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Contabilidade Avançada Turma XXII (2022-2) Com base no CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto, responda às questões. Alunos: Caroline Gonsalves Botão e Marlon Ian Matia Turma: XXII Curso: Ciências Contábeis 1. Quais os indícios da influência significativa sobre a investida? Quando se presume a influência significativa? Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente impede que um investidor tenha influência significativa sobre ela. 2. Como o investimento é mensurado na investidora de acordo com a equivalência patrimonial? É inicialmente reconhecido pelo seu custo e ajustado, posteriormente, pela participação do investidor na variação do patrimônio líquido da coligada ou do empreendimento controlado em conjunto. 3. Em que circunstância a investidora deve utilizar o método de equivalência patrimonial? Se o investimento em coligada tornar-se investimento em controlada ou em controlada em conjunto (de modo compartilhado), a entidade deve continuar adotando o método da equivalência patrimonial e não proceder à remensuração do interesse retido. 4. Conceitue controlada e coligada. Uma empresa é coligada a outra quando uma delas tem uma influência significativa sobre a outra empresa. A lei não estabelece um percentual mínimo, mas ela presume que toda participação acima de 20% é significativa o suficiente para ser considerada automaticamente uma coligada. Mas mesmo percentuais menores de participação podem levar uma empresa a ser considerada coligada a outra: basta que uma empresa detenha ou exerça o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. Uma empresa é controlada por outra quando esta, diretamente ou através de outras controladas, tem os direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Em outras palavras, a lei não diz que a empresa precisa ser dona de mais de 50% das ações com direito a voto para ser controladora da outra empresa: basta que ela seja a empresa que detenha o poder de eleger a maioria dos diretores da empresa e tomar as principais decisões na vida da empresa. 5. Quando a entidade investidora em controlada ou coligada não deve adotar a equivalência patrimonial? A entidade não precisa aplicar o método da equivalência patrimonial aos investimentos em que detenha o controle individual ou conjunto (compartilhado), ou exerça influência significativa, se a entidade for uma controladora, que, se permitido legalmente, estiver dispensada de elaborar demonstrações consolidadas por seu enquadramento. 6. Considere que uma Entidade X tenha um investimento em controlada no valor $ 10.000.000,00. Decidiu vender 30% desse investimento (mantendo o controle da investida), com proposta de compra apresentada à Entidade X. Como deve ser mensurado o investimento (ou suas partes) diante dessa decisão, com base no CPC 18? Se a entidade X decidir vender 30% de sua participação na investida, o investimento restante na investida ainda seria mensurado pelo metodo de equivalencia patromonial, mas ajustado pelo valor justo dos ativos liquidos que foram vendidos. Ou seja, valor do investimento seria reduzido em 30% do valor justo dos ativos liquidos vendidos. 7. Como um investimento deve ser mensurado quando se desqualificar como investimento em controlada ou em coligada? Quando a entidade descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial, deve contabilizar todos os montantes previamente reconhecidos em seu patrimônio líquido em rubrica de outros resultados abrangentes, e que estejam relacionados com o investimento objeto da mudança de mensuração contábil, na mesma base que seria requerido caso a investida tivesse diretamente se desfeito dos ativos e passivos relacionados. 8. Conceitue transações ascendentes e descendentes e cite exemplos de cada caso. Transações ascendentes sao aquelas em que uma investida vende bens ou presta serviços para investidora. Por exemplo uma coligada que venda matérias-primas para a controladora. Transações descendentes são aquelas em que a investidora vende bens ou presta serviços para investida. Por exemplo, uma controladora que presta serviços de consultoria para uma subsidiária. Prof. Deyvison de Lima Oliveira
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