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A IMPORTÂNCIA DA VENTILAÇÃO NOS ESPAÇOS INTERNOS NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS (SARS-CoV- 2). AR-CONDICIONADO: LIGAR OU NÃO LIGAR? EIS A QUESTÃO! Eugênio Aparecido Preto1 RESUMO O objetivo deste trabalho é mostrar a importância da ventilação, inclusive da ventilação mecânica ou forçada no enfrentamento da pandemia do SARS-CoV-2 e após a pandemia, uma vez que permanecemos mais tempo em ambientes interiores, sendo a aérea a principal via de contaminação deste vírus. O método de pesquisa utilizado neste artigo foi o teórico-conceitual e qualitativo. Foram incluídas: sete publicações relacionadas à transmissão aérea do Novo Coronavírus, sendo cinco estrangeiras; cinco leis ou normas da Legislação Nacional relacionadas ao conforto em ambientes de trabalho, ventilação, gerenciamento de riscos e qualidade do ar interior e três agências de renome com recomendações e orientações sobre ventilação adequada. Este trabalho concluiu que uma boa ventilação nos ambientes interiores pode prevenir ou mitigar o contágio pelo SARS-CoV-2, promovendo a renovação do ar interior, a qual dilui os contaminantes existentes nestes ambientes, devendo manter a boa ventilação também no pós pandemia, uma vez que existem doenças transmissíveis pelo ar, bem como poluentes químicos. A ventilação natural pode ser usada, porém possui limitações que deve ser observada. O ar-condicionado, inserido no conceito de Sistema de Climatização, conforme Legislação Nacional no assunto, é um importante aliado no enfrentamento da pandemia e também no período pós-pandemia, promovendo a qualidade do ar, desde que ocorram as devidas manutenções e limpezas, conforme a legislação, normas técnicas e recomendações de instituições como ABRAVA, OMS, ASHAE, etc. Palavras Chave: ar-condicionado, ventilação, renovação de ar interior, SARS-CoV-2, Novo Coronavírus. 1.INTRODUÇÃO No final de dezembro de 2019, em Wuhan, China, surge uma doença causada por vírus, espalhando-se rapidamente mundo afora. Os cientistas descobrem que essa doença é causada por um novo tipo de Coronavírus (Novo Coronavírus), batizando-o de SARS-CoV-2 e a doença de COVID-19. (OPAS, 2020; INSTITUTO BUTANTAN, 2021). A origem da COVID-19 ainda é um mistério (BOTALLO, 2021). Em 11 de março de 2020 a OMS (Organização Mundial da Saúde) declara a COVID-19 uma pandemia. (OPAS, 2020). Os meios de transmissão da COVID-19 foram definidos pela OMS rapidamente dias após ao surgimento da pandemia (UNA-SUS, 2020), com exceção da transmissão aérea, que foi reconhecida apenas em julho de 2020 (WHO, 2020). 1 Biólogo, formado na FESB – Bragança Paulista/SP, Especialista em Gestão Ambiental (USP/SP), atual integrante da SESMT do TRT-SP e acadêmico de Engenharia Ambiental da UNICID (Polo Jundiaí/SP) Para o enfrentamento desta pandemia, os órgãos oficiais de saúde do Brasil comunicaram à população a adoção de medidas de prevenção, que, nos dias de hoje, já são bem conhecidas (WHO, 2020; BRASIL, 2021). Hoje temos vacinas disponíveis, sendo que no Brasil a vacinação avançou, mas não o suficiente para que a maioria da população esteja totalmente protegida. Sabendo-se que o SARS-CoV-2 também é transmitido pela via aérea, uma via de controle mais difícil, devido às suas propriedades físicas-mecânicas (MOURAWSKA et al, 2020; WHO, 2020) e também pelo fato de permanecermos mais tempo de nossas vidas em ambientes interiores (KLEPEIS et al, 2001), pergunta-se: dentre as diversas medidas que devem ser tomadas para se prevenir do SARS-CoV-2, não seria a ventilação a mais importante? Esta medida deve continuar no pós-pandemia? E o ar-condicionado, devo ou não ligá-lo em tempos de pandemia? O objetivo deste trabalho é mostrar a importância da ventilação nos espaços interiores como meio de minimizar o contágio pelo Novo Coronavírus, mesmo após o término da pandemia e elucidar, ainda que parcialmente, a importância de um sistema de climatização adequado neste enfrentamento, através de uma pesquisa teórico-conceitual e qualitativa, ciente de que tais assuntos dificilmente se esgotarão neste singelo trabalho. Este trabalho justifica-se para esclarecer estes pontos que ainda são dúvidas de muitas pessoas, ou seja, muitos ainda dão maior atenção a realizar limpeza com álcool (em gel ou não) nas superfícies ou compras do supermercado do que com lugares mal ventilados. Além disto, criou-se um estigma de que o ar-condicionado é um vilão, que ele transmite a COVID-19, quando, na verdade, ele é um poderoso aliado, desde que mantidas as devidas manutenções e limpezas conforme os regulamentos nacionais, locais e internacionais. Espera-se que quem leia este simples artigo compreenda a importância da ventilação nos ambientes interiores para atingirmos uma adequada renovação de ar e, consequentemente, diluição dos poluentes do ar interior, nesta época em que vemos vários locais sendo liberados para atuação presencial, inclusive escolas; a maioria sequer possui um ar-condicionado e as poucas que tem um aparelho tipo Split não possuem sistema de renovação do ar interior. Este artigo está estruturado nas seguintes seções: - Revisão Bibliográfica: apresentação dos principais conceitos relacionados a este trabalho; - Método de Pesquisa: será informado qual método de pesquisa que foi utilizado; - Resultado e Discussão: apresentação dos resultados e discussão dos itens pesquisados - Conclusão - Referências. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A OMS, no dia 07 de julho de 2020, reconhece a possibilidade da transmissão aérea do Novo Coronavírus (AGÊNCIA BRASIL, 2020). Isto só foi possível após a publicação por um grupo de 239 cientistas de 32 países, (um deles, brasileiro, Paulo Saldiva), de uma “Carta Aberta”, publicada na revista “Clinical Infectious Diseases” (CDC), cujo título era “It is Time to Adress Airborne Transmission of COVID-19”. (BARIFOUSE, 2020). O documento traz um alerta às autoridades mundiais de saúde, médicos, a população em geral, e, especialmente a OMS sobre a transmissão aérea. Antes disto, a transmissão aérea ou por aerossóis só era reconhecida pela OMS em procedimentos geradores de aerossóis realizados em estabelecimentos de saúde (BARIFOUSE, 2020). Após o reconhecimento, o sítio da OMS foi atualizado. (WHO, 2020). O referido documento diz que é preciso reforçar novas medidas de prevenção, dentre elas a necessidade de maior fornecimento de ar externo limpo, minimizando a recirculação do ar, especialmente em prédios públicos, ambientes de trabalho, escolas, hospitais, lares de idosos , etc, bem como em sistemas