Logo Passei Direto
Buscar

Ferramentas de estudo

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

___________________________________________________________________ 
www.fatecsp.br – e-mail: fatecsp@fatecsp.br 
Praça Coronel Fernando Prestes, 30 – Bom Retiro – São Paulo – SP 
01124-060 – Tel.: (11) 3322-2200 – Fax: (11) 3315-0383 
 
 
 
 
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO 
TECNOLOGIA EM HIDRÁULICA E SANEAMENTO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO DE REDES SUBTERRÂNEAS 
 
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ATRAVÉS DE MND – RUA CARIJÓS 
 
 
 
 
 
ADELMA SOUZA CRISPIM RICCIO 
JAQUELINE DA SILVA VENANCIO 
JULIANA BITTENCOURT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2022 
 
 
___________________________________________________________________ 
www.fatecsp.br – e-mail: fatecsp@fatecsp.br 
Praça Coronel Fernando Prestes, 30 – Bom Retiro – São Paulo – SP 
01124-060 – Tel.: (11) 3322-2200 – Fax: (11) 3315-0383 
 
 
 
 
ADELMA SOUZA CRISPIM RICCIO 
JAQUELINE DA SILVA VENANCIO 
JULIANA BITTENCOURT 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO DE REDES SUBTERRÂNEAS 
 
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ATRAVÉS DE MND – RUA CARIJÓS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2022
Trabalho apresentado à Faculdade de Tecnologia 
de São Paulo, como parte dos requisitos para 
aprovação na disciplina de Construção de Redes 
Subterrâneas. 
 
Profº Roberto Abranches 
 
3 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Cadastro Signos ............................................................................. 8 
Figura 2: Interferências existentes ................................................................. 9 
Figura 3: Passagem de robô para inspeção (CFTV) .................................... 16 
Figura 4: Hidrojateamento ............................................................................ 17 
Figura 5: Inversão por água e por guincho. ................................................. 18 
Figura 6: Localização ................................................................................... 19 
Figura 7: Proteção plástica para a manta .................................................... 20 
Figura 8: Estrutura para a passagem da manta ........................................... 20 
Figura 9: Passagem da manta ..................................................................... 21 
Figura 10: Cura com UV .............................................................................. 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Relatório fotográfico ....................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 6 
2. OBJETIVO ............................................................................................... 7 
2.1. Objetivo Geral ......................................................................................... 7 
2.2. Objetivo Geral ......................................................................................... 7 
3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ............................................................... 8 
3.1. Localização ............................................................................................. 8 
4. PROPOSTA DE PROJETO ATRAVÉS DE MND .................................. 12 
4.1. Instrução Técnica para travessia por tubulação – CPTM ..................... 12 
4.2. Revestimento por inserção de manta resinada e curada no local (CIPP)
 ..................................................................................................................... 16 
4.2.1. Projeto de execução .......................................................................... 19 
4.2.2. Projeto de sinalização ........................................................................ 22 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 23 
6. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 24 
7. ANEXOS..................................................................................................26
6 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
O MND é um método construtivo pelo qual exige o mínimo de abertura 
de valas para futuras instalações de infraestrutura subterrâneas como, por 
exemplo: água, esgoto, drenagem, gás, ente outros. Najafi (2010) cita que o 
método não se destina somente para novas tubulações, é utilizado também 
para renovação ou substituição de tubulações já existentes. 
Por muito tempo foi considerado apenas para situações especiais, 
quando não era possível a utilização do método de abertura de valas como, 
por exemplo, para evitar a destruição de áreas de conservação, ou superar 
obstáculos naturais. Mas com o passar dos anos e os avanços tecnológicos, 
vem se tornando cada vez mais uma atividade de aplicação geral, tanto pelo 
aspecto técnico-financeiro (viabilidade do projeto), quanto pelo aspecto social. 
(RODRIGUES, 2017) 
Em quase todas as cidades do Brasil, companhias de serviços públicos 
constantemente estão interrompendo faixas de tráfego, escavando e 
reaterrando valas nos pavimentos. A execução de tais serviços, além de 
provocar deterioração prematura do pavimento devido a reparos de má 
qualidade, gera congestionamentos e muitos outros custos à sociedade. 
(DEZOTTI, 2018) A adoção dos métodos não destrutivos gera menor 
transtorno em relação a população em torno do local da obra e em questão 
de tráfego de veículos, além de reduzir custos com recomposição de 
pavimento. 
 
