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Luz de Emergência (CIR030) Quando a energia da rede de 110 V ou 220 V é interrompida, os transistores deste circuito são polarizados e conduzem, fazendo com que a pequena luz de emergência acenda. Esta luz é alimentada por pilhas comuns. Este circuito não prevê a utilização de baterias recarregáveis, pois não mantém as pilhas em carga. O valor de R2eventualmente deve ser alterado para se obter o ponto ideal de funcionamento. O resistor R1 deve ser de 1 W e o valor entre parênteses é para a rede de 220 V. Luz de emergência Detector de impactos (MEC078) Este circuito serve como excelente alarme para vitrines, disparando uma sirene ou sistema de aviso quando houver qualquer pancada mais forte no vidro numa tentativa de quebra. Ele também pode ser usado numa residência para disparar o alarme no caso da queda de um objeto no chão ou de uma batida mais forte numa porta. Como o circuito faz uso de relé, o tipo de aviso acionado depende exclusivamente do leitor quanto à escolha. Também é importante observar que na condição de espera seu consumo é muito baixo o que possibilita que sua alimentação seja feita a partir de pilhas ou bateria. O sensor deste circuito é um microfone cerâmico ou de cristal fixado junto ao objeto no qual se deseja detectar as batidas. Uma vez que a batida seja captada ela provoca o disparo de um monoestável que aciona o relé por um tempo que pode ser fixado numa ampla gama de valores. Tempos de alguns segundos a vários minutos (até 15 minutos) podem ser obtidos com facilidade. Objetos em exposição também podem ser protegidos por este aparelho, bastando fixar o sensor na cúpula de vidro ou acrílico. Qualquer batida provocará o disparo do alarme. Colocando o sensor junto a um assoalho de madeira, o circuito pode detectar a queda de objetos mais pesados ou mesmo passos fortes que podem indicar a presença de algum intruso. O circuito é bastante sensível e todos os componentes usados podem ser encontrados com relativa facilidade. COMO FUNCIONA O microfone cerâmico ou de cristal fornece o sinal gerado por uma batida à base de um transistor amplificador ligado na configuração de emissor comum. O sinal amplificado passa por um retificador de tal forma que obtemos uma transição negativa que dispara o circuito integrado 555 que está ligado na configuração de multivibrador monoestável. A retificação do sinal é feita pelos diodos D1 e D2 enquanto que a filtragem, de modo a termos uma transição algo suave do nível de tensão obtido no pino 2 do circuito integrado é feita por C2. Com a ida do pino 2 do 555 ao nível baixo o monoestável dispara e sua saída vai ao nível alto. O tempo em que a saída fica no nível alto depende de R4 e de C3. R4 pode ter um valor mínimo de 10 k ohms para uma temporização de alguns segundos até um máximo da ordem de 1,5 M ohms para um tempo máximo da ordem de 12 minutos. O nível alto do sinal obtido na saída do 555 é suficiente para saturar o transistor Q2 que aciona a bobina do relé. O relé controlará então a alimentação http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/banco-de-circuitos/timers-e-disparadores/2457-cir030 http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/residencial-predial/772-detector-de-impactos-art078 do sistema de aviso que pode ser uma sirene, uma cigarra ou uma buzina. O relé usado tem uma corrente de contacto de 2 A, mas podem ser usados tipos equivalentes com capacidade de controle de correntes maiores, conforme a aplicação desejada. Na condição de repouso, com uma alimentação de 12V, a corrente drenada pelo circuito é da ordem de 2 mA, mas quando o relé fecha seus contactos, essa cornrente sobe para 50 mA. O capacitor C4 tem por função desacoplar a fonte, servindo também como um reservatório de energia que ajuda a energizar o relé quando este componente solicita uma corrente maior na comutação. MONTAGEM Na figura 1 temos o diagrama completo do aparelho. Figura 1 - Diagrama completo do detector de impactos. A disposição dos componentes numa placa de circuito impresso é mostrada na figura 2. Figura 2 - Placa de circuito impresso para a montagem do detector de impacto. Sugerimos que o circuito integrado e o relé sejam instalados em soquetes DIL, para maior segurança e facilidade se for necessária a troca. Os transistores e os diodos admitem equivalentes. Os resistores são de 1/8W ou maiores e os capacitores C1 e C2 tanto podem ser de poliéster como cerâmicos. Os capacitores C3 e C4 são eletrolíticos com uma tensão mínima de trabalho de 16V. O resistor R1 pode ter seu valor alterado de modo a modificar a sensibilidade do circuito. Resistores de maior valor podem ser experimentados no sentido de se obter a sensibilidade desejada. O valor de R4 deve ser escolhido na seguinte faixa: R4 Tempo 10 k ohms 6 segundos 100 k ohms 1 minuto 1 M ohms 10 minutos Os valores desta tabela são aproximados, já que tanto o capacitor como o resistor tem tolerâncias algo elevadas. O microfone pode ser uma cápsula cerâmica. Não deve ser usado outro tipo de transdutor. Um buzzer do tipo piezoelétrico serve como microfone para esta aplicação, já que não se necessita de fidelidade na captação do sinal. Como alimentação pode ser usada uma bateria ou ainda uma fonte com corrente de pelo menos 300 mA. PROVA E USO Para provar o aparelho basta ligá-lo à fonte de alimentação e colocar como carga conectada ao relé um sistema de aviso ou mesmo uma lâmpada comum que será ligada conforme mostra a figura 3. Figura 3 - Instalação do aparelho com conexão a uma lâmpada. Na instalação definitiva a lâmpada será substituída pelo circuito de alarme ou aviso, como, por exemplo, uma sirene ou cigarra. Batendo com o sensor levemente na mesa ou ainda colocando-se o sensor em contacto com a mesa e dando batidas na mesa, deve haver o disparo do relé com o acionamento do circuito de carga. Comprovado o funcionamento só fazer a instalação definitiva fixando o sensor junto ao vidro ou ao chão de modo que ele possa captar as batidas. Se o fio de conexão do sensor ao circuito tiver mais de 2 metros de comprimento, ele deve ser blindado para se evitar que a captação de zumbidos da rede de energia provoque o disparo errático. Se for usada fonte, ela deve ter boa filtragem para se evitar que roncos possam instabilizar o funcionamento do circuito. Mais de um sensor pode ser usado, bastando fazer sua conexão em paralelo. LISTA DE MATERIAL Semicondutores: CI-1 - 555 - circuito integrado, timer Q1, Q2 - BC548 ou equivalente - transistores NPN de uso geral D1, D2, D3 - 1N4148 ou equivalentes - diodos de uso geral Resistores: (1/8W, 5%) R1 - 2,2 M ohms R2 - 56 k ohms R3 - 1 M ohms R4 - 10 k ohms a 1,5 M ohms - ver texto R5 - 10 k ohms Capacitores: C1 - 100 nF - poliéster ou cerâmico C2 - 22 nF - poliéster ou cerâmico C3, C4 - 1000 uF/16V - eletrolítico Diversos: XTAL - Microfone ou cápsula cerâmica - ver texto K1 - MCH2RC2 ou equivalente - relé de 12V Placa de circuito impresso, soquete para o circuito integrado, caixa para montagem, fonte de alimentação ou bateria, cabo blindado, fios, solda, etc. Controle de duas lâmpadas por dois fios (CIR098) http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/banco-de-circuitos/eletricidade/2758-cir098 O circuito abaixo mostra como é possível controlar duas pequenas lâmpadas de 6 V até 500 mA utilizando dois fios. Os diodos são os 1N4002 para baixas tensões e o transformador tem enrolamento com tensão maior que a das lâmpadas, pois cada uma recebe apenas metade dos semiciclos da corrente alternada em vista da presença dos diodos. O mesmo circuito funcionará com lâmpadas de 110 V e usando diodos 1N4004 (110 V) ou 1N4007 (220 V), com lâmpadas até 100 W. Não devem ser usadas lâmpadas que não sejam incandescentes. Controle de Duas Lâmpadas Por Dois Fios Luz de Emergência de Nicad(ART381) A falta de energia durante à noite numa residência pode trazer sérios problemas, principalmente se houver necessidade de uma locomoção entre cômodos e entre eles existir uma escada ou outros obstáculo. O sistema de luz de emergência que descrevemos é bastante interessante porque aproveita uma bateria de celular ou câmara de vídeo com defeito como fonte de energia. Como obter uma iluminação de emergência automática em caso de corte noturno de energia? Se este tipo de problema preocupa o leitor, que além de tudo deseja uma solução econômica este artigo pode ser de grande interesse. O projeto "inteligente" de nossa iluminação de emergência prevê uma condição que os circuitos semelhantes normalmente não levam em conta: acender a luz de auxílio mesmo durante o dia, quando ela não é necessária. A presença de um foto sensor detecta se o ambiente está ou não às escuras e somente se a iluminação for necessária é que ela vai ser ativada. Trata-se, portanto de uma configuração lógica que tem sua ação mostrada na figura 1. http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica/57-artigos-e-projetos/2524-art381 A luz só acende, se no corte de energia o local estiver escuro. O outro ponto importante do projeto é o aproveitamento de células de nicad que possam estar ainda funcionando num "pack" de telefone celular, secretária eletrônica, telefone sem fio, câmaras de vídeo e outros aparelhos que usam este tipo de fonte de energia. O que ocorre é que os "packs" de Nicad destes aparelhos são formados por 3 a 8 células de Nicad individuais interligadas em série, conforme mostra a figura 2. Tipos de células encontradas nos packs. Se uma ou duas dessas células apresentar problemas o conjunto todo deve ser substituído e é isso mesmo que acontece na prática. No entanto, podemos abrir um "pack" deste tipo e testando as células, descobrir