de transporte público. (MORAWSKA; MILTON, 2020). Lavar as mãos, manter o distanciamento social e usar máscara continuam sendo medidas necessárias, mas insuficientes para fornecer proteção contra o transporte de microgotículas respiratórias contendo vírus liberados no ar por pessoas infectadas. (MORAWSKA; MILTON, 2020). A partir desta divulgação a imprensa de um modo geral passou a divulgar a necessidade de evitar lugares fechados sem ventilação, porém, evitando o ar-condicionado, demonizando- o, sem qualquer fundamento, provavelmente pela interpretação errada de um estudo sobre um caso de contaminação em um Restaurante em Guangzhou, China, mas não é este o entendimento de diversas entidades ligadas ao setor de climatização, nem dos principais estudos científicos, nem da própria OMS (ABRAVA, 2020). Se há necessidade de ventilação nos lugares fechados, então como promovê-la? Natural ou artificial? E o que é transmissão aérea? Transmissão aérea, transmissão pelo ar ou transmissão por aerossol são sinônimos. Aerossol é uma palavra formada por “aero” (ar) e “sol” (solução). Portanto, aerossol é uma solução que está dispersa no ar. (CIPRO NETO, 2021). A transmissão de um agente infeccioso pelo ar ocorre através de aerossóis microbianos até uma porta de entrada: o trato respiratório. Aerossóis(microbianos) são partículas suspensas no ar, contendo microorganismos, de diâmetro de 1 a 5 μm. Estas partículas são aspiradas até o pulmão, onde ficam retidas. Podem permanecer no ar por longos períodos. Do ponto de vista da saúde, existem dois tipos de aerossóis que transmitem por via aérea de modo indireto: poeira e núcleo de gotícula. Os núcleos de gotículas ou núcleos infecciosos são pequenos resíduos de evaporação, exalados por um hospedeiro infectado (BRASIL, 1977). Morawska e Milton (2020) comentam que o fato de as gotículas menores que 5 μm, os aerossóis, produzidos durante a fala, canto, tosse e até na respiração, por serem leves o suficiente, viajam pelo ar, não a enormes distâncias, mas a distâncias da ordem de unidades à dezenas de metros, que, no caso de ambientes internos (por exemplo, num ambiente doméstico, com velocidade do vento normal), conseguiriam viajar o suficiente do tamanho de uma sala, concentrando a altura de 1,5 m do chão. As gotas maiores, por serem mais pesadas caem rapidamente no chão. Posto isto, há a necessidade de exercer um controle sobre estes aerossóis nos ambientes internos, bem como monitorá-los. Neste caso um parâmetro simples é o nível de CO2. (ABRAVA, 2020). É sabido que grande parte dos seres vivos, incluindo o homem, realiza o processo de respiração, sendo responsável pela troca dos gases oxigênio e dióxido de carbono do organismo com o meio ambiente. Esta troca de gases é importante para o metabolismo celular. A respiração pode ser dividida em três etapas: troca gasosa entre o ambiente e os órgãos respiratórios; troca gasosa entre as células e os líquidos corporais e utilização do oxigênio como parte do metabolismo, no processo de respiração celular (ABRÃO, 2013). O uso do oxigênio do ambiente interior nos processos de respiração faz baixar o nível deste gás, aumentando, consequentemente, os níveis de Dióxido de Carbono (CARMO; PRADO, 1999). Podemos concluir que quanto mais pessoas num espaço confinado, maiores os níveis de CO2, uma vez que maiores são as taxas metabólicas e a densidade de ocupação do local (SCHELL; INT-HOUT, 2001). Para diminuir os níveis de CO2 dos ambientes internos, e, consequentemente, aumentar os níveis de O2, ou repor a quantidade mínima necessária, é necessário trazer oxigênio de fora, ou seja, trazer ar de fora. Daí a importância da ventilação e, consequentemente da renovação do ar interior (ABRAVA, 2020; AMARAL FILHO, 2020). Níveis altos de CO2 indicam que as taxas de renovação de ar dos ambientes internos estão baixas (ABRAVA, 2020; CARMO; PRADO, 1999). Estudos apresentados pelo Lawrence Berkeley National Laboratory sugerem que uma ventilação ruim faz com que CO2 e contaminantes do ar interior se acumulem nos ambientes ocupados por pessoas (CHAO, 2012). Em muitas escolas, por exemplo, os níveis de gás carbônico elevados têm um impacto alto na redução de rendimento escolar dos alunos, dificultando, também, na tomada de decisões (CHAO, 2012; COZAC, 2021). Muitas pessoas pensam a ventilação como um processo simples em que há o movimento do ar dentro do espaço interno ou, algumas vezes, a introdução do ar externo para dentro do ambiente. Baseado nisto tudo que vimos, podemos definir ventilação de um ponto de vista mais técnico. Segundo Carmo e Prado (1999), a ventilação é “uma combinação de processos que resultam não só no fornecimento de ar externo, mas também na retirada do ar viciado de dentro de um edifício. Estes processos envolvem normalmente a entrada de ar externo, condicionamento e mistura do ar por todas as partes do edifício e a exaustão de alguma parcela do ar interno” Renovação de ar, chamado na Portaria 3523/1998 do Ministério da Saúde (BRASIL, 1998) de “ar de renovação” é definido como o “ar externo que é introduzido no ambiente climatizado” (BRASIL, 1998, art. 4º, a). Ambientes climatizados são aqueles “ambientes submetidos ao processo de climatização” (BRASIL, 1998, art. 4º, b) e processo de climatização é um conjunto de processos empregados para se obter por meio de equipamento em recintos fechados, condições específicas de conforto e boa qualidade do ar, adequadas o bem estar dos ocupantes (BRASIL, 1998, art. 4º, e) A RE nº 09/2003 da ANVISA informa que: a Taxa de Renovação do Ar adequada de ambientes climatizados será, no mínimo, de 27 m³/hora/pessoa, exceto no caso específico de ambientes com alta rotatividade de pessoas. Nestes casos a Taxa de Renovação do Ar mínima será de 17 m³/hora/pessoa, não sendo admitido em qualquer situação que os ambientes possuam uma concentração de CO2, maior ou igual a 1000 ppm de dióxido de carbono (CO2), como indicador de renovação de ar externo, recomendado para conforto e bem-estar. (ANVISA, 2003, Anexo, IV, 3.4) A definição acima trazida pela RE 09/2003 (ANVISA, 2003) conceitua renovação de ar do ponto de vista da ventilação forçada ou mecânica, no entanto, podemos inferir que a renovação de ar está diretamente relacionada às trocas de ar do ambiente, trazendo ar fresco do lado exterior, aplicando-se este conceito também à ventilação natural. A renovação do ar de ambientes interiores, utilizando-se da ventilação natural, para que seja o mais eficiente possível, é preciso da existência de ventilação cruzada (ventilação natural dinâmica) nos ambientes interiores e