 
 
 
7 
 
 
2. OBJETIVO 
2.1. Objetivo Geral 
Propor o uso de método não destrutivo para substituição/recuperação de 
tubulação existente de distribuição de água. 
2.2. Objetivo Geral 
• Determinar o método a ser utilizado; 
• Analisar as diretrizes que se enquadram na intervenção a ser realizado; 
• Descrever o processo a ser feito; 
• Elaborar projeto de sinalização; 
• Elaborar projeto executivo. 
 
 
8 
 
 
3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA 
 
 
3.1. Localização 
 
O local optado para a intervenção localiza-se na Rua Carijós, que está 
bifurcada em dois trechos devido a passagem da linha do trem. Será realizado 
recuperação de rede de abastecimento de água com diâmetro nominal de 
600mm, conforme mostra o cadastro do SIGNOS na figura 1. 
 
 
Figura 1: Cadastro Signos 
Fonte: CRS, 2022. 
 
Na figura 2 observa-se as interferências existentes no local da obra. 
Como mencionado anteriormente, o logradouro possui dois trechos devido a 
passagem de linha férrea, o que impossibilita o uso do método tradicional para 
recuperação/substituição de rede. Desse modo, deverá ser adotado método 
não destrutivo como solução. Além da passagem da linha do trem há outras 
interferências, como um dos trechos da rua ser de via estreita e o uso de 
trechos como estacionamento e ambiente para trabalho. 
9 
 
 
 
Figura 2: Interferências existentes 
Fonte: adaptado de GOOGLE EARTH, 2022. 
 
Na tabela 1, mostra-se relatório fotográfico e caminhamento da rede 
referente ao local da obra, para melhor se observar. 
 
Tabela 1: Relatório fotográfico 
 
Início da Rua Carijós 
10 
 
 
 
Rua Carijós 
 
Rua Carijós 
11 
 
 
 
Rua Carijós 
 
Rua Carijós 
Fonte: adaptado de GOOGLE EARTH, 2022. 
 
 
12 
 
 
4. PROPOSTA DE PROJETO ATRAVÉS DE MND 
 
 
4.1. Instrução Técnica para travessia por tubulação – CPTM 
 
3.4.1. Entre as condições técnicas da travessia, se incluem, obrigatoriamente 
todas aquelas indispensáveis à verificação de observância desta Instrução 
Técnica das Normas Técnicas Brasileiras NBR–7188 e NBR–7189, 
especialmente as seguintes: 
a) Produto a ser conduzido, informando devidamente quanto à periculosidade 
dele (inclusive para contaminação do meio ambiente) e condições técnicas de 
sua condução. 
b) Ângulo doeixo da travessia em relação à via férrea; 
c) Tamanho nominal do tubo (da camisa e de condução); 
d) Natureza e Instrução da tubulação, conexões e acessórios, de acordo com 
as Normas Técnicas Brasileiras; 
e) Tipos de juntas; 
f) Revestimento; 
g) Procedimento de instalação; 
h) Vedação e ou proteção das extremidades; 
i) Localização de válvulas; 
j) Respiros (número, forma e altura); 
k) Perfil da via férrea, no local da travessia, devidamente cotado; 
l) Projeto para proteção contra corrosão catódica, face a correntes de fuga em 
trechos de via eletrificada; 
m) Método de construtivo; 
n) Cronograma físico de implantação da obra. 
3.4.2. No detalhe existente em Norma Técnica Brasileira, ele é substituído 
pela referência à Norma respectiva, mas sem deixar dúvida quanto à solução 
projetada. 
13 
 
