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Fundamentação Histórica e Ética dos Direitos Humanos

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Direitos Humanos
Prof. Jamil Rangel
E-mail: professorjamilrangel@gmail.com
Aula 1 & 2
FUNDAMENTAÇÃO ÉTICA E HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS
A CONSTRUÇÃO ÉTICA E HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS
A FUNDAMENTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
OS FUNDAMENTOS DO UNIVERSALISMO VERSUS MULTICULTURALISMO E SUAS
VERTENTES
1
 FUNDAMENTAÇÃO ÉTICA E HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS
 A CONSTRUÇÃO ÉTICA E HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS
́ A História dos Direitos Humanos, pode ser vista pode diversos prismas, tais como: o mitológico, o religioso, o político, o filosófico, o sociológico e o jurídico. 
“Do ponto de vista jurídico-normativo, vamos encontrar as primeiras leis que, não obstante os rigorismos das sanções que previam em caso de sua inobservân- cia, buscam enaltecer a necessidade da convivência harmônica entre as pessoas.
Cronologicamente, podemos citar as primeiras leis que, de certo modo, acabaram influenciando a formação histórica dos Direitos Humanos. Ei-las:
•	1694 a. C. – Código de Hamurabi (Mesopotâmia) •	3000-1000 a. C. – Civilização Egeia 
•	1300- 450 a. C. – Lei Mosáica (Pentateuco) 
•	1300-800 a. C. – Código de Manu (Hinduísmo)
•	1000 a. C. – Leis Zoroastrianas •	Séculos XV-XIV a. C. – surgem as Legislações Budista e Confuciana 
•	450 a. C. – Lei das XII Tábuas (Roma) 
•	Séculos I a XV – Legislação Cristã 
•	Século VII – Legislação Islâmica
Entre os séculos VIII e II a. C., isto é, entre 600 e 480 a. C., coexistiram, embora desconhecendo-se uns aos outros, Zaratrusta (Pérsia), Buda (Índia), Lao-Tsê e Confúcio (China), Pitágoras (Grécia) e Isaías (Israel).
(Leite, Carlos Henrique B. Manual de direitos humanos, 3ª edição . Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2014).
É exatamente nesse período, chamado de axial, que surgem as primeiras formulações teóricas que abandonam as explicações mitológicas e propõem a elaboração dos grandes princípios e diretrizes fundamentais da vida humana, até hoje em vigor.
́ “A partir do período axial que o ser humano passa a ser considerado, pela primeira vez na História, em sua igualdade essencial, como ser dotado de liberdade e razão, não obstante as múltiplas diferenç̧as de sexo, raça, religião ou costumes sociais. Lançavam-se, assim, os fundamentos intelectuais para a compreensão da pessoa humana e para a afirmação da existência de direitos universais, porque a ela inerentes”.
(COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva, 2001).
É importante não se afastar da ideia de que a vontade era soberana, ou seja, emanava do poder do Rei, mas este não se sujeitava a nenhuma destas previsões legais.
A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, de 4 de julho de 1776, que consolidou a tônica preponderante da limitação do poder estatal e da democracia moderna é considerada o marco da evolução histórica.
Primeiras Declarações EUA
Reconhecimento e proteção das liberdades de opinião e de religião e direitos de propriedade e de igualdade perante a lei apenas entre os homens livres.
Destinatários finais : apenas os homens brancos e ricos. 
Contraditório: Colônias do Sul - a escravidão negra, em absoluta contrariedade aos direitos de liberdade e igualdade que proclamavam.
A Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão
“Não obstante a extraordinária importância da Declaração Francesa para a con-cepção contemporâea dos Direitos Humanos, o certo é que ela foi, na essência, um documento que retirou alguns privilégios da nobreza e beneficiou um grupo social (burguesia) que começava a exigir direitos civis e políticos, razão pela qual é possível sustentar que não houve, de fato, a implementação da igualdade material, nem da fraternidade. Pelo contrário, muitos dos parlamentares da Assembleia Nacional alegavam que era preciso inspirar-se na “revolução americana”, ou seja, nas declarações estadunidenses.
Na prática, dado o caráter nitidamente individualista da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, apenas os cidadãos franceses do sexo masculino, de cor (ou raça) branca e proprietários passaram a ser os cidadãos ativos que desfrutaram do novo regime. As mulheres, os negros, os operários e os grupos sociais vulneráveis foram excluídos da declaração francesa”.
(Leite, Carlos Henrique B. Manual de direitos humanos, 3ª edição . Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2014).
Constitucionalismo dos Direitos Sociais
Fim da 1ª Guerra Mundial 1917
Constituição México 1917
Declaração Universal de 1948
“A DUDH é o documento mais importante sobre Direitos Humanos, constituindo o marco histórico no processo de consolidação, afirmação e internacionalização dos direitos da pessoa humana.
A DUDH enaltece que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, porque são dotadas de razão e consciência e, em função de tais pos- tulados, devem agir umas para com as outras com espírito de fraternidade.
É possível sustentar que a DUHD recepciona de forma qualificada o lema da Revolução Francesa (liberdade, igualdade e fraternidade), como único meio de alcançar a justiça e a paz universais.
A Declaração Universal de 1948 utiliza o termo “pessoa humana” em lugar de “homem”, como constava da (machista) Declaração Francesa, deixando claro que, tanto os homens quanto as mulheres, independentemente de origem, raça, cor, estado civil, condição social, idade ou qualquer outra forma de discrimina- ção, são igualmente titulares dos Direitos Humanos”.
(Leite, Carlos Henrique B. Manual de direitos humanos, 3ª edição . Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2014).
https://www.youtube.com/watch?v=uCnIKEOtbfc
OS FUNDAMENTOS DO UNIVERSALISMO VERSUS MULTICULTURALISMO E SUAS VERTENTES
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direitos-humanos/direitos-humanos-o-confronto-entre-o-universalismo-e-orelativismo-cultural/
Renata Carvalho Derzié Luz
Servidora do Superior Tribunal de Justiça. Assessora de Ministro. Graduada em Direito pelo UniCEUB. Pós-graduada em Direito Público (Ordem Jurídica e Ministério Público) pela Fundação Escola Superior do Ministério Público do Distrito Federal – FESMPDFT. Mestranda em Direito Constitucional pela Universidade de Sevilha (Espanha). Aluna do curso de Pós-graduação em Direito Processual Civil no Instituto Brasiliense de Direito Público – ID
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