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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: BIOQUIMICA CLÍNICA NOME DO ALUNO: IVANI ALVES DOS SANTOS R.A: 0430733 POLO: IBITINGA-SP DATA: 18/04/ 2023 01 INTRODUÇÃO Nos dias 01 e 15 de abril, tivemos nossas aulas prática na Unip de Araraquara-SP, com a professora Renata. Foram quatro aulas, divididas em roteiros, tais foram: Conservação e manipulação de amostras biológicas, Princípios de fotometria, Determinação da glicemia, amilasemia e lipasemia, Determinação de uricemia para diagnóstico de gota úrica, Provas laboratoriais de rotina para avaliação renal, determinação da uremia e creatinemia, Compostos nitrogenados/ Transaminase Pirúvica, Determinação sanguínea de bilirrubinas, Determinação sanguínea de fosfatase alcalina e gama g-t, Estudo de caso, Determinação da colesterolemia total, colesterolemia – HDL e triagliceridemia, Aplicação da equação de Friedwald e Índice de Castelli, Determinação bioquímica de principais enzimas no diagnóstico do infarto do miocárdio (CK total, TGO, DHL), Determinação de calcemia e fosfatemia, Urina Tipo 1 (aspecto físico- químico e sedimentos), por fim, discutimos alguns casos clínicos. A bioquímica clínica abrange uma ampla gama de ensaios químicos e bioquímicos in vitro que são efetuados em amostras de doentes para fornecer informações diagnósticas e prognósticas. A bioquímica clínica constitui uma grande parte de todos os testes de patologia efetuados em hospitais para ajudar no diagnóstico e nos cuidados dos doentes. Há um grande número de biomarcadores diferentes que são testados rotineiramente, dependendo do quadro clínico e do histórico do doente. Estes variam entre testes simples para verificar a função hepática ou renal ou identificar a presença de um estupefaciente a estudos complexos de longo prazo que analisam o desequilíbrio hormonal ou a eficácia de drogas terapêuticas. Testar fluidos corporais de um doente para a presença ou ausência de biomarcadores específicos pode ajudar a fornecer um diagnóstico definitivo da respetiva condição, bem como um indicador da eficácia de quaisquer tratamentos que estejam a ser administrados. A maioria dos laboratórios de bioquímica clínica fornece dois tipos distintos de testes de diagnóstico – química clínica e imunoensaios – utilizando analisadores grandes e totalmente automatizados. Estes instrumentos são carregados manualmente ou alimentados mecanicamente com tubos de amostra de doentes – geralmente sangue total ou soro, mas também saliva, urina ou fezes – fornecendo processamento e análise integrais, sem interação adicional do utilizador. A maioria dos testes de química clínica baseia-se em métodos colorimétricos ou tecnologias de elétrodos seletivos de iões, enquanto os imunoensaios combinam um anticorpo ou elemento de reconhecimento de alvo enzimático com leitura baseada em fluorescência ou luminescência para permitir a deteção de uma ampla gama de biomarcadores complexos. Estes diversos tipos de ensaios e tecnologias de deteção podem ser efetuados em instrumentos separados e dedicados ou combinados numa única plataforma de volume elevado, dependendo dos portefólios de ensaio e dos requisitos de rendimento. Atualmente as investigações da bioquímica clínica, também conhecida como química clinica ou química fisiológica ou patológica, estão presentes em todos os ramos da medicina e fortemente inseridas nas relações médico-paciente. Isso se deve principalmente às informações sobre exames e doenças que são extensamente atualizadas, incluindo novas tecnologias como 02 anticorpos monoclonais, reação em cadeia da polimerase, citometria de fluxo, dentre outras técnicas modernas que melhoram a precisão e a capacidade diagnóstica. AULA 1 ROTEIRO 1 Conservação e manipulação de amostras biológicas A fase pré-analítica para exames laboratoriais é de grande importância para todas as pessoas envolvidas no atendimento aos pacientes e quando realizada de forma inadequada pode comprometer os resultados. É importante a identificação adequada do paciente e dos recipientes nos quais será colocada a amostra. Deve-se estabelecer um vínculo seguro e indissolúvel entre o paciente e o material colhido para que, no final, seja garantida a rastreabilidade de todo o processo. Objetivo: Coleta de material biológico. Procedimento Passos para a coleta com sistema a vácuo e coleta múltipla: 1. Rosqueie a agulha no adaptador (canhão). Não remova a capa protetora de plástico da agulha; 2. Oriente o paciente quanto ao procedimento; 3. Ajuste o garrote e escolha a veia; 4. Faça a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool 70%; 5. Faça a punção e após introduza o tubo no suporte, pressionando-o até o limite; 6. Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir no tubo; 7. Separe a agulha do suporte com a ajuda do frasco desconectador ou com uma pinça; 8. Descarte-a no recipiente adequado para material perfurocortante; 9. Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo. Cor/tubos/setor aplicável Tampa Anticoagulante Setor Material Roxo EDTA Hematologia Vidro ou plástico Amarelo Gel separador com ativador de coágulo Sorologia e bioquímica Vidro ou plástico Verde Citrato de sódio Hematologia (coagulação) Vidro Vermelho Siliconizado sem anticoagulante Sorologia e bioquímica Vidro ou plástico Cinza Fluoreto de sódio + EDTA Bioquímica Vidro ou plástico 03 Materiais Quantidade Tubos de coleta a vácuo Ver procedimento Algodão Álcool Equipamentos Quantidade Garrote Ver procedimento Fonte: https://labsanimal.com.br/site/manual-de-coleta CONCLUSÃO: O braço do paciente deve ser posicionado em uma linha reta do ombro ao punho, de maneira que as veias fiquem mais acessíveis e o paciente o mais confortável possível. O cotovelo não deve estar dobrado e a palma da mão voltada para cima. O garrote é utilizado durante a coleta de sangue para facilitar a localização das veias, tornando-as proeminentes e deve ser colocado no braço do paciente próximo ao local da punção (4 a 5 dedos ou 10 cm acima do local de punção), sendo que o fluxo arterial não poderá ser interrompido. Para tal, basta