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Relatório Bioquimica Clínica

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: BIOQUIMICA CLÍNICA 
 
NOME DO ALUNO: IVANI ALVES DOS SANTOS 
 
 
R.A: 0430733 POLO: IBITINGA-SP 
 
 
DATA: 18/04/ 2023 
 
01 
INTRODUÇÃO 
 
 Nos dias 01 e 15 de abril, tivemos nossas aulas prática na Unip de Araraquara-SP, com a 
professora Renata. Foram quatro aulas, divididas em roteiros, tais foram: Conservação e 
manipulação de amostras biológicas, Princípios de fotometria, Determinação da glicemia, 
amilasemia e lipasemia, Determinação de uricemia para diagnóstico de gota úrica, Provas 
laboratoriais de rotina para avaliação renal, determinação da uremia e creatinemia, Compostos 
nitrogenados/ Transaminase Pirúvica, Determinação sanguínea de bilirrubinas, Determinação 
sanguínea de fosfatase alcalina e gama g-t, Estudo de caso, Determinação da colesterolemia 
total, colesterolemia – HDL e triagliceridemia, Aplicação da equação de Friedwald e Índice de 
Castelli, Determinação bioquímica de principais enzimas no diagnóstico do infarto do miocárdio 
(CK total, TGO, DHL), Determinação de calcemia e fosfatemia, Urina Tipo 1 (aspecto físico-
químico e sedimentos), por fim, discutimos alguns casos clínicos. 
 A bioquímica clínica abrange uma ampla gama de ensaios químicos e bioquímicos in vitro 
que são efetuados em amostras de doentes para fornecer informações diagnósticas e 
prognósticas. 
 A bioquímica clínica constitui uma grande parte de todos os testes de patologia efetuados em 
hospitais para ajudar no diagnóstico e nos cuidados dos doentes. Há um grande número de 
biomarcadores diferentes que são testados rotineiramente, dependendo do quadro clínico e do 
histórico do doente. Estes variam entre testes simples para verificar a função hepática ou renal ou 
identificar a presença de um estupefaciente a estudos complexos de longo prazo que analisam o 
desequilíbrio hormonal ou a eficácia de drogas terapêuticas. Testar fluidos corporais de um 
doente para a presença ou ausência de biomarcadores específicos pode ajudar a fornecer um 
diagnóstico definitivo da respetiva condição, bem como um indicador da eficácia de quaisquer 
tratamentos que estejam a ser administrados. 
 A maioria dos laboratórios de bioquímica clínica fornece dois tipos distintos de testes de 
diagnóstico – química clínica e imunoensaios – utilizando analisadores grandes e totalmente 
automatizados. Estes instrumentos são carregados manualmente ou alimentados mecanicamente 
com tubos de amostra de doentes – geralmente sangue total ou soro, mas também saliva, urina 
ou fezes – fornecendo processamento e análise integrais, sem interação adicional do utilizador. A 
maioria dos testes de química clínica baseia-se em métodos colorimétricos ou tecnologias de 
elétrodos seletivos de iões, enquanto os imunoensaios combinam um anticorpo ou elemento de 
reconhecimento de alvo enzimático com leitura baseada em fluorescência ou luminescência para 
permitir a deteção de uma ampla gama de biomarcadores complexos. Estes diversos tipos de 
ensaios e tecnologias de deteção podem ser efetuados em instrumentos separados e dedicados 
ou combinados numa única plataforma de volume elevado, dependendo dos portefólios de ensaio 
e dos requisitos de rendimento. 
 Atualmente as investigações da bioquímica clínica, também conhecida como química clinica 
ou química fisiológica ou patológica, estão presentes em todos os ramos da medicina e 
fortemente inseridas nas relações médico-paciente. Isso se deve principalmente às informações 
sobre exames e doenças que são extensamente atualizadas, incluindo novas tecnologias como 
 
 
 
 
02 
anticorpos monoclonais, reação em cadeia da polimerase, citometria de fluxo, dentre outras 
técnicas modernas que melhoram a precisão e a capacidade diagnóstica. 
 
AULA 1 ROTEIRO 1 
 
Conservação e manipulação de amostras biológicas 
 
 A fase pré-analítica para exames laboratoriais é de grande importância para todas as pessoas 
envolvidas no atendimento aos pacientes e quando realizada de forma inadequada pode 
comprometer os resultados. É importante a identificação adequada do paciente e dos recipientes 
nos quais será colocada a amostra. Deve-se estabelecer um vínculo seguro e indissolúvel entre o 
paciente e o material colhido para que, no final, seja garantida a rastreabilidade de todo o 
processo. 
 
Objetivo: Coleta de material biológico. 
 
Procedimento 
Passos para a coleta com sistema a vácuo e coleta múltipla: 
1. Rosqueie a agulha no adaptador (canhão). Não remova a capa protetora de plástico da agulha; 
2. Oriente o paciente quanto ao procedimento; 
3. Ajuste o garrote e escolha a veia; 
4. Faça a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool 70%; 
5. Faça a punção e após introduza o tubo no suporte, pressionando-o até o limite; 
6. Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir no tubo; 
7. Separe a agulha do suporte com a ajuda do frasco desconectador ou com uma pinça; 
8. Descarte-a no recipiente adequado para material perfurocortante; 
9. Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o braço estendido, 
sem dobrá-lo. 
 
Cor/tubos/setor aplicável 
Tampa Anticoagulante Setor Material 
Roxo EDTA Hematologia Vidro ou plástico 
Amarelo Gel separador com 
ativador de coágulo 
Sorologia e 
bioquímica 
Vidro ou plástico 
Verde Citrato de sódio Hematologia 
(coagulação) 
Vidro 
Vermelho Siliconizado sem 
anticoagulante 
Sorologia e 
bioquímica 
Vidro ou plástico 
Cinza Fluoreto de sódio + 
EDTA 
Bioquímica Vidro ou plástico 
 
 
03 
 
 
Materiais Quantidade 
Tubos de coleta a vácuo Ver procedimento 
Algodão 
Álcool 
Equipamentos Quantidade 
Garrote Ver procedimento 
 
 
 
 
 Fonte: https://labsanimal.com.br/site/manual-de-coleta 
 
 
CONCLUSÃO: 
 
 O braço do paciente deve ser posicionado em uma linha reta do ombro ao punho, de maneira 
que as veias fiquem mais acessíveis e o paciente o mais confortável possível. O cotovelo não 
deve estar dobrado e a palma da mão voltada para cima. 
 O garrote é utilizado durante a coleta de sangue para facilitar a localização das veias, 
tornando-as proeminentes e deve ser colocado no braço do paciente próximo ao local da punção 
(4 a 5 dedos ou 10 cm acima do local de punção), sendo que o fluxo arterial não poderá ser 
interrompido. Para tal, basta verificar a pulsação do paciente. Mesmo garroteado, o pulso deverá 
continuar palpável. O garrote não deve ser deixado no braço do paciente por mais de um minuto. 
Deve-se retirar ou afrouxar o garrote logo após a punção venosa, pois o garroteamento 
prolongado pode acarretar alterações nas análises. 
 A regra básica para uma punção bem sucedida é examinar cuidadosamente o braço do 
paciente. As características individuais de cada um poderão ser reconhecidas através de exame 
visual e/ou apalpação das veias. Deve-se sempre que for realizar uma punção venosa, escolher 
as veias do braço para a mão, pois neste sentido encontram-se as veias de maior calibre e em 
locais menos sensíveis à dor. 
 