a que está ruim ou as que estão nas mesmas condições. Isso significa que, com cuidado podemos perfeitamente aproveitar pelo menos duas dessas células que ainda funcionarão durante muito tempo e por isso podem ser empregadas em nosso projeto. COMO FUNCIONA Nosso circuito consiste numa pequena fonte de alimentação que mantém em carga constante uma bateria de Nicad que serve para alimentar uma pequena luz de emergência. Quando a energia é cortada um circuito ativa automaticamente a alimentação de um circuito lógico a partir da bateria. Este circuito tem duas entradas lógicas. A primeira recebe a informação sobre a presença de energia na rede local e a segunda um sinal que vem da célula foto-sensora que no nosso caso é um LDR, conforme mostra a figura 3. A configuração lógica que agrega "inteligência" ao circuito. Se os dois sinais estiverem presentes (nível alto) ou seja, luz e energia, evidentemente, o circuito não alimenta a lâmpada externa de emergência. Se faltar a iluminação, mas a energia estar presente na rede, o circuito ainda assim não será ativado e a luz de emergência permanecerá apagada. Da mesma forma, se houver iluminação no sensor com o corte de energia, o circuito também não será ativado. A lâmpada permanecerá apagada. Somente na condição em que não tenhamos iluminação no LDR e energia na rede é que o circuito que alimenta a lâmpada é habilitado e ela acende. Na tabela I temos a ilustração das condições lógicas de funcionamento deste circuito. Tabela I Para implementar o circuito podemos usar tecnologia CMOS de baixo consumo e para o acionamento da lâmpada transistores comuns de uso geral servem perfeitamente. Pequenas lâmpadas de lanterna de 3 ou 6V conforme a quantidade de células aproveitadas podem proporcionar iluminação para um cômodo ou um corredor evitando acidentes em caso de necessidade de movimentação das pessoas. MONTAGEM Na figura 4 temos o diagrama completo do aparelho. Diagrama de luz de emergência. Aspecto da montagem, incluindo a placa de circuito impresso é mostrado na figura 5. Placa de circuito impresso da luz de emergência. O circuito integrado pode ser montado num soquete DIL para maior confiabilidade e facilidade de troca. O transformador tem enrolamento primário de acordo com a rede de energia e secundário de 6V com pelo menos 300 mA de corrente. Quanto menor for a corrente de secundário menor também será o consumo da unidade. O LDR deve ser do tipo redondo comum e deve ser instalado de tal modo que não receba a luz da lâmpada que o circuito alimenta. Uma sugestão consiste no uso de um pequeno refletor (que pode ser aproveitado de uma lanterna velha) conforme mostra a figura 6. Montagem final do aparelho em caixa plástica. A lâmpada deve ser de 3 ou 6V com corrente entre 100 e 200 mA, do tipo usado em lanternas de 2 ou 4 pilhas. Essa lâmpada pode ter soquete tipo rosca ou baioneta e se for aproveitado um refletor de lanterna para sua instalação as conexões ficam mais fáceis. De outra forma, os fios podem ser soldados na base depois de serem raspadas para facilitar a aderência da solda. O resistor R depende do tipo e da quantidade de pilhas aproveitadas de Nicad. Se forem pilhas do tipo pequeno, como as usadas em aparelhos transistorizados, com uma corrente de carga normal de 50 mA e carga lenta de uns 10 mA, o resistor R será de 330 ? x 1W para 4 pilhas e 270 ? x 1W para duas pilhas. Os diodos admitem equivalentes, inclusive de maior tensão como os 1N4004. O capacitor C1 tem uma tensão de trabalho de 12V ou mais. O transistor admite equivalentes, e deve usar um pequeno radiador de calor em "U" se a lâmpada for de mais de 100 mA. Os trimpots são comuns. Para as baterias, veja mais adiante como fazer seu aproveitamento caso o leitor não queira adquirir pilhas de Nicad comuns novas e montá-las num suporte convencional de pilhas. APROVEITANDO AS PILHAS De posse de um "pack" de vídeo, telefone celular ou outro aparelho, sabendo que ele não mais funciona, abra com cuidado sua caixa plástica, tomando cuidado para não danificar as células internas. Com acesso as células internas, tente fazer uma carga para identificar qual delas pode ser aproveitada ainda. O circuito mostrado na figura 7 serve para carregar packs de 2 a 8 células. Um carregador rápido para testes. Ligando este circuito, o LED deve acender. Se isso não ocorrer, é porque uma das células internas está aberta. O leitor deve passar para o procedimento alternativo explicado mais adiante. Se o LED acender, deixe de 2 a 4 horas a bateria em recarga. Depois, com o multímetro meça a tensão célula por célula, conforme mostra a figura 8. Testando célula por célula de um conjunto de seis. Isso permite identificar quais retiveram a carga e quais não. Retire as que são aproveitadas separando-as e depois ligando-as em série para a luz de emergência. Se o LED não acendeu na prova então será preciso separar as células todas e tentar a recarga uma por uma, verificando qual delas pode manter a tensão em seus terminais mesmo quando alimentando uma pequena lâmpada de 1,5 V de teste. Como estas células fornecem 1,2 V quando boas, no teste, elas não farão com que a pequena lâmpada acenda com o brilho total, mas sim o suficiente para percebermos qual é o seu estado. AJUSTE E USO Inicialmente, com o aparelho desconectado da rede de energia e com a bateria B1 carregada, ajuste P2de modo que, com o LDR tampado, a lâmpada acenda e com ele iluminado, a lâmpada permaneça apagada. Depois, coloque o cursor de P1 na posição mais próxima do lado do terra e ligue o plugue à tomada de energia. Cubra o LDR e ajuste então P1 vagarosamente até o ponto em que a lâmpada apaga. Desligando o aparelho da rede de energia, a lâmpada deve acender, mantendo o LDR coberto e deve apagar quando o LDR for descoberto. Verificado o funcionamento é só instalar o aparelho em local que necessite de iluminação em casode corte de energia. LISTA DE MATERIAL Semicondutores: CI-1- 4093B - circuito integrado CMOS Q1- BD135 - transistor NPN de média potência D1, D2- 1N4002 - diodos retificadores de silício Resistores: (1/8W, 5%) R1- 10 k ? R2- 2,2 k ? R - ver texto P1- 10 k ? - trimpot P2- 1 M ? - trimpot Capacitor: C1- 1 000 µF/12V - eletrolítico Diversos: F1 - 500 mA - fusível T1- Transformador com primário de acordo com a rede de energia e secundário de 6 V x 300 mA LDR - LDR redondo comum de 1 ou 2,5 cm X1- Lâmpada de lanterna de 3 ou 6V B1 - Pilhas de Nicad - ver texto Placa de circuito impresso, cabo de força, caixa para montagem, fios, solda, soquete para o circuito integrado, radiador de calor para Q1, suporte de fusível, etc. Controle de duas lâmpadas por um fio (NE180) Este circuito mostra como controlar duas lâmpadas utilizando apenas um fio de ligação. Numa posição de J1acende a lâmpada X1e na outra a lâmpada X2. Para apagar e acender é usado um segundo interruptor que é J2. Uma possibilidade interessante que não é disponível no Multisim 11.0 é usar uma chave de 4 posições. Uma delas ficaria livre para desligar o circuito e a segunda usada para conexão direta na linha, caso em que as duas lâmpadas acenderiam. Este circuito se presta mais à sinalização, pois as lâmpadas acendem com metade do brilho nominal, isso porque apenas os semiciclos positivos ou negativos são conduzidos. O circuito não funciona com lâmpadas que não sejam incandescentes; Os diodos devem ser especificados de acordo com a corrente da lâmpada, no caso do 1N4004 até 100 W e para 220 V devem ser usados os 1N4007. O circuito também funciona com tensões de 6 V ou 12 V do secundário de um transformador, com lâmpadas correspondentes.Na simulação a barra de espaço liga e desliga o circuito enquanto que a tecla A comuta as lâmpadas. http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/circuitos-simulados/76-eletricidade/2602-ne180 Controle de duas lâmpadas por um fio Controles de lâmpadas com 1 a 4 interruptores (EL025) Este artigo foi preparado com base em textos do livro "Instalações Elétricas Sem Mistérios" de 2005. Sugerimos que o leitor veja outros artigos desta seção e também a nota importante no final deste artigo. CONTROLANDO DIVERSAS LÂMPADAS A PARTIR DE UM INTERRUPTOR Na figura 1 mostramos o modo de fazer a ligação de diversas lâmpadas para que elas sejam acesas e apagadas por um único interruptor. Controlando várias lâmpadas por um único interruptor. As lâmpadas são ligadas em paralelo entre si e em série com o interruptor. Este tipo de ligação garante que todas as lâmpadas recebam a mesma tensão. Se uma das lâmpadas queimar, as outras do mesmo circuito não são afetadas. O cuidado principal com esta instalação é escolher um interruptor que seja capaz de suportar a corrente total de todas as lâmpadas. Como as lâmpadas são especificadas em watts e a corrente em ampères, pode haver uma certa dificuldade em efetuar este cálculo. Para facilitar, podemos dizer que cada 100 W na rede de 110 V correspondem a 1 A, enquanto que cada 200 W na rede de 220 V correspondem a um ampère. Assim, 300 W de lâmpadas em 110 V correspondem a aproximadamente 3 A, o que quer dizer que, para maior segurança devemos usar em seu controle um interruptor de pelo menos 5 A. O mesmo procedimento é válido para outros tipos de lâmpadas. http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/instalacoes-residenciais/2631-el025 CONTROLANDO UMA LÂMPADA POR DOIS INTERRUPTORES É o chamado sistema "two-way", em que podemos acender uma lâmpada ao começar a subir uma escada e depois apagá-la quando chegamos no alto (figura 2). O sistema two-way (duas vias). Para que os dois interruptores, nos extremos de um corredor, escada ou sala que tenha duas portas, possam acender e apagar a mesma lâmpada, eles devem ser de