verificar a pulsação do paciente. Mesmo garroteado, o pulso deverá continuar palpável. O garrote não deve ser deixado no braço do paciente por mais de um minuto. Deve-se retirar ou afrouxar o garrote logo após a punção venosa, pois o garroteamento prolongado pode acarretar alterações nas análises. A regra básica para uma punção bem sucedida é examinar cuidadosamente o braço do paciente. As características individuais de cada um poderão ser reconhecidas através de exame visual e/ou apalpação das veias. Deve-se sempre que for realizar uma punção venosa, escolher as veias do braço para a mão, pois neste sentido encontram-se as veias de maior calibre e em locais menos sensíveis à dor. 04 Fonte: Coleta a Vácuo: https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/ AULA 1 ROTEIRO 2 Princípios de fotometria Objetivos: Determinar o espectro de absorção de uma solução de permanganato de potássio; Caracterizar o comprimento de onda (λ) onde ocorre absorção máxima; ƒ Construir uma curva padrão do permanganato de potássio. Procedimento Procedimentos gerais de ajuste do fotômetro 1. Ligar o aparelho; 2. Selecionar o comprimento de onda adequado. 3. Ajustar o zerode transmitância; 4. Introduzir a cubeta com o branco (água destilada) e ajustar a 100% de transmitância, no botão correspondente; 5. Repetir os ajustes anteriores. Obtenção do espectro de absorção 1. Ajustar o comprimento de onda inicialmente em 450 nm; 2. Ajustar o 100% de transmitância com o branco. Isso coincide com o 0 de absovância; 3. Colocar a cubeta com a solução de permanganato de potássio à concentração de 3 mg/100 mL; Serviço Social 4. Ler a absorvância e registrá-la; 5. Ajustar o λ a 490 nm, repetir o ajuste do branco, recolocar a solução de permanganato e ler novamente a absorvância correspondente a esse λ; 05 6. Repetir essas operações para os seguintes valores de λ: 530, 570 e 610; 7. Fazer o gráfico do espectro de absorção do permanganato em papel milimetrado, relacionando absorvância (ordenada) contra λ (abcissa); 8. Determinar o λ de absorção máxima. Feito a leitura, obtivemos os seguintes resultados: λ A 450 0,149 490 0,900 530 1,532 570 0,703 610 0,135 AULA 1 ROTEIRO 3 Determinação da glicemia, amilasemia e lipasemia Objetivo Cada uma das determinações tem um objetivo específico. Procedimento (Kits Labtest) 1-Glicemia Objetivos A determinação da glicose em amostras de sangue é útil na avaliação do metabolismo de carboidratos. Sua determinação em líquidos biológicos auxilia na distinção entre processos inflamatórios e infecciosos. 06 Método Direto 1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: Branco Teste Padrão Amostra --------- 0,01 ml -------- Padrão (nº 2) --------- --------- 0,01 ml Reagente 1 1,0 ml 1,0 ml 1,0 ml 2. Misturar vigorosamente e colocar em banho-maria, a 37 ºC, durante 15 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio; 3. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 505 nm ou filtro verde (490 a 540 nm), acertando o zero com o branco. A cor é estável por 60 minutos. Cálculo Ver linearidade. Efetuar cálculos distintos para o método direto e método com desproteinização. Glicose (mg/dL) = Absorbância do teste x 100 Absorbância do padrão Resultado: Amostra= 0,323 Padrão= 0,321 0,323 x100= 1,006x100= 100,6 ml/dl 0,321 Segundo o valor de referência indicado na bula do teste, o valor indicado é de 65 a 99 tanto em crianças como adultos, neste nosso paciente, o valor não esta muito acima, então recomenda-se uma mudança alimentar e acompanhamento médico. 2-Amilase Objetivo A determinação da amilase em amostras de sangue, urina e outros líquidos biológicos é teste útil no diagnóstico da pancreatite aguda e suas complicações. Procedimento manual 1. Tomar 2 tubos de ensaio e proceder como a seguir: Teste Controle Substrato (nº 1) 0,5 mL 0,5 mL 07 2. Colocar em banho-maria, a 37 ºC, durante 2 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. Amostra 0,01 mL ----- 3. Misturar e incubar em banho-maria, a 37 ºC, durante exatamente 7 minutos e 30 segundos (cronometrados). Reagente de cor de uso 0,5 mL 0,5 mL Água destilada ou deionizada 4,0 mL 4,0 mL 4. Misturar e esperar 5 minutos. 5. Determinar as absorbâncias do teste e controle em 660 nm ou filtro vermelho (620 a 700 nm), acertando o zero com água destilada. A cor é estável por 30 minutos. Cálculo Ver linearidade. Resultado: Teste= 0,323 Controle= 0,350 Amilase (unidades/dL) = Ac – At = 0,027 = 0,077x 800= 61,6 mg/dl Ac 0,350 O intervalo de referência para todas as idades é de 60 a 160 u/dl, sendo assim o valor obtido esta dentro do intervalo de referência. 3-Lipase Objetivos A lipase é um marcador mais específico de doença pancreática aguda do que a amilase. Seus níveis estão aumentados em pacientes com pancreatite aguda e recorrente, abscesso ou pseudocisto pancreático, trauma, carcinoma de pâncreas, obstrução dos ductos pancreáticos e no uso de fármacos (opiáceos). Está também aumentada na maior parte das condições inflamatórias da cavidade abdominal, doenças do trato biliar, abscessos abdominais e insuficiência renal aguda e crônica (com menor frequência do que a amilase). Procedimento manual A metodologia deve ser necessariamente realizada em formato birreagente. Não deve ser preparado reagente de trabalho. 1. Ajustar a temperatura do fotômetro para 37 ºC e o comprimento de onda em 570 nm (550 - 600); 08 2. Acertar o zero com água deionizada; 3. Em um tubo rotulado teste ou calibrador, pipetar 0,60 mL do reagente 1; 4. Adicionar 0,010 mL de amostra ou calibrador; 5. Adicionar 0,36 mL do reagente 2, homogeneizar, transferir imediatamente para a cubeta termostatizada e disparar simultaneamente o cronômetro; 6. Medir as absorbâncias aos 90 e 180 segundos; 7. Usar a diferença de absorbância (∆A) entre os dois tempos (A180 - A90) para calcular os resultados. Cálculos Ver linearidade. Lipase (U/L) = Teste (A180 - A90) x CC Calibrador (A180 - A90) CC: concentração do calibrador Materiais Quantidade Tubos de ensaio 10 por grupo Estantes 1 por grupo Pipetas automáticas 10, 20, 50 1000uL Ver procedimentos Pipetas graduadas com pera Pipetas sorológicas Soro Kit de glicose, kit de amilase e kit de lipase Equipamentos Quantidade Espectofotomêtro/cubetas Banho-maria a 37 º Obs: Não fizemos essa aula, pois não tinhamos todo o material necessario. AULA 2 ROTEIRO 1 Determinação de uricemia para diagnóstico de gota úrica Objetivo Determinação do ácido úrico por reação de ponto final em amostras de sangue,urina e líquidos (amnióticos e sinovial). Procedimento (Kits Labtest) Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: 09 Branco Teste Padrão Amostra ... 