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Fisologia do Sistema Regulador - Slides de Aula III

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Prof. Dr. Thiago Aloia
UNIDADE III
Fisiologia do 
Sistema Regulador
 O sistema endócrino, assim como o nervoso, ajusta e integra as atividades dos vários 
sistemas corporais, de acordo com os ambientes externo e interno. 
 O sistema endócrino atua por meio de sinais químicos, que são secretados na corrente 
sanguínea por glândulas que não possuem ductos. 
 Essas moléculas sinalizadoras são denominadas hormônios e regulam diversos 
processos metabólicos. 
Sistema Endócrino – Conceitos Básicos
Sistema Endócrino – Conceitos Básicos
Glândula hipófise 
Glândula tireoide
Glândulas adrenais
Pâncreas
Rim
Ovários (mulher)
Testículos 
(homem)
Intestino delgado
Tecido adiposo
Estômago
Glândula timo
Glândula paratireoide
Glândula pineal
Hipotálamo
Fonte: adaptado de: https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2434182&chapterid=19994
Sistema Endócrino – Conceitos Básicos
 Um hormônio, produzido por uma célula secretora e liberado na corrente sanguínea, age 
em uma célula-alvo que é capaz de reconhecer tal hormônio e alterar funções em resposta 
a esse hormônio. 
 Uma célula-alvo é capaz de reconhecer um hormônio, a partir do momento em que expressa 
um receptor específico para esse hormônio. 
Sistema Endócrino – Conceitos Básicos
 Glândulas são estruturas responsáveis pela produção e pela secreção de hormônios.
São classificadas de acordo com o local de ação do hormônio produzido em:
 Parácrinas: tecido alvo próximo ao local de secreção (endócrinas).
 Autócrinas: tecido alvo é a própria glândula.
 Endócrinas: tecido alvo muito distante.
Sistema Endócrino – Conceitos Básicos
HORMÔNIOS 
HIDROSSOLÚVEIS
Peptídeos/aminas (tirosina)
HORMÔNIOS 
LIPOSSOLÚVEIS
Esteroides/gonadais
Tiroideanos
Óxido nítricoReceptores de membrana
Segundos mensageiros
Receptores 
intracelulares
Fatores de transcrição
Hormônios lipossolúveis
Fonte: adaptado de: http://homepage.ufp.pt/pedros/qfisio/hormonas1.htm
Hormônio lipossolúvel
Receptor
Receptor 
ativo
Liga-se ao 
DNA e ativa 
a transcrição
Síntese de mRNA
Síntese de novas proteínas
Hormônios hidrossolúveis
 Ligam-se a receptores de membrana – GPCRs (G Protein-Coupled Receptor). 
Receptor
Receptor Receptor 
ativo
Receptor 
ativo
Hormônio hidrossolúvel
Hormônio hidrossolúvel
Cinase
inativa
Cinase inativa
Proteína + ATP Proteína-P 
+ ADP
Fonte: adaptado de: http://homepage.ufp.pt/pedros/qfisio/hormonas1.htm
 Cada hormônio é “moldado” para realizar sua função específica.
 [ ] plasmática é muito pequena (pg/mL) e variável de acordo com o estímulo.
 Mecanismo de controle para assegurar atividade hormonal adequada.
 A liberação hormonal é regulada para que não haja uma emissão excessiva ou insuficiente
do hormônio.
Regulação da Secreção Hormonal
 A regulação pode ocorrer por sinais do sistema nervoso, por alterações químicas do sangue, 
ou pela ação de outros hormônios. 
 O sistema de regulação que impera na maioria dos casos é conhecido como 
retroalimentação negativa (ou feedback negativo).
 O sistema de retroalimentação corresponde a um conjunto de eventos que permite a 
regulação constante da condição do organismo (monitoramento, avaliação, alteração). 
Regulação da Secreção Hormonal
Fonte: Adaptado de: MINAZAKI, C. K. Fisiologia do Sistema Regulador. 
São Paulo: Editora Sol, 2021, p. 74.
Feedback
Positivo Negativo
•Autolimitante•Autocrescente
•Uma característica da secreção 
provoca mais secreção do hormônio
Regulação da Secreção Hormonal
Feedback negativo Feedback positivo
Produtos decorrentes da 
ação hormonal 
A produção do hormônio 
inicial
A atividade no tecido alvo
A ação de um hormônio
estimula a produção de 
outro
Ex.: LH – estrogênio
Fonte: autoria própria.
