torácicas. Estudos mostram que quanto mais profunda é a 
compressão torácica mais alta é a taxa de sobrevivência. Compressões 
de, pelo menos, 5 cm são recomendadas para maximizar a qualidade da 
compressão. Ferimentos leves podem ocorrer com compressões mais 
profundas, mas isto não deve impedir o provedor de conseguir a maior 
profundidade possível. 
 
2. Quais os passos a serem seguidos na avaliação de uma paciente 
com suspeita de PCR? 
R: Avalie a responsividade: chame o paciente pelo nome, avalie a 
respiração e pulso simultaneamente por 10 segundos. Em caso de 
detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, 
solicite a outro profissional, de forma clara e objetiva, que: • Acione a 
equipe médica; Traga o carro de emergência; • Traga o 
desfibrilador/DEA; • Após os comandos, iniciar imediatamente a 
Sequência de Atendimento: C–A–B 
 
3. Quais as diferenças de desfibrilação e cardioversão? 
R: A desfibrilação elétrica é indicada apenas nas situações de FV e TV 
sem pulso. A cardioversão elétrica é indicada nas situações de 
taquiarritmias como a fibrilação atrial (FA), flutter atrial, taquicardia 
paroxística supraventricular e taquicardias com complexo largo e com 
pulso. 
 
4. Qual a definição de choque? Cite e explique, resumidamente, os 
tipos de choque e seus mecanismos fisiopatológicos? 
R: Choque é a expressão clínica da falência circulatória aguda que resulta 
na oferta insuficiente de oxigênio para os tecidos. 
Tipos de choque: Choque Hipovolêmico, Choque Cardiogênico, Choque 
Obstrutivo, Choque Distributivo. 
➢ Choque hipovolêmico: perda de sangue, plasma ou líquidos 
extracelulares; Fisiopatologia: Perda de fluído: Pode ser interno ou 
externo. Mecanismo compensatório: A queda da PA ativa mecanismos 
compensatórios na tentativa de aumentar o volume circulante. Retorno 
venoso: A diminuição do retorno venoso é resultante da queda da PA. 
Pré-carga: Ocorre diminuição da pré-carga. Volume sistólico: Diminuído 
Débito Cardíaco: Diminuído em função do VS em queda. Pressão 
arterial: Diminuída (PA= DC x RVP) Comprometimento da nutrição 
celular. Queda da perfusão que diminui o aporte de nutrientes e oxigênio 
para as células, o que pode resultar em falência múltipla de órgãos. 
➢ Choque cardiogênico: insuficiência miocárdica; Fisiopatologia: O 
choque cardiogênico é aquele em que a má perfusão tecidual é resultado 
do baixo débito cardíaco oriundo de uma patologia cardíaca propriamente 
dita. A causa mais comum é o infarto agudo do miocárdio (IAM), em que 
há falência da bomba cardíaca ocasionada pela necrose de parede 
ventricular produzida pelo infarto. No entanto, há causas mecânicas, 
como doenças valvares, que também podem comprometer de forma 
significativa o débito cardíaco, levando ao choque cardiogênico. 
➢ Choque distributivo: diminuição do tônus vascular. Dividido em: 
Choque neurogênico: Fisiopatologia: O choque neurogênico culmina 
na má perfusão tecidual pela perda súbita do tônus vascular. Tônus 
vascular é um estado de ligeira contração mantido nos vasos sanguíneos 
pelo sistema nervoso autônomo, e é crucial para a manutenção da PA e 
da PEC. A perda desse tônus de forma sistêmica causa dilatação das 
arteríolas - diminuição da RVP -, e das vênulas - diminuindo o retorno 
venoso. Esse desequilíbrio hemodinâmico causa o choque, semelhante 
ao anafilático e ao séptico. 
➢ Choque anafilático: Fisiopatologia: a má perfusão tecidual no choque 
anafilático também é resultado de uma vasodilatação generalizada e t em 
hemodinâmica semelhante ao choque séptico. No entanto, a causa é 
distinta, pois no choque séptico a causa é infecção, enquanto no choque 
anafilático a causa é alergia. De fato, no choque anafilático, o paciente 
sofre uma reação alérgica ao ser exposto a um antígeno, a que é 
previamente sensível. A interação antígeno- anticorpo, mediada pela 
imunoglobulina E, é extremamente significativa e provoca a degranulação 
de mastócitos com consequente liberação de histamina (dentre outros 
mediadores). A histamina produz venodilatação, diminuindo o retorno 
venoso; vasodilatação arteriolar, diminuindo a resistência vascular 
periférica; e aumento da permeabilidade vascular, causando 
extravasamento de plasma e proteínas dos capilares para os espaços 
intersticiais. O grande aumento da permeabilidade pode produzir o edema 
de glote, que muitas vezes leva ao óbito antes mesmo que o choque 
circulatório se instale. 
➢ Choque séptico: Fisiopatologia: efeitos vasoativos das endotoxinas. 
Estado hiperdinâmico; diminuição da resistência vascular periférica; 
aumento do retorno venoso; aumento do débito cardíaco; SVO2 
aumentada; Lactato normal ou aumentado; Pressão arterial normal ou 
diminuída. Estado hipodinâmico; diminuição da resistência vascular 
periférica; retorno venoso diminuído se hipovolemia; débito cardíaco 
diminuído (depressão miocárdica associada à sepse); SVO2 diminuída; 
Lactato aumentado; Pressão arterial diminuída. 
➢ Choque obstrutivo: obstrução mecânica do fluxo sanguíneo. 
Fisiopatologia: O choque obstrutivo é ocasionado por uma obstrução ou 
uma compressão dos grandes vasos ou do próprio coração. Pode ocorrer 
por diversas causas, porém três merecem destaque. O pneumotórax 
hipertensivo, o tamponamento cardíaco e o tromboembolismo pulmonar. 
No choque Obstrutivo ocorre bloqueio mecânico ao fluxo sanguíneo. O 
esvaziamento do ventrículo direito está prejudicado (embolia pulmonar) 
ou há diminuição do enchimento do ventrículo direito (tamponamento 
cardíaco). 
 