0,02 mL ... Padrão (nº 3) ... ... 0,02 mL Reagente de trabalho 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL Misturar e incubar em banho-maria, a 37 ºC, durante 5 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível do reagente nos tubos de ensaio. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 520 nm ou filtro verde (490-540), acertando o zero com o branco. A cor é estável em 30 minutos. Resultado: Amostra= 0,062 Padrão= 0,157 Cálculo Ácido úrico (mg/dL) = Absorbância do teste x 6 Absorbância padrão 0,062 X 6= 2,36 mg/dl 0,157 Segundo o intervalo de referência em adultos, que é de 2,5 a 7,0 para homens e de 1,5 a 6,0 para mulheres, o valor obtido esta dentro do desejado, pois sabemos que a sorologia usado é de um homem, e o resultado foi de 2,36. AULA 2 ROTEIRO 2 Provas laboratoriais de rotina para avaliação renal, determinação da uremia e creatinemia Objetivo Cada kit tem um determinado objetivo. 10 1-Ureia Procedimento (BioTécnica) Objetivo A determinação da ureia em amostras de sangue e urina é útil na avaliação da função renal. Procedimento manual 1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: Branco Teste Padrão Amostra -------- 0,01 mL --------- Padrão (nº 2) -------- --------0,01 mL Urease tamponada 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 2. Misturar e incubar a 37 ºC durante 5 minutos. Oxidante de uso 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 3. Misturar e incubar a 37 ºC durante 5 minutos. 4. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 340 nm , acertando o zero com o branco. A cor é estável por 2 horas. Cálculo Ver linearidade. Ureia UV (mg/dL) = (A1 – A2) da amostra x Concentração do STD (mg/dl) (A1 – A2) do STD Resultado Teste: Padrão A1. 30 seg = 1,180 1,180 A2. 90 seg = 1,108 1,108 Teste 1,180-1,108= 0,072 x 70= 70 mg/dl Padrão 1,180 – 1,108= 0,072 Segundo intervalo de referência que é de 13-45 mg/dl 2,17 – 7,51 mmol/l, nosso paciente esta com nível muito acima do desejável. Quando os rins começam a funcionar inadequadamente e não filtram o sangue da maneira correta, a concentração de ureia no sangue acaba se elevando. Quanto mais elevada, mais grave pode ser a doença renal. 11 2-Creatinina Objetivo A determinação da creatinina em amostras de sangue e urina é teste de avaliação da função renal. A determinação da concentração de creatinina no líquido amniótico é um dos parâmetros laboratoriais para a avaliação da maturidade fetal. Procedimento manual (Labtest) 1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: Branco Teste Padrão Tampão (nº 2) 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL Amostra ----- 0,25 ml ----- Água destilada ou deionizada 0,25 mL ----- ----- Padrão (nº 3) ----- ----- 0,25 mL Ácido pícrico (nº 1) 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL 3. Misturar e colocar em banho-maria, a 37 ºC, durante 10 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. 3. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm), acertando o zero com o branco. A absorbância do teste será a A1. Acidificante(nº 4) 0,1 mL 0,1 mL ----- 4. Misturar e deixar na temperatura ambiente durante 5 minutos. 5. Determinar a absorbância do teste em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm), acertando o zero com o branco. A absorbância do teste será a A2. Cálculos 12 Branco Teste Padrão A1= 0,044 0,160 0,312 C/ Acid. A2= 0,019 0,132 Creatinina (não corrigida) = A1-A2 x 4,00 mg/dL Absorbância do Padrão 0,044 – 0,019 x 4,00mg/dl = 0,32 mg/dl 0,312 Segundo valor de referência que é de 0,53 – 1,00 para mulheres e de 0,70 – 1,20 para homens, o valor obtido encontra-se muito abaixo do desejável, pois nosso paciente esta com 0,32 quando o mínimo seria 0,70. O que significa que provavelmente o paciente encontra-se com sua função hepática deficiente interfere na produção de creatina, o que pode causar baixa creatinina. Os valores baixos da creatinina podem indicar quadros de desnutrição ou perda de massa muscular. Geralmente ocorrem em mulheres, idosos e pessoas que sofrem de doenças como distrofia muscular ou hepáticas, já que o fígado também é responsável pela produção da substância. AULA 2 ROTEIRO 3 Compostos nitrogenados/ Transaminase Pirúvica Objetivo ƒ A determinação da alanina aminotransferase ou transaminase glutâmico pirúvica (ALT/GPT) em amostras de sangue é útil na avaliação da função hepática, sendo mais sensível na detecção de lesão hepatocelular que de obstrução biliar. Procedimento (Kits Labtest) Não realizamos o procedimento por falta de tempo. AULA 2 ROTEIRO 4 Determinação sanguínea de bilirrubinas Objetivo A determinação da bilirrubina em amostras de sangue é útil na avaliação de doenças hepatobiliares e hematológicas que cursam com alteração no metabolismo da bilirrubina. Sua dosagem no líquido amniótico auxilia na avaliação da eritroblastose fetal. 13 Procedimento não realizado. AULA 3 ROTEIRO 1 Determinação sanguínea de fosfatase alcalina e gama g-t Objetivo Cada kit tem seu objetivo específico. Procedimento (Kits Labtest) 1-Fosfatase alcalina Objetivo A determinação da fosfatase alcalina em amostras de sangue é útil na avaliação de doenças hepáticas e ósseas. Procedimento manual (Labtest) 1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: Branco Teste Padrão Substrato (nº 1) 0,05 mL 0,05 mL 0,05 mL Tampão (nº 2) 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL Padrão (nº 4) ----- ----- 0,05 mL 2. Colocar em banho-maria, a 37 ºC, por 2 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. Amostra ----- 0,05 mL ---- 3. Misturar e incubar em banho-maria, a 37 ºC, por exatamente 10 minutos. Reagente de cor (nº 3) 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL 4. Misturar e determinar as absorbâncias do teste e padrão em 590 nm ou filtro laranja (580 a 590 nm), acertando o zero com o branco. A cor é estável por 120 minutos. 