 
04 
 
 
 Fonte: Coleta a Vácuo: https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/ 
 
 
AULA 1 ROTEIRO 2 
 
Princípios de fotometria 
 
Objetivos: 
 
 Determinar o espectro de absorção de uma solução de permanganato de potássio; 
 Caracterizar o comprimento de onda (λ) onde ocorre absorção máxima; 
 ƒ Construir uma curva padrão do permanganato de potássio. 
 
Procedimento 
 
Procedimentos gerais de ajuste do fotômetro 
 
1. Ligar o aparelho; 
 2. Selecionar o comprimento de onda adequado. 
3. Ajustar o zerode transmitância; 
4. Introduzir a cubeta com o branco (água destilada) e ajustar a 100% de transmitância, no botão 
correspondente; 
5. Repetir os ajustes anteriores. 
Obtenção do espectro de absorção 
1. Ajustar o comprimento de onda inicialmente em 450 nm; 
2. Ajustar o 100% de transmitância com o branco. Isso coincide com o 0 de absovância; 
3. Colocar a cubeta com a solução de permanganato de potássio à concentração de 3 mg/100 
mL; Serviço Social 
4. Ler a absorvância e registrá-la; 
5. Ajustar o λ a 490 nm, repetir o ajuste do branco, recolocar a solução de permanganato e ler 
novamente a absorvância correspondente a esse λ; 
 
 
 
05 
 
6. Repetir essas operações para os seguintes valores de λ: 530, 570 e 610; 
7. Fazer o gráfico do espectro de absorção do permanganato em papel milimetrado, relacionando 
absorvância (ordenada) contra λ (abcissa); 
8. Determinar o λ de absorção máxima. 
 
Feito a leitura, obtivemos os seguintes resultados: 
 
λ A 
450 0,149 
490 0,900 
530 1,532 
570 0,703 
610 0,135 
 
 
 
 
 
 
AULA 1 ROTEIRO 3 
 
Determinação da glicemia, amilasemia e lipasemia 
 
 
Objetivo 
 
Cada uma das determinações tem um objetivo específico. 
 
Procedimento (Kits Labtest) 
 
1-Glicemia 
 
Objetivos 
 
A determinação da glicose em amostras de sangue é útil na avaliação do metabolismo de 
carboidratos. Sua determinação em líquidos biológicos auxilia na distinção entre processos 
inflamatórios e infecciosos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06 
 
Método Direto 
 
1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: 
 
 Branco Teste Padrão 
Amostra --------- 0,01 ml -------- 
Padrão (nº 2) --------- --------- 0,01 ml 
Reagente 1 1,0 ml 1,0 ml 1,0 ml 
 
 
2. Misturar vigorosamente e colocar em banho-maria, a 37 ºC, durante 15 minutos. O nível da 
água no banho deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio; 
3. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 505 nm ou filtro verde (490 a 540 nm), 
acertando o zero com o branco. A cor é estável por 60 minutos. 
 
 
Cálculo 
 
 Ver linearidade. Efetuar cálculos distintos para o método direto e método com desproteinização. 
 
 
Glicose (mg/dL) = Absorbância do teste x 100 
 Absorbância do padrão 
 
Resultado: 
 
Amostra= 0,323 
Padrão= 0,321 
 0,323 x100= 1,006x100= 100,6 ml/dl 
 0,321 
 
 Segundo o valor de referência indicado na bula do teste, o valor indicado é de 65 a 99 tanto em 
crianças como adultos, neste nosso paciente, o valor não esta muito acima, então recomenda-se 
uma mudança alimentar e acompanhamento médico. 
 
 
2-Amilase 
 
Objetivo 
 
 A determinação da amilase em amostras de sangue, urina e outros líquidos biológicos é teste útil 
no diagnóstico da pancreatite aguda e suas complicações. 
 
Procedimento manual 
 
1. Tomar 2 tubos de ensaio e proceder como a seguir: 
 
 Teste Controle 
Substrato (nº 1) 0,5 mL 0,5 mL 
 
 
 
 
 
 
 
07 
2. Colocar em banho-maria, a 37 ºC, durante 2 minutos. O nível da água no banho deve ser 
superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. 
Amostra 0,01 mL ----- 
 
3. Misturar e incubar em banho-maria, a 37 ºC, durante exatamente 7 minutos e 30 segundos 
(cronometrados). 
Reagente de cor de uso 0,5 mL 0,5 mL 
Água destilada ou deionizada 4,0 mL 4,0 mL 
 
4. Misturar e esperar 5 minutos. 
 5. Determinar as absorbâncias do teste e controle em 660 nm ou filtro vermelho (620 a 700 nm), 
acertando o zero com água destilada. A cor é estável por 30 minutos. 
 
Cálculo 
Ver linearidade. 
 
Resultado: 
Teste= 0,323 
Controle= 0,350 
 
Amilase (unidades/dL) = Ac – At = 0,027 = 0,077x 800= 61,6 mg/dl 
 Ac 0,350 
 
 O intervalo de referência para todas as idades é de 60 a 160 u/dl, sendo assim o valor obtido 
esta dentro do intervalo de referência. 
 
 
3-Lipase 
 
Objetivos 
A lipase é um marcador mais específico de doença pancreática aguda do que a amilase. 
Seus níveis estão aumentados em pacientes com pancreatite aguda e recorrente, abscesso ou 
pseudocisto pancreático, trauma, carcinoma de pâncreas, obstrução dos ductos pancreáticos e no 
uso de fármacos (opiáceos). Está também aumentada na maior parte das condições inflamatórias 
da cavidade abdominal, doenças do trato biliar, abscessos abdominais e insuficiência renal aguda 
e crônica (com menor frequência do que a amilase). 
 
Procedimento manual 
 
A metodologia deve ser necessariamente realizada em formato birreagente. Não deve ser 
preparado reagente de trabalho. 
 1. Ajustar a temperatura do fotômetro para 37 ºC e o comprimento de onda em 570 nm (550 - 
600); 
 
 
 
 
08 
2. Acertar o zero com água deionizada; 
3. Em um tubo rotulado teste ou calibrador, pipetar 0,60 mL do reagente 1; 
4. Adicionar 0,010 mL de amostra ou calibrador; 
 5. Adicionar 0,36 mL do reagente 2, homogeneizar, transferir imediatamente para a cubeta 
termostatizada e disparar simultaneamente o cronômetro; 
6. Medir as absorbâncias aos 90 e 180 segundos; 
7. Usar a diferença de absorbância (∆A) entre os dois tempos (A180 - A90) para calcular os 
resultados. 
 
Cálculos 
Ver linearidade. 
 
Lipase (U/L) = Teste (A180 - A90) x CC 
 Calibrador (A180 - A90) 
 
CC: concentração do calibrador 
 
Materiais Quantidade 
Tubos de ensaio 10 por grupo 
 Estantes 1 por grupo 
Pipetas automáticas 10, 20, 50 1000uL Ver procedimentos 
Pipetas graduadas com pera 
Pipetas sorológicas 
Soro 
Kit de glicose, kit de amilase e kit de lipase 
Equipamentos Quantidade 
Espectofotomêtro/cubetas 
Banho-maria a 37 º 
 
 
Obs: Não fizemos essa aula, pois não tinhamos todo o material necessario. 
 