 
3.4.3. O ângulo da travessia por tubulação em relação ao eixo da via férrea 
existente será preferencialmente de 90º. Em condições especiais, ouvidas as 
áreas técnicas a CPTM poderá autorizar a redução deste ângulo até o mínimo 
de 60º. 
3.4.4. A travessia por tubulação deverá ser executada por métodos não 
destrutíveis. 
3.4.5. Toda a substituição de tubulação é considerada como nova instalação 
para todos os efeitos desta Instrução Técnica. 
3.4.6. No caso de travessia por tubulação conduzir em seu interior material 
inflamável temos: 
3.4.6.1. A tubulação para condução de inflamável na travessia, deverá ser 
localizada dentro de tubo camisa, com folga para permitir sua instalação, 
reparos e substituições, sem a necessidade de qualquer obra mais na via 
férrea; 
3.4.6.2. O tubo camisa é metálico com construção a prova de vazamento e 
capas para resistir às cargas ferroviárias, de acordo com a NBR 5587; 
3.4.6.3. A folga entre a tubulação transportadora e o tubo camisa é de no 
mínimo, 50mm para tubulação de tamanho nominal inferior a 150mm e de 
100mm, no mínimo nos demais casos; 
3.4.6.4. O comprimento do tubo camisa observa a maior das seguintes 
distâncias, medidas perpendicularmente ao eixo da via: 
a) 0,50m além do pé do talude; 
b) 1,00m além do eixo da valeta; 
c) 8,00m para cada lado do eixo da via, quando o tubo é vedado em ambas 
as extremidades; 
d) 14,00m para cada lado do eixo da via, quando o tubo é aberto nas 
extremidades. 
3.4.6.5. O tubo camisa é instalado de modo a evitar a formação de correntes 
líquidas sob a via férrea, com um apoio liso e regular ao longo de toda a sua 
extensão, sendo inclinado para uma de suas extremidades; 
3.4.6.6. Quando as extremidades do tubo camisa ficam abaixo da superfície 
do terreno, elas são vedadas. No caso de extremidades abertas, uma 
14 
 
 
drenagem é prevista de forma a assegurar que os vazamentos sejam 
conduzidos para fora da via férrea; 
3.4.6.7. A travessia por tubulação permite que as extremidades vedadas 
sejam sangráveis: 
3.4.6.7.1. É adotado tubo respiro com tamanho nominal igual ou superior a 
40mm; 
3.4.6.7.2. O tubo respiro é retirado da extremidade do tubo camisa, emergindo 
na superfície do solo da faixa de domínio ferroviária, ou uma distância não 
inferior a 14,00m do eixo da via férrea mais próxima. 
3.4.6.7.3. O tubo respiro dista de no mínimo 1,20m de condutor de eletricidade 
aérea; 
3.4.6.7.4 A altura do tubo respiro sobre o solo é de no mínimo 3,00m, 
3.4.6.8. Na instalação do tubo camisa, é observada uma distância vertical 
mínima de 1,80m do boleto do trilho mais baixo ao ponto externo mais alto do 
tubo. 
3.4.6.9. Na faixa de domínio ferroviário, não situada sob a via, a profundidade 
do tubo camisa, a partir da superfície do solo ou do fundo da valeta é de no 
mínimo 90cm. 
3.4.6.10. A tubulação é instalada sob a via férrea por embutimento a macaco 
ou por perfuração. 
3.4.6.11. A tubulação não pode ser instalada dentro de bueiro, no vão de ponte 
ou pontilhão ferroviário a menos de 15,00m de qualquer destas obras de arte, 
assim como, de qualquer instalação fixa ferroviária. Em caso especial, a 
critério da CPTM, a distância de 15,00m pode ser reduzida. 
3.4.6.12. São instaladas válvulas de interrupção que permite isolar 
completamente a travessia no local, mediante acordo com a CPTM. No caso 
da existência de estações de controle automático as válvulas podem ser 
dispensadas pela CPTM. 
3.4.6.13. A travessia é assinalada pôr uma placa indicativa a ser conservada 
pelo usuário localizada dentro da faixa de domínio ferroviário que indica, por 
eles: 
a) Tamanho nominal; 
15 
 
