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Biblioteca www.cochranelibrary.com Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas Cochrane DOI: 10.1002/14651858.CD003817.pub3. Shaw KA, Gennat HC, O'Rourke P, Del Mar C Exercício para sobrepeso ou obesidade. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas 2006, Edição 4. Art. Nº: CD003817. Shaw KA, Gennat HC, O'Rourke P, Del Mar C. Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) Machine Translated by Google https://www.cochranelibrary.com https://doi.org/10.1002%2F14651858.CD003817.pub3 Biblioteca Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saude. Cochrane ÍNDICE Análise 2.5. Comparação 2 Exercício versus dieta, Resultado 5 Mudança no colesterol sérico total (mmol/l)......... ..... Análise 3.4. Comparação 3 Exercício + dieta versus apenas dieta, Resultado 4 Mudança na pressão arterial diastólica (mmHg).............. 59 3 50 53 Análise 1.2. Comparação 1 Exercício versus nenhum controle de tratamento, Resultado 2 Mudança no índice de massa corporal (IMC)............................. Análise 2.1. Comparação 2 Exercício versus dieta, Resultado 1 Mudança de peso em quilogramas.............................. ....................... Análise 4.3. Comparação 4Exercícios de alta e baixa intensidade com mudança na dieta, Resultado 3 Mudança na pressão arterial sistólica (mmHg)........................... ................................................ ................................................ ................................................ ............. Figura 1................................................. ................................................ ................................................ ............................................. 17 48 57 Análise 2.8. Comparação 2 Exercício versus dieta, Resultado 8 Mudança na glicose sérica em jejum (mmol/l)......... ....... 58 1 FUNDO................................................. ................................................ ................................................ ......................................... 9 51 Análise 1.5. Comparação 1 Exercício versus nenhum controle de tratamento, Resultado 5 Mudança no colesterol sérico total (mmol/l)......... Análise 3.7. Comparação 3 Exercício + dieta versus apenas dieta, Resultado 7 Mudança no HDL sérico (mmol/l)........................... ....... Análise 4.6. Comparação 4 Exercícios de alta e baixa intensidade com mudança na dieta, Resultado 6 Mudança nos triglicerídeos séricos (mmol/ l)........................... ................................................ ................................................ ................................................ .............. RECONHECIMENTOS................................................. ................................................ ................................................ .......................... 47 56 Análise 1.1. Comparação 1 Exercício versus nenhum controle de tratamento, Resultado 1 Mudança de peso em quilogramas.............................. Análise 2.4. Comparação 2 Exercício versus dieta, Resultado 4 Mudança na pressão arterial diastólica (mmHg)............................... .. Análise 3.3. Comparação 3 Exercício + dieta versus dieta isolada, Resultado 3 Mudança na pressão arterial sistólica (mmHg)...... 59 3 50 52 Análise 1.8. Comparação 1 Exercício versus nenhum controle de tratamento, Resultado 8 Mudança na glicose sérica em jejum (mmol/l)............ Análise 4.2. Comparação 4 Exercícios de alta e baixa intensidade com mudança na dieta, Resultado 2 Mudança no índice de massa corporal (IMC)............................. ................................................ ................................................ ................................................ ..................... RESULTADOS................................................. ................................................ ................................................ ................................................ . 11 48 57 DADOS E ANÁLISES.......................................... ................................................ ................................................ ................................ Análise 2.7. Comparação 2 Exercício versus dieta, Resultado 7 Mudança no HDL sérico (mmol/l)............................... ....................... Análise 5.1. Comparação 5 Exercícios de alta e baixa intensidade sem mudança na dieta, Resultado 1 Mudança de peso em quilogramas.... 60 RESUMO EM LINGUAGEM CLARA.......................................... ................................................ ................................................ ..................... 8 51 Análise 1.4. Comparação 1 Exercício versus nenhum controle de tratamento, Resultado 4 Mudança na pressão arterial diastólica (mmHg)......... Análise 2.3. Comparação 2 Exercício versus dieta, Resultado 3 Mudança na pressão arterial sistólica (mmHg)............................... .... Análise 3.6. Comparação 3 Exercício + dieta versus dieta isolada, Resultado 6 Alteração nos triglicerídeos séricos (mmol/l)........... Análise 4.5. Comparação 4 Exercício de alta e baixa intensidade com mudança na dieta, Resultado 5 Mudança no colesterol sérico (mmol/ l)........................... ................................................ ................................................ ................................................ .............. CONCLUSÕES DOS AUTORES .............................................. ................................................ ................................................ ....................... 47 55 58 Análise 3.2. Comparação 3 Exercício + dieta versus apenas dieta, Resultado 2 Mudança no índice de massa corporal (IMC)............................... .. 59 3 49 10 52 Análise 1.7. Comparação 1 Exercício versus controle sem tratamento, Resultado 7 Mudança no HDL sérico (mmol/l).......................... Análise 4.1. Comparação 4 Exercícios de alta e baixa intensidade com mudança na dieta, Resultado 1 Mudança de peso em quilogramas....... MÉTODOS................................................. ................................................ ................................................ ................................................ CARACTERÍSTICAS DOS ESTUDOS............................................. ................................................ ................................................ .............. 48 56 Análise 2.6. Comparação 2 Exercício versus dieta, Resultado 6 Alteração nos triglicerídeos séricos (mmol/l)........................... .......... Análise 3.5. Comparação 3 Exercício + dieta versus dieta isolada, Resultado 5 Mudança no colesterol sérico total (mmol/l).............. Análise 4.8. Comparação 4 Exercícios de alta e baixa intensidade com mudança na dieta, Resultado 8 Mudança na glicose sérica (mmol/ l)........................... ................................................ ................................................ ................................................ ............................ 60 ABSTRATO................................................. ................................................ ................................................ ................................................ 5 51 Análise 1.3. Comparação 1 Exercício versus nenhum controlede tratamento, Resultado 3 Alteração na pressão arterial sistólica (mmHg).......... Análise 2.2. Comparação 2 Exercício versus dieta, Resultado 2 Mudança no índice de massa corporal (IMC).............................. ................... Análise 4.4. Comparação 4 Exercícios de alta e baixa intensidade com mudança na dieta, Resultado 4 Mudança na pressão arterial diastólica (mmHg)............................. ................................................ ................................................ ................................................ DISCUSSÃO................................................. ................................................ ................................................ ................................................ 