Regulação da Secreção Hormonal
Hipotálamo TRH
Hipófise
anterior
TSH Tireoide
T3
T4
Feedback positivo
Feedback negativo
Fonte: autoria própria.
Regulação da Secreção Hormonal
Fonte: adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia Geral. São Paulo: Editora Sol. p. 66. 2019. 
E
s
ti
m
u
la
In
ib
e
Hipófise
tireoide
Tiroxina
(baixo) (alto)
Tirotropina
Sistema Hipotálamo‐Hipófise
Fonte: adaptado de: https://www.meuvetonline.com/single-post/2017/07/27/Gl%C3%A2ndulas-
Adrenais-Eixo-Hipot%C3%A1lamo-Pituit%C3%A1ria-Adrenal
Glândula pineal
Glândula 
pituitária 
(hipófise)
Medula 
espinhal
Hipotálamo
Cérebro
Hipófise 
posterior 
(neuro-hipófise)
Hipotálamo
Hipófise anterior 
(adeno-hipófise)
Hormônios Hipotalâmicos
Fonte: GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição. 
Editora Saunders Elsevier. V. 3. p. 929-930.
Glândula/ 
tecido
Hormônios Funções
Estrutura
química
Hipotálamo
TRH – hormônio liberador de tireotropina Estimula a produção de TSH e prolactina Peptídeo
CRH – hormônio liberador de corticotropina Estimula a produção de ACTH​ Peptídeo
GHRH – hormônio liberador do hormônio de 
crescimento
Estimula a liberação do hormônio do 
crescimento
Peptídeo
GHIH – hormônio inibidor do hormônio do 
crescimento
Inibe liberação do hormônio do 
crescimento
Peptídeo
GnRH – hormônio liberador de gonadotropinas Estimula a liberação de LH e FSH Peptídeo
PIF – dopamina ou fator inibidor da prolactina Inibe a liberação de prolactina Amina
 No ser humano, possui dois lobos 
com origens embriológicas distintas, 
um lobo epitelial chamado de 
adeno‐hipófise (ou hipófise anterior)
e outro lobo neural chamado 
neuro‐hipófise (ou hipófise posterior). 
Hipófise (Pituitária)
Fonte: adaptado de: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/hipofise.htm
Hipófise
Cérebro
Cerebelo
Ocitocina
Adeno-hipófise
Prolactina FSH e LH TSH ACTH Somatotrofina
Neuro-hipófise
Antidiurético
Hormônios 
liberadores
Hipotálamo 
(SNC)
Hormônios Hipofisários
Fonte: Adaptado de: GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 
12ª edição. Editora Saunders Elsevier. V. 3. p. 929-930.
Glândula/ tecido Hormônios Funções
Estrutura
química
Hipófise anterior 
(adeno-hipófise)
GH Estimula a síntese de proteína sistêmica Peptídeo
TSH Estimula a produção dos hormônios da tireoide (T3 e T4) Peptídeo
ACTH
Estimula a produção de hormônios adrenocorticais
(cortisol, androgênios e aldosterona)
Peptídeo
Prolactina Estimula a lactação Peptídeo
FSH
Estimula a formação de folículos ovarianos
Estimula a maturação de espermatozoides
Peptídeo
LH
Estimula a síntese de testosterona (testículos) / Estimula a ovulação, formação de 
corpo lúteo, síntese de estrogênio e progesterona
Peptídeo
Hormônios Hipofisários
Fonte: Adaptado de: GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia 
Médica. 12ª edição. Editora Saunders Elsevier. V. 3. p. 929-930.
Glândula/ 
tecido
Hormônios Funções
Estrutura
química
Hipófise 
posterior 
(neuro-hipófise)
ADH Aumenta a reabsorção de água (renal); causa vasoconstrição e aumento da PA Peptídeo
Ocitocina Estimula a ejeção de leite e contrações uterinas Peptídeo
 Os mecanismos que controlam a secreção de hormônios geralmente são modulados por 
concentrações dos próprios hormônios, em que altas concentrações de um determinado 
produto da ação hormonal inibem a produção do hormônio inicial em um mecanismo 
conhecido como feedback negativo; e a ação de um determinado hormônio induz a produção 
de outro, nesse caso, o mecanismo recebe o nome de feedback positivo. Sendo assim, crie 
um esboço de como seria o mecanismo de regulação do eixo gonadal, por exemplo.
