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Prof. Dr. Thiago Aloia UNIDADE III Fisiologia do Sistema Regulador O sistema endócrino, assim como o nervoso, ajusta e integra as atividades dos vários sistemas corporais, de acordo com os ambientes externo e interno. O sistema endócrino atua por meio de sinais químicos, que são secretados na corrente sanguínea por glândulas que não possuem ductos. Essas moléculas sinalizadoras são denominadas hormônios e regulam diversos processos metabólicos. Sistema Endócrino – Conceitos Básicos Sistema Endócrino – Conceitos Básicos Glândula hipófise Glândula tireoide Glândulas adrenais Pâncreas Rim Ovários (mulher) Testículos (homem) Intestino delgado Tecido adiposo Estômago Glândula timo Glândula paratireoide Glândula pineal Hipotálamo Fonte: adaptado de: https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2434182&chapterid=19994 Sistema Endócrino – Conceitos Básicos Um hormônio, produzido por uma célula secretora e liberado na corrente sanguínea, age em uma célula-alvo que é capaz de reconhecer tal hormônio e alterar funções em resposta a esse hormônio. Uma célula-alvo é capaz de reconhecer um hormônio, a partir do momento em que expressa um receptor específico para esse hormônio. Sistema Endócrino – Conceitos Básicos Glândulas são estruturas responsáveis pela produção e pela secreção de hormônios. São classificadas de acordo com o local de ação do hormônio produzido em: Parácrinas: tecido alvo próximo ao local de secreção (endócrinas). Autócrinas: tecido alvo é a própria glândula. Endócrinas: tecido alvo muito distante. Sistema Endócrino – Conceitos Básicos HORMÔNIOS HIDROSSOLÚVEIS Peptídeos/aminas (tirosina) HORMÔNIOS LIPOSSOLÚVEIS Esteroides/gonadais Tiroideanos Óxido nítricoReceptores de membrana Segundos mensageiros Receptores intracelulares Fatores de transcrição Hormônios lipossolúveis Fonte: adaptado de: http://homepage.ufp.pt/pedros/qfisio/hormonas1.htm Hormônio lipossolúvel Receptor Receptor ativo Liga-se ao DNA e ativa a transcrição Síntese de mRNA Síntese de novas proteínas Hormônios hidrossolúveis Ligam-se a receptores de membrana – GPCRs (G Protein-Coupled Receptor). Receptor Receptor Receptor ativo Receptor ativo Hormônio hidrossolúvel Hormônio hidrossolúvel Cinase inativa Cinase inativa Proteína + ATP Proteína-P + ADP Fonte: adaptado de: http://homepage.ufp.pt/pedros/qfisio/hormonas1.htm Cada hormônio é “moldado” para realizar sua função específica. [ ] plasmática é muito pequena (pg/mL) e variável de acordo com o estímulo. Mecanismo de controle para assegurar atividade hormonal adequada. A liberação hormonal é regulada para que não haja uma emissão excessiva ou insuficiente do hormônio. Regulação da Secreção Hormonal A regulação pode ocorrer por sinais do sistema nervoso, por alterações químicas do sangue, ou pela ação de outros hormônios. O sistema de regulação que impera na maioria dos casos é conhecido como retroalimentação negativa (ou feedback negativo). O sistema de retroalimentação corresponde a um conjunto de eventos que permite a regulação constante da condição do organismo (monitoramento, avaliação, alteração). Regulação da Secreção Hormonal Fonte: Adaptado de: MINAZAKI, C. K. Fisiologia do Sistema Regulador. São Paulo: Editora Sol, 2021, p. 74. Feedback Positivo Negativo •Autolimitante•Autocrescente •Uma característica da secreção provoca mais secreção do hormônio Regulação da Secreção Hormonal Feedback negativo Feedback positivo Produtos decorrentes da ação hormonal A produção do hormônio inicial A atividade no tecido alvo A ação de um hormônio estimula a produção de outro Ex.: LH – estrogênio Fonte: autoria própria. Regulação da Secreção Hormonal Hipotálamo TRH Hipófise anterior TSH Tireoide T3 T4 Feedback positivo Feedback negativo Fonte: autoria própria. Regulação da Secreção Hormonal Fonte: adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia Geral. São Paulo: Editora Sol. p. 66. 