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Sistemas de Produção e Supply Chain Management Profª. Dra. Andressa Azevedo Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica A produção artesanal; Frederick Taylor e a Administração científica; Henry Ford e a Produção em massa; Henri Fayol e os princípios da organização; Max Weber e a Burocracia; O Homem e os sistemas produtivos: Estudos em Hawthorne Elton Mayo e a Abordagem Humanística Unidade 2 Unidade 2 Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica A Produção Artesanal e a Administração Científica Do Modelo Artesanal à Racionalização do Sistema Produtivo • Seleciona a matéria-prima na natureza; • Desenvolve seus próprios instrumentos de trabalho; • Trabalha quando, como e onde quer (geralmente em casa); • Trabalha sozinho ou com alguns familiares; • Conhecimento altamente tácito, aprendido de pai para filho; • Vende/troca produção, sem intenção de acumular riqueza; • Detém todo o conhecimento do processo (Controle); • Determina seu próprio ritmo de trabalho Modelo de Produção Artesanal • Trabalho é manual (Manufatura); • Produtos normalmente não padronizados; • Média/alta variedade de produtos; • Baixo volume de produção; • Baixo controle dimensional; • Produção por encomenda (normalmente sem estoque ou baixo estoque); • Quem fabrica tem contato direto com quem demanda o produto História das Organizações Industriais XIX XX • Além das mudanças tecnológicas principalmente surgidas na Inglaterra, observa-se também importantes transformações políticas e sociais nos Estados Unidos • Fim da escravidão (consumidores e mão de obra barata); • Migração de pessoas do campo para cidades (êxodo rural); • 1870 → 1900 o número de trabalhadores salta de 2,7 para 4,5 milhões; História das Organizações Industriais • Crescimento da classe burguesa e do capitalismo; • Crescimento do número de empresas e da necessidade de organizar os sistemas produtivos; • A maior concorrência entre empresas induz naturalmente a uma preocupação com a eficiência; • E assim surgem... as dificuldades • O capitalista, por natureza, também objetivava os melhores resultados de produtividade (Maior faturamento e menores custos de produção) História das Organizações Industriais Artesanal Transição para Industrialização Desenvolvimento Industrial +1780 +1860 C o m p le xi d ad e • Pequenas oficinas • Uso de ferramentas simples • Comércio baseado em trocas • A figura do “Artesão” • Produção sob encomenda • Trabalho manual • Energia de animais e madeira • Mecanização das oficinas • Oficinas → fábricas (crescentes) • A força humana substituída pela força motriz da máquina a vapor • Ferro (elemento básico) e o carvão (fonte de energia) • Burguesia e capitalismo industrial • Indústria têxtil • Maquinaria - motor a explosão e motor elétrico; • O surgimento do capitalismo financeiro (bancos); • Aço (elemento básico) e a eletricidade (fonte de energia); • Indústria siderúrgica Antiguidade 2ª Rev. Industrial1ª Rev. Industrial Desafios no Gerenciamento dos Sistemas Produtivos 1. Como garantir uma maior produtividade nas novas fábricas? 2. Como transformar o lavrador em um operário de forma mais rápida? 3. Como minimizar a dependência da iniciativa do artesão? 4. Como reduzir os problemas de qualidade (cada um faz de um jeito)? 6. Como minimizar a “vadiagem” e motivar operários a produzirem? 5. Como controlar o trabalho e o desempenho dos novos operários? 7. Como minimizar o poder de barganha dos artesãos nas discussões? 