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ANGÉLICA FERRAZ ATIVIDADE III O princípio de Lavoisier aplica-se também às rochas. Com efeito, as rochas não se criam a partir do nada. São sempre o produto de uma transformação a partir de outros materiais, que tanto podem ser outras rochas preexistentes, como detritos minerais (sedimentos), ou substâncias químicas dissolvidas nas águas como, ainda, restos esqueléticos (conchas, carapaças, etc.) de seres vivos. Fragmentos dão origem as rochas que sofreram constantes transformações físicas e químicas ao longo do tempo. As primeiras rochas formadas na crosta primitiva nasceram da transformação, por solidificação, da parte externa de um oceano de magma à escala global. Estas primeiras rochas são classificadas de magmáticas e o magma primordial que lhes deu origem foi, por seu turno, o resultado da diferenciação. Poderíamos dizer, em linguagem figurada, mas expressiva que, ao transformarem-se umas nas outras, as rochas nascem, vivem e morrem, como aliás, tudo na Natureza. O nosso planeta é, pois, uma máquina complexa de reciclagem de rochas, que se alimenta de umas para dar origem a outras, tendo por fonte de energia, para umas (as ígneas e metamórficas), o muito calor interno que ainda conserva e, para outras (as sedimentares), a inesgotável radiação solar. Esta reciclagem constante e permanente explica, entre outras particularidades da crosta, a relativa escassez de rochas muito antigas. 2) identifique os processos indicados na imagem pelos números 1 a 5. 1- Sedimentos inconsolidados de erosões que pode ser de origem sedimentar, metamórfica ou magmática. 2- Com o processo de diagêneses ocorre a consolidação da rocha. 3- Submetidas à pressão e temperaturas diferenciadas, transformam e modificam suas características em um processo denominado por metamorfismo. 4- Podendo se fundir e dá origem ao magna. Assim, quando ocorrem as erupções vulcânicas, as lavas (magma derretido) são expelidas. Ao entrarem em contato com o ambiente, se resfriam e se solidificam, formando assim as rochas magmáticas. 3) explique a diferença entre as rochas magmáticas extrusivas e as rochas magmáticas intrusivas. As rochas podem ser divididas em três grupos principais: ígneas (ou magmáticas), sedimentares e metamórficas. Essas rochas, que aparentemente não mostram relações entre si, apresentam-se, no entanto, intimamente relacionadas: Rochas ígneas (do latim ignis, fogo): também conhecidas como rochas magmáticas, originam-se a partir do resfriamento do magma, ou seja, da solidificação (cristalização) do magma. As rochas ígneas podem conter jazidas de vários metais, como ouro, platina, cobre, estanho, etc., e trazem à superfície do planeta importantes informações sobre as regiões mais profundas da crosta terrestre. Há dois tipos principais de rochas ígneas: intrusivas (ou plutônicas) e extrusivas (ou vulcânicas). As rochas intrusivas formam-se no interior da Terra, quando o magma é empurrado para dentro de fendas ou entre camadas de rocha. Exemplos: granito, feldspato, turmalina, sienito, diorito, gabro, peridotito, basalto, etc. As rochas extrusivas formam-se na superfície da Terra, a partir da lava que, ao ser expelida, esfria com rapidez, produzindo rochas com granulação fina. Exemplos: riolito, basalto, pedra-pomes, andesito, obsidiana. Nesses dois tipos de rochas ígneas, a composição das rochas não apresenta uma relação de identidade absoluta com o material magmático que lhes deu origem uma vez que este, ao atravessar a crosta, sofre alterações estruturais, principalmente por causa das diferenças de temperatura e pressão existentes entre o manto e a crosta terrestre.
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