Interatividade
Resposta
Fonte: autoria própria.
Hormônios gonadotrópicos – femininos
Hipotálamo
GnRH
Hipófise anterior
Feedback
negativo
Feedback
negativo
F
e
e
d
b
a
c
k
p
o
s
it
iv
o
F
e
e
d
b
a
c
k
p
o
s
itiv
o
FSH
Células ovarianas
Estrogênio
LH
Células ovarianas
Progesterona
 A hipófise anterior é composta de cinco tipos de células endócrinas que produzem seis tipos 
de hormônios e, como mencionado anteriormente, suas secreções estão sob o controle 
do hipotálamo. 
 Por isso, antesde analisarmos separadamente cada hormônio da adeno‐hipófise, é 
importante entender a organização estrutural e funcional desses eixos endócrinos.
Adeno-Hipófise
A adeno‐hipófise é constituída 
dos seguintes tipos de 
células endócrinas:
 Corticotrofos.
 Tireotrofos.
 Gonadotrofos.
 Somatotrofos.
 Lactotrofos. 
Adeno-Hipófise
Fonte: Adaptado de: MINAZAKI, C. K. Fisiologia do Sistema Regulador. 
São Paulo: Editora Sol, 2021, p. 74.
Hormônio Secretado pelos
Hormônios de liberação –
hipotálamo
Hormônios de 
inibição
GH
Somatotrofos
Hormônio de liberação do 
GH ou somatocrinina
Hormônio de inibição
do GH (GHIH) ou
Somatostatina
Hormônio 
estimulante da
tireoide (TSH) ou 
tirotropina
Tirotrofos
Hormônio liberador de
tirotropina (TRH)
Hormônio inibidor
do hormônio do
crescimento (GHIH)
Hormônio FSH e 
LH
Gonadotrofos
Hormônio liberador de
gonadotropinas (GnRH)
–––
Hormônio 
adrenocorticotrófico
(ACTH) ou 
corticotrofina
Corticotrofos
Hormônio liberador de
corticotrofina (CRH)
–––
Hormônio 
estimulante dos
melanócitos (MSH)
Corticotrofos
Hormônio liberador de
corticotrofina (CRH)
Dopamina
Prolactina (PRL)
Lactotrofos
Hormônio liberador de
prolactina (PRH) e TRH
Hormônio inibidor de
prolactina (PIH), que 
é a dopamina
 Neurônios hipotalâmicos que produzem os hormônios liberadores ou inibidores.
 Glândulas endócrinas periféricas que secretam hormônios periféricos.
Eixos Endócrinos
Eixos Endócrinos
NEURO-HIPÓFISE
ADENO-HIPÓFISE
ACTH
FSH/LH
PROLACTINA
GH
GHBP Rins
Vasos grandes
Mamas
Ossos
Esteroides 
sexuais 
Inibina Gônadas
IGF1
T2R4
Suprarrenal
Cortisol
Tireoide
HIPOTÁLAMO
TRH
CRH LHRH
GnRH GHRH
DOPAMINA (-)
Fonte: adaptado de: 
https://corticoides.wordpress.com/
2012/06/02/corticoides-e-o-eixo-
hipotalamo-hipofisario/
Eixos Endócrinos
Fonte: adaptado de: https://corticoides.wordpress.com/2012/06/02/corticoides-
e-o-eixo-hipotalamo-hipofisario/
Pâncreas
Testículos
Timo
Hipotálamo
Hipófise
Adrenais
Ovários
Hipófise
Hipotálamo
Glândula tireoidea
Glândulas paratireoideas
Adeno-hipófise
Neuro-hipófise
 Glândula secretora de tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3).
Eixo Hipotálamo – Hipófise – Tireoide 
Metabolismo basal
Fonte: adaptado de: https://www.endocrino.org.br/tireoide-e-adesao-ao-tratamento/
A tireoide é uma glândula 
que fica na base do pescoço, 
na sua região anterior.
A tireoide produz dois hormônios, a 
tri-iodotironina (T3) e a tiroxina (T4).
A principal fonte de T3 no 
organismo vem da conversão 
de T4 para T3 (que ocorre fora 
da tireoide).
