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NBR17505-2

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Número de referência 
61 páginas
© ABNT 2022
ABNT NBR 17505-2:2022
ABNT NBR
17505-2
Quinta edição
25.10.2022
Armazenamento de líquidos inflamáveis e 
combustíveis 
Parte 2: Armazenamento em tanques, vasos e 
recipientes portáteis
Storage of flammable and combustible liquids 
Part 2: Tanks, vessel and portable storage
NORMA
BRASILEIRA
ICS 75.200 ISBN 978-85-07-09363-3
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
© ABNT 2022
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
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20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
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Fax: + 55 21 3974-2346
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................vi
Introdução .........................................................................................................................................viii
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................3
4 Requisitos para todos os tanques de armazenamento .................................................4
4.1 Geral ..................................................................................................................................4
4.2 Projeto e construção de tanques de armazenamento ...................................................5
4.2.1 Materiais de construção ....................................................................................................5
4.2.2 Projeto para tanques de armazenamento ........................................................................5
4.2.3 Respiro nas condições normais de operação de tanques de armazenamento ..........7
4.2.4 Tubos de enchimento ........................................................................................................8
4.2.5 Proteção contra corrosão ..................................................................................................8
4.3 Requisitos para ensaios de tanques ...............................................................................9
4.3.1 Geral ....................................................................................................................................9
4.3.2 Ensaios de estanqueidade ................................................................................................9
4.3.3 Ensaios e inspeções periódicas .....................................................................................10
4.4 Prevenção e controle de incêndio ................................................................................10
4.4.1 Requisitos gerais .............................................................................................................10
4.4.2 Controle de fontes de ignição ......................................................................................... 11
4.4.3 Gerenciamento de riscos de incêndio e explosão ....................................................... 11
4.4.4 Controle de incêndios ......................................................................................................11
4.4.5 Planejamento e treinamento de emergência ................................................................ 11
4.4.6 Inspeção e manutenção dos equipamentos de proteção contra incêndio e equipamentos 
de resposta a emergências .............................................................................................12
4.5 Operações de tanques de armazenamento ..................................................................13
4.5.1 Prevenção de transbordamento de tanques de armazenamento ................................13
4.5.2 Identificação e segurança patrimonial ...........................................................................15
4.5.3 Tanques de armazenamento em áreas sujeitas a inundações ....................................15
4.5.4 Remoção de serviço de tanques de armazenamento ...................................................16
4.6 Inspeção e manutenção em tanques de armazenamento e seus acessórios ...........18
4.7 Troca do líquido armazenado ........................................................................................19
5 Tanques de armazenamento de superfície ...................................................................19
5.1 Requisitos gerais ............................................................................................................19
5.2 Localização de tanques de armazenamento de superfície .........................................19
5.2.2 Distância (entre costados) entre dois tanques de superfície adjacentes ..................28
5.3 Instalação de tanques de armazenamento de superfície ............................................30
5.4 Tubulações para respiros de tanques de armazenamento de superfície ..................31
5.5 Alívio de emergência em tanques de armazenamento de superfície quando expostos 
ao fogo .............................................................................................................................31
5.5.1 Geral ..................................................................................................................................31
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.6 Proteção contra incêndio para tanques de armazenamento de superfície ................36
5.7 Requisitos adicionais para tanques de armazenamento de superfície resistentes 
ao fogo ..............................................................................................................................36
5.8 Requisitos adicionais para tanques de armazenamento de superfície protegidos ...36
5.9 Controle de derramamentos de tanques de armazenamento de superfície ..............37
5.9.1 Bacia de contenção à distância .....................................................................................37
5.9.2 Contenção por diques de topo aberto em torno de tanques ......................................38
5.9.3 Contenção secundária para tanques de superfície .....................................................41
5.10 Equipamentos, tubulações e sistemas de proteção contra incêndio em bacias 
de contenção à distância e em bacias de contenção por diques em torno de tanques ..42
5.10.1 Localização de tubulações ..............................................................................................42
5.10.2 Drenagem ..........................................................................................................................42
5.10.3 Localização de equipamentos........................................................................................43
5.10.4 Sistemas de proteção contra incêndio .........................................................................43
5.10.5 Materiais não combustíveis ............................................................................................43
5.11 Outros bocais, exceto respiros, em tanques de superfície ........................................43
5.12 Requisitos para tanques de superfície localizados em áreas sujeitas a inundações ..44
5.13 Proteção de tanques de superfície contra colisão por veículo ..................................44
5.14 Instruções para instalação de tanques de superfície ..................................................44
5.15 Inspeção e manutenção de tanques de superfície ......................................................44
6 Tanques subterrâneos .....................................................................................................45
6.1 Requisitos gerais ............................................................................................................45
6.1.1 Líquidos de classe II e de classe III em temperaturas elevadas ..................................45
6.1.2 Instalação ..........................................................................................................................45
6.1.3 Escavação .........................................................................................................................45
6.1.4 Cuidados no manuseio dos tanques .............................................................................45
6.1.5 Proteção contra a corrosão externa de tanques subterrâneos ..................................46
6.2 Localização de tanques de armazenamento subterrâneos ..........................................46
6.3 Instalação de tanques de armazenamento subterrâneos ...........................................46
6.3.1 Leito e aterro .....................................................................................................................46
6.3.2 Cobertura para tanques de armazenamento subterrâneos .........................................46
6.3.3 Profundidade máxima de instalação e cobertura ........................................................49
6.4 Tubulação de respiro para tanques subterrâneos .......................................................49
6.5 Outros bocais, exceto respiros, em tanques subterrâneos ........................................50
6.6 Requisitos para tanques subterrâneos localizados em áreas sujeitas à elevação 
do nível de água subterrânea ou inundações ...............................................................50
6.7 Instruções para instalação de tanques subterrâneos .................................................51
6.8 Inspeção e manutenção de tanques subterrâneos .....................................................51
7 Edificações contendo tanques de armazenamento .....................................................51
7.1 Requisitos gerais .............................................................................................................51
7.2 Localização de edificações contendo tanques ............................................................52
7.3 Construção de edificações contendo tanques .............................................................53
7.4 Proteção contra incêndio em edificações contendo tanques ....................................54
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.4.1 Equipamentos portáteis e móveis de controle de incêndio dentro de edificações 
com tanques .....................................................................................................................54
7.4.2 Equipamento fixo de controle de incêndios dentro de edificações com tanques .....54
7.5 Sistemas elétricos em edificações contendo tanques ................................................55
7.6 Contenção, drenagem e controle de vazamentos em edificações contendo tanques ...55
7.7 Ventilação em edificações contendo tanques ...............................................................55
7.7.8 Respiros para tanques situados no interior de edificações .......................................56
7.8 Outros bocais de tanques, exceto os respiros, em tanques situados no interior 
de edificações ..................................................................................................................57
7.9 Detecção e sistema de alarme para edificações contendo tanques ..........................58
7.10 Inspeção e manutenção em edificações contendo tanques ........................................59
Bibliografia .........................................................................................................................................60
Tabelas
Tabela 1 – Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos – Pressão 
interna até 17 kPa – Líquidos estáveis (classes I, II e IIIA) (ver NOTA 1) ....................20
Tabela 2 – Tabela de referência para ser utilizada nas Tabelas 1, 3 e 5 (quando citada nelas) .22
Tabela 3 – Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos – Pressão 
interna que exceda 17 kPa a – Líquidos estáveis classe I, classe II e classe IIIA ......23
Tabela 4 – Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos sujeitos 
à ebulição turbilhonar (boil over) ...................................................................................24
Tabela 5 – Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos instáveis ....26
Tabela 6 – Localização de tanques de superfície para armazenamento de líquidos de classe IIIB ...28
Tabela 7 – Espaçamento mínimo entre tanques de superfície para armazenamento de líquidos 
(costado a costado) ........................................................................................................29
Tabela 8 – Ventilação requerida para alívio de emergência – Área molhada versus vazão de ar 
livre por hora ...................................................................................................................32
Tabela 9 – Ventilação requerida para alívio de emergência para tanques com área molhada 
acima de 260 m² e pressões manométricas acima de 6,9 kPa – Área molhada versus 
vazão de ar livre por hora ................................................................................................33
Tabela 10 – Diâmetros nominais de linhas de respiro ..................................................................49
Tabela 11 – Localização de edificações com tanques de armazenamento em relação aos limites 
de propriedade, desde que na área adjacente haja ou possa haver construção, 
vias de circulação interna e a edificação próxima mais importante na mesma 
propriedadea .....................................................................................................................52
Figuras
Figura 1 – Bacia de contenção à distância .....................................................................................37
Figura 2 – Exemplos de cobertura adequada de tanques subterrâneos .....................................48
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR 17505-2:2022
© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de NormalizaçãoSetorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar 
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 17505-2 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial de Petróleo 
(ABNT/ONS-034), pela Comissão de Estudo de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis 
(CE-034:000.004). O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, 
de 04.03.2022 a 04.04.2022. O 2º Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme 
Edital nº 09, de 19.09.2022 a 18.10.2022.