5. Quais os cuidados de enfermagem ao pacientem em choque 
hipovolêmico, cardiogênico, neurogênico, séptico e anafilático? 
R: Cuidados de enfermagem: 
Choque séptico: 
NOC: Estabilidade hemodinâmica; Controle infeccioso. 
NIC: Controle infeccioso; Controle de temperatura; Terapia farmacológica; 
monitorar exames laboratoriais – função renal, concentração de 
antibiótico, hemograma, coagulograma e contagem de plaquetas; Balanço 
hidroeletrolítico; Padrão nutricional. 
Choque anafilático: 
NOC: Ventilação adequada; Estabilidade hemodinâmica; Nível de 
consciência adequado. 
NIC: Monitorar via aérea; monitorar oxigenação; Posicionamento 
adequado; observar tolerância a atividade; Monitorização hemodinâmica; 
monitorar débito urinário e função renal. 
Choque hipovolêmico: 
NOC: Manter volemia em níveis funcionais; Identificar a causa da perda 
de volume; Manter PA, P e temperatura dentro da normalidade; Manter 
turgor, hidratação e nível de consciência. 
NIC: A assistência de enfermagem visa identificar a causa e restaurar o 
volume intravascular; Transfusão sanguínea com segurança; Obter 
tipagem sanguínea, exames laboratoriais e termo de autorização; 
Administração de fluidos; Observar sobrecarga cardíaca, dispneia, 
edema, distensão de veia jugular e resultados laboratoriais; Monitorar 
peso e balanço hídrico; Monitorar sinais vitais, a cada 15 minutos para 
pacientes instáveis e a cada 4 horas para os estáveis; Administrar 
oxigênio. 
Choque cardiogênico: 
NOC: Monitorização hemodinâmica; Administração de fluidos e 
medicação; Manutenção do balão intra-aortico. 
NIC: Identificarriscos e minimizar chance de re-evento (mantendo 
oxigenação adequada, diminuindo o trabalho cardíaco); Status 
Hemodinâmico. (PAI, ECG, exames laboratoriais, ausculta cardíaca e 
pulmonar); Balanço hídrico; Sincronização do balão intra-aortico c om o 
ritmo cardíaco; Aumentar segurança e conforto (controle da dor, 
observação de sinais flogísticos, posicionamento…); Controle 
gasométrico e ajuste ventilatório. 
Choque neurogênico: 
NOC: Manter ventilação adequada; manter estabilidade da coluna; 
reconhecer comprometimento sensorial. 
NIC: Elevar decúbito; prevenir trombose em MMII; Manter vias aéreas 
pérvias; Administrar oxigênio. 
 
6. Qual a importância da monitorização hemodinâmica no paciente em 
estado de choque? 
R: A finalidade principal da monitorização hemodinâmica avaliar 
o estado cardiovascular e prontamente identificar condições capazes de 
comprometer a oferta de oxigênio aos tecidos. hemodinâmico; Identificar 
o tipo de choque; Selecionar a intervenção terapêutica; Avaliar a resposta 
do paciente à terapia. 
 
7. O que caracteriza um acidente vascular encefálico de origem 
isquêmica e de origem hemorrágica? 
R: O acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) se caracteriza pelo 
sangramento em uma parte do cérebro, em consequência do rompimento 
de um vaso sanguíneo. Pode ocorrer para dentro do cérebro ou tronco 
cerebral (acidente vascular cerebral hemorrágico intraparenquimatoso) ou 
para dentro das meninges (hemorragia subaracnóidea). Acidente 
vascular cerebral isquêmico - é causado pela obstrução ou redução 
brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, o que causa a falta 
de circulação vascular na região. O acidente vascular isquêmico é 
responsável por 85% dos casos de acidente vascular cerebral. Acidente 
vascular cerebral hemorrágico - acontece quando um vaso se rompe 
espontaneamente e há extravasamento de sangue para o interior do 
cérebro. Este tipo de AVC está mais ligado a quadros de hipertensão 
arterial. 
 
8. Quais as diferenças fisiopatológicas de um acidente isquêmico 
transitório e um acidente vascular encefálico de origem isquêmica? 
R: O ataque isquêmico transitório (AIT) é definido como um déficit 
neurológico de instalação súbita e recuperação completa do déficit em 
menos de 2 4 horas. Geralmente, dura entre 10 e 20 minutos. Os 
mecanismos fisiopatológicos envolvidos são semelhantes aos do AVE 
isquêmico, entretanto não ocorre dano neurológico definitivo em virtude 
dos mecanismos compensatórios ou recanalização precoce. Apesar da 
definição presente, sabe-se que grande parte dos déficits neurológicos 
que duram mais de 1 hora e melhoram completamente apresentam 
lesões isquêmicas definitivas na ressonância magnética (RM) de 
encéfalo. Alguns grupos até advogam a mudança da definição do AIT 
em relação à duração do evento. O AVE isquêmico é causado pela 
diminuição do fluxo sanguíneo em uma ou mais regiões do encéfalo, que 
ocorre por não ter havido, devido a insuficiência dos mecanismos 
compensatórios como circulação colateral, vasodilatação micro 
circulatória ou aumento da taxa de extração de O², a manutenção do 
funcionamento adequado do tecido cerebral acometido. Os principais 
mecanismos envolvidos no AVE isquêmico são a trombose de grandes 
artérias, a embolia de origem cardíaca e a trombose de pequenas 
artérias. Entre outros mecanismos menos comuns estão a dissecção 
arterial, vasculites e trombofilias. 
 