8. Como diminuir as greves e brigas entre operários e supervisores? Primeiras Teorias Organizacionais Escolas do pensamento administrativo Administração Científica Relações Humanas Teoria da Burocracia Teoria da Contingência Abordagem Sistêmica Frederick Taylor Henry Ford Elton Mayo Maslow McGregor Max Weber Primeiras Teorias Organizacionais Realidade nas fábricas • Ritmo de trabalho era ditado pelos trabalhadores; • Quebra de máquinas intencionais (Vandalismo); • Supervisores eram ameaçados (conflitos); • Forte oposição dos sindicatos; • Salário por hora de trabalho; • Supervisão com baixa capacidade de avaliar o desempenho. Primeiras Teorias Organizacionais Quem foi Frederick Taylor? • Primeiro “engenheiro de produção” • Pai da Organização Científica do Trabalho • Um perseguidor obcecado pela eficiência organizacional • Norte-americano (1856 - 1915) que atuava na indústria siderúrgica • Desde criança, contava passos, analisava gestos e comportamentos Fonte: InfoEscola Primeiras Teorias Organizacionais • Alguém que via o operário como preguiçoso, negligente e irresponsável • Alguém cujo trabalho mudou a prática gerencial mundial • Utilizava cronômetro, planilhas e a observação para melhorar a produção • De operário a engenheiro-chefe em seis anos de trabalho Quem foi Frederick Taylor? Fonte: InfoEscola Elementos da Administração Científica 1. Uma boa administração deve pagar salários altos e ter baixos custos de produção; 2. Deve-se aplicar métodos de pesquisa para determinar a melhor maneira possível de executar as tarefas; 3. Empregados devem ser cientificamente selecionados e treinados, de modo que tarefas e pessoas sejam compatíveis; 4. Deve haver um ambiente de trabalho cordial e cooperativo entre supervisão e trabalhadores Estudo de Tempos e Movimentos Determinação do Método de Trabalho Padrão de Produção Supervisão Funcional Máxima Eficiência Seleção Científica do Trabalhador “Lei” da Fadiga Plano de Incentivo Salarial Condições Ambientais de Trabalho Elementos da Administração Científica Estudo de Tempos e Movimentos OBJETIVOS • Entender o trabalho para eliminar movimentos que não agregam valor • Simplificar movimentos visando economia de tempo e de esforço do operário “ One Best way ” • Definir o método de trabalho (normas de execução) Estudo de Tempos e Movimentos OBJETIVOS • Após a análise do trabalho realizar a análise dos tempos; • Determinar o tempo padrão; • Especializar/dividir o trabalho em movimentos elementares para ser eficiente. Estudo de Tempos e Movimentos OBJETIVOS • Treinar trabalhadores para executarem o método de trabalho projetado • Sistema de pagamento por peça produzida; • Racionalizar o trabalho!!! Críticas ao Taylorismo O homem-padrão (operário-padrão) de Taylor não existe! • Taylor tentou imprimir às pessoas a mesma precisão e regularidade das máquinas; • Nem todos os processos produtivos são compatíveis com um comportamento tão mecânico do ser humano; • Alienação e isolamento do trabalhador no posto de trabalho, gerando tédio e sofrimento ao mesmo; • Seu sistema de recompensa estimulava o espírito de concorrência entre os operários; Críticas ao Taylorismo • Embora bastante contestadas, as ideias Tayloristas ultrapassaram os muros das fábricas. Ex.: na escola, no futebol, atividades domésticas.. Vemos princípios de Taylor; Críticas ao Taylorismo O conceito de ergonomia é bastante abrangente, sendo aplicável na indústria, comércio, setor de serviços e até mesmo na vida do cidadão comum. Norma Regulamentadora n° 17 (NR 17) do Ministério do Trabalho e Emprego Fonte: SESI CE Críticas ao Taylorismo Riscos ergonômicos que são mais comuns nas empresas, principalmente no ambiente industrial: 1. Trabalho repetitivo 2. Levantamento e transporte manual de cargas (principalmente superiores a 25kg) 3. Esforços estáticos e posturas estáticas (má postura) 4. Fatores de organização do trabalho (carga excessiva de trabalho) 5. Fatores ambientais (calor, frio, ruído ...) Fonte: SESI CE Unidade 2 Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica O Sistema de Produção em Massa Sistema de Produção em Massa O que você vê? Fonte: Quatro Rodas Sistema de Produção em Massa O que você vê? • Progresso do homem • Poder simbólico, Ostentação • Pioneirismo em tecnologia / ciência • Liberdade • Vanguardaem conhecimento Sistema de Produção em Massa O que você vê? • Celeiro de métodos de PCP • Modernidade, Futuro • Potência econômica • Geração de empregos • Indústria poderosa Sistema de Produção em Massa O que você vê? • Pessoas fixas num posto de trabalho; • Trabalho dividido entre