14 Resultado: Teste= 0,295 Padrão= 0,333 Cálculos Ver linearidade. Fosfatase alcalina (U/L) = Absorbância do teste x 45 Absorbância do padrão 0,295 x 45= 0,88x 45= 39,82 U/l 0,333 Segundo o intervalo de referência do teste da labteste, sua faixa de valores de referência para adultos é de 13 a 43 U/L. Sendo assim, como o valor obtido do paciente foi de 39,82 U/L esta dentro da faixa desejada. 2-Gama Gt Objetivo A determinação de -Glutamil Transferase (GGT) em amostras de sangue é útil no diagnóstico de doenças hepáticas. Procedimento cinético de tempo fixo Esse método requer a utilização de solução aquosa de ácido acético a 5% (V/V). A) PROCEDIMENTO DE ENSAIO 1. 1.Pré-aquecer o reagente de trabalho durante 3 minutos a37 °C. 2. Zerar o equipamento em 405nm com água purificada. 3. Pipetar em tubos de ensaio: Volume Amostra 100 L Reagente de Trabalho 1,0 Ml Volume Amostra 100 L Reagente de trabalho 1,0 mL 4. Homogeneizar e inserir na cubeta termostatizada. Acionar o cronômetro. 5. Após 1 minuto, anotar a absorbância inicial A0 e efetuar novas leituras a cada minuto, durante 3 minutos, (A1, A2 e A3, respectivamente). 15 B) CÁLCULOS Utilizando as leituras das absorbâncias, calcular a média da variação da absorbância por minuto (ΔA/min): ΔA/min = (A1 - A0) + (A2 - A1) + (A3 - A2) 3 A atividade da Gama GT na amostra é calculada pela multiplicação do ∆A/minuto pelo seguinte fator: Gama GT (U/L) = ΔA/min x 1158 Resultado por minuto: A0= 0,611 A2= 0,629 A1= 0,616 A3= 0,631 ΔA/min = (0,616-0,611) + ( 0,629 – 0,616) + (0,631-0,629) = 3 ΔA/min = 0,005 + 0,013 + 0,002 = 0,018 X 1158 = 20,84 U/L 3 INTERVALO DE REFERÊNCIA 37°C Homens <55 U/L Mulheres <38 U/L Como o valor obtido foi de 20,84 U/L, está dentro do valor de referência, tendo como máxima de 55 U/L. AULA 3 ROTEIRO 2 Estudo de caso Objetivo Interpretar e correlacionar exames laboratoriais nos casos clínicos. 16 Procedimento Caso clínico Umsenhor com 45 anos, comerciante e com história pregressa de alcoolismo crônico, após ser encontrado desmaiado na rua, foi transportado imediatamente para um prontosocorro. No exame físico, foi constatado um estado semicomatoso, hálito alcoólico, desidratação, debilidade física, edema de membros inferiores e fígado aumentado. Os testes da função hepática apresentaram as seguintes alterações: TGO (transaminase glutâmica oxaloacética) = 100UI/L (normal = 16 a 40,0) TGP (transaminase glutâmica pirúvica) = 370 UI/L (normal = 7,0 a 27,0) Bilirrubina total = 6,1 mg/dL (normal = 0,2 a 1,3) O valor de TGO-AST e TGP/ALT e de bilirrubina toatal, estão muito alterados o que indica lesão nas células hepáticas. Essas lesões levam ao aumento da bilirrubina, uma vez que o dano celular será prejudicial na etapa da conjugação. De acordo com todos os dados apresentados possivelmente o paciente tem uma doença hepática alcoólica, como cirrose ou hepatite alcoólica. AULA 3 ROTEIRO 3 Determinação da colesterolemia total, colesterolemia HDL e triagliceridemia Objetivo Cada kit tem seu objetivo específico. Procedimento (Kits BioTécnica) 1-Colesterol total Objetivo A determinação do colesterol em amostras de sangue é útil na investigação das dislipidemias e faz parte da avaliação do risco de doença coronariana isquêmica. A) PROCEDIMENTO DE ENSAIO 1. Pipetar em tubo de centrífuga: AMOSTRA 250 µL R1 250 µL 17 2. Agitar vigorosamente durante 30 segundos. 3. Centrifugar a 3.500 rpm durante 15 minutos ou até obter um sobrenadante límpido. 4. Recolher com cuidado o sobrenadante evitando a ressuspensão do precipitado e realizar a dosagem de colesterol imediatamente. Dosagem do Colesterol HDL Proceder à determinação do colesterol HDL utilizando o Colesterol R1 Biotécnica (CAT BT 10.004.00), da seguinte maneira: 1. Pipetar em tubos de ensaio: Branco Padrão Amostra Água purificada 100 µL ----- ------ STD ----- 100 µL ------ Sobrenadante ------ ------ 100 µL Colesterol R1 1,0 mL 1,0 mL 1,0 m/L 2. Homogeneizar e incubar a 37 °C durante 10 minutos. 3. Medir a absorbância do Padrão e da Amostra frente ao Branco a 505 nm (490 – 510 nm). A cor é estável durante 20 minutos. B) CÁLCULOS Para correção da diluição das amostras na precipitação (1:2), nos cálculos, multiplicar o valor do Padrão por 200. HDL Colesterol (mg/dL) = Absorbância da Amostra x 200 Absorbância do Padrão Resultado: Padrão: 0,303 Amostra: A12 0,237 A17 0,261 HDL Colesterol (mg/dL) = (A12) 0,237 x 200= 0,303 0,78x 200= 156,43 mg/dL 18 HDL Colesterol (mg/dL) = (A17) 0,261 X 200= 0,303 0,861 X 200= 172,27mg/dL INTERPRETAÇÃO As lipoproteínas de alta densidade (HDL) são responsáveis pelo transporte reverso do colesterol dos tecidos periféricos para o fígado. No fígado, o colesterol é transformado em ácidos biliares que são excretados no intestino pela via biliar. A monitorização do HDL colesterol é de grande importância clínica, pois existe uma correlação inversa entre a concentração de HDL sérico e o risco de doença aterosclerótica. Concentrações reduzidas de HDL colesterol, juntamente com triglicérides elevado, aumentam o risco cardiovascular. INTERVALO DE REFERÊNCIA Faixa Etária Valores referenciais desejáveis (mg/dL) Adulto (> 20 anos) > 40 Crianças e adolescentes > 45 Segundo o valor de referência da BioTécnica, ambas as amostras ( A12 e A17), estão dentro do valor desejado, pois não pode ser menor do que 40. 2-Colesterol HDL Objetivo A determinação do colesterol ligado às lipoproteínas é útil na investigação das dislipidemias e faz parte da avaliação do risco de doença coronariana isquêmica. Procedimento manual Precipitação de VLDL e LDL 1. Em um tubo 12 x 75, colocar: Soro 0,25 mL Precipitante 0,25 mL 2. Agitar vigorosamente durante 30 segundos. A agitação sugerida é fundamental para obtenção de resultados consistentes. 3. Centrifugar a 3.500 rpm por pelo menos 15 minutos para obter um sobrenadante límpido. 