9. Quais os fatores de risco para um AVE isquêmico? 
R: Hipertensão artéria sistêmica; Sedentarismo: ocorre em pessoas que 
não praticam atividade física regular; Alimentação desequilibrada: muito 
sódio e gorduras; Dislipidemia; Obesidade; Tabagismo; Álcool; Diabetes 
Mellitus; Estresse e depressão. Os fatores de risco não-modificáveis 
correspondem a condições inerentes aos indivíduos e incluem: Idade 
avançada; Sexo masculino; Baixo peso ao nascer; Afrodescendente; 
Histórico familiar de AVC; Anemia falciforme. Já os fatores de risco 
modificáveis, ou seja, os fatores aos quais po demos atuar para prevenir 
o AVC, incluem: Aterosclerose; HAS (causa controlável mais comum); 
Tabagismo; Fibrilação atrial; Diabetes mellitus; Terapia hormonal (pós-
menopausa ou contracepção oral); Dislipidemia; Obesidade; 
Sedentarismo, entre outros. 
 
10. Quais as principais limitações para aplicação da escala de coma de 
Glasgow? 
R: Álcool, drogas, medicações, distúrbios psiquiátricos, edema e 
hematoma palpebral, trauma ocular, restrições físicas como contenção de 
gesso, tala. Limitações como intubação orotraqueal, distúrbios da fala, 
trauma de face, outro idioma. 
 
11. Descreva, como deve ser feito o exame neurológico de um paciente 
com suspeita de AVE isquêmico, o que observar e qual o significado 
clínico dos achados. 
R: O exame é composto, basicamente, por anamnese e avaliação física. 
A ideia é que, ao final da avaliação, seja possível descrever um exame 
físico neurológico abrangente e identificar anormalidade s que sinalizem 
comprometimento neurológico. Os exames físicos neurológicos 
abrangem 4 parâmetros de avaliação neuro lógica: 
Escala de Glasgow: É uma escala usada para medir a consciência e a 
evolução das lesões cerebrais em um paciente. “O índice é baseado em 
uma escala de pontos que vai de 3 a 15; 
Escala de Glasgow são observar abertura ocular, resposta verbal e 
resposta motora para avaliar o nível de consciência; Escala de AVE do 
NIHSS (National Institutes of Health Stroke scale), orientação tempo e 
espaço, resposta a comandos, melhor movimento ocular, campos visuais, 
paralisia facial, motricidade, ataxia, sensibilidade, linguagem, disartria, 
intenção; Avaliar padrão respiratório para localizar local da lesão 
Respiração de Cheyne-Stokes lesão no diencéfalo Respiração apnêustica 
lesão na ponte; Hiperpneia neurogênica central, lesão no mesencéfalo 
Respiração ataxia, lesão no bulbo; Observar pupilas (simetria, tamanho 
e reatividade pupilar a luz); Miose, Midríase e anisocoria; Na tomografia 
e ressonância magnética será encontrado a luz do vaso obstruída por 
placa de gordura; Teste do olho de boneca que fica fixo, o normal são os 
olhos acompanharem quando virar a cabeça; Sinal de Babinsk: sinal do 
reflexo plantar patológico, quando há a extensão do hálux (1º dedo do pé). 
A presença do reflexo (extensão do hálux) é uma reação normal em 
crianças até 2 anos de idade. Em adultos indica lesão neurológica. 
Reflexo córneo palpebral quando se coloca algo no olho e a pessoa pisca, 
quem possui problemas neurológicos normalmente não piscam; Reflexo 
óculo motor ou estímulo térmico no canal auditivo (infunde soro gelado e 
esperamos que os olhos se desvie m para onde foi feito o estímulo 
térmico); 
Escala de Cincinnati (AVE isquêmico): avalia paralisia facial, perda da 
força e a fala, pronúncia; Cincinnati: Paresia facial, Fraqueza do membro 
superior/fraqueza motora e fala; NIHSS: É a escala mais utilizada para 
quantificar o exame neurológico, pontua um resultado de 0 (sem déficit) a 
42 pontos (déficit máximo). 0 – 5 pontos: AVC leve; 6 – 10 pontos: AVC 
moderado 11 – 20 pontos: AVC grave > 20 pontos: AVC severo; Sinal de 
Babinski: O termo sinal de Babinski refere -se ao sinal do reflexo plantar 
patológico, quando há a extensão do hálux (1º dedo do pé). A presença 
do reflexo (extensão do hálux) é um a reação normal em crianças até 2 
anos de idade. Em adultos indica lesão neurológica; 
 
12. Quais os cuidados de enfermagem na trombólise cerebral? 
R: Cabe ao enfermeiro na abordagem inicial uma ação rápida, realizando 
avaliação clínica, exame físico, monitorização multiparamétrica, punção 
venosa calibrosa, avaliação do Eletrocardiograma (ECG), coleta e 
interpretação dos marcadores de necrose miocárdica e intervenção 
farmacológica inicial. Monitorização em UTI por no mínimo 24 horas após 
uso de trombolítico; Orientar o paciente e a família sobre a patologiae o 
tratamento; Oferecer o termo de consentimento informado ao paciente 
assinar; Aplicar a Escala de Coma de Glasgow; Aplicar a escala do NIH; 
Avaliar pupilas quanto à foto reação, tamanhos e simetria pioram 
neurológica, cefaleia, hipertensão súbita, náusea vômito suspender; 
Pesar o paciente; Monitorização cardíaca: Oximetria de pulso – Sat. 95% 
O²; Monitorização não invasiva PA: cada 15 minutos nas primeiras duas 
horas; cada 30 min nas próximas 6 horas; cada 60 min até 24 horas; 
Coletar amostra de sangue para bioquímica, coagulograma, TP, TT PA, 
plaquetas, hemograma, tipagem sanguínea (hemorragia); Puncionar 2 
veias periféricas com cateter curto 18G; Observar sinais de sangramento; 
Prevenção de sangramentos: Orientar o paciente a usar escova de dentes 
macia; Não administrar AAS e nenhum tipo de anticoagulante nas 
primeiras 24h; Evitar passar SNG – 24 horas; Evitar sonda vesical – 30 
min; Evitar acesso venoso central / punção arterial - 24 horas. 
 
13. O que é um aneurisma cerebral? 
R: O aneurisma cerebral é uma dilatação num dos vasos sanguíneos que 
leva m sangue até ao cérebro. Quando isso acontece, a parte dilatada 
geralmente apresenta uma parede mais fina e, por isso existe um elevado 
risco de romper. Quando um aneurisma cerebral rompe, provoca AVC 
hemorrágico, que pode ser mais ou menos grave, de acordo com o 
tamanho do sangramento. 
 
