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Clínica psicodiagnóstico interventivo O modelo de psicodiagnóstico interventivo ajuda a compreender a demanda e coloca o sujeito de forma ativa no processo; ou seja, todo conhecimento é produzido em conjunto. O usual modelo técnico- científico reduz a prática clínica à mera triagem, com simples atividade de encaminhamento de pacientes para os especialistas; estes, sim, através de técnicas, efetuarão o real tratamento. Entretanto, o domínio do saber não é um lugar seguro, porque ele não fornece as respostas exatas nem verdadeiras, também, não alivia a angústia diante da alteridade que aparece no encontro. Etapas do processo O processo de psicodiagnóstico Infantil leva em torno de 10 a 12 sessões, sendo cerca de 6 ou 7 sessões com os pais, e as demais sessões com a criança. Após conhecer a criança, as sessões com os pais e a criança são alternadas Um psicodiagnóstico não pode ser vertical, e o psicólogo não deve assumir a posição de detentor do saber e das técnicas (entrevista e testes) para solicitar que o sujeito responda, passivamente, às suas solicitações. Quando, é feito assim nem sempre o sujeito compreende o processo, muitas vezes, não sabendo referir o que foi feito: quando muito, lembra do encaminhamento ou de um “nome" de diagnóstico. Ainda que se efetue uma coleta de dados para a organização do raciocínio clínico psicológico que orientará o processo, ele não pode ser, apenas, um momento de transição, passaporte para o atendimento posterior, este sim, considerado significativo (porque é capaz de provocar as mudanças), no qual o cliente encontrará acolhida para as suas dúvidas e os seus sofrimentos. O processo psicodiagnóstico deve ser estabelecido em uma relação horizontal.
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