4. Pipetar o sobrenadante límpido imediatamente após a centrifugação, tomando o cuidado para não ressuspender o precipitado, a fim de evitar resultados falsamente elevados. 19 Dosagem do colesterol HDL Utilizar com o reagente 1 – Colesterol Liquiform Labtest Cat. 76. 1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: Branco Teste Padrão Sobrenadante ----- 0,1 mL ----- Padrão (nº 2) ----- ----- 0,1 mL Reagente 1 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 2. Misturar e colocar no banho-maria a 37 ºC durante 10 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível do reagente nos tubos de ensaio. 3. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 500 nm ou filtro verde (490 a 540 nm), acertando o zero com o branco. A cor é estável por 60 minutos Cálculos Devido à diluição 1:2 aplicada às amostras durante o procedimento de precipitação das VLDL e LDL, o valor do padrão para cálculo dos resultados deve ser corrigido para 40 mg/dL. HDL mg/dL = Absorbância do teste x 40 = Absorbância do Padrão Padrão = 2,174 Amostra A12= 0,493 A17= 0,324 HDL mg/dL = (A12) 0,493 x 40= 8,8 mg/dL 2,174 HDL mg/dL = (A7) 0,324 X 40= 5,6 mg/dL 2,174 Faixa Etária Valores referenciais desejáveis (mg/dL) Adulto (> 20 anos) > 40 Crianças e adolescentes > 45 Segundo o valor de referência da BioTécnica, ambas as amostras ( A12 e A17), estão fora do valor desejado, pois não pode ser menor do que 40, e elas estão muito abaixo, o que certamente foi erro no procedimento. 20 3-Triglicérides Objetivo A determinação dos triglicérides em amostras de sangue é empregada na abordagem laboratorial das hiperlipidemias. Procedimento manual Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: Branco Teste Padrão Amostra ----- 0,01 mL ----- Padrão (nº 2) ----- ----- 0,01 mL Reagente 1 (nº 1) 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL Misturar e colocar no banho-maria, a 37 ºC, por 10 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível do reagente nos tubos de ensaio. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 505 nm ou filtro verde (490 a 520 nm), acertando o zero com o branco. A cor é estável por 60 minutos. Cálculo Ver linearidade. Triglicérides (mg/dL) = Absorbância do teste x 200 Absorbância do Padrão Padrão (nº 2) ----- ----- 0,01 mL Reagente 1 (nº 1) 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL Misturar e colocar no banho-maria, 37 ºC, por 10 minutos. O nível da água no banho deve ser superior ao nível do reagente nos tubos de ensaio. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 505 nm ou filtro verde (490 a 520 nm), acertando o zero com o branco. A cor é estável por 60 minutos. Cálculo Ver linearidade. Triglicérides (mg/dL) = Absorbância do teste x 200 Absorbância do Padrão Resultado: Padrão= 0,233 Amostra= (A12) 0,057 Amostra= (A17) 0,133 21 Triglicérides (mg/dL) = (A12) 0,057 X 200= 48,92mg/dL 0,233 (A17) 0,133 X 200= 0,155 mg/dL 0,233 Segundo o valor desejado do kit LabTeste (até 150), a amostra 12 esta dentro do valor, enquanto a amostra 17 esta um pouco acima, o que é considerado limiar alto. Os níveisacima de 150 mg/dL, representam triglicérides elevados em adultos e, portanto, devem ser tratados com melhora dos hábitos de vida, incluindo dieta mais saudável, realização de atividade física regular e redução da ingestão de bebidas alcoólicas. AULA 3 ROTEIRO 4 Aplicação da equação de Friedwald e Índice de Castelli Objetivo Aplicar as determinações da aula prática nº 11 na equação de Friedwald e Índice de Castelli. Procedimento Equação de Friedwald: Colesterol LDL = colesterol total (colesterol HDL + colesterol VLDL) Colesterol VLDL = triacilglicerol/5 Índice de Castelli Colesterol LDL / Colesterol HDL c-LDL= Colesterol total – (c-HDL + colesterol VLDL) Usando os valores obtidos nos testes acima, chegamos ao devido calculo. Trigliceris A12= 48,92 / 5 = 9,78 mg/dL TRI ≤ 400 mg/dL A17= 133,04 / 5= 26,608 mg/dL TRI / 5= VLDL Colesterol A12= 156,46 – (8,8 + 9,78) 156,46 – 18,58 LDL= 137,88 mg/Dl 22 Colesterol total A12= 156,46 / 8,8= 17,46 mg/Dl A17= 172,27 (5,6 + 26,608) 172,27 – 32,2= 140,07 mg/Dl AULA 4 ROTEIRO 1 Determinação bioquímica de principais enzimas no diagnóstico do infarto do miocárdio (CK total, TGO, DHL) Objetivo ƒ Cada kit tem seu objetivo específico. Procedimento (Kits BioTécnica) 1-CK NAC A) PROCEDIMENTO DE ENSAIO 1. Pré-aquecer o reagente de trabalho durante 3 minutos a37 °C. 2. Zerar o equipamento de leitura com água purificada em filtro em 340 nm. 3. Pipetar em um tubo de ensaio: AMOSTRA AMOSTRA 40 L REAGENTE DE TRABALHO 1,0mL 4. Homogeneizar e inserir no porta-cubetas termostatizadas a 37 °C. Acionar o cronômetro 5. Após 2 minutos, anotar a absorbância inicial A0 e efetuar novas leituras a cada minuto, durante 3 minutos, (A1, A2 e A3, respectivamente). B) CÁLCULOS Utilizando as leituras das absorbâncias, calcular a média da variação da absorbância por minuto (ΔA/min): ΔA/min = (A1 - A0) + (A2 - A1) + (A3 - A2) 3 A atividade da CKNAC na amostra é calculada pela multiplicação do ∆A/minuto pelo seguinte fator: 23 CKNAC (U/L) = ΔA/min x 4127 RESULTADO: A0= 0,197 A1= 0,200 A2= 0,202 A3= 0,205 ΔA/min = (0,200- 0,197) + (0,202- 0,200) + (0,205- 0,202) 3 ΔA/min = 0,003 + 0,002 + 0,003 = 0,002 3 CKNAC (U/L) = 0,002 x 4127= 8,3U/L INTERVALO DE REFERÊNCIA 37 °C Mulheres < 170U/L Homens < 190 U/L C) INTERPRETAÇÃO A CK é uma enzima dimérica que ocorre em quatro formas diferentes: a isoenzima mitocondrial e as isoenzimas citosólicas CK-MM (músculo esquelético), CK-BB (cérebro) e CK-MB (miocárdio). A determinação da atividade da CK e de suas isoenzimas é utilizada no diagnóstico e monitoramento do infarto do miocárdio e miopatias, tais como a distrofia muscular de Duchenne. Nas doenças musculares neurogênicas não há alteração da atividade sérica da enzima. Encontra-se muito elevada na hipertermia maligna. Exercícios e trauma muscular também elevam sua atividade. Segundo intervalo de referência da Biotécnica, o resultado do exame esta satisfatório, pois encontra-se dentro do limite laboratorial. 