2019. E s ti m u la In ib e Hipófise tireoide Tiroxina (baixo) (alto) Tirotropina Sistema Hipotálamo‐Hipófise Fonte: adaptado de: https://www.meuvetonline.com/single-post/2017/07/27/Gl%C3%A2ndulas- Adrenais-Eixo-Hipot%C3%A1lamo-Pituit%C3%A1ria-Adrenal Glândula pineal Glândula pituitária (hipófise) Medula espinhal Hipotálamo Cérebro Hipófise posterior (neuro-hipófise) Hipotálamo Hipófise anterior (adeno-hipófise) Hormônios Hipotalâmicos Fonte: GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição. Editora Saunders Elsevier. V. 3. p. 929-930. Glândula/ tecido Hormônios Funções Estrutura química Hipotálamo TRH – hormônio liberador de tireotropina Estimula a produção de TSH e prolactina Peptídeo CRH – hormônio liberador de corticotropina Estimula a produção de ACTH Peptídeo GHRH – hormônio liberador do hormônio de crescimento Estimula a liberação do hormônio do crescimento Peptídeo GHIH – hormônio inibidor do hormônio do crescimento Inibe liberação do hormônio do crescimento Peptídeo GnRH – hormônio liberador de gonadotropinas Estimula a liberação de LH e FSH Peptídeo PIF – dopamina ou fator inibidor da prolactina Inibe a liberação de prolactina Amina No ser humano, possui dois lobos com origens embriológicas distintas, um lobo epitelial chamado de adeno‐hipófise (ou hipófise anterior) e outro lobo neural chamado neuro‐hipófise (ou hipófise posterior). Hipófise (Pituitária) Fonte: adaptado de: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/hipofise.htm Hipófise Cérebro Cerebelo Ocitocina Adeno-hipófise Prolactina FSH e LH TSH ACTH Somatotrofina Neuro-hipófise Antidiurético Hormônios liberadores Hipotálamo (SNC) Hormônios Hipofisários Fonte: Adaptado de: GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição. Editora Saunders Elsevier. V. 3. p. 929-930. Glândula/ tecido Hormônios Funções Estrutura química Hipófise anterior (adeno-hipófise) GH Estimula a síntese de proteína sistêmica Peptídeo TSH Estimula a produção dos hormônios da tireoide (T3 e T4) Peptídeo ACTH Estimula a produção de hormônios adrenocorticais (cortisol, androgênios e aldosterona) Peptídeo Prolactina Estimula a lactação Peptídeo FSH Estimula a formação de folículos ovarianos Estimula a maturação de espermatozoides Peptídeo LH Estimula a síntese de testosterona (testículos) / Estimula a ovulação, formação de corpo lúteo, síntese de estrogênio e progesterona Peptídeo Hormônios Hipofisários Fonte: Adaptado de: GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição. Editora Saunders Elsevier. V. 3. p. 929-930. Glândula/ tecido Hormônios Funções Estrutura química Hipófise posterior (neuro-hipófise) ADH Aumenta a reabsorção de água (renal); causa vasoconstrição e aumento da PA Peptídeo Ocitocina Estimula a ejeção de leite e contrações uterinas Peptídeo Os mecanismos que controlam a secreção de hormônios geralmente são modulados por concentrações dos próprios hormônios, em que altas concentrações de um determinado produto da ação hormonal inibem a produção do hormônio inicial em um mecanismo conhecido como feedback negativo; e a ação de um determinado hormônio induz a produção de outro, nesse caso, o mecanismo recebe o nome de feedback positivo. Sendo assim, crie um esboço de como seria