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___________________________________________________________________ www.fatecsp.br – e-mail: fatecsp@fatecsp.br Praça Coronel Fernando Prestes, 30 – Bom Retiro – São Paulo – SP 01124-060 – Tel.: (11) 3322-2200 – Fax: (11) 3315-0383 FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO TECNOLOGIA EM HIDRÁULICA E SANEAMENTO AMBIENTAL CONSTRUÇÃO DE REDES SUBTERRÂNEAS PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ATRAVÉS DE MND – RUA CARIJÓS ADELMA SOUZA CRISPIM RICCIO JAQUELINE DA SILVA VENANCIO JULIANA BITTENCOURT SÃO PAULO 2022 ___________________________________________________________________ www.fatecsp.br – e-mail: fatecsp@fatecsp.br Praça Coronel Fernando Prestes, 30 – Bom Retiro – São Paulo – SP 01124-060 – Tel.: (11) 3322-2200 – Fax: (11) 3315-0383 ADELMA SOUZA CRISPIM RICCIO JAQUELINE DA SILVA VENANCIO JULIANA BITTENCOURT CONSTRUÇÃO DE REDES SUBTERRÂNEAS PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ATRAVÉS DE MND – RUA CARIJÓS SÃO PAULO 2022 Trabalho apresentado à Faculdade de Tecnologia de São Paulo, como parte dos requisitos para aprovação na disciplina de Construção de Redes Subterrâneas. Profº Roberto Abranches 3 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Cadastro Signos ............................................................................. 8 Figura 2: Interferências existentes ................................................................. 9 Figura 3: Passagem de robô para inspeção (CFTV) .................................... 16 Figura 4: Hidrojateamento ............................................................................ 17 Figura 5: Inversão por água e por guincho. ................................................. 18 Figura 6: Localização ................................................................................... 19 Figura 7: Proteção plástica para a manta .................................................... 20 Figura 8: Estrutura para a passagem da manta ........................................... 20 Figura 9: Passagem da manta ..................................................................... 21 Figura 10: Cura com UV .............................................................................. 21 4 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Relatório fotográfico ....................................................................... 9 5 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 6 2. OBJETIVO ............................................................................................... 7 2.1. Objetivo Geral ......................................................................................... 7 2.2. Objetivo Geral ......................................................................................... 7 3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ............................................................... 8 3.1. Localização ............................................................................................. 8 4. PROPOSTA DE PROJETO ATRAVÉS DE MND .................................. 12 4.1. Instrução Técnica para travessia por tubulação – CPTM ..................... 12 4.2. Revestimento por inserção de manta resinada e curada no local (CIPP) ..................................................................................................................... 16 4.2.1. Projeto de execução .......................................................................... 19 4.2.2. Projeto de sinalização ........................................................................ 22 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 23 6. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 24 7. ANEXOS..................................................................................................26 6 1. INTRODUÇÃO O MND é um método construtivo pelo qual exige o mínimo de abertura de valas para futuras instalações de infraestrutura subterrâneas como, por exemplo: água, esgoto, drenagem, gás, ente outros. Najafi (2010) cita que o método não se destina somente para novas tubulações, é utilizado também para renovação ou substituição de tubulações já existentes. Por muito tempo foi considerado apenas para situações especiais, quando não era possível a utilização do método de abertura de valas como, por exemplo, para evitar a destruição de áreas de conservação, ou superar obstáculos naturais. Mas com o passar dos anos e os avanços tecnológicos, vem se tornando cada vez mais uma atividade de aplicação geral, tanto pelo aspecto técnico-financeiro (viabilidade do projeto), quanto pelo aspecto social. (RODRIGUES, 2017) Em quase todas as cidades do Brasil, companhias de serviços públicos constantemente estão interrompendo faixas de tráfego, escavando e reaterrando valas nos pavimentos. A execução de tais serviços, além de provocar deterioração prematura do pavimento devido a reparos de má qualidade, gera congestionamentos e muitos outros custos à sociedade. (DEZOTTI, 2018) A adoção dos métodos não destrutivos gera menor transtorno em relação a população em torno do local da obra e em questão de tráfego de veículos, além de reduzir custos com recomposição de pavimento. 7 2. OBJETIVO 2.1. Objetivo Geral Propor o uso de método não destrutivo para substituição/recuperação de tubulação existente de distribuição de água. 2.2. Objetivo Geral • Determinar o método a ser utilizado; • Analisar as diretrizes que se enquadram na intervenção a ser realizado; • Descrever o processo a ser feito; • Elaborar projeto de sinalização; • Elaborar projeto executivo. 8 3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA 3.1. Localização O local optado para a intervenção localiza-se na Rua Carijós, que está bifurcada em dois trechos devido a passagem da linha do trem. Será realizado recuperação de rede de abastecimento de água com diâmetro nominal de 600mm, conforme mostra o cadastro do SIGNOS na figura 1. Figura 1: Cadastro Signos Fonte: CRS, 2022. Na figura 2 observa-se as interferências existentes no local da obra. Como mencionado anteriormente, o logradouro possui dois trechos devido a passagem de linha férrea, o que impossibilita o uso do método tradicional para recuperação/substituição de rede. Desse modo, deverá ser adotado método não destrutivo como solução. Além da passagem da linha do trem há outras interferências, como um dos trechos da rua ser de via estreita e o uso de trechos como estacionamento e ambiente para trabalho. 9 Figura 2: Interferências existentes Fonte: adaptado de GOOGLE EARTH, 2022. Na tabela 1, mostra-se relatório fotográfico e caminhamento da rede referente ao local da obra, para melhor se observar. Tabela 1: Relatório fotográfico Início da Rua Carijós 10 Rua Carijós Rua Carijós 11 Rua Carijós Rua Carijós Fonte: adaptado de GOOGLE EARTH, 2022. 12 4. PROPOSTA DE PROJETO ATRAVÉS DE MND 4.1. Instrução Técnica para travessia por tubulação – CPTM 3.4.1. Entre as condições técnicas da travessia, se incluem, obrigatoriamente todas aquelas indispensáveis à verificação de observância desta Instrução Técnica das Normas Técnicas Brasileiras NBR–7188 e NBR–7189, especialmente as seguintes: a) Produto a ser conduzido, informando devidamente quanto à periculosidade dele (inclusive para contaminação do meio ambiente) e condições técnicas de sua condução. b) Ângulo doeixo da travessia em relação à via férrea; c) Tamanho nominal do tubo (da camisa e de condução); d) Natureza e Instrução