suas aberturas devem ser adequadamente sombreadas (CLEMENTE, 2017, p. 46). Para o médio Paulo Saldiva, “promovendo a diluição do ar nos ambientes interiores, através da renovação de ar, temos a circulação de ar e sua saída para o exterior, diminuindo consideravelmente o risco de contágio pelo Novo Coronavírus” (SALDIVA, 2021). O Novo Coronavírus, conforme já comentado, propaga-se pelo ar, viajando a vários metros dentro dos interiores através de aerossóis, podendo acarretar um aumento da carga viral nestes ambientes. Então, é possível que estes aerossóis possam ser inalados por pessoas que estejam a distâncias, por exemplo, superiores a 2 metros ou mais da fonte de onde se originou o aerossol contendo o vírus. A ventilação e, consequentemente, a renovação do ar no ambiente interior sempre foram necessários, mesmo antes desta pandemia do SARS-CoV-2, uma vez que já existiam regulamentos anteriores sobre o assunto há um bom tempo, a exemplo da Portaria do Ministério da Saúde nº 3523/1998 (BRASIL, 1998) e a Resolução RE 09/2003 (BRASIL, 2003), que ainda estão em vigor. Este processo promove a circulação e, consequentemente a saída desse ar para o exterior (exaustão), ocasionando a diluição do ar interior, evitando-se, assim, a estagnação de um ar, que, porventura, esteja contaminado (ABRAVA, 2020, 2021). A princípio devemos ter uma boa ventilação, promovendo a renovação do ar. Tanto a ventilação natural como a mecânica são importantes e devem ser usadas. No entanto, há casos em que a ventilação mecânica precisa ser utilizada, seja por questões de regulamentos ou leis locais, seja por questões técnicas, seja pelo tipo de atividade do local, como é o caso de salas limpas, hospitais – principalmente UTI’s e salas de emergência (OPAS, 2021). 3. MÉTODO DE PESQUISA O método de pesquisa utilizado neste artigo foi o teórico-conceitual e qualitativo. Foram realizadas pesquisas bibliográficas de artigos científicos, principalmente, e algumas teses e monografias, pesquisados na plataforma Google Acadêmico. Muitos dos artigos foram publicados em revistas de renome internacional. Pesquisas também foram realizadas em sítios de entidades de renome ligadas ao setor de AVAC-R (Aquecimento, Ventilação, Ar-Condicionado e Refrigeração), como ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers) e ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento), entidades oficiais como OMS (Organização Mundial da Saúde), OPAS (Organização Panamericana de Saúde), Ministérioda Saúde, ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e legislação ligada ao assunto. Subsidiariamente foi também pesquisado notícias em alguns dos principais veículos de comunicação. Os itens transmissão aérea do Novo Coronavírus (e palavras a ele ligadas) em conjunto com os itens ar-condicionado, sistemas de climatização, ventilação, renovação do ar, aerossol foram pesquisados apenas referente aos anos de 2020 e 2021. Os demais sem incluir Novo Coronavírus e palavras a ele ligadas, bem como legislações, abriu-se a pesquisa para anos anteriores, sem determinação de datas, uma vez que se tratava de pesquisa de base conceitual. Tendo todo este material de pesquisa em mãos, após, foi lido e analisado, selecionado os mais relevantes, abordando os principais conceitos ao assunto em Revisão Bibliográfica e respondendo aos questionamentos propostos em Resultados e Discussão. Para Resultados e Discussão foram selecionados sete artigos científicos, cinco normas ligadas a Legislação Nacional e três entidades ligadas ao assunto deste artigo. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O resultado da pesquisa, conforme mencionado em Método de Pesquisa, foi reduzido a nove quadros, contendo os pontos mais relevantes. Do quadro um ao sete estão relacionados sete estudos (artigos científicos), sendo cinco em língua estrangeira; o quadro 8 refere-se a normas e legislação nacional e o quadro 9 sobre três entidades (uma estrangeira, uma internacional e uma nacional). Optou-se por fazer a análise e discussão dos resultados a cada quadro ou conjunto de quadros, a fim de facilitar o entendimento e compreensão do leitor. Quadro 1 - Caracterização e síntese artigo It Is Time to Address Airborne Transmission of Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) Autor(a): Morawska e Milton Síntese Título: It Is Time to Address Airborne Transmission of Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) Certos grupos de pessoas infectadas pelo SARS- CoV-2, segundo os estudos abordados, não mantiveram contatos diretos e indiretos. Cita como exemplo o caso do Restaurante X, na China (vide quadro 3). Objetivo ou Problema: Apelar para a comunidade médica e aos principais órgãos nacionais e internacionais, especialmente a OMS para reconhecer a disseminação aérea do Novo Coronavírus Estudos citados no documento demonstram o potencial e a facilidade de gotículas menores que 5 µm (aerossóis) serem transportadas dezenas de metros dentro de um ambiente fechado. Os estudos dos quadros 3 e 5 foram citados. Ano: 2020 Fonte: Elaborado pelo próprio autor. Este documento de Morawska e Milton (2020) faz um apelo à OMS e governos de todo o mundo sobre a transmissão aérea do SARS-CoV-2. O documento cita estudos, todos demonstrando a transmissão aérea do SARS-CoV-2, inclusive comparando com o SARS-CoV- 1, num estudo de Yu et al (2004) sobre o surto deste último em Hong Kong, pesquisando este tipo de transmissão através de técnicas de Dinâmica de Fluídos Computacional (CFD). Também cita o caso do Restaurante em Guangzhou, China (Quadro 3). A implicação foi que tal apelo fez com que a OMS atualizasse os protocolos de prevenção e combate ao SARS-CoV-2, incluindo evitar ambientes fechados, pouco ventilados e com muitas pessoas. (WHO, 2020). A ASHARE já tinha incluído medidas de prevenção à transmissão aérea (MORAWSKA et al, 2020). Quadro 2 - Caracterização e síntese artigo COVID-19 Outbreak Associated with Air Conditioning in Restaurant, Guangzhou, China, 2020 Autor(a): Lu et al Síntese Título: COVID-19 Outbreak Associated with Air Conditioning in Restaurant, Guangzhou, China, 2020 O surto ocorreu de 26 de janeiro a 10 de fevereiro de 2020, em Guangzhou, China. Observou-se que as mesas das 3 famílias ficaram contíguas, a uma distância de 1 m. Não se tinha notícias de contatos físicos entre as 3 famílias naquele dia. Objetivo ou Problema: Investigar o motivo pelo qual 3 famílias que não tinham contato entre si, contraíram a COVID-19. Sabia-se o seguinte: a família A viajou de Wuhan para Guangzhou; elas almoçaram no mesmo restaurante, no mesmo dia e no mesmo