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_TCPO 13 PAG 1 A 200

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• Mais de 1.000 novas composições de preços: steel framing, 
fôrmas de papelão, ar-condicionado, tubos e conexões em PPR 
• Tabelas de produtividade variável: ajuste as composições 
à realidade da sua obra 
• Modelos prontos de orçamentos de obras 
• Dados de consumo para estruturas de concreto 
• Conce i tuarão de BDI - Bene f í c ios e Despesas Indiretas 
1 3 ° E D I Ç Ã O 
TCPO 13̂ edição 
Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos 
2010 
TCPO 13a edição - Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos 
Copyright - Editora PINI Ltda. 
Todos os direitos de reprodução ou tradução reservados à Editora PINI Ltda. 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SR Brasil) 
TCPO, Tabelas de Composição de Preços para 
Orçamentos. - 1 3 . ed. - São Paulo: Pini, 
2008. 
ISBN 978-85-7266-201-7 
1. Construção - Custos 2. Construção - Tabelas 
3. Indústria da construção - Preços. 
08-04633 CDD-338.43690212 
índices para catálogo sistemático: 
1. Construção: Preços: Orçamentos: Tabelas: 
Produção 338.43690212 
2. Indústria da construção: Preços: Orçamentos: 
Tabelas: Produção 338.43690212 
3. Orçamentos: Construção : Preços : 
Tabelas: Economia 338.43690212 
4. Tabelas: Orçamentos: Construção : 
Produção 338.43690212 
Editora PINI Ltda. 
Rua Anhaia, 964 
CEP: 01130-900 SãoPaulo-SP Brasil 
svww.piniweb.com 
Dúvidas sobre o conteúdo das composições 
(11) 2173-2370 
e-mail engenharia@pini.com.br 
13a edição, fev/2010 
2a tiragem: 1.500 exemplares 
APRESENTAÇÃO 
A indústria da construção civil passa por um longo ciclo de transformação no que se 
refere aos processos, tecnologias e metodologias de execução, com reflexos imedia-
tos no aumento da produtividade e na capacitação de pessoal. Atenta às mudanças, 
a equipe técnica da PINI tem realizado uma série de pesquisas em obras criteriosa-
mente selecionadas, com o objetivo de reunir uma quantidade significativa de amos-
tras dos serviços nos canteiros. A idéia é aprimorar o conhecimento sobre as faixas 
de produtividade em diferentes empresas e em várias tipologias de construção. Con-
tamos, nesse sentido, com a importante colaboração do professor Ubiraci Espinelli 
Lemes de Souza, Doutor e Livre-Docente em Construção Civil pela Escola Politécnica 
da Universidade de São Paulo, que coletou vários dados para a determinação das 
tabelas de "Produtividade Variável". As informações foram tratadas e são aqui apre-
sentadas na nova edição das Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos -
TCPO. As composições de serviços são parte integrante do Volare, software da PINI 
para orçamento, planejamento e controle de obras, e do TCPO em CD-ROM. Consti-
tuem também a base das Tabelas de Custos, que podem ser adquiridas na versão im-
pressa já com a informação dos preços unitários. Visando aprimorar nossos serviços 
e, principalmente, facilitar a elaboração de orçamentos mais precisos, os usuários do 
portal PINIweb, do Volare, do TCPO em CD-ROM e das Tabelas de Custos podem con-
sultar pela internet os fornecedores cadastrados pela PINI que estão associados aos 
serviços e insumos desta edição. No caso de dúvidas, nossa equipe técnica estará 
sempre à disposição para auxiliar os profissionais interessados. 
Boa consulta. 
Eng* Bernardo Corrêa Neto 
Gerente de Engenharia e Custos da PINI 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO 
INTRODUÇÃO 7 
CÁLCULO DA TAXA DE BDI - BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS 9 
A ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO E OS SERVIÇOS 
DE FÔRMAS. ARMAÇÃO E CONCRETAGEM 18 
ORÇAMENTOS DETALHADOS - EXEMPLOS 
Edifício Residencial de Padrão Médio 22 
Residência de Alto Padrão 29 
Agência 8ancária 33 
Escola Infantil 37 
Galpão Pré-Fabricado 40 
PRODUTIVIDADE VARIÁVEL 44 
Produtividade Variável para o Serviço de Execução 
de Fundações - Divisão 02 117 
Produtividade Variável para o Serviço de Armação - Divisão 03 174 
Produtividade Variável para o Serviço de Fôrmas - Divisão 03 178 
Produtividade Variável para o Serviço de Concretagem - Divisão 03 182 
Produtividade Variável para o Serviço de Assentamento 
de Alvenaria - Divisão 04 224 
Produtividade Variável para o Serviço de Execução de Vedação 
com Gesso Acartonado - Divisão 04 228 
Produtividade Variável para o Serviço de Execução de 
Cobertura com Telhado - Divisão 07 260 
Produtividade Variável para o Serviço de Contrapiso - Divisão 09 350 
Produtividade Variável para o Serviço de Revestimento 
com Gesso - Divisão 09 351 
Produtividade Variável para o Serviço de 
Revestimento Cerâmico - Divisão 09 352 
Produtividade Variável para o Serviço de Revestimento Interno 
de Paredes com Argamassa - Divisão 09 354 
Produtividade Variável para o Serviço de Revestimento Externo 
de Paredes com Argamassa - Divisão 09 355 
Produtividade Variável para o Serviço de Execução dos Sistemas 
Prediais de Água Fria - Divisão 15 461 
Produtividade Variável para o Serviço de Execução dos Sistemas 
Prediais de Água Quente - Divisão 15 464 
Produt iv idade V a r i á v e l pa ro o S e r v i ç o de E x e c u ç ã o dos S i s t e m a s 
Prediais de Águas Pluviais - Divisão 15 466 
Produtividade Variável para o Serviço de Execução dos Sistemas 
Prediais de Rede de Esgoto - Divisão 15 467 
Produtividade Variável para o Serviço de Execução dos Sistemas 
Prediais de Rede de Gás - Divisão 15 468 
Produtividade Variável para o Serviço de Execução dos Sistemas 
Prediais de Incêndio - Divisão 15 469 
NOVA ABORDAGEM PARA CUSTOS DE EQUIPAMENTOS 47 
ÍNDICE 565 
01 REQUISITOS GERAIS 
01520 Abrigos temporários para canteiros 53 
01544 Andaimes, bandejas e plataformas de obra 54 
01560 Barreiras, tapumes e entelamentos 57 
01740 Limpeza final da obra 57 
02 
02060 
02210 
02220 
02225 
02230 
02240 
02250 
02300 
02315 
02335 
02340 
02342 
02350 
02360 
02372 
02450 
02455 
02465 
02470 
02500 
02510 
02515 
02520 
02540 
02595 
02620 
02625 
02630 
02632 
02700 
02710 
02720 
02740 
02752 
02753 
02770 
02780 
02790 
02821 
02822 
02825 
02830 
02852 
02915 
02920 
02930 
02935 
CANTEIRO DE OBRA E MATERIAIS BÁSICOS 
Sondagem 58 
Demolições no canteiro 58 
Remoções de entulho 63 
Limpeza de área para canteiro - 64 
Rebaixamento de lençol freático 64 
Escoramento e calçamento 64 
Terraplenagem 65 
Escavação e aterro 65 
Subgrade e leitos rodoviários 70 
Estabilização de solo 71 
Geotêxteis / Geomatrizes 72 
Desmonte de rocha - 72 
Tratamento de solos 75 
Gabiões 75 
Fundação e elementos portantes 76 
Estacas cravadas — 77 
Estacas com perfuração prévia 80 
Alvenaria de embasamento - 83 
Serviços gerais de canteiro S4 
Fornecimento de água - S5 
Fornecimento de energia — S6 
Poços de água - S6 
Sistemas de tanques sépticos - 87 
Locação da obra 88 
Drenagem 88 
Drenagem com geotèxtil S9 
Drenagem de águas pluviais 90 
Drenos e coletores de águas pluviais - 91 
Bases, lastros, pavimentos e complementos 93 
Bases e lastros com ligante 93 
Bases e lastros sem ligante 94 
Pavimentos flexíveis 95 
Pavimentos de concreto 96 
Pisos cimentados - 103 
Guias e sarjetas (meios-fios e sarjetas) 103 
Unidades para pavimentação 107 
Superfícies para esportes e recreação ÍOS 
Muros de fechamento 108 
Alambrados - 109 
Tapumes e portões para obra - 110 
Muros dearrimo 111 
Pontes e viadutos para pedestres e veículos 112 
Preparo do solo 112 
Grama e hidrossemeadura 112 
Plantas em geral - 113 
Conservação de áreas verdes - 116 
03 
03110 
03130 
03140 
03210 
03220 
03310 
03320 
0 3 3 4 0 
03350 
03415 
03475 
03850 
03910 
03930 
03931 
03932 
03933 
03935 
04 
04033 
04034 
04050 
0 4 0 6 0 
04070 
04085 
04090 
04211 
04212 
04221 
04222 
04231 
04232 
04240 
04270 
04840 
05 
05120 
0 5 1 2 5 
05145 
05520 
06 
06110 
07 
07110 
07120 
07130 
07140 
CONCRETO 
Fôrmas para concreto estrutural moldado in loco 118 
Fôrmas permanentes 143 
Cimbramentos / escoramentos 143 
Armadurade aço 147 
Armadura de tela de aço 151 
Concreto estrutural 152 
Concreto não-estrutural 157 
Concreto leve 157 
Acabamentos especiais para concreto 160 
Lajes pré-labricadas 161 
Painéis pré-fabricados 164 
Furos, cortes e enchimento em concreto 166 
Limpeza do concreto - - 168 
Recuperação de estruturas de concreto 170 
Reparo e reforço de concreto 170 
Reparo e reconstituição em armaduras 172 
Chumbadores e barras de ancoragem 173 
VEDAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS 
Alvenaria de peças de solo-cimento 185 
Alvenaria de peças de gesso 187 
Materiais e procedimentos básicos para alvenaria 187 
Argamassas para alvenaria 188 
Grout para alvenaria 194 
Vergas para alvenaria 194 
Acessórios para alvenaria 195 
Alvenaria de peças de barro e cerâmica - vedação 196 
Alvenaria de peças de barro e cerâmica - estrutural 205 
Alvenaria de peças de concreto - vedação 207 
Alvenaria de peças de concreto - estrutural 214 
Alvenaria de peças de sflico-calcário - vedação 215 
Alvenaria de peças de sílico-calcário - estrutural 216 
Alvenaria de elementos vazados 217 
Alvenaria de peças de vidro 218 
Painéis pré-fabricados 219 
COMPONENTES METÁLICOS 
Aço estrutural 229 
E s . l i u l u i d i meldlM-di c u i d o u 2 2 9 
Estruturas metálicas em alumínio 232 
Corri mão e trilhos 233 
MADEIRAS E PLÁSTICOS 
Estruturas de madeira 234 
IMPERMEABILIZAÇÃO, ISOLAÇÃOTÉRMICA E COBERTURA 
Impermeabilização com material betuminoso 
e argamassa em locais úmidos 236 
Impermeabilização asfáltica quando em contato direto com a água 239 
Impermeabilização com mantas 240 
Impermeabilização com produtos fluidos 240 
07165 Impermeabilização com cimento estrutural 244 
07185 Proteção mecânica 246 
07210 Isolamento térmico de edificações 246 
07220 Isolamento térmico de coberturas e lajes 247 
