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Recurso de Apelação em Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais

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AO DOUTO JUÍZO DE DIREITO DA 45ª VARA CÍVEL CENTRAL DA 
CAPITAL DA COMARCA DE..., 
 
 
 
 
 
PROCESSO Nº..., 
ANCO MÁRCIO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da cédula de 
identidade RG nº..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e 
domiciliado na rua..., nº..., bairro..., na Cidade/Estado..., CEP nº..., vem à presença de Vossa 
Excelência, por meio do seu advogado, infra-assinado, com fulcro no art. 1009 e seguintes 
do Código de Processo Civil interpor. 
 
RECURSO DE APELAÇÃO 
Em face de HOSPITAL MONTE AVENTINO pessoa jurídica de direito privado 
sediada na rua..., bairro..., CEP nº..., inscrita no CNPJ nº..., nesse ato representado por seu 
diretor, sócio NOME..., nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da cédula de 
identidade RG nº..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e 
domiciliado na rua..., nº..., bairro..., na Cidade/Estado..., CEP nº..., E SANITA SERVIÇOS 
pessoa jurídica de direito privado sediada na rua..., bairro..., CEP nº..., inscrita no CNPJ nº..., 
nesse ato representado por seu diretor, sócio NOME..., nacionalidade..., estado civil..., 
profissão..., portador da cédula de identidade RG nº..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço 
eletrônico..., residente e domiciliado na rua..., nº..., bairro..., na Cidade/Estado..., CEP nº..., 
E MÉDICOS E HOSPITALARES LTDA, pessoa jurídica de direito privado sediada na 
rua..., bairro..., CEP nº..., inscrita no CNPJ nº..., nesse ato representado por seu diretor, sócio 
NOME..., nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da cédula de identidade RG 
nº..., inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua..., nº..., 
bairro..., na Cidade/Estado..., CEP nº..., pelas razões a seguir. 
Requer, desde já o seu recebimento no efeito suspensivo, com a imediata intimação 
do recorrido para, querendo oferecer as contrarrazões no prazo de 15 dias, e ato contínuo, 
sejam os autos, com as razões anexas, remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado 
de..., para os fins aqui aduzidos. 
Termos em que pede e aguarda deferimento 
Cidade/Estado, data..., 
Advogado..., OAB nº..., 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAZÕES RECURSAIS 
APELANTE: ANCO MÁRCIO 
APELADO: HOSPITAL MONTE AVENTINO, SANITA SERVIÇOS & 
MÉDICOS E HOSPITALARES LTDA 
 
AUTOS Nº..., 
COLENDA CÂMARA 
NOBRES JULGADORES 
I. BREVE SÍNTESE DA DEMANDA 
O Apelante (Sr. Anco Márcio), sofreu acidente automobilístico e foi encaminhado 
ao Hospital Monte Aventino, mantido pela sociedade Sanitas Serviços Médicos e 
Hospitalares Ltda, para tratamento, ambos apelados na presente demanda. 
 O hospital é reconhecido pela sua agilidade e eficiência na prestação de serviços 
médicos, e ser constantemente objeto de propaganda em rede de comunicação, devido a uma 
equipe de médicos profissionais. Contudo, no tocante a cirurgia a que o apelante se submeteu 
frente ao hospital ter sido bem-sucedida o mesmo contraiu infecção hospitalar, que o deixou 
internado por dois meses, assim o apelante decidiu mover ação pelo rito comum contra a 
sociedade mantenedora, postulando indenização por danos morais e materiais, estes 
consistentes em lucros cessantes pelo óbice do exercício de sua atividade profissional, 
durante o tempo de internação. 
No entanto, o apelado alegou em sede de contestação, exclusivamente, não ter 
concorrido com culpa para o dano sofrido. A ac ̧ão tramitou perante o Juízo de Direito da 
45a Vara Cível Central da Capital e foi julgada improcedente, sob o fundamento de que o 
Apelante não havia comprovado a culpa dos profissionais que o atenderam, como exige o 
artigo 14, § 4o, do Código de Defesa do Consumidor, instituído pela Lei n. 8.078/90. 
 
II. DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE 
O Apelante é parte legítima, e com interesse sucumbencial, devidamente 
representado, conforme se verifica, portanto, preenchido os pressupostos intrínsecos e 
extrínsecos de admissibilidade. 
III. DO CABIMENTO 
Cuida – se de analisar, que há adequação do presente recurso com a espécie de decisão 
proferida, visto que tem seu cabimento delineado pelo art. 994 do Código de Processo civil. 
Como a decisão recorrida consiste em sentença com fundamento no art. 487, inciso 
I, do Código de Processo Civil, comporta recurso de apelação nos termos dos art. 994, inciso 
I, e 1009 do CPC (“Da sentença cabe apelação”). 
IV. DA TEMPESTIVIDADE 
 Nos termos dos art. 219 e 1003 §5º do Código de Processo Civil, o prazo para 
interpor o presente recurso é de 15 dias úteis, sendo excluído o dia do começo e incluindo o 
dia do vencimento nos termos do art. 224 do Código de Processo Civil. 
Dessa forma, considerando que a decisão fora publicada no Diário Oficial na data 
de..., tem – se por tempestivo o presente recurso, devendo ser acolhido. 
V. DO PREPARO 
Informa que junta em anexo a devida comprovação do recolhimento do preparo 
recursal. 
VI. DAS RAZÕES DA REFORMA DA SENTENÇA 
Consoante se depreende, as alegações feitas pelo o HOSPITAL o mesmo se escusa 
da infecção que casou danos ao apelante, porém o mesmo contraiu tal doença após a cirurgia 
feita pelo apelado que causou sua internação pelo lapso temporal de dois meses, assim o 
apelado de certa forma concorreu para tal ilícito devendo reparar conforme o art. 927 do 
Código Civil. 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, 
fica obrigado a repará-lo. 
Nesse passo, vejamos entendimento jurisprudencial no seguinte sentido. 
CIVIL. CONSUMIDOR. BANCO. ENCERRAMENTO DE 
CONTA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESTRIÇÃO 
CREDITÍCIA INDEVIDA. DANOS MORAIS. CONFIGURAÇÃO. 
DEVER DE REPARAR. QUANTUM INDENIZATÓRIO NÃO 
MERECE REVISÃO. JUROS. TERMO INICIAL. RECURSO 
CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA CONFIRMADA. 1. 
Demonstrando o reclamante que requereu o encerramento de conta 
bancária e não comprovando o banco a existência de débito, bem como 
que tal particularidade foi informada ao consumidor para oportunizar o 
espontâneo pagamento, tem-se como configurada a falha na prestação 
serviço pela omissão na informação. 2. Assim, a indevida inscrição do 
nome do autor que buscou encerrar o vínculo com a instituição em 
cadastro de inadimplentes revela a negligência e o descaso do ora 
recorrente para com o consumidor, impondo-se a obrigação de reparar os 
prejuízos causados. 3. O dano moral configura-se in re ipsa, ou seja, é 
ínsito à própria ofensa, que, juntamente com o conjunto probatório dos 
autos, torna o fato incontroverso, sendo imperiosa a reparação do dano.O 
quantum indenizatório arbitrado dentro dos parâmetros de razoabilidade 
e proporcionalidade à espécie, não merece revisão por esta Corte Recursal. 
4. Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida por seus próprios 
fundamento. 
APELAÇÕES CÍVEIS. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE 
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. – 
FURTO DE BICICLETA PERTENCENTE AO EMPREGADO EM 
ESTACIONAMENTO DO EMPREGADOR. SUPERMERCADO. 
AUSÊNCIA DE RELAÇÃO DE CONSUMO. IRRELEVÂNCIA. 
DEVER DE GUARDA. APLICAÇÃO DA SÚMULA 130 DO STJ. 
INDENIZAÇÃO DEVIDA. – DANO MATERIAL. VALOR DA 
BICICLETA FURTADA ESTIMADO EM R$ 2.000,00. 
INEXISTÊNCIA DE PROVA EM CONTRÁRIO. BICICLETA 
ENTREGUE PELA REQUERIDA PARA O AUTOR AVALIADA 
EM R$ 250,00. INDENIZAÇÃO MANTIDA EM R$ 1.750,00. – 
DANO MORAL. ABALO PELA PERDA DO VEÍCULO 
UTILIZADO PARA TRANSPORTE E PRÁTICA DE ESPORTE. – 
VALOR DA INDENIZAÇÃO. ARBITRAMENTO COM 
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. ATENÇÃO AO 
CASO CONCRETO. VALOR ARBITRADO NA SENTENÇA DE R$ 
2.000,00 MANTIDO. – CONDENAÇÃO DA RÉ EM HONORÁRIOS 
ADVOCATÍCIOS RECURSAIS. – RECURSOS DE APELAÇÃO 
CONHECIDOS E NÃO PROVIDOS. - A empresa responde pelo furto 
de veículo do empregado deixado em seu estacionamento em razão da 
falha no dever de guarda e vigilância.-Correta a condenação em dano 
material correspondente à diferença de preço entre a bicicleta furtada e a 
bicicleta disponibilizada pela requerida para uso do autor.- O furto do 
veículo utilizado para transporte e para a prática esportiva configura um 
dano moral passível de indenização.- A compensação do dano moral, de 
um lado deve proporcionar um conforto ao ofendido que amenize o mal 
experimentado e, de outro, deve servir como uma forma de desestimular 