 
b) Profundidade; 
c) Produto conduzido; 
d) Entidade responsável pela travessia; 
e) Providência em caso de emergência 
3.4.6.14. A tubulação é isolada de condutores de eletricidade subterrâneas. 
3.4.7. No caso de a travessia por tubulação conduzir em seu interior material 
não inflamável temos: 
3.4.7.1. A tubulação de condução é instalada dentro de um tubo camisa, 
observando-se o disposto no item 4.4.6, exeto quanto ao especificado. 
3.4.7.2. No caso de coletor de esgoto, com condução sem pressão, o tubo 
camisa pode ser dispensado após análise da CPTM, desde que a tubulação 
do coletor seja capaz de resistir às cargas ferroviárias. 
3.4.7.3. Para pressão de condução inferior a 70N/cm², o tubo camisa pode ser 
em concreto armado ou não, ou em chapa metálica corrugada com 
revestimento betuminoso. 
3.4.7.4. Quando subterrâneo, as extremidades do tubo camisa são protegidos 
contra a penetração de matéria estranha, porém sem ser hermeticamente 
vedadas. 
3.4.7.5. Quando as extremidades do tubo camisa são ao nível ou acima da 
superfície do solo e acima do nível máximo das águas, elas podem ser 
deixadas abertas prevendo-se o escoamento para fora da via férrea, que de 
qualquer vazamento por ventura verificado. 
3.4.7.6. No mais a travessia subterrânea para produto não inflamável deve 
observar o item 4.4.6. 
3.4.8. Em condições específicas na travessia por tubulação o tubo camisa é 
do tipo para uso mecânico e fluido dinâmico, observando a NBR 5587, e de 
aço com limite de escoamento de 250 N/mm². 
 
 
16 
 
 
4.2. Revestimento por inserção de manta resinada e curada no local 
(CIPP) 
 
A adoção do método não destrutivo a ser utilizado para a recuperação 
da tubulação existente depende de diversas condições físicas do sistema, 
como, o tipo de tubulação, diâmetro, quantidade de poços de visita, material, 
existência de conexões e os problemas existentes (DEZOTTI, 2008) 
A avaliação das condições da tubulação é essencial para a real eficácia 
da recuperação ou substituição, existem diversos métodos que podem ser 
empregados para está análise, como a própia análise do local, o uso de 
câmera com circuito fechado de televisão (Figura 3) e outros equipamentos 
(ABRATT, 2010). 
 
Figura 3: Passagem de robô para inspeção (CFTV) 
Fonte: REPIPE ENGENHARIA, 2022.. 
 
De acordo com a ABRATT (2007) há necessidade de se remover os 
fragmentos e resíduos soltos existentes na tubulação, pois podém gerar 
incoveniências durante a implantação do revestimento, podendo causar furos 
na manta e deformações no revestimento. Logo o ideal deverá ser realizados 
a a limpeza da rede antecedendo a execução do serviço, que poderá realizado 
por hidrojateamento através do uso de caminhão para a retirada dos resíduos 
existentes e a depender da situação poderá ser realizada limpeza manual em 
caso de dificuldades. Conforme mostra figura 4 
O revestimento por inserção com cura in loco, é considerado a principal 
alternativa para a inserção com tubos e suas variações; pode ser chamado de 
17 
 
 
“revestimento in situ”, “revestimento macio” ou ainda de “tubo curado in loco 
(CIPP)”. Esse método dominou por mais de 20 anos o mercado de 
recuperação de tubulações de esgoto devido a impossibilidade de acesso 
pessoal a algumas áreas. No mercado existem variados tipos de sistemas 
sendo o mais comum a técnica que utiliza um tubo de tecido impregnado com 
resina epóxi ou de poliéster. Nessa situação o tubo éintroduzido na rede 
existente e é inflado contra a parede dessa rede e curado na temperatura 
ambiente ou com recirculação de vapor ou água quente e em algumas 
variantes podem ser utilizadas também luz ultravioleta para cura da resina 
(DEZOTTI, 2008). 
 