o mecanismo de regulação do eixo gonadal, por exemplo. Interatividade Resposta Fonte: autoria própria. Hormônios gonadotrópicos – femininos Hipotálamo GnRH Hipófise anterior Feedback negativo Feedback negativo F e e d b a c k p o s it iv o F e e d b a c k p o s itiv o FSH Células ovarianas Estrogênio LH Células ovarianas Progesterona A hipófise anterior é composta de cinco tipos de células endócrinas que produzem seis tipos de hormônios e, como mencionado anteriormente, suas secreções estão sob o controle do hipotálamo. Por isso, antesde analisarmos separadamente cada hormônio da adeno‐hipófise, é importante entender a organização estrutural e funcional desses eixos endócrinos. Adeno-Hipófise A adeno‐hipófise é constituída dos seguintes tipos de células endócrinas: Corticotrofos. Tireotrofos. Gonadotrofos. Somatotrofos. Lactotrofos. Adeno-Hipófise Fonte: Adaptado de: MINAZAKI, C. K. Fisiologia do Sistema Regulador. São Paulo: Editora Sol, 2021, p. 74. Hormônio Secretado pelos Hormônios de liberação – hipotálamo Hormônios de inibição GH Somatotrofos Hormônio de liberação do GH ou somatocrinina Hormônio de inibição do GH (GHIH) ou Somatostatina Hormônio estimulante da tireoide (TSH) ou tirotropina Tirotrofos Hormônio liberador de tirotropina (TRH) Hormônio inibidor do hormônio do crescimento (GHIH) Hormônio FSH e LH Gonadotrofos Hormônio liberador de gonadotropinas (GnRH) ––– Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) ou corticotrofina Corticotrofos Hormônio liberador de corticotrofina (CRH) ––– Hormônio estimulante dos melanócitos (MSH) Corticotrofos Hormônio liberador de corticotrofina (CRH) Dopamina Prolactina (PRL) Lactotrofos Hormônio liberador de prolactina (PRH) e TRH Hormônio inibidor de prolactina (PIH), que é a dopamina Neurônios hipotalâmicos que produzem os hormônios liberadores ou inibidores. Glândulas endócrinas periféricas que secretam hormônios periféricos. Eixos Endócrinos Eixos Endócrinos NEURO-HIPÓFISE ADENO-HIPÓFISE ACTH FSH/LH PROLACTINA GH GHBP Rins Vasos grandes Mamas Ossos Esteroides sexuais Inibina Gônadas IGF1 T2R4 Suprarrenal Cortisol Tireoide HIPOTÁLAMO TRH CRH LHRH GnRH GHRH DOPAMINA (-) Fonte: adaptado de: https://corticoides.wordpress.com/ 2012/06/02/corticoides-e-o-eixo- hipotalamo-hipofisario/ Eixos Endócrinos Fonte: adaptado de: https://corticoides.wordpress.com/2012/06/02/corticoides- e-o-eixo-hipotalamo-hipofisario/ Pâncreas Testículos Timo Hipotálamo Hipófise Adrenais Ovários Hipófise Hipotálamo Glândula tireoidea Glândulas paratireoideas Adeno-hipófise Neuro-hipófise Glândula secretora de tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3). Eixo Hipotálamo – Hipófise – Tireoide Metabolismo basal Fonte: adaptado de: https://www.endocrino.org.br/tireoide-e-adesao-ao-tratamento/ A tireoide é uma glândula que fica na base do pescoço, na sua região anterior. A tireoide produz dois hormônios, a tri-iodotironina (T3) e a tiroxina (T4). A principal fonte de T3 no organismo vem da conversão de T4 para T3 (que ocorre fora da tireoide). Eixo Hipotálamo – Hipófise – Tireoide Fonte: adaptado de: https://gersondeltreggia.wordpress.com/category/fisiologia-da-tireoide/ HIPOTÁLAMO TRH – hormônio liberador da tirotropina TSH – hormônio tireoestimulante (tirotropina) TRH TIREOIDE Tecidos Os hormônios tireoidianos, a tri-iodotironina (T3) e a tiroxina ou tetra-iodotironina (T4) apresentam duas substâncias essenciais em sua composição: o iodo e a tireoglobulina. O iodo presente na composição dos hormônios tireoidianos é oriundo da alimentação. A tireoglobulina (TG) é uma glicoproteína