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DEVIR - Desenvolvimento Humano Curso Livre de Ventosaterapia SUMÁRIO Histórico Hipócrates e a ventosaterapia O uso das sanguessugas Tipos de Ventosas Manutenção Princípios terapêuticos Pressão arterial Acido base Função do sangue Trocas gasosas Microcirculação Indicações, contra indicações e cuidados Tratamentos Tratamento sistêmico Tratamento Sintomático Tratamento de meridianos Protocolos HISTÓRICO No século passado, a operação de inspirar copos de ventosas no corpo consistia em colocar sobre a pele uma campânula de vidro ou outras formas de inspiradores semelhantes aos copos de ventosas, após fabricar vácuo pela queima do ar no seu interior, devendo aplica-las de pronto sobre a pele para gerar sucção no local. Este método chamado de “ventosa seca” era aplicado na pele nua, causando trauma subcutâneo e agindo como contra irritante. Outro método também comumente aplicado era chamado de “ventosa molhada”. Neste método, a pele era irritada por meio de um instrumento cortante, este método era chamado de “escarificação” e provocava uma leve sangria imediatamente antes de a ventosa ser aplicada. Este método era também reconhecido pelos antigos médicos como uma medida contra irritante. As medidas contra irritantes provocam o deslocamento da dor e o efeito conhecido na medicina oriental como “alívio da superfície do corpo”, muito útil no combate das dores por espasmo musculares, enrijecimentos musculares, reflexos causadores de falsas dores nos rins e pulmões. Não temos a ideia de quem fez uso da ventosa primeiro. Têm-se informações de seu uso desde o antigo Egito. Ela também é mencionada nos escritos de Hipócrates, e registros de ter sido usada pelo povo Grego no século IV a.C.. Foi provavelmente conhecida e utilizada também por outras antigas nações. O antigo instrumento utilizado para fazer ventosa era a cabaça, conhecida naquela época como “Curubitula”, que em latim significa ventosa. Nas regiões primitivas do mundo, a ventosa tem registros históricos que datam de centenas a milhares de anos. Nas suas formas mais primitivas, era utilizada pelos índios americanos, na Ásia e no continente africano. Eram cortados a parte superior dos chifres dos búfalos e bois, cerca de duas e meia polegadas de comprimento, provocando o vácuo por sucção oral na ponta do chifre, sendo em seguida tamponado. Os antigos curandeiros, com poderosos músculos faciais e agilidade, conseguiam extrair com a boca, por sucção e logo cuspindo, o veneno injetado na circulação sanguínea por picada de cobra, aliviando a dor e câimbras do abdômen. HIPÓCRATES E A VENTOSATERAPIA Hipócrates também usava ambos os métodos de ventosa “seca” e “molhada” como principal tratamento nas desordens menstruais. Ele prescrevia grandes ventosas de vidro a serem aplicadas nos seios de mulheres que sofriam de menorragia. Assim como nas “descargas amareladas vaginais”, pelo uso de ventosas durante um longo período de tempo em diferentes partes das coxas, na virilha e abaixo dos seios. O uso de ventosas no Ocidente antigo era um elemento terapêutico corriqueiro e de grande valor panacéico. Pois na falta de outros elementos da ciência, a ventosaterapia era utilizada praticamente na cura de todas as doenças. Como um instrumento curativo mágico em sua essência, pelo contato íntimo com o interior do corpo através do sangue. Ela era respeitada também pela sua atuação no elemento energético gerado pela respiração. Teoria que se assemelhava aos conceitos da medicina Oriental. Celsus também descreve aplicações de ventosas no primeiro século d.C., citando que o edema subcutâneo produzido pela ventosa seca consiste parcialmente de “flatus” (gases) derivado da respiração. Celsus adverte que a aplicação de ventosas é benéfica tanto para doenças crônicas como para agudas, incluindo ataques de febre, e particularmente nos estressados. Quando há perigo de fazer sangria, o recurso mais seguro é aplicar nesses pacientes ventosas secas. Ele adverte sobre a ocorrência de edema nas ventosas, sejam secas ou molhadas. Descreve ventosa seca em vários lugares para tratar paralisia, ventosas nas