as pessoas; • Produto sendo movimentando; • Sincronia • Linha de montagem; Sistema de Produção em Massa O que você vê? • Posto de trabalho parece ser muito bem planejado; • Produção robotizada; • Produção, possivelmente, em um ritmo intenso (alto volume). • Racionalização: Razão + ação, usar da sua inteligência para execução de tarefas para obter menor esforço e custo. Sistema de Produção em Massa Inovações na organização do trabalho de Ford De linha de desmontagem para linha de montagem Ford não inventou a linha de montagem, mas fez uma das aplicações mais rentáveis desta lógica de trabalho Sistema de Produção em Massa Sistema de Produção em Massa Quem foi Henry Ford? • Engenheiro de máquinas norte-americano • Inventor (161 patentes); • Empreendedor; • Fundador da Ford Company (1903); Sistema de Produção em Massa Quem foi Henry Ford? • Praticante de algumas ideias de Taylor; • Criador de um novo mercado: “Carro para o homem comum” • Fundou uma das maiores fábricas dos EUA no sécuto XX Sistema de Produção em Massa Antes da linha de montagem Produto Estático • Feito a mão • Trabalhador movimenta • Lógica artesanal • Muitas coisas feitas de uma vez Sistema de Produção em Massa Depois da linha de montagem Produto movimentado • Apoio de máquinas • Trabalhador parado • Lógica em massa • Uma atividade por vez Sistema de Produção em Massa Produto Padrão Quais as vantagens de ter uma produção com baixa variedade: Para a organização? Para o cliente? Um pouquinho de história: OCT redução de custos e a racionalidade do trabalho Condições de guerra Fonte: Elaborado pela autora Um pouquinho de história: FORDISMO Linha de montagem Nova forma de organização do trabalho Fonte: Elaborado pela autora Um pouquinho de história: EQUAÇÃO FORDISTA Sistema de Produção em Massa • Como se pode perceber, não há nenhuma fórmula mágica no modelo fordista de produção. • Uma quantidade de produtos era ofertada e vendida antes do pagamento dos salários e das matérias-primas utilizadas. • O "milagre" consiste em receber o valor do produto antes do vencimento do prazo de pagamento da matéria-prima adquirida, assim como de salários. Um pouquinho de história: EQUAÇÃO FORDISTA Sistema de Produção em Massa • Para ter produção em massa é preciso ter consumo em massa; • A evolução do setor automobilístico está diretamente relacionada com o desenvolvimento do pensamento gerencial • As contribuições de Ford perpassam pelas áreas da: Engenharia da Qualidade e produto, Logística, e Gestão da Produção • Taylor e Ford foram os responsáveis pela cargo de Executivo de Produção, sujeito que deve planejar/prescrever o trabalho Unidade 2 Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica Da Administração Clássica à Abordagem Humanística A Organização como uma Máquina O que essas figuras representam? A Organização como uma Máquina Marketing Logística Manutenção Recursos Humanos P&D Finanças Operações A Organização como uma Máquina Funções administrativas Funções técnicas Funções comerciais Funções financeiras Funções de segurança Funções contábeis Prever Organizar Comandar Coordenar Controlar Produção de bens ou serviços Compra, venda e permuta Procura e gerência de capital Proteção e manutenção de bens e pessoas Registro, Inventário, balanços, custos e estatísticas Funções administrativas e básicas de uma empresa Quem foi Jules Henri Fayol • Engenheiro de Minas (1841 a 1925); • Atuação em empresa metalúrgica e carbonífera; • Autor do livro clássico Administração Industrial e Geral (1916); • Um dos autores da Teoria Clássica da Administração; A Organização como uma Máquina Quem foi Jules Henri Fayol • Dedicou atenção: • à estrutura organizacional (funções básicas); • e aos processos administrativos; • Enquanto Taylor concentra seu trabalho na análise das tarefas (chão de fábrica), Fayol foca na estrutura administrativa. A Organização como uma Máquina Princípios Gerais Administrativos de Fayol 1. Divisão do trabalho 2. Autoridade e responsabilidade 3. Disciplina 4. Unidade de comando 5. Unidade de direção 