A ABNT NBR 17505-2:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 17505-2:2015, a qual foi tecnicamente 
revisada.
A ABNT NBR 17505, sob o título geral “Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis”, 
tem previsão de conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Disposições gerais;
 — Parte 2: Armazenamento em tanques, vasos e recipientes portáteis 
 — Parte 3: Sistemas de tubulações;
 — Parte 4: Armazenamento em recipientes e em tanques portáteis até 3 000 L; 
 — Parte 5: Operações;
 — Parte 6: Requisitos para instalações e equipamentos elétricos;
 — Parte 7: Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários.
O Escopo em inglês da ABNT NBR 17505-2 é o seguinte:
Scope
This Part of the ABNT NBR 17505 shall apply to the following:
 a) the storage of flammable and combustible liquids, as defined at ABNT NBR 17505-1, in fixed tanks 
that exceed 230 L capacity and in underground tanks; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
 b) the storage of flammable and combustible liquids in portable tanks that exceed 2 500 L capacity;
 c) the storage of flammable and combustible liquids in intermediate bulk containers (IBC) that exceed 
3 000 L capacity;
 d) the design, installation, testing, operation, and maintenance of aboveground and underground 
tanks, portable tanks, and bulk containers.
This Part of ABNT NBR 17505 shall not apply to listed at ABNT NBR 17505-1.
The retroactivity application of ABNT NBR 17505 (all parties) see ABNT NBR 17505-1.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
Introdução
A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento à Legislação Nacional aplicável.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR 17505-2:2022NORMA BRASILEIRA
1© ABNT 2022 - Todos os direitos reservados
Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis 
Parte 2: Armazenamento em tanques, vasos e recipientes portáteis
1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 17505 especifica os requisitos para:
 a) o armazenamento de líquidos combustíveis e inflamáveis, como definidos na ABNT NBR 17505-1, 
em tanques fixos com capacidade superior a 230 L e em tanques subterrâneos;
 b) o armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis em tanques portáteis, cujas capacidades 
sejam superiores a 2 500 L;
 c) o armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis em contentores intermediários para 
granel [(Intermediate Bulk Container (IBC)], cujas capacidades sejam superiores a 3 000 L;
 d) o projeto, a instalação, os ensaios, a operação e a manutenção dos tanques de superfície, 
subterrâneos, instalados no interior de edificações, portáteis e dos recipientes para granéis;
1.2 Esta Parte da ABNT NBR 17505 não se aplica às condições mencionadas na ABNT NBR 17505-1.
1.3 Quanto à retroatividade da aplicação da ABNT NBR 17505 (todas as Partes) ver 
a ABNT NBR 17505-1.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, 
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições 
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento 
(incluindo emendas). 
ABNT NBR 7821:1983, Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados 
ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
ABNT NBR 6120, Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
ABNT NBR 6122, Projeto e execução de fundações
ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações
ABNT NBR 8800, Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios
ABNT NBR 10897, Proteção contra incêndio por chuveiro automático – Requisitos
ABNT NBR 13523, Central de gás liquefeito de petróleo – GLP
ABNT NBR 16820, Sistemas de sinalização de emergência – Projeto, requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ABNT NBR 17505-2:2022
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ABNT NBR 13786, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Seleção dos componentes 
do combustível (SASC) e sistema de armazenamento subterrâneo de óleo lubrificante usado 
e contaminado (OLUC)
ABNT NBR 14973, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Desativação, remoção, 
destinação, preparação e adaptação de tanques subterrâneos usados
ABNT NBR 15461, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Construção e instalação 
de tanque aéreo de aço-carbono
ABNT NBR 16161, Tanque metálico jaquetado subterrâneo – Requisitos de fabricação e de modulação
ABNT NBR 16684-2, Tanque de consumo aéreo para grupos geradores alimentados por diesel 
ou biodiesel - Parte 2: Construção de tanques metálicos
ABNT NBR 16764, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Instalação dos 
componentes do sistema de armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC), óleo lubrificante 
usado e contaminado (OLUC) e ARLA 32
ABNT NBR 17505-1, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 1: Disposições 
gerais
ABNT NBR 17505-3, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 3: Sistemas 
de Tubulações
ABNT NBR 17505-5, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 5: Operações
ABNT NBR 17505-6, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 6: Instalações 
e equipamentos elétricos
ABNT NBR 17505-7, Armazenamento de líquidos inflamáveise combustíveis – Parte 7: Proteção 
contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários
ABNT NBR ISO 28300, Indústrias de petróleo, petroquímica e gás natural – Alívio de tanques 
de armazenamento atmosféricos e de baixa pressão
ANSI/UL 2085, Standard for protected aboveground tanks for flammable and combustible liquids
API STD 620, Design and construction of large, welded, low-pressure storage tanks
API STD 650, Welded Tanks for Oil Storage
API STD 653, Tank inspection, repair, alteration, and reconstruction 
API STD 2000, Venting atmospheric and low-pressure storage tanks – Nonrefrigerated and refrigerated
API STD 2350, Overfill protection for storage tanks in petroleum facilities
API RP 1632, Cathodic protection of underground petroleum storage tanks and piping systems
ASME BPVC-I, Boiler and Pressure Vessel Code, Section I: Rules for Construction of Power Boilers
ASME BPVC-VIII, Rules for Construction of Pressure Vessels – Division 1 and 2
NACE RP0169, Standard recommended practice control of external corrosion on underground 
or submerged metallic piping systems
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NACE RP0285, Recommended practice, control of underground storage tanks systems by cathodic 
protection
NFPA 11, Standard for low, medium, and high expansion foam
NFPA 12, Standard on carbon dioxide extinguishing systems
NFPA 12A, Standard on Halon 1301 fire extinguishing systems
NFPA 13, Standard for the installation of sprinkler systems
NFPA 15, Standard for water spray fixed systems for fire protection
NFPA 16, Standard for the installation of foam-water sprinkler and foam water spray systems
NFPA 17, Standard for dry chemical extinguishing systems
NFPA 25, Standard for the inspection, testing and maintenance of water-based fire protection systems
NFPA 68, Standard on explosion protection by deflagration venting
NFPA 326, Standard for the safeguarding of tanks and containers for entry, cleaning, or repair
NFPA 329, Recommended practice for handling releases of flammable and combustible liquids and 
gases
STI SP 001, Standard for inspection of aboveground storage tanks
STI-P3, Cathodically protected steel tank
STI RP 892, Recommended practice for corrosion protection of underground piping networks 
associated with liquid storage and dispensing systems
UL 58, Standard for steel underground tanks for flammable and combustible liquids
UL 80, Standard for steel tanks for oil-burner fuels and other combustible liquidsUL 1316, Standard for 
Fibre Reinforced Underground Tanks for Flammable and Combustible Liquids 
UL 1746, Standard for external corrosion protection systems for steel underground storage tanks
UL 2080, Standard fo fire resistant tanks for flammable and combustible liquids
ULC-S603.1, Standard for external corrosion protection systems for steel underground tanks for 
flammable and combustible liquids
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 17505, aplicam-se os termos e definições 
da ABNT NBR 17505-1 e os seguintes.
