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Unidade 2 - Sistemas Produtivos_ Trajetória Histórica

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Sistemas de Produção e 
Supply Chain Management
Profª. Dra. Andressa Azevedo
Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica
A produção artesanal;
Frederick Taylor e a Administração científica;
Henry Ford e a Produção em massa;
Henri Fayol e os princípios da organização;
Max Weber e a Burocracia;
O Homem e os sistemas produtivos: Estudos em Hawthorne
Elton Mayo e a Abordagem Humanística
Unidade 2 
Unidade 2 
Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica
A Produção Artesanal e a Administração Científica
Do Modelo Artesanal à Racionalização do Sistema Produtivo
• Seleciona a matéria-prima na natureza;
• Desenvolve seus próprios instrumentos de trabalho;
• Trabalha quando, como e onde quer (geralmente em casa);
• Trabalha sozinho ou com alguns familiares;
• Conhecimento altamente tácito, aprendido de pai para filho;
• Vende/troca produção, sem intenção de acumular riqueza;
• Detém todo o conhecimento do processo (Controle);
• Determina seu próprio ritmo de trabalho
Modelo de Produção Artesanal
• Trabalho é manual (Manufatura);
• Produtos normalmente não padronizados;
• Média/alta variedade de produtos;
• Baixo volume de produção;
• Baixo controle dimensional;
• Produção por encomenda (normalmente sem estoque ou baixo estoque);
• Quem fabrica tem contato direto com quem demanda o produto
História das Organizações Industriais
XIX
XX
• Além das mudanças tecnológicas principalmente
surgidas na Inglaterra, observa-se também importantes
transformações políticas e sociais nos Estados Unidos
• Fim da escravidão (consumidores e mão de obra barata);
• Migração de pessoas do campo para cidades (êxodo rural);
• 1870 → 1900 o número de trabalhadores salta de 2,7 para 4,5
milhões;
História das Organizações Industriais
• Crescimento da classe burguesa e do capitalismo;
• Crescimento do número de empresas e da necessidade de organizar os sistemas produtivos;
• A maior concorrência entre empresas induz naturalmente a uma preocupação com a eficiência;
• E assim surgem... as dificuldades
• O capitalista, por natureza, também objetivava os melhores resultados de produtividade
(Maior faturamento e menores custos de produção)
História das Organizações Industriais
Artesanal
Transição
para Industrialização
Desenvolvimento
Industrial
+1780 +1860
C
o
m
p
le
xi
d
ad
e • Pequenas oficinas
• Uso de ferramentas simples
• Comércio baseado em trocas
• A figura do “Artesão”
• Produção sob encomenda
• Trabalho manual
• Energia de animais e madeira
• Mecanização das oficinas
• Oficinas → fábricas (crescentes)
• A força humana substituída pela força 
motriz da máquina a vapor
• Ferro (elemento básico) e o carvão 
(fonte de energia)
• Burguesia e capitalismo industrial
• Indústria têxtil
• Maquinaria - motor a explosão e motor 
elétrico;
• O surgimento do capitalismo financeiro 
(bancos);
• Aço (elemento básico) e a eletricidade
(fonte de energia);
• Indústria siderúrgica
Antiguidade
2ª Rev.
Industrial1ª Rev.
Industrial
Desafios no Gerenciamento dos Sistemas Produtivos
1. Como garantir uma maior produtividade nas novas fábricas?
2. Como transformar o lavrador em um operário de forma mais rápida?
3. Como minimizar a dependência da iniciativa do artesão?
4. Como reduzir os problemas de qualidade (cada um faz de um jeito)?
6. Como minimizar a “vadiagem” e motivar operários a produzirem?
5. Como controlar o trabalho e o desempenho dos novos operários?
7. Como minimizar o poder de barganha dos artesãos nas discussões?
8. Como diminuir as greves e brigas entre operários e supervisores?
Primeiras Teorias Organizacionais
Escolas do pensamento administrativo
Administração 
Científica
Relações 
Humanas
Teoria da 
Burocracia
Teoria da 
Contingência
Abordagem 
Sistêmica
Frederick Taylor
Henry Ford
Elton Mayo
Maslow
McGregor
Max Weber
Primeiras Teorias Organizacionais
Realidade nas fábricas
• Ritmo de trabalho era ditado pelos trabalhadores;
• Quebra de máquinas intencionais (Vandalismo);
• Supervisores eram ameaçados (conflitos);
• Forte oposição dos sindicatos;
• Salário por hora de trabalho;
• Supervisão com baixa capacidade de avaliar o desempenho.