sintetizada exclusivamente na célula tireoidiana, em resposta à ação do TSH. Síntese dos Hormônios Tireoidianos Síntese dos Hormônios Tireoidianos Fonte: adaptado de: http://lab-siviero.icb.usp.br/biocel/modulos/secrecao-de-hormonios-tireoidianos/ Monoiodotirosina (MIT) Diiodotirosina (DIT) Aminoácido não essencial Apesar da sua solubilidade em meio lipídico, o hormônio tireoidiano acessa as células‐alvo, por meio de proteínas transportadoras específicas (para T3 e T4) localizadas na membrana plasmática. Os receptores de hormônios tireoidianos são proteínas nucleares que atuam como fatores transcricionais. Elementos responsivos aos hormônios tireoidianos. Funções dos Hormônios Tireoidianos Os hormônios tireoidianos são os principais reguladores da taxa metabólica basal, sendo imprescindíveis para a manutenção da temperatura corporal. Agem no metabolismo de lipídios, são potentes estimuladores da lipogênese no fígado, tecido adiposo marrom e branco e glândula mamária. Os hormônios da tireoide estimulam a sua absorção intestinal e a produção hepática de glicose (gliconeogênese), aumentando o aporte de glicose plasmática. Os hormônios tireoidianos têm função essencial no crescimento e no desenvolvimento. Eles estimulam a expressão do gene do GH. Funções dos Hormônios Tireoidianos Patologias Associadas aos Hormônios da Tireoide Hipertireoidismo Causas: bócio tóxico, tireotoxicose, Doença de Graves, distúrbios específicos hipofisários, adenoma tireoidiano. Sintomas: excitabilidade, insônia, elevação da temperatura corporal, perda de peso, diarréia, fraqueza muscular, fadiga, tremor, exoftalmia, bócio. Fonte: https://artritereumatoide.blog.br/uma-doenca-autoimune-e-responsavel- por-pelo-menos-metade-dos-casos-de-hipertireoidismo/ Hipotireoidismo Causas: bócio coloide endêmico (iodo), bócio coloide atóxico idiopático, Doença de Hashimoto. Complicações: aumento da [ ] plasmática de colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos. Patologias Associadas aos Hormônios da Tireoide Cretinismo Hipotireoidismo extremo em idade fetal, bebês ou crianças. Má-formação congênita na qual a criança nasce com a tireoide atrofiada ou sem a glândula. Patologias Associadas aos Hormônios da Tireoide Fonte: https://info.saludisima.com/cretinismo/ As glândulas paratireoides são quatro estruturas localizadas ao redor da glândula tireoide. Glândula Paratireoide Fonte: Adaptado de: https://www.anatomiadocorpo.com/sistema-endocrino/glandulas-paratireoides/ Vista posterior da tireoide Glândulas Paratireoides Glândulas Tireoides Função primária: regulação [Ca+2] nos líquidos extracelulares. O hormônio paratireoide (PTH) ou paratormônio é o principal hormônio que protege o corpo contra a hipocalcemia (baixos níveis plasmáticos de cálcio). Seus alvos primários são os ossos e os rins. O PTH também estimula a produção da 1,25‐di‐hidroxivitamina D. Glândula Paratireoide PTH e Cálcio Fonte: adaptado de: https://basicmedicalkey.com/drugs-that-affect-bone-mineral-homeostasis/ Tireoide A tireoide produz mais calcitonina Aumenta a deposição de cálcio Diminui a absorção de cálcio Diminui a eliminação do cálcio Aumenta a absorção do cálcio O paratormônio estimula a saída do cálcio dos ossos As paratireoides aumentam a produção do paratormônio Diminui o nível de cálcio no sangue Aumenta o nível de cálcio no sangue Osso Intestino Rim Rim Intestino Osso Paratireoides “A fisiologia do metabolismo do cálcio e fosfato, a formação dos ossos e dos dentes, bem como a regulação da vitamina D, do paratormônio (PTH) e da calcitonina estão intimamente