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Filme “Histórias cruzadas”
O filme se passa em Jackson, capital do estado do Mississippi, nos Estados Unidos, na década de 1960. Embora o lugar e a época sejam diferentes, há comparações com o Brasil do século 21. 
Há violação material de um direito fundamental em datas e lugares. Afetado pelo racismo e sexismo, o direito à igualdade continua prejudicado, apesar do apoio ao direito positivo.
Deve-se notar também que existem algumas lacunas na garantia constitucional de um direito tão essencial para a convivência humana e que, se não respeitado, viola inúmeros outros direitos e princípios. 
"Crossed Stories" mostra o cotidiano das mulheres negras nos anos 1960 em uma pequena cidade dos Estados Unidos, onde a desigualdade é clara e até preocupante, principalmente devido à cor da pele. 
Contado por Aibileen, a protagonista da trama, o filme conta a história das chamadas garotas "negras". Tudo começa com Skeeter, uma jovem elite branca com sonhos de se tornar escritora e preocupada com a situação humilhante dessas mulheres.
Skeeter não atendia aos padrões sexistas da época, carecendo do interesse pelo casamento e pela dona de casa, o que era estritamente prescrito e esperado pelas mulheres brancas da época. Seus direitos incluíam estudo e trabalho, atividades reservadas aos homens. 
Enfurecido pelo tratamento mesquinho e às vezes ofensivo de sua amante, Skeeter vai a Aibileen para retratar o mundanismo das garotas. Ela está com medo, mas acaba divulgando as entrevistas que deram início ao polêmico livro "La Ayuda", que contém dezenas de depoimentos dessas mulheres e de seu sofrimento.
Seus deveres incluíam limpar a casa, preparar comida e cuidar dos filhos de famílias brancas. Eles eram vistos como objetos facilmente intercambiáveis, como se não tivessem sentimentos ou desejos que não merecessem respeito ou mesmo atenção. Alguns até os viam como uma espécie diferente com doenças diferentes, levando à criação de uma regra que deveria haver banheiros separados fora de casa. 
Tudo era dividido por cores, Minny, uma das funcionárias negras, explica para a filhinha, que teve que sair da escola, para seguir o mesmo caminho da mãe, e explica que nem mesmo os negros podem tocar nos talheres brancos. Igrejas, escolas, bairros, sempre divididos pelos costumes e pela própria lei.
Ao longo da história, verdadeiras atrocidades foram cometidas contra afrodescendentes e o filme retrata apenas uma pequena parte do que aconteceu na década de 1960, um período de lutas. pelos direitos civis nos Estados Unidos. 
Antes da fundação de Martin Luther King, a segregação racial era particularmente pronunciada no Mississippi, um estado onde a escravidão era uma importante fonte de comércio e onde o preconceito racial estava enraizado na cultura local. Martin Luther King lutou para acabar com a segregação racial nos Estados Unidos, assim como Nelson Mandela lutou para acabar com o apartheid na África.
No Brasil, o preconceito contra os afrodescendentes é um problema desde os tempos coloniais e continua a afetar a sociedade hoje. Ainda existe uma divisão clara entre pessoas com cores de pele diferentes. 
caucasianos têm mais probabilidade de conseguir um emprego melhor e, portanto, uma vida mais estável no final. 
A lei brasileira tenta, desde a década de 1950, reduzir a triste realidade criada pelo fim da escravidão e dos ex-escravos repentinamente sem qualificação, sem trabalho remunerado, graças a preconceitos baseados na cor da pele e na condição de quem vivia.
Os preconceitos racistas no Brasil não podem ser tratados como no filme "Histórias Cruzadas", mas com certeza são tão nojentos e absurdos quanto no passado. Ações e programas positivos têm sido implementados ao longo dos anos para resolver esse problema, mas ainda são inadequados. A isonomia não deve ser garantida apenas por normas positivas, que devem ser eficazes, mas também arraigada no país, todo brasileiro deve estar ciente de que a cor da pele não distingue ninguém.

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