Primeiras Teorias Organizacionais
Quem foi Frederick Taylor? 
• Primeiro “engenheiro de produção”
• Pai da Organização Científica do Trabalho
• Um perseguidor obcecado pela eficiência organizacional
• Norte-americano (1856 - 1915) que atuava na indústria siderúrgica
• Desde criança, contava passos, analisava gestos e comportamentos
Fonte: InfoEscola
Primeiras Teorias Organizacionais
• Alguém que via o operário como preguiçoso, negligente e irresponsável
• Alguém cujo trabalho mudou a prática gerencial mundial
• Utilizava cronômetro, planilhas e a observação para melhorar a 
produção 
• De operário a engenheiro-chefe em seis anos de trabalho
Quem foi Frederick Taylor? 
Fonte: InfoEscola
Elementos da Administração Científica
1. Uma boa administração deve pagar salários altos e ter baixos
custos de produção;
2. Deve-se aplicar métodos de pesquisa para determinar a
melhor maneira possível de executar as tarefas;
3. Empregados devem ser cientificamente selecionados e
treinados, de modo que tarefas e pessoas sejam compatíveis;
4. Deve haver um ambiente de trabalho cordial e cooperativo
entre supervisão e trabalhadores
Estudo de
Tempos e
Movimentos
Determinação
do
Método de
Trabalho
Padrão
de
Produção
Supervisão
Funcional
Máxima
Eficiência
Seleção
Científica do
Trabalhador
“Lei” da 
Fadiga
Plano de
Incentivo
Salarial
Condições
Ambientais
de Trabalho
Elementos da Administração Científica
Estudo de Tempos e Movimentos
OBJETIVOS
• Entender o trabalho para eliminar movimentos que não agregam valor
• Simplificar movimentos visando economia de tempo e de esforço do operário
“ One Best way ”
• Definir o método de trabalho (normas de execução)
Estudo de Tempos e Movimentos
OBJETIVOS
• Após a análise do trabalho realizar a análise dos tempos;
• Determinar o tempo padrão;
• Especializar/dividir o trabalho em movimentos 
elementares para ser eficiente.
Estudo de Tempos e Movimentos
OBJETIVOS
• Treinar trabalhadores para executarem o método de trabalho projetado
• Sistema de pagamento por peça produzida;
• Racionalizar o trabalho!!!
Críticas ao Taylorismo
O homem-padrão (operário-padrão) de Taylor não existe!
• Taylor tentou imprimir às pessoas a mesma precisão e regularidade das máquinas;
• Nem todos os processos produtivos são compatíveis com um comportamento tão
mecânico do ser humano;
• Alienação e isolamento do trabalhador no posto de trabalho, gerando tédio e
sofrimento ao mesmo;
• Seu sistema de recompensa estimulava o espírito de concorrência entre os operários;
Críticas ao Taylorismo
• Embora bastante contestadas, as ideias Tayloristas ultrapassaram os muros das 
fábricas. 
Ex.: na escola, no futebol, atividades domésticas.. Vemos princípios de Taylor;
Críticas ao Taylorismo
O conceito de ergonomia é bastante
abrangente, sendo aplicável na
indústria, comércio, setor de serviços e
até mesmo na vida do cidadão comum.
Norma Regulamentadora n° 17 (NR 17)
do Ministério do Trabalho e Emprego
Fonte: SESI CE
Críticas ao Taylorismo
Riscos ergonômicos que são mais comuns nas empresas,
principalmente no ambiente industrial:
1. Trabalho repetitivo
2. Levantamento e transporte manual de cargas (principalmente 
superiores a 25kg)
3. Esforços estáticos e posturas estáticas (má postura)
4. Fatores de organização do trabalho (carga excessiva de trabalho)
5. Fatores ambientais (calor, frio, ruído ...)
Fonte: SESI CE
Unidade 2 
Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica
O Sistema de Produção em Massa
Sistema de Produção em Massa
O que você vê?
Fonte: Quatro Rodas
Sistema de Produção em Massa
O que você vê?
• Progresso do homem
• Poder simbólico, Ostentação
• Pioneirismo em tecnologia / ciência
• Liberdade
• Vanguardaem conhecimento
Sistema de Produção em Massa
O que você vê?