têmporas e na região occipital em caso de dores de cabeça prolongadas. O USO DAS SANGUESSUGAS Na Europa, assim como na Ásia existiam vários métodos modificados de sangria e escarificação. Na Europa a “veneseção” ou sangria das veias era uma prática popular, enquanto na Ásia o sangramento das dilatações capilares (telangiectasias) na periferia da pele junto com ventosas era o método mais utilizado. Entretanto, a escarificação e o sangramento por meio de “sanguessugas” ou através de emplastros feitos de pastas abrasivas com batata, gengibre, etc., eram usados no Oriente. O emprego das sanguessugas teve sua origem na Grécia antiga. A sanguessuga (Hirudus medicinalis) é um verme aquático que foi usado durante séculos na medicina. A ideia corrente era que este verme extraía o sangue com “humores mórbidos” e, consequentemente, levava o paciente à cura. O nome deste verme é Hirudo (em latim) e há várias espécies na zoologia. Os “humores mórbidos” seriam as toxinas e ou elementos deteriorados que se acumulam nos vasos sanguíneos e nos músculos enrijecidos, causando doenças. O uso das sanguessugas como terapêutica foi comum na idade média no ocidente. Em Portugal na antiguidade, os “barbeiro-sangradores” eram geralmente, os técnicos encarregados de aplicar sanguessugas, por concessão de uma licença para praticar cedida pelo cirurgião-mor. Naquela época, em Lisboa, foram publicados vários livros sobre o assunto, e os salões de barbear eram os locais de venda das sanguessugas. Poucos conseguiam entender, e por isso o seu uso se tornou abusivo. Em 1833, a França, além de consumir a sua produção de sanguessugas, teve que importar 40 milhões do império Russo, Turquia e Pérsia. O seu uso indiscriminado e irresponsável, ocasionando complicações graves, até a supressão da classe de barbeiros-cirurgiões, e com o desenvolvimento da química farmacêutica, teve o seu esquecimento total. Atualmente, estamos resgatando o uso das ventosas, e já podemos ouvir notícias de que na Europa já estão sendo usadas, novamente, as sanguessugas nos processos de reimplante de membros mutilados, como braços, pés, dedos, orelhas e até mesmo, o pênis. O uso de ventosa no Oriente foi desenvolvido com base na acupuntura. Ela se fundamenta na crença de que a resistência contra a doença pode ser alcançada, induzindo o corpo a se curar pela aplicação de ventosas em pontos dos 14 meridianos ou em nódulos de reação positiva. Esta função reguladora é descrita no antigo Cânon de Medicina Oriental, o Nei Jing: “A acupuntura tem a função de remover a obstrução dos meridianos, regulando o Ki e o sangue, tendo como resposta deste fato à harmonização da hipoatividade e da hiperatividae das funções do corpo”. A ventosa tem a propriedade de limpar o sangue das toxinas acumuladas causadas pela sujeira da água e dos alimentos. Pois a estagnação do sangue coagulado, escuro e sujo, nos músculos das costas ou nas articulações é considerado pelas terapias Orientais como um dos elementos causadores de doenças, sendo necessário retirá-lo para que o paciente possa se restabelecer. A ventosa é usada para o alívio de dores musculares, melhorar o sistema circulatório e até mesmo, para redução de celulite e gordura localizada, como descrito em DINÂMICA ESTÉTICA do terapeuta holístico e Acadêmico de Fisioterapia Rodolfo Correa Lima. “Conseguimos redução de 3 a 10 centímetros na medida da cintura, coxas e braços. Ativamos a circulação sanguínea e linfática, reduzindo a retenção de líquidos no organismo feminino. A ventosa associada com a massoterapia tem conseguido resultados impressionantes para redução da gordura localizada e, principalmente, das celulites”. A aplicaçãode ventosas no corpo, além de facilitar as trocas gasosas e regular o pH sanguíneo e trazer um efeito reflexo quando aplicada em pontos de acupuntura, se usada em movimento deslizante usando um meio lubrificante (óleos aromáticos), produz o “efeito massagem”. Na estagnação da circulação sanguínea pode se formar um quadro álgico com acompanhamento de manifestações na pele e músculo, como dilatações capilares (telangiectasias), infiltrações subcutâneas, formação de