tipo especial. São usados interruptores tripolares, que nada mais são do que chaves comutadoras de 1 pólo x 2 posições (figura 3). Uma chave tripolar. Na figura 4 mostramos a maneira como esses interruptores devem ser ligados. Circuito do sistema de duas vias. Observe que, entre eles devem passar dois fios. Os interruptores continuam ligados em série com a lâmpada que deve ser controlada. No exemplo indicado colocamos uma lâmpada comum, mas em seu lugar podem ser usadas lâmpadas fluorescentes e até mesmo outros dispositivos como, por exemplo, um exaustor, uma fechadura eletrônica, etc. Para fazer a instalação a alimentação geral deve estar desligada. CONTROLANDO UMA LÂMPADA A PARTIR DE 3 INTERRUPTORES Este é um sistema "three-way" (três vias) que permite ao usuário acender ou apagar uma lâmpada a partir de três lugares diferentes, veja a figura 5. O sistema de três vias. Além das duas chaves especiais de 3 pólos, temos uma terceira, que ficará na posição central e que tem seus pólos, conforme é indicado na figura 6. A chave de 2 pólos x 2 posições. Trata-se de uma chave especial reversível 2 x 2 ou HH que faz a comutação intermediária das lâmpadas. Observe que neste sistema também temos a passagem de dois fios entre as chaves. Na figura 7 temos o modo como essas chaves devem ser ligadas. Ligação do sistema de três vias. Veja que os fios devem ter as pontas desencapadas e depois firmemente presas aos terminais das chaves. O máximo cuidado deve ser tomado para evitar curtos (um fio encostando em outro). CONTROLANDO UMA LÂMPADA A PARTIR DE 4 INTERRUPTORES Também é possível controlar uma mesma lâmpada a partir de interruptores colocados em 4 pontos diferentes, num sistema denominado "four- way" (quatro vias). Para este sistema, também precisamos de chaves especiais com as ligações mostradas na figura 8. As chaves do sistema de quatro vias. São usadas duas chaves de 3 pólos e duas de 6 pólos. Entre elas devem passar dois fios. A lâmpada neste caso, também é ligada em série com o circuito. Na figura 9 temos o modo de fazer a instalação dessas chaves num sistema "four-way" de uma residência. Ligação do sistema de quatro vias. Será interessante usar fios de cores diferentes para facilitar as conexões, de modo que o instalador não se confunda com os locais de ligação. Neste caso também, a alimentação do circuito deve estar desligada para evitar choques durante o trabalho de instalação. DOIS NÍVEIS DE LUZ É possível fazer com que uma lâmpada incandescente comum funcione com duas intensidades luminosas, usando para esta finalidade um dispositivo eletrônico denominado diodo. O diodo conduz apenas metade dos semiciclos da rede de energia, assim, quando ele está em série com uma lâmpada, ela recebe apenas metade da alimentação em termos de potência. Isso significa que ela acende com brilho reduzido, produzindo uma iluminação mais suave. Usando uma chave para acender e apagar a lâmpada e outra para ligar e desligar o diodo podemos obter luz em dois níveis, conforme sugere o circuito da figura 10. Luz em dois níveis. Com a chave S2 aberta, o diodo está no circuito e obtemos luz suave para uma sala ou dormitório. Com S2fechada, o diodo é colocado em curto e a lâmpada recebe sua alimentação normal. Na figura 11 temos o aspecto real do dispositivo que pode ser montado e instalado com extrema facilidade. Aspecto real da montagem. Para lâmpadas de até 100 W na rede de 110 V pode ser usado o diodo 1N4004, e para lâmpadas de até 200 W na rede de 220 V pode ser usado o diodo 1N4007. Esses diodos podem ser adquiridos em casas de material eletrônico ou mesmo encontrados em aparelhos velhos fora de uso, que tenham sido desmontados. Obs.: este circuito não pode ser usado com lâmpadas fluorescentes ou mistas. Quando este artigo foi escrito ainda não estavam em vigor as normas NBR5410 que estabeleceramdiversas mudanças para a maneira como as instalações elétricas devem ser feita e também para o formato das tomadas de força, com a adoção do terceiro pino. Artigo sobre estas normas deverá estar disponível no site. Os conceitos dados valem para instalações elétricas antigas, como ainda são encontradas em muitos locais de nosso país. Para instalações novas, os leitores devem consultar as normas vigentes Leia também: * Energia elétrica (EL002) * As tensões da rede de energia (EL003) * A Instalação Elétrica Domiciliar (EL007) * Choque elétrico (almanaque) * Outros artigos da seção de eletricidade Livro Instalações Elétricas Sem Mistérios Usando dimmers (Controles de Potência) (EL026) Dimmers, Controles de Potência ou Controles de Intensidade Luminosa são dispositivos que permitem controlar linearmente o brilho de uma lâmpada incandescente a partir de um controle rotativo (figura 1). http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/instalacoes-residenciais/2642-el026 Um dimmer comercial. Os dimmers contém circuitos eletrônicos com base em dispositivos semicondutores denominados TRIACs e podem controlar potências que tipicamente vão até os 400 W, mas somente de lâmpadas incandescentes. A instalação de um dimmer é muito simples, conforme podemos observar pela figura 2. Instalando um dimmer. Basta retirar o interruptor comum que existe no controle de uma lâmpada e em seu lugar ligar o dimmer, que tem igualmente apenas dois fios de conexão. O cuidado maior é com os isolamentos dos fios, que não podem encostar uns nos outros ou nas partes metálicas da caixa embutida na parede. Para isolar estas emendas de fios, deve ser usada fita isolante ou ponteiras plásticas de emendas. Alguns tipos não necessitam emendas, pois possuem terminais de encaixe onde os fios embutidos são fixados por meio de parafusos como nos interruptores comuns. Ao adquirir um dimmer devem ser feitas duas verificações importantes: a) Se ele suporta a potência da lâmpada ou conjunto de lâmpadas que se pretende controlar. b) Se a tensão de operação é a da sua rede de energia. Observe que um dimmer para a rede de 220 V também funciona na rede de 110 V, mas um para a rede de 110 V não suporta a tensão da rede de 220 V. Importante: Nunca use dimmers com aparelhos eletrônicos ou lâmpadas fluorescentes e eletrônicas. Quando este artigo foi escrito ainda não estavam em vigor as normas NBR5410 que estabeleceram diversas mudanças para a maneira como as instalações elétricas devem ser feita e também para o formato das tomadas de força, com a adoção do terceiro pino. Artigo sobre estas normas deverá estar disponível no site. Os conceitos dados valem para instalações elétricas antigas, como ainda são encontradas em muitos locais de nosso país. Para instalações novas, os leitores devem consultar as normas vigentes Teste de tomadas (EL028) O teste de uma tomada de energia é simples, pois em princípio, basta ligar algum aparelho e verificar se funciona. No entanto, a maior dúvida que pode haver no caso de uma tomada de um local desconhecido, é saber se a tensão encontrada é de 110 V ou 220 V. A precaução é plenamente justificada, pois se um aparelho de 110 V for ligado numa rede de 220 V pode haver sérios danos ou mesmo a queima completa. Diversas são as maneiras de saber se uma tomada fornece uma tensão de 110 V ou 220 V, sem o conhecimento prévio ou exame da instalação: a) Usando a lâmpada de prova Na figura 1 temos o modo de usar a lâmpada de prova nesta verificação. A lâmpada de 220 V acenderá com seu brilho normal, se a tensão da tomada for de 220 V, mas acenderá com brilho reduzido se a tensão da tomada for de 110 V. Usando a lâmpada de prova. b) Usando o multímetro Um multímetro na escala VOLTS AC 0-300 ou maior pode ser usado, conforme sugerido na figura 2. http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/instalacoes-residenciais/2643-el028 Testando uma tomada com o multímetro. Este instrumento indicará a tensão da tomada com precisão. Cuidado: ANTES de usar, ajuste o multímetro para a escala desejada. Nunca use outras escalas, pois um erro no ajuste pode queimar seu instrumento! c) Usando o indicador de LED Um tipo de indicador de tensão encontrado em mercados e casas de materiais elétricos é o mostrado na figura 3, que possui LEDs (pequenos pontos de luz) que acendem conforme a tensão. Usando o indicador de LEDs no teste de uma tomada. Este tipo de indicador também pode ser usado para saber se a tensão de uma tomada é 110 V ou 220 V. Observamos que se for notada alguma anormalidade de funcionamento numa tomada, além do teste de tensão deve ser feita uma verificação de seu estado, com sua parcial retirada. Contatos oxidados ou sinais de aquecimento com peças deformadas ou queimadas indicam que a tomada deve ser trocada. Quando este artigo foi escrito ainda não estavam em vigor as normas NBR5410 que estabeleceram diversas mudanças para a maneira como as instalações elétricas devem ser feita e também para o formato das tomadas de força, com a adoção do terceiro pino. Artigo sobre estas normas deverá estar disponível no site. Os conceitos dados valem para instalações elétricas antigas, como ainda são encontradas em muitos locais de nosso país. Para instalações novas, os leitores devem consultar as normas vigentes. Mais de um aparelho numa tomada e extensões (EL029) Este artigo foi preparado com base em texto do livro "Instalações Elétricas Sem Mistérios (2005). Veja no final do texto observações sobre as novas normas. O uso do "benjamim" ou adaptador para diversos plugues de modo a permitir a ligação de mais de um aparelho numa mesma tomada é generalizado em nosso país. Na figura 1 temos alguns tipos comuns de "benjamins" e extensões encontrados em supermercados, casas de material elétrico, etc. Benjamim e extensão comuns. Entretanto, a maneira como tais