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SAÚDE COLETIVASAÚDE COLETIVA FOCO RESUMOS POR: MARIA CAROLINA ARAUJO Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com Olá, tudo bem? Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @foco.resumoss. O nosso material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar. Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo. Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal. 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Envia para suporte@focoresumos.com SAÚDE COLETIVA Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com SAÚDE COLETIVA 1.CONCEITO DE SAÚDE E DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE..........................................................................01 1.1 CONCEITO DE SAÚDE.............................................................................................................................................01 1.2 DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE.................................................................................................................01 1.3 INDICADORES DE SAÚDE.....................................................................................................................................01 1.4 COEFICIENTE DE MORBIDADE .............................................................................................................................01 1.5 PREVALÊNCIA...........................................................................................................................................................02 1.6 INCIDÊNCIA..............................................................................................................................................................02 1.7 COEFICIENTE DE LETALIDADE..............................................................................................................................02 1.8 COEFICIENTE DE MORTALIDADE.........................................................................................................................03 1.9 TAXA DE FECUNDIDADE........................................................................................................................................03 1.10 TAXA DE NATALIDADE..........................................................................................................................................03 1.11 TAXA DE ENVELHECIMENTO................................................................................................................................03 2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NO BRASIL.....................................................................................04 2.1 PERÍODO COLONIAL.............................................................................................................................................04 2.2 PERÍODO REAL.......................................................................................................................................................04 2.3 PERÍODO REPUBLICANO..................................................................................................................................... 05 2.4 ERA VARGAS........................................................................................................................................................... 05 2.5 DITADURA MILITAR ...............................................................................................................................................06 2.6 PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DA HISTORIA DA SAÚDE PUBLICA ..............................................................06 2.7 REFORMA SANITÁRIA.............................................................................................................................................07 2.8 CAPS, INAP, INPS, INAMPS...................................................................................................................................07 3. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS..........................................................................................................................08 3.1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 08 3.2 PRINCIPIOS ETICOS/DOUTRINÁRIOS 3.2.1 UNIVERSALIDADE............................................................................................................................................08 3.2.2 INTEGRALIDADE.............................................................................................................................................08 3.2.3 EQUIDADE.......................................................................................................................................................08 3.3 PRINCIPIOS ORGANIZACIONAIS 3.3.1 DESCENTRALIZAÇÃO....................................................................................................................................08 3.3.2 REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO...................................................................................................09 3.3.3 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE.............................................................................................................09 3.3.4 RESOLUBILIDADE...........................................................................................................................................09 3.4 NIVEIS DE ATENÇÃO EM SAÚDE.........................................................................................................................09 