cordões enrijecidos e nódulos, assim como alterações térmicas locais. TIPOS DE VENTOSAS Buhang Yopo – Coreia; Suidamá – Japão; Jiao Fa – China Os copos das ventosas modernas possuem válvulas para adaptação de uma bomba de vácuo; Em geral, um conjunto de ventosas possui copos com 3 tamanhos diferentes; Existem diversos tipos de ventosas: De bambu - leves baratas e não se quebravam facilmente. De argila - aderia bem à pele, mas se quebrava com facilidade. De vidro - permite o médico observar o efeito na pele, mas quebra-se e possui alta condutividade de calor. De Silicone. Foi na Coréia do Sul, a fábrica DAE-KUN que desenvolveu o moderno sistema dos copos plásticos com válvula pneumática de segurança e bomba de sucção para ventosaterapia. O grande sucesso fez com que outras fábricas imitassem o produto, modificando um pouco o modelo original. Atualmente encontramos Kits de ventosas com um numero variado de copos de variados tamanhos, numa maleta e mais a bomba de sucção. MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO As ventosas devem ser limpas com detergente e água após cada aplicação. Não esterilizar copos de PVC, pois podem deformar-se. A válvula deve ser limpa puxando de 2 a 3 vezes a bomba com álcool para forçar a sua passagem pelas válvulas. O PRINCÍPIO TERAPÊUTICO DAS VENTOSAS A má circulação sanguínea era considerada como elemento causador de doenças, assim como o diagnóstico da cor escura do sangue e flatus abdominais. Assim Galeno desenvolveu o conceito do uso das ventosas prescrevendo-a como elemento desintoxicante aliado a receitas de diuréticos e laxantes para favorecer a limpeza do sangue, melhorando a sua qualidade. A ventosa funcionou na verdade como um antibiótico primitivo. Aplicando-se na pele as ventosas produzem uma pressão negativa, provocando a sucção da pele e fluidos, causando congestão sanguínea local, a fim de se obter um estímulo como método de tratamento de doenças. O consumo abusivo de gorduras, carboidratos, proteínas em excesso, remédios alopáticos, inalação de gases tóxicos, produtos químicos usados como conservantes nos alimentos industrializados, agrotóxicos, hormônios, álcool, cigarro, drogas deixam um resíduo tóxico que se deposita no sangue dia após dia de consumo, enfraquecendo a nossa resistência às doenças. O sistema das ventosas atua no interior do corpo, incentivando o organismo através de sua própria fisiologia a separar do sangue os resíduos metabólicos e toxinas residuais ativando seu poder natural de cura, lutando contra os elementos que dão condição à instalação da doença. A microsangria oriental é feita pela perfuração superficial da pele em determinado ponto da Acupuntura com uma lanceta descartável que retira 2 a 3 gotas de sangue para produzir um estímulo analgésico, além de ativar o mecanismo de defesa do organismo, fortalecendo a resistência. Usada em conjunto com a ventosa aplicamos esse princípio sobre as funções do sangue em nossa saúde. O princípio terapêutico das ventosas irão equilibrar funções básicas do organismo: A Pressão Arterial Sendo um dos sinais de saúde ela deve ser mantida dentro da normalidade para que permita um fluxo sanguíneo equilibrado ao longo da rede de capilares. A medição da pressão é muito importante em Ventosaterapia. Ela deve ser avaliada antes e depois das aplicações para verificar se houve efeito positivo no tratamento. As estatísticas tradicionais definem a normalidade da pressão em 140 por 80 mmHg. O Sistema Nervoso Autônomo é que controla o batimento cardíaco e a ventosaterapia vai avaliar o grau de queda demonstrando o grau de controle do SNA. Equilíbrio Ácido - Base do Sangue A saúde está ligada a qualidade do sangue, e o seu pH deve ser mantido entre 7,35 e 7,45 no plasma e nos líquidos corporais. O tampão que mantém o equilíbrio de pH no corpo é o Bicarbonato, e o controle respiratório e o renal que são os responsáveis em excretar os ácidos formados nos processos metabólicos. Esse equilíbrio ácido base do corpo existe para que o corpo seja capaz de curar as doenças por si mesmo. Quando há desequilíbrio ácido básico denomina-se alcalemia para pH superior a 7,45 e acidemia