da tubulação, conexões e acessórios, de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras; e) Tipos de juntas; f) Revestimento; g) Procedimento de instalação; h) Vedação e ou proteção das extremidades; i) Localização de válvulas; j) Respiros (número, forma e altura); k) Perfil da via férrea, no local da travessia, devidamente cotado; l) Projeto para proteção contra corrosão catódica, face a correntes de fuga em trechos de via eletrificada; m) Método de construtivo; n) Cronograma físico de implantação da obra. 3.4.2. No detalhe existente em Norma Técnica Brasileira, ele é substituído pela referência à Norma respectiva, mas sem deixar dúvida quanto à solução projetada. 13 3.4.3. O ângulo da travessia por tubulação em relação ao eixo da via férrea existente será preferencialmente de 90º. Em condições especiais, ouvidas as áreas técnicas a CPTM poderá autorizar a redução deste ângulo até o mínimo de 60º. 3.4.4. A travessia por tubulação deverá ser executada por métodos não destrutíveis. 3.4.5. Toda a substituição de tubulação é considerada como nova instalação para todos os efeitos desta Instrução Técnica. 3.4.6. No caso de travessia por tubulação conduzir em seu interior material inflamável temos: 3.4.6.1. A tubulação para condução de inflamável na travessia, deverá ser localizada dentro de tubo camisa, com folga para permitir sua instalação, reparos e substituições, sem a necessidade de qualquer obra mais na via férrea; 3.4.6.2. O tubo camisa é metálico com construção a prova de vazamento e capas para resistir às cargas ferroviárias, de acordo com a NBR 5587; 3.4.6.3. A folga entre a tubulação transportadora e o tubo camisa é de no mínimo, 50mm para tubulação de tamanho nominal inferior a 150mm e de 100mm, no mínimo nos demais casos; 3.4.6.4. O comprimento do tubo camisa observa a maior das seguintes distâncias, medidas perpendicularmente ao eixo da via: a) 0,50m além do pé do talude; b) 1,00m além do eixo da valeta; c) 8,00m para cada lado do eixo da via, quando o tubo é vedado em ambas as extremidades; d) 14,00m para cada lado do eixo da via, quando o tubo é aberto nas extremidades. 3.4.6.5. O tubo camisa é instalado de modo a evitar a formação de correntes líquidas sob a via férrea, com um apoio liso e regular ao longo de toda a sua extensão, sendo inclinado para uma de suas extremidades; 3.4.6.6. Quando as extremidades do tubo camisa ficam abaixo da superfície do terreno, elas são vedadas. No caso de extremidades abertas, uma 14 drenagem é prevista de forma a assegurar que os vazamentos sejam conduzidos para fora da via férrea; 3.4.6.7. A travessia por tubulação permite que as extremidades vedadas sejam sangráveis: 3.4.6.7.1. É adotado tubo respiro com tamanho nominal igual ou superior a 40mm; 3.4.6.7.2. O tubo respiro é retirado da extremidade do tubo camisa, emergindo na superfície do solo da faixa de domínio ferroviária, ou uma distância não inferior a 14,00m do eixo da via férrea mais próxima. 3.4.6.7.3. O tubo respiro dista de no mínimo 1,20m de condutor de eletricidade aérea; 3.4.6.7.4 A altura do tubo respiro sobre o solo é de no mínimo 3,00m, 3.4.6.8. Na instalação do tubo camisa, é observada uma distância vertical mínima de 1,80m do boleto do trilho mais baixo ao ponto externo mais alto do tubo. 3.4.6.9. Na faixa de domínio ferroviário, não situada sob a via, a profundidade do tubo camisa, a partir da superfície do solo ou do fundo da valeta é de no mínimo 90cm. 3.4.6.10. A tubulação é instalada sob a via férrea por embutimento a macaco ou por perfuração. 3.4.6.11. A tubulação não pode ser instalada dentro de bueiro, no vão de ponte ou pontilhão ferroviário a menos de 15,00m de qualquer destas obras de arte, assim como, de qualquer instalação fixa ferroviária. Em caso especial, a critério da CPTM, a distância de 15,00m pode ser reduzida. 