dispositivos têm sido usados não pode ser considerada das mais apropriadas, pois normalmente não existe critério algum com o que vai ser conectado. O resultado é a sobrecarga, perigo de curtos, deformações pelo superaquecimento e até o funcionamento anormal. O uso do benjamim deve ser feito com critério, de modo a não superar a capacidade de fornecimento de corrente da tomada em que ele será ligado. A soma dos consumos dos aparelhos ligados a esta tomada não deve ser superior à sua capacidade (normalmente em torno de 10 A). Conforme já vimos, o cálculo pode ser feito mentalmente com facilidade se levarmos em conta que, na rede de 110 V,cada 100 W correspondem a 1 A e que na rede de 220 V, cada 200 W correspondem a 1 A. Assim, se num benjamim colocado numa tomada de 110 V for ligado um ferro de passar de 700 W, um televisor de 200 W e mais um forno de microondas de 700 W,a ligação simultânea desses aparelhos é um perigo! Nunca o forno e o ferro devem ser usados ao mesmo tempo pois a corrente vai chegar aos 14 A, muito além da capacidade daquela tomada! O benjamim é indicado para a conexão simultânea de aparelhos de baixo consumo, conforme indicado na figura 2. http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/industrial-eletrotecnica/2644-el029 Sobrecarregando uma tomada. As extensões sugeridas na a figura 3, muito usadas com computadores também devem obedecer as mesmas regras de uso. Extensão comum de tomadas. Antes de ir ligando qualquer quantidade de aparelhos (inclusive seu computador, impressora, etc.) verifique se o conjunto não supera a capacidade de corrente na extensão. FAZENDO EXTENSÕES Extensões de uma tomada podem ser instaladas com facilidade, entretanto, devemos tomar cuidado para não sobrecarregar o circuito. Uma tomada, normalmente é dimensionada para operar com uma corrente máxima da ordem de 10 A. Se vamos colocar uma extensão é precisoter cuidado para que os equipamentos ligados na extensão somados ao que está ligado na tomada normal não superem este valor, segundo procedimento de cálculo aproximado que já dado em outros artigos. Na figura 4 temos o modo simples de "puxar" uma segunda tomada a partir de uma já existente, usando para isso fio paralelo ou trançado de espessura apropriada. Acrescentando uma tomada a uma instalação. O fio da extensão pode ser preso na parede por meio de presas com pregos comuns ou colocados em protetores plásticos,verifique a figura 155. A tomada da extensão pode ser do tipo comum montada numa caixinha apropriada de fixar na parede, ou uma tomada especial do tipo que permita a fixação por meio de parafusos para madeira ou pregos ou parafusos colocados em buchas para paredes de tijolos. O fio não deve ter mais de 10 metros de comprimento para uso com potências de aparelhos até uns 500 W, de modo a não ocorrerem perdas devido a sua resistência. Uma tomada adicional pode ser melhor instalada se sua alimentação for retirada diretamente da fiação que distribui energia pelo prédio. Neste caso, deve ser usado fio rígido de espessura apropriada (veja no item correspondente a escolha dos fios) e sua conexão feita no par de fios que distribui energia na instalação. A tomada deve ser de tipo apropriado para a intensidade da corrente que vai fornecer, ou seja, de acordo com o tipo de aparelho que será ligado. Quando este artigo foi escrito ainda não estavam em vigor as normas NBR5410 que estabeleceram diversas mudanças para a maneira como as instalações elétricas devem ser feita e também para o formato das tomadas de força, com a adoção do terceiro pino. Artigo sobre estas normas deverá estar disponível no site. Os conceitos dados valem para instalações elétricas antigas, como ainda são encontradas em muitos locais de nosso país. Para instalações novas, os leitores devem consultar as normas vigentes. Automação Residencial – Profissão em Alta (PR002) Ganhe dinheiro vendendo, instalando ou fazendo a manutenção de equipamentos de automação residencial. Cada vez mais lares e condomínios empregam recursos eletrônicos avançados de automação e segurança. Veja nesse artigo como entrar neste lucrativo ramo. O termo Casa Inteligente já está se tornando comum e existe uma preocupação cada vez maior dos arquitetos em incorporar recursos eletrônicos avançados em seus projetos. Hoje até mesmo imóveis de custo mais baixo já incorporam recursos eletrônicos como sistemas eletrônicos de abertura e fechamento de portas, iluminação automática, controles de acesso e segurança em diversos níveis. Os condomínios que os têm então como parte de seu programa de atração de compradores, incorporam muito mais recursos ainda. http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/profissoes-e-carreiras/4893-pr002 A redução dos custos dos equipamentos e também a disponibilidade de uma variedade cada vez maior de tipos e fornecedores, facilita sua implementação e com isso abre caminho para um novo profissional, o especialista em venda, instalação e manutenção de sistemas de automação residencial. Hoje em dia pode-se ter um controle de acesso por biometria (impressão digital) por custos acessíveis e controles de iluminação e sistemas de som por controle remoto a custos bastante tentadores para quem está construindo, reformando ou mesmo incrementando seu imóvel. Outros recursos mais avançados permitem que eletro-eletrônicos de sua casa sejam monitorados e controlados à distância pelo celular ou pelo computador. Sistemas de monitoramento por câmeras enviam as imagens pela internet. Com isso você pode ver o que está acontecendo em sua casa na sua ausência, mesmo estando a milhares de quilômetros distante. Praticamente todas as incorporadoras de imóveis incluem um ou mais itens de automação em seus projetos o que significa um mercado importante para quem vende o equipamento, para quem o instala e depois para quem faz sua manutenção. Essa incorporação não é apenas uma exigência do comprador, mas sim um recurso para tornar mais atraente e mais valioso os empreendimentos. Quanto mais caro o imóvel, mais recursos de automação são utilizados para justificar o preço. O comprador não olha mais apenas a metragem, localização e eventuais recursos de lazer. Os recursos eletrônicos também são importantes. O Tamanho do Mercado Em artigo publicado na Internet a AURESIDE, Associação Brasileira de Automação Residencial, em 2011 o mercado de equipamentos de automação residencial movimentou 200 milhões de reais no Brasil e prevê-se que deve movimentar muito mais nos próximos anos. O número de empresas especializadas se multiplica e consequentemente a necessidade de profissionais especializados. Os itens oferecidos pelas empresas incluem sistemas de segurança, abertura de portas, climatização, entretenimento, etc. Uma das empresas que se destaca no ramo é iHouse, fundada por Leonardo Senna, que criou itens realmente diferenciados como a torneira que acessa a internet e a banheira controlada pela internet de que já falamos em outras ocasiões em nossos artigos. Clique aqui e veja uma simulação via WEB de uma automação residencial da iHouse. O Profissional de Sistemas de Automação Residencial O primeiro profissional do grupo é integrador de sistemas que deve ter conhecimentos básicos de eletrônica, habilidade no uso de ferramentas e instrumentos de testes e conhecer os sistemas com que vai trabalhar. Em seguida vem o profissional da manutenção que deve também ter a habilidade no uso das ferramentas e instrumentação utilizada. O conhecimento de eletrônica é fundamental. Assim, como pré-requisito para temos a necessidade de se fazer um curso técnico de eletrônica. A partir do conhecimento de eletrônica o profissional deve procurar um curso específico na área, quer seja como especialização, complementação ou extensão, havendo diversas possibilidades Uma delas está na AURESIDE que possui cursos para os que desejam entrar nesta para. Sugerimos visitar o site www.aureside.com.br para obter mais informações. Alarme residencial com partida temporizada (ART390) Para os leitores que desejam uma proteção eficiente para seu patrimônio, mas solucionada de forma pessoal, descrevemos um simples, porém muito eficiente sistema de alarme com partida automática. Este sistema permite que a entrada e saída das pessoas sem o disparo ou a ativação o que dá tempo para que http://www.ihouse.com.br/simulador/ http://www.aureside.com.br/ http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica/57-artigos-e-projetos/2665-art390 a porta principal seja trancada ou que se tenha acesso a uma chave que faça o desarme. O circuito é alimentado por tensão de 12V de uma bateria ou fonte, com um baixo consumo na condição de espera. Um dos problemas dos circuitos de alarme muito simples é que eles necessitam de uma chave de ativação externa para poderem ser ligados. Se o intruso descobrir essa chave, o que ele pode fazer simplesmente observando os movimentos dos moradores, ele poderá desligar o alarme logo após a saída e invadir o local sem ser molestado. Um alarme ideal deve ter um sistema que só ative o sensor colocado na porta de saída depois que esta for trancada, e isso de forma automática, ou seja, a partir de um temporizador. Da mesma forma, para permitir que o morador não tenha o alarme tocando todas as vezes que entrar na casa deve haver um sistema de desarme ou temporização. O desarme, neste caso pode ser externo, por meio de uma chave magnética, pois neste caso, o morador já estará voltando para a residência. O sistema de alarme que descrevemos possui um circuito de temporização que o liga depois de certo tempo (que pode variar entre 20 segundos e 10 minutos), dando assim tempo suficiente para que o proprietário saia de sua casa e a