Figura 4: Hidrojateamento 
Fonte: REPIPE ENGENHARIA, 2022.. 
 
A tecnologia CIPP foi padronizada pela indústria americana através da 
norma ASTMF1216. Essa por sua vez, utiliza as amostras de teste paralelo 
como o eixo orientado de tubo, enquanto a França utiliza a norma EN ISO 
11296, com espécimes de teste orientado na direção do arco. 
Segundo Dezotti (2008), o sistema CIPP cria um ajuste apertado de 
“um tubo dentro de outro” e possui resistência estrutural calculável e podendo 
ser projetado para atender a várias condições de carga uma vez que a rigidez 
anular do revestimento é aumentada devido à resistência oposta pela rede 
existente e solo adjacente, mas os sistemas projetados para redes por 
18 
 
 
gravidade não se baseiam numa relação entre a tubulação final de 
revestimento e o tubo existente. 
Segundo Najafi (2004), em aplicações típicas do CIPP, a resina é o 
principal componente estrutural do sistema. No CIPP são utilizados 
principalmente as resinas: poliésteres insaturados, vinil éster e epóxi. Todas 
apresentam resistência química e propriedades estruturais distintas e devido 
a resistência química, aos esgotos residenciais e a sua viabilidade econômica, 
os poliésteres insaturados são as resinas mais comumente utilizadas para 
reabilitação de tubulações de esgoto. As resinas epóxi e vinil éster são 
utilizados em tubulações sob pressão e industriais, onde é necessária uma 
resistência contra solventes e contra corrosão. 
A figura a seguir apresenta, respectivamente, o método de inserção por 
inversão com água e a inserção através de guincho. Após inserido, o tubo de 
tecido é pressionado contra a parede da tubulação existente, através da 
injeção de água ou ar. A natureza flexível do tecido pré-saturado de resina 
permite a instalação através de tubulações curvas e desalinhadas e 
possibilitam preenchimento de trincas e vazios: 
 
 
 
Inserção através de guincho Inserção por inversão com água
Figura 5: Inversão por água e por guincho. 
Fonte: Dezotti (2008). 
 
Concluída a cura, os ramais da tubulação são reabertos utilizando-se 
um robô de corte e uma câmera com circuito fechado de televisão, para tubos 
19 
 
 
de pequenos diâmetros, ou através da entrada de pessoal, para tubos de 
grandes diâmetros. (DEZOTTI, 2008) 
4.2.1. Projeto de execução 
 
Por se tratar de uma tubulação para abastecimento de água, o uso de 
algumas resinas libera compostos tóxicos que podem contaminar a água, 
logo, optou-se pela adoção do método de cura por UV (ultravioleta). Neste 
caso não será necessário o uso de resina, a cura da manta será realizada 
pela intensidade da luz. 
Para o início dos serviços, como citado anteriormente, deverá ser 
realizada a inspeção da tubulação, para verificação das condições e a 
existências de resíduos e matérias que possam interferir na inserção da 
manta. E em caso de necessidade deverá ser realizado a limpeza da 
tubulação. 
A intervenção será realizada na região indicada da figura a seguir, 
com uma extensão de 58 metros, sendo entre o shaft 3 e 4. 
 
Figura 6: Localização 
Fonte: Autores, 2022. 
 
20 
 
 
Para início do método, a tubulação deverá ser forrada com um 
material plástico para facilitar a passagem da manta conforme mostra a figura. 
Este material também deverá ajudar a proteger a manta. 
 