4. REDE DE ATENÇÃO EM SAÚDE..............................................................................................................10 4.1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................................10 4.2 CARACTERÍSTICAS DA RAS..................................................................................................................................10 Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com SAÚDE COLETIVA 5. ESTRATÉGIA DE SAÚDE FAMÍLIA............................................................................................................11 5.1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................................11 5.2 ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DO ESF........................................................................................................................11 5.3 NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF)............................................................................................12 5.4 EQUIPE PROFISSIONAL DA ESF.............................................................................................................................12 5.4 OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................................................12 DIRETRIZES ....................................................................................................................................................................12SERVICOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR .....................................................................................................................13 8. ARBOVIROSES.......................................................................................................................................14 8.1 O QUE SÃO...............................................................................................................................................................14 8.2 PRINCIPAIS ARBOVIROSES....................................................................................................................................14 8.3 DENGUE...................................................................................................................................................................14 8.4 ZIKA...........................................................................................................................................................................15 8.5 CHICUNGUYA..........................................................................................................................................................15 8.6 FEBRE AMARELA.......................................................................................................................................................16 9. TUBERCULOSE.......................................................................................................................................17 9.1 MYCOBACTERIUM...................................................................................................................................................17 9.2 TRANSMISSÃO.........................................................................................................................................................17 9.3 PATOGÊNESE...........................................................................................................................................................17 9.4 TB LATENTE..............................................................................................................................................................17 9.5 TB ATIVA...................................................................................................................................................................17 9.6 SINTOMATOLOGIA................................................................................................................................................18 9.7 DIAGNÓSTICO........................................................................................................................................................18 9.8 TRATAMENTO.........................................................................................................................................................18 10. HANSENÍASE........................................................................................................................................19 10.1 MYCOBACTERIUM.................................................................................................................................................19 10.2 TRANSMISSÃO.......................................................................................................................................................19 10.3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS................................................................................................................................19 10.4 PAUCIBACILAR ......................................................................................................................................................19 10.5 MULTIBACILAR.......................................................................................................................................................19 10.6 DIAGNÓSTICO ......................................................................................................................................................19 10.4 