tranque, antes do sensor da porta ser ativado.O circuito admite sensores de diversos tipos como micro-switches, interruptores de lâminas acionados por imãs (reed-switches), além de outros. A carga acionada é um relé, o que permite que os mais diversos sistemas de aviso sejam ativados como, por exemplo, cigarras, osciladores de potência imitando o som de sirenes, luzes de alerta, etc. O acionamento do alarme é simples: basta ligar sua alimentação e ao sair, apertar por um instante o interruptor de temporização. Por um tempo, que o usuário define na montagem com os valores de certos componentes, o alarme será desativado, dando assim tempo de todos saírem e a porta principal ser trancada com seu sensor ativado. Observamos que este sistema não possui temporização para o disparo, mas nada impede que ela seja acrescentada com um segundo circuito 555. Para que o aparelho seja desarmado no retorno, um sensor ou segundo interruptor externo é utilizado. O sensor, se for do tipo reed-switch, pode ser ativado por um pequeno imã num chaveiro. Como campos magnéticos atravessam madeira, alvenaria e outros materiais não metálicos, este sensor pode ser oculto de maneira impossível de ser descoberta pela observação. COMO FUNCIONA O sistema de alarme é formado por dois blocos: temporização e disparo. O bloco de temporização utiliza o conhecido circuito integrado 555 que funciona como um monoestável. Nele, o tempo de atuação é dado pelos valores de C3 e R3. Os valores de R3 podem ficar na faixa de 1 M a 2,2 M? enquanto que os valores de C3 podem ficar entre 10 µF e 470 µF. Com um capacitor de 100 µF e um resistor de 1 M ? temos uma temporização da ordem de 1 minuto. Com os valores máximos indicados podemos passar dos 20 minutos. Quando a entrada do monoestável (pino 2), é levada momentaneamente ao nível baixo, tanto pelo acionamento de S1 como de S3, a saída do circuito integrado vai ao nível alto, e assim permanece pelo intervalo de tempo dado por R3 e C3. Durante este intervalo, o transistor Q1, que alimenta o segundo bloco, é polarizado no corte, impedindo assim que a alimentação passe. Um LED pode ser agregado ao circuito, e colocado em local secreto de modo a indicar a temporização. Esse LED ficará aceso enquanto o alarme estiver desativado, ou seja, durante a temporização. Quando a temporização termina, a saída do circuito integrado 555 (pino 3) vai ao nível baixo o que leva Q1 à saturação. Com a condução plena de Q1 o bloco seguinte passa a receber sua alimentação. A etapa seguinte consiste no sistema de alarme propriamente dito e tem por base um SCR (diodo controlado de silício). Esse SCR controla um relé que, por sua vez, vai controlar os dispositivos externos de aviso (sirene, campainha, luzes, etc.). Na comporta do SCR (gate) temos dois circuitos de disparo: o primeiro é formado por uma bateria de interruptores do tipo normalmente aberto (NA), indicados por X1 a X3 no diagrama completo do alarme. Ao serem fechados, estes interruptores polarizam o SCR de modo a haver seu disparo. O segundo é formado por uma bateria de interruptores ou sensores do tipo normalmente fechado (NF). Estes interruptores ou sensores curto-circuitam para a terra a tensão de disparo obtida via R4, de modo que, se um deles for aberto, este curto é eliminado e o SCR pode ser disparado. Uma característica importante que deve ser observada neste tipo de circuito é que o SCR é um dispositivo que após ser disparado não pode ser desligado por qualquer comando em sua comporta. Assim, mesmo que seja desfeita a ação nos sensores, ou mesmo que ela dure uma fração de segundo, uma vez disparado, o SCR assim se mantém. O alarme permanece então disparado e só pode ser desativado pela sua alimentação. Um aperfeiçoamento para este circuito consiste numa temporização adicional para o disparo, o que poderia ajudar a evitar o desgaste da bateria usada na alimentação, ou mesmo ter de se aguardar por muito tempo a intervenção de um operador, incomodando-se desta forma os vizinhos. O circuito pode funcionar tanto com bateria de 12 V como a partir de alimentação externa. Na verdade, o melhor é a alimentação mista em que temos uma fonte de baixa corrente que mantém a bateria em carga constante e a bateria seria utilizada para a alimentação, conforme o circuito mostrado na figura 1. Sistema para carga constante da bateria. Pode ser usada uma bateria de moto ou de carro ou mesmo uma bateria de Nicad para esta finalidade. O relé sendo ativado pode alimentar dispositivos externos e uma possibilidade que leva em conta um possível corte da energia pelo intruso consiste numa sirene que seja alimentada pela própria bateria de 12V. Para esta finalidade temos um circuito bastante potente que deve alimentar um bom alto-falante externo, na figura 2. Uma sirene com FET de potência. Uma vez disparado o alarme só pode ser desativado de duas maneiras: a primeira consiste no corte da energia que o alimenta por meio de um interruptor em série com a bateria. A segunda implica em se refazer os contactos dos sensores disparados e consiste em se pressionar por um instante o interruptor S2. MONTAGEM O diagrama completo do alarme, incluindo a fonte de alimentação é mostrado na figura 3. Diagrama completo do alarme. Os componentes menores são montados numa placa de circuito impresso com a disposição mostrada na figura 4. Nessa figura também temos as ligações dos componentes externos. Placa de circuito impresso do alarme. Se bem que alimentação do circuito seja feita com 12V, utilizamos um relé de 6V, completando a queda de 2V que ocorre no SCR em condução e no transistor de controle com um resistor de 10 ? em série. Como a corrente máxima que o transistor conduz é da ordem de 100 mA não há necessidade de se usar um radiador de calor neste componente. O SCR pode ser qualquer um da série 106 como, por exemplo, o TIC106 e como a alimentação é de apenas 12V, qualquer sufixo serve. Para o relé sugerimos o G1RC1 da Metaltex de 6V, mas equivalentes podem ser utilizados, apenas observando-se se a corrente de contacto é compatível com a carga disparada. Os resistores são de 1/8W ou maiores, enquanto que os capacitores eletrolíticos têm as tensões mínimas de trabalho indicadas na lista de material. Os interruptores S1 e S2 são de pressão do tipo NA (normalmente abertos). S2 é opcional já que ele serve para rearmar o sistema apenas em caso de um disparo acidental com todos os sensores armados. No entanto, este rearme também pode ser feito simplesmente desligando e ligando novamente a alimentação. O interruptor S3 tanto pode ser do tipo comum como um reed-switch oculto em qualquer ponto acessível do lado externo do local protegido. No caso do reed-switch, a aproximação de um imã levará o circuito a interromper a alimentação do alarme pelo tempo previsto na temporização, dando tempo para o usuário entrar e desligar a alimentação ou simplesmente rearmar o sensor da porta de entrada. Como o imã pode ser usado é mostrado em pormenores na figura 5. Usando um imã para desativar o alarme na entrada. O transistor Q1 pode ser de qualquer tipo de potência PNP como os BD136, BD138 ou BD140 e até os TIP32. Para este último, observamos que a disposição dos terminais é diferente. O sistema todo, incluindo a bateria pode ser instalado em caixa de plástico ou madeira que deve ficar em local escondido mas de fácil acesso para a eventual necessidade de desarme. INSTALAÇÃO E PROVA A prova de funcionamento pode ser feita facilmente, bastando ligar a alimentação do aparelho depois de curto-circuitar os pontos de disparo correspondentes a X4 e X5. Com o estabelecimento da alimentação o LED deve permanecer apagado. Se o LED tender a acender com a alimentação do circuito, basta esperar o tempo programado, que ele se apagará indicando a ativação do alarme. Feito isso, pressione por um instante S1 ouaproxime um imã. O LED deve acender, indicando que o sistema de temporização está funcionando. Terminada a temporização, ative um dos sensores de disparo. O relé deve fechar seus contactos e assim permanecer. Desligando por um instante a alimentação ou pressionando S2 o sistema será rearmado. Verificando que o funcionamento do sistema ocorre de forma normal é só passar à instalação. Na figura 6 temos uma sugestão de como o sistema pode ser usado na proteção de uma casa com sensores em portas e janelas. Alarme instalado. Os sensores das portas são reed-switches que são mantidos fechados por pequenos imãs. Quando as janelas são abertas, os imãs se afastam do reed-switch abrindo-os. Estes reed-switches que podem ser ligados em série em qualquer quantidade correspondem aos sensores X4 e X5 do diagrama. Num tapete também é colocado um interruptor de pressão NA que é acionado pelo peso da pessoa devendo ser ligado como X1, X2 e X3. Também podemos colocar sensores semelhantes em portas e outros locais, dependendo do acionamento desejado. Outros tipos de sensores também podem ser usados neste circuito, como, por exemplo, sensores de luz que podem provocar o disparo quando iluminados. Assim, se o intruso cortar a alimentação de energia e passar a usar uma lanterna, quando ele apontar a lanterna para um sensor o alarme vai disparar mesmo que ele tenha conseguido passar por todos os demais sensores sem ativar o alarme! Na figura 7 temos o modo de se modificar o circuito para utilizar um LDR como sensor de luz. O trimpot em série com o LDR serve como ajuste de sensibilidade. Agregando um sensor de luz. O LDR deve ficar montado em local estratégico de modo a receber apenas a luz de um eventual foco indevido, como, por exemplo, da luz acesa de entrada ou ainda de uma lanterna. A montagem dentro de um tubo opaco dirigido para a área protegida