Eixo Hipotálamo – Hipófise – Tireoide 
Fonte: adaptado de: https://gersondeltreggia.wordpress.com/category/fisiologia-da-tireoide/
HIPOTÁLAMO
TRH – hormônio 
liberador da tirotropina
TSH – hormônio 
tireoestimulante (tirotropina)
TRH
TIREOIDE
Tecidos
 Os hormônios tireoidianos, a tri-iodotironina (T3) e a tiroxina ou tetra-iodotironina (T4)
apresentam duas substâncias essenciais em sua composição: o iodo e a tireoglobulina.
 O iodo presente na composição dos hormônios tireoidianos é oriundo da alimentação.
 A tireoglobulina (TG) é uma glicoproteína sintetizada exclusivamente na célula tireoidiana, 
em resposta à ação do TSH.
Síntese dos Hormônios Tireoidianos 
Síntese dos Hormônios Tireoidianos 
Fonte: adaptado de: http://lab-siviero.icb.usp.br/biocel/modulos/secrecao-de-hormonios-tireoidianos/
Monoiodotirosina (MIT) 
Diiodotirosina (DIT) 
Aminoácido não essencial
 Apesar da sua solubilidade em meio lipídico, o hormônio tireoidiano acessa as células‐alvo, 
por meio de proteínas transportadoras específicas (para T3 e T4) localizadas na 
membrana plasmática. 
 Os receptores de hormônios tireoidianos são proteínas nucleares que atuam como 
fatores transcricionais. 
Elementos responsivos aos hormônios tireoidianos.
Funções dos Hormônios Tireoidianos 
 Os hormônios tireoidianos são os principais reguladores da taxa metabólica basal, sendo 
imprescindíveis para a manutenção da temperatura corporal. 
 Agem no metabolismo de lipídios, são potentes estimuladores da lipogênese no fígado, 
tecido adiposo marrom e branco e glândula mamária. 
 Os hormônios da tireoide estimulam a sua absorção intestinal e a produção hepática de 
glicose (gliconeogênese), aumentando o aporte de glicose plasmática. 
 Os hormônios tireoidianos têm função essencial no crescimento 
e no desenvolvimento. 
 Eles estimulam a expressão do gene do GH. 
Funções dos Hormônios Tireoidianos 
Patologias Associadas aos Hormônios da Tireoide
Hipertireoidismo
 Causas: bócio tóxico, tireotoxicose, Doença de Graves, distúrbios específicos hipofisários, 
adenoma tireoidiano.
 Sintomas: excitabilidade, insônia, elevação da temperatura corporal, perda de peso, diarréia, 
fraqueza muscular, fadiga, tremor, exoftalmia, bócio.
Fonte: https://artritereumatoide.blog.br/uma-doenca-autoimune-e-responsavel-
por-pelo-menos-metade-dos-casos-de-hipertireoidismo/
Hipotireoidismo
 Causas: bócio coloide endêmico (iodo), bócio coloide atóxico idiopático, Doença de 
Hashimoto.
 Complicações: aumento da [ ] plasmática de colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos.
Patologias Associadas aos Hormônios da Tireoide
Cretinismo
 Hipotireoidismo extremo em idade fetal, bebês ou crianças.
 Má-formação congênita na qual a criança nasce com a tireoide atrofiada ou sem a glândula.
Patologias Associadas aos Hormônios da Tireoide
Fonte: https://info.saludisima.com/cretinismo/
 As glândulas paratireoides são 
quatro estruturas localizadas ao 
redor da glândula tireoide. 
Glândula Paratireoide 
Fonte: Adaptado de: https://www.anatomiadocorpo.com/sistema-endocrino/glandulas-paratireoides/
Vista 
posterior da 
tireoide 
Glândulas 
Paratireoides
Glândulas 
Tireoides
 Função primária: regulação [Ca+2] nos líquidos extracelulares. 
 O hormônio paratireoide (PTH) ou paratormônio é o principal hormônio que protege o corpo 
contra a hipocalcemia (baixos níveis plasmáticos de cálcio). 
 Seus alvos primários são os ossos e os rins. 
 O PTH também estimula a produção da 1,25‐di‐hidroxivitamina D.