07320 Telhas 248 
07410 Painéis metálicos para cobertura e paredes 256 
07620 Rufos, guarnições e chapas metálicas 257 
07712 Calhas e condutores 258 
07725 Grelhas 259 
08 PORTAS, JANELAS E VIDROS 
08110 Portas e batentes de aço 261 
08120 Portas e batentes de alumínio 262 
08210 Portas e batentes de madeira 262 
08220 Portas de PVC — — 265 
08330 Portas e grades de enrolar 265 
08355 Portas corta-fogo 265 
08460 Portas de entrada automáticas 266 
08495 Portões 267 
08510 Janelas e grades de ferro 270 
08520 Janelas de alumínio 271 
08530 Janelas de aço 278 
08550 Janelas de niadei 281 
08560 Janelas de PVC 283 
08620 Unidades de iluminação zenital - clarabóias 284 
08710 Ferragens para portas 2S5 
08S10 Vidros e cristais 285 
08820 Vidros fixos e portas com ferragens 286 
08830 Espelhos 286 
08895 Limpeza de vidros 286 
09 ACABAMENTOS 
09115 Pintura 291 
09210 Revestimento com argamassa de gesso 296 
09285 Revestimento de pedra natural 296 
09350 Mosaicos de vidro 298 
09500 Forros 299 
09605 Regularizações de base para pisos 303 
09606 Pisos cerâmicos 305 
09607 Pisos de ladrilhos e mosaicos de vidro 307 
0 % 0 8 P Í 3 0 3 d e p o 3 t i l h o 3 d e p o r c e t o n o 3 0 0 
09609 Pisos de ladrilhos de cimento 308 
09620 Pisos especiais 309 
09621 Pisos industriais 310 
09627 Pisos de granilite 311 
09635 Pisos com pedras decorativas 312 
09640 Pisos de madeira 316 
09655 Pisos vinilicos e de borracha 318 
09680 Pisos com forraçáo têxtil (carpetes) 320 
09705 Argamassas e adesivos 320 
09706 Revestimentos cerâmicos 338 
09707 Revestimentos com mosaico de vidro 341 
09708 Revestimentos com pastilhas de vidro e porcelana 342 
SUMÁRIO 
09710 Acabamentos acústicos para paredes 345 
09720 Revestimentos para paredes 345 
09780 Revestimentos de gesso acartonado 346 
09906 Preparação de superfícies para pintura 346 
09940 Revestimentos decorativos 349 
10 PRODUTOS ESPECIAIS OU SOB ENCOMENDA 
10270 Pisos elevados 357 
10430 Sinalização externa 357 
10440 Sinalização interna 357 
10615 Divisórias desmontáveis 358 
10640 Divisórias fixas 359 
10S20 Acessórios para banheiros 360 
13 MÓDULOS E SISTEMAS ESPECIAIS DE CONSTRUÇÃO 
13052 Saunas e equipamentos para sauna 362 
13105 Pára-raios e acessórios 362 
13460 Grcuito Fechado de TV - CFTV — 363 
13610 Aquecedores solares 363 
13850 Detecção e alarme 364 
13960 Extinção de fogo por dióxido de carbono 364 
13965 Extinção de fogo por água pressurizada 364 
13970 Extinção de fogo por pó químico seco 365 
13975 Tubulações, hidrantes, registros e mangueiras 366 
14 SISTEMA DE TRANSPORTE 
14200 Elevadores 367 
14210 Elevadores de obra 367 
14510 Transporte, carga e descarga mecanizada de materiais 368 
14515 Transporte, carga e descarga manual de materiais 372 
15 SISTEMAS HIDRÁULICOS E MECÂNICOS 
15007 Acessórios para portadores de necessidades especiais 376 
15110 Registros, Válvulas e Acessórios 378 
15130 Bombas 383 
15140 Tubos e conexões de polipropileno - água quente 3S3 
15141 Conexões de ferro maleável galvanizado -
condução de líquidos, gases e vapores 390 
15142 Tubos e conexões de PVC - água fria (soldável) 401 
15143 Tubos e conexões de PVC - água fria (rosqueável) 411 
15144 Tuboe e conexfee de cobre e bronze - condução 
de líquidos, gases e vapores 415 
15145 Tubos e conexões de CPVC - água quente 423 
15148 Tubos e conexões de PVC - água fria 426 
15150 Instalação de esgoto sanitáno 426 
15151 Tubos e conexões de ferro fundido dúctil - esgoto 430 
15152 Tubos e conexões de PVC - esgoto (série normal) 434 
15153 Tubos e conexões de PVC - esgoto (série reforçada) 441 
15154 Tubos e conexões cerâmicos - esgoto 445 
15155 Acessórios para esgoto sanitário 446 
15156 Tubos e conexões de PVC - esgoto (gesso acartonado) 449 
15161 Grelha - saneamento - 450 
15410 Aparelhos sanitários - 450 
15450 Reservatórios de água potável - 456 
154S0 Aquecedores domésticos de água 457 
15810 Dutos - 460 
16 SISTEMAS ELÉTRICOS E DE COMUNICAÇÃO 
16100 Instalações elétricas 470 
16120 Gibos e condutores 470 
16131 Eletrodutos de aço-carbono e conexões 475 
16132 Eletrodutos de PVC e conexões 479 
16133 Dutos, canaletas e acessórios - 483 
16134 Eletrocalhas, perfilados e acessórios 4S5 
16135 Eletrodutos de alumínio e conexões 4S7 
16136 Caixas em chapa de aço — — 4S9 
16138 Quadros em chapa de aço 491 
16139 Quadros em PVC 492 
16141 Disjuntores — 492 
16142 Bases e chaves — - 495 
16143 Interruptores e tomadas - 497 
16270 Transformadores - - 499 
16510 Luminárias para interiores 501 
16520 Luminárias para exteriores - 502 
16530 Iluminação de emergência - 504 
16560 Iluminação para sinalização - 504 
16588 Postes, mastros e colunas - 504 
16715 Circuitos de telefonia 505 
16973 Dutos de polietileno de alta densidade e conexões 507 
17 AR-CONDICIONADO, EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO 
17001 Dutos para ar-condicionado 509 
17007 Dispositivos para sistema de ar 509 
17010 Ar-condicionado 510 
17015 Controle para ar-condicionado - 511 
22 MÁQUINAS,VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS 
22060 Equipamentos para agricultura 514 
22070 Equipamentos básicos - 514 
22072 Equipamentos para tubos - 518 
22073 Equipamentos para cortar e dobrar ferro 518 
99100 Fqiiipampntnç para funriaçfifK 519 
22200 Equipamentos para drenagem 520 
22300 Equipamentos para concreto e argamassa 521 
22400 Máquinas operatrizes 525 
22500 Equipamentos para pavimentação - 526 
22600 Equipamentos para perfuração e demolição — 529 
22700 Equipamentos de terraplanagem 531 
22800 Equipamentos de transporte - 558 
INTRODUÇÃO 
PREPARAÇÃO DE UM ORÇAMENTO 
Fundamental para o sucesso de construtores, incorporadores e contratantes 
de obras públicas ou privadas, o orçamento não constitui um exercício de futu-
rologia ou de adivinhação. Por isso, manter uma base de composições confiá-
vel é primordial para a elaboração de um bom orçamento. O TCPO -Tabelas de 
Composições de Preços para Orçamentos disponibiliza tal base de dados. Mas 
cabe também ao profissional da área de orçamentos listar todos os serviços 
que serão necessários para execução da obra e, a partir dos projetos e espe-
cificações, quantificá-lose associá-los ao TCPO. 
Um bom exercício consiste em utilizar os modelos de orçamentos apresenta-
dos neste manual como base de sua planilha orçamentária, substituindo os 
serviços pelos pertinentes ã obra em questão. Após a elaboração da planilha 
orçamentária, a inclusão das quantidades e dos preços unitários dos insumos, 
é preciso conhecer também os custos indiretos da obra. Para isso, confira es-
tudo sobre BOI (Benefícios e Despesas Indiretas) apresentado nesta edição. 
TERMOS BÁSICOS UTILIZADOS NO LIVRO 
Composições - são serviços de obra que necessitam de insumos para se efetiva-
rem. São apresentadas ao longo deste livro composições por unidade de serviço. 
Insumos - são itens como materiais, mão-de-obra e equipamentos que fazem parte 
da composição de serviço. Os insumos possuem uma unidade de medida e um coe-
ficiente de consumo adequado para cada serviço. Coeficiente - consumo apresen-
tado para cada insumo inserido na composição. Conteúdo do serviço - descreve as 
atividades que estão sendo consideradas no serviço para obtenção do coeficiente. 
Critério de medição - indica con>o mensurar o quantitativo de serviços usado no or-
çamento. Os critérios adotados são compatíveis com os coeficientes apresentados. 
Procedimento executivo - são sugestões de procedimentos de execução. Cada 
construtora pode adotar procedimentos próprios, diferentes e/ou específicos para 
determinadas situações e/ou contingências de obra. As informações apresenta-
das servem como base para que a empresa possa montar os seus próprios proce-
dimentos. Como referências bibliográficas, o TCPO indica, junto de várias composi-
ções, as publicações "Caderno de Encargos" e/ou "A Técnica de Edificar". 
TCPO: FERRAMENTA ESSENCIAL PARA ORÇAMENTAÇÃO 
O TCPO - Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos constitui a 
principal referência para a preparação de orçamentos de obras no Brasil. A 
primeira edição foi lançada em 1955 e. desde então, os profissionais do setor 
têm acesso a um manancial confiável de dados e informações para estimar 
os consumos de materiais e de mão-de-obra necessários para execução dos 
serviços de construção. Ao longo desse período, a indústria da construção civil 
passou por profundas transformações no que se refere ao desenvolvimento 
de novos materiais, tecnologias e processos construtivos. Isso tem exigido 
muita atenção e pesquisas constantes de nossa equipe para que possamos 
apresentar um cenário sempre atualizado do que está sendo executado em 
nossos canteiros de obras. A seguir, algumas explicações básicas para facilitar 
a sua consulta. 
ORGANIZAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES E CODIFICAÇÃO 
A estrutura de apresentação dos dados e o sistema de codificação do TCPO 
foram inspirados no MasterFormat®, introduzido como padrão nos Estados 
Unidos e no Canadá há mais de 30 anos. Trata-se da Classificação PINI , que 
foi incorporada ao TCPO em 2000 e está em constante evolução, passando por 
revisões que visam ao melhor atendimento do mercado brasileiro. 
Confira a seguir a estrutura de codificação da Classificação PINI: 
Codificação 
• 
01 02 03 04 05 
Divisão Subdivisão Natureza do Tipo Item 
item 
Para melhor compreensão veja, como exemplo, a seguinte composição: 
04221.8.1.18 ALVENARIA de vedação com bltxos de concreto, 
19 cm x 19 cm x 39 cm, espessura da parede 19 cm. 
juntas de 10 mm com argamass; mista de cimento, 
arenoso e areia sem peneirar traço 1:4:4 - unidade: m* 
04 221 08 01 18 
Divisão Subdivisão Natureza do ripo Item 
item 
Os dois primeiros dígitos determinam a divisão à qual o item pertence 
(04221.8 .1 .18) . 