para pH inferior a 7,35, causando alterações respiratórias e metabólicas : Acidose ou alcalose respiratória, acidose ou alcalose metabólica. O organismo tenta compensar, excretando urina ácida ou alcalina hiperventilando ou hipoventilando. Dependendo do grau de concentração de íons de Hidrogênio, responsável pela acidez, será determinado o tipo ambiente adequado para a proliferação de um tipo de micro-organismo. Para a atividade desses micro-organismos além do pH é necessário condições de saúde do paciente propícias . A Função do Sangue A função da circulação sanguínea é a de atender às necessidades de todos os tecidos do corpor bem como transportar nutrientes e oxigênio e remover os resíduos metabólicos dos mesmos. O sangue é responsável por transportar pela hemoglobina o oxigênio e várias substâncias metabólicas, gás carbônico e tampona o sangue. Tem função excretora também quando leva aos Rins os produtos finais do metabolismo. Regula hormônios e mantém a temperatura corporal. Um metabolismo elevado libera CO2 que com a água do sangue forma íons de hidrogênio diminuindo o pH causando desequilíbrio ácido-básico e dificultando a ligação com o Oxigênio. O sangue transporta um importante mineral, o Ferro para o processo respiratório de nossas células e a sua deficiência nos leva a anemia. A ventosa estimula a Hematopoiese, (formação de novas células sanguíneas). Observar sinais de falta de meias luas na raiz das unhas. Neste caso não se deve aplicar um número muito grande de ventosas, e reter por um curto período, caso contrário o paciente pode sofrer uma lipotímia. Um pH: acima de 7,45 causa hiperexcitabilidade do SNC abaixo de 7,35 causa depressão do SNC abaixo de 7,0 causa coordenação neuromuscular errática. As Trocas Gasosas A pele do corpo está submetida a uma pressão uniforme. Quando aplicamos o vácuo mudamos o valor dessa pressão. Essa diferença de pressão é que é responsável pelo estímulo das funções excretoras e reguladoras. Essa excreção das toxinas e trocas gasosas junto com a respiração da pele é que irá compensar os desequilíbrios de pH. As glândulas sudoríparas conseguem eliminar através do suor, valores de pH acima de 4,5 a 6,5. A respiração pulmonar é que mantém o nível ideal de oxigênio no sangue para que se mantenha os valores de pH equilibrados. As ventosas, pelo mesmo princípio mantém o equilíbrio acido-básico através das trocas gasosas que ocorrem no seu interior com a vantagem de dirigir para o local desejado. Quando colocamos água no copo da ventosa e logo em seguida provocamos o vácuo na pele observamos a formação de bolhas comprovando a qualidade de trocas gasosas na terapia. Efeitos na Microcirculação A pressão negativa imposta pelo vácuo provoca a dilatação das arteríolas e veias facilitando a difusão do oxigênio ao longo das paredes dos capilares dos tecidos. O forte estímulo tem um papel importante nas doenças que possuem estase sanguínea no sistema micro circulatório. Essa sucção que produz estímulos dilatando os capilares e vasculares produz também um extravasamento de fluidos do tecido profundo para a superfície da pele se concentrando onde o vácuo é produzido formandouma mancha avermelhada ou arroxeada ou manchas de diferentes tons. Esta reação diz que o corpo está eliminando os resíduos metabólicos, toxinas, substâncias ácidas ou alcalinas e elemento figurados em desuso. Essas reações informam o estado do paciente. Cor muito escura significa doença crônica, necessitando de tratamento mais demorado. Pouco escura doença mais simples, possuindo rápido estabelecimento. Cor clara, pouca circulação sanguínea. INDICAÇÕES As ventosas são aplicadas principalmente no tratamento de: Reumatismo, torções, dor abdominal, dor de estômago, dispepsia, resfriado, tosse, asma, dismenorreia, dor e edema dos olhos, edemas nos membros, paralisia infantil, picadas de insetos, cobras, etc. Pode-se aplicar no corpo todo até uma vez por dia. CONTRA -INDICAÇÕES Febre alta, convulsões, espasmos, úlceras, pacientes alérgicos ou com fraturas. Após o primeiro trimestre de gestação e antes disso ter muito cuidado em regiões sacrolombar e abdominais. PRECAUÇÕES