2-Transaminase Oxalacética (AST/GOT) Objetivo A determinação da aspartato aminotransferase ou transaminase glutâmico oxalacética (AST/GOT) em amostras de sangue é útil na avaliação, no diagnóstico e no controle de doenças hepáticas e cardíacas. Procedimento de ensaio ( Biotécnica) 1. Pré-aquecer o reagente de trabalho durante 3 minutos a37 °C. 2. Pipetar em tubos de ensaio: 24 VOLUME AMOSTRA 100 L REAGENTE DE TRABALHO 1,0 mL 3. Homogeneizar e inserir nas porta-cubetas termostatizadas a 37 °C. Acionar o cronômetro. 4. Após 1 minuto, anotar a absorbância inicial A0 e efetuar novas leituras a cada minuto, durante 3 minutos, (A1, A2 e A3, respectivamente). B) CÁLCULOS Utilizando as leituras das absorbâncias, calcular a média da variação da absorbância por minuto (ΔA/min): ΔA/min = (A0 - A1) + (A1 - A2) + (A2 - A3) 3 A atividade da TGO na amostra é calculada pela multiplicação do ∆A/minuto pelo seguinte fator: TGO (U/L) = ΔA/min x 1746 RESULTADO: A0=1,420 A1= 1,387 A2=1,377 A3=1,367 ΔA/min = (1,420 – 1,387) + (1,387 – 1,377) + (1,377- 1,367) = 3 0,033 + 0,01 + 0,01= 0,017 x 1746= 30,84 U/L 3 INTERVALO DE REFERÊNCIA Valores Normais (37 °C) Homens < 35 U/L Mulheres < 31 U/L Segundo os valores de referência do laboratório Biotécnica, o resultado obtido na análise está satisfatório, pois encontra-se dentro do valor recomendado. 25 C) INTERPRETAÇÃO A Aspartato Aminotransferase - AST ou Transaminase Glutâmico Oxalacética - TGO é uma enzima encontrada em grande quantidade no fígado e em menor quantidade nomiocárdio, musculatura esquelética, rim e cérebro. Níveis elevados dessa enzima auxiliam no diagnóstico de doenças hepáticas, cardíacas e musculares. A atividade dessa enzima no infarto do miocárdio eleva-se dentro das primeiras 12 horas, atingindo um pico em 24 horas e retornando ao normal por volta do quinto dia. Elevações de até 20 vezes são usualmente encontradas na fase aguda de hepatite virais. Pequenas elevações são observadas durante a gravidez. Níveis aumentados também são encontrados em necrose hepática, anemias hemolíticas, pancreatite aguda, cirrose hepática, hepatites, icterícia obstrutiva, mononucleose, hipotireoidismo, trauma e necrose cerebral, queimaduras severas, distrofias musculares, lesões da musculatura esquelética, cateterização e angioplastia cardíaca. Inúmeras drogas comumente usadas podem elevar os níveis de AST (isoniazida, eritromicina, progesterona, esteróides anabólicos etc.), sendo então utilizada na monitorização de terapias que utilizam drogas hepatotóxicas 3-DHL Objetivo A Desidrogenase Láctica é uma enzima que se encontra em quase todos os tecidos do nosso organismo, mas só uma pequena quantidade é detectável no sangue. Presente nas células dos tecidos, a DHL é libertada para a corrente sanguínea quando essas células estão danificadas ou são destruídas. Por isso, a DHL pode ser utilizada como um marcador geral para as lesões celulares, embora não identifique as células lesadas. A determinação da concentração sérica é realizada por cinética enzimática. A) PROCEDIMENTO DE ENSAIO 1. Pré-aquecer o reagente de trabalho durante 3 minutos a 37 °C. 2. Pipetar em tubos de ensaio: AMOSTRA AMOSTRA 20 L REAGENTE DE TRABALHO 1,0 mL 26 3. Homogeneizar e inserir na cubeta termostatizada a 37 °C. Acionar o cronômetro. 4. Após 1 minuto, anotar a absorbância inicial A0 e efetuar novas leituras a cada minuto, durante 3 minutos, (A1, A2 e A3, respectivamente). B) CÁLCULOS Utilizando as leituras das absorbâncias, calcular a média da variação da absorbância por minuto (ΔA/min): ΔA/min = (A0 - A1) + (A1 - A2) + (A2 - A3) 3 A atividade da LDH na amostra é calculada pela multiplicação do ∆A/minuto pelo seguinte fator:LDH (U/L) = ΔA/min x 8095 C) INTERPRETAÇÃO A LDH corresponde a cinco isoenzimas, as quais podem ser separadas de acordo com a sua mobilidade eletroforética. Cada isoenzima é um tetrâmero composto por duas subunidades M e/ou H. É amplamente distribuída nos tecidos, principalmente coração, fígado, músculos e rins, com concentrações cerca de 500 vezes maiores do que as encontradas normalmente no soro. Portanto, pode ser utilizada como um marcador de lesão tecidual aguda ou crônica e, algumas vezes, no acompanhamento de lesões progressivas. A elevação de LDH sérica ocorre em diversas condições clínicas, tais como, infarto do miocárdio, hemólise, neoplasias, desordens do fígado, dos rins, do pulmão e do músculo. AULA 4 ROTEIRO 2 Determinação de calcemia e fosfatemia Objetivo ƒ Cada kit tem seu objetivo específico. Procedimento (Kits Labtest) 1-Cálcio ( Procedimento não realizado ) 27 2-Fósforo Objetivo A determinação do fósforo inorgânico em amostras de sangue e urina é útil na avaliação do metabolismo do fósforo. Procedimento de ensaio (BioTécnica) 1. Pipetar em tubos de ensaio: Branco STD Amostra STD ----- 10 L ----- Amostra ---- ----- 10 L R1 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 2. Homogeneizar e incubar a 37 °C durante 5 minutos. 3. Medir a absorbância do STD e da Amostra frente ao Branco a 340 nm. A cor é estável durante 60 minutos. B) CÁLCULOS Soro: Fósforo (mg/dL) = Absorbância da Amostra x Concentração do STD (mg/dL) Absorbância do STD Resultado: Padrão (std)= 0,550 Amostra= 0,570 Fósforo (mg/dL) = 0,570 x 5,0= 5,18 mg/dL 0,550 Segundo tabela de interferência do Biotécnica, o resultado obtido na sorologia é satisfatória, pois esta dentro do limite laboratorial. Soro Urina Adultos 4,0 – 7,0 mg/dL 400 – 1300 mg/24 horas Crianças 2,5 – 4,5 mg/dL 28 INTERPRETAÇÃO O fosfato inorgânico encontra-se localizado no osso na forma de hidroxiapatita. No líquido extracelular, o fósforo é encontrado como fosfato inorgânico e em pequenas quantidades como fosfato orgânico (fosfolipídios). Nas células, este encontra-se como fosfolipídios, ácidos nucleicos e trifosfato de adenosina (ATP). O mecanismo de regulação dos níveis de íons fósforo e cálcio no sangue são influenciados pelas interações entre o paratormônio e a vitamina D. O fósforo está aumentado no soro em casos de insuficiência renal, hipoparatireoidismo, resistência ao paratormônio e acromegalia. Sua diminuição ocorre na deficiência de vitamina D, hiperparatireoidismo e síndrome de Fanconi. AULA 4 ROTEIRO 3 Urina Tipo 1 (aspecto físico-químico e sedimentos) Objetivo