TRATAMENTO........................................................................................................................................................19 Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com INDICADORES DE SAÚDE Avaliar o estado de saúde da população; Melhorar, manter ou prevenir doenças; Planejar, avaliar e administrar as ações de saúde. São medidas que contêm informações relevantes sobre como anda o sistema de saúde, ou seja, a matéria-prima essencial para a análise de saúde. Eles permitem: COEFICIENTE DE MORBIDADE CONCEITO E DETERMINANTESCONCEITO E DETERMINANTESCONCEITO E DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDESOCIAIS DE SAÚDESOCIAIS DE SAÚDE CONCEITO DE SAÚDE Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades. A saúde e a doença variam na história e nas culturas compondo um processo dinâmico e de relações recíprocas entre uma e outra, a partir de uma rede causal múltipla e complexa. Desta rede causal, fazem parte: a alimentação, moradia, saneamento básico, educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE: Os Determinantes sociais de saúde (DSS) expressam um conceito bastante generalizado de que as condições de vida e trabalho dos indivíduos e de grupos da população estão relacionadas com sua situação de saúde. Para a Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), os DSS são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) adota uma definição de que DSS são as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham. OS INDICADORES DE SAÚDE Mede o risco de uma pessoa adoecer em determinado local e ano. É capaz de apontar os principais problemas de saúde de uma determinada localidade, permitindo propor medidas eficazes de prevenção e controle dos fatores de risco. 01 Sistema Único de Saúde (SUS); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Instituições de Ensino e Pesquisa; Organizações Não-Governamentais (ONG's); Setores públicos que produzem dados de interesse para a saúde; Os setores que produzem e utilizam os indicadores de saúde, são: FOCO RESUMOS Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com Mede a frequência de novos casos de tal doença em determinado local e tempo. Traduz a ideia de intensidade com que acontece a morbidade em uma população. Permite avaliar a progressão/regressão de uma doença através do número de casos novos que surgem a cada momento. Número de novos casos diagnosticados; Imigração de doentes; Diminuição da mortalidade por doenças crônicas; Mede a frequência de tal doença no momento atual. Indica a relação entre o número de casos existentes de uma dada doença e a população, num determinado período de tempo, independente de serem novos casos ou antigos. Fatores capazes de aumentar a prevalência: Avalia a capacidade que uma determinada doença possui de provocar a morte em indivíduos acometidos por ela, ou seja, a gravidade da doença. 02 FOCO RESUMOS PREVALÊNCIA COEFICIENTE DE LETALIDADE INCIDÊNCIA Aumento do número de óbitos do agravo estudado; Aumento do percentual de pacientes curados; Emigração de doentes; Fatores que diminuem a prevalência: CONCEITO E DETERMINANTESCONCEITO E DETERMINANTESCONCEITO E DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDESOCIAIS DE SAÚDESOCIAIS DE SAÚDE Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com Número médio de filhos nascidos vivos, tidos por uma mulher ao final do seu período reprodutivo, na população residente em determinado espaço geográfico. É considerado o principal determinante da dinâmica demográfica. Sendo que taxas inferiores a 2,1 são insuficientes para a reposição populacional.Fatores relacionados ao seu decréscimo: urbanização, melhoria do nível educacional, redução da mortalidade infantil. Os coeficientes de mortalidade medem a probabilidade que qualquer pessoa da população tem de morrer em determinado local e ano. Mortalidade Geral; Mortalidade Materna; Mortalidade Infantil (menor de 1 ano de idade); Mortalidade Neonatal; (menor de 28 dias); Mortalidade Perinatal (entre 22 semanas até 7 dias após o nascimento); Natimortalidade (natimortos); Mortalidade na Infância (até completar 5 anos de vida); COEFICIENTE DE MORTALIDADE TAXA DE FECUNDIDADE Número médio de nascidos vivos, por mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Número de pessoas de 65=0 anos e mais de idade para cada 100 pessoas menores de 15 anos de idade, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Razão entre os componentes etários extremos da população representado por idosos e jovens. Valores elevados desse índice indicam que a transição demográfica encontra-se em estágio vançado. TAXA DE NATALIDADE TAXA DE ENVELHECIMENTO FOCO RESUMOS 03 CONCEITO E DETERMINANTESCONCEITO E DETERMINANTESCONCEITO E DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDESOCIAIS DE SAÚDESOCIAIS DE SAÚDE Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com PERÍODO COLONIAL No início da colonização, os primeiros colonizadores não endossavam o atendimento à saúde dos índios. Como seu principal objetivo era convertê-los ao cristianismo, os padres jesuítas tiveram um papel importante na assistência aos doentes, levando medicamentos e alimentos, aproveitando para realizar a catequese. O progressivo desenvolvimento da colonização levou ao desaparecimento da assistência médica jesuítica, substituída pelos físicos. Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, incorporou-se o caráter de ação denominado de Polícia Médica. Essa concepção propunha a intervenção nas condições de vida e saúde da população, com o propósito de vigiar e controlar o aparecimento de epidemias. Tratava-se de medidas controle-profilaxia. A concepção adotada, sobre as causas das doenças baseava-se na teoria miasmática, que advém de elementos do meio físico como seus agentes responsáveis, considerados insalubres porque ainda não se conhecia a existência dos microrganismos. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDEEVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDEEVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NO BRASILNO BRASILNO BRASIL 04 FOCO RESUMOS As práticas de saúde eram baseada em conhecimentos tradicionais e não “científicos”. A estratégia de controle utilizada na época baseava- se no afastamento ou no confinamento dos doentes nas Santas Casas de Misericórdia , com função era mais assistencialista do que curativa. Voltadas para o indivíduo doente, e não para a prevenção da ocorrência da doença na população. PERÍODO REAL Considerava-se que o ar era o principal causador de doenças, pois carregava gases oriundos de matéria orgânica em putrefação. Essa matéria em decomposição resultaria de águas estagnadas nos pântanos “infeccionando o ar. Os serviços de saúde tinham sua atenção voltada para a profilaxia das moléstias epidêmicas, baseada no saneamento do meio. Para combater esses males, propunha-se a urbanizaç ão da cidade, com aterros de pântanos, demarcação de ruas e lugares de construção, implantação de rede de água e esgoto, organização dos cemitérios, criação de normas higiênicas para enterro dos mortos, etc Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com Com o desenvolvimento da bacteriologia e da utilização de recursos que possibilitaram a descoberta dos microrganismos, surgiu a identificação do agente etiológico da doença (1889-1925). O consequente desenvolvimento de métodos que possibilitavam o combate aos agentes etiológicos propiciou a execução da vacinação antivariólica, iniciando uma nova prática de controle das doenças, com repercussões nas ações em saúde coletiva no Brasil. Em síntese, No período imperial, temos a superação da teoria miasmática (focada no meio ambiente) e incorporação da era bacteriológica (centrada no agente etiológico das doenças). EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDEEVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDEEVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NO BRASILNO BRASILNO BRASIL 05 FOCO RESUMOS PERÍODO REPUBLICANO A Bacteriologia vivia seu auge em todo mundo, a medicina higienista começava a ganhar força no Brasil e a pautar o planejamento urbano da maioria das cidades. Questões como saneamento, vacinação obrigatória, vigilância de doenças e endemias se tornaram a principal preocupação dos governantes da época. As doenças pestilenciais como cólera, peste bubônica, febre amarela, varíola e as chamadas doenças de massa, isto é, doenças infecciosas e parasitárias, como tuberculose, hanseníase, febre tifóide, representavam as doenças de maior expressão a requerer a atenção pública. ERA VARGAS Na Era Vargas, a saúde pública (que tratava do combate a doenças transmissíveis, endemias e programas específicos) ficava a cargo do Ministério da Educação e Saúde (MESP) e posteriormente do Ministério da Saúde (MS), ao passo que a assistência médica era prestada, por meio dos Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP), apenas aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada de determinadas categorias profissionais. Registra-se também que os IAP substituíram as CAPS, a partir de 1933. CAP (1923-1933) IAP (1933-1966) INPS (1966-1977) INAMPS (1977-1993) SUS (1988 - Atualidade) . . . . . Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com República Velha (1889 a 1930) Era Vargas (1930 a 1964) Ditadura Militar (1964 a 1985) EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NOEVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NOEVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NO BRASILBRASILBRASIL No período da Ditadura Militar (1964-1985), o INAMPS patrocinou de forma substancial a criação e expansão dos serviços de saúde privados, por meio de empréstimos e convênios com os recursos da população. Estes privilegiaram o setor privado mediante a compra de serviços de assistência médica, o apoio aos investimentos e os empréstimos com subsídios. Destaca-se que essas ações foram as principais causas de falência do INAMPS, resultando em oposição da maior parte da sociedade brasileira a esse sistema de saúde. 06 FOCO RESUMOS Principais Características da História da Saúde Pública Brasileira – Período Republicano Assistência à saúde pública e privada era de baixa qualidade e resolutividade; Campanhas de prevenção e combate a algumas doenças transmissíveis e endemias rurais; Assistência à saúde oferecida pelas Santas Casas de Misericórdia para a população carente; Criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP), em 1923, dando início à assistência médica previdenciária, restrita a trabalhadores de determinadas EMPRESAS. Saúde pública a cargo do Ministério da Saúde e Educação (MESP), de baixa qualidade e limitada; Assistência médica prestada, por meio dos IAP, apenas aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada, de determinadas CATEGORIAS profissionais; Os IAP substituíram as CAP, a partir de 1933. Saúde pública a cargo do Ministério da Saúde, de baixa qualidade e limitada; Unificação dos IAP, dando origem ao INPS, em 1966; Criação do INAMPS, em 1977, desmembrando as ações de assistência médica do INPS; As políticas de saúde privilegiavam o setor privado; Assistência médica previdenciária (INPS e INAMPS) restrita aos trabalhadores que exerciam