Veja, a seguir, quais são as divisões da Classificação PINI: 
00 - Informações Introdutórias sobre o Projeto 
01 - Requisitos Gerais 
02 - Canteiro de Obra e Materiais Básicos 
03 - Concreto 
04 - Vedações Internas e Externas 
05 - Componentes Metálicos 
06 - Madeiras e Plásticos 
07 - Impermeabilização, Isolação Térmica e CoberUra 
08 - Portas, Janelas e Vidros 
09 - Acabamentos 
10 - Produtos Especiais ou Sob Encomenda 
11 - Equipamentos para Fins Especiais 
12 - Mobiliário e Decoração 
13 - Módulos e Sistemas Especiais de Construção 
14 - Sistemas de Transporte 
15 - Sistemas Hidráulicos e Mecânicos 
16 - Sistemas Elétricos e de Comunicação 
17 - Ar-condicionado, Exaustão e Ventilação 
22 - Máquinas, Veículos e Equipamentos 
Como já informamos anteriormente, a codificação baseada no MasterFor-
mat® tem passado por constantes revisões, com o ntuito de adaptá-la cada 
vez mais à prática do mercado brasileiro. Uma dessas alterações refere-se à 
inclusão das divisões 17 (Ar-condicionado, Exaustão e Ventilação) e 22 (Máqui-
nas, Veículos e Equipamentos). Por conta das adaptações, as divisões 00 ,11 
e 12 não apresentam composições de serviços, visto que a nossa cultura da 
construção não inclui, na maioria absoluta dos contratos, itens complementa-
res ao orçamento das obras, tais como mobiliário e cecoraçáo, por exemplo. 
Os três códigos seguintes determinam a subdivisão (04221.8 .1 .18) que, no 
caso, trata-se de: 
2 2 1 - Alvenaria de peças de concreto - vedação 
Após o P ponto, o dígito determina a natureza do item (04221.8.1.18) 
Natureza do item: 
0 - Máo de obra: trata-se da mão-de-obra própria da construtora 
1 - Empreitada: refere-se à contratação da mão-de-obra de um serviço junto 
a terceiros 
2 - Verba: valor estimado do serviço para itens ainda não definidos em pro-
jeto ou que não se enquadram em nenhuma das classificações aqui apre-
sentadas. Exemplo: taxas de prefeitura 
3 - Material: refere-se ã aquisição de material 
5 - Equipamento (aquisição) 
6 - Serviço (material e mão-de-obra): significa que o serviço contratado inclui 
o fornecimento dos materiais e da mão-de-obra para sua total execução 
7 - Equipamento (locação) 
8 - Serviço composto (composições de serviços) 
9 - Custo horário de equipamentos: são composições de custo para hora pro-
dutiva e improdutiva de máquinas e equipamentos. Nas composições de 
hora produtiva levam-se em conta todos os insumos necessários para sua 
operação (combustível, pneus, manutenção, mão-de-obra) além da depre-
ciação e os juros do capital (remuneração). Nas composições de horas im-
produtivas, são considerados apenas a depreciação, os juros do capital e a 
mão-de-obra, ou seja, o custo da hora parada do equipamento 
10 - Depreciação do equipamento (utilizado em composições da divisão 22) 
11 - Juros do capital (utilizado em composições da divisão 22) 
12 - Manutenção do equipamento (utilizado em composições da divisão 22) 
13 - Diversos 
Após o 2a ponto, o(s) dígito(s) determina(m) o tipo do item (04221.8.1.18) que, 
no caso, indica: 
1 - Blocos de concreto 
Os últimos dígitos após o 3o ponto detalham o item (04221.8.1.18). Neste 
caso: 
18 - 1 9 cm x 19 cm x 39 cm, espessura da parede 19 cm, juntas de 10 mm com 
argamassa mista de cimento, arenoso e areia sem peneirar traço 1:4:4 
TABELAS DE PRODUTIVIDADE VARIÁVEL 
Os coeficientes de consumo das composições apresentadas no TCPO podem 
registrar variações, dependendo da tipologia da obra, do projeto arquite-
tônico e do treinamento dos profissionais envolvidos na execução. A partir 
de uma análise das tabelas de produtividade variável, é possível convergir 
esses índices para a realidade da obra a ser orçada e aprimorar o resultado 
do orçamento. 
NOVA ABORDAGEM PARA CUSTOS DOS EQUIPAMENTOS 
Esta edição traz uma revisão das composições de Custo Horário de Equipa-
mentos (CHE). Além disso, apresentamos uma nova abordagem para deter-
minação desses custos, cuja metodologia será aqui apresentada e poderá ser 
adotada para diversos tipos de equipamentos. 
CÁLCULO DA TAXA DE BDI - BENEFÍCIO E DESPESAS INDIRETAS 
1 - P R E L I M I N A R E S 
Quando é solicitado a um profissional ou a uma empresa construtora orçamento 
para a execução de obra, seja residencial, comercial ou industrial, a primeira provi-
dência a ser tomada é ter os projetos em mãos e verificar a quantidade dos mate-
riais e os equipamentos necessários e dimensionar a mão-de-obraa ser utilizada. 
Mediante as especificações constantes dos projetos (arquitetônico, instala-
ções elétricas e hidráulicas, ar-condicionado, paisagismo etc.) pesquisar os 
preços no mercado e calcular o seu custo. 
Existem no mercado programas de computador que ajudam a levantar esses 
custos, entre eles um dos mais conhecidos é o Volare, da PINI. Entretanto 
esses programas em geral só calculam os custos e não os orçamentos como 
iremos explicar mais adiante. 
A própria PINI publica mensalmente, na Revista Construção Mercado, uma 
extensa lista de composição de custos unitários dos serviços de edificações 
e custos unitários por metro quadrado de edificações para construções habi-
tacionais (nove modalidades), comerciais e industriais, em vários Estados do 
Brasil, mas todos eles são custos e não preços. 
Para que esses dados se transformem em orçamento, ou preço de venda, é 
necessário adicionar o BDI, que são as despesas indiretas do construtor ou 
do profissional responsável pela obra, os encargos financeiros, os tributos 
federais e municipal e a remuneração ou lucro que precisam ter para assumir 
a responsabilidade da execução. 
2-S IGNIF ICADO DO BDI 
2.1 - O USO DA SIGLA BDI OU LDI 
Alguns órgãos da Administração Pública Federal têm usado a sigla LOI (Lu-
cros e Oespesas Indiretas) em substituição ao BDI, que é uma sigla mais 
comumente utilizada e consagrada no meio técnico e empresarial. Conceituai-
mente há uma pequena diferença que trataremos mais adiante. 
2.2 - SIGNIFICADO DA SIGLA BDI 
Alguns autores atribuem o BDI como originário do termo em inglês "Budget 
Difference Income". 
No plano brasileiro o BDI significa "Benefício e Despesas Indiretas" e mais 
adiante explicaremos com maiores detalhes o real significado desses termos. 
3 - DEFINIÇÃO DO BDI 
BDI é uma taxa que se adiciona ao custo de uma obra para cobrir as despesas 
indiretas que o construtor tem, mais o risco do empreendimento, as despesas fi-
nanceiras incorridas, os tributos incidentes na operação e eventuais despesas de 
comercialização. O lucro do empreendedor e o seu resultado são frutos de uma 
operação matemática baseada em dados objetivos envolvidos em cada obra. 
Nas licitações públicas ou privadas, a empresa pode recorrer a dados históricos 
das demonstrações contábeis relativas às despesas dc sua sede central como pa 
râmetro mais próximo da realidade para o cálculo da taxa de BDI, optando por 
incluir ou excluir determinados gastos de acordo com a avaliação dos riscos do 
empreendiniento da qual vai participar e levando em conta os interesses estratégi-
cos de sua empresa na apresentação de uma determinada proposta comercial. 
A Administração, ao estabelecer as taxas correspondentes a cada um dos 
componentes do BDI, tem o dever de justificar a origem das mesmas em fun-
ção dos diferentes tipos e porte de obras e analisar a qualificação e a estrutu-
ra das empresas que participam de uma licitação. 
Portanto, a taxa do BDI não pode estar sujeita à vontade subjetiva e arbitrá-
ria da Administração, dos legisladores, dos órgãos de fiscalização e controle, 
como forma de tabelar o preço final do serviço a ser contratado, sem uma 
clara demonstração de como foi composto e calculado, com total transparên-
cia, garantida pela constituição, pela legislação em vigor e pelas regras de 
conduta ética-profissional, conforme iremos demons:rar mais adiante. 
O BDI adotado pela Administração para o cálculo do "orçamento estimado" 
previsto nos artigos d5, 75 e 48 da Lei 8666/93 deve ser considerado apenas 
como um parâmetro de avaliação para a obtenção do valor de referência para 
o julgamento da licitação por parte da Comissão Julgadora. 
4 - OUTROS CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
4.1 - CUSTO E DESPESA 
Uma das questões conceituais mais importantes para a elaboração de um orça-
mento de obras é saber discernir com clareza o que é Custo e o que é Despesa. 
Durante muito tempo alguns autores, o mercado e a própria Administração 
têm feito muita confusão para definir se determinaco gasto é Custo ou Des-
pesa, o que tem causado inevitáveis polêmicas cori relação ã definição da 
Composição do BDI e, conseqüentemente, dos componentes do Custo Direto. 
Ocorre que, ao longo do tempo, velhos conceitos tidos como verdadeiros foram 
mudando em função de novas leis e exigências do mercado, e a Administração 
e as empresas construtoras não acompanharam essa evolução, daí surgindo 
muitos problemas de entendimento entre as partes. 
A falta durante muito tempo de uma Metodologia de Cálcu o do BDI oficial ou oficiosa, 
calcada em novas leis e regulamentos que disciplinam a matéria, manteve os vícios 
do passado e continuam a ser praticados por aqueles que elaboram os orçamentos. 
Assim, a "Metodologia de Cálculo do Orçamento de Edificações - Composição 
do Custo Direto e do BDI" aprovada pelo Instituto de Engenharia veio suprir 
essa necessidade, válida na sua essência e nos seus conceitos, para qualquer 
tipo de obra. Essa metodologia trouxe uma inestimável contribuição para o 
esclarecimento da matéria, referência muito importante para o mercado, in-
clusive adotada em grande parte pelo Grupo de Trabalho nomeado pelo TCU 
que elaborou o parecer dando origem ao Acórdão 32>. 
4.2 - DEFINIÇÃO CONCEITUAL DE CUSTO E DESPESA 
Os maiores tratadistas da Contabilidade de Custos estabelecem a seguinte 
definição para o custo e despesa: 
4.2.1 - CUSTO é todo gasto envolvido na produçáo: 
• todos os insumos (mão-de-obra, materiais e equipamentos); 
• toda a infra-estrutura necessária para a produção (canteiros, administração 
local, mobilização e desmobilização, etc.). 
4.2.2 - DESPESA é todo o gasto necessário para a comercialização do 
produto: 
• gastos com a administração central e financeiras; 
• gastos com pagamento de tributos; 
• gastos de comercialização (participação em licilações, remuneração de 
a g p n t p ç r n m p r r i a i s , v i a g p n c , p r o p o s t a s t é c n i c a s , e t c ) 
4.3 - DEFINIÇÃO LEGAL DO CUSTO 
O art. 13, § 1® do Decreto Lei n® 1598/77 já definia como Custo os gastos com a 
produção de bens e serviços. Todos os gastos envolvdos na produção de uma 
obra são considerados Custos. 