46 55 49 58 Análise 3.1. Comparação 3 Exercício + dieta versus apenas dieta, Resultado 1 Mudança de peso em quilogramas......... ....... 59 2 10 52 Análise 1.6. Comparação 1 Exercício versus nenhum controle de tratamento, Resultado 6 Alteração nos triglicerídeos séricos (mmol/l)................ Análise 3.8. Comparação 3 Exercício + dieta versus dieta isolada, Resultado 8 Mudança na glicose sérica em jejum (mmol/l)......... Análise 4.7. Comparação 4 Exercícios de alta e baixa intensidade com mudança na dieta, Resultado 7 Mudança no HDL sérico (mmol/l).... OBJETIVOS................................................. ................................................ ................................................ ................................................ REFERÊNCIAS................................................. ................................................ ................................................ ......................................... 48 56 Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas eu Machine Translated by Google Biblioteca Decisões informadas. Melhor saude. Evidências confiáveis.Cochrane Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) ii Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas O QUE HÁ DE NOVO................................................. ................................................ ................................................ ................................................ 84 84 Análise 5.6. Comparação 5 Exercício de alta e baixa intensidade sem mudança na dieta, Resultado 6 Mudança na glicose sérica (mmol/ l)........................... ................................................ ................................................ ................................................ .............. DECLARAÇÕES DE INTERESSE ....................................... ................................................ ................................................ .................. DIFERENÇAS ENTRE PROTOCOLO E REVISÃO.................................. ................................................ ......................................... Análise 5.3. Comparação 5 Exercício de alta versus baixa intensidade sem mudança na dieta, Resultado 3 Mudança no sangue diastólico 61 85 61 ANEXOS................................................. ................................................ ................................................ ......................................................... 67 84 Análise 5.4. Comparação 5Exercícios de alta e baixa intensidade sem mudança na dieta, Resultado 4 Mudança nos triglicerídeos séricos (mmol/ l)............................. ................................................ ................................................ ................................................ ............. HISTÓRIA................................................. ................................................ ................................................ ................................................ . 61 FONTES DE APOIO ....................................... ................................................ ................................................ ............................ 85 Análise 5.2. Comparação 5 Exercícios de alta e baixa intensidade sem mudança na dieta, Resultado 2 Mudança na pressão arterial sistólica (mmHg)............................. ................................................ ................................................ ................................................ 85 61 TERMOS DO ÍNDICE ................................................. ................................................ ................................................ ......................................... pressão................................................. ................................................ ................................................ ......................................................... 63 61 CONTRIBUIÇÕES DOS AUTORES ........................................ ................................................ ................................................ ................ Análise 5.5. Comparação 5 Exercícios de alta e baixa intensidade sem mudança na dieta, Resultado 5 Mudança no HDL sérico (mmol/ l)........................... ................................................ ................................................ ................................................ ............................ TABELAS ADICIONAIS ................................................. ................................................ ................................................ ................................ 84 Machine Translated by Google Biblioteca ABSTRATO Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saude. Cochrane Citação: Shaw KA, Gennat HC, O'Rourke P, Del Mar C. Exercício para sobrepeso ou obesidade. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas 2006, Edição 4. Art. Nº: CD003817. DOI: 10.1002/14651858.CD003817.pub3. Objetivos Contato: Kelly A Shaw, Menzies Research Institute, Unidade de Saúde Pública, 2/152 Macquarie Street, Hobart, Tasmânia, 7000, Austrália. kelly.shaw@dhhs.tas.gov.au. Avaliar o exercício como meio de alcançar a perda de peso em pessoas com sobrepeso ou obesidade, usando ensaios clínicos randomizados controlados. Critério de seleção Os 43 estudos incluíram 3.476 participantes. Embora a heterogeneidade significativa em algumas das análises dos efeitos principais tenha limitado a capacidade de agrupar os tamanhos dos efeitos em alguns estudos, vários tamanhos de efeitos agrupados foram calculados. Quando comparado com nenhum tratamento, o exercício resultou em pequenas perdas de peso entre os estudos. Exercício combinado com dieta resultou em maior redução de peso do que dieta sozinha (ADM - 1,0 kg; intervalo de confiança (IC) de 95% -1,3 a -0,7). O aumento da intensidade do exercício aumentou a magnitude da perda de peso (ADM - 1,5 kg; IC 95% -2,3 a -0,7). Métodos de pesquisa Grupo editorial: Grupo Cochrane de Distúrbios Metabólicos e Endócrinos. Dois autores avaliaram independentemente a qualidade dos estudos e extraíram os dados. Kelly A Shaw1, Hanni C Gennat2, Peter O'Rourke3, Chris Del Mar4 Fundo Houve diferenças significativas em outras medidas de resultado, como lipídios séricos, pressão arterial e glicose plasmática em jejum. O exercício como única intervenção para perda de peso resultou em reduções significativas na pressãoarterial diastólica (WMD - 2 mmHg; 95% CI -4 a -1), triglicerídeos (WMD - 0,2 mmol/L; 95% CI -0,3 a -0,1) e glicose em jejum (WMD - 0,2 mmol/L; 95% CI -0,3 a -0,1). O exercício de maior intensidade resultou em maior redução na glicemia de jejum do que o exercício de menor intensidade (WMD - 0,3 mmol/L; 95% CI -0,5 a -0,2). Não foram identificados dados sobre eventos adversos, qualidade de vida, morbidade, custos ou mortalidade. 1Menzies Research Institute, Public Health Unit, Hobart, Austrália. 2Menzies Research Institute, Universidade da Tasmânia, Hobart, Austrália. 3Escola de Saúde da População, Universidade de Queensland, Herston, Austrália. 4Faculdade de Ciências da Saúde e Medicina, Bond University, Gold Coast, Austrália Ensaios clínicos demonstraram que o exercício em adultos com sobrepeso ou obesidade pode reduzir o peso corporal. Não houve nenhuma revisão sistemática quantitativa disso na Biblioteca Cochrane. Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. [Revisão da intervenção] Resultados principais Os estudos foram incluídos se fossem ensaios clínicos randomizados que examinaram a mudança de peso corporal usando uma ou mais intervenções de atividade física em adultos com sobrepeso ou obesidade no início do estudo e perda de acompanhamento dos participantes de menos de 15%. Coleta e análise de dados Status e data da publicação: Editado (sem alterações nas conclusões), publicado na edição 1 de 2010. Os estudos foram obtidos a partir de pesquisas computadorizadas de vários bancos de dados bibliográficos eletrônicos. Exercício para sobrepeso ou obesidade 1 Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) Machine Translated by Google https://doi.org/10.1002%2F14651858.CD003817.pub3 mailto:kelly.shaw@dhhs.tas.gov.au Biblioteca Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saude. Cochrane Conclusões dos autores O exercício está associado a fatores de risco de doenças cardiovasculares melhorados, mesmo que nenhum peso seja perdido. O sobrepeso e a obesidade são importantes problemas de saúde pública e estão associados a muitas condições graves de saúde. O risco de desenvolver sobrepeso e obesidade depende de fatores de estilo de vida, como ingestão de alimentos e níveis de atividade física. Portanto, o tratamento para sobrepeso e obesidade geralmente envolve dieta e exercícios. Descobrimos que o exercício tem um efeito positivo no peso corporal e nos fatores de risco de doenças cardiovasculares em pessoas com sobrepeso ou obesidade, principalmente quando combinado com dieta, e que o exercício melhora a saúde mesmo que não haja perda de peso. Não foram identificados dados sobre eventos adversos, qualidade de vida, morbidade, custos ou mortalidade. Os resultados desta revisão apoiam o uso do exercício como uma intervenção para perda de peso, particularmente quando combinado com mudanças na dieta. Exercício para sobrepeso ou obesidade RESUMO EM LINGUAGEM CLARA Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) 2 Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Machine Translated by Google Biblioteca Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saude. Cochrane Os estudos foram limitados a participantes adultos (com idade superior a 18 anos). Os estudos incluídos tinham uma prescrição de exercícios. O exercício é definido como qualquer forma de atividade física realizada de forma repetida por um período de tempo definido (treinamento de exercício). As prescrições de exercícios incluem recomendações específicas para o tipo, intensidade, frequência e duração de qualquer atividade física com um objetivo específico (por exemplo, aumentar o condicionamento físico, perder peso) (Bouchard 1994). Estudos afirmando que eles simplesmente recomendavam aumentar redução) na mortalidade por doença cardíaca coronária ao longo de 20 anos (Paenbarger 1983). Avaliar a eficácia do exercício como meio de alcançar a perda de peso em pessoas com sobrepeso e obesidade. Os estudos incluíram adultos com sobrepeso ou obesidade de acordo com o índice de massa corporal, circunferência da cintura ou relação cintura-quadril, independentemente do estado de saúde. Todos os ensaios clínicos randomizados controlados de exercício em pessoas com sobrepeso ou obesidade, com duração de pelo menos três meses e perda de seguimento inferior a 15%, foram considerados para inclusão. Embora as evidências que apóiam a eficácia do exercício para atingir a perda de peso sejam decepcionantes, os estudos apóiam a eficácia do exercício para evitar o ganho de peso. Uma série de grandes estudos, incluindo o Reno diet-heart study, o "First National Health Nutrition and Examination Survey" (NHANES-1) e a pesquisa Canada Fitness encontraram uma associação negativa entre atividade física e ganho de peso (Foreyt 1995; Williamson 1993; Tremblay 1986; Tremblay 1990). Esses estudos eram estudos transversais e longitudinais em grande escala. O impacto de uma série de atividades de lazer vigorosas e não vigorosas no peso foi examinado. As pessoas que eram habitualmente mais ativas eram menos obesas. Portanto, o aumento da atividade física, tanto o exercício quanto a atividade habitual, pode ter um papel na prevenção da obesidade, na prevenção do agravamento da obesidade já estabelecida e na redução da massa corporal em pessoas obesas. Tipos de participantes No entanto, pesquisas consideráveis foram realizadas na área desde que essas meta-análises foram realizadas. Esta revisão teve como objetivo esclarecer o efeito do exercício sobre o peso corporal e a saúde em pessoas com sobrepeso e obesidade, usando critérios de alta qualidade para avaliar e resumir as evidências. tipos de estudos O sobrepeso e a obesidade são condições de excesso de gordura corporal (NHMRC 1997). A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o status do peso de acordo com o índice de massa corporal (IMC), a razão entre o peso (em quilogramas) dividido pela altura (em metros ao quadrado). Um IMC de 20 a 25,9 define peso normal, 25 a 29,9 define sobrepeso e igual ou superior a 30 define obesidade (OMS 2003). obesidade (OMS 2006). O aumento do consumo de alimentos mais densos em energia e pobres em nutrientes com altos níveis de açúcar e gorduras saturadas, combinado com atividade física reduzida, levou ao aumento da prevalência (OMS 2003). O sobrepeso e a obesidade representam um grande risco para doenças crônicas graves, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão e derrame, e certas formas de câncer. O controle eficaz do peso para indivíduos e grupos com sobrepeso e obesidade envolve uma série de estratégias, incluindo a redução da ingestão de energia por meio de mudanças na dieta e o aumento do gasto de energia pelo aumentodos níveis de atividade física (OMS 2003). Mesmo que o exercício não resulte em perda de peso, ele confere benefícios significativos à saúde de pessoas com sobrepeso e obesidade. Os perfis lipídicos do sangue associados ao aumento do risco de doença cardíaca coronária são uma característica metabólica comum da obesidade. Desde o início da década de 1980, tem havido evidências crescentes de que o acúmulo central de gordura tem uma ação adversa sobre os lipídios, resultando em triglicerídeos elevados e lipoproteínas de densidade muito baixa e níveis baixos de lipoproteínas de alta densidade (Despres 1994). O exercício, com ou sem perda de peso, melhora o estado das lipoproteínas plasmáticas, em particular, aumentando as lipoproteínas de alta densidade, portanto, pode ser um benefício particular para pessoas com obesidade abdominal, mesmo que nenhum peso seja perdido pelo exercício. Da mesma forma, grandes estudos transversais demonstram redução na pressão arterial naqueles que se exercitam regularmente, em comparação com pessoas sedentárias, independentemente do peso (Montoye 1972; Sandvik 1993). O grande estudo de coorte de ex-alunos de Harvard mostrou que aqueles que se envolveram em atividades regulares de lazer vigorosas tiveram um risco 33% menor (redução do risco relativo) de desenvolver hipertensão e redução de 41% (risco relativo Tipos de intervenções Estudos que examinam a magnitude da perda de peso alcançável com exercícios mostraram resultados decepcionantes. Garrow e Summerbell, em uma meta- análise de 28 estudos de exercícios e perda de peso, concluíram que o peso perdido em programas de exercícios sem restrição calórica é pequeno e geralmente varia de 2 a 7 kg (Garrow 1995). Ballor e Keesey, em uma meta-análise anterior, também descobriram que a perda de peso associada ao exercício era modesta (Ballor 1991). Idealmente, as intervenções de exercícios devem ser usadas no contexto de um programa de perda de peso com vários componentes para obter o benefício máximo. Dieta e exercícios combinados com intervenções psicológicas compõem um programa de perda de peso intuitivamente poderoso (NHLBI 1998). No entanto, apesar do aumento da abrangência dos programas de perda de peso e melhorias na educação do paciente, compreensão do papel da dieta e exercício na perda de peso, intervenções psicológicas e farmacoterapias aprimoradas para redução de peso, os resultados dos ensaios de perda de peso continuaram decepcionantes. (Lião 2000). Ainda existem grandes lacunas em nossa compreensão dos papéis da dieta, exercício e terapias psicológicas na redução de peso. Além disso, alcançar a modificação a longo prazo da ingestão alimentar e do tipo de alimento pelo indivíduo obeso sem criar reduções no gasto energético associado à dieta e lidar com a recaída na dieta pré-intervenção e nos comportamentos de exercício são desafios contínuos (Brownell 1986). OBJETIVOS Descrição da condição MÉTODOS Descrição da intervenção Como a intervenção pode funcionar FUNDO Critérios para considerar estudos para esta revisão Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas 3Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) Machine Translated by Google Biblioteca Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saude. Cochrane buscas eletrônicas Publicações em todas as línguas foram solicitadas. Extração e gerenciamento de dados Estudos potenciais ausentes, não publicados ou em andamento foram planejados para serem procurados entrando em contato com especialistas na área. Isso não era necessário. Também pesquisamos bancos de dados de estudos em andamento: Current Controlled Trials (www.controld-trials.com - com links para outros bancos de dados de estudos em andamento). C - um ou mais critérios não atendidos: alto risco de viés. Palavras-chave adicionais de relevância foram buscadas durante as buscas eletrônicas ou outras. Nenhum foi identificado. Resultados primários Onde existiam diferenças de opinião, estas eram resolvidas por um terceiro (POR). Onde publicações duplicadas e artigos complementares foram localizados, as informações foram maximizadas usando todas as versões do estudo. Com base nesses critérios, os estudos foram subdivididos nas três categorias a seguir (consulte o Manual Cochrane): A - todos os critérios de qualidade atendidos: baixo risco de viés. • características do estudo: desenho, duração, randomização (e método), ocultação de alocação (e método), cegamento (avaliadores de resultados), verificação de mascaramento; • intervenção: prescrição de exercícios, intervenções de comparação (método, tempo); • pacientes: amostragem (aleatória/conveniência), critérios de exclusão, número total e número em grupos de comparação, sexo, idade, critérios diagnósticos de sobrepeso ou obesidade, similaridade de grupos no início do estudo, avaliação de adesão ou recaída, desistências ou perdas no seguimento up (razões ou descrição), subgrupos; • desfechos: Resultados especificados acima, qual foi o principal desfecho avaliado no estudo, outros eventos, duração do acompanhamento; • A Biblioteca Cochrane; • MEDLINE (até 2005); • SPORT Discus (até 2005); • EMBASE (até 2005). alocação aos grupos de comparação. Quando um título ou resumo não pôde ser rejeitado com certeza, o texto completo do artigo foi obtido para posterior avaliação. A concordância entre os avaliadores para a seleção do estudo foi medida usando a estatística kappa (Cohen 1960). • lipídios séricos; • glicose sérica; • pressão arterial sistólica e diastólica; • efeitos adversos. Um modelo de formulário de extração de dados foi desenvolvido e enviado à Base Editorial do Grupo de Distúrbios Metabólicos e Endócrinos para aprovação. Os autores do estudo não foram contatados para maiores informações. (3) Minimização do viés de detecção - os avaliadores de resultados eram cegos para a intervenção? A avaliação dos dados de qualidade e resultados foi realizada por dois revisores (KS e HCG). Os artigos completos foram recuperados para avaliação posterior se as informações fornecidas no resumo obtido das pesquisas sugerissem que o estudo: 1. incluiu pessoas com sobrepeso ou obesas, 2. comparou exercícios com placebo ou outra intervenção não farmacológica para perda de peso, 3. avaliou uma ou mais medidas de resultados clínicos relevantes, 4. usou random Cada estudo foi avaliado para avaliação de qualidade independentemente por dois revisores (KS,HCG). A concordância entre avaliadores foi calculada usando a estatística kappa (Cohen 1960). • informações gerais: Publicado/inédito, título, autores, fonte, endereço de contato, país, idioma de publicação, ano de publicação, publicações duplicadas; • resultados: Para resultados e tempos de avaliação, análise de intenção de tratar. A qualidade do relato de cada estudo foi avaliada com base principalmente nos critérios dequalidade especificados por Schulz e por Jadad (Schulz 1995; Jadad 1996). Em particular, foram estudados os seguintes fatores: (1) Minimização do viés de seleção - a) o procedimento de randomização foi adequado? b) a ocultação da alocação foi adequada? Consulte o Apêndice 1 para obter uma estratégia de pesquisa detalhada. As listas de referências de artigos de revisão e de todos os estudos incluídos foram pesquisadas para encontrar outros estudos potencialmente elegíveis. Essa classificação foi planejada para ser usada como base para uma análise de sensibilidade. • peso ou outro indicador de massa corporal (por exemplo, índice de massa corporal, medida da cintura, relação cintura-quadril); • Morbidade e mortalidade; • bem-estar e qualidade de vida. Tipos de medidas de resultados Avaliação do risco de viés nos estudos incluídos Estudos com duração incluindo período de acompanhamento de três meses ou mais foram incluídos nesta revisão. Planejamos examinar os seguintes modificadores de efeito se houvesse dados suficientes: sexo, idade, adesão ao tratamento, peso inicial e comorbidades. B - um ou mais critérios de qualidade atendidos apenas parcialmente: risco moderado de viés. a atividade física não foi incluída nas análises, a menos que fosse possível quantificar o estímulo do exercício por algum meio. Foram excluídos estudos que combinavam exercícios e medicamentos associados à perda de peso como intervenção. Usamos as seguintes fontes para a identificação de ensaios: Resultados secundários (2) Minimização do viés de atrito - a) as desistências e desistências foram completamente descritas? b) a análise foi por intenção de tratar? Seleção de estudos Os dados extraídos incluíram o seguinte: Métodos de busca para identificação de estudos Coleta e análise de dados 4 Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) Momento da avaliação do resultado Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Machine Translated by Google Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas 5Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) RESULTADOS Descrição dos estudos Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saude. Comparamos os resultados dos modelos de efeitos fixos e aleatórios. Também planejamos realizar análises de sensibilidade para explorar a influência dos seguintes fatores no tamanho do efeito: Houve um total de 3.476 participantes nas 41 tentativas. Todos os ensaios foram conduzidos em adultos. A idade média ponderada dos participantes foi de 42,4 anos para os 32 estudos que relataram a idade como valor médio. Síntese de dados Análise sensitiva • era; • repetir a análise excluindo quaisquer estudos muito longos ou grandes para estabelecer o quanto eles dominam os resultados; • repetir a análise excluindo estudos usando os seguintes filtros: critérios diagnósticos, idioma de publicação, fonte de financiamento (indústria versus outra), país. A estratégia de busca, realizada pela última vez em janeiro de 2006, identificou 4.040 resumos para leitura. Na revisão dos resumos, 271 artigos foram recuperados para leitura. Destes, 89 estudos potencialmente relevantes foram localizados. • estudos excluídos da revisão sistemática, com motivos em Onde existia heterogeneidade, um modelo de efeitos aleatórios foi usado para explorar os resultados. Os tamanhos dos efeitos são apresentados como diferenças médias ponderadas com intervalos de confiança de 95%. O método do qui-quadrado foi usado para avaliar a heterogeneidade com a significância estabelecida em P < 0,1. Se a quantidade de dados permitir, planejamos examinar os subgrupos com base nos seguintes fatores: Todos os ensaios incluídos foram ensaios clínicos randomizados controlados. Oito tentativas foram fatoriais em design (Aggel-Leijssen 2001; Anderssen 1996; Cox 2004; Jeery 1998; Neumark 1995; Nieman 1998; Stefanick 1998; Wood 1991). Os 33 restantes eram paralelos em design. Nenhum foi um estudo hospitalar com internação. A gama de ambientes ambulatoriais em que os ensaios foram conduzidos incluiu medicina geral • resumos excluídos (n = 3769); • estudos recuperados para avaliação mais detalhada (n = 271); • estudos excluídos (n = 182); • estudos potencialmente apropriados para serem incluídos na revisão sistemática (n = 89); Análise de subgrupo e investigação de heterogeneidade foram alguns); Vinte e quatro ensaios foram conduzidos nos Estados Unidos da América, quatro na Holanda (Aggel-Leijssen 2001; Aggel-Leijssen 