• Celeiro de métodos de PCP
• Modernidade, Futuro
• Potência econômica
• Geração de empregos
• Indústria poderosa
Sistema de Produção em Massa
O que você vê?
• Pessoas fixas num posto de 
trabalho;
• Trabalho dividido entre as pessoas;
• Produto sendo movimentando;
• Sincronia
• Linha de montagem;
Sistema de Produção em Massa
O que você vê?
• Posto de trabalho parece ser muito bem planejado;
• Produção robotizada;
• Produção, possivelmente, em um ritmo intenso (alto 
volume).
• Racionalização: Razão + ação, usar da sua inteligência para 
execução de tarefas para obter menor esforço e custo.
Sistema de Produção em Massa
Inovações na organização do trabalho de Ford
De linha de desmontagem 
para linha de montagem
Ford não inventou a linha de montagem, mas fez uma 
das aplicações mais rentáveis desta lógica de trabalho
Sistema de Produção em Massa
Sistema de Produção em Massa
Quem foi Henry Ford? 
• Engenheiro de máquinas norte-americano
• Inventor (161 patentes);
• Empreendedor;
• Fundador da Ford Company (1903);
Sistema de Produção em Massa
Quem foi Henry Ford? 
• Praticante de algumas ideias de Taylor;
• Criador de um novo mercado: “Carro para o homem comum”
• Fundou uma das maiores fábricas dos EUA no sécuto XX
Sistema de Produção em Massa
Antes da linha de montagem
Produto Estático
• Feito a mão
• Trabalhador movimenta
• Lógica artesanal
• Muitas coisas feitas de uma vez
Sistema de Produção em Massa
Depois da linha de montagem
Produto movimentado
• Apoio de máquinas
• Trabalhador parado
• Lógica em massa
• Uma atividade por vez
Sistema de Produção em Massa
Produto Padrão
Quais as vantagens de ter uma 
produção com baixa variedade:
Para a 
organização?
Para o 
cliente?
Um pouquinho de história: OCT
redução de custos e a 
racionalidade do trabalho
Condições de guerra
Fonte: Elaborado pela autora
Um pouquinho de história: FORDISMO
Linha de 
montagem
Nova forma de 
organização do trabalho
Fonte: Elaborado pela autora
Um pouquinho de história: EQUAÇÃO FORDISTA
Sistema de 
Produção 
em Massa
• Como se pode perceber, não há nenhuma fórmula mágica no modelo fordista de 
produção.
• Uma quantidade de produtos era ofertada e vendida antes do pagamento dos 
salários e das matérias-primas utilizadas.
• O "milagre" consiste em receber o valor do produto antes do vencimento do prazo 
de pagamento da matéria-prima adquirida, assim como de salários.
Um pouquinho de história: EQUAÇÃO FORDISTA
Sistema de Produção em Massa
• Para ter produção em massa é preciso ter consumo em massa;
• A evolução do setor automobilístico está diretamente relacionada com o
desenvolvimento do pensamento gerencial
• As contribuições de Ford perpassam pelas áreas da: Engenharia da Qualidade e
produto, Logística, e Gestão da Produção
• Taylor e Ford foram os responsáveis pela cargo de Executivo de Produção, sujeito
que deve planejar/prescrever o trabalho
Unidade 2 
Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica
Da Administração Clássica à Abordagem Humanística
A Organização como uma Máquina
O que essas figuras representam?
A Organização como uma Máquina
Marketing
Logística Manutenção
Recursos 
Humanos
P&D
Finanças
Operações
A Organização como uma Máquina
Funções 
administrativas
Funções 
técnicas
Funções 
comerciais
Funções 
financeiras
Funções de 
segurança
Funções 
contábeis
Prever
Organizar
Comandar
Coordenar
Controlar
Produção de 
bens ou 
serviços
Compra, 
venda e 
permuta
Procura e 
gerência de 
capital
Proteção e 
manutenção de 
bens e pessoas
Registro, Inventário, 
balanços, custos e 
estatísticas
Funções administrativas e básicas de uma empresa
Quem foi Jules Henri Fayol
• Engenheiro de Minas (1841 a 1925);
• Atuação em empresa metalúrgica e carbonífera;
• Autor do livro clássico Administração Industrial e Geral (1916);
• Um dos autores da Teoria Clássica da Administração;
A Organização como uma Máquina
Quem foi Jules Henri Fayol
• Dedicou atenção:
• à estrutura organizacional (funções básicas);
• e aos processos administrativos;
• Enquanto Taylor concentra seu trabalho na análise das tarefas 
(chão de fábrica), Fayol foca na estrutura administrativa.