Segundo os preceitos de NPC -17 de NPC - Normas e Procedimentos de Conta-
bilidade do Ibracon (Instituto Brasileiro do Concretoi, considera como custos 
de produção todos aqueles gastos incluídos no processo de obtenção de bens 
e serviços nos contratos por empreitada. 
A Instrução Normativa IN-003/05, do INSS, veio defintivamente pôr fim a qual-
quer celeuma, ao estabelecer pesadas multas às empresas que não cadastrarem 
a obra no CEI (Cadastro Específico do INSS) e lançarem como custo todos os gas-
tos de cada obra no Centro de Custo específico na contabilidade da empresa. 
4.4 - DIFERENÇAS ENTRE CUSTO E PREÇO 
O Custo é o resultado da soma de todos os custos unitários dos serviços ne-
cessários para a construção mais os custos de infra-estrutura necessária para 
a realização de uma obra. 
Preço ou Preço de Venda é o valor monetário do CUSTO acrescido do BDI. 
4.5 - SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE MARGEM E BDI 
MARGEM utilizada no comércio é o percentual que se acresce ao valor de com-
pra de um produto já pronto, industrializado ou não, para a venda desse produto. 
A margem deve cobrir todos os gastos com o aluguel da loja, pagamento dos 
vendedores, comissões, gastos com consumos de materiais de limpeza e de co-
mercialização, energia elétrica, telefones, água, etc., mais os tributos e o lucro. 
BDI utilizado na construção civil é um percentual que se adiciona aos Custos 
Diretos de uma obra, todas as Despesas Indiretas da Administração Central 
as quais devem cobrir os gastos de aluguel da sede, almoxarifado e oficina 
central, salários e benefícios de todo o pessoal administrativo e técnico, pró-
labore dos diretores, todos os materiais de escritório e de limpeza, consumos 
de energia, telefone e água, mais os tributos e o Lucro. 
Embora semelhantes em muitos aspectos no que concerne à natureza dos 
gastos,possui uma diferença fundamental: 
No comércio o produto está pronto para ser comercializado (entregue na loja e 
pode ser visto, tocado, experimentado, testado, etc.). Portanto o Custo Direto 
é o valor de compra do bem no atacado. 
Na construção civil, o produto a ser comercializado é para entrega futura, a partir 
da sua contratação e pode levar meses ou anos para ser concluído. A conclusão 
ou não, sua performance, o nível de qualidade do produto concluído dependem da 
experiência e qualificação da contratada. Além disso, na construção civil, é exigida 
a comprovação de experiência anterior, presença permanente do engenheiro res-
ponsável registrado no Crea, da fiscalização do contratante, constante oscilação 
no mercado de insumos e sujeito a fatores imprevisíveis como chuvas, greve dos 
trabalhadores, mudanças drásticas no comportamento da economia, etc. 
5 - ORÇAMENTO 
É o cálculo que se faz para determinar todos os gastos de uma obra ou de um 
serviço de construção. 
Temos dois tipos de orçamento: 
• Orçamento Estimativo - quando é calculado com base no Projeto Básico sem 
se ater a detalhes da construção e sujeito a alterações posteriores; 
• Orçamento Definitivo - quando calculado com base em Projeto Executivo 
completo com todos os projetos complementares definitivos. 
O Orçamento é composto de duas partes: 
• Custo Direto que designamos simplesmente por CD - é representado por 
todos os valores constantes da planilha de custos; 
• BDI - é uma margem que se adiciona ao Custo Direto para determinar o 
volor do Orçamento. 
O Orçamento, depois de aprovado, transforma-se em Preço de Venda ou sim-
plesmente PV. 
Os Preços de Venda ou simplesmente, Preços, podem ser compostos por: 
• Preços Unitários; 
• Preço Global; 
• Preço Integral. 
6 - P R E Ç O DE VENDA 
0 preço de venda é o resultado da aplicação de uma margem denominada BDI 
sobre o Custo Direto calculado na planilha de custos. 
Notas: 
1 - Não confundir planilha de custos com planilha de orçamento; 
2 - 0 orçamento depois de aprovado transforma-se em PreçD de Venda - PV. 
FÓRMULA PARA O CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA 
Para a obtenção do Preço de Venda, aplica-se a fórmula: 
PV = CD x [l + — 1 
L 1 0 0 J 
PV = Preço de Venda; 
BDI = Benefício e Despesas Indiretas; 
CD = Custo Direto. 
7 - CUSTO DIRETO 
O Custo Direto é resultado da soma de todos os custos unitários dos ser-
viços necessários para a construção da edificação, ob:idos pela aplicação 
dos consumos dos insumos sobre os preços de mercado, multiplicados pelas 
respectivas quantidades, mais os custos da infra-estrutu'a necessária para a 
realização da obra. 
Os Custos Diretos se dividem em: 
• Custo Direto propriamente dito, composto pela soma de todos os gastos 
que serão incorporados ao objeto principal do contrato (edificações, estradas, 
usinas etc.) representado pela planilha de custos unitários. 
• Custo Indireto composto por serviços auxiliares (infra-estrutura) para pos-
sibilitar a execução do objeto do contrato (canteiro de obras, alojamentos, 
administração local, mobilização e desmobilizaçáo etc.). 
7.1 - COMPOSIÇÃO DO CUSTO DIRETO DE UMA OBRA 
São Custos Diretos todos os gastos incluídos no Centro de Custo de uma obra, 
de acordo com a Instrução Normativa IN n» 003/05 do IívSS. 
Toda obra tem que estar cadastrada no CEI (Cadastro Específico do INSS) 
referente a cada obra/contrato, que corresponde ao CNPJ da empresa no 
plano da obra. A empresa construtora está obrigada a lançar todos os gastos 
incorridos no âmbito dessa obra no Centro de Custo da obra/contrato na con-
tabilidade geral da empresa, sob pena de pesadas multas a serem lavradas 
pela fiscalização do INSS. 
Em outras palavras, qualquer gasto havido com materiais, pessoal, equipamentos, 
administração local, canteiro de obras, mobilização e desmobilizaçáo, ou qualquer 
outro gasto havido no âmbito da obra deve ser lançado no Ceitro de Custo da obra, 
constituindo-se assim, obrigatoriamente no Custo Direto da obra. 
7.2 - OS GASTOS QUE COMPÕEM O CUSTO DIRETO 
7.2.1 - CUSTOS UNITÁRIOS DIRETOS 
É o conjunto de todos os custos unitários dos serviços 3 serem executados 
na produção da obra, composto de materiais, equipamentos e mão-de-obra, 
incluídos todas as Leis Sociais e Encargos Complementares devidos. 
Montagem da planilha de custos unitários (custo direto) 
Planilha de custo é uma forma simplificada de representado dos serviços que 
compõem os custos de uma obra. 
Na planilha de custos deve estar a lista de todos os serviços a serem executa-
dos numa determinada obra. 
De posse de todos os projetos (implantação, arquitetônico, instalações elétri-
cas, hidráulicas, paisagismo, ar-condicionado etc.) faz-se a listagem ordenada 
de todos os serviços necessários para a execução desse objeto (obra) e os 
respectivos custos unitários desses serviços, de acordo com as especificações 
que devem acompanhar esses projetos. 
Em seguida, deve-se levantar as quantidades de cada um desses serviços, 
para obter os custos parciais que serão somados aos demais itens que com-
põem a planilha de custos unitários. 
Notas: 
1 - Serviço é o resultado da conjugação de materiais, mão-de-obra e equipamentos, 
de acordo com a Composição de Custos Unitários de cada um desses sermos; 
2 - Não confundir Composição de Custos Unitários com Composição de Preços 
Unitários. Os Custos Unitários só se transformam em Preços Unitários depois 
de obtido o BDI e adicionado aos Custos. 
Insumos que compõem o custo direto unitário 
Mão-de-obra - Representada pelo consumo de horas ou fração de horas de tra-
balhadores qualificados e/ou não qualificados para a execução de uma determi-
nada unidade de serviço multiplicado pelo custo horário de cada trabalhador. 
O custo horário é o salário/hora do trabalhador mais os encargos sociais e 
complementares. 
Materiais - São representados pelo consumo de materiais a serem utilizados 
para a execução de uma determinada unidade de serviço, multiplicado pelo 
preço unitário de mercado. 
Equipamentos - Representados pelo número de horas ou fração de horas ne-
cessárias para a execução de uma unidade de serviço, multiplicado pelo custo 
horário do equipamento. 
OBS.: Os consumos dos insumos são obtidos pela experiência de cada uma das 
empresas do ramo da construção ou pelas Tabelas de Composições de Preços 
e Orçamentos, mais conhecida como TCPO, da Editora PINI. 
7.2.2 - ENCARGOS SOCIAIS SOBRE A MÃO-DE-OBRA 
São encargos obrigatórios exigidos pelas Leis Trabalhistas e Previdenciárias ou 
resultantes de Acordos Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores. 
Os Encargos Sociais dividem-se em três níveis: 
• Encargos Básicos e Obrigatórios; 
• Encargos Incidentes e Reincidentes: 
• Encargos Complementares. 
DESCRIÇÃO HORISTA MENSAL 
A l Previdência Social 20.00 20,00 
A2 
A3 
FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) 
Salário-Educação 
8,00 
2,50 
8,00 
2,50 
A4 Sesi (Serviço Social da Indústria) 1,50 1,50 
A5 
A6 
Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) 
Sebrae (Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa) 
1,00 
0,60 
1,00 
0,60 
A 7 Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma 
Agrária) 
0,20 0,20 
AS INSS - Seguro Contra Acidentes de Trabalho 3,00 3,00 
A9 Seconci (Serviço Social da Indústria da Construção 
e Mobiliário) 
1,00 1,00 
A Total dos Encargos Sociais Básicos 37,80 37,80 
Os Encargos Sociais Incidentes e Reincidentes são: 
BI Repouso Semanal e Feriados 22.90 
B2 Auxílio-enfermidade 0 0,79 
B3 Licença-paternidade (*)0,34 
B4 13° Salário 10,57 8,22 
B5 Dias de chuva / falta justificada / acidente de trabalho | (*) 4,57 
B Total de Encargos Sociais que recebem 
incidências de A 
39,17 8,22 
C l Depósito por despedida injusta 50?': sobre 
[ A 2 + (A2 + 8 ) ] 
5,57 4,33 
C2 Férias (indenizadas) 14.06 10,93 
O Aviso prévio (indenizado) (*) 13,12 (*)10,20 
C Total de Encargos Sociais que não 
Recebem incidências globais de A 
32,74 25,46 
Dl Reincidência de A sobre B 14,81 3.11 
D2 Reincidência de A2 sobre G 1,05 0,S2D Total das taxas das reincidências 15,86 3,92 
Subtotal 125,58 75,40 
ENCARGOS BÁSICOS E COMPLEMENTARES 
No caso dos Custos de Mão-de-Obra de produção, além das Leis Sociais Básicas, 
Incidências e Reincidências, normalmente calculadas para compor o Custo de 
Mão-de-Obra de produção, a eles devem ser acrescentados os chamados Encar-
gos Complementares, diretamente relacionados à Mã:>-de-0bra a ser utilizada, 
compostos de custos com o transporte dos trabalhadores segundo determina a 
Lei 7.418/85, fornecimento de EPI (Equipamento de Proteção Individual) regu-
lamentado pela NR-6, fornecimento de alimentação e outras regalias aprovadas 
nos dissídios coletivos da categoria nas áreas de atuíção da empresa. 