 
AULA 2 ROTEIRO 1 
 
Determinação de uricemia para diagnóstico 
de gota úrica 
 
Objetivo 
 Determinação do ácido úrico por reação de ponto final em amostras de sangue,urina e líquidos 
(amnióticos e sinovial). 
 
Procedimento (Kits Labtest) 
 
Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: 
 
 
 
09 
 
 Branco 
 
Teste Padrão 
Amostra 
 
... 0,02 mL ... 
 
Padrão (nº 3) ... ... 0,02 mL 
 
Reagente de 
trabalho 
1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 
 
 
 Misturar e incubar em banho-maria, a 37 ºC, durante 5 minutos. O nível da água no banho 
deve ser superior ao nível do reagente nos tubos de ensaio. Determinar as absorbâncias do teste 
e padrão em 520 nm ou filtro verde (490-540), acertando o zero com o branco. A cor é estável em 
30 minutos. 
 
Resultado: 
Amostra= 0,062 
Padrão= 0,157 
Cálculo 
Ácido úrico (mg/dL) = Absorbância do teste x 6 
 Absorbância padrão 
 
 0,062 X 6= 2,36 mg/dl 
 0,157 
Segundo o intervalo de referência em adultos, que é de 2,5 a 7,0 para homens e de 1,5 a 6,0 para 
mulheres, o valor obtido esta dentro do desejado, pois sabemos que a sorologia usado é de um 
homem, e o resultado foi de 2,36. 
 
AULA 2 ROTEIRO 2 
 
Provas laboratoriais de rotina para avaliação renal, 
determinação da uremia e creatinemia 
 
 
 
Objetivo 
 Cada kit tem um determinado objetivo. 
 
 
 
 
 
 
10 
1-Ureia 
 
Procedimento (BioTécnica) 
 
Objetivo 
A determinação da ureia em amostras de sangue e urina é útil na avaliação da função renal. 
 
Procedimento manual 
1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: 
 
 Branco Teste Padrão 
Amostra -------- 0,01 mL --------- 
Padrão (nº 2) -------- --------0,01 mL 
Urease tamponada 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 
 
 
2. Misturar e incubar a 37 ºC durante 5 minutos. 
 
Oxidante de uso 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 
 
3. Misturar e incubar a 37 ºC durante 5 minutos. 
4. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 340 nm , acertando o zero com o branco. A 
cor é estável por 2 horas. 
 
Cálculo 
Ver linearidade. 
Ureia UV (mg/dL) = (A1 – A2) da amostra x Concentração do STD (mg/dl) 
 (A1 – A2) do STD 
 
Resultado 
 Teste: Padrão 
A1. 30 seg = 1,180 1,180 
A2. 90 seg = 1,108 1,108 
 
 Teste 1,180-1,108= 0,072 x 70= 70 mg/dl 
Padrão 1,180 – 1,108= 0,072 
 
Segundo intervalo de referência que é de 13-45 mg/dl 2,17 – 7,51 mmol/l, nosso paciente esta 
com nível muito acima do desejável. Quando os rins começam a funcionar inadequadamente e 
não filtram o sangue da maneira correta, a concentração de ureia no sangue acaba se elevando. 
Quanto mais elevada, mais grave pode ser a doença renal. 
 
 
 
 
11 
 
2-Creatinina 
 
Objetivo 
 A determinação da creatinina em amostras de sangue e urina é teste de avaliação da função 
renal. A determinação da concentração de creatinina no líquido amniótico é um dos parâmetros 
laboratoriais para a avaliação da maturidade fetal. 
 
 
 
Procedimento manual (Labtest) 
1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: 
 Branco Teste Padrão 
 
Tampão (nº 2) 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL 
 
Amostra ----- 0,25 ml ----- 
 
Água destilada ou 
deionizada 
0,25 mL ----- 
 
----- 
Padrão (nº 3) ----- ----- 0,25 mL 
 
Ácido pícrico (nº 1) 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL 
 
 
3. Misturar e colocar em banho-maria, a 37 ºC, durante 10 minutos. O nível da água no 
banho deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. 3. Determinar as 
absorbâncias do teste e padrão em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm), acertando o 
zero com o branco. A absorbância do teste será a A1. 
 
Acidificante(nº 4) 0,1 mL 0,1 mL ----- 
 
4. Misturar e deixar na temperatura ambiente durante 5 minutos. 
5. Determinar a absorbância do teste em 510 nm ou filtro verde (500 a 540 nm), acertando o zero 
com o branco. A absorbância do teste será a A2. 
 
Cálculos 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 Branco Teste Padrão 
 A1= 0,044 0,160 0,312 
C/ Acid. A2= 0,019 0,132 
 
Creatinina (não corrigida) = A1-A2 x 4,00 mg/dL 
 Absorbância do Padrão 
 
0,044 – 0,019 x 4,00mg/dl = 0,32 mg/dl 
 0,312 
 
 Segundo valor de referência que é de 0,53 – 1,00 para mulheres e de 0,70 – 1,20 para 
homens, o valor obtido encontra-se muito abaixo do desejável, pois nosso paciente esta com 0,32 
quando o mínimo seria 0,70. O que significa que provavelmente o paciente encontra-se com sua 
função hepática deficiente interfere na produção de creatina, o que pode causar baixa creatinina. 
Os valores baixos da creatinina podem indicar quadros de desnutrição ou perda de massa 
muscular. Geralmente ocorrem em mulheres, idosos e pessoas que sofrem de doenças como 
distrofia muscular ou hepáticas, já que o fígado também é responsável pela produção da 
substância. 
 
AULA 2 ROTEIRO 3 
 
Compostos nitrogenados/ 
Transaminase Pirúvica 
 
 
Objetivo 
ƒ A determinação da alanina aminotransferase ou transaminase glutâmico pirúvica 
(ALT/GPT) em amostras de sangue é útil na avaliação da função hepática, sendo mais 
sensível na detecção de lesão hepatocelular que de obstrução biliar. 
 
Procedimento (Kits Labtest) 
 Não realizamos o procedimento por falta de tempo. 
 
AULA 2 ROTEIRO 4 
 
Determinação sanguínea de bilirrubinas 
 
Objetivo 
 A determinação da bilirrubina em amostras de sangue é útil na avaliação de doenças 
hepatobiliares e hematológicas que cursam com alteração no metabolismo da bilirrubina. Sua 
dosagem no líquido amniótico auxilia na avaliação da eritroblastose fetal. 
 
 
 
13 
 Procedimento não realizado. 
 
 
AULA 3 ROTEIRO 1 
 
Determinação sanguínea de fosfatase alcalina e gama g-t 
 
Objetivo 
 Cada kit tem seu objetivo específico. 
 
Procedimento (Kits Labtest) 
 
1-Fosfatase alcalina 
 
Objetivo 
 A determinação da fosfatase alcalina em amostras de sangue é útil na avaliação de doenças 
hepáticas e ósseas. 
 