A Organização como uma Máquina
Princípios Gerais Administrativos de Fayol
1. Divisão do trabalho 
2. Autoridade e responsabilidade
3. Disciplina
4. Unidade de comando
5. Unidade de direção
6. Subordinação de interesses individuais aos interesses grupais
7. Remuneração do pessoalEF
IC
IÊ
N
C
IA
 
Princípios Gerais Administrativos de Fayol
8. Centralização da autoridade
9. Cadeia escalar
10. Ordem 
11. Equidade
12. Estabilidade e duração (em um cargo) do pessoal
13. Iniciativa
14. Espírito de equipeEF
IC
IÊ
N
C
IA
 
Princípios Gerais Administrativos de Fayol
Vantagens da centralização
• As decisões estratégicas são tomadas por aqueles que possuem uma visão global 
da empresa;
• Estes tomadores de decisão são mais bem treinados e preparados que os demais 
níveis;
• A centralização evita esforços duplicados de vários tomadores de decisão e 
também reduz custos operacionais;
Princípios Gerais Administrativos de Fayol
Desvantagens da centralização
• As decisões na cúpula estão distanciadas dos fatos locais e circunstâncias;
• Os tomadores de decisão têm pouco contato com as pessoas envolvidas nas 
situações;
• As linhas de comunicação provocam demoras e maior custo operacional;
• Risco de distorções no processo de comunicação.
Administração Clássica: Fayol
• Enquanto Taylor concentra suas atenções ao estudo do trabalho e suas tarefas, 
Fayol dá ênfase à estrutura organizacional;
Organização Funcional
Organização Linear
Fayol Taylor
• A estrutura de Fayol contempla somente a organização formal. 
Além do mais, sua abordagem visualiza a organização como um sistema fechado
• A eficiência é consequência da disposição dos departamentos e de suas inter-relações 
estruturais
• Teoria da máquina – a teoria de Fayol considera a organização sob o prisma de um 
comportamento mecânico de uma máquina
Administração Clássica: Fayol
• Contribuição: Visão departamental para eficiência, cadeia 
de comando
• Crítica: centralização da autoridade, denotando a 
influência das antigas concepções militares
Administração Clássica: Fayol
A Burocracia como Teoria Organizacional 
o quê lhe vem a mente?
A Burocracia como Teoria Organizacional 
Quem foi Maximillian Carl Emil Weber
• Alemão (1864 – 1920)
• Advogado, embora se destaque como sociólogo;
• São as normas que regem o comportamento das pessoas.
A Burocracia como Teoria Organizacional 
Quem foi Maximillian Carl Emil Weber
• A burocracia é um sistema que busca organizar, de forma
estável e duradoura, a cooperação de um grande número de
indivíduos, cada qual detendo uma função especializada.
• Quanto maior e mais complexo o sistema de divisão do
trabalho numa organização, maior tende a ser aplicação de
instrumentos burocráticos.
• Algumas ideias gerenciais contemporâneas, como a série ISO
9000, se baseiam em princípios da burocracia.
A Burocracia como Teoria Organizacional 
Quem foi Maximillian Carl Emil Weber
Alguns dos requisitos exigidos para certificação são:
• Identificação do contexto da organização;
• Mapeamento de processos;
• Planejamento do sistema de gestão;
• Política da qualidade;
• Definição dos recursos destinados ao atendimento do planejamento;
• Definição da liderança; e outros.
A Burocracia como Teoria Organizacional 
A Burocracia é baseada em:
1. Caráter legal das normas
2. Caráter formal das comunicações
3. Divisão do trabalho
4. Impessoalidade no relacionamento
5. Hierarquização da autoridade
6. Rotinas e procedimentos
7. Competência técnica
8. Especialização da administração
9. Profissionalização
10. Previsibilidade do funcionamentoConsequência
Previsibilidade
do 
comportamento 
Humano
Padronização do
desempenho dos
trabalhadores
Objetivo
Máxima
eficiência 
organizacional
Características de uma organização burocrática
Principais Teorias Organizacionais
O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística
O que você vê?
