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Contabilidade internacional

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CONTABILIDADE 
INTERNACIONAL 
Conteúdo:
Carlos de Oliveira
Pablo Rojas
Coordenador
122
INTRODUÇÃO
O Pronunciamento (CPC12) estabelece os requisitos básicos a serem 
observados pelas entidades quando reportam suas demonstrações ajustadas 
a Valor Presente nos elementos do ativo e do passivo.
Procura responder a questões controversas sobre o assunto, entre elas:
a. Se o ajuste a valor presente deve ser aplicado somente aos fluxos de caixa 
já contratados, ou os fluxos de caixa projetados por meio de estimativas 
também devem ser considerados;
b. Em quais momentos deve ser feito o ajuste a valor presente de ativos e 
passivos, quando do registro inicial, se na mudança de base de avaliação ou 
em ambos os momentos;
c. Se os passivos não contratuais devem ou não considerados para fins de 
ajuste a valor presente;
d. Qual deve ser a taxa de juro adequada para o cálculo do valor presente de 
ativos e passivos, e qual deve ser a base conceitual para aferi-la sem causar 
distorções nos valores considerados;
e. Qual o método mais apropriado para o cálculo dos influxos de caixa na 
aplicação dos ativos e passivos no método do valor presente;
f) Se o efeito fiscal deve ser considerado para o cálculo do valor presente.
Informações baseadas no Valor Presente corroboram para o incremento do 
valor preditivo da Contabilidade; permite a correção de eventuais previsões 
feitas e registradas no passado; e propicia melhoria na mensuração e registro 
de eventos presentes, permitindo a obtenção de demonstrações com maior 
relevância, que se constitui em característica qualitativa imprescindível.
Do mesmo modo, a confiabilidade, outra característica qualitativa 
imprescindível prevista na citada Estrutura Conceitual, deve ser considerada.
A mensuração e registro de eventos com uso de estimativas e julgamentos, 
pertinentes a cenários com probabilidades de ocorrência deve estar livre 
de viés. As premissas assumidas e os cálculos baseados em modelos de 
precificação devem seguir lógicas reconhecidas pelos meios científicos 
e profissionais e devem ser passíveis de verificação por interessados na 
informação contábil com independência, o que requer que a custódia dessas 
123
informações seja feita com todo o zelo e sob condições ideais. 
Para que uma avaliação possa ser independente e os resultados alcançados 
possam ser similares ou aproximados daqueles produzidos pelo prestador da 
informação, a mensuração em seu processo integral deve ter como base a 
neutralidade.
O tratamento deste pronunciamento trata de mensuração (Por quanto 
registrar), não considerando detalhes sobre reconhecimento (Quando 
registrar)
A mensuração a valor presente deve ser aplicada no reconhecimento 
inicial de ativos e passivos, podendo ser reaplicada em outro momento da 
vida econômica dos ativos e passivos em raras situações, por exemplo na 
renegociação de dívidas.
É necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente 
embora traga em seu conceito alguns parâmetros que norteiam os agentes 
econômicos na busca da mensuração do valor justo, nem sempre equipara o 
ativo ou o passivo a seu valor justo. Importante salientar que valor presente e 
valor justo não são sinônimos.
Por exemplo, a compra financiada de um bem por um cliente em condições 
especiais de taxa de juro no financiamento, pode fazer com que o ativo 
para o comprador tenha um custo de aquisição menor do que o valor justo. 
Considera-se Valor justo aquele que estabelece o preço justo que vendedores 
e compradores aceitam para um ativo ou passivo a valor de mercado, 
negociado livremente em um mercado eficiente.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
Ao final desta unidade você deverá ser capaz de:
• Reconhecer a importância de mensurar os ativos e passivos a valor justo 
para buscar a relevância e confiabilidade das demonstrações contábeis.
• Reconhecer a importância de mensurar os riscos na avaliação de ativos.
• Reconhecer a importância da mensuração do valor justo dos passivos, 
mesmo aqueles não contratuais.