Procedimento manual (Labtest) 
1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: 
 Branco Teste Padrão 
Substrato (nº 1) 0,05 mL 0,05 mL 0,05 mL 
Tampão (nº 2) 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL 
Padrão (nº 4) ----- ----- 0,05 mL 
 
 
 
2. Colocar em banho-maria, a 37 ºC, por 2 minutos. O nível da água no banho deve ser 
superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. 
 
Amostra ----- 0,05 mL ---- 
 
 
3. Misturar e incubar em banho-maria, a 37 ºC, por exatamente 10 minutos. 
Reagente de cor (nº 3) 2,0 mL 2,0 mL 2,0 mL 
 
4. Misturar e determinar as absorbâncias do teste e padrão em 590 nm ou filtro laranja (580 
a 590 nm), acertando o zero com o branco. A cor é estável por 120 minutos. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Resultado: 
Teste= 0,295 
Padrão= 0,333 
 
Cálculos 
Ver linearidade. 
 
Fosfatase alcalina (U/L) = Absorbância do teste x 45 
 Absorbância do padrão 
 
 
0,295 x 45= 0,88x 45= 39,82 U/l 
0,333 
 Segundo o intervalo de referência do teste da labteste, sua faixa de valores de referência para 
adultos é de 13 a 43 U/L. Sendo assim, como o valor obtido do paciente foi de 39,82 U/L esta 
dentro da faixa desejada. 
 
2-Gama Gt 
 
Objetivo 
 A determinação de -Glutamil Transferase (GGT) em amostras de sangue é útil no diagnóstico 
de doenças hepáticas. 
 
Procedimento cinético de tempo fixo 
 
 Esse método requer a utilização de solução aquosa de ácido acético a 5% (V/V). 
A) PROCEDIMENTO DE ENSAIO 1. 
1.Pré-aquecer o reagente de trabalho durante 3 minutos a37 °C. 
2. Zerar o equipamento em 405nm com água purificada. 
3. Pipetar em tubos de ensaio: Volume Amostra 100 L Reagente de Trabalho 1,0 Ml 
 
 Volume 
Amostra 100 L 
Reagente de trabalho 1,0 mL 
 
 4. Homogeneizar e inserir na cubeta termostatizada. Acionar o cronômetro. 
5. Após 1 minuto, anotar a absorbância inicial A0 e efetuar novas leituras a cada minuto, 
durante 3 minutos, (A1, A2 e A3, respectivamente). 
 
 
 
 
 
 
15 
B) CÁLCULOS 
 
Utilizando as leituras das absorbâncias, calcular a média da variação da absorbância por 
minuto (ΔA/min): 
 
 ΔA/min = (A1 - A0) + (A2 - A1) + (A3 - A2) 
 3 
 
A atividade da Gama GT na amostra é calculada pela multiplicação do ∆A/minuto pelo 
seguinte fator: 
 
 Gama GT (U/L) = ΔA/min x 1158 
 
 
Resultado por minuto: 
 
A0= 0,611 A2= 0,629 
A1= 0,616 A3= 0,631 
 
 
ΔA/min = (0,616-0,611) + ( 0,629 – 0,616) + (0,631-0,629) = 
 3 
 
 
ΔA/min = 0,005 + 0,013 + 0,002 = 0,018 X 1158 = 20,84 U/L 
 3 
 
INTERVALO DE REFERÊNCIA 
 
 37°C 
Homens <55 U/L 
Mulheres <38 U/L 
 
Como o valor obtido foi de 20,84 U/L, está dentro do valor de referência, tendo como máxima de 
55 U/L. 
 
AULA 3 ROTEIRO 2 
 
Estudo de caso 
 
 
Objetivo 
 Interpretar e correlacionar exames laboratoriais nos casos clínicos. 
 
 
 
 
16 
 
Procedimento 
Caso clínico 
 
Umsenhor com 45 anos, comerciante e com história pregressa de alcoolismo crônico, 
após ser encontrado desmaiado na rua, foi transportado imediatamente para um prontosocorro. 
No exame físico, foi constatado um estado semicomatoso, hálito alcoólico, 
desidratação, debilidade física, edema de membros inferiores e fígado aumentado. Os testes 
da função hepática apresentaram as seguintes alterações: 
TGO (transaminase glutâmica oxaloacética) = 100UI/L (normal = 16 a 40,0) 
TGP (transaminase glutâmica pirúvica) = 370 UI/L (normal = 7,0 a 27,0) 
Bilirrubina total = 6,1 mg/dL (normal = 0,2 a 1,3) 
 
 O valor de TGO-AST e TGP/ALT e de bilirrubina toatal, estão muito alterados o que indica 
lesão nas células hepáticas. Essas lesões levam ao aumento da bilirrubina, uma vez que o dano 
celular será prejudicial na etapa da conjugação. De acordo com todos os dados apresentados 
possivelmente o paciente tem uma doença hepática alcoólica, como cirrose ou hepatite alcoólica. 
 
AULA 3 ROTEIRO 3 
 
Determinação da colesterolemia total, colesterolemia 
HDL e triagliceridemia 
 
Objetivo 
 Cada kit tem seu objetivo específico. 
 
Procedimento (Kits BioTécnica) 
 
1-Colesterol total 
Objetivo 
 A determinação do colesterol em amostras de sangue é útil na investigação das 
dislipidemias e faz parte da avaliação do risco de doença coronariana isquêmica. 
 
A) PROCEDIMENTO DE ENSAIO 
1. Pipetar em tubo de centrífuga: 
AMOSTRA 250 µL 
R1 250 µL 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
2. Agitar vigorosamente durante 30 segundos. 
3. Centrifugar a 3.500 rpm durante 15 minutos ou até obter um sobrenadante límpido. 
4. Recolher com cuidado o sobrenadante evitando a ressuspensão do precipitado e 
realizar a dosagem de colesterol imediatamente. 
 
Dosagem do Colesterol HDL 
 
Proceder à determinação do colesterol HDL utilizando o Colesterol R1 Biotécnica (CAT BT 
10.004.00), da seguinte maneira: 
 
1. Pipetar em tubos de ensaio: 
 Branco Padrão Amostra 
Água purificada 100 µL ----- ------ 
STD ----- 100 µL ------ 
Sobrenadante ------ ------ 100 µL 
Colesterol R1 1,0 mL 1,0 mL 1,0 m/L 
 
2. Homogeneizar e incubar a 37 °C durante 10 minutos. 
3. Medir a absorbância do Padrão e da Amostra frente ao Branco a 505 nm (490 – 510 nm). A cor 
é estável durante 20 minutos. 
 
B) CÁLCULOS 
 
 Para correção da diluição das amostras na precipitação (1:2), nos cálculos, multiplicar o 
valor do Padrão por 200. 
 
 HDL Colesterol (mg/dL) = Absorbância da Amostra x 200 
 Absorbância do Padrão 
 
 
 
Resultado: 
Padrão: 0,303 
Amostra: A12 0,237 
 A17 0,261 
 
HDL Colesterol (mg/dL) = (A12) 0,237 x 200= 
 0,303 
0,78x 200= 156,43 mg/dL 
 
 
 
 
 18 
HDL Colesterol (mg/dL) = (A17) 0,261 X 200= 
 0,303 
 
0,861 X 200= 172,27mg/dL 
 
INTERPRETAÇÃO 
 As lipoproteínas de alta densidade (HDL) são responsáveis pelo transporte reverso do 
colesterol dos tecidos periféricos para o fígado. No fígado, o colesterol é transformado em ácidos 
biliares que são excretados no intestino pela via biliar. A monitorização do HDL colesterol é de 
grande importância clínica, pois existe uma correlação inversa entre a concentração de HDL 
sérico e o risco de doença aterosclerótica. Concentrações reduzidas de HDL colesterol, 
juntamente com triglicérides elevado, aumentam o risco cardiovascular. 
 