14. Quais as principais causas do AVE hemorrágico? 
R: Causa mais frequente da hemorragia intracraniana espontânea é a 
ruptura de vasos com alterações arterioscleróticas em pacientes 
hipertensos; HAS (70 – 80%); Transformação hemorrágica no AVE 
isquêmico; Trauma; Tumores; MAV; Doenças hematológicas e 
reumatológicas; Agentes anticoagulantes e fibrinolítico; Angioma 
cavernoso e aneurisma sacular. 
 
15. Cite e explique as alterações fisiológicas encontradas na 
hipertensão intracraniana. 
R: A hipertensão intracraniana é a pressão no interior do crânio (80% 
encéfalo, 10% sangue e 10% licor) causada pelo aumento do volume de 
um ou mais componentes naturais: LCR hidrocefalia; Sangue 
vasodilatação; Parênquima edema; Acréscimo de processo expansivo 
(neoplasia, abcessos, hematomas, granuloma) A consequência é a 
diminuição da oxigenação cerebral (isquemia) e herniação encefálica. 
16. Explique qual o mecanismo responsável pela vasodilatação e 
vasoconstrição cerebral e qual a importância da assistência de 
enfermagem nesse processo. 
R: A diminuição da pressão intravascular leva a vasodilatação, já o 
aumento, leva a vasoconstrição. O enfermeiro deve monitorar o paciente, 
verificando seus sinais vitais, e realizando intervenções ou administrando 
medicamentos para evitar o agravamento desse quadro. 
 
17. Quais os mecanismos compensatórios ao aumento do volume 
intracraniano? 
R: Desvio de LCR (líquido cefalorraquidiano) para o espaço 
subaracnóidea, aumento da absorção de LCR, diminuição da produção 
de LCR e desvio de sangue venoso para fora do crânio. 
 
18. Como avaliar o paciente com hipertensão intracraniana? 
R: Com Escala de Glasgow e Sinais e Sintomas de HIC: Gerais; Cefaleia; 
Vômitos; Edema papilar; Alterações de personalidade; Alterações de nível 
de consciência; Crises convulsivas; Tonturas; Macrocefalia; Alterações de 
PA, FC, FR; Disfunções pupilares; Focais; Alterações endócrinas; 
Paresias ou plegias; Convulsões focais; Distúrbios cognitivos. 
 
19. Cite e explique as principais condutas de enfermagem na assistência 
a um paciente vítima de hipertensão intracraniana. 
R: O reconhecimento dos sinais e sintomas da hipertensão intracraniana 
deve ser realizado prontamente, a fim de se evitar complicações de 
correntes do não manejo precoce, tais como lesões neurológicas 
irreversíveis, coma e morte. Utilizam-se como métodos comprobatórios, 
exames de neuroimagem, sobretudo, a tomografia de crânio, e a 
monitorização da pressão intracraniana. O tratamento, por conseguinte, 
deve ser implantado precocemente mediante o diagnóstico etiológico e 
envolve medidas clínicas e/ou cirúrgicas. Condutas de Enfermagem: 
Manter a cabeceira elevada a 30º com alinhamento dos segmentos 
corpóreos; Manter as vias aéreas permeáveis; Manter a regularidade da 
eliminação intestinal; Manter temperatura corpórea normal; Controlar 
crises convulsivas; Avaliação de sinais vitais e neurológica frequentes; 
Fazer balanço hídrico; Cuidados de higiene e conforto; Aliviar a dor; 
Cuidados de higiene e conforto; Aspiração endotraqueal superior a 10- 15 
segundos, sem hiperventilação e hiperoxigenação; Procedimentos para 
esvaziar o conteúdo fecal que provocam a manobra de Valsalva; 
Execução de movimentos que provocam a contração muscular isométrica 
(ex. descerebração); A rotação da cabeça e pescoço; Associação 
(agrupamento) de cuidados que alteram a PIC. 
 
20. Quais as principais funções hepáticas? 
R: Formação e excreção de bile durante o metabolismo da bilirrubina; 
Regulação da homeostase dos carboidratos; Síntese de lipídios e 
secreção de lipoproteínas plasmáticas; Controle do metabolismo de 
colesterol; Formação de ureia, albumina sérica, fatores de coagulação, 
enzimas e diversas outras proteínas; Metabolismo ou desintoxicação de 
fármacos e outras substâncias exógenas. 
 
21. Quais as principais manifestações clínicas de uma insuficiência 
hepática? 
R: Icterícia, em que a pele e mucosas ficam amareladas pelo acúmulo de 
bilirrubina no organismo; Baixa concentração de albumina sérica no corpo 
e alargamento do tempo de protrombina não corrigido por vitamina K, 
causando inchaços; Excesso de amônia no organismo, podendo causar 
lesões cerebrais; O dor corporal descrito como "bolorento" ou "agridoce"; 
Tendência a sangramentos vindo do estômago e intestinos; Ascite, que 
consiste no acúmulo de líquidos na região abdominal; Cansaço, fraqueza, 
enjoos e falta de apetite; Hepatomegalia. 
 