3.1 
tanque compartimentado 
tanque dividido em dois ou mais compartimentos, com o objetivo de armazenar o líquido ou diferentes 
líquidos inflamáveis e/ou combustíveis
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.2 
tanque resistente ao fogo
tanque de armazenamento atmosférico, de superfície com isolamento térmico, que tenha sido avaliado 
quanto à sua resistência física e quanto à limitação do calor transferido ao tanque primário, quando 
exposto à chama de um incêndio produzido por um hidrocarboneto, de acordo com a UL 2080
3.3 
tanque de teto flutuante 
tanque de superfície com uma das seguintes características:
 a) teto flutuante tipo pontão ou duplo metálico, em tanque de topo aberto, projetado e construído 
de acordo com a ABNT NBR 7821;
 b) teto fixo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído de acordo com 
a ABNT NBR 7821, e dispondo de um teto flutuante do tipo pontão de topo fechado ou duplo 
metálico, em completo atendimento à ABNT NBR 7821; 
 c) teto fixo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído de acordo com 
a ABNT NBR 7821, e dispondo de membrana ou selo flutuante suportado por dispositivos 
metálicos herméticos de flutuação, com flutuação suficiente para evitar que a superfície do líquido 
fique exposta, quando ocorrer a perda da metade da flutuação
NOTA O tanque que utiliza um disco metálico interno flutuante, um teto ou uma cobertura que não estejam 
de acordo com a definição mencionada em 3.3, ou que utiliza espuma plástica (exceto para vedação) para 
a flutuação, mesmo quando encapsulada em chapas metálicas ou de fibra de vidro, é considerado tanque 
de teto fixo.
3.4 
tanque de superfície protegido
tanque de armazenamento atmosférico, de superfície com contenção secundária integral e isolamento 
térmico, que tenha sido avaliado quanto à sua resistência física e quanto à limitação do calor transferido 
ao tanque primário, quando exposto a chama de um incêndio produzido por um hidrocarboneto, 
de acordo com a UL 2085
3.5 
tanque com bacia de contenção acoplada
tanque metálico aéreo, horizontal ou vertical construído com bacia de contenção metálica acoplada, 
construído conforme a ABNT NBR 15461
3.6 
via de circulação interna
arruamento trafegável para aproximação ou movimentação de veículos automotores
4 Requisitos para todos os tanques de armazenamento 
4.1 Geral 
4.1.1 O armazenamento de líquidos de classe II e de classe III aquecidos nas temperaturas 
iguais ou superiores aos seus pontos de fulgor deve seguir os requisitos para líquidos de classe I, 
a menos que uma avaliação de engenharia conduzida de acordo com a ABNT NBR 17505-5:2015, 4.9 
e Seção 9, justifique o atendimento aos requisitos para alguma outra classe de líquido.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.1.2 Os tanques projetados para serem utilizados como tanques de superfície não podem ser 
utilizados como tanques subterrâneos 
4.1.3 Os tanques devem ser projetados e construídos de acordo com normas referenciadas 
em 4.2.1.3 e 4.2.2.1.1.
4.2 Projeto e construção de tanques de armazenamento 
4.2.1 Materiais de construção
Os tanques devem ser de aço ou outros materiais, devendo estar de acordo com os requisitos 
aplicáveis mencionados em 4.2.1.1 a 4.2.1.5. 
4.2.1.1 Os materiais utilizados na construção dos tanques e seus acessórios devem ser compatíveis 
com o produto a ser armazenado. Em caso de dúvida sobre as propriedades do líquido a ser 
armazenado, deve ser consultado o fabricante do produto.
4.2.1.2 Os tanques construídos em materiais combustíveis podem ser aplicados, limitados a: 
 a) instalações subterrâneas; 
 b) uso onde as propriedades do líquido armazenado assim o exigirem;
 c) armazenamento em tanque de superfície de líquidos de classe IIIB em áreas não expostas 
ao derramamento ou vazamento de líquidos de classe I ou de classe II;
 d) armazenamento de líquidos de classe IIIB dentro de uma edificação protegida por um sistema 
automático de extinção de incêndio, aprovado pelas autoridades competentes.
Os tanques de concreto,sem revestimento, podem ser utilizados para o armazenamento 
de líquidos com densidade igual ou superior a 40º API. Tanques de concreto com revestimento 
especial para utilização com outros líquidos, devem ser projetados e construídos de acordo com 
as ABNT NBR 6118, ABNT NBR 6120, ABNT NBR 6122, ABNT NBR 6123 e ABNT NBR 8800. 
4.2.1.3 Os tanques podem ter revestimentos combustíveis ou não combustíveis. A seleção, 
a especificação e o tipo do material de revestimento e sua espessura requerida devem ser baseados 
nas propriedades do líquido a ser armazenado. Quando houver mudança nas características do líquido 
a ser armazenado, a compatibilidade do revestimento e do líquido deve ser verificada.
4.2.1.4 Devem ser adotados critérios adequados de projeto quando a densidade do líquido 
armazenado exceder a da água ou se o tanque for projetado para conter líquidos a uma temperatura 
abaixo de -18 ºC.
4.2.2 Projeto para tanques de armazenamento
4.2.2.1 Projeto para tanques atmosféricos 
4.2.2.1.1 Os tanques atmosféricos, inclusive os que disponham de contenção secundária ou que 
sejam compartimentados, devem ser projetados, construídos, instalados, ensaiados de acordo com 
as normas referenciadas em 4.2.2.1.2 a 4.2.2.1.4. 
4.2.2.1.2 Exceto como previsto em 4.2.2.1.3 e 4.2.2.1.4, os tanques atmosféricos projetados 
e construídos de acordo com a ABNT NBR 7821:1983, Anexo F, devem operar na pressão variando 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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desde a pressão atmosférica até aquela determinada em F.4; se projetados e construídos pela API 
STD 650:2020, Anexo F, eles devem operar desde a pressão atmosférica até 17 kPa. Todos os demais 
tanques devem, respectivamente, ter sua pressão de operação limitada desde a atmosférica até 
0,35 kPa (ver NOTA) para a ABNT NBR 7821 e 3,5 kPa para a API STD 650. 
NOTA 0,35 kPa é igual a 0,0035 kg/cm², que é o valor indicado na ABNT NBR 7821:1983, 1.2. 
4.2.2.1.3 Os tanques atmosféricos que não tenham sido projetados e construídos de acordo com 
a ABNT NBR 7821:1983, Anexo F, ou API STD 650:2020, Anexo F, somente podem operar nas 
pressões máximas estabelecidas em 4.2.2.1.2, se for realizada uma avaliação de engenharia, 
para determinar se o tanque resiste a uma pressão superior a 0,35 kPa para a ABNT NBR 7821 
ou a 3,5 kPa para a API STD 650, limitada a 6,9 kPa.
4.2.2.1.4 Os tanques cilíndricos horizontais e os retangulares construídos de acordo com 
as ABNT NBR 15461, ABNT NBR 16684-2, UL 58, UL 80, UL 1316, UL 2080 ou UL 2085, podem 
operar sob pressão variando da atmosféricas a 6,9 kPa e devem ser limitados à pressão de 17 kPa 
nas condições de ventilação de emergência.
4.2.2.1.5 Os tanques de baixa pressão e os vasos de pressão podem ser utilizados como tanques 
atmosféricos.
4.2.2.1.6 Os tanques atmosféricos não podem ser utilizados para o armazenamento de líquidos 
a temperaturas iguais ou superiores ao seu ponto de ebulição. 
4.2.2.2 Projeto para tanques de baixa pressão 
4.2.2.2.1 Os tanques de baixa pressão devem ser projetados e construídos de acordo com a API 
STD 620 ou a ASME Code, ou outras normas internacionalmente aceitas. 
4.2.2.2.2 Os tanques de baixa pressão não podem operar acima de suas pressões de projeto, pois 
são tanques de armazenamento projetados para operar com pressão interna superior a 6,9 kPa, mas 
não superior a 103,4 kPa, medida no topo do tanque.
4.2.2.2.3 Os vasos de pressão podem ser utilizados como tanques de baixa pressão. 
4.2.2.3 Projeto para vasos de pressão
4.2.2.3.1 Os vasos (reservatórios) com pressão de armazenamento acima de 103,4 kPa devem ser 
projetados e construídos de acordo com ASME Code ou outras normas internacionalmente aceitas. 
 a) os vasos de pressão sujeitos a chama devem ser projetados e construídos de acordo com 
a (ASME BPVC-I), Seção I (Caldeiras) ou (ASME BPVC-VIII) Seção VIII, Divisão 1 ou Divisão 2 
(Vasos de Pressão), como aplicável, do ASME Code; 
 b) os vasos de pressão não sujeitos a chama devem ser projetados e construídos de acordo com 
a (ASME BPVC-VIII), Seção VIII, Divisão 1 ou Divisão 2 do ASME Code.