relacionadas. A concentração extracelular do cálcio iônico, por exemplo, é determinada pela interação entre absorção intestinal, excreção renal e a captação/liberação óssea deste elemento” (GUYTON & HALL, 2017). De acordo com a figura, crie os mecanismos decorrentes da hipocalcemia e da hipercalcemia enumerados. Interatividade Fonte: adaptado de: https://basicmedicalkey.com/drugs-that-affect-bone-mineral-homeostasis/ ParatireoidesRim Intestino Osso Rim IntestinoOsso As paratireoides aumentam a produção do paratormônio A tireoide produz mais calcitonina tireoide Resposta 1. Altas concentrações plasmáticas de Ca+2 estimulam a tireoide a produzir a calcitonina. 2. A calcitonina promove o aumento de depósito de Ca+2 pelos ossos. 3. A calcitonina promove a diminuição da absorção de Ca+2 pelo intestino. 4. A calcitonina promove a diminuição da absorção de Ca+2 pelos rins. 5. Baixas concentrações plasmáticas de Ca+2 estimulam a paratireoide a produzir o PTH. 6. O PTH estimula a remoção de Ca+2 do tecido ósseo. 7. O PTH promove o aumentoda absorção de Ca+2 pelo intestino. 8. O PTH promove a diminuição da eliminação renal de Ca+2. As glândulas adrenais (ou suprarrenais) são estruturas bilaterais localizadas imediatamente acima dos rins. Glândula Adrenal Fonte: adaptado de: SILVA, L. S. da. Seminário de Bioquímica do tecido animal. Pós-Graduac ̧ão em Ciências Veterinárias da UFRGS, 2005. Glândula supra-renal Rim A. Renal V. Renal Ureter A. Aorta V. Cava Inf. Essa glândula é composta por duas grandes regiões: Medula: produz adrenalina e noradrenalina; Córtex: produz mineralocorticoides, glicocorticoides e androgênios adrenais. Glândula Adrenal Fonte: adaptado de: www.sobiologia.com.br Glândula adrenal Córtex Medula Rim Glândula Adrenal Medula suprarrenal: região central formada (em sua maioria) por células neuronais derivadas do SN simpático. Córtex suprarrenal: região periférica formada por tecido glandular. Secretora de epinefrina e norepinefrina Secretora de corticoides Corticoides Mineralocorticoides: regulam a excreção renal de Na+ e K - aldosterona. Glicocorticoides: mecanismos reguladores do metabolismo de proteínas, lipídios e carboidratos cortisol. Andrógenos: precursores do hormônio masculino testosterona. Estímulo simpático Células justaglomerulares Diminuição da parede das arteríolas aferentes Diminuição do volume de sangue e da pressão arterial Hepatócitos Angiotensinogênio Secreção da RENINA (enzima) no sangue Cliva a Angiotensina I Angiotensina II ECA – enzima conversora de angiotensina Fonte: Adaptado de: MINAZAKI, C. K. Fisiologia do Sistema Regulador. São Paulo: Editora Sol, 2021, p. 82. Eixo HPA Fonte: adaptado de: https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2434182&chapterid=19996 Hipotálamo Adrenal cortex Hipófise anterior Cortisol Andrógenos CRH ACTH A secreção da adrenalina e da noradrenalina da medula adrenal é regulada, principalmente, em resposta às várias formas de estresse. Os centros autonômicos primários que iniciam a resposta simpática estão no hipotálamo e no tronco encefálico, e recebem informações do córtex cerebral, do sistema límbico e de outras regiões do hipotálamo e do tronco encefálico. Os receptores adrenérgicos são classificados em receptores α e receptores β adrenérgicos. Cada um desses grupos está subdividido em α1 e α2; β1, β2 e β3. Ambas as catecolaminas são potentes agonistas dos receptores α, β1, e β2, já a noradrenalina é agonista mais potente de receptores β2. Efeitos Sistêmicos dos Corticoides Os receptores adrenérgicos são classificados em receptores α e receptores β