124
MENSURAÇÃO
Diretrizes Gerais
O objetivo da norma não é enumerar sistematicamente os ativos e passivos 
que deverão ter seus valores ajustados e sim estabelecer a base de princípios 
que vão nortear a regra. Algumas características descritas abaixo sugerem 
que os ativos e passivos possam ser avaliados a valor presente:
1. A transação que dá origem ao ativo, passivo, receita ou despesa tem prazo 
de liquidação financeira (pagamento ou recebimento) em data diferente do 
reconhecimento desses elementos;
2. Há reconhecimento periódico de mudanças de valor, utilidade ou substância 
dos ativos ou passivos para os quais há emprego de métodos de desconto 
financeiro (Fluxo de caixa descontado);
3. Há um fluxo de caixa estimado associado àquele ativo ou passivo.
O conceito de valor presente leva em consideração a mensuração de ativos e 
passivos considerando o conceito de Valor do Dinheiro no Tempo e a incerteza 
dos fluxos de caixa futuros.
As informações prestadas partindo deste conceito, possibilitam aos 
tomadores de decisão a melhor avaliação econômica para a alocação dos 
recursos escassos considerando a incerteza quanto aos fluxos de caixa 
futuros. Para tanto, as diferenças de natureza econômica que ocorrem na 
mensuração entre ativos e passivos devem ser refletidas adequadamente 
pela Contabilidade a fim de que os agentes econômicos possam partir de uma 
base de informação segura, a fim de reduzir as margens de erro das previsões 
e em decorrência, alinhar os prêmios de risco ao assumir suas posições. 
Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos 
devem ser mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento 
inicial, por ser este o valor de custo original dentro da filosofia de valor justo 
(fair value). Por isso, quando aplicável, o custo de ativos não monetários deve 
ser ajustado em contrapartida; ou então a conta de receita, despesa ou outra 
conforme a situação. A esse respeito, uma vez ajustado o item não monetário, 
não deve mais ser submetido a ajustes subsequentes no que respeita à figura 
de juros embutidos. Ressalte-se que nem todo ativo ou passivo não monetário 
está sujeito ao efeito do ajuste a valor presente; por exemplo, um item não 
125
monetário que, pela sua natureza, não está sujeito ao ajuste a valor presente 
é o adiantamento em dinheiro para recebimento ou pagamento em bens e 
serviços. Fonte: Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC12). Ajuste a 
Valor Presente. P 04 – Disponível em: http://static.cpc.mediagroup.com.br/
Documentos/219_CPC_12.pdf 
Com relação aos empréstimos e aos financiamentos subsidiados, deve-se 
considerar que no Brasil não há mercado para dívidas de longo prazo, portanto 
as operações desta natureza são ofertadas por instituições financeiras 
governamentais.
Até que exista um mercado competitivo no Brasil para esse tipo de origem 
de recursos com juros de mercado, essas operações com juros subsidiados 
são tratadas por outro pronunciamento (CPC07 – Subvenção e Assistência 
Governamentais).
RISCO E INCERTEZA: TAXA DE DESCONTO
Taxas de desconto estão intrinsecamente ligadas a risco e incerteza, pois o 
Valor do Dinheiro no tempo deve ser considerado para efeito de valor presente, 
dependente da taxa de juros, que reflete o prêmio de risco do ativo (passivo). 
Não podemos ignorar esse fato, sob pena de produzir informação contábil 
incompatível com o que seria uma representação justa e verdadeira da 
realidade econômica.
Por outro lado, a mensuração dos prêmios de risco devem seguir metodologias 
bem definidas e amplamente aceitas, não sendo aceitos ajustes arbitrários para 
esses valores, mesmo com a justificativa de ausência de informações sobre os 
participantes de mercado, pois, assim procedendo, a informação é enviesada.
Em muitas situações, os modelos de precificação não podem ser aplicados 
com segurança para uma estimativa confiável do prêmio de risco ou, em 
sendo possível, o montante estimado pode ser relativamentepequeno se 
comparado a erros potenciais advindos da volatilidade na estimação dos 
fluxos de caixa. 
126
Nesses casos, excepcionalmente, o valor presente dos fluxos de caixa 
esperados pode ser obtido com a adoção de uma taxa de desconto que 
expurga o prêmio de risco e que reflita unicamente a taxa de juros livre de 
risco da economia (No Brasil, a Taxa SELIC), desde que com divulgação clara 
do fato e das razões que levaram à utilização deste procedimento.