4.2.2.3.2 Os vasos de pressão que não atendam aos requisitos de 4.2.2.3.1-a) ou b) só podem ser 
utilizados se forem aprovados por meio de uma avaliação adequada de engenharia.
NOTA Estes vasos de pressão são geralmente denominados “vasos especiais”.
4.2.2.3.3 Os vasos de pressão não podem ser operados com pressões acima de suas pressões 
de projeto. A pressão normal de operação não pode exceder a pressão de projeto do vaso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.2.3 Respiro nas condições normais de operação de tanques de armazenamento 
4.2.3.1 Os tanques de armazenamento devem ser ventilados, para prevenir o desenvolvimento 
de vácuo ou pressão, que podem deformar o tanque ou exceder a pressão de projeto do tanque, quando 
o tanque estiver sendo cheio ou esvaziado ou por causa de alterações na temperatura atmosférica. 
Respiros normais devem ser localizados acima do nível máximo de líquido. 
4.2.3.2 Respiros normais devem ser previstos para os tanques primários e para cada compartimento 
primário de um tanque compartimentado. 
NOTA Não é requerido um alívio normal para os espaços intersticiais de tanques com contenção 
secundária.
4.2.3.3 Os respiros normais devem ser dimensionados de acordo com a ABNT NBR ISO 28300 
ou a API STD 2000. Alternativamente, o respiro normal deve ser no mínimo maior ou igual ao diâmetro 
de entrada ou saída do produto, não podendo, em caso algum, ser inferior a 32 mm de diâmetro 
interno. 
4.2.3.4 Tanques de armazenamento atmosféricos devem ter um dispositivo adequado, para prevenir 
uma pressão superior à pressão máxima de projeto e um respiro que previna um vácuo superior 
à condição de projeto.
NOTA Tanques de armazenamento que operem a pressões manométricas acima de 6,9 kPa são projetados 
conforme 4.2.2.2. A ocorrência de um pequeno vácuo é necessária para a operação de um dispositivo 
de proteção. 
4.2.3.5 Os tanques de baixa pressão e os vasos de pressão devem ter um dispositivo adequado 
para prevenir o desenvolvimento de pressão ou vácuo que exceda a pressão de projeto do tanque 
ou do vaso. Também devem ser previstos meios para prevenir sobrepressões oriundas de alguma 
descarga de bomba operando no carregamento do tanque ou vaso, quando a pressão de descarga 
da bomba puder exceder a pressão de projeto do tanque ou do vaso. 
4.2.3.6 Se um tanque ou um vaso de pressão tiver mais de uma conexão de enchimento 
ou de esvaziamento em que possam ocorrer carregamentos ou descarregamentos simultâneos, 
a dimensão da conexão de respiro deve ser calculada para a vazão simultânea máxima. 
4.2.3.7 Os tanques equipados com respiros, que operem com pressões superiores a 17 kPa, 
os tanques de baixa pressão e os vasos de pressão devem ser projetados de modo a permitir que 
as descargas dos respiros e os drenos sejam dispostos de forma que se previna o superaquecimento 
localizado ou o contato de chama em qualquer parte do tanque ou vaso, no caso da ignição dos 
vapores expelidos. 
4.2.3.8 Os tanques e os vasos de pressão que armazenem líquidos da classe IA devem ser equipados 
com dispositivos de ventilação que se mantenham fechados, exceto na condição de sobrepressão 
ou vácuo
4.2.3.9 Os tanques e os vasos de pressão que armazenem líquidos da Classe IB e IC devem ser 
equipados com corta-chamas ou dispositivos de ventilaçãocombinados ou não com corta-chamas. 
Estes dispositivos se mantêm fechados, exceto na condição de sobre-pressão ou vácuo.
NOTA Para informações complementares sobre corta-chamas, consultar a ABNT NBR ISO 16852.
4.2.3.10 Em áreas de produção de petróleo com armazenamento, os tanques, com capacidade igual 
ou inferior a 475 000 L, que armazenem petróleo cru, e os tanques atmosféricos aéreos externos com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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capacidade inferior a 3 800 L, que armazenem líquidos diferentes dos de classe IA, podem dispor 
de respiros abertos. 
4.2.3.11 Corta-chamas ou dispositivos de alívio requeridos em 4.2.3.8 e 4.2.3.9 podem ser omitidos 
em tanques que armazenem líquidos de classe IB e de classe IC, em condições em que o seu uso, 
em caso de obstrução, possa resultar em danos para o tanque. 
NOTA As propriedades do líquido que justifiquem a omissão destes dispositivos incluem, mas não 
se limitam a, condensação, corrosividade, cristalização, polimerização, congelamento ou bloqueio. Quando 
qualquer destas condições estiver presente, recomenda-se que sejam feitas considerações quanto 
ao aquecimento, ao uso de dispositivos que empreguem materiais especiais de construção, ao uso de líquidos 
de selagem ou à inertização. Ver NFPA 69.
4.2.3.12 As tubulações para os respiros normais devem ser projetadas conforme a ABNT NBR 17505-3.
4.2.4 Tubos de enchimento
Tubos de enchimento que entrem no tanque pelo topo ou anel superior devem prolongar-se até 
150 mm do fundo do tanque. Os tubos de enchimento devem ser instalados ou posicionados de forma 
a minimizar vibrações. 
Exceção 1: Tubos de enchimento em tanques cujo espaço de vapor, sob condições normais 
de operação, não se situem na faixa de inflamabilidade ou que sejam inertizados não necessitam 
atender a este requisito.
Exceção 2: Tubos de enchimento em tanques manuseando líquidos com um potencial mínimo 
de acumulação de carga estática não necessitam atender a este requisito, desde que o tubo 
de enchimento seja projetado e o sistema seja operado de forma a prevenir tal geração de carga 
e desde que o tempo de residência depois dos filtros ou telas seja suficiente para dissipar a eletricidade 
estática gerada.
NOTA Para Exceção 2 – Exemplos de líquidos com potencial mínimo para acumulação de eletricidade 
estática incluem óleo cru, asfalto e líquidos miscíveis em água. Para informações adicionais, 
ver a ABNT NBR 17505-5.
4.2.5 Proteção contra corrosão
A proteção contra corrosão deve atender aos requisitos de 4.2.5.1 ou 4.2.5.2, como aplicável. 
NOTA Outros meios de proteção contra corrosão interna incluem pinturas, revestimentos de proteção 
e proteção catódica.
4.2.5.1 Proteção contra corrosão interna para tanques de armazenamento metálicos 
Quando os tanques metálicos não forem projetados de acordo com a ABNT NBR 7821 ou ABNT NBR 15461, 
ou de acordo com normas internacionalmente aceitas, ou se a corrosão prevista for além daquela 
considerada nos cálculos de projeto ou dos padrões utilizados, uma espessura adicional de metal 
ou um revestimento interno adequado deve ser inserido, a fim de compensar a perda esperada por 
corrosão durante a vida útil do tanque.
4.2.5.2 Proteção contra corrosão interna para tanques de armazenamento não metálicos 
Quando os tanques não metálicos não forem projetados de acordo com as normas em 4.2.1.3 
e 4.2.2.1.4 ou se a corrosão estiver prevista para além daquela obtida por meio das normas utilizadas 
no projeto, uma espessura adicional de material, a aplicação de pinturas ou de um revestimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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aprovado deve ser previsto para compensar a perda de espessura pela corrosão durante a vida 
projetada para o tanque, determinado por uma análise de engenharia.
4.3 Requisitos para ensaios de tanques 
4.3.1 Geral
Todos os tanques, independentemente de terem sido montados em fábrica ou em campo, devem ser 
ensaiados de acordo com os requisitos das normas referenciadas em 4.2.2.1.2 a 4.2.2.1.4 sob a qual 
foram projetados e fabricados ou montados antes de serem colocados em operação.
4.3.1.1 Uma plaqueta de identificação adequada e aprovada, fixada no tanque, deve ser considerada 
como evidência do atendimento a 4.3.1. Os tanques que não possuírem plaquetas de identificação 
devem ser ensaiados antes de serem colocados em operação, de acordo com a sua norma de projeto, 
conforme documentação do tanque ou de acordo com os requisitos para ensaios de 4.2.2.1.4, 4.2.2.2.1 
ou 4.2.2.3.1. 