adrenérgicos. Cada um desses grupos está subdividido em α1 e α2; β1, β2 e β3. Ambas as catecolaminas são potentes agonistas dos receptores α, β1 e β2. A noradrenalina é agonista mais potente de receptores β2. Efeitos Sistêmicos dos corticoides Cortisol – Flutuação Circadiana Fonte: adaptado de: https://seucorposeutempo.wordpress.com/2016/11/18/melatonina-o-hormonio-do-escuro/ Cortisol Melatonina Pâncreas Endócrino O pâncreas endócrino é constituído por aglomerados de células formando estruturas arredondadas ou ovoides, dispersas no tecido acinar pancreático. Essas estruturas são chamadas ilhotas de Langerhans ou ilhotas pancreáticas. São estruturas formadas por quatro tipos de células: Células α, são responsáveis pela produção de glucagon. Células β, produtoras e secretoras de insulina; as células δ, produtoras de somatostatina. Células PP, produtoras do polipeptídio pancreático, tendo a mesma disposição que as células δ. Pâncreas Endócrino Glucagon Insulina Fonte: adaptado de: https://aia1317.fandom.com/pt- br/wiki/Introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_Fisiopatologia_do_Diabetes_Mellitus Duodeno Conducto pancreático Conducto biliar comum Vasos sanguíneos Células endócrinas Células exócrinas Célula alfa Célula delta Célula beta Hemácias Ilhota de Langerhans Ácinos pancreáticos Secreção dos Hormônios Pancreáticos – Insulina A regulação da secreção de insulina é feita fundamentalmente pela quantidade de glicose circulante. O aumento da glicemia causa elevação da secreção de insulina, aumentando o transporte de glicose para os mesmos tecidos, diminuindo a glicemia. Fonte: http://www.bioquimica.xpg.com.br/Carboidratos_GLUT.html O principal estímulo que regula a secreção de glucagon é a glicemia. Porém, no caso do glucagon, a diminuição da glicemia é o estímulo que faz as células α secretarem o hormônio e, por outro lado, o aumento da glicemia inibe a secreção de glucagon, sendo, então, sua ação contrária à da insulina. A insulina e o glucagon, de forma integrada e por meio de um balanço equilibrado de secreção e ação, são responsáveis pela manutenção da homeostasia glicêmica. Secreção dos Hormônios Pancreáticos – Glucagon Diabetes Mellitus (DM) DM1 DM2 Doença autoimune ou genética que resulta em destruição das células beta do pâncreas, as quais produzem insulina. INSULINODEPENDENTES Doença caracterizada pela resistência à insulina, podendo ser controlada com hipoglicemiantes orais. NÃO INSULINODEPENDENTES Fonte: autoria própria. Porque a glicemia é o principal estímulo que regula a secreção de glucagon e insulina? Explique. Interatividade Resposta O aumento da glicemia causa elevação da secreção de insulina, aumentando o transporte de glicose para os mesmos tecidos, diminuindo a glicemia. A diminuição da glicemia é o estímulo que faz as células α secretarem o hormônio e, por outro lado, o aumento da glicemia inibe a secreção de glucagon, sendo, então, sua ação contrária à da insulina. A insulina e o glucagon, de forma integrada e por meio de um balanço equilibrado de secreção e ação, são responsáveis pela manutenção da homeostasia glicêmica. O aparelho reprodutor é composto de dois elementos básicos: as gônadas e o trato reprodutor. As gônadas (testículos e ovários) desempenham uma função endócrina, regulada pelo eixo hipotalâmico‐hipofisário‐gonadal, e uma função exócrina, a gametogênese. Sistema Reprodutor Masculino Sistema Reprodutor Masculino Fonte: adaptado de: https://pietrofugablog.wordpress.com/2016/09/16/eixo- hipotalamico-hipofisario-gonadal/ Hipotálamo Hipófise anterior Células de Leydig