andar (sala); a única fonte conhecida de exposição para as pessoas afetadas nas famílias B e C foi o paciente A1 (Figura 1) Supõe-se que gotículas menores que 5 µm em aerossol foram transportadas a longas distâncias, induzida pela ventilação do ar-condicionado, através da direção de um forte fluxo de ar, que propagou gotículas para as mesas das famílias A, B e C. Devido a isto, os autores recomendaram fortalecer vigilância de monitoramento de temperatura, o aumento da distância entre as mesas e melhorar a ventilação. Os autores dizem que o estudo tem limitações, pois não foi realizado um estudo experimental da rota do transporte aéreo. Ano: 2020 Fonte: Elaborado pelo próprio autor. Quadro 3- Caracterização e síntese do artigo Evidence for probable aerossol transmission of SARS-CoV-2 in a poorly ventilated restaurant Autor(a): Li et al Síntese Título: Evidence for probable aerosol transmission of SARS- CoV-2 in a poorly ventilated restaurant Este estudo procura elucidar algumas questões que ficaram em aberto no caso do estudo do quadro 2. Foi realizado o estudo experimental da rota do transporte aéreo, usando gás traçador e o software CFD para prever a propagação das gotículas. A principal via de contágio foi por aerossol, já que por gotículas seria difícil tendo em vista a distância das mesas. O forte fluxo de ar que propagou as gotículas para as mesas das famílias A, B, C, como mostrado no estudo do Quadro 2, não pode ser a única causa da propagação dos aerossóis e gotículas. De acordo com a análise do ambiente, há outras causas mais fortes. As principais causas foram: o tempo de exposição (próximo de 1 h) e as baixas taxas de renovação do ar (de 0,75 a 1,04 L/s/pessoa). Objetivo ou Problema: Analisar um surto envolvendo três famílias não associadas no Restaurante X em Guangzhou, China, e avaliar a possibilidade de transmissão por aerossol de SARS-CoV-2, caracterizando as condições ambientais associadas ao evento. Embora o fluxo do ar tenha tido pouca contribuição para a propagação dos aerossóis, o posicionamento dos equipamentos do sistema de ventilação deixava muito a desejar. Ano: 2020 Os ventiladores responsáveis pela exaustão estavam desligados, o único exaustor que estava ligado era do banheiro. Conclui-se que a transmissão por aerossol no local foi devido à má qualidade da ventilação. Fonte: Elaborado pelo próprio autor. O estudo do quadro 2 de Lu et al (2020) não foi citado no documento Carta Aberta, mas sim o do quadro 3, de Li et al (2020). O estudo quadro 2 de Lu et al (2020) sugere que um total de 10 pessoas, de três famílias, foram infectadas pelo SARS-CoV-2 devido ao transporte de aerossóis pelo fluxo do ar-condicionado, já que gotículas (> 5 µm) são pesadas, caindo rapidamente ao solo, não atingindo os ocupantes contíguos, já que a distância entre as mesas era de aproximadamente 1 metro. O estudo do quadro 3 de Li et al (2020), citado no documento Carta Aberta (MORAWSKA; MILTON, 2020), complementa o estudo do quadro 2, já que Lu et al (2020) afirma que o estudo tem limitações, pois necessitava estudar a rota do transporte aéreo do vírus, limitando a sugerir como medida de prevenção o fortalecimento do monitoramento da temperatura, o aumento da distância entre as mesas e melhorar a ventilação do local. Portanto, Lu et al (2020) e Li et al (2020) não afirmaram, em nenhum momento, que a culpa de os integrantes das três famílias terem contraído o SARS-CoV-2 foi do ar-condicionado. Li et al (2020) resolve estudar o fluxo do ar com o gás traçador e com o software CFD. Com o gás traçador foi possível medir suas concentrações nos diversos pontos da sala, confirmando que a maior concentração estaria na zona ABC.Uma alta concentração do gás foi encontrada também na mesa 17 (Figura 1), porém, o cliente ficou pouco tempo lá (apenas 18 minutos), ao contrário do pessoal das famílias ABC, onde o tempo foi em torno de 1 hora (Figura 1). Figura 1 - Distribuição dos casos de infecção por SARS-CoV-2 nas mesas do Restaurante X, em Guangzhou, China. Detalhes a observar: as mesas ABC, em azul, com as respectivas famílias. Os clientes infectados estão numerados como A1,A2...B1, B2... C1, C2... e assim sucessivamente, formando a zona ABC em cinza e a região restante zona não ABC. A1 é o indivíduo “suspeito”. Os sistemas de exaustão estão desligados ou fechados, exceto do banheiro. Os clientes e garçons entravam no andar do restaurante pelo elevador e pelas escadas, que são conectados pela porta corta-fogo. Observe também a posição dos 5 aparelhos de ar-condicinado. Fonte: Li et al, 2020. Disponível em: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.16.20067728v1. (Adaptado). O software CFD simulou o “envelope de nuvem” o qual foi criado pelo fluxo de ar vindo do ar-condicionado (Figura 2). Pelo fato de os 4 ventiladores exaustores estarem desligados (Figura 1) e o ar-condicionado operar apenas no modo recirculação, formou-se este envelope de nuvem na zona ABC. Á medida que ia se distanciando ao longo da sala, tal envelope ia ficando mais fraco. Possivelmente, a concentração na zona ABC deu-se pelo pouco fornecimento de ar externo, além da infiltração de ar causada pela abertura, de vez em quando, e por pouquíssimo tempo da porta corta-fogo, bem como à pressão negativa ocasionada pelo exaustor do banheiro (Figuras 1 e 2). Verificou-se que apenas os integrantes das famílias ABC foram contaminados pelo SARS-CoV-2. Os demais clientes do restaurante, bem como os garçons, que inclusive serviram as famílias ABC não foram contaminadas. A explicação sugerida foi, no caso dos garçons, a exemplo da mesa 17 (Figura 1), o baixo tempo de exposição e quanto aos demais, as baixas concentrações de aerossóis, simuladas pelo gás traçador e pelo software CFD (Figura 2). Analisando, sugere-se que o fluxo de ar vindo do ar-condicionado teve pouca ou talvez nenhuma influência na transmissão do vírus, tendo em vista a concentração e o tempo de exposição a maior relevância. A análise do fluxo do ar, no entanto, é importante para prever o melhor posicionamento dos elementos do sistema de climatização no ambiente (Figura 2). https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.16.20067728v1 Figura 2 – envelope de nuvem formado na zona ABC, cor azul claro. Observe que à medida que vai se distanciando, o envelope de nuvem vai ficando mais fraco. Infelizmente, todos os exaustores (exceto do banheiro) estavam desligados (compare na Figura 1). Fonte: Li et al, 2020. Disponível em: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.16.20067728v1. (Adaptado). Concluiu-se que a transmissão aérea no