INTERVALO DE REFERÊNCIA 
Faixa Etária Valores referenciais desejáveis (mg/dL) 
 Adulto (> 20 anos) > 40 
 Crianças e adolescentes > 45 
 Segundo o valor de referência da BioTécnica, ambas as amostras ( A12 e A17), estão dentro do 
valor desejado, pois não pode ser menor do que 40. 
 
2-Colesterol HDL 
 
Objetivo 
 
 A determinação do colesterol ligado às lipoproteínas é útil na investigação das 
dislipidemias e faz parte da avaliação do risco de doença coronariana isquêmica. 
 
Procedimento manual 
Precipitação de VLDL e LDL 
1. Em um tubo 12 x 75, colocar: 
Soro 0,25 mL 
Precipitante 0,25 mL 
2. Agitar vigorosamente durante 30 segundos. A agitação sugerida é fundamental para 
obtenção de resultados consistentes. 
3. Centrifugar a 3.500 rpm por pelo menos 15 minutos para obter um sobrenadante 
límpido. 
4. Pipetar o sobrenadante límpido imediatamente após a centrifugação, tomando o 
cuidado para não ressuspender o precipitado, a fim de evitar resultados falsamente 
elevados. 
 
 
 
 
 
19 
 
Dosagem do colesterol HDL 
Utilizar com o reagente 1 – Colesterol Liquiform Labtest Cat. 76. 
 
1. Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: 
 Branco Teste Padrão 
Sobrenadante ----- 0,1 mL ----- 
Padrão (nº 2) ----- ----- 0,1 mL 
Reagente 1 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 
 
2. Misturar e colocar no banho-maria a 37 ºC durante 10 minutos. O nível da água no banho deve 
ser superior ao nível do reagente nos tubos de ensaio. 
3. Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 500 nm ou filtro verde (490 a 540 nm), 
acertando o zero com o branco. A cor é estável por 60 minutos 
 
Cálculos 
Devido à diluição 1:2 aplicada às amostras durante o procedimento de precipitação das VLDL e 
LDL, o valor do padrão para cálculo dos resultados deve ser corrigido para 40 mg/dL. 
 
HDL mg/dL = Absorbância do teste x 40 = 
 Absorbância do Padrão 
Padrão = 2,174 
Amostra A12= 0,493 
 A17= 0,324 
 
 
HDL mg/dL = (A12) 0,493 x 40= 8,8 mg/dL 
 2,174 
HDL mg/dL = (A7) 0,324 X 40= 5,6 mg/dL 
 2,174 
 
Faixa Etária Valores referenciais desejáveis (mg/dL) 
 Adulto (> 20 anos) > 40 
 Crianças e adolescentes > 45 
 Segundo o valor de referência da BioTécnica, ambas as amostras ( A12 e A17), estão fora do 
valor desejado, pois não pode ser menor do que 40, e elas estão muito abaixo, o que certamente 
foi erro no procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
20 
3-Triglicérides 
 
Objetivo 
 A determinação dos triglicérides em amostras de sangue é empregada na abordagem 
laboratorial das hiperlipidemias. 
 
Procedimento manual 
Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir: 
 Branco Teste Padrão 
Amostra ----- 0,01 mL ----- 
Padrão (nº 2) ----- ----- 0,01 mL 
Reagente 1 (nº 1) 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 
 
 Misturar e colocar no banho-maria, a 37 ºC, por 10 minutos. O nível da água no banho deve 
ser superior ao nível do reagente nos tubos de ensaio. 
 Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 505 nm ou filtro verde (490 a 520 nm), 
acertando o zero com o branco. A cor é estável por 60 minutos. 
 
Cálculo 
Ver linearidade. 
Triglicérides (mg/dL) = Absorbância do teste x 200 
 Absorbância do Padrão 
 
Padrão (nº 2) ----- ----- 0,01 mL 
Reagente 1 (nº 1) 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 
 
Misturar e colocar no banho-maria, 37 ºC, por 10 minutos. O nível da água no banho deve ser 
superior ao nível do reagente nos tubos de ensaio. 
 Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 505 nm ou filtro verde (490 a 520 nm), 
acertando o zero com o branco. A cor é estável por 60 minutos. 
 
Cálculo 
 Ver linearidade. 
Triglicérides (mg/dL) = Absorbância do teste x 200 
 Absorbância do Padrão 
Resultado: 
 
Padrão= 0,233 
Amostra= (A12) 0,057 
Amostra= (A17) 0,133 
 
 
 
 
21 
 
Triglicérides (mg/dL) = (A12) 0,057 X 200= 48,92mg/dL 
 0,233 
 
(A17) 0,133 X 200= 0,155 mg/dL 
 0,233 
 
 Segundo o valor desejado do kit LabTeste (até 150), a amostra 12 esta dentro do valor, 
enquanto a amostra 17 esta um pouco acima, o que é considerado limiar alto. Os níveisacima de 
150 mg/dL, representam triglicérides elevados em adultos e, portanto, devem ser tratados com 
melhora dos hábitos de vida, incluindo dieta mais saudável, realização de atividade física regular e 
redução da ingestão de bebidas alcoólicas. 
 
AULA 3 ROTEIRO 4 
 
Aplicação da equação de Friedwald e Índice de Castelli 
 
Objetivo 
 Aplicar as determinações da aula prática nº 11 na equação de Friedwald e Índice de 
Castelli. 
 
Procedimento 
Equação de Friedwald: 
Colesterol LDL = colesterol total (colesterol HDL + colesterol VLDL) 
Colesterol VLDL = triacilglicerol/5 
Índice de Castelli 
Colesterol LDL / Colesterol HDL 
 
c-LDL= Colesterol total – (c-HDL + colesterol VLDL) 
Usando os valores obtidos nos testes acima, chegamos ao devido calculo. 
Trigliceris 
A12= 48,92 / 5 = 9,78 mg/dL TRI ≤ 400 mg/dL 
A17= 133,04 / 5= 26,608 mg/dL TRI / 5= VLDL 
 
Colesterol 
A12= 156,46 – (8,8 + 9,78) 
 156,46 – 18,58 
 LDL= 137,88 mg/Dl 
 
 
 
 
 
 
22 
Colesterol total 
A12= 156,46 / 8,8= 17,46 mg/Dl 
A17= 172,27 (5,6 + 26,608) 
 172,27 – 32,2= 140,07 mg/Dl 
 
AULA 4 ROTEIRO 1 
 
Determinação bioquímica de principais enzimas no 
 diagnóstico do infarto do miocárdio (CK total, TGO, DHL) 
 
Objetivo 
ƒ Cada kit tem seu objetivo específico. 
 