22. Quais os mecanismos envolvidos nas hepatopatias? 
R: Seis mecanismos são propostos para a hepatopatia: 1) Reações de 
alta energia no citocromo P450 comprometendo a homeostase do cálcio 
com a ruptura de fibrilas intracelulares e lise de hepatócitos. 2) Disfunção 
de proteínas transportadoras relacionadas com o fluxo de ácidos biliares 
(mecanismo proposto para a toxicidade hepática dos fibratos). 3) 
Reações imunes geradas pela formação de metabólitos das drogas 
hipolipemiantes formados no fígado. 4) Hepatoxicidade promovida por 
células T com inflamação adicional mediada por neutrófilos. 5) Apoptose 
mediada por TNF e Fas (imune-mediada). 6) Estresse oxidativo gerado 
por dano a organelas intracelulares. O dano às células parênquimas do 
fígado, pode ser: Hepatocelular: alteram a estrutura morfológica e 
capacidade funcional dos hepatócitos; Biliares: comprometimento fluxo 
biliar forma direta; Em relação aos mecanismos fisiopatológicos no 
HEPATOCELULAR - altera m a estrutura morfológica e capacidade 
funcional dos hepatócitos e BILIARES- comprometimento fluxo biliar, que 
comparando com os sinais e sintomas ocorre na disfunção de sintetizar 
as proteínas no fígado onde causa a icterícia que é uma coloração 
amarela da pele e/ou olhos causados por um aumento na concentração 
de bilirrubina na corrente sanguínea (Hiperbilirrubinemia). Ainda, idade 
avançada, consumo excessivo de álcool, altas doses de drogas 
hipolipemiantes, interação com outros fármacos, e doença hepática ativa 
prévia podem aumentar a hepatotoxidade. 
 
23. Explique o que é hipertensão portal e quais os sinais e sintomas 
apresentados pelo paciente. 
R: A hipertensão portal é definida como a elevação do gradiente de 
pressão venosa hepática > 5 mmHg, sendo uma complicação de várias 
doenças, como a cirrose, a esquistossomose, neoplasias do fígado, das 
vias biliares ou do pâncreas, fenômenos tromboembólicos da veia porta e 
moléstias supra-hepáticas, como insuficiência cardíaca direita e oclusão 
da veia cava inferior,por trombos ou tumores. A interação entre o fluxo 
sanguíneo e a resistência vascular pode alterar o sistema porta. Assim, a 
pressão portal pode aumentar, se houver aumento do fluxo sanguíneo 
portal ou aumento da resistência vascular ou ambos. A resistência 
aumentada do fluxo pode ser pré-hepática, pós-hepática ou intra-
hepática, sendo esta última responsável por mais de 95% dos casos de 
hipertensão portal, representadas pelas principais formas de cirrose. 
O quadro clínico da hipertensão portal consiste em: Esplenomegalia; 
Colaterais portossistêmicas: circulação colateral, varizes de esôfago e 
varizes ectópicas; Sangramento digestivo; Manifestações sistêmicas: 
taquicardia, ictus impulsivo e redução da pressão arterial; Ascite; 
Encefalopatia hepática; Baqueteamento de dedos/unhas em vidro de 
relógio; Taquipneia e dispneia aos esforços. 
 
24. Quais as diferenças da hemorragia digestiva alta e da hemorragia 
digestiva baixa? 
R: A Hemorragia digestiva pode ser classificada em alta, quando atinge a 
parte superior do trato gastrointestinal (esôfago, estômago e duodeno); e 
baixa, quando atinge a parte inferior do trato gastrointestinal (intestino 
delgado, intestino grosso e ânus). 
 
25. Correlacione os sinais e sintomas apresentados pelo paciente 
hepatopata a seu mecanismo fisiopatológico. 
 
26. O que é a paracentese e quais os cuidados de enfermagem 
relacionados a esse procedimento? 
Sinais e Sintomas Mecanismo Fisiopatológico 
R: Paracentese é um procedimento médico que consiste na retirada de 
líquido de uma cavidade do corpo por meio da punção com agulha. O 
termo é mais usado em relação à retirada do líquido que pode se acumular 
na cavidade abdominal em certas condições mórbidas, o que 
normalmente se chamada de ascite ou “barriga d'água”. Cuidados de 
enfermagem: Durante o exame, verificar cor da pele, fáceis, pulso e 
respiração; vigiar a saída de líquido, se paracentese evacuadora. Após 
punção: Vigiar sinais vitais, Efetuar penso compressivo no local da 
punção (principalmente se ascite acentuada), Observar cor e quantidade 
de líquido, Enviar ao laboratório se necessário Após do Procedimento: 
Retornar o paciente ao leito ou para uma posição sentada confortável; 
Medir o líquido coletado, descrever e registrar; Rotular as amostras do 
líquido e enviá-las para o laboratório; Continuar monitorizar o paciente a 
cada 15 minutos durante 1h, a cada 30 minutos durante 2hs; em seguida, 
a cada hora durante 2hs e, por fim a cada 4hs; Avaliar quanto à 
hipovolemia e perda eletrolítica; Verificar os locais de punção. 
 