 
Figura 7: Proteção plástica para a manta 
Fonte: SÁNCHEZ, 2020. 
 
Para a passada da manta, será utilizado um guincho elétrico, que 
poderá variar o tipo a depender do peso do material. E para o auxílio ao 
guincho deverá ser montado estruturas (polias) para que o cabo não sofra 
atrito ao entrar em contato com a superfície, podendo causar ruptura. 
(SANCHEZ, 2020) Conforme exemplifica a figura 8. 
 
 
Figura 8: Estrutura para a passagem da manta 
Fonte: REPIPE ENGENHARIA, 2022. 
 
21 
 
 
A manta deverá ser puxada até o final do trecho a ser reparado, e 
então deverá ser inflada para que ocupe toda a circunferência da tubulação, 
o que poderá ser feito através da inserção de ar comprimido. 
 
 
Figura 9: Passagem da manta 
Fonte: SANCHEZ, 2020. 
 
Após os passos citados anteriormente, será realizada a passada da 
cadeia de luz UV, dentro da tubulação (figura 10), para que seja realizada a 
cura, podendo ser realizado mais de uma vez até que esteja totalmente 
completo. O processo deverá ser realizado no período noturno, o que facilita 
em questão de tráfego e para evitar que a manta entre em processo de cura 
antes da execução dos serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10: Cura com UV 
Fonte: REPIPE ENGENHARIA, 2022. 
 
22 
 
 
4.2.2. Projeto de sinalização 
 
Consta em anexo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Este trabalho buscou apresentar a importância dos métodos não 
destrutivos em obras de recuperação e substituição de redes subterrâneas, 
utilizando o método não destrutivo CIPP (Cured In Place Pipe) para reparo. 
Analisando o custo ao utilizar o método CIPP, este se demonstra 
extremamente viável através da relação custo-benefício, além de apresentar 
menor duração no tempo de execução do reparo e causar valoração dos 
custos sociais envolvidos e expressiva diminuição de impactos ambientais 
podendo assim concluir que os custos sociais e impactos ambientais para a 
execução do reparo da rede por método não destrutivo, apresentam menor 
duração e causam menor interferência no tráfego de veículos, e a redução 
expressiva de impactos na área. 
24 
 
 
6. BIBLIOGRAFIA 
 
 
ABRATT, Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva. Sergio A. 
Palazzo. Métodos Não Destrutivos (MND), 2007. 
 
ABRATT; ISTT. Um Guia dos Métodos Não Destrutivos (MND) para 
instalação, recuperação reparo e substituição de redes, dutos e cabos 
subterrâneos com o mínimo de escavação. SP, 2010. 
 
DEZOTTI, M. C. Tese de USP. Análise da utilização de métodos 
não destrutivos como alternativa para redução dos custos sociais 
gerados pela instalação, manutenção e substituição de infraestruturas 
urbanas subterrâneas. SP, 2008. 
 
CELESTINO. R. N. Método não destrutivo (MND) como alternativa de 
execução em sistemas de esgotamento sanitário – estudo de Caso 
envolvendo análise em campo e de projeto. Florianópolis - SC, 2016. 
Disponível em: 
<https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/176196/TCC%
20II_Renan%20Nijenhuis%20Celestino.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. 
Acesso em junho de 2022. 
 
NAJAFI, M. Tecnologia sem valas: projeto, construção e renovação de 
dutos e utilidades, 1ª ed. Nova York: MCGraw-Hill Professional, 2004. 
 
REPIPE ENGENHARIA. UV Liner. 2022. Disponível em: 
<https://www.repipe.com.br/uv-line/> Acesso em junho de 2022. 
 
RODRIGUES, Danilo R. Utilização dos Principais Métodos Não 
Destrutivos em Obras de Saneamento. Centro Universitário Luterano de 
Palmas – Palmas, 2017. Disponível em: < 
25 
 
 
file:///C:/Users/jaque/Downloads/document5d973edfa2a2f.pdf> Acesso em: 
20 de junho de 2022. 
 