TOTAL DE LEIS SOCIAIS 125,58 75,40 
Os Encargos Complementares são: 
E l Vale-transporte1 - Aplicar a fórmula 10.34 10.34 
E2 Refeição Mínima2 - Aplicar a fórmula 8,42 8,42 
E3 Refeição - Almoço'- - Aplicar a fórmula 31.75 31.75 
E4 Refeição - Jantar - Aplicar a fórmula - -
E5 EPI (Equipamento de Proteção Individual) 
- Aplicar a fórmula 
5.30 5,00 
E6 Ferramentas manuais - Aplicar a fórmula 2,30 2,00 
E Total das taxas complementares 57,51 57,51 
Total de Encargos Sociais 183,09 132,91 
O cálculo das taxas de E l a E6 foi feito baseado em custos vigentes na cidade 
de São Paulo. 
CÁLCULO DOS ENCARGOS COMPLEMENTARES - FÓRMULAS BÁSICAS 
Os encargos complementares não são fixos e dependem dos custos vigentes em 
cada local de execução dos serviços e devem ser calculados segundo a fórmula: 
VAIE-TRANSPORTE: 
VT -[ 
_ f 2x Ctx N - ( $ x 0,06) 
x 100 = 
V A L E C A r É DA M A N H Ã : 
_ [C^x N - (0,033 x S x 22) x 0,01 
VC 
- 1 ! 
x 100 = 
(2) 
(3) 
VAIE-ALMOÇO ou JANTAR: 
VR = I " " 1x100 = 
_ C3 x N x 0,95 j 
Sendo: 
Ci = tarifa de transporte urbano; 
C2 = custo do café da manhã; 
C3 = vale-refeição - definido em Acordo Sindical; 
N = número de dias trabalhados no mês; 
S = salário médio mensal dos trabalhadores. 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL4 
• 
I f \ F j + P2 F2+P3 P n F n 
EPI = 
N 
(5) 
FERRAMENTAS MANUAIS5 
• 
Z p. Fj + Pj Fj +P3 F3 + Pn Fn 
FM = 
N 
x 100 = 
(6) 
x 100 = 
Sendo: 
N = número de trabalhadores na obra; 
S = salário médio mensal; 
P I , P2, P3, Pn = custo de cada um dos EPI ou de ferramentas manuais; 
F l , F2, F3 Fn = fator de utilização do EPI ou de ferramentas manuais, 
dado pela seguinte fórmula: 
F = — 
VU 
(7) 
Sendo: 
t = tempo de permanência do EPI ou da ferramenta ã disposição da obra em meses; 
VU = Vida útil do EPI ou ferramenta manual em meses. 
7 . 3 - C U S T O S INDIRETOS 
Os Custos Indiretos (nâo confundir com despesas indiretas) são os gastos de 
infra-estrutura necessários para a consecução do objetivo que é a realização 
física do objeto contratado. 
Chamamos de Custos Indiretos todos os custos envolvidos necessários para a 
produção do objeto contratado, mas que não estarão incorporados ao objeto. 
Podemos chamar também de custos de infra-estrutura necessária para a pro-
dução do objeto contratado, seja de edificação, construção de estradas, usinas 
etc. Não confundir com despesas indiretas que irão compor o BDI. 
Os principais custos indiretos são: 
• Instalação do Canteiro e Acampamento de Obras; 
• Administração Local; 
• Mobilização e Desmobilização. 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Costumamos chamar os Custos Unitários Diretos 
mais os Custos Indiretos genericamente de Custos Diretos para efeito do cál-
culo das taxas das Despesas Indiretas. 
7.3.1 - ADMINISTRAÇÃO LOCAL6 
É um componente do Custo Direto constituído por todas as despesas incorri-
das na montagem e na manutenção da infra-estrutura da obra necessária para 
a execução da edificação. 
A Administração Local compreende as seguintes atividades básicas: 
• Chefia da obra - engenheiro responsável; 
• Outros engenheiros de obra; 
• Engenharia e Planejamento de obra; 
• Medicina e Segurança do Trabalho; 
• Produção - mestre-de-obras e encarregados; 
• Manutenção dos equipamentos; 
• Manutenção do canteiro; 
• Consumos de energia, água, telefone fixo e móvel; 
• Gestão da qualidade e produtividade; 
• Gestão de materiais; 
• Gestão de recursos humanos; 
• Administração da obra - todo o pessoal do escritório local; 
• Seguro de garantia de execução, ART etc. 
Esses gastos farão parte da Planilha de Orçamento em itens independentes 
da composição de custos unitários, especificados como Administração Local, 
podendo-se adotar as seguintes alternativas de lançamento: 
• Preços compostos analiticamente; 
• Custo mensal ou horário de mão-de-obra administrativa ou técnica;. 
• Custos mensais reembolsáveis; 
• Custo mensal ou total de manutenção do canteiro de obras; 
• Verba; 
• Módulo de Verba. 
7.3.2 - CANTEIRO DE OBRA7 
Canteiro de Obra é um componente do Custo Direto necessário para a constru-
ção da obra e compreende as seguintes instalações dimensionadas de acordo 
com o seu porte: 
• Preparação do terreno para instalação do canteiro; 
• Cerca ou muro de proteção e guarita de controle de entrada do canteiro; 
• Construção do escritório técnico e administrativo da obra constituído por sala 
do engenheiro responsável, sala de reunião, sala do assistente administrativo, 
sala dos engenheiros, sala de pessoal e recrutamento, sala da fiscalização etc.; 
• Sala de enfermaria, almoxarifado, carpintaria, oficina cfe ferragem etc.; 
• Vestiários, sanitários, cozinha e refeitório; 
• Oficina de manutenção de veículos e equipamentos; 
• Alojamento para os empregados; 
• Placas obrigatórias da obra. 
Da mesma forma como no cálculo da despesa de Administração Local, deverá 
constar num item independente da composição de custos unitários, lançados 
na planilha, compostos analiticamente, como custo reembolsável, como verba 
ou como módulo de verba. 
7.3.3 - MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇAO5 
É componente do Custo Direto constituído por despesas incorridas para a pre-
paração da infra-estrutura operacional da obra e a sua retirada no final do 
contrato e compreende os seguintes serviços: 
• Transporte, carga e descarga de materiais para a montagem do canteiro de 
obra. Montagem e desmontagem de equipamentos fixos de obra; 
• Transporte, hospedagem, alimentação e despesas dive-sas do pessoal pró-
prio ou contratado para a preparação da infra-estrutura operacional da obra; 
• Aluguel horário de equipamentos especiais para carga 9 descarga de mate-
riais ou equipamentos pesados que compõem a instalação 
Essa despesa deve compor a planilha de orçamento como item independente 
podendo ser calculada analiticamente ou por verba. 
1 le i 7.418/85 e Decreto 95.247/87: é obrigatório o forneomento de transporte aos empregados. 
Exemplo de determinação da taxa: C l RS 2,20; N 26 d-as; S RS 700.00; VT » 10,34'á. 
7 Acordo Coletivo de TrotMlho - Sir>duíCon-SP - custo aproximado dc RS ISO; Exemplo de 
determinação da taxa com a aplicação da fórmula VC - 8.42:0. 
' Acordo Coletivo dc Trabalho - SindusCon-SP - valor acordado do \'R - RS 9,00 almoço ou jantar. 
Exemplo de determinação da taxa com a aplicação da fórmula: VR = 31 , 
4De acordo com o Art. 166 d3 a r e N R 6 e NR18da le i 6-514/77 a empresa está cbngada a 
fornecer EPI aos empregados. Aplica-se a fórmula considerando custo m«d>o mensal por operário 
de RS 30,00 e chega-se à taxa de EPI = 5,00. Dependendo do tipo e caraiteristica da cbra esse 
percentual pode vanar para nvjis ou para menos, c deve ser cakvi3do caso por caso. 
1 A empresa obnga se a fornecer as ferramentas manuais necessárias fwra a exeoiçáo dos 
serviços. Aplicar a fórmula considerando o custo médio mensal estimado por operário de RS 12,00: 
taxa de FM - 2,0';>. 
4 Administração Local é classificada contatxlmente con» custo direto da tbra e, portanto, náo deve 
fa/er parte da composição do BOI. 
' O Canteiro de Obras deve ser classiticado como Custo Direto por ser um custo diretamente 
relacionado com a execução da obra. 
* O Tnbunal de Contas da União, pela Oecisáo n' 1332/02 e Acórdão 325/07. consdera como 
Custo Direto as despesas com aInstalação do Canteiro e Acampamento c Administração local e 
Mobil«ação e Desmototeação. 
8 - MODELO DE PLANILHA DE CUSTOS 
PLANILHA DE ORÇAMENTO ESTIMATIVO 
OBRA: Construção 
Local: Contratante: 
Endereço: 
PREÇO UNIT. SUBTOTAL TOTAL RS 
01.00.00 SERVIÇOS PRELIMINARES 
PREÇO UNIT. SUBTOTAL TOTAL RS 
01.01.00 Limpeza do terreno m? 1.000,00 1,94 1.940,00 
01.02.00 Demolição m3 50,00 120,00 6.000,00 
01.03.00 Retirada do entulho m3 65,00 48,00 3.120,00 11.040.00 
02.00.00 INFRA-ESTRUTURA 
02.01.00 Escavação manual m3 75,00 18,73 1.404,75 
02.02.00 Apiloamento de regularização m? 276,00 3,45 952,20 
02.03.00 Lastro de concreto m> 183,98 17,45 3.210,4S 
02.04.00 Estaca de concreto ml 310,00 48,50 15.035,00 
02.05.00 Aço CA-50 kg 1.387,76 7,S0 10.824,53 
02.06.00 Fôrma de madeira m? 234,99 45,89 10.783,09 
02.07.00 Concreto fCk = 20 MPa m3 16,26 320,49 5.211,1? 
02.0S-00 Alvenaria de fundação m3 18,97 280,80 5.326,7S 
02.09.00 Impermeabilização m? 39,34 34,85 1.371,00 54.119,56 
03.00.00 SUPERESTRUTURA 
03.01.00 Fôrma de madeira m* 945,00 45,89 43366,05 
03.02.00 Aço CA-50 kg 4.321,00 7,80 33.703.S0 
03.03.00 Concreto f a - 20 MPa m3 134,76 320,49 43.189,23 
03.04.00 Laje pré-fabricada m? 27S.20 156,00 43.399,20 
03.05.00 Alvenaria de vedação de 14 cm etc. m? 187,33 39,07 7.318,9S 170.977,27 
04.00.00 COBERTURA 
04.01.00 Estrutura de cobertura m5 320.87 35,80 11.487,15 
04.02.00 Telha m? 356,00 48,92 17.415,52 
04.03.00 Calha de chapa galvanizada ml 78,30 48,30 3.781,89 
04.04.00 Rufo de chapa galvanizada etc. ml 34,90 35,26 1.230,57 33.915,57 
05.00.00 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 
05.01.00 Cavalete e abrigo - completo un 1,00 487,00 487,00 
05.02.00 Tubo de PVC rígido de 25 mm ml 97,40 14,67 1.428,86 
05.03.00 Registro de gaveta de DN 25 mm un 8,00 67,34 538,72 
05.04.00 Válvula de descarga un 3,00 246,98 740,94 
05.05.00 Bacia sifonada de louça branca 3,00 223,32 669,96 
05.06.00 Lavatório de louça cj 3,00 176,43 529,29 
05.07.00 Metais etc. cj 3,00 1.234,44 3.703,32 8.098,00 
06.00.00 INSTALAÇÕES ELETRICAS 
(relacionar todos os serviços) vs * 26.324,00 
07.00.00 PISOS 
(relacionar todos os serviços) vs 45.345,00 
08.00.00 REVESTIMENTO DE PAREDES 
(relacionar todos os serviços) vs 32.987,00 
09.00.00 PINTURA 
(relacionar todos os serviços) VS 8.564,00 
10.00.00 INFRA-ESTRUTURA 
10.01.00 Instalação do canteiro de obras v b * * 12.346.00 
10.02.00 Administração local vb 38.345,00 
10.03.00 Mobilização e desmobilizaçáo vb 15349,60 
TOTAL DA PLANILHA DE CUSTOS CD = 447.411,00 
Para transformar em PLANILHA DE PREÇOS calcular BDI pela fórmula (8) e adicionar ao CD. PV = 
OBS.: Os códigos, tipos de serviços, as quantidades e o valor dos preços unitários são 3penas representativos para fins de demonstração; vs* é a unicade representativa de cada 
item de serviços não detalhada nesta planilha; vb* * (verba) pode ser desdobrada em vários itens de serviços. 