27. Explique a fisiopatologia e os cuidados de enfermagem nas 
seguintes patologias: 
 
➢ Derrame pleural Fisiopatologia: os derrames pleurais são acúmulos de 
líquido dentro do espaço pleural. Eles têm múltiplas causas e 
normalmente, são classificados como transudatos e exsudatos. Cuidados 
de enfermagem: • controlar a dor corretamente; • monitorar o dreno de 
tórax; • verificar a quantidade de líquido que drenou e a sua cor; • Registrar 
os valores obtidos no dreno de tórax e deixar o paciente em repouso na 
cama ajustada a 45°. 
➢ Pneumonia Fisiopatologia: doença inflamatória aguda de causa 
infecciosa que acomete os espaços aéreos e é causada por vírus, 
bactérias ou fungos. As vias aéreas superiores evitam que partículas 
potencialmente infecciosas alcancem o trato respiratório inferior, a 
pneumonia origina -se da flora normalmente presente em um paciente 
cuja resistência foi alterada ou de aspiração da flora presente na 
orofaringe e afeta ventilação/perfusão. Cuidados de enfermagem: • 
auxiliar o paciente a tossir produtivamente. • Encorajar a ingestão de 
líquidos. • Observar o paciente para náusea, vômito, diarreia, erupções e 
reações nos tecidos moles. • Fornece oxigênio, conforme prescrito, para 
a dispneia, distúrbio circulatório, hipoxemia ou delírio. • Monitorar a 
resposta do paciente à terapia. • Avaliar o nível de consciência antes que 
sedativos ou tranquilizantes sejam administrados. • Monitorizar a ingestão 
e excreção, à pele e os sinais vitais. • Monitorizar o estado respiratório, 
incluindo frequência e padrão da respiração, sons respiratórios e sinais e 
sintomas de angústia respiratória. 
➢ Atelectasia Fisiopatologia: É o colapso do tecido pulmonar com perda 
de volume. Os pacientes podem ter dispneia ou insuficiência respiratória 
se a atelectasia for extensa. Eles também podem desenvolver pneumonia. 
A atelectasia costuma ser assintomática, mas hipoxemia e dor torácica 
pleurítica podem estar presentes em certos casos. Cuidados de 
enfermagem: ● Repouso ao leito em decúbito elevado; ● Manter 
ambiente limpo e arejado; ● Promover higiene oral e corporal; ● Trocar 
roupas de cama e do cliente sempre que necessário; ● Oferecer dieta 
hipercalórica e rica em líquidos; ● Movimentar o cliente com cuidado 
devido à dor; ● Realizar mudança de decúbito, evitando acúmulo de 
secreções brônquicas; ● Estimular tosse produtiva, evitando acúmulo de 
secreções brônquicas; ● Administrar oxigênio conforme prescrição 
médica; ● administrar medicações prescritas pelo médico; ● Aferir sinais 
vitais; ● Observar sinais e sintomas e intercorrências, anotar e comunicar 
o médico. 
➢ Trombo embolia pulmonar Fisiopatologia: O tromboembolismo 
pulmonar (TEP) é uma síndrome clínica e fisiopatológica que resulta da 
oclusão da circulação arterial pulmonar por um ou mais êmbolos. 
Cuidados de enfermagem: • realizar ausculta pulmonar em busca de 
adventícios e ou campos pulmonares com MV ausentes; • manter em 
monitorização cardíaca: traçado eletrocardiográfico e FC. Comunicar se 
taquicardia/arritmia; • programar aferição de PA a cada 15/15 minutos. Se 
hipotensão ou encurtamento da pressão de pulso, comunicar; • realizar 
ausculta cardíaca. Registrar no prontuário e comunicar ao médico se 
surgimento da 3ª bulha, galope e ou sopro valvar; • estar atento para sinais 
de choque, hipotensão, desorientação, taquicardia, pele fria, pegajosa e 
palidez. 
➢ Pneumotórax Fisiopatologia: é a presença de ar entre as duas camadas 
da pleura (membrana fina, transparente, de duas camadas que reveste os 
pulmões e o interior da parede torácica), resultando em colapso parcial ou 
total do pulmão. Cuidados de enfermagem: • Aspiração quando 
necessário; • Posição de Fowler com pernas e pés mais baixos que o 
resto do corpo; • Observar sinais sudorese, náuseas e vômitos; • 
Oxigenação (administração de O² a 100% por meio de máscara facial); • 
Controle de sinais vitais; • Apoio psicológico; • Administração dos 
medicamentos prescritos pelo médico. 
 
28. Quando é indicado a toracocentese e quais os cuidados de 
enfermagem nessa situação? 
R: A toracocentese diagnóstica está indicada para pacientes que tenham 
derrame pleural de causa obscura e a toracocentese de alívio para quem 
tenha derrame pleural volumoso ou sintomático que não responda às 
medidas terapêuticas usuais. Cuidados de enfermagem: Antes: • 
Informar corretamente o paciente acerca do exame, dando ênfase às 
vantagens do mesmo; • Tranquilizar o paciente e pedir a sua colaboração 
no sentido de permanecer imóvel durante a punção; • Avaliar inicialmente 
os SSVV e função respiratória; • Se necessário isolar o paciente com 
biombos; • Manter ambiente aquecido e não despir demasiado o paciente; 
• Ter junto ao paciente todo material necessário, prontuário e exames; • 
Ajudar a colocá-lo na posição correta e expor a zona de punção. Durante: 
• Colaborar com o médico na anestesia, na punção, na recolha de 
espécimes para análises e adaptação do sistema de drenagem; • Ajudar 
o paciente a manter-se na posição correta; • Observar as fácies do 
paciente, o pulso, a respiração e as queixas apresentadas; • No caso de 
toracocentese evacuadora não devem ser extraídos mais de 1500 ml de 
líquido da pleura, num período de 30 min, dando risco de desvio de líquidointravascular, com consequente edema pulmonar. Após: • observar e 
registrar as características do conteúdo drenado; • Realizar curativo seco 
e oclusivo; • Posicionar o paciente para o lado não afetado; • Observar 
possíveis complicações; • Acondicionar e identificar as amostras 
recolhidas e enviá- las para o laboratório; • Solicitar RX. 
 
29. Qual a definição de doença pulmonar obstrutiva crônica? 
R: A Doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC, é a obstrução da 
passagem do ar pelos pulmões provocada geralmente pela fumaça do 
cigarro ou de outros compostos nocivos. A doença se instala depois que 
há um quadro persistente de bronquite ou enfisema pulmonar. 
 
30. Quais as diferenças da asma e da bronquite? 
R: A asma é um a doença crônica causada pela inflamação das vias 
aéreas inferiores (que compreende desde a traqueia os brônquios). 
Quando essa região está inflamada, ocorre o estreitamento dos 
bronquíolos e a respiração fica mais difícil. Além disso, a asma não tem 
cura. Já a bronquite é o nome que se dá para a inflamação 
especificamente dos brônquios, que são os órgãos que levam e trazem o 
ar a cada respiração. A exposição a substâncias químicas, em especial 
por causa do tabagismo, faz com que as pessoas desenvolvam bronquite 
crônica cuja característica é a tosse e o catarro em excesso por um longo 
período (no mínimo três meses por ano durante dois anos consecutivos). 
 