Glândula Paratireoide 
PTH e Cálcio
Fonte: adaptado de: https://basicmedicalkey.com/drugs-that-affect-bone-mineral-homeostasis/
Tireoide
A tireoide 
produz mais 
calcitonina
Aumenta a 
deposição 
de cálcio
Diminui a 
absorção de cálcio
Diminui a 
eliminação do cálcio
Aumenta a 
absorção do 
cálcio
O paratormônio 
estimula a saída do 
cálcio dos ossos
As paratireoides 
aumentam a 
produção do 
paratormônio
Diminui o nível de 
cálcio no sangue
Aumenta o 
nível de cálcio 
no sangue
Osso Intestino Rim
Rim
Intestino
Osso
Paratireoides
“A fisiologia do metabolismo do cálcio e fosfato, a formação dos ossos e dos dentes, bem 
como a regulação da vitamina D, do paratormônio (PTH) e da calcitonina estão intimamente 
relacionadas. A concentração extracelular do cálcio iônico, por exemplo, é determinada pela 
interação entre absorção intestinal, excreção renal e a captação/liberação óssea deste 
elemento” (GUYTON & HALL, 2017).
 De acordo com a figura, crie
os mecanismos decorrentes da
hipocalcemia e da hipercalcemia
enumerados.
Interatividade
Fonte: adaptado de: https://basicmedicalkey.com/drugs-that-affect-bone-mineral-homeostasis/
ParatireoidesRim Intestino
Osso
Rim
IntestinoOsso
As 
paratireoides 
aumentam a 
produção do 
paratormônio
A tireoide 
produz mais 
calcitonina
tireoide
Resposta
1. Altas concentrações plasmáticas de Ca+2 estimulam a tireoide a produzir a calcitonina. 
2. A calcitonina promove o aumento de depósito de Ca+2 pelos ossos.
3. A calcitonina promove a diminuição da absorção de Ca+2 pelo intestino. 
4. A calcitonina promove a diminuição da absorção de Ca+2 pelos rins.
5. Baixas concentrações plasmáticas de Ca+2 estimulam a paratireoide a produzir o PTH. 
6. O PTH estimula a remoção de Ca+2 do tecido ósseo.
7. O PTH promove o aumentoda absorção de Ca+2 pelo intestino.
8. O PTH promove a diminuição da eliminação renal de Ca+2.
 As glândulas adrenais (ou 
suprarrenais) são estruturas 
bilaterais localizadas 
imediatamente acima dos rins. 
Glândula Adrenal 
Fonte: adaptado de: SILVA, L. S. da. Seminário de Bioquímica do tecido animal. Pós-Graduac ̧ão
em Ciências Veterinárias da UFRGS, 2005. 
Glândula supra-renal
Rim
A. Renal
V. Renal
Ureter
A. Aorta
V. Cava Inf.
Essa glândula é composta 
por duas grandes regiões: 
 Medula: produz adrenalina
e noradrenalina; 
 Córtex: produz mineralocorticoides,
glicocorticoides e androgênios adrenais.
Glândula Adrenal 
Fonte: adaptado de: www.sobiologia.com.br
Glândula 
adrenal
Córtex
Medula
Rim
Glândula Adrenal 
 Medula suprarrenal: região central formada (em sua maioria) por células neuronais derivadas 
do SN simpático.
 Córtex suprarrenal: região periférica formada por tecido glandular.
Secretora de epinefrina e norepinefrina
Secretora de corticoides
Corticoides
 Mineralocorticoides: regulam a excreção renal de Na+ e K - aldosterona.
 Glicocorticoides: mecanismos reguladores do metabolismo de proteínas, lipídios e 
carboidratos cortisol.
 Andrógenos: precursores do hormônio masculino testosterona.
Estímulo simpático
Células justaglomerulares
Diminuição da parede das 
arteríolas aferentes
Diminuição do volume de 
sangue e da pressão arterial
Hepatócitos
Angiotensinogênio
Secreção da RENINA (enzima) no sangue
Cliva a Angiotensina I
Angiotensina II
ECA – enzima conversora 
de angiotensina
Fonte: Adaptado de: 
MINAZAKI, C. K. 
Fisiologia do Sistema 
Regulador. São Paulo: 
Editora Sol, 2021, p. 82.
Eixo HPA
Fonte: adaptado de: https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2434182&chapterid=19996
Hipotálamo
Adrenal 
cortex
Hipófise 
anterior
Cortisol
Andrógenos
CRH
ACTH
 A secreção da adrenalina e da noradrenalina da medula adrenal é regulada, principalmente, 
em resposta às várias formas de estresse.