Procedimento (Kits BioTécnica) 
1-CK NAC 
 
 
A) PROCEDIMENTO DE ENSAIO 
1. Pré-aquecer o reagente de trabalho durante 3 minutos a37 °C. 
2. Zerar o equipamento de leitura com água purificada em filtro em 340 nm. 
3. Pipetar em um tubo de ensaio: 
 AMOSTRA 
AMOSTRA 40 L 
REAGENTE DE TRABALHO 1,0mL 
 
4. Homogeneizar e inserir no porta-cubetas termostatizadas a 37 °C. Acionar o 
cronômetro 
5. Após 2 minutos, anotar a absorbância inicial A0 e efetuar novas leituras a cada 
minuto, durante 3 minutos, (A1, A2 e A3, respectivamente). 
 
B) CÁLCULOS 
Utilizando as leituras das absorbâncias, calcular a média da variação da absorbância por 
minuto (ΔA/min): 
 
 ΔA/min = (A1 - A0) + (A2 - A1) + (A3 - A2) 
 3 
 
A atividade da CKNAC na amostra é calculada pela multiplicação do ∆A/minuto pelo 
seguinte fator: 
 
 
 
 
23 
CKNAC (U/L) = ΔA/min x 4127 
 
RESULTADO: 
A0= 0,197 
A1= 0,200 
A2= 0,202 
A3= 0,205 
 
ΔA/min = (0,200- 0,197) + (0,202- 0,200) + (0,205- 0,202) 
 3 
ΔA/min = 0,003 + 0,002 + 0,003 = 0,002 
 3 
CKNAC (U/L) = 0,002 x 4127= 8,3U/L 
 
INTERVALO DE REFERÊNCIA 
 37 °C 
Mulheres < 170U/L 
Homens < 190 U/L 
 
C) INTERPRETAÇÃO 
 A CK é uma enzima dimérica que ocorre em quatro formas diferentes: a isoenzima 
mitocondrial e as isoenzimas citosólicas CK-MM (músculo esquelético), CK-BB (cérebro) 
e CK-MB (miocárdio). A determinação da atividade da CK e de suas isoenzimas é 
utilizada no diagnóstico e monitoramento do infarto do miocárdio e miopatias, tais como a 
distrofia muscular de Duchenne. Nas doenças musculares neurogênicas não há alteração 
da atividade sérica da enzima. Encontra-se muito elevada na hipertermia maligna. 
Exercícios e trauma muscular também elevam sua atividade. 
 
 
 Segundo intervalo de referência da Biotécnica, o resultado do exame esta satisfatório, pois 
encontra-se dentro do limite laboratorial. 
 
2-Transaminase Oxalacética (AST/GOT) 
Objetivo 
 A determinação da aspartato aminotransferase ou transaminase glutâmico oxalacética 
(AST/GOT) em amostras de sangue é útil na avaliação, no diagnóstico e no controle de 
doenças hepáticas e cardíacas. 
 
Procedimento de ensaio ( Biotécnica) 
1. Pré-aquecer o reagente de trabalho durante 3 minutos a37 °C. 
2. Pipetar em tubos de ensaio: 
 
 
 
 
24 
 VOLUME 
AMOSTRA 100 L 
REAGENTE DE TRABALHO 1,0 mL 
 
3. Homogeneizar e inserir nas porta-cubetas termostatizadas a 37 °C. Acionar o 
cronômetro. 
4. Após 1 minuto, anotar a absorbância inicial A0 e efetuar novas leituras a cada minuto, 
durante 3 minutos, (A1, A2 e A3, respectivamente). 
 
B) CÁLCULOS 
Utilizando as leituras das absorbâncias, calcular a média da variação da absorbância por 
minuto (ΔA/min): 
 ΔA/min = (A0 - A1) + (A1 - A2) + (A2 - A3) 
 3 
A atividade da TGO na amostra é calculada pela multiplicação do ∆A/minuto pelo seguinte 
fator: 
 TGO (U/L) = ΔA/min x 1746 
 
RESULTADO: 
A0=1,420 
A1= 1,387 
A2=1,377 
A3=1,367 
 ΔA/min = (1,420 – 1,387) + (1,387 – 1,377) + (1,377- 1,367) = 
 3 
 
0,033 + 0,01 + 0,01= 0,017 x 1746= 30,84 U/L 
 3 
 
INTERVALO DE REFERÊNCIA 
 Valores Normais (37 °C) 
Homens < 35 U/L 
Mulheres < 31 U/L 
 
 Segundo os valores de referência do laboratório Biotécnica, o resultado obtido na análise está 
satisfatório, pois encontra-se dentro do valor recomendado. 
 
 
 
 
 
 
 
25 
C) INTERPRETAÇÃO 
 A Aspartato Aminotransferase - AST ou Transaminase Glutâmico Oxalacética - TGO é uma 
enzima encontrada em grande quantidade no fígado e em menor quantidade nomiocárdio, 
musculatura esquelética, rim e cérebro. Níveis elevados dessa enzima auxiliam no diagnóstico de 
doenças hepáticas, cardíacas e musculares. A atividade dessa enzima no infarto do miocárdio 
eleva-se dentro das primeiras 12 horas, atingindo um pico em 24 horas e retornando ao normal 
por volta do quinto dia. 
 Elevações de até 20 vezes são usualmente encontradas na fase aguda de hepatite virais. 
Pequenas elevações são observadas durante a gravidez. Níveis aumentados também são 
encontrados em necrose hepática, anemias hemolíticas, pancreatite aguda, cirrose hepática, 
hepatites, icterícia obstrutiva, mononucleose, hipotireoidismo, trauma e necrose cerebral, 
queimaduras severas, distrofias musculares, lesões da musculatura esquelética, cateterização e 
angioplastia cardíaca. 
 Inúmeras drogas comumente usadas podem elevar os níveis de AST (isoniazida, 
eritromicina, progesterona, esteróides anabólicos etc.), sendo então utilizada na monitorização de 
terapias que utilizam drogas hepatotóxicas 
 
 
3-DHL 
 
Objetivo 
 
 A Desidrogenase Láctica é uma enzima que se encontra em quase todos os tecidos do 
nosso organismo, mas só uma pequena quantidade é detectável no sangue. Presente nas 
células dos tecidos, a DHL é libertada para a corrente sanguínea quando essas células estão 
danificadas ou são destruídas. Por isso, a DHL pode ser utilizada como um marcador geral 
para as lesões celulares, embora não identifique as células lesadas. 
 A determinação da concentração sérica é realizada por cinética enzimática. 
 
A) PROCEDIMENTO DE ENSAIO 
1. Pré-aquecer o reagente de trabalho durante 3 minutos a 37 °C. 
2. Pipetar em tubos de ensaio: 
 
 AMOSTRA 
AMOSTRA 20 L 
REAGENTE DE TRABALHO 1,0 mL 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
3. Homogeneizar e inserir na cubeta termostatizada a 37 °C. Acionar o 
cronômetro. 
4. Após 1 minuto, anotar a absorbância inicial A0 e efetuar novas leituras a cada minuto, 
durante 3 minutos, (A1, A2 e A3, respectivamente). 
 