Evitar após exercícios físicos - pressão arterial. Não aplicar em regiões pouco musculosas e áreas com pelos. Usar o calibre correspondente ao caso e a área. O paciente deve estar em posição confortável. Não queimar o paciente – para casos de ventosas de vidro com vácuo por fogo. No caso de associar com Acupuntura, não dobrar a agulha – só para acupunturistas. Não aplicar em áreas oculares e faciais se usou sangria. Não aplicar em pacientes que sofrem de doenças hemorrágicas, em mulheres menstruadas. Cuidado com o tempo para não ocorrer queimaduras e bolhas. Se ocorrer queimaduras, aplicar violeta genciana para evitar infecção. Se aparecer dor ou equimose, fazer massagens suaves. Puxar a bomba 2 a 4 vezes no máximo. Em pacientes enfraquecidos limitar a retenção por 20 segundos e reduzir o número de copos. Em pacientes com condições normais 5 a 15 minutos A urina pode ficar mais escura. Em Idosos o tempo de permanência das ventosas deve ser em média de 3 minutos, e usa-se poucos copos por aplicação. Deve se usar baixa pressão de vácuo na primeira vez, e o idoso deve beber água para aumentar a diurese para a desintoxicação. O TRATAMENTO SISTÊMICO; Equilíbrio Geral Devemos aplicar ventosas na área para vertebral para estimular a cadeia para ganglionar simpática dessa região, fazer trocas gasosas com o Pulmão e ativar a circulação sanguínea assim como os seus reflexos dirigidos aos órgãos internos e suas funções. Usar de 5 a 6 copos na primeira vez, com baixa pressão de sucção para ver o grau de reação do paciente ao tratamento. Áreas de Tratamento. Pulmão - 3 primeiras vértebras torácicas Indicação - doenças do aparelho respiratório. Coração- 5ª, 6ª, 7ª vértebra torácica Indicações - taquicardias, pressão alta, distúrbios circulatórios. Baço- ao lado direito da 8ª, 9ª e 10ª vértebras dorsais Indicações - qualidade do sangue, digestão. Estômago- ao lado esquerdo da área do Baço, Indicações - digestão perfeita é a base para a saúde. Sempre fortalecer o Estômago, para que haja recuperação da saúde. Rins - 11ª e 12ª vértebra torácica Indicação - equilíbrio ácido- básico. Intestinos- 1ª, 2ª, 3ª, vértebra lombar Indicação - Eliminação dos resíduos e toxinas do organismo. Bexiga- 5ª vértebra lombar e o sacro, Indicação - saúde do sistema gênito - urinário. Trata Rins. Esquemas de tratamento. Tratamento de Base Para vertebral - Estímulo do SNA. Essa técnica utiliza a aplicação das ventosas sobre as apófises espinhosas da coluna durante 5 a 10 minutos e depois na área para vertebral mais 5 a 10 minutos para provocar as ações reflexas nos órgãos. Tratamento de Base abdominal - acúmulo de gases prejudica o funcionamento dos órgãos. Tratamento 1- cólicas menstruais, asma, bronquite, cistite, uretrite, taquicardia, reumatismo, artrite, prisão de ventre, nervosismo, lombalgia, ciática, diabete, pneumonia, sinusite e renite. Tratamento 2- nevralgia intercostal, doenças auditivas, gripe, laringite, úlcera, gastrite, bursite, distúrbios hepáticos. Tratamento de Reforço- Dirige o estímulo aos órgãos que estariam necessitando de equilíbrio. Tratamento Sintomático. Cervical - A tensão muscular causa distúrbios circulatórios que se propagam para o resto do corpo, afetando a circulação cerebral e extremidades de membros superiores. Causa má circulação cardíaca e pulmonar levando a hipertensão compensativa. Lombar- Causa desequilíbrio funcional do aparelho gênito urinário E cintura pélvica. É comum combinar tratamento sistêmico e sintomático. Neste caso escolher, não é necessário usar as duas rotinas vertebrais. REAÇÕES. A homeostase produz reações fisiológicas no organismo como sinais de mudanças adaptativas demonstrando o grau de eficiência do tratamento. Fadiga, sonolência. Se for muito severa pare e recomece após 10 minutos com pouca pressão. Sinais de piora por até 2 dias - é uma resposta reativa do corpo , reação imunológica do SNA. Após contínuas aplicações aparecem resposta pigmentar, manchas na pele que desaparecem após 3 a 4 dias, é o efeito curativo, o corpo está se limpando. Em pessoas anêmicas pode não aparecer resposta pigmentar. Preste atenção à sensibilidade do paciente