SÁNCHEZ, José Pagés. REHABILITACIÓN DE COLECTORES DE 
SANEAMIENTO EN LOS NÚCLEOS DE POBLACIÓN JUNTO AL MAR 
MENOR MURCIA. 2020. Disponível em: < https://dossier.carm.es/dossier-
web/api/entrada/2928115/documento?usuario=fgb14t> Acesso em junho de 
2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
ANEXOS 
 
1. Cadastro de rede SIGNOS 
2. Projeto de sinalização 
N
CD
N
1
2
3
4
5
6
10
AREA DE PROJETO : PÓLO LAPA
19/06/22
1/1
1:500
N. CONTRATADALAPA
APROVADO: 
ACEITO AREA DE PROJETO :
EXECUTADO POR
VISTO
PROJ.
DES.SUB-AREA :
ASS.
ESCALA
companhia de saneamento basico do estado de são pauloFATEC-VISTO E ACEITO
ANALISADO REV.
DESENHO Nº
FL.
1
Projeto de Sinalização Viária
CRS
Adelma, Jaqueline e Juliana 
19/06/22
001
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
SEM ESCALA
9
8
7
11
AB
B
BC
C
D
E
DE
1
1
1
1
3
4
5
OBRAS NA
TRANSVERSAL
TRAVESSIA TRAVESSIA
A 50m
PLACAS DIAGRAMADAS S/ ESC.
SUP. CONE
CONE
CAVALETE
ÁREA ISOLADA PARA OBRAS
LEGENDA:
C
A
V
 