B) CÁLCULOS 
Utilizando as leituras das absorbâncias, calcular a média da variação da absorbância por 
minuto (ΔA/min): 
 
 ΔA/min = (A0 - A1) + (A1 - A2) + (A2 - A3) 
 3 
A atividade da LDH na amostra é calculada pela multiplicação do ∆A/minuto pelo seguinte 
fator:LDH (U/L) = ΔA/min x 8095 
 
C) INTERPRETAÇÃO 
 A LDH corresponde a cinco isoenzimas, as quais podem ser separadas de acordo com a 
sua mobilidade eletroforética. Cada isoenzima é um tetrâmero composto por duas subunidades M 
e/ou H. É amplamente distribuída nos tecidos, principalmente coração, fígado, músculos e rins, 
com concentrações cerca de 500 vezes maiores do que as encontradas normalmente no soro. 
Portanto, pode ser utilizada como um marcador de lesão tecidual aguda ou crônica e, algumas 
vezes, no acompanhamento de lesões progressivas. A elevação de LDH sérica ocorre em 
diversas condições clínicas, tais como, infarto do miocárdio, hemólise, neoplasias, desordens do 
fígado, dos rins, do pulmão e do músculo. 
 
 
 
 
AULA 4 ROTEIRO 2 
 
Determinação de 
calcemia e fosfatemia 
 
 
 
Objetivo 
ƒ Cada kit tem seu objetivo específico. 
 
Procedimento (Kits Labtest) 
1-Cálcio ( Procedimento não realizado ) 
 
 
 
 
27 
 
2-Fósforo 
 
Objetivo 
 A determinação do fósforo inorgânico em amostras de sangue e urina é útil na avaliação 
do metabolismo do fósforo. 
 
Procedimento de ensaio (BioTécnica) 
 
1. Pipetar em tubos de ensaio: 
 Branco STD Amostra 
STD ----- 10 L ----- 
Amostra ---- ----- 10 L 
R1 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL 
 
 2. Homogeneizar e incubar a 37 °C durante 5 minutos. 
 3. Medir a absorbância do STD e da Amostra frente ao Branco a 340 nm. A cor é estável 
durante 60 minutos. 
 
 
B) CÁLCULOS 
Soro: 
Fósforo (mg/dL) = Absorbância da Amostra x Concentração do STD (mg/dL) 
 Absorbância do STD 
 
 
Resultado: 
Padrão (std)= 0,550 
Amostra= 0,570 
 
Fósforo (mg/dL) = 0,570 x 5,0= 5,18 mg/dL 
 0,550 
 
 Segundo tabela de interferência do Biotécnica, o resultado obtido na sorologia é 
satisfatória, pois esta dentro do limite laboratorial. 
 
 
 
 
Soro Urina 
Adultos 4,0 – 7,0 mg/dL 400 – 1300 mg/24 horas 
Crianças 2,5 – 4,5 mg/dL 
 
28 
 
 
INTERPRETAÇÃO 
 O fosfato inorgânico encontra-se localizado no osso na forma de hidroxiapatita. No líquido 
extracelular, o fósforo é encontrado como fosfato inorgânico e em pequenas quantidades como 
fosfato orgânico (fosfolipídios). Nas células, este encontra-se como fosfolipídios, ácidos nucleicos 
e trifosfato de adenosina (ATP). O mecanismo de regulação dos níveis de íons fósforo e cálcio no 
sangue são influenciados pelas interações entre o paratormônio e a vitamina D. O fósforo está 
aumentado no soro em casos de insuficiência renal, hipoparatireoidismo, resistência ao 
paratormônio e acromegalia. Sua diminuição ocorre na deficiência de vitamina D, 
hiperparatireoidismo e síndrome de Fanconi. 
 
 
AULA 4 ROTEIRO 3 
 
Urina Tipo 1 (aspecto físico-químico e sedimentos) 
 
Objetivo 
ƒ Cada kit tem seu objetivo específico. 
 
Procedimento 
 Volume – não possui significado clínico e seu relato é opcional. O valor normal de urina 
produzida em 24 horas em adultos é de 1200 a 1500 mL e em crianças 15 mL/kg de peso. 
 Cor – a cor da urina depende da presença e da concentração de pigmentos de origem 
alimentar, medicamentosa e até mesmo endógena. A urina normal geralmente é amarelada 
devido à presença de um pigmento chamado urocromo, produto do metabolismo endógeno e 
produzido em velocidade constante. Como variações de coloração nas amostras de urina 
anormais, encontramos: ƒ 
 Amarelo palha – recente ingestão de líquidos ou no caso de diabetes (tanto insípidus 
quanto mellitus). ƒ 
 Âmbar – presença de bilirrubina na amostra. ƒ 
 Alaranjada – interferência de medicamentos, como Piridium ou mesmo vitamina A. ƒ 
 Vermelha – presença de hemácias, hemoglobina, mioglobina e porfirinas. ƒ 
 Castanha/preta – alcaptonúria (presença de ácido homogentísico), presença de 
melanina. ƒ 
 Verde – interferência de medicamentos (amitriptilina, metocarbamol, indican e azulde-
metileno). 
 Aspecto – termo que se refere à transparência da amostra de urina analisada. A urina 
normal tem aspecto límpido, porém pode sofrer alterações devido à presença de 
numerosas células epiteliais, de leucócitos, hemácias, bactérias e leveduras, filamentos 
 
 
 
 
29 
de muco e de cristais. 
 
Fonte: https://medprev.online/blog/curiosidades/o-que-diz-a-cor-da-urina/ 
 
Exame físico-químico 
 Realizado por meio de tiras reativas (reagentes) contendo as seguintes áreas reagentes: pH, 
proteínas, glicose, cetona, sangue, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, leucócitos e densidade. As 
tiras reagentes se baseiam em metodologia de química seca cujos resultados podem ser 
determinados visualmente ou por instrumentos semiautomatizados ou automatizados. Com 
relação à utilização das tiras reagentes, é necessário, antes de mais nada, homogeneizar bem a 
amostra e a seguir mergulhar rapidamente a tira reagente na amostra e retirar o excesso de urina 
dela. A leitura visual é realizada comparando as cores obtidas com a escala-padrão, respeitando o 
tempo de cada reação. Já as leitoras semiautomatizadas ou automatizadas são fotômetros de 
reflectância que medem a luz refletida a partir da área reagente. 
 pH – os rins são os grandes responsáveis pela manutenção do equilíbrio ácido-base do 
organismo, eles são capazes de manter a homeostasia do corpo, eliminando grandes quantidades 
de ácidos ou bases através da urina. 
 Densidade – ajuda a avaliar a função de filtração e concentração renais e o estado de 
hidratação do corpo. 
 Proteínas – normalmente, as proteínas urinárias são constituídas pela albumina e por 
globulinas secretadas pelas células tubulares. Entre as proteínas não plasmáticas observadas na 
urina, destaca-se a mucoproteína de Tamm-Horsfall, proveniente dos túbulos distais. Sua 
importância decorre do fato de que essa proteína é a base dos cilindros encontrados na urina. 
 Glicose – em situações normais quase toda a glicose filtrada pelos glomérulos é reabsorvida 
pelos túbulos proximais. 
 Cetonas – o termo cetona envolve três produtos intermediários do metabolismo de gorduras: 
acetona, ácido acetoacético e ácido beta-hidroxibutírico. 
 Sangue (hemácias/hemoglobina) – pode estar presente na urina na forma de hemácias 
íntegras ou na forma de hemoglobina (produto da destruição de hemácias in vivo ou in vitro). 
Sofre interferência da mioglobina. 
 Bilirrubina – produto intermediário da degradação da hemoglobina. Presente no organismo de 
duas formas: bilirrubina não conjugada e bilirrubina conjugada, porém somente a última é 
excretada pelos rins e pode aparecer na urina. 
 