2001b; Aggel-Leijssen 2002; Balkestein 1999), três no Canadá (Janssen 2002; Ross 1996; Thong 2000) e Austrália (Cox 2004; Cox 1996; Pritchard 1997), dois em Israel (Raz 1994; Neumark 1995) e um na Noruega (Anderssen 1996), Reino Unido (Stensel 1994), Dinamarca (Svendsen 1993) e Alemanha ( Wirth 1985), respectivamente. Todos os ensaios foram estudos comunitários ambulatoriais. • resumos potencialmente relevantes identificados e selecionados para recuperação (n = 4040); Estudos incluídos Estudos Os nove estudos restantes, que relataram a idade como um intervalo, incluíram participantes com idade entre 20 e 75 anos. Dos 39 estudos que relataram a distribuição de gênero dos participantes, 17 incluíram apenas homens, 15 incluíram apenas mulheres e 10 incluíram homens e mulheres. Resultados da pesquisa Declaração QUOROM (qualidade do relato de meta-análises) Participantes e configurações Características dos estudos excluídos (n = 46); • estudos incluídos na revisão sistemática (n = 43); • publicações duplicadas (n = 2); • RCTs incluídos na revisão sistemática (n = 41). A heterogeneidade também foi examinada com I 2. Quando valores de I 2 superiores a 50% estavam presentes, o agrupamento meta-analítico não foi realizado (Higgins 2003). • repetir a análise levando em consideração a qualidade do estudo, conforme especificado acima; • Gênero sexual; • condição de fumante; • diferentes intervenções de comparação; • comorbidades. • tipo, intensidade e duração da intervenção de exercício; Gráficos de funil foram realizados para avaliação de viés de estudo pequeno. Avaliação da heterogeneidade • repetir a análise excluindo estudos não publicados (se houver Um total de 43 estudos, relatando os resultados de 41 estudos, preencheram os critérios de inclusão e foram incluídos na revisão. A estatística kappa para seleção do ensaio foi de 0,73; Intervalo de confiança de 95% (IC) 0,64 a 0,82. Os detalhes desses estudos estão descritos em Características dos estudos incluídos. Dois estudos foram publicações duplicadas de outros estudos incluídos na revisão. Os dados desses estudos foram incluídos e usados para maximizar as informações disponíveis sobre os estudos primários (Pritchard 1997; Svendsen 1993). Dois estudos compararam exercícios e terapia comportamental com terapia comportamental isolada(Jeery 1998; Jeery 2003). Vários ensaios não apresentaram resultados de forma a permitir a extração de dados de variação para mudança nas medidas de resultado e os dados de variação para um estudo não eram consistentes com os dados registrados de qualquer outro estudo (Thong 2000). Os dados de todos esses estudos, identificados na seção 'Notas' das Características dos estudos incluídos, estão incluídos nos resultados, mas são relatados narrativamente (Aggel- Leijssen 2001b; Aggel-Leijssen 2002; Balkestein 1999; Gillett 1987; Manning 1991; Raz 1994; Stensel 1994; Thong 2000; Utter 2000; Wing 1988; Wirth 1985). Os dados desses estudos não estão incluídos nas análises. A duração dos estudos incluídos variou de 3 a 12 meses, incluindo acompanhamento. (Moher 1999 ) Onde havia dados disponíveis que eram suficientemente semelhantes em relação a intervenções e resultados, estimativas combinadas de efeito foram obtidas usando o Review Manager (RevMan) 4.2. Os dados foram inseridos no RevMan e analisados usando o RevMan Analyses, o componente estatístico do RevMan. Modelos de efeito fixo foram usados para agrupar dados quando apropriado. Biblioteca Machine Translated by Google Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) 6 Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Cochrane Decisões informadas. Melhor saude. Evidências confiáveis. Vinte e uma tentativas avaliaram uma intervenção de caminhada, 10 avaliaram cicloergometria (bicicleta ergométrica), oito avaliaram corrida, oito avaliaram treinamento com pesos, cinco avaliaram aeróbica comercial, cinco avaliaram exercício em esteira, duas avaliaram subir escadas e uma avaliou dança, bola jogos, calistenia, remo e corrida aquática, respectivamente. Nenhum estudo avaliou natação ou hidroginástica como intervenções para perda de peso. Após uma avaliação da seção de métodos e resultados dos estudos, 46 foram excluídos da revisão. Esses estudos e seus motivos de exclusão são apresentados em Características dos estudos excluídos. No geral, os ensaios não diferiram acentuadamente no grau de sobrepeso nos grupos de pacientes. A maioria relatou mudança de peso conforme os quilos perdidos. Apenas dois estudos relataram mudança de peso como mudança apenas no IMC (Anderssen 1996; Hellenius 1993). Os critérios de entrada de peso para a maioria dos estudos incluíram participantes com sobrepeso, bem como participantes com obesidade. Vinte e dois estudos especificaram critérios de entrada de peso de acordo com o IMC (acima de 25 para todos os estudos, exceto Anderssen 1996 e Irwin 2003 , que especificaram IMC igual ou superior a 24 para inclusão). Oito ensaios especificaram critérios de entrada de peso de acordo com o percentual de sobrepeso (todos entre 110% a 200% de acordo com as Tabelas de Seguro de Vida Metropolitano) e cinco ensaios de acordo com o percentual de gordura corporal (todos acima de 24%). O restante especificou critérios de entrada de peso de acordo com a relação cintura-quadril (Stefanick 1998; Wallace 1997) e quilogramas acima do peso (Anderson 1999; Jeery 1998; Jeery 2003). Dezessete estudos continham grupos que comparavam o exercício em combinação com a dieta apenas com a dieta como intervenções para perda de peso em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Oito ensaios avaliaram caminhada ou corrida, dois avaliaram cicloergometria (Cox 2004; Hays 2004), um avaliou aeróbica (Wadden 1997), um ciclismo/caminhada/subir escadas (Ross 1996), um ciclismo ou caminhada ou hidroginástica (Janssen 2002 ), um exercício em esteira ou andar de bicicleta ou subir escadas (Aggel-Leijssen 2001), uma caminhada em combinação com As intervenções de exercícios que foram avaliadas estão listadas abaixo. A intensidade do exercício foi alta (maior que 60% VO2 máx/frequência cardíaca máxima) para 13 tentativas, baixa (menor que 60% VO2 máx/frequência cardíaca máxima) para uma tentativa (Janssen 2002) e não especificada para três tentativas (Wing 1998; Wood 1991; Stefanick 1998). A frequência do exercício foi maior que cinco dias por semana em duas tentativas (Neumark 1995; Thong 2000) e 3 a 5 dias por semana em 15 tentativas. A duração do exercício variou de 30 a 90 minutos com a duração média do exercício por sessão de 50 minutos. Uma dieta de baixa caloria foi usada em 11 ensaios, uma dieta com baixo teor de gordura em três ensaios (Hays 2004; Kiernan 2001; Stefanick 1998) e uma dieta com baixo teor de gordura ou baixa caloria em três ensaios (Gordon 1997; Wood 1991; Wing 1998). A frequência do exercício foi de 3 a 5 dias por semana em nove tentativas e de 2 a 3 dias por semana em uma tentativa (Hellenius 1993). A duração do exercício variou de 30 a 60 minutos com a duração média do exercício por sessão de 40 minutos. Três estudos compararam o exercício com uma dieta de baixa caloria (Cox 2004; Schwartz 1987; Schwartz 1990), três compararam o exercício com uma dieta com baixo teor de gordura (Stefanick 1998; Anderssen 1996; Pritchard 1997) e quatro compararam o exercício com uma dieta com baixo teor de gordura ou baixa caloria . dieta (Gordon 1997; Hellenius 1993; Wing 1998; Wood 1988). Oito ensaios continham grupos que comparavam estímulos de exercícios de alta e baixa intensidade como intervenções para perda de peso em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Em sete dos oito ensaios, subgrupos de participantes também estavam em dietas com baixo teor de gordura ou baixa caloria. Os estímulos de exercício investigados incluíram caminhada de alta versus baixa intensidade (Jakicic 2003; Leutholtz 1995), aeróbica versus aumento da atividade física incidental (Anderson 1999), ciclismo mais exercício em esteira mais treinamento com pesos versus ciclismo mais exercício em esteira sozinho (Wallace 1997), caminhada de alta versus baixa intensidade mais treinamento com pesos (Whatley 1994), e exercício em esteira mais ciclismo mais subir escadas versus treinamento com pesos (Janssen 2002; Ross 1996). Estudos excluídos A frequência do exercício foi de 3 a 5 dias por semana para todos os ensaios. A duração do exercício variou de 20 a 60 minutos no grupo de alta intensidade e de 10 a 60 minutos no grupo de baixa intensidade. clínicas, ambulatórios de obesidade em hospitais, cuidados primários, campi universitários e locais de trabalho. A maioria dos participantes foi recrutada pela mídia local (por exemplo, jornal local, anúncios de rádio, quadros de avisos). Um estudo recrutou seus participantes de um banco de dados de participantes de um estudo de coorte (Anderssen 1996), um de um grupo de pessoas recém- registradas para participar de um estudo de intervenção simultânea no estilo de vida (Hellenius 1993), um de um banco de dados de entrevistados para uma pesquisa comunitária questionário (Svendsen 1993), e um da equipe de umaempresa nacional (Pritchard 1997). Doze estudos continham grupos que comparavam exercícios sem tratamento como uma intervenção para perda de peso em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Sete tentativas avaliaram caminhada/corrida, três avaliaram cicloergometria (Aggel-Leijssen 2001b; Cox 2004; Irwin 2003), duas avaliaram treinamento com pesos (Irwin 2003; Manning 1991) e uma avaliou aeróbica (Pritchard 1997) e jogos com bola/calistenia (Wirth 1985). A intensidade do exercício foi alta (maior que 60% do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx)/ frequência cardíaca máxima) em oito tentativas, baixa (menos de 60% VO2 máx/frequência cardíaca máxima) em uma tentativa (Aggel-Leijssen 2001b) e não especificado para duas tentativas (Stensel 1994; Wing 1998). A frequência do exercício foi de 3 a 5 dias por semana para todos os ensaios. A duração do exercício variou de 15 a 60 minutos, com a duração média do exercício por sessão de 45 minutos. Dez ensaios continham grupos que comparavam o exercício à dieta como intervenções de perda de peso em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Seis ensaios avaliaram caminhada ou corrida, dois avaliaram exercícios aeróbicos de escolha dos participantes equivalentes a caminhada rápida ou jogging (Stefanick 1998; Pritchard 1997), um avaliou cicloergometria (Cox 2004) e um avaliou exercícios aeróbicos consistindo em caminhada, corrida, aeróbica ou treinamento em circuito (Anderssen 1996). A intensidade do exercício foi alta (maior que 60% VO2 máx/frequência cardíaca máxima) para nove tentativas e não especificada para uma tentativa (Wing 1998). treinamento com pesos (Whatley 1994), uma caminhada ou corrida ou aeróbica (Neumark 1995), um exercício aeróbico em combinação com treinamento com pesos (Svendsen 1993) e um exercício de escolha do participante equivalente a caminhada rápida ou corrida (Stefanick 1998). Dezoito estudos avaliaram múltiplas intervenções de exercícios dentro de seu projeto, e 23 estudos avaliaram uma única intervenção de exercício. A qualidade metodológica dos estudos incluídos é descrita em Características dos estudos incluídos. Todos os 43 estudos incluídos apresentaram algumas deficiências metodológicas de acordo com os critérios de qualidade aplicados. Apenas quatro estudos (Irwin 2003; Gillett 1987; Stefanick 1998; Wood 1988) relataram o método de randomização. Para os estudos restantes, não foi possível dizer se a alocação aos grupos foi ocultada. Todos os estudos incluídos tiveram uma perda de seguimento Risco de viés nos estudos incluídos Biblioteca Machine Translated by Google Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas 7 Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saude. Não foram identificados dados sobre mortalidade, morbidade, eventos adversos ou qualidade de vida entre os estudos incluídos nesta revisão. Lipoproteína de alta densidade (HDL) sérica de menos de 15%, conforme especificado nos critérios de inclusão para a revisão. A avaliação cega dos resultados foi realizada em três estudos (Irwin 2003; Anderson 1999; Wing 1988), os outros não foram claros ou não foram realizados. A duração de todos os estudos incluídos, incluindo acompanhamento, foi de três meses ou mais, conforme especificado nos critérios de inclusão para a revisão. Vinte e cinco dos 41 ensaios tiveram quatro meses ou menos de duração. Uma tabela de resumo 'Resumo das principais descobertas das comparações para cada resultado', descrevendo as mudanças nas medidas de resultado dentro de cada um dos grupos de comparação, é fornecida na Tabela 1, dados originais para todos os resultados no Apêndice 2. Pressão arterial diastólica As estimativas combinadas de alterações entre grupos na pressão arterial diastólica podem ser estimadas para dois grupos de ensaios: exercício versus nenhum tratamento e exercício versus dieta (comparações 01.04 e 02.04). Nos dois ensaios que envolveram 259 participantes e compararam a mudança na pressão arterial diastólica com exercício versus nenhum tratamento, os participantes que se exercitaram reduziram a pressão arterial diastólica 2 mmHg (95% CI, 1 a 4) mais do que nenhum tratamento (P = 0,01). Nos quatro ensaios que envolveram 361 participantes e compararam dieta e exercício para reduzir a pressão arterial diastólica, não houve diferença significativa entre as intervenções (P = 0,19). Ambas as intervenções resultaram em reduções clinicamente significativas na pressão arterial diastólica. O efeito combinado das intervenções foi uma redução no IMC de 0,4 kg/ m2 (95% CI, 0,1 a 0,7) no grupo de exercícios e dieta em comparação com o grupo de dieta isolada. Houve um grupo de ensaios em que as estimativas combinadas de mudanças entre grupos no HDL sérico puderam ser estimadas: exercícios de alta intensidade versus exercícios de baixa intensidade com mudança na dieta (Comparação 4.7: Comparações e dados). Em vez de aumentar o HDL, exercícios de alta e baixa intensidade foram associados à redução do HDL Muitos estudos tinham tamanhos de amostra pequenos, o que significa que teria sido difícil detectar diferenças pequenas, mas potencialmente significativas, entre os grupos. Dois estudos realizaram análises de intenção de tratar (Irwin 2003; Jakicic 2003). A ocultação de alocação para todos os ensaios foi categorizada como 'B', indicando que um ou mais critérios não foram atendidos. Triglicerídeos séricos Houve três grupos de ensaios em que as estimativas agrupadas das alterações nos triglicerídeos entre os grupos puderam ser estimadas: exercício e dieta versus dieta isolada, exercícios de alta intensidade versus baixa intensidade com mudança na dieta e exercício versus nenhum tratamento (comparações 01.06, 03.06 e 04.06 ). Nenhuma diferença estatisticamente significativa entre intervenções foi observada para exercício e dieta versus dieta sozinha (seis ensaios, 619 participantes) (P = 0,12) ou exercício de alta intensidade versus exercício de baixa intensidade com mudança na dieta (dois ensaios, 65 participantes) (P = 0,98). Os triglicerídeos séricos foram reduzidos por cada intervenção e entre os ensaios. No terceiro grupo de três ensaios envolvendo 348 participantes, as pessoas que se exercitaram reduziram os triglicerídeos séricos em 0,2 mmol/L (95% CI, 0,1 a 0,3) mais do que aquelas sem tratamento (P < 0,01). Pressão arterial sistólica Estimativas agrupadas de alterações entre grupos na pressão arterial sistólica podem ser estimadas para dois grupos de ensaios: exercício versus dieta e exercício e dieta versus dieta isolada (comparações 02.03 e 03.03). Quatro estudos envolvendo 361 participantes compararam a mudança na pressão arterial sistólica com exercícios versus dieta. Todos os ensaios favoreceram a dieta em detrimento do exercício para redução da pressão arterialsistólica. Os participantes que fizeram dieta reduziram a pressão arterial sistólica em 2 mmHg (95% CI, 0,3 a 4) mais do que os participantes que se exercitaram (P = 0,02). Seis estudos envolvendo 615 participantes compararam a mudança na pressão arterial sistólica com exercícios e dieta versus dieta sozinha. Colesterol sérico Houve um grupo de estudos em que as estimativas combinadas