6. Subordinação de interesses individuais aos interesses grupais 7. Remuneração do pessoalEF IC IÊ N C IA Princípios Gerais Administrativos de Fayol 8. Centralização da autoridade 9. Cadeia escalar 10. Ordem 11. Equidade 12. Estabilidade e duração (em um cargo) do pessoal 13. Iniciativa 14. Espírito de equipeEF IC IÊ N C IA Princípios Gerais Administrativos de Fayol Vantagens da centralização • As decisões estratégicas são tomadas por aqueles que possuem uma visão global da empresa; • Estes tomadores de decisão são mais bem treinados e preparados que os demais níveis; • A centralização evita esforços duplicados de vários tomadores de decisão e também reduz custos operacionais; Princípios Gerais Administrativos de Fayol Desvantagens da centralização • As decisões na cúpula estão distanciadas dos fatos locais e circunstâncias; • Os tomadores de decisão têm pouco contato com as pessoas envolvidas nas situações; • As linhas de comunicação provocam demoras e maior custo operacional; • Risco de distorções no processo de comunicação. Administração Clássica: Fayol • Enquanto Taylor concentra suas atenções ao estudo do trabalho e suas tarefas, Fayol dá ênfase à estrutura organizacional; Organização Funcional Organização Linear Fayol Taylor • A estrutura de Fayol contempla somente a organização formal. Além do mais, sua abordagem visualiza a organização como um sistema fechado • A eficiência é consequência da disposição dos departamentos e de suas inter-relações estruturais • Teoria da máquina – a teoria de Fayol considera a organização sob o prisma de um comportamento mecânico de uma máquina Administração Clássica: Fayol • Contribuição: Visão departamental para eficiência, cadeia de comando • Crítica: centralização da autoridade, denotando a influência das antigas concepções militares Administração Clássica: Fayol A Burocracia como Teoria Organizacional o quê lhe vem a mente? A Burocracia como Teoria Organizacional Quem foi Maximillian Carl Emil Weber • Alemão (1864 – 1920) • Advogado, embora se destaque como sociólogo; • São as normas que regem o comportamento das pessoas. A Burocracia como Teoria Organizacional Quem foi Maximillian Carl Emil Weber • A burocracia é um sistema que busca organizar, de forma estável e duradoura, a cooperação de um grande número de indivíduos, cada qual detendo uma função especializada. • Quanto maior e mais complexo o sistema de divisão do trabalho numa organização, maior tende a ser aplicação de instrumentos burocráticos. • Algumas ideias gerenciais contemporâneas, como a série ISO 9000, se baseiam em princípios da burocracia. A Burocracia como Teoria Organizacional Quem foi Maximillian Carl Emil Weber Alguns dos requisitos exigidos para certificação são: • Identificação do contexto da organização; • Mapeamento de processos; • Planejamento do sistema de gestão; • Política da qualidade; • Definição dos recursos destinados ao atendimento do planejamento; • Definição da liderança; e outros. A Burocracia como Teoria Organizacional A Burocracia é baseada em: 1. Caráter legal das normas 2. Caráter formal das comunicações 3. Divisão do trabalho 4. Impessoalidade no relacionamento 5. Hierarquização da autoridade 6. Rotinas e procedimentos 7. Competência técnica 8. Especialização da administração 9. Profissionalização 10. Previsibilidade do funcionamentoConsequência Previsibilidade do comportamento Humano Padronização do desempenho dos trabalhadores Objetivo Máxima eficiência organizacional Características de uma organização burocrática Principais Teorias Organizacionais O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística O que você vê? • Porque algumas empresas adotam esta prática? • Você acredita que a prática alcança seus objetivos? • Qual sua opinião/posição sobre a prática? O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística • Quando você interage com seu grupo de trabalho e vê que eles te ajudam, você se sente melhor? • Quando seu chefe quer saber sua sugestão, você se sente valorizado? Experiência de Hawthorne por Elton Mayo • Western