 
 
30 
 Urobilinogênio – pigmento resultante da degradação da hemoglobina. 
 Nitrito – aparece devido à capacidade de algumas bactérias gram negativas fermentadoras 
reduzirem o nitrato (constituinte normal da urina) em nitrito. 
 Leucócitos – detecta esterases presentes nos granulócitos 
 
 
 
 Fonte: PADRONIZAÇÃO DO EXAME DE URINA ROTINA 
 EXAME QUÍMICO Líquidos Corporais 1065 Profª. Daniela Vaz 
 
Análise do sedimento 
 
 Tem a finalidade de detectar e identificar todos os elementos insolúveis, como hemácias, 
leucócitos, cilindros, cristais, células epiteliais, bactérias, leveduras, parasitas e possíveis 
artefatos. Pode ser realizado por meio de: . 
Microscopia óptica comum: câmara de contagem, entre lâmina e lamínula ou sistemas 
padronizados. 
 
 Preparo do sedimento para exame microscópico 
 A padronização do preparo do sedimento é fundamental para a boa performance do exame 
microscópico da urina. Assim, deve-se padronizar: 
- Volume de urina centrifugada . 
- Tempo de centrifugação . 
- Velocidade de centrifugaçãoRCF = 1,118 x 10-5 x r x N2 
RCF = força centrífuga relativa = 400 
r = raio do rotor (em cm) 
N = rotações por minuto . 
- Fator de concentração do sedimento . 
 - Volume do sedimento analisado . 
 - 
Sistema de contagem: lâminas e lamínulas / câmaras de contagem / sistemas padronizados 
 
 
 
 
 
 
31 
Exame microscópico 
 A maneira pela qual o exame microscópico é realizado tem que ser consistente, incluindo a 
observação de, no mínimo, dez campos em menor e maior aumento (100 e 400x). A observação 
em menor aumento tem por objetivo avaliar a disposição dos elementos, a composição geral do 
sedimento e a presença ou não de cilindros. A identificação e a contagem de todos os elementos 
presentes são realizadas em aumento de 400x. 
 
Identificar e relatar 
 Hemácias – aparecem em diversas situações, tais como: lesões no parênquima renal, lesões de 
trato urinário, alterações hematológicas e outras causas. 
 Leucócitos – aparecem em infeções do trato urinário e em processos inflamatórios. 
 Cilindros – formam-se no interior do túbulo contorcido distal e ducto coletor e têm matriz 
primariamente composta de mucoproteínas de Tamm-Horsfall, sendo sua aparência influenciada 
pelos elementos presentes no filtrado durante a sua formação. 
 Cilindros celulares – hemáticos, leucocitários, epiteliais. 
 Cilindros acelulares – hialinos, granulosos, céreos, lipoídico. 
 Cilindros pigmentares – hemoglobínicos e bilirrubínicos. 
 Cristais – são frequentemente achados na análise do sedimento urinário, têm ligação direta 
com tipo de dieta e raramente possuem significado clínico. Eles são formados pela precipitação 
dos sais da urina submetidos a alterações de pH, temperatura e concentração. 
* Cristais não patológicos . Urina ácida – ácido úrico, oxalato de cálcio, urato amorfo . Urina 
alcalina – fosfato triplo (fosfato amoníaco-magnesiano), fosfato amorfo, carbonato de cálcio, 
fosfato de cálcio * Cristais patológicos – leucina, tirosina, cistina, colesterol, bilirrubina, 
hemossiderina 
 Células epiteliais – frequentemente podemos encontrar células epiteliais na urina, já que são 
partes do revestimento do sistema urogenital. 
 Células pavimentosas – frequentes tanto em homens quanto em mulheres, provenientes de 
células da vagina e das porções inferiores da uretra. 
 Células de transição – originárias da bexiga e da porção superior da uretra. 
 Células do túbulo renal – sua presença indica lesão tubular. Microrganismos – bactérias, fungos 
e parasitas. 
 Outros elementos – muco, contaminantes e espermatozoides. Esses últimos podem ou não ser 
relatados na dependência da padronização de cada laboratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 Fonte: imagens próprio autor, 2023 
 
 Foi encontrado em nossa amostra, a presença de muitos cristais de oxalato de cálcio, 
ácido úrico, leucócitos, bactéria o que pode indicar infecção do trato urinário (ITU), ou 
Infecção urinária, Contaminação da amostra ou Bacteriúria assintomática. 
 
 
, 
Todo material utilizado, foram descartados conforme Normas Internacionais de Segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
REFERÊNCIAS: 
 
https://br.elgalabwater.com/clinical-biochemistry 
https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/ 
https://labsanimal.com.br/site/manual-de-coleta/ 
https://materiais.prorim.org.br/ebook-creatinina-o-que-
e#:~:text=A%20creatinina%20elevada%20pode%20indicar%20problemas%20nos%20rins,eli
minadas%2C%20trazendo%20riscos%20%C3%A0%20sa%C3%BAde. 
 
 
https://www.google.com/search?q=o+que+significa+creatinina+baixa+no+sangue&biw=135
0&bih=640&ei=hRw8ZOquAcP11sQP59C-
uA0&oq=O+que+significa+creatinina+baixa&gs_lcp=Cgxnd3Mtd2l6LXNlcnAQARgBMgUIAB
CABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4y
BggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB46CggAEEcQ1gQQsAM6BQghEKABOggIIRAWEB
4QHUoECEEYAFCbBljaH2DWOGgBcAB4AIABoAGIAewJkgEEMC4xMJgBAKABAcgBCMAB
AQ&sclient=gws-wiz-serp 
 
 
https://biotecnica.ind.br/produtos/linha-humana/bioquimica/reagentes/ 
 
 
fonte imagem de fita reativa: PADRONIZAÇÃO DO EXAME DE URINA ROTINA EXAME 
QUÍMICO Líquidos Corporais 1065 Profª. Daniela Vaz 
 
 
https://medprev.online/blog/curiosidades/o-que-diz-a-cor-da-urina/ 
https://br.elgalabwater.com/clinical-biochemistry
https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/
https://labsanimal.com.br/site/manual-de-coleta/
https://materiais.prorim.org.br/ebook-creatinina-o-que-e#:~:text=A%20creatinina%20elevada%20pode%20indicar%20problemas%20nos%20rins,eliminadas%2C%20trazendo%20riscos%20%C3%A0%20sa%C3%BAde
https://materiais.prorim.org.br/ebook-creatinina-o-que-e#:~:text=A%20creatinina%20elevada%20pode%20indicar%20problemas%20nos%20rins,eliminadas%2C%20trazendo%20riscos%20%C3%A0%20sa%C3%BAde
https://materiais.prorim.org.br/ebook-creatinina-o-que-e#:~:text=A%20creatinina%20elevada%20pode%20indicar%20problemas%20nos%20rins,eliminadas%2C%20trazendo%20riscos%20%C3%A0%20sa%C3%BAde
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