• Porque algumas empresas adotam esta prática?
• Você acredita que a prática alcança seus objetivos?
• Qual sua opinião/posição sobre a prática?
O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística
• Quando você interage com seu grupo de trabalho e vê que eles te ajudam, você se 
sente melhor?
• Quando seu chefe quer saber sua sugestão, você se sente valorizado?
Experiência de 
Hawthorne por 
Elton Mayo
• Western Eletric
• Equipamentos e componentes telefônicos
• Trabalho repetitivo e simples
• Experimento realizado em 4 fases
O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística
• Por volta de 1929.... depressão econômica;
• Vimos muitos trabalhadores insatisfeitos nas fábricas
(padrões/rotinas), gerando alto índice de rotatividade;
• Como consequência, passamos a ver a necessidade de
se humanizar e democratizar a fábrica, adequando-a
aos novos padrões de vida do povo americano;
EUA já era a primeira 
potencial mundial
1929
1929
O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística
• É neste cenário que observa-se o
desenvolvimento das Ciências Humanas e
suas aplicações no contexto das
organizações.
Experiência de Hawthorne – 1ª Fase
Objetivo era verificar o efeito da luminosidade sobre a produtividade
Controle:
intensidade constante de luz
Experimento:
intensidade variável de luz 
CONCLUSÕES:
• se verificou que o fator psicológico foi mais efetivo que o fator fisiológico;
• se percebeu que as pessoas acharam agradável trabalhar na sala de teste 
• as pessoas perceberam que estavam participando de uma pesquisa importante e interessante.
Grupo 1 Grupo 2
Experiência de Hawthorne – 2ª Fase
Objetivo era de avaliar certas mudanças nas condições de trabalho e seu efeito na
produtividade;
Sala de prova
• O grupo experimental foi colocado em uma sala 
separada e algumas variáveis foram alteradas:
• Os salários foram aumentados;
• Introduziram períodos variáveis de descanso;
• Permitiu mais voz ativa do grupo.
Experiência de Hawthorne – Observações da 2ª Fase
• As pessoas gostaram de trabalhar na sala de prova, pois a supervisão era branda e se
tinha mais liberdade;
• O ambiente era amistoso e a conversa também era permitida, o que gerava satisfação;
• O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns;
• Não havia temor da supervisão imediata;
• Houve um desenvolvimento social do grupo experimental. Uma se preocupava com a
outra;
Experiência de Hawthorne – 3ª Fase
Programa de entrevistas
• Os pesquisadores passaram a focar nas atitudes e sentimentos dos trabalhadores;
• O programa de entrevistas relevou a existência da organização informal dos operários, 
afim de se protegerem das ameaças da administração da empresa a qual trabalhavam;
• Na organização informal existiam a lealdade e liberdade de certos funcionários em 
relação ao grupo.
Experiência de Hawthorne – 4ª Fase
Sala de Montagem de Terminais
Objetivo: analisar a organização informal e a organização formal;
• Foi escolhido um grupo experimental para trabalhar numa sala com condições de trabalho idênticas 
à do departamento;
• Foi observado que os operários dentro da sala usavam um conjunto de “artimanhas” assim que eles 
julgavam atingir a “produção normal”, reduzindo seu ritmo de trabalho; 
• Os pesquisadores chegaram a conclusão que os trabalhadores se esforçavam mais quando 
acreditam que existia uma preocupação da administração com o seu bem-estar.
Experiência de Hawthorne – Conclusão do Experimento
• O nível de produção é resultante principalmente da integração social;
• O comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo;
• A motivação ocorre pelo reconhecimento, “aprovação social”, e participação nas
atividades dos grupos que convivem;
• Reconhecimento da existência de grupos informais que muitas vezes tem objetivos
diferentes a organização formal;
Experiência de Hawthorne – Conclusão do Experimento
• O comportamento dos trabalhadores é
condicionado às normas de conduta e padrões
sociais;
• As recompensas e sanções sociais influenciam a
motivação e a felicidade.