quanto à pressão necessária. Se houver dor diminua o tempo de aplicação e aplique um unguento para deslizar a ventosa ao longo do canal doloroso até a pele ficar avermelhada. Reação de retirada de umidade - o copo pode ficar turvo e aparecer algumas gotículas. Em doenças muito graves podem aparecer bolhas no lugar da resposta pigmentar - é a retirada de elementos tóxicos alcalinos do sangue. Tratamento de Meridianos. Os Meridianos são canais por onde passa o fluxo de energia vital Ki – (QI). Quando ocorrem bloqueios ao longo destes canais observamos os desequilíbrios e a penetração dos fatores patogênicos externos, como frio, umidade, calor, vento. A energia se enfraquece, o corpo não se recupera com facilidade das doenças e elas se tornam crônicas. Esse tratamento junto com as aplicações em área sistêmicas tem eficiente ação terapêutica acelerando o resultado. Utilizam-se as ventosas em série obedecendo ao caminho de fluxo dos meridianos unindo 3 a 4 pontos do Meridiano. Testam-se os Meridianos através dos pontos de alarme (MO) de cada um. Se o ponto estiver sensível o órgão em questão estará em excesso energético. Se ele não apresenta sensação dolorosa, mas apenas um desconforto o órgão encontra-se em deficiência de energia. No caso de deficiência devemos tonificar o Meridiano girando a ventosa no sentido horário ou aplicando as ventosas em série respeitando o sentido do Meridiano. No caso de excesso, devemos sedar o Meridiano girando a ventosa no sentido anti-horário ou aplicando em série contra a corrente do fluxo. Podemos fazer a tonificação ou sedação nos pontos de assentimento localizados no meridiano da Bexiga. Aplica-se óleo no local para que a ventosa possa deslizar com facilidade. Cuidado para não sedar as deficiências, pois o paciente poderá desmaiar. Os segmentos entre cotovelo e pulso e joelho e tornozelo são mais eficientes. Casos crônicos tratar sempre os Meridianos em conjunto com o tratamento das partes sistêmicas. A área sistêmica em primeiro lugar. Na dúvida trate primeiro o Estômago. Uma sessão em geral consiste em 10 aplicações. FORMA DE APLICAÇÃO O kit básico do terapeuta deve possuir: Conjunto de copos de ventosa e bomba; Luvas de procedimento; Caneta disparadora com lanceta descartável; Algodão; Alcool 70%; Papel toalha ; Lubrificante; A ventosa pode ser aplicada em varias partes do corpo; Há 3 tipos de vácuo: 1 – Fraco – Puxa-se 1 vez a bomba. 2 – Médio – Puxa-se 2 vezes a bomba. 3 – Forte – Puxa-se de 3 a 4 vezes a bomba. Equimoses Equimose é uma infiltração de sangue na malha dos tecidos (pele). A equimose surge resultanteda migração do sangue extravasado ou por aumento da pressão venosa de drenagem pela ventosa. 1. Equimose; aparece uma reação colorida na superfície da pele. Equimose preta ou vermelho carmesim significa toxina sanguínea profunda; 2. Reação sólida; reação escura densa de congelamento sanguíneo tóxico local; 3. Reação Roxa – Samgria para desintoxicar o local; 4. Bolhas – com água ou sangue significam estados graves de saúde; 5. Reação úmida – aparece água na superfície da pele, significa paciente com doença grave; 6. Reação azul – Acúmulo de toxina no sangue. Técnicas de aplicação Reação úmida – câncer, diabetes ou hepatite; Reação Bolhas – Artrose, diabetes ou hepatite; Reação condensada – estado reumático e artrítico. Reação esparsa – Febres e baixa imunidade. Reação puntiforme – grânulos grandes de formação de sangue gelatinoso. Hepatite, diabetes e pressão alta. Reação dura – sangue tóxico gelatinoso em grande quantidade. Câncer, AVC e cardíacos. Ventosa deslizante; Ao aplicar a ventosa, a pele deve estar lubrificada; dirigimos os deslizamentos ate provocar equimose. Ventosa Flash; a ventosa é retirada em um único golpe provocando o som “ploc”. Aplicável a contraturas musculares e dores. Ventosa com massagem; provocamos rotação sem sair do lugar, para direita e para esquerda. Ventosa com repuxamento; com a ventosa aplicada, puxamos e soltamos. Ventosa com Vibração; com a ventosa aplicada, aplica-se movimentos rápidos, após o término, puxamos na forma Flash. PROTOCOLOS
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