local foi devida à má qualidade da ventilação no ambiente e à superlotação. Para se ter uma ideia do quão baixo o estudo estimou a taxa de renovação do ar do local, a RE 09/2003 da ANVISA (ANVISA, 2003) determina 27m3/h/pessoa (= 7,5L/s/pessoa), contra 0,75 a 1,04 L/s/pessoa do Restaurante. Quadro 4 - Caracterização e síntese artigo Aerosol and Surface Stability of SARS-CoV-2 as Compared with SARS-CoV-1 Autor(a): van Doremalen, Bushmaker e Morris Síntese Título: Aerosol and Surface Stability of SARS-CoV-2 as Compared with SARS-CoV-1 Foram realizados experimentos para os dois vírus (SARS- CoV-1 e SARS-Cov-2), 5 experimentos para cada um, totalizando 10 experimentos. Houve 3 repetições para cada teste, efetuando, para o resultado, uma média. Os testes foram realizados nos seguintes meios: aerossol, cobre, papelão, aço inoxidável e plástico através de técnicas experimentais complexas de microbiologia, estimando-se as taxas de decaimento com o uso da regressão bayesiana. Objetivo ou Problema: Avaliar a viabilidade do SARS-CoV-1 e do SARS-CoV-2 no aerossol em em superfícies diversas. No caso do meio aéreo, que é o meio de maior interesse nesse trabalho, a viabilidade do SARS-CoV-2 em aerossóis é de 3 horas. Ano: 2020 Fonte: Elaborado pelo próprio autor Este é um estudo prático, um teste de laboratório. Os resultados falam por si só! Tanto o SARS-CoV-1 como o SARS-CoV-2 são transmitidos pelo ar e a estabilidade nos diferentes meios foi semelhante. A viabilidade do SARS-CoV-2 em aerossóis de 3 horas é preocupante. Assim sendo, em teoria, depois que o cliente (paciente) A1 do Restaurante de Guangzhou, China (Quadro 2 e 3) deixou o restaurante, por mais 3 horas haveria vírus viáveis no local, considerando um sistema de climatização deficiente e não levando em conta outras variáveis (introdução de sistemas de purificação do ar, por exemplo). https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.16.20067728v1 Quadro 5 - Caracterização e síntese artigo How can airborne transmission of COVID-19 indoors be minimised? Autor(a): Morawska et al Síntese Título: How can airborne transmission of COVID-19 indoors be minimised? Reconhece a transmissão aérea do SARS-CoV-2 em ambientes fechados, citando vários artigos, nos quais a maioria das amostras submetidas ao teste de reação em cadeia de polimerase (PCR) reportou resultados positivos. Objetivo ou Problema: Minimizar a transmissão aérea do Novo Coronavírus em ambientes fechados, buscando diversas alternativas, especialmente baseadas em controle de engenharia. Enfatiza o controle de engenharia para reduzir o potencial de transmissão aérea do SARS-CoV-2, com as seguintes medidas: ➢ aumento das taxas de renovação do ar, podendo haver modificações nos sistemas; ➢ evitar a recirculação do ar; ➢ introduzir filtros mais eficientes; ➢ introduzir dispositivos de limpeza e desinfecção do ar como lâmpadas ultravioletas bem como dispositivos portáteis de limpeza; Ano: 2020 Reconhece que a ventilação é um importante meio para reduzir a transmissão aérea do vírus. Adverte quanto a ventilação natural: a taxa de fluxo de ar externo varia muito neste tipo de ventilação (de 2 a 50 trocas de ar/hora ou mais) e depende de condições meteorológicas, condições climáticas, tamanho da abertura das janelas e diversos fatores externos. Fonte: Elaborado pelo próprio autor. Analisando este estudo, Morawska et al (2020) enfatizam, como no documento do quadro 1, a transmissão aérea do Novo Coronavírus, citando diversos artigos. Morawska et al (2020) citam o Controle de Engenharia para reduzir o potencial de transmissão do Novo Coronavírus. Interessante que o Controle de Engenharia está previsto na NR1, item 1.4.1, g, II, como medida de prevenção, estando na segunda ordem (após a eliminação dos fatores de risco), na hierarquia das medidas de controle dos fatores riscos ser implementada pelo empregador (BRASIL, 2021). A principal medida de controle de engenharia é a ventilação, que vai contribuir para a melhoria da qualidade do ar interior, removendo e/ou diluindo os contaminantes existentes no ar exalado. Temos, então, a captação do ar exterior, o qual deve ser filtrado antes de adentrar no recinto e a extração, saída do excesso de ar, através da exaustão (em certos casos, o ar a ser exalado deverá ser filtrado antes de expulso para o exterior). A recirculação de ar, um processo em que o ar é reciclado, isto é, reaproveitado, nestes tempos de pandemia, deve ser evitada. Nos casos em que há apenas recirculação de ar, como no caso dos aparelhos Split, onde não há renovação do ar, deve ser providenciado um sistema de renovação do ar, ou, ainda, deixar uma janela aberta (MORAWSKA et al, 2020). Quadro 6 - Caracterização e síntese artigo O papel da legislação na promoção do conforto ambiental e no controle da propagação do Coronavírus nas cidades Autor: Freitas e Azerêdo Síntese Titulo: O papel dalegislação na promoção do conforto ambiental e no controle da propagação do Coronavírus nas cidades. O autor relaciona o planejamento urbano, conforto ambiental, princípios bioclimáticos, déficit populacional a processo de adoecimento da população, especialmente referente ao SARS- CoV-2. Relaciona princípios bioclimáticos para cada região climática específica (tecido urbano solto, aberto e extenso – permitir ventilação – construções separadas entre si rodeadas de árvores). Estratégias bioclimáticas devem propiciar grandes aberturas nas edificações, para permitir a fluidez dos ventos sem obstáculos; ventilação cruzada para renovação do ar. Objetivo ou Problema: avaliar o papel da legislação urbanística na promoção do conforto ambiental, visando à salubridade das cidades e ao controle da propagação do novo coronavírus. Necessidade de modificar a legislação no tocante ao assunto no município de Recife. Consideração importante do autor é que de nada adiantam as grandes aberturas se a ventilação cruzada não puder ser promovida no interior das edificações, em caso de estas se localizarem em um tecido denso e justaposto, constituído por edificações que conformam barreiras aos ventos, que nem conseguem chegar às aberturas. Cita como exemplos o adensamento de prédios (prédios muito próximos) ou o caso de favelas, onde as construções são justapostas, prejudicando estratégias de ventilação natural. Ano: 2021 Fonte: Elaborado pelo próprio autor Analisando o quadro acima, ventilação natural não é só abrir uma janela e pronto! A abertura de uma só janela, não havendo outra janela em sentido oposto ou outra abertura em outro local do ambiente, no teto, por exemplo, não é ventilação natural. Portanto, tal