Eletric • Equipamentos e componentes telefônicos • Trabalho repetitivo e simples • Experimento realizado em 4 fases O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística • Por volta de 1929.... depressão econômica; • Vimos muitos trabalhadores insatisfeitos nas fábricas (padrões/rotinas), gerando alto índice de rotatividade; • Como consequência, passamos a ver a necessidade de se humanizar e democratizar a fábrica, adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano; EUA já era a primeira potencial mundial 1929 1929 O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística • É neste cenário que observa-se o desenvolvimento das Ciências Humanas e suas aplicações no contexto das organizações. Experiência de Hawthorne – 1ª Fase Objetivo era verificar o efeito da luminosidade sobre a produtividade Controle: intensidade constante de luz Experimento: intensidade variável de luz CONCLUSÕES: • se verificou que o fator psicológico foi mais efetivo que o fator fisiológico; • se percebeu que as pessoas acharam agradável trabalhar na sala de teste • as pessoas perceberam que estavam participando de uma pesquisa importante e interessante. Grupo 1 Grupo 2 Experiência de Hawthorne – 2ª Fase Objetivo era de avaliar certas mudanças nas condições de trabalho e seu efeito na produtividade; Sala de prova • O grupo experimental foi colocado em uma sala separada e algumas variáveis foram alteradas: • Os salários foram aumentados; • Introduziram períodos variáveis de descanso; • Permitiu mais voz ativa do grupo. Experiência de Hawthorne – Observações da 2ª Fase • As pessoas gostaram de trabalhar na sala de prova, pois a supervisão era branda e se tinha mais liberdade; • O ambiente era amistoso e a conversa também era permitida, o que gerava satisfação; • O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns; • Não havia temor da supervisão imediata; • Houve um desenvolvimento social do grupo experimental. Uma se preocupava com a outra; Experiência de Hawthorne – 3ª Fase Programa de entrevistas • Os pesquisadores passaram a focar nas atitudes e sentimentos dos trabalhadores; • O programa de entrevistas relevou a existência da organização informal dos operários, afim de se protegerem das ameaças da administração da empresa a qual trabalhavam; • Na organização informal existiam a lealdade e liberdade de certos funcionários em relação ao grupo. Experiência de Hawthorne – 4ª Fase Sala de Montagem de Terminais Objetivo: analisar a organização informal e a organização formal; • Foi escolhido um grupo experimental para trabalhar numa sala com condições de trabalho idênticas à do departamento; • Foi observado que os operários dentro da sala usavam um conjunto de “artimanhas” assim que eles julgavam atingir a “produção normal”, reduzindo seu ritmo de trabalho; • Os pesquisadores chegaram a conclusão que os trabalhadores se esforçavam mais quando acreditam que existia uma preocupação da administração com o seu bem-estar. Experiência de Hawthorne – Conclusão do Experimento • O nível de produção é resultante principalmente da integração social; • O comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo; • A motivação ocorre pelo reconhecimento, “aprovação social”, e participação nas atividades dos grupos que convivem; • Reconhecimento da existência de grupos informais que muitas vezes tem objetivos diferentes a organização formal; Experiência de Hawthorne – Conclusão do Experimento • O comportamento dos trabalhadores é condicionado às normas de conduta e padrões sociais; • As recompensas e sanções sociais influenciam a motivação e a felicidade. Abordagem Humanística • O ser humano é motivado por recompensas sociais, simbólicas e não materiais; • Presença de autoridades informais (líderes); • A pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam suas motivações por meios de grupos sociais com quem interagem; • O comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo estilo de supervisão e liderança; • As normais sociais dos grupos funcionam como mecanismos reguladores