C
O
L
C
O
L
A
 
5
0
 
m
O
A
-
1
R
U
A
 
C
A
R
I
J
Ó
S
P
A
R
E
R
U
A
 G
U
A
IC
U
R
U
S
R
U
A
 G
U
A
IC
U
R
U
S
R
U
A
 
G
U
A
I
C
U
R
U
S
A
 
1
0
0
 
m
A
 
5
0
 
m
AutoCAD SHX Text
23
AutoCAD SHX Text
11
AutoCAD SHX Text
22
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
ESTAÇÃO ÁGUA BRANCA
AutoCAD SHX Text
ESTAÇÃO ÁGUA BRANCA
AutoCAD SHX Text
RUA CARIJÓS
AutoCAD SHX Text
AVENIDA SANTA MARINA
AutoCAD SHX Text
DESC
AutoCAD SHX Text
DESC
AutoCAD SHX Text
DESC
AutoCAD SHX Text
%%C630mm - PEAD
AutoCAD SHX Text
222,80m - MND
AutoCAD SHX Text
58,00 X 0,63= 36,54m²
AutoCAD SHX Text
MND - FURO DIRECIONAL
AutoCAD SHX Text
%%C300mm - MBV
AutoCAD SHX Text
%%C300mm - MBV
AutoCAD SHX Text
%%C600mm - FOFO
AutoCAD SHX Text
%%C100mm - FOFO
AutoCAD SHX Text
%%C100mm - FOFO
AutoCAD SHX Text
(CODLOG 013417-1)
AutoCAD SHX Text
%%C100mm - FOFO
AutoCAD SHX Text
%%C600mm - FOFO
AutoCAD SHX Text
%%C75mm - FOFO
AutoCAD SHX Text
%%C100mm - FOFO
AutoCAD SHX Text
%%C100mm - FOFO
AutoCAD SHX Text
%%C300mm - MBV
AutoCAD SHX Text
%%C200mm - FOFO
AutoCAD SHX Text
%%C300mm - MBV
AutoCAD SHX Text
(CODLOG 04266-8)
AutoCAD SHX Text
%%C100mm - FOFO
AutoCAD SHX Text
RUA CARIJOS
AutoCAD SHX Text
RUA CRASSO
AutoCAD SHX Text
RUA JOSE ALBERTO SENATOR
AutoCAD SHX Text
RUA CLAUDIO
AutoCAD SHX Text
AVENIDA SANTA MARINA
AutoCAD SHX Text
RUA GUAICURUS
AutoCAD SHX Text
RUA MENFIS
AutoCAD SHX Text
RUA FAUSTOLO
AutoCAD SHX Text
RUA TIBERIO
AutoCAD SHX Text
CAMINHO
AutoCAD SHX Text
RUA CARIJÓS
AutoCAD SHX Text
(CODLOG 04266-8)
AutoCAD SHX Text
RUA GUAICURUS
AutoCAD SHX Text
(CODLOG 08267-8)
AutoCAD SHX Text
FERROVIA
AutoCAD SHX Text
FERROVIA
AutoCAD SHX Text
REDE PROJETADA
AutoCAD SHX Text
REDE EXISTENTE
AutoCAD SHX Text
TÊ
AutoCAD SHX Text
VÁLVULA
AutoCAD SHX Text
ESGOTO
AutoCAD SHX Text
CRUZETA
AutoCAD SHX Text
ESTAÇÃO ÁGUA BRANCA
AutoCAD SHX Text
CAMINHO
AutoCAD SHX Text
REDE A SER ABANDONADA
AutoCAD SHX Text
DH=45°
AutoCAD SHX Text
SHAFT - INTERLIGAÇÃO REDE %%C600mm - FOFO 
AutoCAD SHX Text
VER DESENHO 31052-13MC - FOLHA 02
AutoCAD SHX Text
VER DESENHO 31052-13MC - FOLHA 02
AutoCAD SHX Text
SHAFT - INTERLIGAÇÃO REDE %%C600mm - FOFO 
AutoCAD SHX Text
CAP %%C600mm
AutoCAD SHX Text
COMGÁS
AutoCAD SHX Text
E=327.550
AutoCAD SHX Text
N=7.397.750
AutoCAD SHX Text
E=327.600
AutoCAD SHX Text
E=327.650
AutoCAD SHX Text
E=327.700
AutoCAD SHX Text
E=327.750
AutoCAD SHX Text
N=7.397.700
AutoCAD SHX Text
N=7.397.650
AutoCAD SHX Text
N=7.397.800
AutoCAD SHX Text
N=7.397.850
AutoCAD SHX Text
SHAFT
AutoCAD SHX Text
SHAFT - INTERLIGAÇÃO REDE %%C600mm - FOFO 
AutoCAD SHX Text
22,00 X 0,63= 13,86m²
AutoCAD SHX Text
MND - TUNNEL LINER
AutoCAD SHX Text
55,00 X 0,63= 34,65m²
AutoCAD SHX Text
MND - FURO DIRECIONAL
AutoCAD SHX Text
87,00 X 0,63= 54,81m²
AutoCAD SHX Text
MND - FURO DIRECIONAL
AutoCAD SHX Text
E=327.800
AutoCAD SHX Text
DH=60°
AutoCAD SHX Text
ESTAÇÃO LAPA
AutoCAD SHX Text
ESTAÇÃO LAPA
AutoCAD SHX Text
ESTAÇÃO PALMEIRAS BARRA FUNDA
AutoCAD SHX Text
ESTAÇÃO PALMEIRAS BARRA FUNDA
AutoCAD SHX Text
CPTM - LINHA 7 RUBI
AutoCAD SHX Text
CPTM - LINHA 7 RUBI
AutoCAD SHX Text
FAIXA DA CPTM
AutoCAD SHX Text
FAIXA DA CPTM
AutoCAD SHX Text
DV
AutoCAD SHX Text
LARANJA
AutoCAD SHX Text
REFLETIVO
AutoCAD SHX Text
LARANJA
AutoCAD SHX Text
LARANJA
AutoCAD SHX Text
LARANJA
	Sheets and Views
	Layout1

Mais conteúdos dessa disciplina