3.4.6.12. São instaladas válvulas de interrupção que permite isolar completamente a travessia no local, mediante acordo com a CPTM. No caso da existência de estações de controle automático as válvulas podem ser dispensadas pela CPTM. 3.4.6.13. A travessia é assinalada pôr uma placa indicativa a ser conservada pelo usuário localizada dentro da faixa de domínio ferroviário que indica, por eles: a) Tamanho nominal; 15 b) Profundidade; c) Produto conduzido; d) Entidade responsável pela travessia; e) Providência em caso de emergência 3.4.6.14. A tubulação é isolada de condutores de eletricidade subterrâneas. 3.4.7. No caso de a travessia por tubulação conduzir em seu interior material não inflamável temos: 3.4.7.1. A tubulação de condução é instalada dentro de um tubo camisa, observando-se o disposto no item 4.4.6, exeto quanto ao especificado. 3.4.7.2. No caso de coletor de esgoto, com condução sem pressão, o tubo camisa pode ser dispensado após análise da CPTM, desde que a tubulação do coletor seja capaz de resistir às cargas ferroviárias. 3.4.7.3. Para pressão de condução inferior a 70N/cm², o tubo camisa pode ser em concreto armado ou não, ou em chapa metálica corrugada com revestimento betuminoso. 3.4.7.4. Quando subterrâneo, as extremidades do tubo camisa são protegidos contra a penetração de matéria estranha, porém sem ser hermeticamente vedadas. 3.4.7.5. Quando as extremidades do tubo camisa são ao nível ou acima da superfície do solo e acima do nível máximo das águas, elas podem ser deixadas abertas prevendo-se o escoamento para fora da via férrea, que de qualquer vazamento por ventura verificado. 3.4.7.6. No mais a travessia subterrânea para produto não inflamável deve observar o item 4.4.6. 3.4.8. Em condições específicas na travessia por tubulação o tubo camisa é do tipo para uso mecânico e fluido dinâmico, observando a NBR 5587, e de aço com limite de escoamento de 250 N/mm². 16 4.2. Revestimento por inserção de manta resinada e curada no local (CIPP) A adoção do método não destrutivo a ser utilizado para a recuperação da tubulação existente depende de diversas condições físicas do sistema, como, o tipo de tubulação, diâmetro, quantidade de poços de visita, material, existência de conexões e os problemas existentes (DEZOTTI, 2008) A avaliação das condições da tubulação é essencial para a real eficácia da recuperação ou substituição, existem diversos métodos que podem ser empregados para está análise, como a própia análise do local, o uso de câmera com circuito fechado de televisão (Figura 3) e outros equipamentos (ABRATT, 2010). Figura 3: Passagem de robô para inspeção (CFTV) Fonte: REPIPE ENGENHARIA, 2022.. De acordo com a ABRATT (2007) há necessidade de se remover os fragmentos e resíduos soltos existentes na tubulação, pois podém gerar incoveniências durante a implantação do revestimento, podendo causar furos na manta e deformações no revestimento. Logo o ideal deverá ser realizados a a limpeza da rede antecedendo a execução do serviço, que poderá realizado por hidrojateamento através do uso de caminhão para a retirada dos resíduos existentes e a depender da situação poderá ser realizada limpeza manual em caso de dificuldades. Conforme mostra figura 4 O revestimento por inserção com cura in loco, é considerado a principal alternativa para a inserção com tubos e suas variações; pode ser chamado de 17 “revestimento in situ”, “revestimento macio” ou ainda de “tubo curado in loco (CIPP)”. Esse método dominou por mais de 20 anos o mercado de recuperação de tubulações de esgoto devido a impossibilidade de acesso pessoal a algumas áreas. No mercado existem variados