como a ventilação mecânica, é uma técnica planejada (BRASIL, 2021). Figura 3 - Abertura de apenas uma janela e com duas janelas ou aberturas: numa única entrada não há diferencial de pressão, portanto, não circulação do ar pela área interna. Fonte: http://www.mme.gov.br/projeteee/implementacao/ventilacao-cruzada/?cod=vn O estudo mencionado no quadro acima sugere a dificuldade da implantação da ventilação natural, seja muitas vezes em áreas “nobres” das grandes cidades, com um adensamento de prédios, seja em áreas pobres onde há construções justapostas. Isto tudo dificulta a aplicação da ventilação natural, baseada no conceito de estratégias bioclimáticas específicas (FREITAS; AZERÊDO, 2021). http://www.mme.gov.br/projeteee/implementacao/ventilacao-cruzada/?cod=vn Além disto, em ambientes corporativos (escritórios, lojas, etc), existe a necessidade de cumprir requisitos de conforto térmico, de acordo com a NR 17, item 17.5.2 (Quadro 8), podendo ser difícil cumprir os três parâmetros lá indicados. Se a ventilação natural não preencher as condições de conforto térmico, será obrigatória a mecânica. (CLT, art. 176). Morawska et al (2020) mencionarm no quadro 5 a advertência com relação ao uso da ventilação natural, tendo em vista as dificuldades mencionadas por Freitas e Azerêdo (2021), além de questões meteorológicas e climáticas e a dificuldades no controle sobre as taxas de fluxo de ar, pois variam muito (de 2 a 50 trocas de ar/hora ou mais). Quadro 7 - Caracterização e síntese artigo Recomendações para o planejamento de retorno às atividades escolares presenciais no contexto da pandemia de Covid-19 Autor: Gutiérrez et al Síntese Titulo: Recomendações para o planejamento de retorno às atividades escolares presenciais no contexto da pandemia de Covid-19. Gutiérrez et al elaboram uma cartilha para a FIOCRUZ sobre retorno seguro às atividades escolares presenciais. Cita o CDC/EUA, considerando, atualmente, o risco baixo de transmissão por superfícies enfatizando a transmissão aérea do vírus por aerossóis e gotículas, ocorrendo uma maior transmissão em ambientes fechados e mal ventilados. Cita a taxa mínima de ventilação de acordo com a RE 09 da ANVISA de 7,5 L/s/pessoa. Objetivo ou Problema: Fundação Oswaldo Cruz- Fiocruz apresenta novas atualizações e contribuições sobre o planejamento, monitoramento e vigilância para o retorno seguro das atividades escolares presenciais. Apresenta uma tabela de taxa de renovação de ar mínima de acordo com 3 autores Recomendações: ➢ a adoção de soluções que reduzam a imposição vocal; ➢ no uso de ar-condicionado, recomenda-se a aplicação de filtragem de alta eficiência contra aerossóis, ou, se o caso, a adição de purificadores de ar ➢ Para ambientes beneficiados por ventilação natural, recomenda-se avaliar se as áreas livres e disposições das aberturas para entrada e saída do ar ainda estão compatíveis com a mínima ventilação exigida pelos regulamentos locais, nacionais e normas técnicas vigentes. ➢ Monitorar os níveis de CO2, através de um sensor. Ano: 2021 (15/08/2021) Fonte: Elaborado pelo próprio autor A análise do quadro acima do estudo de Gutiérrez et al traz definições e recomendações similares do Quadro 5 (MORAWSKA et al, 2020) e valores mínimos de taxas de renovação do ar. O CDC (2021), citado no trabalho do Quadro 7, reconhece a transmissão aérea do SARS- Cov-2 como a principal via, sendo o risco de transmissão por superfícies baixo e de fácil controle. Infelizmente, as pessoas concentram seus esforços na limpeza de superfícies em vez de se preocuparem com a ventilação, constituindo num verdadeiro “teatro da higiene” (TOMPSON, 2020). Quanto a ventilação natural, as considerações são as mesmas já comentadas anteriormente. Quadro 8 - Legislação Nacional relacionada à ventilação adequada em ambientes interiores Lei, Norma Título/Assunto CLT Consolidação das Leis de Trabalho – art. 176/Os locais de trabalho devem ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado. Se a ventilação natural não preencher as condições de conforto térmico, a ventilação artificial será obrigatória. NR17 (versão atual e a que entrará em vigor a partir de 03/01/2022) Ergonomia, item 17.5.2 (atual) / Nos locais de trabalho onde há atividades que exijam esforço intelectual e atenção constantes são recomendadas condições de conforto relacionados à temperatura, velocidade do ar, umidade relativa do ar e níveis de ruído. Item 17.8.4 e segs: Nos locais de trabalho onde há atividades que exijam esforço intelectual e atenção constantes devem ser adotadas condições de conforto relacionados à temperatura, velocidade do ar, umidade relativa do ar e níveis de ruído RE 09/2003, ANVISA Orientação técnica sobre padrões referenciais de Qualidade do AR Interior em ambientes climatizados artificialmente de uso público ou coletivo/ define ar- condicionado; indicador de renovação de ar: 1000 ppm de CO2; faixa de temperatura no verão e no inverno; umidade relativa do ar; taxa de renovação de ar para ambientes climatizados é de 27m3/h/pessoa e caso haja alta rotatividade é de 17 m3/h/pessoa, com valor máximo de CO2 de 1000 ppm. Portaria M.S. 3523/1998 Padrões de qualidade do ar em ambientes climatizados (definição de parâmetros físicos, químicos e biológicos do ar de interiores), métodos de controle, bem como pré-requisitos de projetos de instalação e de execução de sistemas de climatização. Lei 13.598/2018 Dispõe sobre a manutenção de instalações e equipamentos de sistemas de climatização de ambientes/ Ambientes de uso público ou coletivo que possuem ambientes de ar interior climatizado devem possuir um plano de manutenção, operação e controle (PMOC). Fonte: Elaborado pelo próprio autor A legislação acima está relacionada à ventilação, qualidade do ar interior e conforto térmico, sendo que a RE 09/2003 (ANVISA, 2003), a Portaria 3523/1998 (BRASIL, 1998) e a Lei 13.598/2018 (BRASIL, 2018), referem-se aos locais onde há sistemas de climatização, impondo, além de cumprir parâmetros de qualidade do ar interior,cumprir um Plano de Manutenção Operação e controle, conhecido como PMOC. E quanto ao tipo de ventilação, ou seja, forçada ou mecânica ou natural, é preciso ver se esta última atende ao que diz a CLT, artigo 176, sobre conforto térmico (BRASIL, 1943) e a NR17 (BRASIL, 2020), que menciona parâmetros de conforto como temperatura, velocidade do ar, umidade relativa do ar e níveis de ruído, sendo que a versão que entrará em vigor ano que vem é exige (não é recomendação). Já o item 1.4.1, g, da NR 1 (BRASIL, 2020), trata de medida de proteção coletiva. Neste caso o Sistema