evita que a luz de um relâmpago num dia de chuva ou da rua através da janela, provoque o disparo indevido do alarme. O circuito é flexível o bastante para admitir muitos outros aperfeiçoamentos como, por exemplo, o disparo por uma barreira de luz, sensores de temperatura para detectar incêndios, a temporização do sistema disparado de modo a evitar o esgotamento da bateria, etc. Semicondutores: CI-1 - 555 - circuito integrado Q1 - TIP32 ou BD136 - transistor PNP de média potência SCR - TIC106 (qualquer sufixo) - diodo controlado de silício D1 a D3 - 1N4002 - diodos retificadores de silício D4 - 1N4148 - diodo de uso geral Resistores: (1/8W, 5%) R1 - 47 ? x 5W - fio R2, R5, R8 - 10 k? R3 - 1 M ? R4 - 1,2 k? R6 - 1 k? R7 - 2,2 k? R9 - 10 ? Capacitores: C1 - 470 µF/25V - eletrolítico C2 - 1 000 µF/16V - eletrolítico C3 - 100 µF/12V - eletrolítico C4 - 100 µF/16V - eletrolítico C5 - 470 nF - poliéster ou cerâmico Diversos: F1 - 1A - fusível T1 - Transformador com primário de acordo com a rede local e secundário de 12+12V x 250 ou 300 mA B1 - 12V - bateria - ver texto S1, S2 - Interruptores de pressão NA S3 - Interruptor de pressão NA ou reed-switch - ver texto X1 a X6 - sensores - ver texto K1 - G1RC1 - Relé de 6V - Metaltex ou equivalente Placa de circuito impresso, caixa para montagem, cabo de força, suporte para fusível, terminais de saída para os sensores e botões de rearme, conector de acordo com a bateria, fios, solda, etc. Iluminação automática de emergência inteligente (ART392) Sistemas que acionam uma lâmpada comum de baixa tensão ou uma lâmpada fluorescente quando o fornecimento de energia elétrica convencional é interrompido podem ser montados com certa facilidade e nós mesmos já descrevemos diversos destes projetos. No entanto, um sistema mais complexo e mais inteligente pode ser interessante em certas aplicações: acender o sistema de iluminação somente quando estiver escuro é um caso. O circuito que descrevemos faz justamente isso, pois além do sistema que mantém a bateria em carga constante, do inversor para lâmpada fluorescente ele conta também com um sensor que só ativa o inversor se o ambiente estiver escuro. Não pode ser considerado muito inteligente um sistema de iluminação de emergência que aciona lâmpadas em caso do corte de energia durante o dia, quando o local em que ele está instalado se encontra iluminado pela luz natural. http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica/57-artigos-e-projetos/2671-art392 No entanto, isto é o que a maioria dos sistemas de iluminação faz, devendo ser ativados somente durante à noite e com isso correndo-se o risco de um esquecimento que pode acontecer justamente no dia em que faltar energia... O sistema de iluminação de emergência que descrevemos procura contornar este problema com um sensor que detecta se o ambiente está iluminado por luz natural no momento do corte ou então se é noite e por isso o local precisa de iluminação de qualquer maneira no caso de um corte da energia. Alguns recursos adicionais poderão ser acrescentados como por exemplo uma entrada lógica que pode ser ligada a um interruptor de luz duplo que vai acionar o circuito somente se o local em que ele for instalado estiver previamente com a luz acesa (indicando a presença de pessoas) caso a energia seja cortada. Acionamento "inteligente" do sistema para ambientes especiais. O circuito, se bem que simples, é bastante eficiente no sentido de que mantém a bateria em carga constante, rearma automaticamente quando a energia volta e utiliza um inversor de bom rendimento para alimentar a lâmpada fluorescente o que significa uma autonomia de várias horas para uma bateria comum de carro. Algumas alterações na etapa de saída do inversor permitem usar lâmpadas de baixa tensão de 12V para uma autonomia maior ou mais economia ou mesmo um conjunto de pilhas recarregáveis de Nicad. CARACTERÍSTICAS * Tensão de entrada: 110/220 VCA * Tensão do sistema de iluminação de emergência: 12 V * Autonomia: 4 a 6 horas (depende da bateria e das lâmpadas) * Corrente de carga da bateria: 200 mA (tip) * Consumo do aparelho: 10W (tip) COMO FUNCIONA Na figura 2 damos um diagrama de blocos do aparelho através do qual ficará mais fácil analisarmos seu princípio de funcionamento. Diagrama de blocos do aparelho. O primeiro bloco representa a fonte de alimentação que reduz a tensão da rede de energia de 110V ou 220V para 12+12V através de um transformador comum com uma corrente de secundário de 300 mA ou pouco mais. Esta fonte fornece duas tensões contínuas que são obtidas pela retificação dos diodos D1 e D2. Estas duas tensões são usadas nos dois blocos seguintes do aparelho. A primeira tensão, da ordem de 12 V é usada para manter em excitação um relé comutador que vai atuar sobre o circuito no momento do corte de energia. A segunda tensão, da ordem de 24 V serve para manter a bateria em carga constante, enquanto houver energia disponível na rede de energia. A corrente de carga da bateria é determinada basicamente pelo resistor R1 que pode ter seu valor alterado em função do seu tipo. Uma bateria que exija uma carga menor pode exigir um resistor de maior valor como, por exemplo, 220 ? ou mesmo 330 ?. Quando a energia da rede é cortada, o relé deixa de receber alimentação e comuta. Nestas condições a bateria que recebia alimentação do setor de carga, passa a fornecer alimentação de 12 V ao bloco seguinte que é o inversor. O inversor tem como oscilador uma porta das 4 disponíveis no circuito integrado 4093 e cuja frequência é determinada por R3 e C3. Estes componentes poderão, eventualmente, ser alterado em função das características do transformador no sentido de se obter maior rendimento. Este oscilador, entretanto, é do tipo gatilhado e o circuito de gatilhamento é formado por um trimpot de ajuste, um resistor (R2) e um sensor de luz que consiste num LDR comum. Quandoo pino 1 do circuito integrado se encontra no nível baixo, o oscilador é inibido e sua saída se mantém no nível alto. Quando o pino 1 do circuito integrado vai ao nível alto, o oscilador entra em funcionamento e na sua saída aparece um sinal retangular cuja frequência estará entre 200 e 2 000 Hz. Formas de onda no circuito sem energia na rede. Ora, o nível lógico do pino 1 é determinado pelo grau de iluminação do LDR. Assim, quando o LDR se encontra iluminado, o oscilador se mantém inibido, o que quer dizer que o inversor não funciona com luz. Por outro lado, se o LDR estiver no escuro, sua alta resistência faz com que a tensão no pino 1 se eleve, o que será interpretado como nível alto liberando o oscilador do inversor caso ocorra um corte de energia e ele seja alimentado. O ajuste da sensibilidade do sensor (LDR) será feito pelo trimpot P1 e esse LDR será posicionado de acordo com o comportamento desejado para o aparelho. O sinal do oscilador, que pode ou não funcionar com o corte de energia, conforme vimos, é amplificado digitalmente pelas outras três portas que funcionam como buffers-inversores. Estas portas também garantem que em caso de alimentação do inversor com a presença de luz a base do transistor do bloco seguinte fique no nível baixo, mantendo-o no corte e, portanto sem consumo de energia. O sinal retangular das portas no caso em que o oscilador entre em ação, é aplicado a base de um transistor de potência que tem como carga em seu coletor um transformador elevador de tensão. Na verdade, trata-se de um transformador comum de alimentação que opera invertido, ou seja, usamos como entrada o enrolamento de baixa tensão e como saída o de alta tensão de 220 V onde ligamos a lâmpada fluorescente. Desta forma, os sinais de aproximadamente 12 V de amplitude amplificados pelo transistor e jogados no transformador aparece com picos de mais de 200V na lâmpada fluorescente o que é suficiente para acendê-la com bom rendimento. É interessante observar que, neste ponto do circuito, havendo uma tensão de pico maior do que a da própria rede de energia, até mesmo lâmpadas fracas que já não podem ser usadas de modo normal acenderão bem neste circuito e poderão ser usadas por um bom tempo ainda. Neste ponto do circuito temos algumas possibilidades de introduzir variações. Uma delas consiste no uso de um FET de potência em lugar do transistor bipolar comum, com melhor rendimento na conversão de energia. Os FETs de potência tem menor resistência entre dreno e fonte quando conduzem do que um transistor bipolar entre o coletor e o emissor e por isso podem aplicar maior potência à carga que é o transformador. A utilização do FET de potência, como o IRF630 é simples e é mostrada na figura 4. Usando um FET de potência Outra possibilidade consiste no uso de lâmpadas comuns de 12 V em lugar de uma fluorescente. Neste caso, não precisamos de oscilador controlado e as portas funcionam como simples comutador, com a alteração mostrada na figura 5. Alterações para usar lâmpadas comuns de 12 V. O número de lâmpadas alimentadas neste caso, depende de sua corrente. Um limite de aproximadamente 2 ampères é o indicado para o TIP31 o que significa 10 lâmpadas de 200 mA ou 4 lâmpadas de 500 mA. Montadas em pequenos refletores essas lâmpadas de lanterna podem concentrar bastante luz nos pontos mais críticos. MONTAGEM Na figura 6 temos o diagrama completo da versão básica do sistema de iluminação de emergência. Diagrama completo do sistema de iluminação de emergência. A placa de circuito impresso para realização desta montagem é mostrada na figura 7. Placa de circuito impresso do sistema. O transformador T1, que fica fora da placa e é fixado na caixa, tem enrolamento primário de 110V ou 220V, conforme a rede de energia local e secundário de 12+12V com uma corrente na