4.3.1.2 Onde as porções verticais das tubulações de enchimento e dos respiros forem tais que, 
quando estas tubulações estiverem cheias de líquidos, a pressão hidrostática imposta ao fundo 
do tanque exceda 70 kPa, o tanque e as tubulações em questão devem ser ensaiados hidrostaticamente 
a uma pressão igual à pressão estática imposta, utilizando a norma de projeto do tanque , conforme 
documentação do tanque.
4.3.1.3 Antes dos tanques serem colocados pela primeira vez em serviço, todas as falhas (trincas, 
fissuras ou deformações) devem ser corrigidas de maneira aceitável. Não pode ser permitida 
a calafetação mecânica para corrigir falhas em tanques soldados, exceto microporosidade nos tetos. 
4.3.1.4 Os tanques que serão operados a uma pressão inferior à pressão de projeto devem ser 
ensaiados pelos dispositivos aplicáveis, constantes em 4.3.1.1 ou 4.3.1.2, baseados na pressão 
desenvolvida sob alívio total de emergência do tanque. 
4.3.2 Ensaios de estanqueidade
Além dos ensaios mencionados em 4.3.1, todos os tanques e conexões devem ser ensaiados quanto 
às suas estanqueidades depois de instalados e antes de serem colocados em operação, de acordo 
com 4.3.2.2 a 4.3.2.8, conforme aplicável. Exceto em tanques subterrâneos, este ensaio deve ser 
feito à pressão de operação, utilizando-se como fluido o ar, um gás inerte ou a água.
NOTA Recomendações adicionais na execução de ensaios de tanques com contenção secundária, 
podem ser consultadas a PEI RP200 e a STI R 931.
4.3.2.1 Os ensaios de 4.3.2 não são requeridos para um tanque primário ou para um espaço 
intersticial que continue a manter o vácuo aplicado na fábrica de acordo com as instruções do fabricante 
do equipamento. Estes componentes devem ser considerados estanques até o momento em que 
o vácuo seja quebrado. O ensaio final de estanqueidade de um espaço intersticial não é requerido 
se o vácuo aplicado na fábrica for mantido até que as seguintes condições sejam alcançadas: 
 a) para tanques de superfície, o tanque esteja colocado em campo no local onde se pretende 
instalá-lo;
 b) para tanques subterrâneos, o aterro tenha sido completado sobre o topo do tanque. 
4.3.2.2 No ensaio de tanques que contenham líquidos inflamáveis ou combustíveis, não pode 
ser utilizado o ar comprimido como fluido de ensaio.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.3.2.3 No caso de tanques montados no campo, o ensaio requerido em 4.3.1.1 ou 4.3.1.2 pode 
ser considerado ensaio de estanqueidade do tanque.
4.3.2.4 Os tanques horizontais, fabricados e montados em fábricas, devem ser ensaiados quanto 
à estanqueidade,hidrostática ou pneumaticamente, a uma pressão mínima de 21 kPa e máxima 
de 35 kPa acima da pressão atmosférica.
4.3.2.5 Tanques verticais de superfície, fabricados e montados em fábricas, devem ser ensaiados 
quanto à estanqueidade, hidrostática ou pneumaticamente, a uma pressão mínima de 10 kPa 
e máxima de 17 kPa acima da pressão atmosférica. 
4.3.2.6 Tanques subterrâneos de paredes simples e as tubulações, antes de serem cobertos, 
fechados ou colocados em operação, devem ser ensaiados quanto à estanqueidade, hidrostática 
ou pneumaticamente, a uma pressão mínima de 21 kPa e máxima de 35 kPa acima da pressão 
atmosférica. 
4.3.2.7 Tanques horizontais, subterrâneos ou aéreos com contenção secundária devem ter 
os tanques primários (internos) ensaiados quanto às suas estanqueidades, hidrostaticamente 
ou pneumaticamente, a uma pressão mínima de 21 kPa e máxima de 35 kPa acima da pressão 
atmosférica. 
NOTA Tanques subterrâneos de parede dupla podem ser considerados um tipo de contenção secundária. 
Os termos “tanque de parede dupla” e “tanque jaquetado” são algumas vezes usados para descrever tanques 
subterrâneos com contenção secundária. 
4.3.2.7.1 O espaço intersticial (anular) destes tanques deve ser ensaiado hidrostática 
ou pneumaticamente a uma pressão manométrica variando de 21 kPa a 35 kPa, com um vácuo 
de 18 kPa, ou de acordo com as instruções do fabricante. 
4.3.2.7.2 A pressão ou o vácuo deve ser mantido no mínimo por 1 h ou pelo tempo de duração 
especificado nos manuais fornecidos pelo fabricante, adotando-se a duração mais restritiva. 
4.3.2.8 Tanques verticais de superfície com contenção secundária devem ter o tanque primário 
(interno) ensaiado quanto à sua estanqueidade, hidrostática ou pneumaticamente, com pressão 
variando entre 10 kPa e 17 kPa
4.3.2.8.1 O espaço intersticial (anular) destes tanques deve ser ensaiado hidrostática 
ou pneumaticamente, com pressão variando entre 10 kPa e 17 kPa ou com vácuo de 18 kPa, 
ou de acordo com a plaqueta e as instruções do fabricante do tanque.
4.3.2.8.2 A pressão ou o vácuo deve ser mantido por 1 h ou pela duração especificada nas instruções 
do fabricante do tanque, adotando-se a duração mais restritiva.
4.3.3 Ensaios e inspeções periódicas
Cada tanque deve ser inspecionado e ensaiado conforme as instruções do fabricante, STI SP 001 
ou API 653, a fim de assegurar a integridade do equipamento.
4.4 Prevenção e controle de incêndio 
4.4.1 Requisitos gerais
4.4.1.1 Esta subseção apresenta as técnicas de gerenciamento reconhecidas quanto aos métodos 
de controle de incêndio utilizadas para prevenir ou minimizar as perdas por incêndio ou explosão 
em instalações de tanques de armazenamento. A grande variedade de dimensões, tipos, localização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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e leiaute das instalações de tancagem de armazenamento impede a inclusão de métodos detalhados 
de prevenção e controle de incêndio aplicáveis a todas essas instalações de uma forma geral.
4.4.1.2 As instalações de armazenamento devem estabelecer e implementar os métodos 
de prevenção e controle de incêndio para assegurar a segurança das pessoas, para minimizar 
as perdas de patrimônio e para reduzir a exposição ao fogo das propriedades adjacentes resultantes 
de incêndio e explosão. O atendimento aos requisitos estabelecidos em 4.4.2 a 4.4.6 deve ser 
considerado como em conformidade com os requisitos de 4.4.1.
4.4.2 Controle de fontes de ignição
De modo a prevenir a ignição de vapores inflamáveis em instalações com tanques de armazenamento, 
as fontes de ignição devem ser controladas de acordo com a ABNT NBR 17505-5.
4.4.3 Gerenciamento de riscos de incêndio e explosão 
A extensão dos procedimentos para prevenção e controle de incêndios e explosões e as medidas 
previstas para instalações de armazenamento com tanques deve ser determinada por meio de uma 
avaliação de engenharia das instalações e das operações, seguida pela aplicação de princípios 
de engenharia de processo reconhecidos para proteção contra incêndios e explosões. A avaliação 
deve incluir no mínimo: 
 a) análise dos riscos para incêndio e explosão das instalações;
 b) análise das condições locais como exposição para as propriedades adjacentes, potencial para 
inundações, potencial para abalos sísmicos ou descargas atmosféricas; 
 c) tempo de resposta da Corporação de Bombeiros ou do plano de auxílio mútuo.
4.4.4 Controle de incêndios
4.4.4.1 As instalações com tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis 
devem estar adequadas para assegurar que os riscos de incêndio e explosão resultantes de uma 
liberação dos líquidos estejam de acordo com os correspondentes planos de prevenção e de ação 
de emergência contra incêndio.
4.4.4.2 O gerenciamento e a metodologia devem ser adequados para identificar, avaliar e controlar 
os riscos envolvidos no processamento e manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis. Estes 
riscos incluem, mas não se limitam a preparação, separação, purificação, mudança de estado, energia 
envolvida ou composição.