9 - COMPOSIÇÃO DO BDI (BENEFÍCIO E DESPESAS INDIRETAS) 
O BDI é o resultado de uma operação matemática para indicar a "margem" 
cobrada do cliente incluindo todos os custos indiretos, tributos etc. e a sua 
remuneração pela realização de um determinado empreendimento. 
O resultado dessa operação depende de uma série de variáveis entre as quais 
podemos apresentar algumas mais importantes: 
Tipo de obra; 
Valor do contrato; 
Prazo de execução; 
Volume de faturamento da empresa; 
Local de execução da obra etc. 
Para a execução de obras com projetos especiais, complexos ou de maior 
porte recomenda-se calcular o BDI especificamente para cada situação, ob-
servadas as peculiaridades físicas e técnicas de cada uma delas. 
9.1 - FÓRMULA DO BDI 
Para o cálculo do BDI será aplicada a fórmula básica: 
BOI = 
1 + R líi+ f 11 0 X 100 X 100 J 
/ T + s + c + n 
" l i » j 
- í 
(3) 
LI i - ( t + $ + c + o j j 
Sendo: 
i = taxa de administração central; 
r = taxa de risco do empreendimento; 
f = taxa de custo financeiro do capital de giro; 
t = taxa de tributos federais; 
s = taxa de tributo municipal - ISS; 
c = taxa de despesas de comercialização; 
I = lucro ou remuneração liquida da empresa. 
As taxas no numerador incidem sobre os custos diretos. 
As taxas no denominador incidem sobre o Preço de Venda (faturamento). 
POR QUE ALGUMASTAXAS ESTÁO NO NUMERADOR E OUTRAS NO 
DENOMINADOR. 
No numerador estão as taxas de Despesas Indiretas que são função dos Cus-
tos Diretos - CD. Portanto não é possível obtermos as taxas de Despesas 
Indiretas sem conhecermos os Custos Diretos. 
No denominador estão as taxas dos Tributos, taxa de Despesas de Comerciali-
zação, mais a taxa do lucro, que são função do Preço de Venda - PV. 
COMO É CALCULADO O PREÇO FINAL OU O PREÇO DE VENDA PV. 
O Preço de Venda - PV é calculado pela aplicação da fórmula: 
PV = CD x 
L 100J 
(9) 
9.2 - CÁLCULO DAS DESPESAS INDIRETAS 
São basicamente três os itens que compõem as Despesas Indiretas: 
• Taxa de despesas de administração central; 
• Taxa de rico do empreendimento; 
• Taxa de despesas financeiras. 
9.2.1 - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 
Administração central é um dos componentes das Despesas Indiretas e a ob-
tenção de seus dados e a sua comprovação podem ser feitas pelas demonstra-
ções contábeis e financeiras constantes do balanço anual da empresa. 
Uma das questões mais polêmicas no cálculo do LDI / BDI é a determinação 
da taxa de despesa da administração central. 
Compor a taxa de administração central não é uma tarefa tão simples quanto 
parece, pois depende dos gastos de cada empresa que são extremamente 
variáveis em função do seu porte e dos contratos que administram. 
A grande questão que se coloca diante do administrador público é saber qual 
é a estrutura ideal que deve ser exigida da contratada para que ela possa 
atender com eficiência o contrato a que se propõe a executar. 
As despesas da administração central são aquelas incorridas durante um de-
terminado período com salários de todo o pessoal administrativo e técnico 
lotado ou não na sede central, no almoxariíado central, na oficina de manuten-
ção geral, pró-labore de diretores, viagens de funcionários a serviço, veículos, 
aluguéis, consumos de energia, água, gás, telefone fixo ou móvel, combustível, 
refeições, transporte, materiais de escritório e de limpeza, seguros etc. 
A Administração ou o órgão que for compor o seu BDI para fins de licitação 
deve avaliar com critério técnico qual a estrutura mínima a ser exigida da 
empresa, a qual pode comprometer uma boa gestão do contrato e avaliar os 
gastos a serem aceitos para que ela possa desempenhar dentro da normalida-
de a obra que irá executar, sem ser uma taxa estabelecida arbitrariamente. 
A Taxa de Administração Central " i " é dada pela seguinte fórmula: 
i = Rac + Deac 
Onde: 
Rac = Rateio da Administração Central; 
Deac= Despesas Específicas da Administração. 
9 .2 .1 .1 - Gastos que compõem a administração central 
Os principais gastos que compõem a administração central são: 
INSTALAÇÕES DA SEDE 
• Imóveis (da sede central, filial, depósitos); 
• Mobiliários (estantes, mesas, cadeiras); 
• Decoração da sede; 
• Manutenção dos imóveis. 
EQUIPAMENTOS 
• Microcomputador com impressora; 
• Máquinas de calcular e escrever; 
• Relógio de ponto; 
• Aparelhos de ar-condicionado; 
• Cofre; 
• Copa (geladeira, fogão, cafeteira); 
• Televisão, rádio; 
• Telefones (fixos e celulares); 
• Veículos para fiscalização e pequenas cargas. 
MÃO-DE-OBRA INDIRETA e respectivos encargos sociais 
• Pró-labore de diretores; 
• Engenheiro de planejamento; 
• Engenheiro de produção; 
• Engenheiro de segurança do trabalho; 
• Engenheiro gerente; 
• Engenheiro supervisor; 
• Engenheiros; 
• Gerente técnico; 
• Chefe de escritório; 
• Gerente administrativo-financeiro; 
• Gerente de pessoal; 
• Gerente financeiro; 
• Comprador; 
• Auxiliar de compras; 
• Técnico de segurança do trabalho; 
• Técnico de edificações; 
• Orçamentistas; 
• Secretárias; 
• Recepcionistas; 
• Auxiliar administrativo; 
• Auxiliar de almoxarife; 
• Cozinheira; 
• Copeira; 
• Encarregadode armador (oficina central); 
• Encarregado de carpintaria (oficina central); 
• Enfermeiro; 
• Estagiários; 
• Motoristas; 
• Vigias e pessoal de segurança; 
(10) 
• Zelador; 
• Auxiliares de limpeza; 
• Oífice-boys etc. 
ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE 
• Ônibus e vale-transporte para o pessoal da sede; 
• Transporte de pessoal administrativo; 
• Transporte de diretores e coordenadores; 
• Alimentação dos funcionários - Vale-refeiçáo. 
CONSUMOS 
• Consumos (água, energia, gás, telefones fixo e celular); 
• Consumo de material de escritório; 
• Suprimentos de computador (toner, papéis etc.); 
• Material de limpeza; 
• Medicamentos; 
• Correio (cartas e malotes); 
• Seguros (roubo, incêndio); 
• Internet; 
• Cópias; 
• Taxas mensais/anuais de Creas/ Sindicatos etc. 
SERVIÇOS TERCEIRIZADOS 
• Serviços contábeis; 
• Assessoria jurídica; 
• Serviços de vigilância. 
Além dos gastos enumerados existem dezenas de outros que precisam ser 
computados como despesas da administração central, porém como são mui-
tos, por uma questão de simplificação, deixaremos de enumerá-los. 
Depois de estabelecidos os parâmetros para cada porte de empresa fica mais 
fácil calcularmos o Rateio da Administração Central para aquela determinada 
obra especifica. 
9.2.2 - RATEIO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL' 
Rateio é a parcela de despesa da administração central a ser debitada de 
uma determinada obra, proporcional ao seu valor estimativo ou segundo os 
critérios estabelecidos pela direção da empresa. 
Uma vez obtido o total das despesas mensais da administração central é necessário 
saber qual é a cota de despesas que caberia a uma determinada obra a ser licitada, 
levando-se em conta o valor do faturamento mensal da empresa, o valor da licitação, 
seu provável faturamento, despesas diretas mensal e o prazo de execução. 
A taxa do rateio da administração central é dada pela fórmula: 
DMACxFMOxN ___ 
Rac = x 100 = 
FMAC x CDTO 
(11) 
Onde: 
DMAC = Despesa mensal da administração central; 
FMO = Faturamento mensal da obra; 
N - Prazo da obra em meses, 
FMAC = Faturamento mensal da administração central; 
CDTO = Custo direto total da obra. 
Portanto, o valor da taxa ou o Rateio da Administração Central é determinado 
em função de todas essas variáveis consideradas, sendo seus resultados finais 
inversamente proporcionais ao porte e faturamento global das empresas. 
9.2.3 - DESPESAS ESPECÍFICAS DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL10 
São despesas claramente definidas para atender determinadas obras pagas 
total ou parcialmente pela administração central. 
_ Despesas 
Deac = = (12) 
CD 
São despesas a serem pagas pela administração central, porém não entram no 
rateio por se tratar de serviços específicos voltados para uma determinada obra. 
Exemplos: 
• Gerente ou administrador do contrato em tempo parcial ou integral; 
• Consultores técnicos especializados; 
• Projetos - detalhamento; 
• Laudos de auditoria especial; 
• Despesas de viagem, transporte, hotéis, refeições etc. 
Dimensionado o total das Despesas Específicas da Administração Central, 
entra-se na fórmula (10) para obter a taxa de Despesas Indiretas da Admi-
nistração Central. 
9.3 -TAXA DE RISCO DO EMPREENDIMENTO 11 
Aplicável aos contratos de Empreitada por Preços Unitários, Preço Fixo, Global 
ou Integral. 
Taxa se aplica para empreitadas por preço unitário, preço fixo, global ou in-
tegral, para cobrir eventuais incertezas decorrentes de omissão de serviços, 
quantitativos irrealistas ou insuficientes, projetos mal-feitos ou indefinidos, 
especificações deficientes, inexistência de sondagem do terreno etc. 
Essa taxa é determinada em percentual sobre o custo direto da obra e depende de 
uma análise global do risco do empreendimento em termos orçamentários. 
9.4 -TAXA DE DESPESA FINANCEIRA 
Aplicáveis para contratos com pagamento a prazo. 
A taxa de despesa financeira é devida para pagamentos a prazo e compre-
ende uma parte pela perda monetária decorrente da defasagem entre a data 
do efetivo desembolso e a data da receita correspondente e a outra parte, de 
juros correspondentes ao financiamento da obra paga pelo executor. 