de alterações entre grupos no colesterol sérico puderam ser estimadas: exercício versus nenhum tratamento (comparação 01.05). Os participantes que se exercitaram não reduziram seu colesterol sérico significativamente mais do que aqueles sem tratamento nos três ensaios, envolvendo 348 participantes, que compararam os dois grupos (P = 0,65). Peso Os efeitos das intervenções na mudança entre grupos no peso e no índice de massa corporal (IMC) são mostrados em 'Comparações 01 e 02'. Devido à heterogeneidade das intervenções e comparações, acreditamos ser apropriado obter estimativas combinadas para apenas dois grupos de estudos avaliando o peso: exercício e dieta versus dieta isolada e exercícios de alta intensidade versus exercícios de baixa intensidade sem mudança na dieta; e um grupo de estudos avaliando o IMC: exercício e dieta versus dieta isolada. Ambos os grupos reduziram a pressão arterial sistólica e nenhuma diferença estatisticamente significativa entre os grupos foi demonstrada (P = 0,87). No grupo exercício mais dieta versus apenas dieta, quatorze estudos envolvendo 1.049 participantes incluíram dados sobre perda de peso que eram adequados para meta-análise. Os participantes de ambos os grupos perderam peso durante os testes. O efeito agrupado para intervenções com acompanhamento entre 3 e 12 meses foi uma redução de peso de 1,1 kg (intervalo de confiança (IC) de 95%, 0,6 a 1,5) no grupo de exercícios e dieta em comparação com o grupo de dieta isolada. Cinco estudos envolvendo 452 participantes incluíram dados sobre mudanças no IMC que foram adequados para meta-análise. Os participantes em ambos os grupos reduziram o IMC. Quatro ensaios sofreram de potencial viés de seleção devido à população da qual a amostra foi selecionada ser tendenciosa de alguma forma. Anderssen 1996 recrutou a amostra de um banco de dados de participantes de um estudo de coorte, Hellenius 1993 recrutou de um grupo de pessoas recém-registradas para participar de um estudo de intervenção concomitante no estilo de vida, cujos detalhes não foram especificados, Svendsen 1993 recrutou de um banco de dados de entrevistados a um questionário de pesquisa comunitária, cuja generalização é desconhecida, e Pritchard 1997 recrutou da equipe de uma empresa nacional, cuja natureza é desconhecida. Resultados primários No grupo de exercícios de alta e baixa intensidade sem mudança na dieta, os dados de perda de peso de quatro ensaios envolvendo 317 participantes foram agrupados. Todos os ensaios favoreceram exercícios de alta intensidade para perda de peso. O efeito combinado para intervenções com acompanhamento entre Resultados secundários 3,5 e 12 meses houve uma redução de peso de 1,5 kg (95% CI, 0,7 a 2,3) no grupo de exercícios de alta intensidade em comparação com o grupo de exercícios de baixa intensidade. Efeitos das intervenções Biblioteca Machine Translated by Google Biblioteca Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saude. Cochrane 8Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas Figura 1. Gráfico de funil. através das tentativas. O exercício de baixa intensidade foi associado a uma redução maior do que o exercício de alta intensidade, porém essa diferença não foi estatisticamente significativa (dois ensaios, 65 participantes) (P = 0,48). Como a maioria dos estudos relatou componentes semelhantes de qualidade que foram avaliados (método de randomização, ocultação de alocação e mascaramento do avaliador), não pudemos examinar os efeitos dessas variáveis nos resultados. Viés de publicação e pequeno estudo O viés de publicação foi examinado com o uso de um gráfico de funil. O gráfico de funil para mudança de peso (14 estudos) não sugeriu a presença de viés de estudo pequeno (Figura 1). dieta versus dieta apenas grupo de ensaios. Os resultados agrupados desse grupo de ensaios demonstraram um efeito pequeno, mas estatisticamente significativo, quando os resultados de um grande número de ensaios foram agrupados. Análises de subgrupo A análise de subgrupo por sexo e idade pode ser realizada. A análise por sexo não apresentou mudanças relevantes nas estimativas agrupadas. A análise por idade demonstrou que o efeito agrupado para estudos com idade média de participantes de menos de 45 anos foi uma redução no peso de 1,6 kg (95% CI, 0,6 a 2,6) no grupo de exercícios e dieta em comparação com o grupo de dieta isolada , e o efeito agrupado para estudos com uma média de idade dos participantes superior a 45 anos foi uma redução no peso de 1,0 kg (95% CI, 1,3 a 0,7) no grupo de exercícios e dieta em comparação com o grupo de dieta isolada. O número de ensaios disponíveis para análise de subgrupo foi limitado para a maioria dos resultados, exceto para perda de peso no exercício e Análises de sensibilidade Glicose sérica em jejum Havia quatro grupos de ensaios em que as estimativas combinadas de alterações entre grupos na glicemia sérica em jejum poderiam ser estimadas: exercício e dieta versus dieta isolada, exercícios de alta intensidade versus baixa intensidade sem mudança na dieta, exercício versus nenhum tratamento e exercício versus dieta (Comparações 01.08, 02.08, 03.08 e 05.06). O exercício reduziu a glicose sérica em jejum em 0,2 mmol/L (95% CI, 0,1 a 0,3) em comparação com nenhum tratamento (dois ensaios, 273 participantes) (P = 0,006). O exercício de alta intensidade reduziu a glicemia de jejum em 0,3 mmol/ L (95% CI, 0,2 a 0,5) mais do que o exercício de baixa intensidade (dois ensaios, 46 participantes) (P < 0,01). Quando a dieta e o exercício foram comparados, a dieta resultou em uma redução de 0,1 mmol/L (95% CI, 0,0 a 0,2) maior na glicemia de jejum do que o exercício (três ensaios, 354 participantes). No entanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre dieta e exercício versus dieta na redução da glicemia de jejum (P = 0,82). Ambas as intervenções resultaram em redução da glicose sérica em jejum. Machine Translated by Google Biblioteca Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saude. Cochrane Além disso, um grande número de estudos foi excluído da análise devido às perdas relativamente grandes no seguimento. Isso foi feito porque, se estudos com grandes perdas de acompanhamento fossem incluídos nas análises, não seria possível tirar conclusões válidas sobre a eficácia relativa das intervençõescom exercícios. Embora essa seja uma justificativa válida para excluir estudos com grandes perdas de seguimento, o efeito negativo de fazê-lo é reduzir o poder das meta-análises. Essas mudanças foram independentes de perda de peso significativa. A perda de peso não parece melhorar uniformemente os fatores de risco cardiovascular, particularmente se 5% ou menos de redução do peso corporal (Douketis 2005). No entanto, RCTs demonstraram que o exercício melhora os fatores de risco para DCV em populações adultas (Campbell 1997; Hu 1999; Hu 2000). Os resultados deste estudo indicam que o benefício do exercício sobre os fatores de risco cardiovascular se estende a adultos com sobrepeso e obesidade. A dieta pode, portanto, ter mascarado o efeito do exercício nos fatores de risco de DCV entre os grupos de comparação. O exercício combinado com a dieta também tem efeito positivo sobre os fatores de risco cardiovascular. Consistente com pesquisas anteriores, os participantes deste estudo que combinaram exercícios com dieta reduziram a pressão arterial sistólica e diastólica, o colesterol sérico e os triglicerídeos e a glicemia de jejum. No entanto, quando comparado diretamente, o exercício combinado com a dieta não foi mais eficaz na redução dos fatores de risco cardiovascular acima do que a dieta sozinha. Exercícios de alta e baixa intensidade resultaram em redução da pressão arterial sistólica e dos triglicerídeos séricos. No entanto, o exercício de alta intensidade teve um efeito positivo maior na glicemia de jejum do que o exercício de baixa intensidade, sugerindo que a intensidade do exercício afeta a magnitude do benefício à saúde do exercício realizado. A razão para este achado é incerta. Tanto a dieta quanto a atividade física são conhecidas por melhorar os fatores de risco para DCV em adultos (Rossner 