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Aula - Abordagens teóricas da administração - Parte 1

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Abordagens teóricas da administração
Universidade Federal do Paraná – UFPR
Campus Pontal do Paraná – Centro de Estudos do Mar – CPP-CEM
Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária
Disciplina de Organizações e Gestão
Prof. Thiago Zagonel Serafini
2022.2
• Era medieval: associações de mestres artesãos, proprietários e 
gerentes dos estabelecimentos comerciais, que empregavam 
trabalhadores temporários e aprendizes
• Códigos de conduta impostos por monarcas e pela Igreja – baixa 
mobilidade social dos artesãos
Pré-Industrial
Fonte: imagem da internet
Fonte: adaptado da apostila de Alexandra Albareda – curso de “Administração pública” – PROGEPE/UFPR 
• Transição de métodos de produção artesanais 
para a produção por máquinas – aumento 
considerável da produção
• Fortalecimento do capitalismo (liberalismo 
econômico)
Primeira Revolução Industrial (Séc. XVIII)
Fonte: wikipedIa
• Organizações como forma de organização do trabalho e das relações 
econômicas
• Burocracia – caracterizada por regras e procedimentos explícitos e 
regularizados, divisão de responsabilidades e especialização do trabalho, 
hierarquia e relações impessoais
Fonte: adaptado da apostila de Alexandra Albareda – curso de “Administração pública” – PROGEPE/UFPR 
Segunda Revolução Industrial (Séc. XIX)
Fonte: imagens da internet
• Novos processos e produtos: indústria química, a elétrica, de petróleo e de 
aço; navios de aço movidos a vapor; desenvolvimento do avião; a produção 
em massa de bens de consumo; invenção do telefone eletromagnético, etc.
• Novo contexto para as organizações: aumento da produção, do lucro, da 
competividade→modelos produtivos (taylorismo, fordismo, toyotismo)
Fonte: adaptado da apostila de Alexandra Albareda – curso de “Administração pública” – PROGEPE/UFPR 
Taylorismo
Fonte: wikipedia
• administração científica
• sistema que consiste na divisão do trabalho e 
especialização do operário em uma só tarefa
• o trabalhador não teria mais a necessidade de conhecer 
todo o processo de produção, devendo conhecer apenas 
um, procurando um aperfeiçoamento constante apenas 
dessa parte
• especialização = aperfeiçoamento da técnica = aumento 
da produção (otimizar o tempo de trabalho)
• aumento da eficiência no nível operacional
• ideologia capitalista de redução do saber operário ao 
cumprimento de ordens (planejador vs. trabalhador)
Engenheiro norte-americano 
Frederick Taylor (1856-1915)
Fonte: imagem da internet
Fonte: adaptado da apostila de Alexandra Albareda – curso de “Administração pública” – PROGEPE/UFPR 
https://www.youtube.com/watch?v=zMvEyrenZjA
https://www.youtube.com/watch?v=zMvEyrenZjA
Fordismo
• junção prática do sistema taylorista e da facilidade das 
máquinas (continuidade e intensificação do processo de 
controle da força de trabalho do Taylorismo)
• primeira linha de montagem automatizada de veículos 
(esteira de montagem, ganhos de produtividade)
• racionalização da produção capitalista → inovações 
técnicas e organizacionais para a produção e o consumo 
de massa (um novo modo de vida!)
• Final dos anos de 1960, rompimento com o modelo de 
sociedade resultante do Fordismo
• Saturação do mercado
• Modo de vida baseado na exploração e controle do 
trabalho
• “poderiam ser produzidos automóveis de qualquer 
cor, desde que fossem pretos”→ rigidez do modelo!
Henry Ford, empreendedor 
estadunidense fundador da Ford 
Motor Company (1863-1947)
Fordlândia, Pará (Década de 1930)
Fonte: adaptado da apostila de Alexandra Albareda – curso de “Administração pública” – PROGEPE/UFPR 
Fonte: wikipedia
Fonte: imagens da internet
Toyotismo
Fonte: internet
• sistema de produção foi implementado pela primeira vez 
na fábrica da Toyota, após a segunda guerra mundial
• também conhecido como just-in-time, agia de forma que 
fosse produzido apenas o necessário, evitando o 
desperdício e o acúmulo de estoque
• produção em sintonia com a entrada de matéria-prima e 
com o mercado consumidor. Quando a procura era alta, 
eram produzidos mais produtos, quando ela diminuía, a 
produção caia
• produção sempre atualizada conforme nas novas 
tecnologias
• ao contrário do sistema fordista-taylorista, o empregado 
conhecia toda a linha de produção e aproveitava novas 
tecnologias, necessitando de mão-de-obra qualificada, o 
que também aumentou o desemprego
Engenheiro mecânico Taiichi Ohno
(1912-1990)
Fonte: internet
Fonte: adaptado da apostila de Alexandra Albareda – curso de “Administração pública” – PROGEPE/UFPR 
Toyotismo
• Diante da crise do Fordismo após os 30 gloriosos (1950-1970), as empresas 
buscam incorporar algumas das características do modelo japonês, tendo como 
resultado uma flexibilização do mundo do trabalho
➢ Inverte a concentração produtiva do fordismo: unidade central (planeja e 
coordena a produção) e unidades periféricas – empresa difusa
➢ Rompimento com a pirâmide de poder para outro em rede – profundo 
processo de terceirização e subcontratação (desigualdades e precarização 
de empregos)
➢ Incorporação de práticas de Kaban e Just-in-time (aumento da 
produtividade do trabalho)
➢ Organização flexível do trabalho – o trabalhador que deve ser capaz de 
ocupar diferentes postos de trabalho, com salários flexíveis (flexibilidade 
vs. instabilidade)
Fonte: https://www.citisystems.com.br/industria-4-0/
Consolidação das organizações 
como forma de organização social 
de nossa sociedade
Novos desafios para as organizações: 
globalização, interculturalidade e a 
questão ambiental
???
Quarta Revolução Industrial!
• Processos de produção cada vez mais autônomos, eficientes e customizados, a 
partir de novas tecnologias de informação e robótica
• Remodelação do trabalho (profissões) e redução drástica de empregos!
• Estimativas de perda de 15 a 20% ou mesmo até 45% dos empregos até 2030!!! 
(“The future of employment: how susceptible are Jobs to computerisation?”, Michael Osborne e Carl Frey)
https://www.ted.com/talks/anthony_goldbloom_the_jobs_we_ll_lose_to_machines_and_the_ones_we_won_t#t-264545
https://www.ted.com/talks/anthony_goldbloom_the_jobs_we_ll_lose_to_machines_and_the_ones_we_won_t#t-264545

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