31. O que é o enfisema pulmonar e quais os cuidados de enfermagem a 
esse paciente? 
R: O enfisema pulmonar é uma doença respiratória na qual os pulmões 
perdem a elasticidade devido à exposição constante a poluente ou 
tabaco, principalmente, o que leva à destruição dos alvéolos, que são 
estruturas responsáveis pela troca de oxigênio. O objetivo do tratamento 
da asma é melhorar a qualidade de vida da pessoa, por meio do controle 
dos sintomas e pela melhora da função pulmonar. O tratamento 
medicamentoso é realizado junto com medidas educativas e de controle 
dos fatores que podem provocar a crise asmática. Cuidados de 
enfermagem: • repouso em ambiente arejado e limpo; • incentivar a 
ingestão de líquidos; • manter o ambiente calmo e tranquilo; • verificar e 
anotar a temperatura de 4/4 horas; • incentivar o paciente a evitar o fumo; 
• evitar o ar poluído e atividades físicas; • umidificar o ambiente de repouso 
com H2O fervente;• usar lenços de papel na eliminação de secreções; • 
oferecer uma dieta nutritiva; (dieta livre); • administrar aerosolterapia, 
distante das refeições; • administrar oxigenoterapia (CPM). 
 
32. Quais os objetivos do tratamento das crises de exacerbação da asma 
e do DPOC? 
R: Diminuir falta de ar é objetivo do tratamento para DPOC. Outro objetivo 
do tratamento é diminuir o risco das crises, chamadas pelos médicos de 
exacerbação e que aumentam a gravidade do quadro. A gente sabe que, 
quando o paciente tem muitas crises, aumenta-se o risco de morte. 
 
33. O que é a insuficiência renal e qual a sintomatologia clínica dessa 
doença? 
R: Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade 
de efetuar suas funções básicas, entre elas a de filtrar o sangue para 
eliminar substâncias nocivas ao organismo e a manutenção do equilíbrio 
de eletrólitos no corpo. A insuficiência renal pode ser aguda, quando 
ocorre súbita e rápida perda da função renal; ou crônica, quando a perda 
é lenta, progressiva e irreversível. É caracterizada pelo aparecimento de 
sintomas de uremia, ou seja, do aumento de ureia no sangue. Entre esses 
sintomas podemos citar a hipertensão arterial, fraqueza, mal-estar, 
anemia, náuseas e vômitos, entre outros. 
Manifestação clínica: 1. Uremia-Náuseas, vômitos, mal-estar e alteração 
da consciência; 2. Hipovolemia-Edema periférico -Hipertensão-Pulmões: 
Estertores e Derrame pleural; 3. Avaliação Cardíaca-Atrito pericárdico -
Arritmias–Hipercalemia; 4. Abdome -Dor abdominal difusa, não específica 
-Íleo paralítico; 5. Sangramento-Disfunção plaquetária; 6. Neurológico-
Confusão mental -Convulsões; 7. Assintomático. 
 
34. Qual a importância do raciocínio clínico do enfermeiro para 
interpretar variações da concentração plasmática de ureia e 
creatinina? 
R: Creatinina e ureia são duas substâncias presentes na corrente 
sanguínea, que podem ser dosadas através de exames de sangue 
quando se pretende faze r uma avaliação da função dos rins. Quando os 
rins do paciente começam a funcionar de forma inadequada e a sua 
capacidade de filtrar o sangue fica afetada, as concentrações de ureia e 
creatinina no sangue tendem a se elevar. Quanto mais alta for a creatinina 
sanguínea, mais grave é a insuficiência renal. A concentração da 
creatinina no plasma é usada para avaliar a função renal, mas a 
depuração da creatinina plasmática (DCP) constitui método mais sensível 
para essa finalidade. Esse raciocínio clínico fará com que o enfermeiro 
identifique possíveis doenças renais ao interpretar o exame do paciente. 
 
35. Quais os mecanismos envolvidos na gênese da insuficiência renal? 
R: IRA Pré-renal: • Diminuição do volume intravascular, diminuição do 
débito cardíaco, diminuição do volume arterial efetivo. IRA pós-renal: • 
Obstrução Ureteral e Pélvica; • Bexiga (cálculos, coágulos, hipertrofia ou 
neoplasia prostática, CA bexiga, bexiga neurogênica, anticolinérgicos) 
Uretra (estreitamento, cicatrizes, fimose); IRA Renal: • Necrose tubular 
aguda, • Nefrites intersticiais; • Doenças vasculares; • Glomerulopatias. 
 
36. O que são os métodos dialíticos? 
R: São métodos de diálise que consistem em um processo de remoção 
de líquidos, produtos indesejáveis do catabolismo proteico e toxinas do 
organismo frente a disfunção renal. Os procedimentos dialíticos são: • 
Peritoneais (Cateter de tenckhoff); • Diálise Peritoneal Intermitente; • 
Diálise Automática; • Diálise Peritoneal ambulatorial Contínua (DPAC ou 
CAPD); • Com acesso vascular; • Hemodiálise (fístulas arteriovenosas e 
cateteres implantados). 
37. Quais os cuidados de enfermagem ao paciente: 
 
➢ Cuidados de Enfermagem ao Paciente em Diálise Peritoneal: 
 Diálise Peritoneal é um processo de remoção de líquidos, 
produtos indesej áveis do catabolismo proteico e toxinas do organismo 
frente a disfunção renal; • Controle rigoroso do balanço hídrico - peso, 
PVC; • Controle dos sinais vitais; • Controle de glicemia capilar; • 
Acompanhar exames laboratoriais; • Atenção ao uso drogas nefrotóxicas; 
• Adequação da dosagem de antibióticos; 
 
➢ Cuidados de Enfermagem ao Portador de Fístula Arteriovenosa: A 
FAV é uma anastomose (conexão) entre uma artéria fina e uma veia 
periférica também fina e superficial. É feita cirurgicamente mais 
frequentemente nos membros superiores, de preferência no antebraço 
não dominante. Período pré-operatório: • Identificar o com uma pulseira 
braço não dominante para realização da FAV; • Orientar o paciente e a 
equipe de enfermagem para que não seja permitido cateterismo, 
punções, verificação de pressão arterial para a confecção da fístula; • 
Evitar dialisar no dia da cirurgia; Período pós-operatório: • Manter a 
elevação do membro nos primeiros dias; • Troca periódica de curativo; 
• Realizar exercícios de compressão manual com bola de borracha para 
promover a maturação do acesso venoso. • Evitar punções venosas e 
verificação da pressão arterial no braço da fístula; Período pós-
operatório: cuidados por parte do paciente • Realizar exercício diário 
de compressão com bola de borracha por quinze minutos três vezes ao 
dia ajuda a manter a fístula em funcionamento; • Observar qualquer 
alteração no local da fístula, como calor, dor, eritema, e edema, à 
palpação e percepção d o frêmito (vibração perceptível decorrente da 
mistura do sangue arterial com o sangue venoso), qualquer 
anormalidade deve ser comunicada às equipes médica e de 
enfermagem; • Evitar verificar pressão arterial nessemembro, dormir 
sobre o braço do acesso e qualquer compressão, não deve remover ou 
permitir a remoção de pelos e crostas formada na região da fístula. 
 