2001; Schubert 2006). Portanto, foi levantada a hipótese de que os efeitos de cada um no risco de DCV seriam aditivos e que um facilitando a perda de peso do que o exercício sozinho. Isso é consistente com os achados de outros estudos que também demonstram que a modificação da dieta é superior ao exercício para atingir a perda de peso em adultos com sobrepeso e obesos (Curioni 2005; Hansen 2005). Assim, parece que as intervenções dietéticas são um método mais potente para criar um desequilíbrio energético do que as intervenções de atividade física. a combinação de ambas as intervenções teria maior eficácia do que a dieta sozinha. É possível que os participantes do grupo apenas com dieta também tenham aumentado os níveis de atividade física como resultado da participação no estudo. Alternativamente, o estudo pode ter tido poder insuficiente para demonstrar um efeito aditivo. O efeito da dieta foi maior do que o efeito do exercício em vários fatores de risco de DCV. Uma força deste estudo em comparação com outras revisões sistemáticas e meta-análises de exercício e perda de peso é a inclusão de fatores de risco de doença cardiovascular (DCV) como medidas de resultados para análises (Miller 1997; McTigue 2003; Douketis 2005). Efeitos positivos nos fatores de risco de DCV foram demonstrados com intervenções de exercícios em adultos com sobrepeso e obesos neste estudo. Aqueles que participaram apenas de intervenções de exercícios reduziram a pressão arterial sistólica e diastólica, colesterol, triglicerídeos e glicemia de jejum. Eles também aumentaram os níveis de HDL. As alterações que foram estatisticamente significativas em comparação com nenhum tratamento foram alterações na pressão arterial diastólica, triglicerídeos, HDL e glicose. Embora o exercício sozinho tenha melhorado a perda de peso apenas marginalmente em comparação com nenhum tratamento neste estudo, quando combinado com intervenções dietéticas, a quantidade de perda de peso obtida com o exercício aumentou substancialmente. Esses achados são consistentes com revisões anteriores (Miller 1997; McTigue 2003; Douketis 2005) que demonstram apenas uma perda de peso modesta (menos de cinco kg) apenas com exercícios como uma intervenção para perda de peso e perda de peso aprimorada com dieta e exercícios em comparação com apenas exercícios . A dieta demonstrou ser significativamente mais eficaz em facilitar a perda de peso do que o exercício nesta meta-análise. Ambas as dietas de baixa caloria e baixo teor de gordura foram usadas como intervenções dietéticas de comparação em ensaios clínicos. Cada um foi mais eficaz em Limitações da revisão Uma avaliação do efeito da intensidade do exercício na perda de peso foi uma parte importante deste estudo. Numerosos ensaios mostraram que existe uma associação inversa entre peso corporal e atividade física (Coakley 1998; DiPietro 1998; King 2001; Swinburn 2004). No entanto, a maioria desses estudos avaliou o efeito da atividade vigorosa no peso corporal. Os benefícios da atividade de intensidade moderada e leve no peso corporal foram avaliados menos extensivamente (Stewart 1997; Westerterp 2001; Dionne 2003). Há alguma evidência de que exercícios moderados, como caminhar, não são mais eficazes do que exercícios leves, como calistenia e alongamento, como parte de um programa de perda de peso (Jakicic 1995; Ross 1996). Os resultados deste estudo suportam a hipótese de que a atividade vigorosa é mais eficaz do que exercícios de intensidade moderada ou leve na indução da perda de peso. Neste estudo, exercícios de alta e baixa intensidade foram associados à perda de peso, tanto quando combinados com métodos dietéticos de perda de peso quanto quando realizados sem mudança na dieta. Uma limitação desta revisão sistemática é a escassez de estudos de longo prazo disponíveis para inclusão nas análises. A maioria das pessoas perde peso inicialmente e depois o recupera com o tempo (Egger 1997). Assim, sem testes de longo prazo, o verdadeiro efeito do exercício sobre o peso corporal é difícil de determinar. Além disso, sem ensaios de longo prazo, os efeitos do exercício na mortalidade são difíceis de determinar. Os resultados deste estudo demonstraram que o exercício foi associado à melhora dos fatores de risco para DCV. No entanto, o efeito do exercício em desfechos de doenças como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e diabetes tipo 2 não pôde ser demonstrado. Sem testes de longo prazo, assume-se, mas não é definitivo, que o exercício também terá impactos positivos nesses pontos finais. Foi proposto anteriormente que existe um limite de volume de atividade vigorosa que deve ser alcançado para afetar o risco de DCV em adultos (Cox 2003). Os resultados deste estudo suportam esta hipótese e sugerem que este limite também pode existir em adultos com sobrepeso e obesos. Os resultados deste estudo demonstram que o exercício tem um efeito positivo sobre o peso corporal em pessoas com sobrepeso e obesidade. No entanto,o exercício de alta intensidade foi significativamente melhor do que o exercício de baixa intensidade na indução da perda de peso quando realizado sem mudança na dieta. Quando a dieta também foi modificada, a intensidade do exercício não afetou significativamente o grau de perda de peso. É possível que isso tenha ocorrido porque quando o exercício é combinado com dieta, o efeito da intensidade do exercício na magnitude da perda de peso é superado pelos efeitos da intervenção dietética. DISCUSSÃO Resumo dos principais resultados 9 Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Machine Translated by Google 10 Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. Cochrane Evidências confiáveis. Decisões informadas. Melhor saude. jogging, musculação, ciclismo estacionário, aeróbica, jogos com bola, calistenia e subir escadas. Estudos adicionais poderiam avaliar estímulos de exercícios alternativos, como aumento da atividade física incidental e atividades aquáticas. Todo esforço deve ser feito para manter altas taxas de retenção nas tentativas, e as razões para a desistência devem ser verificadas para que os fatores que afetam a adesão ao exercício possam ser mais bem explorados. Estudos com maior duração de acompanhamento forneceriam mais informações sobre os efeitos a longo prazo da atividade física regular em pessoas com sobrepeso ou obesidade. Os autores agradecem a contribuição da Sra. Fiona Tito do Cochrane Consumer Review Group por sua assistência inestimável na preparação do protocolo desta revisão. Uma grande quantidade de pesquisas foi realizada para avaliar os efeitos do exercício na perda de peso em pessoas com sobrepeso ou obesas. Os estímulos do exercício que foram estudados incluem caminhar, Esta revisão sugere que o exercício é uma intervenção eficaz na perda de peso, particularmente quando combinado com intervenções dietéticas. O exercício também é uma intervenção eficaz para melhorar uma série de resultados secundários, mesmo quando a perda de peso não ocorre. Embora esta revisão não tenha mostrado nenhum benefício de morbidade e mortalidade a longo prazo associado ao exercício, o exercício demonstrou ter um impacto positivo nos resultados intermediários comumente associados à doença cardiovascular. Implicações para a Prática ' RECONHECIMENTOS CONCLUSÕESAUTORES Implicações para a pesquisa Biblioteca Machine Translated by Google Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas Copyright © 2010 Colaboração Cochrane. Publicado por John Wiley & Sons, Ltd. 11Exercício para sobrepeso ou obesidade (revisão) Cochrane Decisões informadas. Melhor saude. Evidências confiáveis. Referências a estudos incluídos nesta revisão REFERÊNCIAS Hellenius 1993 {somente dados publicados} Irwin M, Yasui Y, Ulrich C, Bowen D, Rudolph R, Schwartz R, Yukawa M, Aiello E, Potter J, McTiernan A. Efeito do exercício na gordura corporal total e intra-abdominal em mulheres na pós-menopausa: um estudo controlado randomizado. Jornal da Medicina Americana Irwin 2003 {somente dados publicados} Hays N, Starling R, Liu X, Sullivan D, Trappe T, Fluckey J, Evans W. 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