faixa de 300 mA a 1 ampère. A bateria, que também fica fora da caixa determinará basicamente o seu tamanho. Uma possibilidade de variação de menor espaço ocupado consiste em se utilizar 6 pilhas de Nicad grandes. A lâmpada fluorescente deverá ser um pouco menor, entre 2 e 10 watts, servindo o aparelho para ambientes menores, como por exemplo ambientes domésticos. Neste caso, o resistor R1 deve ser aumentado para 470 ? x 2 watts, para manter uma corrente de carga menor. Os diodos admitem equivalentes e o capacitor C1 deve ter uma tensão de trabalho de pelo menos 25 V. O capacitor C2 é de 16 V e C3 tanto pode ser poliéster como cerâmico. O resistor R1 é de fio com a dissipação mínima indicada enquanto que os demais resistores são de 1/8W com 5% ou mais de tolerância. Para o circuito integrado será interessante usar um soquete o que garante maior segurança à montagem. O transformador T2 tem enrolamento primário de 110/220 V ou só 220 V, e secundário de 6+6V com corrente na faixa de 300 a 500 mA. O transistor Q1 admite equivalentes como, por exemplo, o TIP41C e até mesmo um FET de potência conforme indicação dada no texto. No entanto, em qualquer caso, este componente deve ser dotado de um radiador de calor com as dimensões aproximadas indicadas na placa, pois ele tende a aquecer quando em funcionamento. O LDR pode ser de qualquer tipo redondo comum e pode ficar longe do aparelho, conectado por meio de um cabo que não precisa ser necessariamente blindado. Somente nos casos em que o comprimento for muito grande e ocorrer captação de ruídos que gerem o disparo aleatório do oscilador na falta de energia com o sensor claro é que pode ser necessário usar fio blindado. A lâmpada fluorescente pode ser de qualquer tipo ou forma com potências na faixa de 5 a 15 watts, inclusive aquelas que já estejam enfraquecidas e que não funcionem na rede de energia em aplicações normais de iluminação, por motivos que já explicamos anteriormente. Na figura 8 damos uma idéia de como o aparelho deve ser instalado em condições normais de uso. O sensor não deve receber iluminação da fluorescente X1. Se a lâmpada fluorescente vai ficar longe do inversor, os fios devem ser bem isolados, pois a alta tensão que a alimenta pode causar choques bastante desagradáveis. PROVA E USO Para provar, o procedimento é simples: depois de colocar a bateria no circuito verificando se está carregada, conecte o aparelho à rede de energia e conecte a lâmpada fluorescente em seu suporte. Inicialmente o relé deve estar atracado, a lâmpada fluorescente apagada e a lâmpada neon acesa. Desligando a alimentação do aparelho da rede de energia, o relé deve desarmar e se P1 estiver na posição de máxima resistência com o LDR coberto, o inversor deve entrar em funcionamento, acendendo a lâmpada fluorescente. Descubra o LDR deixando incidir luz ambiente neste sensor e ajuste P1 de modo a deixá-lo no limiar do acionamento do inversor. Comprovado o funcionamento e feito este ajuste preliminar, instale o aparelho. Coloque o LDR num tubinho se desejar um acionamento mais seletivo, de modo que a própria lâmpada acionada não realimente o circuito e faça novo ajuste de P1 de acordo com as condições que desejar para o disparo. Semicondutores: CI-1 - 4093B - circuito integrado CMOS D1 - 1N4004 - diodo de silício D2 - 1N4002 - diodo de silício Q1 - TIP31C ou equivalente - transistor NPN de potência Resistores: (1/8W, 5%) R1 - 150 ?/5W - fio R2 - 10 k? R3 - 1 k? R4 - 220 k? P1 - 1 M? - trimpot Capacitores: C1 - 100 µF/25V - eletrolítico C2 - 1 000 µF/16V - eletrolítico C3 - 220 nF - cerâmico ou poliéster Diversos: F1 - 1A - fusível T1 - Transformador com primário de acordo com a rede de energia e secundário de 12+12V com corrente entre 300 mA e 800 mA T2 - Transformador com primário de 110/220 V ou 220 V e secundário de 6+6 V e corrente entre 300 e 500 mA K1 - G1RC2 - Relé de 12 V - Metaltex ou equivalente LDR - LDR redondo comumX1 - lâmpada fluorescente de 5 a 15 watts - ver texto NE-1 - lâmpada neon B1 - Bateria de 12 V de carro ou moto Placa de circuito impresso, suporte de fusível, cabo de força, caixa para montagem, radiador de calor para o transistor, fios, solda, etc. Campainhas residenciais (EL031) Este artigo foi preparado com base no livro "Instalações Elétricas Sem Mistérios" (2005). Veja no final artigo as notas. As campainhas residenciais são encontradas em diversas configurações, que podem ser desde simples vibradores eletromagnéticos até os tipos musicais eletrônicos. O modo de instalação de todas elas é o mesmo, o que veremos neste item, antes porém, analisaremos o funcionamento dos tipos mais simples. As do tipo vibrador consistem numa bobina com uma lâmina de metal colocada nas proximidades (figura 1). Campainha tipo vibrador. Quando o botão é acionado, a corrente alternada circula pela bobina criando um forte campo, também alternado, fazendo a lâmina entrar em vibração. Esta vibração faz com que seja emitido o som característico. Um outro tipo é mostrado na figura 2, e consta de solenóides que puxam núcleos de metal quando energizados. Campainha de dois tons. Quando o núcleo é puxado para cima com força, ao ser fechado o interruptor de pressão, ele bate numa lâmina que produz um som mais agudo (dim!) e quando o botão é solto, este núcleo cai batendo numa lâmina que produz um som mais grave (dom!). http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/instalacoes-residenciais/2902-el031 A instalação de uma campainha é simples, veja figura 3. Instalação da campainha. O interruptor é ligado em série com a alimentação e como o consumo destes dispositivos é muito baixo, podem ser usados fios finos (AWG 18 ou 20/métrico 0,75 ou 0,50) sem problemas. O comprimento máximo deste fio também não é motivo de preocupação, pois mesmo uma queda de tensão de uns 10% permite ainda que as campainhas funcionem razoavelmente bem. Na instalação, a preocupação maior é com os isolamentos, para que não ocorram curtos ou ainda problemas de fugas para a terra, caso um dos fios encoste na parte metálica das caixas e eventualmente condutos. Os interruptores usados em campainhas são do tipo normalmente abertos (NA) de pressão (contato momentâneo), e podem ser encontrados em diversos formatos e tipos (figura 4). Tipos de interruptores de campainha (NA). UMA CAMPAINHA X DIVERSOS INTERRUPTORES Na figura 5 temos o modo de fazer o acionamento de uma mesma campainha a partir de três locais diferentes, ou seja, a partir de três interruptores. Três interruptores acionando a mesma campainha de lugares diferentes. Os interruptores são ligados em paralelo entre si e em série com a campainha. Este tipo de ligação pode ser usado em uma residência onde tenhamos duas entradas de modo que, de qualquer uma delas a campainha possa ser acionada. Quando este artigo foi escrito ainda não estavam em vigor as normas NBR5410 que estabeleceram diversas mudanças para a maneira como as instalações elétricas devem ser feita e também para o formato das tomadas de força, com a adoção do terceiro pino. Artigo sobre estas normas deverá estar disponível no site. Os conceitos dados valem para instalações elétricas antigas, como ainda são encontradas em muitos locais de nosso país. Para instalações novas, os leitores devem consultar as normas vigentes. Iluminação de Emergência (CIR298) Este circuito simples conecta uma bateria a um circuito externo (lâmpada ou inversor) quando a alimentação de entrada é interrompida. O circuito pode ser desligado por S1, caso seja acionado durante o dia. O circuito consiste simplesmente num carregador de bateria com um relé que detecta quando a energia da rede falta. A bateria de 6 ou 12 V pode ser do tipo chumbo-ácido. Iluminação de Emergência http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/banco-de-circuitos/alarmes-seguranca/3365-cir298 Usando o multímetro na instalação elétrica (EL039) Ensinamos neste artigo a utilizar o multímetro em testes e medidas em instalações elétricas residenciais, útil para quem faz a reparação elétrica de casas, como lâmpadas, fusíveis, tomadas e resistências. Este artigo foi adaptado de nosso livro "Instalações Elétricas Sem Mistérios". Veja no final do artigo nota sobre as normas atuais e mais artigos para serem consultados. A seguir, daremos alguns procedimentos para o uso do multímetro no teste de instalações elétricas e seus dispositivos. Os procedimentos são válidos para um multímetro padrão de baixo custo com sensibilidade de 1000 W por V, e escalas de tensões alternadas de 0-300 VAC e resistências x1, x10, x100 ?. MEDINDO A TENSÃO NUM CIRCUITO Para medir a tensão numa chave de entrada, numa tomada ou entre dois fios, o procedimento é o mostrado na figura 1. Medindo a tensão numa tomada. a) Coloque a chave seletora de funções na posição VOLTS AC 0-300. b) Encoste as pontas de prova nos pontos entre os quais se deseja medir a tensão. c) Faça a leitura da tensão na escala correspondente. TESTANDO UM PONTO DE LUZ Na figura 2 mostramos como usar o multímetro para verificar se há tensão num ponto de luz. http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/instalacoes-residenciais/3846-el039 Medindo a tensão num ponto de luz a) Coloque o multímetro na escala Volts AC 0-300. b) Encoste as pontas de prova nos terminais do ponto de luz e atue sobre a chave que deve ligar e desligar sua alimentação. A agulha se movimentará conforme a chave seja ligada e desligada, se o ponto estiver recebendo alimentação normal. VERIFICANDO A ATUAÇÃO DE UM DISJUNTOR O multímetro deve ser colocado na posição de medida de tensões alternadas (Volts AC) (figura 3). Verificando um disjuntor. a) Ligue o multímetro da forma indicada na figura tomando por