NOTA Na avaliação para o gerenciamento dos riscos de incêndio, considerar a probabilidade de uma 
mistura inflamável, a presença de uma fonte de ignição e as consequências de uma ignição. Onde o risco 
for inaceitável pela autoridade competente, recomenda-se uma proteção contra explosão de acordo com 
a NFPA 69, ou uma ventilação de deflagração de acordo com a NFPA 68, ou considerar uma combinação das 
duas. Consultar a ABNT NBR 31000, que define as diretrizes para gerenciar os riscos.
4.4.5 Planejamento e treinamento de emergência 
4.4.5.1 Um Plano de Ação de Emergência (PAE), consistente com os equipamentos, pessoal 
e recursos disponíveis, deve ser estabelecido e implementado para atender a incêndios, explosões 
e outras emergências. Este plano deve incluir no mínimo o seguinte: 
 a) procedimentos a serem utilizados em caso de incêndios, explosões ou vazamentos acidentais 
de líquidos ou vapores, incluindo, mas não se limitando a, acionamento de alarme sonoro e/ou 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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visual, acionamento da Corporação de Bombeiros, do Plano de Auxílio Mútuo, quando existente, 
evacuação do pessoal e controle, mitigação, combate e extinção de incêndios e explosões;
 b) planejamento e execução de treinamento do pessoal para executar as atividades de resposta 
a emergências;
 c) treinamento prático dos exercícios de combate a emergências;
 d) manutenção dos equipamentos de proteção contra incêndios, de contenção de vazamentos 
e derrames e outros equipamentos de resposta a emergências; 
 e) desligamento ou isolamento de equipamentos para controlar liberações não intencionais; 
 f) adoção de medidas alternativas para assegurar a segurança do pessoal enquanto qualquer 
equipamento de proteção contra fogo estiver desligado ou inoperante.
NOTA Os recursos incluem, mas não se limitam aos seguintes: auxílio mútuo, suprimento de água 
e de agentes de extinção.
4.4.5.2 O pessoal responsável pela utilização e operação dos equipamentos de proteção 
contra incêndio deve ser treinado no uso destes equipamentos e evidenciar o conhecimento dos 
equipamentos e sua operação. Treinamentos de atualização (reciclagem) devem ser realizados pelo 
menos anualmente e evidenciados. 
4.4.5.3 O planejamento de medidas efetivas para o controle de incêndios deve ser cientificado 
à Corporação de Bombeiroslocal para avaliação de emergências. Isto deve incluir, mas não se limitar 
a, a identificação de todos os tanques pelas suas localizações, pelos seus conteúdos, pelas suas 
dimensões (capacidades) e a identificação adequada do risco, como requerido em 4.5.2.1.
NOTA Consultar a ABNT NBR 16799 para desenvolvimento de uma gestão de prevenção e combate 
ao incêndio em tanques de armazenamento atmosféricos não aquecidos. 
4.4.5.4 Devem ser implantados treinamentos periódicos do pessoal e o planejamento de inspeções 
e ensaios de alarmes, intertravamentos e controles. Procedimentos devem ser estabelecidos para 
prever paradas seguras de instalações de armazenamento com tanques sob condições de emergência 
e para seu retorno seguro ao serviço. Estes procedimentos devem prover requisitos para treinamentos 
associados.
4.4.5.5 Os procedimentos de emergência devem permanecer disponíveis nas áreas operacionais. 
Os procedimentos devem ser revisados e atualizados sempre que as condições forem alteradas.
4.4.5.6 Onde existir a possibilidade de locais ficarem sem supervisão durante um considerável 
período de tempo ou desativadas, um resumo do Plano de Ação de Emergência (PAE) deve ser 
colocado à disposição e localizado em pontos estratégicos, facilmente acessíveis pelos membros 
da Brigada.
4.4.6 Inspeção e manutenção dos equipamentos de proteção contra incêndio e equipamentos 
de resposta a emergências
4.4.6.1 Todos os equipamentos de proteção contra incêndio e de resposta a emergências devem 
ser submetidos a uma manutenção correta e devem passar por ensaios periódicos, de acordo com 
os requisitos mínimos estabelecidos na ABNT NBR 17505-7, na ABNT NBR 13714, pelos fabricantes, 
sem prejuízo a eventuais exigências legais.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.4.6.2 As práticas e os procedimentos de manutenção e operação de instalações de armazenamento 
devem ser estabelecidos e implementados para controlar e prevenir vazamentos e derrames 
de líquidos. 
4.4.6.3 As áreas ao redor das instalações de tanques de armazenamento devem ser conservadas 
e livres de ervas daninhas, lixo e outros materiais combustíveis desnecessários. 
4.4.6.4 Passarelas e acessos destinados à movimentação do pessoal devem ser mantidas livres 
de obstruções, a fim de permitir a evacuação ordenada e o pronto acesso para o combate manual 
de incêndios e de resposta a emergências, de acordo com a legislação e o PAE.
4.4.6.5 Os resíduos de materiais combustíveis e os resíduos nas áreas de operação devem ser 
limitados ao mínimo e devem ser depositados diariamente em recipientes adequados e identificados, 
dotados de tampas, sendo descartados periodicamente. 
4.4.6.6 O pessoal responsável pela inspeção e manutenção dos equipamentos de proteção 
contra incêndio e de resposta a emergências deve ser capacitado e deve demonstrar conhecimento 
de inspeção e manutenção dos equipamentos. Reciclagens dos treinamentos devem ser desenvolvidas 
para manter a atualização e eficiência do pessoal. 
4.5 Operações de tanques de armazenamento 
4.5.1 Prevenção de transbordamento de tanques de armazenamento
As instalações com tanques de superfície ou elevado, com capacidade superior a 5 000 L, armazenando 
líquidos de classe I ou classe II, devem ter procedimentos, equipamentos ou ambos para prevenir 
o transbordamento de tanques.
NOTA Mais informações podem ser obtidas na API STD 2350.
4.5.1.1 As instalações com tanques de superfície ou elevado localizados em parques 
de armazenamento, que operem com líquidos de classe I, a partir de dutos ou de embarcações, 
devem seguir procedimentos escritos para evitar o transbordamento dos tanques, utilizando um dos 
seguintes métodos de proteção: 
 a) os volumes dos tanques devem ser frequentemente medidos no campo, conforme procedimentos 
previamente definidos, por pessoal capacitado, durante o descarregamento de produto. Além 
disso, deve ser mantida uma comunicação contínua com a origem do bombeio, de modo que 
o fluxo possa ser prontamente interrompido ou desviado, de acordo com o estabelecido nos 
procedimentos operacionais;
 b) os tanques devem ser equipados com dispositivos para alarme de nível alto, independentemente 
da existência de qualquer equipamento de medição de nível. Em sistemas de medição e alarme 
incorporados, deve-se incluir um dispositivo eletrônico de autoavaliação para indicar falhas. 
Os alarmes devem ser localizados de forma que o pessoal de operação possa atuar prontamente 
durante toda a transferência do produto, providenciando a interrupção ou o desvio do fluxo, 
de acordo com o estabelecido nos procedimentos operacionais;
 c) os tanques devem ser equipados com um sistema independente de detecção de nível alto que 
feche ou desvie automaticamente o fluxo, de acordo com o estabelecido nos procedimentos 
operacionais.
4.5.1.2 Alternativas às instrumentações descritas em 4.5.1.1-b) e 4.5.1.1-c) são aceitáveis quando 
fornecerem proteções equivalentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.5.1.3 Os sistemas de instrumentação descritos em 4.5.1.1-b) e 4.5.1.1-c) devem dispor de 
cabeamento com sistema de falha segura, de forma que as condições de alarme validas ou falhas do 
sistema criem uma condição de alarme que notifique o pessoal e promova um fechamento automático 
ou o desvio do fluxo. 
4.5.1.3.1 Os procedimentos escritos de desempenho da instrumentação devem ser estabelecidos, 
para definir as condições de validação dos sensores e dos sistemas de detecção de falhas de acordo 
com a API STD 2350. 
4.5.1.3.2 O sistema de detecção de falhas deve incluir, mas não se limitar a, o seguinte: 
 a) perda da alimentação elétrica principal;
 b) interrupção elétrica, curto-circuito ou falha no aterramento do circuito do sistema de detecção 
de nível ou nos circuitos de alarme e sinalização;
 c) falha ou mau funcionamento do equipamento de controle do sistema de detecção de nível 
ou do dispositivo de sinalização.