A teoria de finanças se baseia no pressuposto que, em geral os participantes 
de mercado são avessos ao risco, portanto exigem taxas de juros maiores para 
compensar riscos maiores. Portanto, a contabilidade em sua busca pela visão 
justa e verdadeira, tem o objetivo de incluir o comportamento dos agentes 
econômicos do mercado, refletindo na mensuração contábil, por extensão o 
comportamento dos ativos e passivos expressando a volatilidade dos fluxos 
de caixa produzidos. 
Suponha um ativo que produza um único fluxo de caixa para daqui a três anos 
no valor de $10.000 (Fluxo de caixa certo =Renda Fixa) e outro ativo com 
fluxo de caixa incerto (com risco) para três anos de $ 10.000. Se a taxa de juro 
livre de risco é de 8% ao ano, a avaliação dos dois ativos não será idêntica, 
pois o mercado estaria disposto a pagar pelo ativo 1 um valor presente de 
$ 7.938, ao passo que o valor do segundo ativo teria obrigatoriamente que 
ser menor, pois a taxa de juro a ser utilizada deverá ser incrementada por um 
prêmio de risco. Suponha que a taxa de juro sem risco (8%) seja acrescida de 
2% referente ao prêmio de risco, perfazendo 10% ao ano. Então o valor que o 
mercado estaria disposto a pagar pelo ativo 2 seria de $7.513. Preço inferior 
ao ativo 1 para compensar o risco.
PV1 = 10.000 x 1,08 -3 =7.938 
PV2 = 10.000 x 1,10 -3 =7.513
O processo utilizado para calcular riscos não é dos mais simples. Porém a 
teoria das finanças oferece alguns modelos que, embora apresentem suas 
limitações (todo modelo tem limitações), podem ser boas ferramentas, 
quando bem utilizados, para tal fim. O modelo de Precificação de Ativos 
de Capital (CAPM - Capital Assets Pricing Model) leva em conta os betas 
(Contribuição do risco do ativo para o risco da carteira de mercado) para 
mensurar o nível de risco de mercado. 
127
Os betas podem ser calculados pela seguinte expressão matemática:
 
O CAPM estabelece que o ativo deve remunerar os investidores por uma taxa 
de juro sem risco acrescida de um prêmio de risco:
(E) R = K% rf + [β (K% RM - K% RF )]
• Krf = Taxa livre de risco (Selic no Brasil);
• Krm= Taxa de juro média de mercado (Ibovespa no Brasil);
• β= Multiplicador do prêmio de risco de mercado para o ativo objeto.
Existem modelos de risco que adicionam o efeito da alavancagem financeira 
no valor dos betas para estimar a taxa de juro, modelos de avaliação de ações, 
modelos de precificação de opções. Todos eles tem suas virtudes e defeitos, 
porém com ajustes podemos ter uma boa noção do risco envolvido em ativos 
que produzem fluxos de caixa.
RELEVÂNCIA E CONFIABILIDADE
Relevância e confiabilidade são característica qualitativas da informação 
contábil que devem ser consideradas quando o assunto é avaliar ativos, 
levando em conta a incerteza dos fluxos de caixa futuros.
Quando há um fluxo de caixa que pode ser estimado em bases contratuais 
sem muita volatilidade, os valores presentes são bastante confiáveis. 
Entretanto, em alguns casos em que o grau de incerteza aumenta 
demasiadamente, o peso da relevância supera o da confiabilidade, visto 
que a taxa de juro bem como os fluxos de caixa dependem de variáveis com 
acentuado grau de incerteza, e dependem da utilização de modelos teóricos 
que abrem margens para desconfiança quanto à confiabilidade dos cálculos, 
devido à grande quantidade de variáveis incluídas no modelo.
128
CUSTOS E BENEFÍCIOS
Um dos pressupostos que norteiam a estrutura Conceitual das Demonstrações 
Contábeis diz respeito aos custos e benefícios para a geração da informação útil.
Os benefícios tem que superar os custos para que a produção da informação 
contábil útil seja viável economicamente.
Uma informação prestada pode alcançar inúmeros usuários e gerar, por vezes, 
benefícios por mais de um exercício social, ao passo que o custo de produzi-la 
é incorrido em um único momento. Ademais, podem ocorrer ganhos em termos 
de eficiência, à medida em que dita informação vai sendo prestada com maior 
frequência.
Fonte: Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC12), Ajuste a Valor Presente. 