 Os centros autonômicos primários que iniciam a resposta simpática estão no hipotálamo e no 
tronco encefálico, e recebem informações do córtex cerebral, do sistema límbico e de outras 
regiões do hipotálamo e do tronco encefálico. 
 Os receptores adrenérgicos são classificados em receptores α 
e receptores β adrenérgicos. Cada um desses grupos está 
subdividido em α1 e α2; β1, β2 e β3. Ambas as catecolaminas 
são potentes agonistas dos receptores α, β1, e β2, já a 
noradrenalina é agonista mais potente de receptores β2.
Efeitos Sistêmicos dos Corticoides
 Os receptores adrenérgicos são classificados em receptores α e receptores β adrenérgicos. 
 Cada um desses grupos está subdividido em α1 e α2; β1, β2 e β3. 
 Ambas as catecolaminas são potentes agonistas dos receptores α, β1 e β2.
 A noradrenalina é agonista mais potente de receptores β2. 
Efeitos Sistêmicos dos corticoides
Cortisol – Flutuação Circadiana
Fonte: adaptado de: https://seucorposeutempo.wordpress.com/2016/11/18/melatonina-o-hormonio-do-escuro/
Cortisol
Melatonina
Pâncreas Endócrino 
 O pâncreas endócrino é constituído por aglomerados de células formando estruturas 
arredondadas ou ovoides, dispersas no tecido acinar pancreático. 
 Essas estruturas são chamadas ilhotas de Langerhans ou ilhotas pancreáticas. 
São estruturas formadas por quatro tipos de células: 
 Células α, são responsáveis pela produção de glucagon.
 Células β, produtoras e secretoras de insulina; as células δ, produtoras de somatostatina.
 Células PP, produtoras do polipeptídio pancreático, tendo a 
mesma disposição que as células δ. 
Pâncreas Endócrino 
Glucagon
Insulina
Fonte: adaptado de: https://aia1317.fandom.com/pt-
br/wiki/Introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_Fisiopatologia_do_Diabetes_Mellitus
Duodeno
Conducto
pancreático
Conducto biliar 
comum
Vasos 
sanguíneos Células 
endócrinas
Células exócrinas
Célula alfa
Célula delta
Célula beta
Hemácias
Ilhota de 
Langerhans
Ácinos
pancreáticos
Secreção dos Hormônios Pancreáticos – Insulina 
 A regulação da secreção de insulina é feita fundamentalmente pela quantidade de 
glicose circulante. 
 O aumento da glicemia causa
elevação da secreção de insulina,
aumentando o transporte de glicose
para os mesmos tecidos, diminuindo
a glicemia. 
Fonte: http://www.bioquimica.xpg.com.br/Carboidratos_GLUT.html
 O principal estímulo que regula a secreção de glucagon é a glicemia. 
 Porém, no caso do glucagon, a diminuição da glicemia é o estímulo que faz as células α 
secretarem o hormônio e, por outro lado, o aumento da glicemia inibe a secreção de 
glucagon, sendo, então, sua ação contrária à da insulina. 
 A insulina e o glucagon, de forma integrada e por meio de um balanço equilibrado de 
secreção e ação, são responsáveis pela manutenção da homeostasia glicêmica. 
Secreção dos Hormônios Pancreáticos – Glucagon
Diabetes Mellitus (DM)
DM1 DM2
Doença autoimune ou genética 
que resulta em destruição das 
células beta do pâncreas, as 
quais produzem insulina.
INSULINODEPENDENTES
Doença caracterizada pela resistência 
à insulina, podendo ser controlada 
com hipoglicemiantes orais. 
NÃO INSULINODEPENDENTES
Fonte: autoria própria.
Porque a glicemia é o principal estímulo que regula a secreção de glucagon e insulina? 
Explique.
Interatividade
Resposta
 O aumento da glicemia causa elevação da secreção de insulina, aumentando o transporte 
de glicose para os mesmos tecidos, diminuindo a glicemia. 
 A diminuição da glicemia é o estímulo que faz as células α secretarem o hormônio e, por 
outro lado, o aumento da glicemia inibe a secreção de glucagon, sendo, então, sua ação 
contrária à da insulina. 
 A insulina e o glucagon, de forma integrada e por meio de um balanço equilibrado de 
secreção e ação, são responsáveis pela manutenção da homeostasia glicêmica.