Os custos financeiros serão calculados conforme a fórmula: 
= |^( l+i )» x ( l + j ) » J - l = (13) 
Sendo: 
f = taxa de despesa financeira; 
i = taxa de inflação média do mês ou a média da inflação mensal dos 
últimos meses. Não é inflação futura; 
j = juro mensal de financiamento do capital de giro cobrado pelas 
instituições financeiras; 
n = número de dias decorridos. 
9.5 -TR IBUTOS 
9.5 .1-TRIBUTOS FEDERAIS12 
São tributos obrigatórios que incidem sobre o faturamento ou lucro das em-
presas dependendo da sua opção contábil. 
Na opção pelo Lucro Real, a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é o lucro líquido 
estimado podendo se obter o seu valor pela aplicação das alíquotas desses dois tri-
butos, respectivamente de 15,0% e 9 , 0 C o n w a Lei 8666/93 exige que os dados na 
licitação sejam objetivos e transparentes, para o efeito da composição do BDI serão 
utilizados os tributos do Lucro Presumido incidindo sobre o faturamento da obra. 
TRIBUTOS FEDERAIS COM MATERIAL SEM MATERIAL TRIBUTOS FEDERAIS 
PRESUMIDO LUCRO REA l PRESUMIDO LUCRO R E A l 
PIS (Programa de 
Integração Social) 
0,65 1,65 (* ) 0,65 1,65 (* ) 
Cofins (Financiamento 
da Seguridade Social) 
3,00 7,60 (*) 3,00 7,60 (* ) 
IRPJ (Imposto de Renda 
de Pessoas Jurídicas) 
1,20 ( * * ) 4,80 ( * * ) 
CSLL {Contribuição Soaal 
para Lucro Líquido) 
1,08 ( * * ) 2,88 ( * * ) 
9.5.4 - COMPARAÇAO DOS TRIBUTOS DO SUPERSIMPLES COM OSTRIBUTOS 
DO LUCRO PRESUMIDO E LUCRO REAL 
TRIBUTOS LUCRO REAL L. PRESUMIDO SUPERSIMPLES 
C/ MAT. S/MAT. C/MAT. S/MAT. INDIFERENTE 
PIS 1.65 (*) 1.65 (*) 0.65 0.65 Alíquota única. 
Cofins 7,60 (*) 7,60 (*) 3,00 3,00 Depende do valor 
IRPJ L 5 ( * * ) 1,5(**) 1.20 4.80 da receita bruta 
CSLL 0,9 ( * * ) 0,9(**) 1.0S 2,88 anual 
ISS 2.00 ( * * * ) 5,00 2.00 ( * * * ) 5.00 
Total 13,65 16,65 7,9325 16,3350 4,50:r. a 15,509o 
(*) descontar os créditos com materiais - tributos prorrogados até 01/01/2009. 
( * * ) aplicar as alíquotas de 15,0*20 e 9,0%, respectivamente, sobre o valor 
da taxa de Lucro considerado no BDI ou adotar as taxas do Lucro Presumido. 
9.5.2 -TRIBUTO MUNICIPAL - ISS 
Trata-se de um tributo municipal cobrado pela prestação de serviços no local 
de execução da obra ou de serviço. 
Cada município estabelece uma alíquota que vai de 2,0 % a 5,0 % sobre a des-
pesa de Mão-de-Obra no local de execução da obra. Nas faturas de serviços de 
execução deverá haver a menção explícita da utilização de materiais e estar 
indicado o valor correspondente à parcela de mão-de-obra aplicada. 
No Município de São Paulo a alíquota do ISS é de 5,0'íó sobre a parcela de 
Mão-de-Obra aplicada. 
OBS.: Para as faturas dos contratos de obras ou serviços com fornecimento de 
materiais a alíquota é aplicada somente sobre a parcela de mão-de-obra13 uti-
lizada no município onde o serviço é prestado. Portanto, se a sede da empresa 
fica em outro município deve ser desconsiderado o BDI. 
9.5.3 -TRIBUTOS NO CASO DE EMPRESAS OPTANTES DO "SUPERSIMPLES" 
No caso das Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) que 
sejam beneficiárias do Regime Tributário Simplificado, as taxas a serem con-
sideradas são únicas para IRPJ , CSLL, PIS, Cofins e ISS e dependem do valor 
da Receita Bruta obtida nos 12 meses do exercício anterior conforme a tabela 
constante do anexo IV da Lei Complementar n5123 de 14/12/2006: 
RECEITA BRUTA AllQUOTA 
Até 120.000.00 4.50% 
De 120.000,01 a 240.000,00 6,54 % 
De 240.000.01 a 360.000.00 7,70% 
De 360.000,01 a 480.000,00 8,49 % 
De 480.000,01 a 600.000.00 8,97 % 
De 600.000,01 a 720.000,00 9,78% 
De 720.000,01 a 840.000,00 10,28% 
De 840.000,01 a 960.000,00 10,78% 
De 960.000,01 a 1.080.000.00 11,51% 
De 1.080.000.01 a 1.200.000.00 12,00% 
De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 12,80% 
De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 13.25 % 
De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 13,70% 
De 1.560.000.01 a 1.680.000.00 14,15% 
De 1.680.000,01a 1.800.000,00 14,60% 
De 1.800.000,01 a 1.920.000.00 15.05% 
De 1.920.000,01 a 2.040.000.00 15,50% 
De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 15,95% 
De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 16.40% 
De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 16,85 % 
(*) A partir de 01/01/2009 se não houver nova prorrogação. Dessa taxa devem 
ser descontados os créditos havidos. Atualmente PIS = 0,65% e Cofins = 3,0:;ó. 
( * * ) Taxas considerando lucro de 10,0%. 
( * * * ) Mão-de-obra considerada 40,050 do valor da fatura. 
9.6 -TAXA DE COMERCIALIZAÇÃO 
É o resultado de todos os gastos não computados como Custos Diretos ou 
Indiretos, referentes à comercialização do produto mais as reservas de con-
tingência ocorridas num determinado período dividido peh faturamento global 
no mesmo período. 
Podem ser consideradas como custos de comercialização as seguintes despe-
sas: compras de editais de licitação, preparação de propostas de habilitação 
e técnicas, custos de caução e seguros de participação reconhecimento de 
firmas e autenticações, cópias xerox e toners de impressoras, emolumentos, 
despesas cartoriais, despesas com Acervos Técnicos, anuidades/mensali-
dades com Crea, Sinduscons e Associações de classe, despesas com visitas 
técnicas, viagens comerciais, assessorias técnicas e jurídicas especializadas, 
atmoços e jantares com clientes potenciais, propaganda institucional, brindes, 
cartões e folhetos de propaganda, comissão de representantes comerciais, 
placas de obra não apropriadas como custos etc. 
A taxa de comercialização "c" é obtida pela aplicação da fórmula: 
6 c 
c = 
FAE 
Sendo: 
Gc = Gasto anual em comercialização da empresa; 
FAE = Faturamento anual da empresa. 
(14) 
* Mo Rateio da Adnwilstraçéo Centrai considerar: a média mensal de to<Jos os gastos da estrutura 
administrativa e operacional da empresa como diretoria, engenheiros de »po>o técnico, gerentes, 
contador, comprador, contas a pagar, secretária, ofice boy, vigilante, faxin;ira etc. mais todas 
as despesas administrativas e de consumo do escritório central, levantar o faturamento médio 
mensal da empresa e o faturamento médio mensal da obra. Determinar oCusto Oireto da obra e o 
seu praío dc execução e cm seguida aplicar a fórmula da Taxa de Rate* (11). 
10 Computar ixi custo o tempo gasto pelo Gerente de Contrato ou Coorderador Geral durante todo o 
prazo do coniraio, multiplicado peso seu salário mats le is Sociais e dividico pelo Custo Direto, além 
de outras despesas com refeições, transporte, estadia etc. e demais desresas especificas da obra. 
11 Alguns autores chamam de taxa de eventuais ou imprevistos. 
17 Alguns órgãos consideram que a totalidade dos participantes tém suas contatxlxlades regidas 
por lucro Real desconhecendo que as pequenas e médias empresas são legidas na sua maioria 
peío lucro Presumida, o que está errado. Além disso, há uma corrente de pensamento que 
considera que a opção pelo lucro Real impossibilita a consideração do 1R'L e CSU no 801. 
Portanto, como a le i e»ge que os dados sejam objetivos, adota-se para os fms de cálculo do BDI / 
IOI os impostos do lucro Presumido. 
" Existe muita controvérsia na questão da base de cálculo para apfccaçãoda alíquota do ISS. 
Conw a regulamentação da le i federal é feita pelo Legislativo de cada Mtraofeio, a apfccação da 
alíquota que deveria ser feita apenas sobre a parcela de mão-de-obra cwstante na fatura, algumas 
prefeituras adotam o critério de calcular sobre o valor da latura, dcsconiadas as compras dc 
materiais demonstradas pelas Nolas Fscais e cm alguns casos alíquotas aplicadas sctire o valor 
total das faturas, contrariando a legislado federai. 
9 . 7 - L U C R O OU BENEFÍCIO 
Lucro ou Benefício é uma parcela destinada a remunerar o custo de oportuni-
dade do capital aplicado, a capacidade administrativa, gerencial e tecnológica 
adquirida ao longo de anos de experiência no ramo, a responsabilidade pela 
administração do contrato e condução da obra pela estrutura organizacional 
da empresa e investimentos na formação profissional do seu pessoal e a cria-
ção da capacidade de reinvestir no próprio negócio. 
Quando falamos em lucro como componente do BDI precisamos saber de que 
lucro estamos falando perante a legislação em vigor. 
Segundo os tratadistas o lucro é o retorno positivo de um investimento feito 
por um indivíduo ou uma pessoa de negócios. 
Conforme os princípios da Economia, o lucro pode ser originário do exercício de 
uma atividade (lucro operacional) e do crédito (lucro da gestão econômica). 
Pela estrutura de Demonstrações Contábeis de resultados utilizados no Brasil, 
o lucro é desdobrado nos seguintes tipos: 
lucro Bruto: diferença positiva entre Receitas e Despesas (Art. 2 7 8 - RIR/99); 
lucro Operacional: diferença positiva entre lucro bruto e despesas opera-
cionais; 
lucro não Operacional: resultado positivo das receitas e despesas não ope-
racionais; 
lucro líquido: diferença positiva do lucro bruto menos o lucro operacional e o 
não operacional (art. 247 RIR/99); 
Lucro a ser distribuído: lucro líquido menos a Reserva de Lucros ou compen-
sada com Prejuízos Acumulados. 
Além disso, a legislação tributária brasileira criou, entre outros, mais duas 
modalidades de Lucro que vão compor o BDI/LDI: 
Lucro Presumido: resultante da aplicação de alíquotas do IRPJ e CSLL sobre 
determinada base de cálculo, proporcional à receita bruta de pessoas jurídi-
cas (Art. 516 do Decreto n« 3000/99); 
10 - TABELA DE COMPOSIÇÃO DO BDI 
TAXAS MÍNIMAS E MÁXIMAS A CONSIDERAR NO CÁLCULO DO BDI 
Lucro Real: é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, 
exclusões ou compensações prescritas pelo Decreto n° 3.000/99 (Art. 247); 
Portanto, quando falamos de lucro na composição do BDI para empresas op-
tantes do Lucro Real não é simplesmente o Lucro líquido como muitos acredi-
tam ser, mas devem ser consideradas todas as adiçces e exclusões referidas 
nos artigos 249 e 250 do Decreto n° 3.000/99 de modo que o estabelecimento 
da sua taxa não pode ser feito ao sabor da subjetividade; 
O lucro aqui considerado não trata apenas do rendimento líquido que sobrou 
de todas as operações que envolvem os gastos da enpresa, mas incorporam 
os gastos não previstos nas adições e exclusões qie definem o conceito de 
lucro líquido, previstos na legislação (Art. 247 - RIR/99) . 