4.5.1.4 Os procedimentos escritos, requeridos em 4.5.1.1, devem incluir o seguinte: 
 a) instruções cobrindo métodos para checar o alinhamento e recebimento do bombeio inicial para 
o tanque selecionado para receber o produto;
 b) requisitos para o treinamento e monitoração de desempenho do pessoal de operação pela 
supervisão do parque de armazenamento;
 c) plano e procedimentos para inspeção e os registros da calibração dos equipamentos de medição 
e alarme de nível alto ou dos sistemas correlacionados. Os intervalos de inspeção e ensaio 
aceitáveis não podem exceder um ano, ou os requisitos dos fabricantes, caso em periodicidade 
menor.
4.5.1.5 Um tanque subterrâneo deve ser equipado com um equipamento de prevenção 
de transbordamento que pare automaticamente o fluxo de líquido para o tanque quando o nível atingir 
no máximo 95 % da capacidade do tanque para as instalações em empreendimento não previstas 
na ABNT NBR 13786, opcionalmente pode ser adotado dispositivo que alerte o operador 
de transferência quando o tanque atingir 90 % de sua capacidade, pelo acionamento de um alarme 
de nível alto audível e visual. 
4.5.1.6 Tanques de armazenamento atmosféricos montados em fábrica de superfície ou elevados 
construídos de acordo com as normas mencionadas em 4.2.2.1.1, devem atender aos requisitos 
de 4.5.1.6.1 a 4.5.1.6.4 sempre que os seguintes comprimentos verticais excederem 3,7 m:
 a) do fundo do tanque ao nível máximo de enchimento;ou
 b) do fundo do tanque ao respiro normal; ou
 c) do fundo do tanque ao alívio de emergência.
4.5.1.6.1 Um dispositivo adequado deve ser instalado no tanque de forma a alertar o operador 
de que o seu completo enchimento está próximo do seu nível máximo de enchimento. 
4.5.1.6.2 Um dispositivo adequado deve ser instalado no tanque para prover a paralisação 
da transferência do líquido para o tanque, antes de ser atingido o nível máximo de enchimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.5.1.6.3 Em nenhum caso esses dispositivos podem restringir ou interferir no funcionamento 
do respiro normal ou alívio de emergência. 
4.5.1.6.4 Definida a instalação de instrumentos de nível, o fabricante do tanque deve ser consultado, 
para determinar se é requerido um reforço no tanque. Se o reforço for realmente necessário, deve ser 
realizado.
4.5.2 Identificação e segurança patrimonial
4.5.2.1 Identificação para ação de emergência 
Uma sinalização ou marcação que atenda à Norma Brasileira aplicável ou outra internacionalmente 
aceita deve ser aplicada aos tanques de armazenamento que contenham líquidos inflamáveis 
ou combustíveis. A sinalização não precisa ser aplicada diretamente ao tanque, mas deve situar-se 
em local onde possa ser prontamente visualizada, como na lateral de uma via de acesso, em passarelas 
para os tanques, ou na tubulação fora da bacia de contenção. Havendo mais de um tanque na bacia 
de contenção, a sinalização deve estar localizada de modo que cada tanque possa ser prontamente 
identificado.
4.5.2.2 Segurança patrimonial para tanques de armazenamento em áreas não supervisionadas
Tanques de armazenamento de superfícies isoladas ou em áreas não supervisionadas também 
devem ser protegidos e marcados para identificar o risco de incêndio do tanque e o seu conteúdo para 
o público em geral. Se necessário, para proteger o tanque de vandalismo ou violação, a área onde 
o tanque estiver localizado deve ser protegida.
4.5.2.3 Sinalização de alerta
Tanques de armazenamento devem ser protegidos e sinalizados de forma a identificar no mínimo 
o conteúdo, os riscos do produto (inflamabilidade, toxicidade, corrosividade e/ou riscos específicos) 
e informações para proteção das instalações (por exemplo: “não fumar”, “não portar dispositivo gerador 
de ignição” “não portar aparelho celular” etc.). A área de localização dos tanques deve ser protegida 
de violação ou invasão.
A ABNT NBR 16820 deve ser utilizada para sinalização de segurança contra incêndio e pânico 
em edificações. 
4.5.3 Tanques de armazenamento em áreas sujeitas a inundações
4.5.3.1 Enchimento com água
4.5.3.1.1 O enchimento de um tanque com água para protegê-lo contra inundações deve ser iniciado 
assim que for previsto nível perigoso de inundação.
4.5.3.1.2 Onde forem disponíveis bombas, com acionamento por motor à explosão, para enchimento 
do tanque com água, deve ser previsto um estoque de combustível adequado, para permitir uma 
operação contínua das bombas até o enchimento total do tanque. 
4.5.3.1.3 As válvulas do tanque devem ser travadas na posição fechada quando o enchimento com 
água estiver concluído. 
4.5.3.2 Instruções para operação
Instruções ou procedimentos operacionais a serem seguidos em uma emergência que envolva 
inundações devem ser estabelecidos e implementados pelo pessoal identificado em 4.5.3.3.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.5.3.3 Treinamento do pessoal
O pessoal responsável por ativar e operar os procedimentos de emergência, nos casos de inundações, 
deve ser treinado na sua implementação e deve ser informado sobre a localização e operação 
de válvulas e outros controles e equipamentos necessários para efetivar os objetivos destes 
procedimentos requeridos, para colocar as instalações em serviço durante uma emergência devido 
a inundações.
4.5.4 Remoção de serviço de tanques de armazenamento
4.5.4.1 Desativação de tanques de armazenamento de superfície e elevado
Tanques de superfície colocados fora de serviço ou desativados requerem seu total esgotamento 
de líquidos, total remoção de vapores e devem ser protegidos contra violações de acordo com 
os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 17505-5.
NOTA Mais informações podem ser obtidas nas API STD 2015 e API RP 2016.
4.5.4.2 Reutilização ou reativação de tanques de armazenamento de superfície e elevado
Tanques podem ser reutilizados ou reativados no armazenamento de líquidos inflamáveis 
ou combustíveis, desde que atendam a todos os requisitos da ABNT NBR 17505.
4.5.4.3 Desativação de tanques de armazenamento subterrâneos
4.5.4.3.1 Geral 
Tanques subterrâneos colocados fora de serviço ou desativados requerem seu total esgotamento 
de líquidos e total remoção de vapores e devem ser protegidos contra violações, de acordo com 
os requisitos estabelecidos no NFPA 326 ou na ABNT NBR 14973, onde aplicável e de acordo com 
os requerimentos legais. Os procedimentos descritos devem ser seguidos quando tanques subterrâneos 
forem colocados fora de serviço no local ou removidos.
4.5.4.3.2 Desativação temporária
Tanques são considerados temporariamente fora de serviço, somente quando se planeja devolvê-los 
ao serviço ativo, dentro da sua vida útil, sendo obrigatória antes deste retorno a sua requalificação. 
Os seguintes requisitos devem ser atendidos:
 a) os sistemas de proteção contra corrosão e detecção de vazamentos devem ser mantidos 
em operação;
 b) a tubulação de respiro deve ser deixada aberta e em funcionamento;
 c) o tanque deve ser protegido contra invasões e violações;
 d) todas as outras tubulações devem ser capeadas ou plugadas.
Tanques que ficarem fora de serviço por tempo que supere sua vida útil devem ser permanentemente 
desativados no local ou removidos, de acordo com 4.5.4.3.3 ou 4.5.4.3.4, como aplicável.