atividade remunerada, sendo estendida no final do período da Ditadura Militar aos trabalhadores rurais; Início do movimento da Reforma Sanitária, na década de 1970; Criação das Ações Integradas de Saúde (AIS), em 1983. DITADURA MILITAR Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com Nova República (1985 a 1988) Pós-Constituinte 07 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NOEVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NOEVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE NO BRASILBRASILBRASIL FOCO RESUMOS Fortalecimentodo movimento da Reforma Sanitária; 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986; Início do processo de descentralização das ações de saúde para estados e municípios; Criação do Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS), em 1987, e do SUS, em 1988 Extinção do INAMPS; Adoção dos princípios e diretrizes do SUS; “Saúde Direto de todos e dever do Estado”; Enfrentamento de muitos problemas para a implantação do SUS. Enfrentamento de grupos corporativistas e empresariais que são contrários ao SUS, por questões econômicas e financeiras temerosas. A Saúde Pública brasileira teve a 1ª REFORMA SANITÁRIA, no período da República Velha (Primeira República). Essa Reforma buscou a criação de um Sistema Nacional de Saúde, caracterizado pela concentração e pela verticalização das ações no governo central. A 2ª Reforma Sanitária, iniciada na década de 1970, é a mais importante e vigente até hoje. CAP - Cada empresa tinha seu sistema próprio de previdência social e assistência médica. Não sofriam interferência externa, tampouco de outras empresas (1923-1933). IAP - Cada categoria profissional tinha seu sistema próprio de previdência social e assistência médica. Não sofriam interferência externa de outras categorias profissionais (1933-1966). INPS - Todas as categorias profissionais passaram a ter apenas um sistema previdenciário, que unificou todos os IAP. Esse instituto era gerido pelo governo. Era responsável pela assistência médica e previdência social de seus integrantes (trabalhadores formais e dependentes). Este teve curta duração (1966-1977). INAMPS - O INPS administrava tanto os serviços de assistência médica como os de previdência social. Em 1977, por meio da Lei nº6439/77 que instituiu o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), o governo desdobrou o INPS em Instituto de Administração da Previdência Social (IAPAS), Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). REFORMA SANITÁRIA Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUSPRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUSPRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS INTRODUÇÃO PRINCÍPIOS DO SUS UNIVERSALIDADE 08 FOCO RESUMOS O Sistema Único de Saúde (SUS) é formado pelo conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais. O SUS pode ser considerado uma das maiores conquistas sociais consagradas na Constituição de 1988. Seus princípios apontam para a democratização nas ações e nos serviços de saúde que deixam de ser restritos e passam a ser universais. Dessa forma, o SUS representa uma nova concepção da assistência em saúde no país, que passa a ser centrada na prevenção dos agravos e promoção da saúde, deixando de apenas remediar. Segundo este princípio, a saúde é um direito de todos e é dever do poder público garantir os serviços de saúde. Dessa forma esse conceito não significa somente garantia imediata do acesso às ações e serviços de saúde, mas também enfatiza ações preventivas. INTEGRALIDADE É o princípio que afirma que cada pessoa é um todo integrante de uma comunidade, portanto, as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde são também indivisíveis e não podem ser compartimentalizadas. EQUIDADE O princípio da equidade reafirma a necessidade de reduzir as disparidades sociais e regionais existenes no país por meio das ações e serviços de saúde. Assegura as ações em todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, sem privilégios e sem barreiras. DESCENTRALIZAÇÃO Significa uma redistribuição das responsabilidades das ações e serviços de saúde entre os vários níveis de poder (municipal, estadual e federal). Dessa forma, há uma definição das atribuições dos vários níveis de governo com um nítido reforço do poder municipal sobre a saúde, que se chama municipalização da saúde, cabendo mais responsabilidade nas ações de saúde dos seus moradores. PRINCÍPIOS ÉTICOS / DOUTRINÁRIOS PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com Atenção Primária É a atenção que ocorre a nível ambulatorial. Chega a responder por pelo menos 85% da demanda de saúde. Pode ter exames laboratoriais básicos de diagnóstico. EX: Unidade Básica de Saúde. Atenção Secundaria Responde a demanda das subespecialidades, correndo também a nível ambulatorial, inclusive, com exames laboratoriais ou de diagnóstico mais avançados. EX: UPA, Unidade Mista. Atenção Terciária Envolve unidade de internação, podendo ser a nível ambulatorial de pré e pós operatório por exemplo. EX: Hospital de Alta Complexidade. REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO Distribuição espacial dos serviços de modo a atender às necessidades da população por regiões e em diferentes níveis de complexidade. Exige ações articuladas entre estados e municípios. O acesso ao sistema deve ser por meio de serviços de nível primário de atenção. PARTICIPAÇÃO SOCIAL É a garantia de que a população participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal ao municipal. Essa participação se dá através dos Conselhos de Saúde e das Conferências da Saúde. RESOLUBILIDADE Cada serviço (setor) deve estar capacitado para solucionar seus problemas até o nível de sua competência. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUSPRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUSPRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS NÍVEIS DE ATENÇÃO EM SAÚDE FOCO RESUMOS 09 Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS)REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS)REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS) Os sistemas de atenção à saúde são respostas sociais deliberadas às necessidades de saúde dos cidadãos. Por isso, há que se restabelecer a coerência entre a situação de saúde e o SUS, o que envolverá a implantação das Redes de Atenção à Saúde (RAS), uma nova forma de organizar o sistema de atenção à saúde em sistemas integrados que permitam responder, com efetividade, eficiência, segurança, qualidade e equidade, às condições de saúde da população brasileira. INTRODUÇÃO 10 atenção integral, efetiva e eficaz às populações assistidas; possibilidade de construção de vínculos de cooperação e solidariedade entre as equipes e os níveis de gestão do sistema de saúde; estratégia para consolidação de seus princípios: universalidade, integralidade e equidade; A organização dos sistemas de saúde sob a forma de redes integradas é a melhor estratégia para garantir: São redes de organizações que prestam um contínuo de serviços de saúde equittativos e integrais a uma população definida e que se responsabilizam pelos resultados clínicos, financeiros e sanitários relativos a essa população. REDE DE ATENÇÃO EM SAÚDE (RAS) CARACTERÍSTICAS DA RAS REDE DE ATENÇÃO Formar relações horizontais entre os diferentes pontos de atenção, não hierarquizada. Atenção Primária como ordenadora das ações, como principal porta de entrada. Planejar e organizar as ações segundo as necessidades de saúde de uma população. Ofertar atenção contínua e integral. Cuidado multiprofissional Compartilhar os resultados, em termos sanitários e econômicos FOCO RESUMOS Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com INTRODUÇÃO A atenção primária é o mais importante componente do sistema de saúde, pois é a estratégia organizativa da atenção, definida pelos princípios e diretrizes da atenção generalizada. A Estratégia de Saúde da família (ESF) é fundamental para a organização do SUS. A ESF funciona como forma de territorialização e permite a demarcação de um espaço concreto de atuação da equipe de saúde, tendo o núcleo familiar como base e unidade para o desenvolvimento de sua atuação. Permite, desse forma, compreender a dinâmica do núcleo familiar, suas relações na sociedade e avaliar que determinantes sociais contribuem para um melhor ou pior desenvolvimento do processode saúde nessa comunidade. 11 FOCO RESUMOS ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIAESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIAESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Essa estratégia permitiu reverter a forma que existia a prestação de serviços de saúde do modelo assistencial à doença, sendo agora focada na promoção da qualidade de vida e intervenção nos fatores que a colocam em risco. Por sua possibilidade de garantia ao acesso, se mostra estrategicamente importante como a porta de entrada pela atenção básica no sistema de saúde, sendo capaz de acompanhar e garantir o acesso aos demais níveis de complexidade do sistema na medida que cada caso requerer. A ESF não é uma peça isolada do sistema de saúde, mas um componente articulado com todos os níveis, permitindo ordenar os encaminhamentos e racionalizar o uso da tecnologia e dos recursos terapêuticos. INTRODUÇÃO ATRIBUICÕES DA EQUIPE DO ESF Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis e identificar os problemas de saúde mais comuns e situações de risco aos quais a população está exposta. Executar os procedimentos de vigilância epidemiológica nos diversos ciclos da vida. Garantir a continuidade do tratamento, pela adequada referência. Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda. Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIAESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIAESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA 12 FOCO RESUMOS Formado por equipes de profissionais de diferentes áreas de atuação que devem agir em parceria com profissionais da equipe de Saúde da Família e da Atenção Básica. É entendido como uma potente estratégia para ampliar a abrangência e a diversidade das ações da ESF, bem como sua resolubilidade, uma vez que promove a criação de espaços para a produção de novos saberes e ampliação da clínica. EQUIPE PROFISSIONAL DA ESF As equipes são multiprofissionais compostas por, no mínimo, médico (preferencialmente com especialidade em medicina da família), enfermeiro, auxiliar e/ou técnico de enfermagem, Agente comunitário de Saúde (ACS). Pode haver participação o Agente de Combate às Endemias (ACE)e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista e auxiliar ou técnico em saúde bucal. NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais. OBJETIVO GERAL DIRETRIZES Reconhecer na promoção da saúde uma parte fundamental da busca da eqUidade, da melhoria da qualidade de vida e de saúde; Estimular as ações intersetoriais, buscando parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das ações de promoção da saúde; Fortalecer a participação social como fundamental na consecução de resultados de promoção da saúde, em especial a eqüidade e o empoderamento individual e comunitário; Promover mudanças na cultura organizacional, com vistas à adoção de práticas horizontais de gestão e estabelecimento de redes de cooperação intersetoriais; Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com FOCO RESUMOS POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃOPOLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃOPOLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO À SAÚDEÀ SAÚDEÀ SAÚDE Incentivar a pesquisa em promoção da saúde, avaliando eficiência, eficácia, efetividade e segurança das ações prestadas; Divulgar e informar das iniciativas voltadas para a promoção da saúde para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS, considerando metodologias participativas e o saber popular e tradicional. 