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A Ilha de Plástico no Pacífico o Sétimo Continente

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A Ilha de Plástico no Pacífico, o Sétimo Continente
No oceano Pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1.000 km de extensão. Acredita-se que haja cerca de 100 milhões de toneladas de plástico de todos os tipos. A área ocupada vai da costa da Califórnia a meio caminho do Japão, com uma profundidade de mais ou menos 10 metros. São pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas, bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo tipo de plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho da França. Dois fatores contribuem para formação do problema: a ação humana e a própria natureza. 
Segundo os pesquisadores, um quinto dos resíduos é jogado de navios ou plataformas petrolíferas. O restante vem da terra. No mar, o lixo flutuante é agrupado por influência das correntes marítimas e fica vagando dos dois lados do arquipélago havaiano. A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma faixa estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela região no final dos anos 90 ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico à sua frente, navegou por mais de uma semana sobre todo esse lixo.
Quando passa perto do continente a mancha causa praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta flutuando no Oceano Pacífico. O plástico é o resíduo mais comum por ser leve, durável e um produto onipresente e descartável tanto em sociedades avançadas quanto em desenvolvimento. Ele pode flutuar centenas de km antes de ser pego por um redemoinho e, então, se decompor com o tempo. Mas depois de se partir em pedaços, os fragmentos parecem confete na água. Milhões, bilhões, trilhões e mais dessas partículas flutuam nos redemoinhos repletos de lixo do mundo, colocando em risco a fauna marinha.

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