 O aparelho reprodutor é composto de dois elementos básicos: as gônadas e o 
trato reprodutor. 
 As gônadas (testículos e ovários) desempenham uma função endócrina, regulada pelo eixo 
hipotalâmico‐hipofisário‐gonadal, e uma função exócrina, a gametogênese.
Sistema Reprodutor Masculino
Sistema Reprodutor Masculino
Fonte: adaptado de: https://pietrofugablog.wordpress.com/2016/09/16/eixo-
hipotalamico-hipofisario-gonadal/
Hipotálamo
Hipófise 
anterior
Células 
de 
Leydig
Células 
de 
Sertoli
Espermatogênese
TESTOSTERONA
INIBINAS
LH FSH
GnRH
Estimulação
Inibição
Sistema Reprodutor Masculino - Espermatogênese
Fonte: adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia Geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 143
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Espermatogônias... (2n)
Espermatócito I 
(2n)
Espermatócitos II 
(n)
Espermátides
(n)
Espermatozoides 
(n)
 Efeito direto na distribuição dos pelos corporais. 
 Efeito na diferenciação da voz (hipertrofia da mucosa laríngea e alargamento da laringe).
 Aumento da síntese proteica e hipertrofia muscular generalizada.
 Aumento da rigidez do tecido subcutâneo (espessura da pele).
 Aumento da matriz óssea – aumento da retenção de Ca+2.
 Aumento do metabolismo basal.
 Eritrocitose. 
 Influência direta no balanço hidroeletrolítico.
Efeitos da Testosterona –
Desenvolvimento de Características Primárias e Secundárias
 O sistema reprodutor feminino 
é composto das gônadas, 
denominadas ovários, e do 
trato reprodutor feminino, o 
qual inclui as tubas uterinas, 
útero, colo uterino, vagina e 
genitália externa.
Sistema Reprodutor Feminino
Fonte: adaptado de: https://www.todamateria.com.br/sistema-reprodutor-feminino/
Fundo do útero
Colo do útero
Corpo do útero
Endométrio
Miométrio
Perimétrio
Vagina
Ovário
Fonte: adaptado de: BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia Geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 147.Folículo imaturo
Folículo 
maduro
Células germinativas
Vasos sanguíneos
Corpo albígeno
Corpo 
amarelo
Ovócito expulso 
(ovulação)
Vesícula folicular
Ciclo Reprodutivo Feminino
Fonte: adaptado de: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-
obstetr%C3%ADcia/endocrinologia-reprodutiva-feminina/endocrinologia-reprodutiva-feminina
FSH
LH
Estrógeno Progesterona
corpo 
lúteoovulação
Ciclo menstrual
Folículos em crescimento
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 Processo de união de um gameta feminino e um masculino.
Fertilização
Fonte: adaptado de: https://www.todamateria.com.br/ciclo-menstrual/
Menstruação
Ovulação
 Quando a fecundação e o crescimento do tecido embrionário não ocorrem, os hormônios 
estrogênio e progesterona não são produzidos.
 Sem o efeito desses hormônios, o corpo lúteo involui e a produção de estrogênio e de 
progesterona cai a nível muito baixo. 
 Essa queda brusca de hormônios faz com que os vasos sanguíneos do endométrio fiquem 
espásticos, ocasionando a morte da maior parte do tecido endometrial, que logo é 
descamado para a cavidade uterina.
Fertilização
Fertilização
Fonte: http://www.direitolegal.org/artigos/direito-tratamento-
de-fertilizacao-pode-ser-garantido-na-justica/
Agora que vimos algumas peculiaridades 
do sistema endócrino, eu os convido a 
pensar e preencher o esquema abaixo 
sobre o Eixo Hipotálamo-Hipófise:
Convite à participação do chat
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Fonte: MARIEB, E. N. Human Anatomy & Physiology, San 
Francisco: Pearson Benjamin Cummings, 2007, Fig, 7-13.
 BUONFIGLIO, D. C. Fisiologia Geral. São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 147. 
 GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição. Editora Saunders Elsevier, 
2011. v. 3. p. 929-930.
 MINAZAKI, C. K.. Fisiologia do Sistema Regulador. São Paulo: Editora Sol, 2021.
 SILVA, L. S. da. Seminário de Bioquímica do tecido animal. Pós-Graduação em Ciências 
Veterinárias da UFRGS, 2005. 
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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