de Climatização com renovação de ar entraria como Controle de Engenharia, tal como mencionado no Quadro 5, que analisou o estudo de Morawska et al (2020). Quadro 9 – Agências, Organismos ou Agências Nacionais e Internacionais com recomendações e orientações sobre ventilação adequada em ambientes interiores Agências/Organismos /Associações Síntese Recomendações/Orientações ASHRAE American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers Documento de Posição da ASHRAE sobre Aerossóis Infecciosos/ Recomendação e orientações sobre: - projeto, instalação e operação de sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC), incluindo limpeza e manutenção. - atentar para o fluxo de ar dos sistemas AVAC, podem afetar tanto positivamente quanto negativamente o risco de propagação de patógenos. - reconhece a transmissão aérea do SARS-CoV-2 e, para tal, deve-se utilizar os meios adequados, incluindo alterações nos sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado. - os sistemas AVAC podem reduzir as concentrações do Novo Coronavírus através da ventilação e filtragem por eles fornecidos (AVAC), reduzindo, portanto, o risco de transmissão pelo ar. - espaços não condicionados podem causar estresse térmico a pessoas as quais podem ter a vida diretamente ameaçada e também podem diminuir na resistência à infecção. -- em geral, desabilitar os sistemas de aquecimento, ventilação e ar-condicionado não é uma medida recomendada para reduzir a transmissão do vírus. -reconhece que a ventilação natural pode ser usada, mas vai além da simples abertura de portas e janelas, sendo uma técnica que exige planejamento e projeto. No entanto, a ventilação natural é limitada, dada as condições do ar exterior, por exemplo. OPAS Organização Panamerica de Saúde Roteiro para melhorar e garantir a boa ventilação de ambientes fechados no contexto da doença causada pelo Novo Coronavírus, COVID-19/ Traz um roteiro para o uso da ventilação natural, mecânica ou a combinação destas, advertindo que a escolha do melhor tipo de ventilação vai depender das necessidades, disponibilidades de recursos e custos dos sistemas. Fornece uma ferramenta operacional, em forma de fluxograma, para a melhoria da ventilação, visando melhorar o controle ambiental de Engenharia durante a pandemia de COVID-19 e em ações posteriores. Comenta sobre o uso do SPLIT. ABRAVA Associação Brasileira de Refrigeração, Ar- Condicionado, Ventilação e Aquecimento O sítio desta instituição apresenta diversas notícias e serviços não só aos profissionais de AVAC-R, mas à sociedade, como notícias, artigos, resumos de legislações, além de normas, recomendações e cartilhas de boas práticas. Com a pandemia do Novo Coronavírus, a ABRAVA disponibilizou o “Canal ABRAVA COVID-19”, que esclarece uma série de dúvidas à sociedade, cujas informações estão de acordo com as orientações da OMS, ASHRAE e órgãos públicos. Comenta, também, sobre o uso do SPLIT. Fonte: Elaborado pelo próprio autor As informações fornecidas pelas três entidades acima são muito valiosas e qualquer um pode ter acesso a elas. Questões que já foram discutidas e analisadas aqui sobre ventilação, renovação do ar e extração, transporte aéreo do vírus estão nestes documentos ou sites. Questões sobre ventilação mecânica e natural também são abordadas. A ASHRAE (STEWART et al, 2020), OPAS (2020) e ABRAVA (2020, 2021) recomendam o uso do ar-condicionado, desde que em boas condições de manutenção e limpeza, cumprindo os regulamentos (por exemplo, o PMOC). Então, posso ou não ligar o ar- condicionado? Ligar ou não ligar, eis a questão! De tudo que discutimos até aqui a resposta é... depende! Como está seu sistema de climatização? Fez as manutenções preventivas e limpezas periódicas? Como estão os parâmetros de qualidade do ar do ambiente interior onde está o ar- condicionado? Tem realizado monitoramentos, especialmente dos níveis de CO2? Os documentos discutidos nos quadros 8 e 9 são ferramentas valiosas para tirar suas dúvidas e estão disponíveis na internet gratuitamente! A Portaria do M.S. (Ministério da Saúde) 3523/1998 (BRASIL, 1998), a RE 09/2003 (ANVISA, 2003) e a Lei 13589/2018 (BRASIL, 2018), citadas pela ABRAVA (2020, 2021), devem ser cumpridas rigorosamente. É preciso ter um Plano de Manutenção e Operação e Controle (PMOC) de seu sistema de climatização. Evidentemente, se for uma residência, não há necessidade de cumprir esta legislação, mas, é recomendável como orientação (ABRAVA, 2020). O documento da OPAS traz uma ferramenta valiosa, um fluxograma para melhoria da ventilação de acordo com a necessidade do usuário. É preciso que o seu ar-condicionado seja o seu aliado (e não inimigo), aliando conforto térmico e saúde. Caso contrário, se o seu aparelho estiver sujo, ineficiente, não realizando a filtração adequada e, especialmente, não realizando a renovação do ar, não ligue! Use janelas e portas abertas para “quebrar o galho” com a ventilação (ABRAVA, 2020). Porém, caso você tenha cumprido tais requisitos, então use-o! Mas, eu tenho um aparelho Split sem renovação do ar... E aí? O aparelho Split básico, muito utilizado em residências, infelizmente, está sendo muito utilizado em locais onde não deveria como comércios, repartições públicas, escritórios, academias, escolas (quando tem!), etc. O fato de este aparelho não possuir filtragem adequada e nem renovação do ar, resulta em ambientes irregulares, descumprindo a legislação acima, bem como as normas técnicas. E, principalmente, em ambientes totalmente inseguros do ponto de vista sanitário, ainda mais neste período de pandemia (COZAC; PARRA, 2021). Neste caso, você deve verificar a possibilidade de realizar adaptações ao sistema de climatização. É o caso dos sistemas de filtração e renovação do ar, que devem ser o mais eficiente possível. Estes sistemas permitem uma melhor distribuição e circulação do ar ambiente, melhorando os níveis de material particulado e gases, ficando dentro dos padrões aceitáveis para a saúde humana (COZAC; PARRA, 2021). No quadro 8 as, as três entidades recomendam a renovação do ar interior e, no caso de sistemas AVAC que não tenham devem ser realizadas as adaptações necessárias, se possível, de acordo com as orientações de um profissional qualificado no assunto. Especialistas no assunto, Van Hoorn e Mariani (2017) recomendam, neste caso, a instalação de um sistema complementar, devidamente dimensionado e projetado, associado ao sistema de condicionamento de ar para trazer ar externo de renovação filtrado para o interior dos ambientes. Existem, no mercado, várias opções. Tal conceito foi aplicado por