tipos de sistemas sendo o mais comum a técnica que utiliza um tubo de tecido impregnado com resina epóxi ou de poliéster. Nessa situação o tubo éintroduzido na rede existente e é inflado contra a parede dessa rede e curado na temperatura ambiente ou com recirculação de vapor ou água quente e em algumas variantes podem ser utilizadas também luz ultravioleta para cura da resina (DEZOTTI, 2008). Figura 4: Hidrojateamento Fonte: REPIPE ENGENHARIA, 2022.. A tecnologia CIPP foi padronizada pela indústria americana através da norma ASTMF1216. Essa por sua vez, utiliza as amostras de teste paralelo como o eixo orientado de tubo, enquanto a França utiliza a norma EN ISO 11296, com espécimes de teste orientado na direção do arco. Segundo Dezotti (2008), o sistema CIPP cria um ajuste apertado de “um tubo dentro de outro” e possui resistência estrutural calculável e podendo ser projetado para atender a várias condições de carga uma vez que a rigidez anular do revestimento é aumentada devido à resistência oposta pela rede existente e solo adjacente, mas os sistemas projetados para redes por 18 gravidade não se baseiam numa relação entre a tubulação final de revestimento e o tubo existente. Segundo Najafi (2004), em aplicações típicas do CIPP, a resina é o principal componente estrutural do sistema. No CIPP são utilizados principalmente as resinas: poliésteres insaturados, vinil éster e epóxi. Todas apresentam resistência química e propriedades estruturais distintas e devido a resistência química, aos esgotos residenciais e a sua viabilidade econômica, os poliésteres insaturados são as resinas mais comumente utilizadas para reabilitação de tubulações de esgoto. As resinas epóxi e vinil éster são utilizados em tubulações sob pressão e industriais, onde é necessária uma resistência contra solventes e contra corrosão. A figura a seguir apresenta, respectivamente, o método de inserção por inversão com água e a inserção através de guincho. Após inserido, o tubo de tecido é pressionado contra a parede da tubulação existente, através da injeção de água ou ar. A natureza flexível do tecido pré-saturado de resina permite a instalação através de tubulações curvas e desalinhadas e possibilitam preenchimento de trincas e vazios: Inserção através de guincho Inserção por inversão com água Figura 5: Inversão por água e por guincho. Fonte: Dezotti (2008). Concluída a cura, os ramais da tubulação são reabertos utilizando-se um robô de corte e uma câmera com circuito fechado de televisão, para tubos 19 de pequenos diâmetros, ou através da entrada de pessoal, para tubos de grandes diâmetros. (DEZOTTI, 2008) 4.2.1. Projeto de execução Por se tratar de uma tubulação para abastecimento de água, o uso de algumas resinas libera compostos tóxicos que podem contaminar a água, logo, optou-se pela adoção do método de cura por UV (ultravioleta). Neste caso não será necessário o uso de resina, a cura da manta será realizada pela intensidade da luz. Para o início dos serviços, como citado anteriormente, deverá ser realizada a inspeção da tubulação, para verificação das condições e a existências de resíduos e matérias que possam interferir na inserção da manta. E em caso de necessidade deverá ser realizado a limpeza da tubulação. A intervenção será realizada na região indicada da figura a seguir, com uma extensão de 58 metros, sendo entre o shaft 3 e 4. Figura 6: Localização Fonte: Autores, 2022. 