a reiteração dos mesmos atos, razão pela qual deve ser mantido o valor de 
R$ 2.000,00 fixado na sentença. (TJPR - 9ª C.Cível - XXXXX-
41.2020.8.16.0014 - Londrina - Rel.: JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO 
EM SEGUNDO GRAU RAFAEL VIEIRA DE VASCONCELLOS 
PEDROSO - J. 28.08.2021. 
Ademais, o apelado disse não ser responsável pela infecção como já citado, porém 
devido a este ser um fornecedor de serviços o mesmo responde pelos danos causados 
independente de culpa conforme o art. 14 do Código de Defesa do Consumido e §º único 
do art. 927 do Código Civil. 
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da 
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores 
por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações 
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e risco. 
Art. 927 parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, 
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a 
atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua 
natureza, risco para os direitos de outrem. 
Nesse diapasão, vejamos entendimento jurisprudencial no seguinte sentido. 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE 
INEXISTÊNCIA DE CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO 
CONSIGNADO DE RESERVA DE MARGEM CONSIGNADO 
(CARTÃO DE CRÉDITO), E RESERVA DE MARGEM 
CONSIGNÁVEL (RMC), CUMULADA COM REPETIÇÃO DE 
INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. 
DESCONTO NO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. RESERVA 
DE MARGEM CONSIGNÁVEL. CONTRATAÇÃO NÃO 
DEMONSTRADA. BOA FÉ. DEVER DE INFORMAÇÃO. DANO 
MORAL. RESTITUIÇÃO DE VALORES. 1. O banco ultrapassou os 
limites do exercício regular do direito e descumpriu os deveres inerentes 
ao princípio da boa-fé objetiva na relação contratual estabelecida com a 
apelante. 2. O fornecedor de serviços bancários tem o dever de fornecer 
todas as informações referentes ao contrato realizado. 3. Inegável o dano 
sofrido pela apelante, visto que o entendimento é o de que resta violada a 
segurança patrimonial da consumidora pela falha do serviço de que resulta 
desconto mensal indevido, desequilibrando a equação financeira da parte 
lesada. 4. Com relação à repetição de indébito dos valores indevidamente 
cobrados, esta deve se operar na forma simples, eis que não comprovada 
má-fé da requerida.Apelação cível parcialmente provida. (TJPR - 16ª 
C.Cível - XXXXX-06.2020.8.16.0058 - Campo Mourão - Rel.: 
DESEMBARGADOR PAULO CEZAR BELLIO - J. 31.01.2022) 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA 
DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. 
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. DESCONTOS INDEVIDOS 
INCIDENTES SOBRE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO DE 
APOSENTADORIA. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. 
INCIDÊNCIA DO CDC NAS CAUSAS BANCÁRIAS. 
NECESSIDADE. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. 
RISCO DO NEGÓCIO. DANOS MORAIS. MAJORAÇÃO DEVIDA 
EM CONSONÂNCIA COM OS CRITÉRIOS DESTA CORTE. 
DANOS MATERIAIS. COMPROVAÇÃO SUFICIENTE DOS 
VALORES RECLAMADOS. DEVOLUÇÃO EM DOBRO. 
POSSIBILIDADE, EX VI DO ARTIGO 42 , PARÁGRAFO ÚNICO , 
DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR . SENTENÇA 
PARCIALMENTE REFORMADA. ALTERAÇÃO DOS ENCARGOS 
SUCUMBENCIAIS. 1. O Código de Defesa do Consumidor aplica-se aos 
contratos bancários por expressa disposição legal. 2. Súmula 479 do STJ: 
“As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos 
gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por 
terceiros no âmbito de operações bancárias.”3. A indenização deve 
guardar a dupla função, observando os princípios da razoabilidade e 
proporcionalidade, a primeira dirigida ao agente do ato lesivo, a fim de 
evitar que atos semelhantes venham a ocorrer novamente e a segunda que 
o valor arbitrado não cause enriquecimento sem causa à parte 
lesada.Apelação cível provida. (TJPR - 16ª C.Cível - XXXXX-
64.2019.8.16.0001 - Curitiba - Rel.: DESEMBARGADOR PAULO 
CEZAR BELLIO - J. 31.05.2021) 
Tomando como base legal, o exposto não resta dúvidas que o apelado e responsável 
por reparar os danos causados ao apelante.Assim, requer-se o conhecimento do presente 
recurso e que a sentença seja reformada. 
 
VII. DOS PEDIDOS 
Por derradeiro, requer-se: 
a) Que o presente recurso seja conhecido e provido para que a sentença seja reformada. 
b) Citação dos réus para querendo no prazo contrarrazões. 
Termos em que, pede deferimento. 
Local..., Data..., 
Advogado..., OAB nº...,

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