referência o neutro ou então o outro pólo da mesma linha em que está o disjuntor. b) Atue sobre a chave do disjuntor para verificar se ele liga e desliga a corrente. MEDINDO A TENSÃO NUMA TOMADA O multímetro deve ser ajustado para a escala de VOLTS AC de acordo com a rede de energia. Na figura 4 temos o procedimento. Medindo a tensão numa tomada. a) Encoste as pontas de prova do multímetro nos pontos de ligação da tomada. b) Leia a tensão na escala correspondente do multímetro. TESTANDO UM INTERRUPTOR Existem dois testes possíveis para um interruptor. A. TESTE NO CIRCUITO Para isso, coloque o multímetro na escala de tensões AC de acordo com a rede local de energia e encoste as pontas de prova nos terminais do interruptor (figura 5). Testando um interruptor no circuito. A alimentação deve estar ligada e o dispositivo controlado pelo interruptor deve estar no circuito e em bom estado. a) Com o interruptor fechado, a tensão indicada pelo multímetro deve ser nula. b) Com o interruptor aberto, a tensão indicada pelo multímetro deve ser a da rede de energia. c) Qualquer indicação diferente ocorre quando o interruptor não está bom ou quando o dispositivo ligado ao interruptor apresenta problemas (está aberto). TESTE FORA DO CIRCUITO Retire o interruptor do circuito e coloque o multímetro na escala mais baixa de resistências (? x1 ou ? x10). Encoste as pontas de prova nos terminais do interruptor, depois de zerá-lo (figura 6). Teste de interruptor fora do circuito. a) Com o interruptor fechado a resistência indicada deve ser nula. b) Com o interruptor aberto, a resistência deve ser infinita. c) Indicações diferentes da indicada ocorrem quando o interruptor está em mau estado. TESTE DE FUSÍVEIS O teste de fusíveis fora do circuito pode ser feito facilmente com um multímetro comum na escala mais baixa de resistências (? x1 ou ? x10) (figura 7). Testando um fusível com o multímetro.a) Zere o instrumento encostando uma ponta de prova na outra, depois de selecionar a escala. b) Retire o fusível do suporte e encoste as pontas de prova nos seus terminais. c) Se a resistência medida for nula, o fusível está em bom estado. d) Qualquer outra indicação ocorre se o fusível estiver ruim. O normal é uma resistência infinita para um fusível aberto. No entanto, fusíveis do tipo rosca quando com detritos, podem acusar resistência elevada em presença de umidade, estando abertos. Qualquer tipo de fusível, não importando sua especificação de corrente, pode ser testado da forma indicada. TESTE DE LÂMPADAS Lâmpadas incandescentes de todos os tipos podem ser testadas, verificando-se a continuidade de seu filamento. Para isso, usamos a escala mais baixa de resistências do multímetro (? x1 ou ? x10), procedimento mostrado na figura 8. Testando uma lâmpada incandescente. a) Zere o multímetro depois de selecionar a escala em que vai ser feita a prova. b) Retire a lâmpada do seu suporte e encoste as pontas de prova em seus terminais, observando a indicação do instrumento. c) Se for medida uma resistência na faixa de 10 W a 500 W, dependendo da tensão de operação e da potência, a lâmpada está em bom estado. d) Se a resistência medida for infinita, ou seja, se a agulha do instrumento não se mover, então a lâmpada está queimada. Obs.: este teste não se aplica a lâmpadas fluorescentes, eletrônicas ou neon. TESTE DE FIOS O teste de continuidade de fios permite saber se existe ou não alguma interrupção interna, podendo ser aplicado nos fios de instalações ou ainda em cabos de alimentação de eletrodomésticos e extensões. Ajuste o multímetro para uma escala baixa de resistências (? x1 ou ? x10) e proceda da forma indicada na figura 9. Testando um fio. a) Zere o multímetro, encostando uma ponta de prova na outra. b) Encoste as pontas de prova do multímetro nas extremidades do condutor (mesmo fio) que deseja testar. c) Se a resistência medida for nula ou muito baixa (inferior a 5 W, dependendo do comprimento) então o fio se encontra em bom estado. d) Se for encontrada uma resistência muito alta ou infinita (a agulha do instrumento não se move) então o fio está interrompido. TESTE DE CAMPAINHAS Podemos fazer um teste da continuidade da bobina de campainhas residenciais quando não funcionarem. Este teste deve ser posterior a um exame visual. Se a bobina apresentar sinais de escurecimento (queima), o teste é dispensado, pois ela se encontra em curto ou sem os isolamentos da bobina em condições de funcionamento. Se não houver sinal aparente de queima, podemos fazer o teste de funcionamento com o multímetro numa escala intermediária de resistências (? x10 ou ? X100). O procedimento é o mostrado na figura 10. Teste de continuidade de uma campainha comum. a) Zeramos o instrumento depois de encostar uma ponta de prova na outra. b) Retiramos a campainha do circuito e encostamos as pontas de prova do multímetro nos seus fios de entrada. c) A resistência lida deve estar entre 50 a 300 W tipicamente para uma campainha em bom estado. d) Se for lida uma resistência infinita (a agulha do instrumento não se mover) é porque a bobina está aberta e a campainha em mau estado. TESTE DE REATORES Os reatores usados em lâmpadas fluorescentes são bobinas, podendo ser verificada sua continuidade com a ajuda do multímetro. Para isso, usamos o multímetro numa escala baixa (? x1 ou ? x10) devendo ser lidos valores na faixa de 10 a 200 W, tipicamente. O procedimento é o mostrado na figura 11. Verificando a continuidade de um reator. a) Depois de ajustar a escala, encoste uma ponta de prova na outra e zere o instrumento. b) Encoste as pontas de prova nos terminais do reator, que devem estar desligados do circuito. c) Se a resistência for infinita, o reator se encontra aberto e portanto inutilizado. d) Se a resistência for baixa, mas as lâmpadas fluorescentes usadas tenderem a queimar, é sinal que ele se encontra em curto. e) Se a resistência for baixa, mas as lâmpadas funcionarem normalmente, é porque o reator está bom. TESTE DE EXTENSÕES O teste de extensões basicamente é um teste de continuidade dos seus fios e pode ser realizado com o multímetro na escala mais baixa de resistência (? x1 ou ? x10). Na figura 12 temos o modo de fazer este teste. Testando uma extensão. a) Encoste uma ponta de prova na outra e zere o instrumento depois de colocá-lo na escala apropriada. b) Encostando as pontas de prova nos extremos correspondentes ao mesmo fio, o instrumento deve indicar uma resistência muito baixa ou nula. c) Nos outros dois pólos, correspondentes ao outro condutor, a indicação também deve ser de resistência nula ou muito baixa. d) Se no teste de um dos condutores, a resistência medida for infinita então ele se encontra interrompido. e) Se ao encostar uma ponta de prova na extremidade de um condutor e a outra nos dois condutores o resultado for resistência nula, então a extensão se encontra em curto. Quando este artigo foi escrito ainda não estavam em vigor as normas NBR5410 que estabeleceram diversas mudanças para a maneira como as instalações elétricas devem ser feita e também para o formato das tomadas de força, com a adoção do terceiro pino. Artigo sobre estas normas deverá estar disponível no site. Os conceitos dados valem para instalações elétricas antigas, como ainda são encontradas em muitos locais de nosso país. Para instalações novas, os leitores devem consultar as normas vigentes. Comandos de relés (ART673) Os relés utilizados nas aplicações mais comuns têm sensibilidades que variam entre 10 mA até mais de 500 mA. Com estas característiicas, maioria dos circuitos possa acionar relés diretamente, mas existem casos em que isso não é possível, sendo necessário usar uma etapa de comando, drive ou amplificação. Essas etapas podem ser elaboradas com facilidade tendo por base transistores bipolares, MOSFETs de potência e até mesmo circuitos integrados. A seguir, damos uma coleção dessas etapas ou comandos de relés, cuja finalidade é interfacear os mais diversos tipos de relés (e mesmo solenóides) com os circuitos eletrônicos de menor potência. Na atualização deste artigo em 2012 apenas acrescentamos que existem diversosm artigos e configurações disponíveis no site. A forma mais simples de se acionar um relé, quando o circuito de comando fornece a corrente que ele precisa é através de um dos circuitos mostrados na figura 1. http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica/57-artigos-e-projetos/5086-art673 Figura 1 O diodo no primeiro caso, tem por finalidade absorver o pulso de alta tensão que é gerado quando a bobina é desenergizada, o qual pode atingir centenas de volts em alguns, dependendo apenas da indutância do enrolamento. Esse pulso pode facilmente danificar os dispositivos semicondutores do circuito de comando. No segundo caso, usamos um capacitor com a mesma finalidade, se bem que o capacitor tem por desvantagem formar com o enrolamento do relé um circuito oscilante e até mesmo sobrecarregar um pouco, exigindo mais do circuito de acionamento. Para o acionamento a partir de uma corrente menor do que aquela que o relé exige para o acionamento, é necessário usar uma etapa amplificadora e para isso existem diversas possibilidades que serão analisadas a seguir. 1. Circuito simples com transistores bipolares Relés com correntes entre 50 mA e 500 mA podem ser acionados com um dos circuitos mostrados na figura 2, a partir de correntes de 0,5 a 5 mA tipicamente. Figura 2 Para correntes até 100 mA podem ser usados os BC548 (NPN) ou BC458 (PNP) e para correntes acima de 100 mA os BD135, TIP31 (NPN) e BD136, TIP32 (PNP). O resistor será escolhido para resultar na corrente de acionamento do relé com o ganho do
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