20 Para início do método, a tubulação deverá ser forrada com um material plástico para facilitar a passagem da manta conforme mostra a figura. Este material também deverá ajudar a proteger a manta. Figura 7: Proteção plástica para a manta Fonte: SÁNCHEZ, 2020. Para a passada da manta, será utilizado um guincho elétrico, que poderá variar o tipo a depender do peso do material. E para o auxílio ao guincho deverá ser montado estruturas (polias) para que o cabo não sofra atrito ao entrar em contato com a superfície, podendo causar ruptura. (SANCHEZ, 2020) Conforme exemplifica a figura 8. Figura 8: Estrutura para a passagem da manta Fonte: REPIPE ENGENHARIA, 2022. 21 A manta deverá ser puxada até o final do trecho a ser reparado, e então deverá ser inflada para que ocupe toda a circunferência da tubulação, o que poderá ser feito através da inserção de ar comprimido. Figura 9: Passagem da manta Fonte: SANCHEZ, 2020. Após os passos citados anteriormente, será realizada a passada da cadeia de luz UV, dentro da tubulação (figura 10), para que seja realizada a cura, podendo ser realizado mais de uma vez até que esteja totalmente completo. O processo deverá ser realizado no período noturno, o que facilita em questão de tráfego e para evitar que a manta entre em processo de cura antes da execução dos serviços. Figura 10: Cura com UV Fonte: REPIPE ENGENHARIA, 2022. 22 4.2.2. Projeto de sinalização Consta em anexo. 23 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho buscou apresentar a importância dos métodos não destrutivos em obras de recuperação e substituição de redes subterrâneas, utilizando o método não destrutivo CIPP (Cured In Place Pipe) para reparo. Analisando o custo ao utilizar o método CIPP, este se demonstra extremamente viável através da relação custo-benefício, além de apresentar menor duração no tempo de execução do reparo e causar valoração dos custos sociais envolvidos e expressiva diminuição de impactos ambientais podendo assim concluir que os custos sociais e impactos ambientais para a execução do reparo da rede por método não destrutivo, apresentam menor duração e causam menor interferência no tráfego de veículos, e a redução expressiva de impactos na área. 24 6. BIBLIOGRAFIA ABRATT, Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva. Sergio A. Palazzo. Métodos Não Destrutivos (MND), 2007. ABRATT; ISTT. Um Guia dos Métodos Não Destrutivos (MND) para instalação, recuperação reparo e substituição de redes, dutos e cabos subterrâneos com o mínimo de escavação. SP, 2010. DEZOTTI, M. C. Tese de USP. Análise da utilização de métodos não destrutivos como alternativa para redução dos custos sociais gerados pela instalação, manutenção e substituição de infraestruturas urbanas subterrâneas. SP, 2008. CELESTINO. R. N. Método não destrutivo (MND) como alternativa de execução em sistemas de esgotamento sanitário – estudo de Caso envolvendo análise em campo e de projeto. Florianópolis - SC, 2016. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/176196/TCC% 20II_Renan%20Nijenhuis%20Celestino.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em junho de 2022. NAJAFI, M. Tecnologia sem valas: projeto, construção e renovação de dutos e utilidades, 1ª ed. Nova York: MCGraw-Hill Professional, 2004. REPIPE ENGENHARIA. UV Liner. 2022. Disponível em: <https://www.repipe.com.br/uv-line/> Acesso em junho de 2022. RODRIGUES, Danilo R. Utilização dos Principais Métodos Não Destrutivos em Obras de Saneamento. Centro Universitário Luterano de Palmas – Palmas, 2017. Disponível em: < 25 file:///C:/Users/jaque/Downloads/document5d973edfa2a2f.pdf> Acesso em: 20 de junho de 2022. SÁNCHEZ, José Pagés. REHABILITACIÓN DE COLECTORES DE SANEAMIENTO EN LOS NÚCLEOS DE POBLACIÓN JUNTO AL MAR MENOR MURCIA. 2020. Disponível em: < https://dossier.carm.es/dossier- web/api/entrada/2928115/documento?usuario=fgb14t> Acesso em junho de 2022. 