4.5.4.3.3 Desativação permanente no local 
Os tanques subterrâneos podem ser desativados permanentemente no local, mediante aprovação 
da autoridade competente. Todos os requisitos a seguir devem ser atendidos:
 a) todas as autoridades competentes devem ser notificadas, como aplicável;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 b) deve ser mantida a segurança do local de trabalho durante as atividades descritas;
NOTA Um treinamento específico, atendendo a legislação brasileira, quando aplicável, será desenvolvido 
para assegurar a segurança durante os trabalhos.
 c) todos os líquidos e resíduos inflamáveis e combustíveis devem ser retirados dos tanques, dos 
acessórios e das tubulações, e apropriadamente descartados, de acordo com as práticas usuais 
e procedimentos escritos;
 d) para tornar o tanque seguro, este deve ser desvaporizado ou a atmosfera potencialmente explosiva 
inertizada no seu interior. Para confirmação de que a atmosfera no tanque esteja segura, deve-se 
ensaiá-la periodicamente, utilizando-se explosímetros, no caso do tanque desvaporizado, 
ou um oxímetro, no caso de tanque inertizado, de acordo com procedimentos escritos;
 e) o acesso ao tanque deve ser feito mediante cuidadosa escavação até o topo do tanque;
 f) toda a tubulação exposta, instrumentação e acessóriosdo tanque, bem como outros dispositivos, 
exceto respiro, devem ser desconectados e removidos;
 g) o tanque deve ser completamente preenchido com material sólido e inerte;
 h) as tubulações de respiro e demais tubulações subterrâneas remanescentes devem ser plugadas 
ou removidas;
 i) todo o local escavado deve ser reaterrado adequadamente.
4.5.4.3.4 Remoção e descarte
Tanques subterrâneos e suas tubulações devem ser removidos de acordo com os seguintes requisitos:
 a) os passos descritos em 4.5.3.7.3-a) a e) devem ser seguidos;
 b) toda a tubulação exposta, a instrumentação, as conexões e os outros acessórios, incluindo 
o respiro, devem ser desconectados e removidos;
 c) todos os bocais devem ser plugados, deixando-se um orifício de no mínimo 6 mm para evitar 
a pressurização no tanque;
 d) o tanque deve ser removido do local escavado e deve ser fixado contra movimentos;
 e) se possível, os furos produzidos por corrosão devem ser tampados;
 f) o tanque deve ser rotulado, informando o conteúdo anterior, o estado do vapor presente, o método 
de limpeza interna e uma advertência quanto à reutilização;
 g) o tanque deve ser removido do local com autorização da autoridade competente, de acordo com 
os procedimentos ambientais vigentes.
4.5.4.3.5 Armazenamento temporário de tanques removidos 
Se for necessário armazenar temporariamente um tanque subterrâneo removido, este deve ser 
colocado em uma área segura, onde o acesso ao público seja restrito. Um orifício de no mínimo 6 mm 
deve ser aberto para evitar que se forme pressão dentro do tanque.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.5.4.3.6 Descarte de tanques 
O descarte de tanques subterrâneos deve ser realizado conforme os seguintes requisitos:
 a) antes que um tanque seja cortado como sucata ou preenchido com material sólido inerte, 
a atmosfera interna do tanque deve ser ensaiada de acordo com 4.5.3.7.3-d), para assegurar que 
permaneça seguro e devem ser descartados obedecendo a legislação ambiental;
 b) o tanque deve ser inutilizado para evitar futura utilização, abrindo-se furos em seu teto e costado.
4.5.4.3.7 Documentação 
Toda documentação necessária deve ser preparada e guardada de acordo com as regras 
e os regulamentos estabelecidos pelas autoridades competentes.
4.5.4.3.8 Reutilização de tanques de armazenamento subterrâneos
Tanque subterrâneo pode ser utilizado como tanque aéreo ou subterrâneo, exceto aquele instalado 
em empreendimento previsto na ABNT NBR 13786, desde que seja aprovado em uma avaliação 
de engenharia e atenda aos requisitos da ABNT NBR 17505, nas partes aplicáveis e também 
na legislação vigente.
4.5.4.3.9 Detecção de vazamento e registro de inventário em tanques de armazenamento 
subterrâneo 
Devem ser mantidos registros precisos do inventário ou um programa de detecção de vazamentos 
em tanques de armazenamento, para todos os líquidos de classe I, II e III, a fim de indicar possíveis 
vazamentos dos tanques ou das tubulações a eles ligados, de acordo com as regras e regulamentos 
estabelecidos pelas autoridades competentes.
NOTA Para informações sobre métodos de ensaios, ver a NFPA 329.
4.6 Inspeção e manutenção em tanques de armazenamento e seus acessórios 
4.6.1 Cada tanque construído em aço deve ser inspecionado e mantido de forma a assegurar 
o completo atendimento aos requisitos desta Parte da ABNT NBR 17505. Os requisitos de ensaios 
para os tanques devem ser de acordo com 4.3.3.
NOTA Inspeções regulares de tanques de armazenamento de superfície, incluindo os tanques produzidos 
em fábrica, executados de acordo com a norma adequada, fornecem meios para assegurar um bom sistema 
de manutenção. Normas recomendáveis são as seguintes: API 653; STI SP001; API 12R1 e API STD 2350.
4.6.2 Cada tanque construído com outros materiais deve ser inspecionado e mantido conforme 
as instruções dos fabricantes, normas e padrões aplicáveis, para assegurar o atendimento aos 
requisitos da ABNT NBR 17505, nas partes aplicáveis. 
4.6.3 Os requisitos de ensaios para os tanques devem ser de acordo com 4.3.
4.6.4 Todo tanque deve ser mantido estanque. Todo tanque aéreo que apresentar vazamentos deve 
ser esvaziado do líquido armazenado e reparado de acordo com procedimentos aceitáveis, bem como 
dispor de um laudo técnico, elaborado por profissional habilitado, os tanques subterrâneos não podem 
ser reparados e devem ser desativados no caso de vazamentos. 
4.6.5 Tanques que tenham sofrido danos estruturais, que tenham sido reparados, reconstruídos, 
relocados, jaquetados, danificados por impacto, inundação ou outros traumas ou por suspeita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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de vazamentos, devem ser ensaiados de acordo com 4.3, conforme procedimentos aceitáveis, bem 
como deve dispor de laudo técnico elaborado por profissional habilitado. 
4.6.6 Os tanques de armazenamento e seus acessórios, incluindo os respiros normais, respiros 
de emergência, dispositivos de prevenção de transbordamento e outros dispositivos, devem ser 
inspecionados e mantidos, para assegurar que funcionem conforme projetados de acordo com 
procedimentos escritos. 
NOTA Para informações adicionais, ver as API 653, API STD 2350 e PEI RP 600.
4.6.7 Os bocais para medição nos tanques que armazenem líquidos de classe I devem ser providos 
por tampas herméticas ao vapor. Estes bocais devem permanecer fechados, quando não estiverem 
sendo feitas medições. 
4.6.8 Instalações com tanques de armazenamento de superfície devem estabelecer e implementar 
um procedimento para checagem e remoção de água do fundo dos tanques de armazenamento, que 
contenham líquidos não miscíveis com a água. 
NOTA A acumulação de água no fundo de tanques favorece a atividade microbiana que dificulta 
as operações e aumenta o risco de vazamentos de produtos. É recomendado que os proprietários 
e operadores de tanques monitorem rotineiramente o acúmulo de água no fundo do tanque e estabeleçam 
procedimentos para a forma e a periodicidade para que a água seja removida. Informações adicionais podem 
ser encontradas nas API 1501, API RP 1621, API 2610 e ASTM D6469. 
4.7 Troca do líquido armazenado 
Tanques de armazenamento que tenham múltiplo uso de diversos líquidos armazenados devem ser 
reavaliados para verificar o atendimento aos requisitos contidos nesta Parte da ABNT NBR 17505. 
5 Tanques de armazenamento de superfície 
5.1 Requisitos gerais 
Quando o armazenamento de líquidos da classe II ou classe III for na temperatura acima dos respectivos 
pontos de fulgor seguir os requisitos estabelecidos em 4.1.1. 
5.2 Localização de tanques de armazenamento de superfície 
NOTA Para informações adicionais, ver PEI RP200. 
5.2.1 Localização em relação aos limites de propriedade, vias de circulação interna 
e edificações importantes
5.2.1.1 Todos os tanques destinados ao armazenamento de líquidos estáveis de classe I, classe II 
ou classe IIIA e operando com pressões manométricas que não excedam 17 kPa devem ser localizados 
de acordo com as Tabelas 1 e 2. Onde o espaçamento do tanque for baseado em um projeto que 
adote a solda fragilizada entre o teto e o costado, o usuário deve apresentar evidências da adoção 
deste método construtivo.
5.2.1.2 Os tanques verticais que disponham de solda fragilizada entre o teto e o costado (ver 5.5.2) 
e que armazenem líquidos de classe IIIA podem ser localizados na metade das distâncias especificadas

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