Células de Sertoli Espermatogênese TESTOSTERONA INIBINAS LH FSH GnRH Estimulação Inibição Sistema Reprodutor Masculino - Espermatogênese Fonte: adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia Geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 143 E s p e rm io g ê n e s e P e rí o d o d e m a tu ra ç ã o (m e io s e ) P e rí o d o d e c re s c im e n to P e rí o d o g e rm in a ti v o Espermatogônias... (2n) Espermatócito I (2n) Espermatócitos II (n) Espermátides (n) Espermatozoides (n) Efeito direto na distribuição dos pelos corporais. Efeito na diferenciação da voz (hipertrofia da mucosa laríngea e alargamento da laringe). Aumento da síntese proteica e hipertrofia muscular generalizada. Aumento da rigidez do tecido subcutâneo (espessura da pele). Aumento da matriz óssea – aumento da retenção de Ca+2. Aumento do metabolismo basal. Eritrocitose. Influência direta no balanço hidroeletrolítico. Efeitos da Testosterona – Desenvolvimento de Características Primárias e Secundárias O sistema reprodutor feminino é composto das gônadas, denominadas ovários, e do trato reprodutor feminino, o qual inclui as tubas uterinas, útero, colo uterino, vagina e genitália externa. Sistema Reprodutor Feminino Fonte: adaptado de: https://www.todamateria.com.br/sistema-reprodutor-feminino/ Fundo do útero Colo do útero Corpo do útero Endométrio Miométrio Perimétrio Vagina Ovário Fonte: adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia Geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 147.Folículo imaturo Folículo maduro Células germinativas Vasos sanguíneos Corpo albígeno Corpo amarelo Ovócito expulso (ovulação) Vesícula folicular Ciclo Reprodutivo Feminino Fonte: adaptado de: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e- obstetr%C3%ADcia/endocrinologia-reprodutiva-feminina/endocrinologia-reprodutiva-feminina FSH LH Estrógeno Progesterona corpo lúteoovulação Ciclo menstrual Folículos em crescimento H ip ó fi s e O v á ri o s Ú te ro Processo de união de um gameta feminino e um masculino. Fertilização Fonte: adaptado de: https://www.todamateria.com.br/ciclo-menstrual/ Menstruação Ovulação Quando a fecundação e o crescimento do tecido embrionário não ocorrem, os hormônios estrogênio e progesterona não são produzidos. Sem o efeito desses hormônios, o corpo lúteo involui e a produção de estrogênio e de progesterona cai a nível muito baixo. Essa queda brusca de hormônios faz com que os vasos sanguíneos do endométrio fiquem espásticos, ocasionando a morte da maior parte do tecido endometrial, que logo é descamado para a cavidade uterina. Fertilização Fertilização Fonte: http://www.direitolegal.org/artigos/direito-tratamento- de-fertilizacao-pode-ser-garantido-na-justica/ Agora que vimos algumas peculiaridades do sistema endócrino, eu os convido a pensar e preencher o esquema abaixo sobre o Eixo Hipotálamo-Hipófise: Convite à participação do chat ? ? ? ?? ? ?? ? ? ? ? Fonte: MARIEB, E. N. Human Anatomy & Physiology, San Francisco: Pearson Benjamin Cummings, 2007, Fig, 7-13. BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia Geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 147. GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição. Editora Saunders Elsevier, 2011. v. 3. p. 929-930. MINAZAKI, C. K.. Fisiologia do Sistema Regulador. São Paulo: Editora Sol, 2021. SILVA, L. S. da. Seminário de Bioquímica do tecido animal. Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da UFRGS, 2005. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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