Abordagem Humanística
• O ser humano é motivado por recompensas sociais, simbólicas e não materiais;
• Presença de autoridades informais (líderes);
• A pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam suas motivações
por meios de grupos sociais com quem interagem;
• O comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo estilo de supervisão e
liderança;
• As normais sociais dos grupos funcionam como mecanismos reguladores do
comportamento dos membros;
Relações Humanas Hoje
• Reconhecimento da necessidade de melhorar as habilidades humanas dos
executivos para reduzir conflitos e o abismo entre o mundo da gestão e dos
operários;
• O início da participação de escalões mais baixos na solução de problemas da
organização;
• Introdução das ciências do comportamento nas práticas de gestão;
• Novas variáveis do dicionário dos gestores de produção: Motivação, Liderança,
Comunicação, Organização informal;
	Slide 1: Sistemas de Produção e Supply Chain Management
	Slide 2
	Slide 3: Unidade 2 Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica A Produção Artesanal e a Administração Científica 
	Slide 4: Do Modelo Artesanal à Racionalização do Sistema Produtivo 
	Slide 5: Modelo de Produção Artesanal 
	Slide 6: História das Organizações Industriais 
	Slide 7: História das Organizações Industriais 
	Slide 8: História das Organizações Industriais 
	Slide 9: Desafios no Gerenciamento dos Sistemas Produtivos 
	Slide 10: Primeiras Teorias Organizacionais 
	Slide 11: Primeiras Teorias Organizacionais 
	Slide 12: Primeiras Teorias Organizacionais 
	Slide 13: Primeiras Teorias Organizacionais 
	Slide 14: Elementos da Administração Científica 
	Slide 15: Elementos da Administração Científica 
	Slide 16: Estudo de Tempos e Movimentos 
	Slide 17: Estudo de Tempos e Movimentos 
	Slide 18: Estudo de Tempos e Movimentos 
	Slide 19: Críticas ao Taylorismo 
	Slide 20: Críticas ao Taylorismo 
	Slide 21: Críticas ao Taylorismo 
	Slide 22: Críticas ao Taylorismo 
	Slide 23: Unidade 2 Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica O Sistema de Produção em Massa 
	Slide 24: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 25: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 26: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 27: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 28: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 29: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 30: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 31: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 32: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 33: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 34: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 35: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 36: Um pouquinho de história: OCT
	Slide 37: Um pouquinho de história: FORDISMO
	Slide 38: Um pouquinho de história: EQUAÇÃO FORDISTA
	Slide 39: Um pouquinho de história: EQUAÇÃO FORDISTA
	Slide 40: Sistema de Produção em Massa 
	Slide 41: Unidade 2 Sistemas Produtivos: Trajetória Histórica Da Administração Clássica à Abordagem Humanística 
	Slide 42: A Organização como uma Máquina 
	Slide 43: A Organização como uma Máquina 
	Slide 44: A Organização como uma Máquina 
	Slide 45: A Organização como uma Máquina 
	Slide 46: A Organização como uma Máquina 
	Slide 47: Princípios Gerais Administrativos de Fayol 
	Slide 48: Princípios Gerais Administrativos de Fayol 
	Slide 49: Princípios Gerais Administrativos de Fayol 
	Slide 50: Princípios Gerais Administrativos de Fayol 
	Slide 51: Administração Clássica: Fayol 
	Slide 52: Administração Clássica: Fayol 
	Slide 53: Administração Clássica: Fayol 
	Slide 54: A Burocracia como Teoria OrganizacionalSlide 55: A Burocracia como Teoria Organizacional 
	Slide 56: A Burocracia como Teoria Organizacional 
	Slide 57: A Burocracia como Teoria Organizacional 
	Slide 58: A Burocracia como Teoria Organizacional 
	Slide 59: Principais Teorias Organizacionais 
	Slide 60: O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística 
	Slide 61: O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística 
	Slide 62: O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística 
	Slide 63: O Homem e o Sistema Produtivo – Abordagem Humanística 
	Slide 64: Experiência de Hawthorne – 1ª Fase 
	Slide 65: Experiência de Hawthorne – 2ª Fase 
	Slide 66: Experiência de Hawthorne – Observações da 2ª Fase 
	Slide 67: Experiência de Hawthorne – 3ª Fase 
	Slide 68: Experiência de Hawthorne – 4ª Fase 
	Slide 69: Experiência de Hawthorne – Conclusão do Experimento 
	Slide 70: Experiência de Hawthorne – Conclusão do Experimento 
	Slide 71: Abordagem Humanística 
	Slide 72: Relações Humanas Hoje 
	Slide 73

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