P 08 – Disponível em: http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/219_
CPC_12.pdf 
PASSIVOS NÃO CONTRATUAIS
Passivos não contratuais apresentam características que os tornam mais 
complexos para fins de mensuração do valor presente. O nível de incerteza 
nas previsões de fluxos de caixa são bastante acentuadas.
Portanto, é necessário um senso crítico bastante apurado para traçar os 
cenários probabilísticos que vão determinar os fluxos de caixa futuros dos 
passivos. O reconhecimento de provisões e passivos está disciplinado no 
ambiente contábil brasileiro (CPC25 – Provisões, Passivos Contingentes e 
Ativos Contingentes). 
São contempladas as obrigações legais e as não formalizadas (estas últimas 
também denominadas pela Teoria Contábil Normativa como “obrigações justas 
ou construtivas”), que nada mais são do que espécies do gênero “passivo não 
contratual”. 
Obrigações justas resultam de limitações éticas ou morais e, não, de restrições 
legais. Já as obrigações construtivas decorrem de práticas e costumes. Garantias 
concedidas a clientes discricionariamente, assistência financeira frequente 
129
a comunidades nativas situadas em regiões nas quais sejam desenvolvidas 
atividades econômicas exploratórias, entre outros, são alguns exemplos.
O desconto a valor presente é requerido quer se trate de passivos contratuais, 
quer se trate de passivos não contratuais, sendo que a taxa de desconto 
necessariamente deve considerar o risco de crédito da entidade. 
A obrigação para retirada de serviço de ativos de longo prazo, qualificada pela 
literatura como Asset Retirement Obligation (ARO), é um exemplo de passivo 
não contratual já observado em companhias que atuam no segmento de 
extração de minérios metálicos, de petróleo e termonuclear, ajustando-o a valor 
presente.
Fonte: Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC12), Ajuste a Valor Presente. 
P 09 – Disponível em: http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/219_
CPC_12.pdf
EFEITOS FISCAIS
Para fins de desconto a valor presente de ativos e passivos, a taxa a ser 
aplicada não deve ser líquida de efeitos fiscais e, sim, antes dos impostos. No 
tocante às diferenças temporárias observadas entre a base contábil e fiscal 
de ativos e passivos ajustados a valor presente, essas diferenças temporárias 
devem receber o tratamento requerido pelas regras contábeis vigentes para 
reconhecimento e mensuração de imposto de renda e contribuição social 
diferidos. 
Fonte: Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC12), Ajuste a Valor Presente. 
P 09 – Disponível em: http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/219_
CPC_12.pdf
DIVULGAÇÃO
As evidenciações em notas explicativas devem ser prestadas de forma 
que permitam aos usuários a obtenção de informações que levem ao 
entendimento das mensurações a valor presente levadas a efeito nas 
demonstrações contábeis.
130
É fundamental que a entidade que reporta a informação faça a descrição 
detalhada do item objeto da mensuração a valor presente, das características 
de seus fluxos de caixa (contratuais ou não) e, se aplicável, o seu valor justo 
de entrada cotado a preço de mercado.
É importante ressaltar a necessidade de colocar em notas explicativas as 
premissas utilizadas pela administração como taxas de juros decompostas 
pelos incrementos de prêmios e os fatores de risco que motivaram esses 
prêmios (Taxa de juro livre de risco, Taxa de risco país, risco de mercado, risco 
de crédito, etc.), valores monetáriosdos fluxos de caixa estimados ou séries 
de montantes dos fluxos de caixa estimados, o horizonte temporal estimado 
considerado para a mensuração, as expectativas em termos de montante e 
temporalidade dos fluxos ponderados pelas suas probabilidades de ocorrência 
e outras informações relevantes.
131
REFERÊNCIAS
CPC. Comitê de pronunciamentos contábeis – CPC 12 – 05.12.2008 – http://
www.cpc.org.br/pdf/CPC_12.pdf 
Ernst & Young; FIPECAFI. Manual de normas internacionais de contabilidade: 
IFRS versus normas brasileiras. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARTINS, E.; et al. Manual de contabilidade societária. FIPECAFI. 2.ed. São 
Paulo: Atlas, 2013. 
Princípios fundamentais e normas brasileiras de contabilidade/ Conselho 
Federal de Contabilidade. 3.ed. Brasília: CFC, 2008.
Gazeta Mercantil, São Paulo, 2001.

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