26 ANEXOS 1. Cadastro de rede SIGNOS 2. Projeto de sinalização N CD N 1 2 3 4 5 6 10 AREA DE PROJETO : PÓLO LAPA 19/06/22 1/1 1:500 N. CONTRATADALAPA APROVADO: ACEITO AREA DE PROJETO : EXECUTADO POR VISTO PROJ. DES.SUB-AREA : ASS. ESCALA companhia de saneamento basico do estado de são pauloFATEC-VISTO E ACEITO ANALISADO REV. DESENHO Nº FL. 1 Projeto de Sinalização Viária CRS Adelma, Jaqueline e Juliana 19/06/22 001 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA 9 8 7 11 AB B BC C D E DE 1 1 1 1 3 4 5 OBRAS NA TRANSVERSAL TRAVESSIA TRAVESSIA A 50m PLACAS DIAGRAMADAS S/ ESC. SUP. CONE CONE CAVALETE ÁREA ISOLADA PARA OBRAS LEGENDA: C A V C O L C O L A 5 0 m O A - 1 R U A C A R I J Ó S P A R E R U A G U A IC U R U S R U A G U A IC U R U S R U A G U A I C U R U S A 1 0 0 m A 5 0 m AutoCAD SHX Text 23 AutoCAD SHX Text 11 AutoCAD SHX Text 22 AutoCAD SHX Text 1 AutoCAD SHX Text ESTAÇÃO ÁGUA BRANCA AutoCAD SHX Text ESTAÇÃO ÁGUA BRANCA AutoCAD SHX Text RUA CARIJÓS AutoCAD SHX Text AVENIDA SANTA MARINA AutoCAD SHX Text DESC AutoCAD SHX Text DESC AutoCAD SHX Text DESC AutoCAD SHX Text %%C630mm - PEAD AutoCAD SHX Text 222,80m - MND AutoCAD SHX Text 58,00 X 0,63= 36,54m² AutoCAD SHX Text MND - FURO DIRECIONAL AutoCAD SHX Text %%C300mm - MBV AutoCAD SHX Text %%C300mm - MBV AutoCAD SHX Text %%C600mm - FOFO AutoCAD SHX Text %%C100mm - FOFO AutoCAD SHX Text %%C100mm - FOFO AutoCAD SHX Text (CODLOG 013417-1) AutoCAD SHX Text %%C100mm - FOFO AutoCAD SHX Text %%C600mm - FOFO AutoCAD SHX Text %%C75mm - FOFO AutoCAD SHX Text %%C100mm - FOFO AutoCAD SHX Text %%C100mm - FOFO AutoCAD SHX Text %%C300mm - MBV AutoCAD SHX Text %%C200mm - FOFO AutoCAD SHX Text %%C300mm - MBV AutoCAD SHX Text (CODLOG 04266-8) AutoCAD SHX Text %%C100mm - FOFO AutoCAD SHX Text RUA CARIJOS AutoCAD SHX Text RUA CRASSO AutoCAD SHX Text RUA JOSE ALBERTO SENATOR AutoCAD SHX Text RUA CLAUDIO AutoCAD SHX Text AVENIDA SANTA MARINA AutoCAD SHX Text RUA GUAICURUS AutoCAD SHX Text RUA MENFIS AutoCAD SHX Text RUA FAUSTOLO AutoCAD SHX Text RUA TIBERIO AutoCAD SHX Text CAMINHO AutoCAD SHX Text RUA CARIJÓS AutoCAD SHX Text (CODLOG 04266-8) AutoCAD SHX Text RUA GUAICURUS AutoCAD SHX Text (CODLOG 08267-8) AutoCAD SHX Text FERROVIA AutoCAD SHX Text FERROVIA AutoCAD SHX Text REDE PROJETADA AutoCAD SHX Text REDE EXISTENTE AutoCAD SHX Text TÊ AutoCAD SHX Text VÁLVULA AutoCAD SHX Text ESGOTO AutoCAD SHX Text CRUZETA AutoCAD SHX Text ESTAÇÃO ÁGUA BRANCA AutoCAD SHX Text CAMINHO AutoCAD SHX Text REDE A SER ABANDONADA AutoCAD SHX Text DH=45° AutoCAD SHX Text SHAFT - INTERLIGAÇÃO REDE %%C600mm - FOFO AutoCAD SHX Text VER DESENHO 31052-13MC - FOLHA 02 AutoCAD SHX Text VER DESENHO 31052-13MC - FOLHA 02 AutoCAD SHX Text SHAFT - INTERLIGAÇÃO REDE %%C600mm - FOFO AutoCAD SHX Text CAP %%C600mm AutoCAD SHX Text COMGÁS AutoCAD SHX Text E=327.550 AutoCAD SHX Text N=7.397.750 AutoCAD SHX Text E=327.600 AutoCAD SHX Text E=327.650 AutoCAD SHX Text E=327.700 AutoCAD SHX Text E=327.750 AutoCAD SHX Text N=7.397.700 AutoCAD SHX Text N=7.397.650 AutoCAD SHX Text N=7.397.800 AutoCAD SHX Text N=7.397.850 AutoCAD SHX Text SHAFT AutoCAD SHX Text SHAFT - INTERLIGAÇÃO REDE %%C600mm - FOFO AutoCAD SHX Text 22,00 X 0,63= 13,86m² AutoCAD SHX Text MND - TUNNEL LINER AutoCAD SHX Text 55,00 X 0,63= 34,65m² AutoCAD SHX Text MND - FURO DIRECIONAL AutoCAD SHX Text 87,00 X 0,63= 54,81m² AutoCAD SHX Text MND - FURO DIRECIONAL AutoCAD SHX Text E=327.800 AutoCAD SHX Text DH=60° AutoCAD SHX Text ESTAÇÃO LAPA AutoCAD SHX Text ESTAÇÃO LAPA AutoCAD SHX Text ESTAÇÃO PALMEIRAS BARRA FUNDA AutoCAD SHX Text ESTAÇÃO PALMEIRAS BARRA FUNDA AutoCAD SHX Text CPTM - LINHA 7 RUBI AutoCAD SHX Text CPTM - LINHA 7 RUBI AutoCAD SHX Text FAIXA DA CPTM AutoCAD SHX Text FAIXA DA CPTM AutoCAD SHX Text DV AutoCAD SHX Text LARANJA AutoCAD SHX Text REFLETIVO AutoCAD SHX Text LARANJA AutoCAD SHX Text LARANJA AutoCAD SHX Text LARANJA Sheets and Views Layout1