do comportamento dos membros; Relações Humanas Hoje • Reconhecimento da necessidade de melhorar as habilidades humanas dos executivos para reduzir conflitos e o abismo entre o mundo da gestão e dos operários; • O início da participação de escalões mais baixos na solução de problemas da organização; • Introdução das ciências do comportamento nas práticas de gestão; • Novas variáveis do dicionário dos gestores de produção: Motivação, Liderança, Comunicação, Organização informal; Slide 1: Sistemas de Produção e Supply Chain Management Slide 2 Slide 3: Unidade 2 Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica A Produção Artesanal e a Administração Científica Slide 4: Do Modelo Artesanal à Racionalização do Sistema Produtivo Slide 5: Modelo de Produção Artesanal Slide 6: História das Organizações Industriais Slide 7: História das Organizações Industriais Slide 8: História das Organizações Industriais Slide 9: Desafios no Gerenciamento dos Sistemas Produtivos Slide 10: Primeiras Teorias Organizacionais Slide 11: Primeiras Teorias Organizacionais Slide 12: Primeiras Teorias Organizacionais Slide 13: Primeiras Teorias Organizacionais Slide 14: Elementos da Administração Científica Slide 15: Elementos da Administração Científica Slide 16: Estudo de Tempos e Movimentos Slide 17: Estudo de Tempos e Movimentos Slide 18: Estudo de Tempos e Movimentos Slide 19: Críticas ao Taylorismo Slide 20: Críticas ao Taylorismo Slide 21: Críticas ao Taylorismo Slide 22: Críticas ao Taylorismo Slide 23: Unidade 2 Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica O Sistema de Produção em Massa Slide 24: Sistema de Produção em Massa Slide 25: Sistema de Produção em Massa Slide 26: Sistema de Produção em Massa Slide 27: Sistema de Produção em Massa Slide 28: Sistema de Produção em Massa Slide 29: Sistema de Produção em Massa Slide 30: Sistema de Produção em Massa Slide 31: Sistema de Produção em Massa Slide 32: Sistema de Produção em Massa Slide 33: Sistema de Produção em Massa Slide 34: Sistema de Produção em Massa Slide 35: Sistema de Produção em Massa Slide 36: Um pouquinho de história: OCT Slide 37: Um pouquinho de história: FORDISMO Slide 38: Um pouquinho de história: EQUAÇÃO FORDISTA Slide 39: Um pouquinho de história: EQUAÇÃO FORDISTA Slide 40: Sistema de Produção em Massa Slide 41: Unidade 2 Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica Da Administração Clássica à Abordagem Humanística Slide 42: A Organização como uma Máquina Slide 43: A Organização como uma Máquina Slide 44: A Organização como uma Máquina Slide 45: A Organização como uma Máquina Slide 46: A Organização como uma Máquina Slide 47: Princípios Gerais Administrativos de Fayol Slide 48: Princípios Gerais Administrativos de Fayol Slide 49: Princípios Gerais Administrativos de Fayol Slide 50: Princípios Gerais Administrativos de Fayol Slide 51: Administração Clássica: Fayol Slide 52: Administração Clássica: Fayol Slide 53: Administração Clássica: Fayol Slide 54: A Burocracia como Teoria OrganizacionalSlide 55: A Burocracia como Teoria Organizacional Slide 56: A Burocracia como Teoria Organizacional Slide 57: A Burocracia como Teoria Organizacional Slide 58: A Burocracia como Teoria Organizacional Slide 59: Principais Teorias Organizacionais Slide 60: O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística Slide 61: O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística Slide 62: O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística Slide 63: O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística Slide 64: Experiência de Hawthorne – 1ª Fase Slide 65: Experiência de Hawthorne – 2ª Fase Slide 66: Experiência de Hawthorne – Observações da 2ª Fase Slide 67: Experiência de Hawthorne – 3ª Fase Slide 68: Experiência de Hawthorne – 4ª Fase Slide 69: Experiência de Hawthorne – Conclusão do Experimento Slide 70: Experiência de Hawthorne – Conclusão do Experimento Slide 71: Abordagem Humanística Slide 72: Relações Humanas Hoje Slide 73
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