Mariani e Furukawa (2017) em algumas salas de Engenharia da USP. Abaixo um modelo esquemático (Figura 4). Figura 4 – Esquema geral do Sistema de Renovação de ar para ambientes que possuem apenas ar-condicionado do tipo “Split”. Fonte: Projeto Clima Engenharia de Ar Condicionado. Renovação de Ar – Captação de Ar Externo – Filtragem G3. Disponível em: https://projetoclima.com.br/renovacao-de-ar/ (Adaptado). Figura 5 – Detalhe do esquema de renovação de ar da Figura 4. Neste modelo, no sentido do exterior para o interior: grelha para captação do ar externo, caixa de filtragem, um ventilador axial e oRVA (regulador de vazão de ar). Todo o conjunto é conectado por um tubulação, que pode ser de PVC. A caixa de filtragem pode ter mais de um filtro Fonte: Projeto Clima Engenharia de Ar Condicionado. Renovação de Ar – Captação de Ar Externo – Filtragem G3. Disponível em: https://projetoclima.com.br/renovacao-de-ar/ (Adaptado). Campos e Guedes (2020) aconselham, também, a instalação de um sistema de ventilação onde não há, no caso de ambientes com Split, renovação de ar, pois muitos ambientes são construídos sem janelas, ou salas com janelas blindadas, ou com divisórias, isolando a passagem de ar externo. Ou, ainda, apesar de os códigos de obras exigirem portas e janelas compatíveis, visando a ventilação adequada, nem sempre são suficientes ou efetivos para garantir condições sanitárias adequadas de ventilação (CAMPOS; GUEDES, 2020). https://projetoclima.com.br/renovacao-de-ar/ https://projetoclima.com.br/renovacao-de-ar/ Também fazem uma ponderação: é necessário verificar o impacto da troca do ar interior pelo ar exterior, o qual, normalmente, está a uma temperatura mais alta do que o ar interior, e se os equipamentos atuais suportarão o consequente aumento da carga térmica, ou seja, a quantidade de calor que necessitará ser retirada do local interior para atingir os parâmetros adequados de temperatura e umidade (CAMPOS; GUEDES, 2020). Os cálculos de carga térmica devem ser realizados de acordo com as normas da ABNT e atender aos parâmetros da legislação. Em todo o caso, consulte um profissional qualificado em Sistemas de Climatização para a realização do seu projeto, bem como profissionais treinados para instalação e manutenção, com acompanhamento de um responsável técnico. Com tudo que foi visto até agora neste artigo, é possível dizer que, dentre as diversas medidas que devem ser tomadas para se prevenir do SARS-CoV-2, uma boa ventilação, que promova a recirculação do ar, é a mais importante. Ainda não se sabe quais medidas continuarão no pós-pandemia, mas, com certeza, ambientes bem ventilados é uma medida que deverá continuar. Existem muitas doenças de transmissão aérea, agentes infecciosos de tuberculose, sarampo, catapora e gripe que são transportados pelo ar (TELLIER et al, 2019; SÃO PAULO, 2021), além de outros vírus ou agentes infecciosos que porventura venham a ocorrer (MORAWSKA et al, 2020). E não nos esqueçamos dos agentes químicos, que devem ser monitorados (ANVISA, 2003). Atualmente, a cobertura vacinal em nosso país avançou, mas ainda não é tempo de relaxar com as outras medidas conhecidas de prevenção ao SARS-CoV-2 já conhecidas. (uso de máscara, distanciamento social, evitar aglomerações, lavar as mãos) Mourawska et al (2020), Quadro 5, afirmam a necessidade, nestes tempos de pandemia, de que se aumente as taxas de renovação do ar a fim de trazer mais ar fresco de fora (filtrado), evitando a recirculação de ar tal, medidas estas que não ocorreram no caso do restaurante estudado por Lu et al (2020) e Li et al (2020) – Quadros 2 e 3. O uso de máscara seria um complemento, pois “zerar” os contaminantes é difícil, já que aumentando as taxas de renovação de ar promove-se uma maior diluição do ar, baixando a concentração de patógenos, portanto a máscara seria uma barreira de proteção a mais. 5. CONCLUSÃO De acordo com os estudos realizados mediante revisão bibliográfica, conclui-se que uma boa ventilação nos ambientes interiores pode prevenir ou mitigar, em muito, o contágio pelo Novo Coronavírus (SARS-CoV-2), vírus transmissor da COVID-19, promovendo a renovação do ar interior, a qual dilui os contaminantes existentes nestes ambientes. Para isto, deve o responsável por tais ambientes, inclusive residenciais, promover a ventilação que melhor atenda às suas necessidades, combinando com conforto térmico e com a legislação e regulamentos existentes. A ventilação natural, que é um processo planejado, apesar de muito útil, possui limitações, que deve ser observada, como, por exemplo, em grandes centros urbanos, onde o ar externo já é muito poluído, não passando por filtrações. Pesa, ainda, o fato do adensamento de construções, fatores climáticos e meteorológicos, dificultando a aplicação do conceito de estratégias bioclimáticas específicas. Alguns ambientes como certas áreas de hospitais, áreas limpas, etc, é necessário o uso da ventilação mecânica ou forçada. Neste interim, o ar-condicionado, desde que possua um sistema que promova a renovação do ar e a chegada de ar o mais limpo possível, utilizando-se de filtros de acordo com as normas existentes, é um importante aliado no enfrentamento da pandemia do Novo Coronavírus, além de melhorar a qualidade do ar interior, trazer o conforto térmico adequado e qualidade de vida. Deve-se, no entanto, para que ele cumpra o seu mister, o responsável realizar toda a manutenção e limpeza adequadas, conforme a legislação e regulamentos, cumprindo fielmente o PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle). Mesmo tendo hoje vacinas para o combate ao SARS-CoV-2, a atenção à boa ventilação nos ambientes interiores e, consequentemente, a renovação do ar, devem permanecer mesmo após a pandemia, pois existem muitas doenças respiratórias transmitidas por patógenos, além da COVID-19, bem como poluentes químicos. Por isto, estudos nesta área, seja na ventilação mecânica, seja na natural, devem continuar e aumentar, pois o ser humano passa boa parte de sua vida em ambientes interiores, sujeitando-se, muitas vezes, a ambientes contaminados. Apesar das dificuldades, como o pouco tempo para elaborar um trabalho complexo como este, de forma individual, exigências de forma e publicações em língua estrangeira, este estudo serviu para reforçar conceitos, eliminar certos mitos e dogmas e mostrar a importância da Ciência, num momento em que ela, infelizmente, no nosso país, anda tão desprestigiada por tantas autoridades, com teses negacionistas, trazendo um enorme prejuízo ao povo brasileiro. 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