ƒ Cada kit tem seu objetivo específico. Procedimento Volume – não possui significado clínico e seu relato é opcional. O valor normal de urina produzida em 24 horas em adultos é de 1200 a 1500 mL e em crianças 15 mL/kg de peso. Cor – a cor da urina depende da presença e da concentração de pigmentos de origem alimentar, medicamentosa e até mesmo endógena. A urina normal geralmente é amarelada devido à presença de um pigmento chamado urocromo, produto do metabolismo endógeno e produzido em velocidade constante. Como variações de coloração nas amostras de urina anormais, encontramos: ƒ Amarelo palha – recente ingestão de líquidos ou no caso de diabetes (tanto insípidus quanto mellitus). ƒ Âmbar – presença de bilirrubina na amostra. ƒ Alaranjada – interferência de medicamentos, como Piridium ou mesmo vitamina A. ƒ Vermelha – presença de hemácias, hemoglobina, mioglobina e porfirinas. ƒ Castanha/preta – alcaptonúria (presença de ácido homogentísico), presença de melanina. ƒ Verde – interferência de medicamentos (amitriptilina, metocarbamol, indican e azulde- metileno). Aspecto – termo que se refere à transparência da amostra de urina analisada. A urina normal tem aspecto límpido, porém pode sofrer alterações devido à presença de numerosas células epiteliais, de leucócitos, hemácias, bactérias e leveduras, filamentos 29 de muco e de cristais. Fonte: https://medprev.online/blog/curiosidades/o-que-diz-a-cor-da-urina/ Exame físico-químico Realizado por meio de tiras reativas (reagentes) contendo as seguintes áreas reagentes: pH, proteínas, glicose, cetona, sangue, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, leucócitos e densidade. As tiras reagentes se baseiam em metodologia de química seca cujos resultados podem ser determinados visualmente ou por instrumentos semiautomatizados ou automatizados. Com relação à utilização das tiras reagentes, é necessário, antes de mais nada, homogeneizar bem a amostra e a seguir mergulhar rapidamente a tira reagente na amostra e retirar o excesso de urina dela. A leitura visual é realizada comparando as cores obtidas com a escala-padrão, respeitando o tempo de cada reação. Já as leitoras semiautomatizadas ou automatizadas são fotômetros de reflectância que medem a luz refletida a partir da área reagente. pH – os rins são os grandes responsáveis pela manutenção do equilíbrio ácido-base do organismo, eles são capazes de manter a homeostasia do corpo, eliminando grandes quantidades de ácidos ou bases através da urina. Densidade – ajuda a avaliar a função de filtração e concentração renais e o estado de hidratação do corpo. Proteínas – normalmente, as proteínas urinárias são constituídas pela albumina e por globulinas secretadas pelas células tubulares. Entre as proteínas não plasmáticas observadas na urina, destaca-se a mucoproteína de Tamm-Horsfall, proveniente dos túbulos distais. Sua importância decorre do fato de que essa proteína é a base dos cilindros encontrados na urina. Glicose – em situações normais quase toda a glicose filtrada pelos glomérulos é reabsorvida pelos túbulos proximais. Cetonas – o termo cetona envolve três produtos intermediários do metabolismo de gorduras: acetona, ácido acetoacético e ácido beta-hidroxibutírico. Sangue (hemácias/hemoglobina) – pode estar presente na urina na forma de hemácias íntegras ou na forma de hemoglobina (produto da destruição de hemácias in vivo ou in vitro). Sofre interferência da mioglobina. Bilirrubina – produto intermediário da degradação da hemoglobina. Presente no organismo de duas formas: bilirrubina não conjugada e bilirrubina conjugada, porém somente a última é excretada pelos rins e pode aparecer na urina. 30 Urobilinogênio – pigmento resultante da degradação da hemoglobina. Nitrito – aparece devido à capacidade de algumas bactérias gram negativas fermentadoras reduzirem o nitrato (constituinte normal da urina) em nitrito. Leucócitos – detecta esterases presentes nos granulócitos Fonte: PADRONIZAÇÃO DO EXAME DE URINA ROTINA EXAME QUÍMICO Líquidos Corporais 1065 Profª. Daniela Vaz Análise do sedimento Tem a finalidade de detectar e identificar todos os elementos insolúveis, como hemácias, leucócitos, cilindros, cristais, células epiteliais, bactérias, leveduras, parasitas e possíveis artefatos. Pode ser realizado por meio de: . Microscopia óptica comum: câmara de contagem, entre lâmina e lamínula ou sistemas padronizados. Preparo do sedimento para exame microscópico A padronização do preparo do sedimento é fundamental para a boa performance do exame microscópico da urina. Assim, deve-se padronizar: - Volume de urina centrifugada . - Tempo de centrifugação . - Velocidade de centrifugaçãoRCF = 1,118 x 10-5 x r x N2 RCF = força centrífuga relativa = 400 r = raio do rotor (em cm) N = rotações por minuto . - Fator de concentração do sedimento . - Volume do sedimento analisado . - Sistema de contagem: lâminas e lamínulas / câmaras de contagem / sistemas padronizados 31 Exame microscópico A maneira pela qual o exame microscópico é realizado tem que ser consistente, incluindo a observação de, no mínimo, dez campos em menor e maior aumento (100 e 400x). A observação em menor aumento tem por objetivo avaliar a disposição dos elementos, a composição geral do sedimento e a presença ou não de cilindros. A identificação e a contagem de todos os elementos presentes são realizadas em aumento de 400x. Identificar e relatar Hemácias – aparecem em diversas situações, tais como: lesões no parênquima renal, lesões de trato urinário, alterações hematológicas e outras causas. Leucócitos – aparecem em infeções do trato urinário e em processos inflamatórios. Cilindros – formam-se no interior do túbulo contorcido distal e ducto coletor e têm matriz primariamente composta de mucoproteínas de Tamm-Horsfall, sendo sua aparência influenciada pelos elementos presentes no filtrado durante a sua formação. Cilindros celulares – hemáticos, leucocitários, epiteliais. Cilindros acelulares – hialinos, granulosos, céreos, lipoídico. Cilindros pigmentares – hemoglobínicos e bilirrubínicos. Cristais – são frequentemente achados na análise do sedimento