➢ Cuidados de Enfermagem ao Paciente em uso de cateter de Shilley: 
O cateter de shilley é inserido diretamente nas veias femoral, subclávia e 
jugular interna, após assepsia do local, anestesia local, punção e 
passagem do fio guia. ● Avaliar o local de inserção do cateter venoso 
diariamente; ● lavar o lúmen do cateter (flush); ● Conectores de sistema 
fechado em cada extremidade do CVC; ● registrar os achados; ● avaliar 
permeabilidade do cateter. ● Trocar curativo e realizar fixação. 
Orientações ao Paciente: ● Cuidados com o curativo; ● Cuidados para 
não tracionar cateter; ● Região do cateter não pode ficar submersa; ● 
Higiene; ● observar alterações; ● Comunicação com equipe de 
enfermagem. 
 
➢ Cuidados de Enfermagem ao Paciente Durante a Sessão de 
Hemodiálise: Preparo do sistema de hemodiálise: ● Ligar a máquina 
e realizar checagem de seu funcionamento; ● Verificar valores de 
condutividade e temperatura, montar o sistema de diálise; ● Preencher 
câmara interna do dialisador e interna do circuito extracorpóreo com 
solução salina; ● Checar remoção completa de ar do sistema e/ou 
resíduos de solução esterilizante com reagente específico; Preparo do 
paciente para hemodiálise: ● Orientar o paciente; ● Checar nome e 
registro gravado no material de diálise; ● Verificar sinais vitais e peso 
seco do paciente; ● Higienizar o braço da fístula (quando esta for a via 
de acesso vascular); ● Acomodar o paciente de modo confortável à 
poltrona ou cama; Instalação do paciente: ● Proceder a punção da 
fístula ou a abertura do cateter; ● Coletar material para exames (se 
solicitado); ● Anticoagular o paciente (se prescrito); ● Conectar a linha 
arterial à via arterial do cateter ou fístula e a linha veno s a à via venosa, 
ligar a bomba de sangue; ● Monitorizar o tratamento hemodialítico; 
Finalização do tratamento hemodialítico: ● Verificar sinais vitais e 
pesar o paciente; ● Desligar a bomba de sangue; ● Devolver ao paciente 
o conteúdo do segmento pré-bomba do equipo arterial; ● Administrar 
drogas prescritas e coletar exames antes de desconectar os equipos; ● 
Desconectar os equipos do acesso do paciente encaminhando o circuito 
para o reprocessamento; ● Retirar as agulhas do paciente (em caso de 
fístula co mo acesso vascular) e realizar hemostasia com gaze estéril por 
cinco minutos, orientar quanto aos cuidados no período interdiálise. 
 
38. Qual a indicação da monitorização da pressão intra-abdominal e 
quais os cuidados de enfermagem? 
R: É indicado em pacientes críticos com quadros abdominais agudos 
como: Trauma abdominal, distensão abdominal, dificuldade respiratória, 
hipercapnia, oligúria, redução do débito cardíaco, hipóxia Cuidados de 
enfermagem: • Nivelar o transdutor da pressão a linha flebostática, • 
Aferir a PIA de 6/6 Hrs; • Comunicar alterações de valores imediatamente 
ao plantonista; • Não esquecer de descontar do débito urinário o valor do 
soro injetado. 
39. Quais os principais cuidados de enfermagem ao paciente 
oncológico? 
R: O papel do enfermeiro oncológico é prestar assistência ao paciente em 
todas as fases do tratamento. Do diagnóstico da doença, a quimioterapia, 
radioterapia ou a cirurgia. Enfatizando a prevenção de complicações, 
detectando precocemente os efeitos colaterais e adotando condutas para 
controle dos próprios. Prestando cuidado diferenciado, especializado e 
que incorpore os aspectos psicossociais da pessoa e sua família, obtendo 
assim um cuidado holístico que responda a todas as necessidades do 
indivíduo. Também são pertinentes ao enfermeiro oncologista as 
atribuições de atividades administrativas para verificação de liberação e 
agendamento dos procedimentos de tratamento, além de ter papel 
educacional orientando tanto o paciente quanto os familiares durante o 
tratamento. Durante o procedimento: 
● Evitar veias de pequeno calibre, veias da perna e braços com lesões e 
em mulheres mastectomizadas com esvaziamento ganglionar; ● Atentar 
para o tempo de infusão da droga, nem mais e nem menos, seguir a 
prescrição; ● Verificar a droga antes de instalar no paciente. ● Seguir a 
ordem da prescrição; ● Atentar para o preparo antes da QTX; ● 
Extravasamento (em desuso) - Parar a infusão; ● Com uma seringa de 
20 ml aspirar o máximo de medicação possível; ● Injetar 1 ml de 
dexametasona no local da punção; ● Retirar a punção; ● Administrar a 
dexametasona em leque com uma agulha de insulina ao redor do 
extravasamento; ● Contar o tempo da administração, ● Observar sinais 
e sintomas; ● Passar a medicação via tópica. ● Elevar o membro; ● Fazer 
compressa de gelo no local; ● Avaliar após 30 minutos; ● Relatar o 
acontecimento no prontuário e no livro de intercorrências; ● Comunicar o 
médico e a enfermeira do setor; ● Orientar o paciente o acompanhante a 
não mexer nos extensão e na medicação; ● Orientar a pedir ajuda se 
estiver sentido algum desconforto no local da punção ou mal estar geral;

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