13 DIRETRIZES SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR Esse tipo de serviço está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a necessidade do paciente, esse cuidado em casa pode ser realizado por diferentes equipes. Quando o paciente precisa ser visitado de maneira mais espaçada, por exemplo, uma vez por mês, e já está mais estável, este cuidado pode ser realizado pela equipe de Saúde da Família/Atenção Básica de sua referência. Já os casos de maior complexidade são acompanhados pelas Equipes Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD). SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR A Atenção Domiciliar (AD) é uma forma de atenção à saúde, oferecida na moradia do paciente e caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, com garantia da continuidade do cuidado e integrada à Rede de Atenção à Saúde. A atenção domiciliar proporciona ao paciente um cuidado ligado diretamente aos aspectos referentes à estrutura familiar, à infraestrutura do domicílio e à estrutura oferecida pelos serviços para esse tipo de assistência. Dessa forma, evita- se hospitalizações desnecessárias e diminui o risco de infecções. Além disso, melhora a gestão dos leitos hospitalares e o uso dos recursos, bem como diminui a superlotação de serviços de urgência e emergência. Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com As arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da Dengue, Zika vírus e febre Chikungunya. Essa classificação engloba todos aqueles transmitidos por insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos). O mosquito Aedes aegypti é o vetor responsável pela transmissão da Dengue, Zika vírus e febre Chikungunya. O inseto põe seus ovos em locais em que possam armazenar água, como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas e pratos sob vasos de plantas. DENGUE ARBOVIROSESARBOVIROSESARBOVIROSES O QUE SÃO? É a arbovirose mais prevalente nas Américas. É uma doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico, pois a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, enquanto que uma pequena parte evolui para gravidade (Degue hemorrágica). É causada por um RNA vírus (flavivírus) com 4 sorotipos. É um sério problema de saúde pública no mundo. É disseminada nos países tropicais e subtropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti e do Aedes albopictus . PRINCIPAIS ARBOVIROSES 14 FOCO RESUMOS O inseto se reproduz em ambientes com água parada e aproveita o calor para a eclosão dos ovos. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem e em cerca de 7 dias, dão origem a um novo mosquito. Por isso é sempre motivo de preocupação em período de chuvas. Início súbito; Febre; Dor lombar; Dor retroorbitária; Cefaleia; Mialgias; Artralgias; Petéquias; Edemas; Plaquetopenia (hemorrágica); Fenômenos hemorrágicos; Vômitos persistentes; Acúmulo de liquido (ascite, derrame pleural ou pericárdico); SINTOMATOLOGIA Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com ZIKA É uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae, transmitida, principalmente, pelos mosquitos Ae. aegypti e Ae. albopictus. Os casos costumam apresentar evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias. Todavia, pode-se observar a ocorrência de óbitos pelo agravo da doença, aumento dos casos de microcefalia e de manifestações neurológicas associadas à Zika. SINTOMATOLOGIA Exantema de início súbito; Prurido; Febre; Conjutivite; Artralgia; Mialgia; Cefaleia; Edema periarticular; Sintomas gastrointestinais; ARBOVIROSESARBOVIROSESARBOVIROSES TERATOGENIA ASSOCIADA Transmissão no momento do parto ou na gestação; Manifestações neurológicas; Calcificações; Hidrcefalia; Artropatias; Má-formações cardíacas, do trato urinário e digestivas; É uma doença aguda, comumente caracterizada por febre de início súbito (tipicamente maior que 38,5°C) e dor articular intensa. Os tornozelos, punho e articulações da mão tendem a ser mais afetados. Já as maiores como o joelho, ombro e a coluna também podem ser comprometidas. O que pode contribuir no diagnóstico diferencial com adengue é o predomínio da dor articular sobre os outros sintomas, além de o paciente definir claramente quais são as articulações afetadas. É causada por um alphavírus, da família Togaviridae. FOCO RESUMOS CHIKUNGUNYA Febre alta que dura 3 a 5 dias; Artralgia (ou artrite incapacitante); Edema de mãos e pés; Mialgia; Exantema; Prurido; Conjutivite; Cefaleia; SINTOMATOLOGIA 15 Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com Febre; Cefaleia frontal; Dor lombossacral; Prostração; Mialgia; Náuseas e vômitos; Hiperemia conjuntival; Icterícia; Enzimas hepáticas elevadas (AST e ALT); Albuminúria; ARBOVIROSESARBOVIROSESARBOVIROSES FEBRE AMARELA É uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, cujo agente etiológico é um arbovírus protótipo do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, transmitido por artrópodes, e que possui dois ciclos epidemiológicos de transmissão distintos: silvestre e urbano. Reveste-se da maior importância epidemiológica, por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas. SINTOMATOLOGIA (IBFC - 2019) Em relação a arboviroses, analise as afirmativas abaixo. I. Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados “arbovírus”, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. II. A classificação "arbovírus" engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos). III. O vírus da dengue pertence ao gênero Flavivírus. Assinale a alternativa correta. A) As afirmativas I, II e III estão corretas B) Apenas a afirmativa II está correta C) Apenas a afirmativa I está correta D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas QUESTÕES (VUNESP - 2018) Considere as manifestações clínicas ocasionadas devido a infecção pelos vírus da Dengue, Chikungunya e Zika. Entre estas, na infecção pelo vírus Zika, estão ausentes, entre outros sinais e sintomas: A) a hiperemia conjuntival e o exantema macropapular. B) as dores articulares e a hemorragia. C) o exantema macropapular e a febre intermitente. D) a hemorragia e a hepatomegalia. E) a dor retro-orbital e a artralgia. (IBGP - 2018) Paciente de 34 anos, sexo masculino, chega ao Centro de Saúde relatando febre alta, dores no corpo e articulações, prostração e dor de cabeça. Início dos sintomas há 02 dias, sem queixas respiratórias. Avaliado por enfermeira durante acolhimento, observado manchas vermelhas no corpo e encaminhado para atendimento médico. Considerando o caso descrito, são hipóteses diagnósticas mais prováveis, EXCETO: A) Dengue. B) Febre Chikungunya. C) Esquistossomose. D) Zika. 16 FOCO RESUMOS Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com TUBERCULOSETUBERCULOSETUBERCULOSE TB LATENTE Sítio primário de infecção são os pulmões; São microorganismos imóveis, chegam aos alvéolos pulmonares através da inalação de bacilos. Inicialmente, infectam macrófagos alveolares que vão tentar fagocitá-los. Tais bactérias são capazes de sobreviver e se reproduzir dentro destes. Durante esse processo, ocorre a liberação de citocinas que irão atrair células como neutrófilos e células dendríticas, que morrem e se acumulam formando o granuloma. Na tuberculose latente, as mycobactérias ficam retidas, não conseguem se multiplicar, não ocorre sintomatologia e nem transmissão. A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch (em homenagem ao Dr. Robert Koch, descobridor da causa da doença). 17 FOCO RESUMOS TUBERCULOSE TRANSMISSÃO Inalação e contato com aerossóis de uma pessoa bacilífera (liberando e contendo bacilos). PATOGÊNESE TB ATIVA Nesta o granuloma se rompe e libera os bacilos; Estes bacilos infectam novos macrófagos e se multiplica; Ocorre sintomatologia e transmissão; TB pulmonar: Ocorre no sítio primário de infecção. TB miliar: Ocorre de forma extrapulmonar, se dissemina de forma hematogênica e linfática. Ex: Ossos, SNC, rins e intestino. Família Mycobacteriaceae; Bacilos de Koch; Aeróbios; Imóveis; Parasita intracelular facultativo; Não formadores de esporos; Fastidiosos (Exigentes nutricionalmente); Parede celular é rica em lipídios (cerca de 60%) e ácidos micólicos; Resistentes a desinfetantes; Bacilos álcool ácido resistentes (BAAR). MYCOBACTERIUM Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com TUBERCULOSETUBERCULOSETUBERCULOSE Mal-estar; Perda de peso; Tosse > 3 semanas Suor noturno; Febre; Hemoptise; Destruição tecidual; Exame padrão-ouro. Feito através da coleta do escarro de 2 dias consecutivos. 18 FOCO RESUMOS SINTOMATOLOGIA BACILOSCOPIA Coloração de Ziehl-Neelsen. Aplicação intradérmica de 100uL do antígeno. Serve como um exame de triagem ou para avaliar TB latente. Feito em secreções respiratórias, colonias castanho-brilhantes de crescimento lento. Fase inicial: Isoniazida, Pirazinamida, Rifampcina, Etambutol; Fase de manutenção: Isoniazida, Rifampcina; DIAGNÓSTICO TESTE TUBERCULÍNICO (PPD) CULTURA TRATAMENTO Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com HANSENÍASEHANSENÍASEHANSENÍASE Teste de MITSUDA (reatividade à lepromina). Com leitura após 24 horas; Interpretação: Negativa: ausência de eritema, até 5 mm/ Positiva: 10 a 20 mm/Positiva forte >20mm. Coloração de Ziehl-Neelsen: Lesão, secreção nasal, lóbulo da orelha, punção gânglio. Coleta em 4 locais: Lesão ativa ou área com alteração da sensibilidade, lóbulos auriculares e cotovelos; Na ausência de lesões ativa, se coleta dos dois lóbulos e dos dois cotovelos. Microorganismo não cultivável. Lepra ou doença de Hansen; Mycobacterium leprae; Período de incubação: Longo/10-20 anos; Infecção crônica; Afeta a pele e os nervos periféricos. MYCOBACTERIUM 19 FOCO RESUMOS Inalação de aerossóis infecciosos ou pelo contato da pele com secreções respiratórias ou exsudados de feridas; PAUCIBACILAR Poucas bactérias; Infectividade baixa; Poucas placas eritematosas ou hipopigmentadas com centro plano e elevado, bordas demarcadas; Lesão nervosa periférica com perda sensorial completa; MULTIBACILAR Muitas bactérias; Infectividade alta; Envolvimento nervoso difuso; Espessamento da pele facial; Envolvimento do segmento anterior do olho; Nódulos eritematosos; Destruição tecidual. Forma paucibacilar: Rifampicina e dapsona por seis meses; Forma multibacilar: Clofazimina adicionada ao regime e o tratamento deve ser estendido por 12 meses. TRANSMISSÃO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com FOCO RESUMOS POR: MARIA CAROLINA ARAUJO Licenciado para - B eatriz S ousa - 60949247383 - P rotegido por E duzz.com
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