urinário, têm ligação direta com tipo de dieta e raramente possuem significado clínico. Eles são formados pela precipitação dos sais da urina submetidos a alterações de pH, temperatura e concentração. * Cristais não patológicos . Urina ácida – ácido úrico, oxalato de cálcio, urato amorfo . Urina alcalina – fosfato triplo (fosfato amoníaco-magnesiano), fosfato amorfo, carbonato de cálcio, fosfato de cálcio * Cristais patológicos – leucina, tirosina, cistina, colesterol, bilirrubina, hemossiderina Células epiteliais – frequentemente podemos encontrar células epiteliais na urina, já que são partes do revestimento do sistema urogenital. Células pavimentosas – frequentes tanto em homens quanto em mulheres, provenientes de células da vagina e das porções inferiores da uretra. Células de transição – originárias da bexiga e da porção superior da uretra. Células do túbulo renal – sua presença indica lesão tubular. Microrganismos – bactérias, fungos e parasitas. Outros elementos – muco, contaminantes e espermatozoides. Esses últimos podem ou não ser relatados na dependência da padronização de cada laboratório. 32 Fonte: imagens próprio autor, 2023 Foi encontrado em nossa amostra, a presença de muitos cristais de oxalato de cálcio, ácido úrico, leucócitos, bactéria o que pode indicar infecção do trato urinário (ITU), ou Infecção urinária, Contaminação da amostra ou Bacteriúria assintomática. , Todo material utilizado, foram descartados conforme Normas Internacionais de Segurança. 33 REFERÊNCIAS: https://br.elgalabwater.com/clinical-biochemistry https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/ https://labsanimal.com.br/site/manual-de-coleta/ https://materiais.prorim.org.br/ebook-creatinina-o-que- e#:~:text=A%20creatinina%20elevada%20pode%20indicar%20problemas%20nos%20rins,eli minadas%2C%20trazendo%20riscos%20%C3%A0%20sa%C3%BAde. https://www.google.com/search?q=o+que+significa+creatinina+baixa+no+sangue&biw=135 0&bih=640&ei=hRw8ZOquAcP11sQP59C- uA0&oq=O+que+significa+creatinina+baixa&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQARgBMgUIAB CABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4y BggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB46CggAEEcQ1gQQsAM6BQghEKABOggIIRAWEB 4QHUoECEEYAFCbBljaH2DWOGgBcAB4AIABoAGIAewJkgEEMC4xMJgBAKABAcgBCMAB AQ&sclient=gws-wiz-serp https://biotecnica.ind.br/produtos/linha-humana/bioquimica/reagentes/ fonte imagem de fita reativa: PADRONIZAÇÃO DO EXAME DE URINA ROTINA EXAME QUÍMICO Líquidos Corporais 1065 Profª. Daniela Vaz https://medprev.online/blog/curiosidades/o-que-diz-a-cor-da-urina/ https://br.elgalabwater.com/clinical-biochemistry https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/ https://labsanimal.com.br/site/manual-de-coleta/ https://materiais.prorim.org.br/ebook-creatinina-o-que-e#:~:text=A%20creatinina%20elevada%20pode%20indicar%20problemas%20nos%20rins,eliminadas%2C%20trazendo%20riscos%20%C3%A0%20sa%C3%BAde https://materiais.prorim.org.br/ebook-creatinina-o-que-e#:~:text=A%20creatinina%20elevada%20pode%20indicar%20problemas%20nos%20rins,eliminadas%2C%20trazendo%20riscos%20%C3%A0%20sa%C3%BAde https://materiais.prorim.org.br/ebook-creatinina-o-que-e#:~:text=A%20creatinina%20elevada%20pode%20indicar%20problemas%20nos%20rins,eliminadas%2C%20trazendo%20riscos%20%C3%A0%20sa%C3%BAde https://www.google.com/search?q=o+que+significa+creatinina+baixa+no+sangue&biw=1350&bih=640&ei=hRw8ZOquAcP11sQP59C-uA0&oq=O+que+significa+creatinina+baixa&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQARgBMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB46CggAEEcQ1gQQsAM6BQghEKABOggIIRAWEB4QHUoECEEYAFCbBljaH2DWOGgBcAB4AIABoAGIAewJkgEEMC4xMJgBAKABAcgBCMABAQ&sclient=gws-wiz-serp https://www.google.com/search?q=o+que+significa+creatinina+baixa+no+sangue&biw=1350&bih=640&ei=hRw8ZOquAcP11sQP59C-uA0&oq=O+que+significa+creatinina+baixa&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQARgBMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB46CggAEEcQ1gQQsAM6BQghEKABOggIIRAWEB4QHUoECEEYAFCbBljaH2DWOGgBcAB4AIABoAGIAewJkgEEMC4xMJgBAKABAcgBCMABAQ&sclient=gws-wiz-serp https://www.google.com/search?q=o+que+significa+creatinina+baixa+no+sangue&biw=1350&bih=640&ei=hRw8ZOquAcP11sQP59C-uA0&oq=O+que+significa+creatinina+baixa&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQARgBMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB46CggAEEcQ1gQQsAM6BQghEKABOggIIRAWEB4QHUoECEEYAFCbBljaH2DWOGgBcAB4AIABoAGIAewJkgEEMC4xMJgBAKABAcgBCMABAQ&sclient=gws-wiz-serp https://www.google.com/search?q=o+que+significa+creatinina+baixa+no+sangue&biw=1350&bih=640&ei=hRw8ZOquAcP11sQP59C-uA0&oq=O+que+significa+creatinina+baixa&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQARgBMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB46CggAEEcQ1gQQsAM6BQghEKABOggIIRAWEB4QHUoECEEYAFCbBljaH2DWOGgBcAB4AIABoAGIAewJkgEEMC4xMJgBAKABAcgBCMABAQ&sclient=gws-wiz-serp https://www.google.com/search?q=o+que+significa+creatinina+baixa+no+sangue&biw=1350&bih=640&ei=hRw8ZOquAcP11sQP59C-uA0&oq=O+que+significa+creatinina+baixa&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQARgBMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB46CggAEEcQ1gQQsAM6BQghEKABOggIIRAWEB4QHUoECEEYAFCbBljaH2DWOGgBcAB4AIABoAGIAewJkgEEMC4xMJgBAKABAcgBCMABAQ&sclient=gws-wiz-serp https://www.google.com/search?q=o+que+significa+creatinina+baixa+no+sangue&biw=1350&bih=640&ei=hRw8ZOquAcP11sQP59C-uA0&oq=O+que+significa+creatinina+baixa&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQARgBMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB46CggAEEcQ1gQQsAM6BQghEKABOggIIRAWEB4QHUoECEEYAFCbBljaH2DWOGgBcAB4AIABoAGIAewJkgEEMC4xMJgBAKABAcgBCMABAQ&sclient=gws-wiz-serp https://www.google.com/search?q=o+que+significa+creatinina+baixa+no+sangue&biw=1350&bih=640&ei=hRw8ZOquAcP11sQP59C-uA0&oq=O+que+significa+creatinina+baixa&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQARgBMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB46CggAEEcQ1gQQsAM6BQghEKABOggIIRAWEB4QHUoECEEYAFCbBljaH2DWOGgBcAB4AIABoAGIAewJkgEEMC4xMJgBAKABAcgBCMABAQ&sclient=gws-wiz-serp
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