É por isso que a sabedoria dos nossos antecessores passou a chamar esse tipo 
de lucro de "Benefício" para diferenciar do conceito de lucro líquido, sem as 
obrigações empresariais inerentes a sua responsabilidade econômica e social. 
Finalmente, podemos considerar que devido aos enormes riscos financeiros 
envolvidos numa empreitada de construção, os benefícios embutidos a que já 
nos referimos e a sua complexidade em estabelecer jarâmetros matemáticos 
que possam chegar a algum número objetivo e considerando que o significado 
do Lucro a ser utilizado na composição do B D I , no caso de empresas optantes 
do Lucro Real, tem no seu conteúdo componentes que extrapolam a simples 
conceituaçáo do Lucro líquido com todos os ajustes, edições e exclusões cons-
tantes do Decreto n5 3.000/99, e, considerando o valor médio de todas as 
avaliações apresentadas pelos vários setores interessados, concluímos que 
a taxa de Lucro a ser atribuída no BDI deva ficar em torno de 10,0% (dez por 
cento) qualquer que seja o tipo e montante da obra considerada, podendo ter 
variações de 5,0% (cinco por cento) para mais ou para menos. 
CONCLUSÃO 
Os exemplos apresentados estão sujeitos à revisão em decorrência de alte-
rações nas leis vigentes, bem como nas mudanças de alíquotas dos tributos 
determinadas pela legislação previdenciária, tributá ia e fiscal. Qualquer dú-
vida ou contribuição sobre o tema poderá ser enviada diretamente ao Eng. 
MaçahicoTisaka - Email: mtisaka@hotmail.com. 
ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS A CONSIDERAI PROCEDIMENTO OBRAS CALCULADAS COM TAXAS MÍNIMAS - BOI 
1 Administração central 10.00 20,00 soma 110 ,00 10,00 
1.1 Rateio da administração central 9,00 15.00 ícalcular 9,00 9.00 
1.2 Despesas específicas 1,00 5,00 calcular 1,00 1,00 
2 Taxa de risco 1,00 5,00 estimar J 1 . 0 0 1.00 
3 Despesa financeira 2,00 5,00 calcular 12,00 2,00 
1 
4 Tributos 7,93 21,93 soma 17.93 8,05 
4.1 PIS 0,65 1,65 definido J Õ . 6 5 0,65 <*) 
4.2 Cofins 3,00 7.60 definido J 3 . 0 0 3,00 (* ) 
4.3 IRPJ 1,20 4,80 definido 1,20 1.5 ( * * * ) 
4.4 CSLL 1,08 2,88 definido 1,08 0,9 ( * * * ) 
4.5 ISS 2,00 5,00 estimar 2,00 (*) 2,00 (* ) 
5 Taxa de Comercialização 2,00 5,00 calcular 2,00 2,00 
6 Lucro 5,00 15,00 valor médio 10,00 10,00 
BDI - Aplicar a fórmula ( 1 ) calcular 41,52 % 41,74 % 
OBS.: (*) ISS de 590 (base São Paulo) aplicado sobre M.O. de 40,0% do valor da fatura. 
( * * ) Até 01/01/2009. Depois se não forem prorrogadas as taxas passam a ser respectivamente 1,65% e 7,6%. 
( * * * ) Aplicadas respectivamente alíquotas de 15,0% e 9,0Üc sobre a taxa de 10,0*30 do Lucro. 
A ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO E OS SERVIÇOS DE FÔRMAS, ARMAÇÃO E 
Figura 3 - A unidade dc estrutura 
como demandante de metro quadrado 
dc fôrmas, quilograma dc armação c 
metro cúbico dc concrctagcm. 
A estrutura é um dos principais subsistemas do edifício, tendo grande impor-
tância técnica, por responder pela estabilidade da obra, e econômica, na medi-
da em que representa parte significativa dos custos de construção. 
Dentre as opções para a constituição da estrutura, o concreto armado tem 
sido uma das alternativas mais adotadas em nosso País. E, ao se discutirem 
as estruturas de concreto armado, três partes devem ser analisadas: a ma-
triz de concreto; as armaduras de aço; e o molde representado pelas fôrmas. 
Enquanto concreto e aço fazem parte do produto final, o molde (produto inter-
mediário) não pode ser desprezado, seja porque tem estreita relação com a 
qualidade das peças moldadas ou seja pela representatividade nos custos da 
estrutura (figura 1). 
Do ponto de vista dos serviços que permitem a moldagem da estrutura de 
concreto armado, em função da existência dessas três "partes" do produto, 
fala-se em três "serviços" sendo demandados: o de fôrmas; o de armação; e 
o de concretagem. 
Portanto, na medida em que se pretende entender os custos de uma estrutura 
de concreto armado, é importante conhecer-se a demanda relativa a cada um 
dos três serviços (fôrmas, armação e concretagem) por unidade de estrutu-
ra que se pretende executar. Enquanto comuniente se mensura estrutura em 
metro cúbico, as fôrmas são avaliadas em metro quadrado, a armação em 
quilograma e a concretagem em metro cúbico. 
As quantidades de cada serviço podem variar em função da concepção da 
estrutura; assim é que, no caso de uma estrutura convencional (com pilares 
Figura 1 - A estrutura dc 
concreto armado como 
a soma: a) do molde; 
b) da armadura; 
c c) do concreto. 
Figura 2 - A oecuçào da estrutura 
como o resultado de três serviços: 
a) execução d<s fôrmas; 
b) armação; 
c c) concrctagjm. 
Sistema de 
fôrmas montado 
"Gaiola" de 
armadura 
Figura 4 - Estrutura dc concreto: a) convencional; b) com laje plana. 
Figura 5 - Visão analítica na abordagem da estrutura de concreto 
armado: a torre com os andares-tipo estudada em separado em 
relação aos subsolos/periferia dc um edifício. 
não muito espaçados, presença razoável de vigas, e lajes de espessura mode-
rada), tem-se mais fôrmas por metro cúbico de estrutura que numa tipologia 
estrutural do tipo laje plana. Além do partido estrutural adotado pelo proje-
tista, o próprio edifício pode ter porcentagens dos três serviços diferentes 
nas diferentes partes que o compõem; assim é que se podem ter diferenças 
significativas ao se analisar a estrutura da torre e a da periferia do edifício. 
Para fins de balizamento do processo de orçamentação (que pode subsidiar 
várias decisões: a relativa aos custos esperados; mas também as relativas às 
escolhas de tipologias estruturais; dentre outras), mostram-se, no texto a se-
guir, para a torre da edificaçao: as demandas por serviços de fôrmas, armaçao 
e concretagem, tanto por unidade de estrutura (m3 de estrutura) quanto por 
unidade de área de construção (m? construído); e as produtividades medianas 
para cada serviço e para a estrutura como um todo. Os números que serão 
mostrados foram levantados num conjunto de obras de boas empresas, repre-
sentando desempenhos considerados bons em tenros do mercado nacional. 
Há, no entanto, que se ter sempre em mente que números medianos são uma 
boa referência para as obras em geral, mas que cada obra específica deve 
analisar suas condições particulares para ainda aprimorar as previsões que os 
números aqui citados podem proporcionar. Para análises mais detalhadas da 
demanda por mão-de-obra e materiais na execução ce estruturas de concreto 
armado, recomenda-se a leitura das seções relativas à produtividade variável 
nos serviços de fôrmas, armação e concretagem. 
No que se refere à periferia da edificação, cabe citar que são encontrados indi-
cadores bastante variáveis; os números aqui mostrados representam situação 
encontrada em edifícios de múltiplos pavimentos de área construída relevante. 
Apresentam-se valores medianos para as demandas por fôrmas, armação e 
concretagem, tanto em função do metro cúbico de estrutura de concreto ar-
mado quanto por metro quadrado de construção a que se associam. 
ESTRUTURA DA TORRE DE UM EDIFÍCIO DE MÚLTIPLOS 
PAVIMENTOS 
A tabela 1 mostra a quantidade de serviço de fôrmas,armação e concretagem, 
demandados para a execução de 1 m3 de estrutura de concreto armado usu-
al, para o caso de um edifício de múltiplos pavimemos, adotando concepção 
convencional. 
Tabela 1 - Demanda usual pelos serviços de fôrmas, armação c 
concretagem para a execução de 1 m 3 de estrutura de concreto 
armado. 
OEMANOA PARA 1 M» OE ESTRUTURA 
SERVIÇO UNIDADE MlN. MED. MÁX. 
Fôrmas m? 8,01 9,01 12,52 
Armação kg 81,78 91,68 160,00 
Concretagem m' 1,00 1,00 1,00 
A tabela 2 também mostra a demanda pelos três serviços necessários à exe-
cução da estrutura de concreto armado; tal demanda, agora, é expressa em 
termos do metro quadrado de área construída. 
Tabela 2 - Demanda usual pelos serviços de fôrmas, armação e 
concretagem para a execução da estrutura de concreto armado relativa 
a 1 m 2 de construção. 
DEMANDA PARA 1 M' DE CONSTRUÇÃO 
SERVIÇO UNIDADE MlN. MED. MÁX. 
Fôrmas 1,99 2,17 2,58 
Armação kg 19,70 22,69 39,38 
Concretagem m3 0,17 0,24 0,31 
A tabela 3 indica os consumos medianos de mão-de-oJra, separadamente para 
fôrmas, armação e concretagem, mas também conjuitamente para a estrutu-
ra de concreto armado como um todo, para o caso de execução de 1 m3 de es-
trutura de concreto armado. Tal demanda por mão-de-obra para confecção da 
estrutura é também expressa em termos do metro quadrado de construção. 
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A ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO E OS SERVIÇOS DE FÔRMAS, ARMAÇÃO E CONCRETAGEM 
Tabela 3 - Demanda usual por mão-de-obra para a confecção da 
estrutura de concreto armado (por metro cúbico de estrutura e por 
metro quadrado de construção). 
DEMANDA POR MÃO-DE-OBRA PARA A EXECUÇÃO DA ESTRUTURA 
SERVIÇO POR M' DE ESTRUTURA POR M' DE CONSTRUÇÃO 
Fôrmas 5,36 1,34 
Armação 4,68 1,10 
Concretagem 1,65 0,40 
Estrutura como um todo 11,69 2,84 
ESTRUTURA DA PERIFERIA DE UM EDIFÍCIO DE MÚLTIPLOS 
PAVIMENTOS 
A tabela 4 mostra a quantidade de serviço de fôrmas, armação e concretagem, 
demandada para a execução de 1 m3 de estrutura de concreto armado usual, 
para o caso da periferia de um edifício de múltiplos pavimentos, adotando 
concepção convencional. 
Tabela 4 - Demanda usual pelos serviços de fôrmas, armação e 
concretagem para a execução de 1 m J de estrutura de concreto 
armado da periferia da edificação. 
SERVIÇO UNIDADE DEMANDA POR W DE ESTRUTURA 
Fôrmas m? 9,55 
Armação kg 92,60 
Concretagem m J 1,00 
A tabela 5 também

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